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CLASSIFICAÇÃO DAS DOENÇAS Mc Now 1960, propôs uma classificação para as doenças de planta, baseada nos processos fisiológicos vitais da planta, interferidos pelos patôgenos. 1° - Acúmulo de nutrientes em orgção de armazenamento para o desenvolvimento de tecidos embrionários 2° - Desenvolvimento de tecidos jovens ás custas dos nutrientes armazenados 3° - Absorção de água e elementos minerais a partir do substrato 4° - Transporte de água e elementos minerais através do sistema Vascular 5° - Fotossintese 6° - Utilização pela planta das substancias elaboradas através da fotossíntese GRUPOS DE DOENÇAS 1 = Doenças que destroem os órgãos de armazenamento (Podridão de Orgão de Reserva) 2 = Doenças que causam danos em Plantulas(Damping-off Tombamento) 3 = Doenças que danificam raízes (Podridão da raiz e colo) 4 = Doenças que danificam vasos condutores (Doenças Vasculares) 5 = Afeta a Fotossintese (Manchas, Ferrugens, Oídios) 6 = Foto Assimilados (Carvões, Galhas, Viroses) Classificar em função · Evolução do Parasitismo · Agressividade (Rapidez que mata o Hospedeiro) · Especificidade (Seletividade) Grupo 1: Podridão de Órgão de Reservas Processo fisiológico afetado: Destruição de Órgãos de reserva Sintomas: Podridão Seca, Podridão Mole, Doenças pós colheita Patógeno: Fungos ou bactérias Classificação: Baixa Evolução, alta agressividade, Baixa especificidade Controle: Evitar Ferimentos, Armazenamento Adequado e Uso de Fungicidas. Grupo 2: “Damping-off” ou Tombamento de Plântulas Processo fisiológico afetado: Desenvolvimento de tecidos jovens às custas do nutriente armazenados – desenvolvimento de plântulas Sintomas: Manchas encharcadas no colo, Tombamento da plântula, Progressão rápida para lesões. Patógeno: Fungo Classificação: Baixa evolução, alta agressividade, Baixa Especificidade. Controle: Sanidade da Semente – tratamento de semente, evitar o excesso de irrigação, Uso de sementes com alto vigor, Plantio em profundidade adequada. Grupo 3: Podridão de raízes e colo Doença: podridão por pytchium (fungo)/Mancha rosada (fungo) Processo fisiológico afetado: absorção de água e nutrientes Sintoma: podridão na raiz e colo. Classificação: baixa/média evolução; alta agressividade; baixa especificidade Controle: evitar umidade excessiva no solo, utilizar cultivares resistentes, não cultivar em áreas com históricos da doença. Grupo 4- Doenças vasculares Patógeno: fungo ou bactéria *podem ser facultativos ou obrigatórios Classificação: média evolução, média agressividade, média especificidade, Processo fisiológico afetado: Translocação de água e nutrientes Sintoma: murcha Controle: evitar umidade excessiva no solo, utilizar cultivares resistentes, não cultivar em áreas com históricos da doença. Grupo 5:– Manchas, Ferrugens, Oídios, Míldios Processo fisiológico afetado: Fotossíntese Doença escolhida no dia da apresentação: Ferrugem do cafeeiro Sintomas: Manchas Patógeno: Fungo Classificação: Alta evolução, baixa agressividade, alta especificidade Controle: Controle químico, cultivares resistentes e Medidas de sanitização Grupo 6: Carvões, Galhas, Viroses Processo fisiológico afetado: Utilização dos fotoelaborados. Sintomas: Galha / carvão Patógeno: Nematoide / vírus Classificação: alta evolução, baixa agressividade, alta especificidade Controle: rotação de culturas, cultivares resistentes, medidas de sanitização, tratamento de sementes. Ciclo da Relação Patogeno/Hospedeiro Ciclo Primário; · 1° Sobrevivencia, 2° Disseminação, 3° Infecção, 4° Colonização e 5° Reprodução Ciclo Secundário; · 1° Disseminação, 2° Infecção, 3° Colonização, 4° Reprodução · Doenças Monociclo; Patogeno completa o ciclo apenas uma vez · Doenças Policiclo; Completa o ciclo mais de uma vez · No inverno, temperaturas amenas, o nematoide possui o ciclo de 25 dias passa para 70 dias, fazendo apenas um ciclo, dependendo da cultura MUTICITICO = É quando um fungicida age em mais de sitio do ciclo do patogeno, exemplo age na colonização, reprodução ... Quando se alia esses Princípios de Controle a informações epidemiológicas buscamos : REDUÇÃO DO INOCULO inicial (por exemplo: Exclusão, Erradicação, Imunização – Resistência Vertical) REDUÇÃO DA TAXA DE INFECÇÃO (por exemplo: Erradicação, Evasão, Imunização – Resistência Horizontal, Proteção) relativa ao fitopatógeno DISSEMINAÇÃO ou DISPERSÃO; Maneira que vai distribuir a doença, todos os Fitopatogenos necessitam ser dispersos para alcançarem os locais das plantas onde poderão iniciar a patogênese. Principais agentes de Dispersão são; · Homem (Ele é o principal) · Sementes contaminada · Vento · Agua ( Irrigação, chuva e enxurradas) · Maquinário INOCULAÇÃO; É o processo pelo qual o inoculo de fitopatogenos é transferido do local onde é produzido para o local no hospedeiro onde vai infectar. (Qualquer porção de patogenos potencialmente capaz de iniciar a doença conhecida como inoculo) O inoculo é disperso e atinge o campo de infecção. GERMINAÇÃO; Ocorre somente em fungos Fitopatogenicos estes organismos se multiplicam por esporos estruturais de resistência. · Fatores que afetam a germinação; umidade, temperatura e exsudatos radiculares · A germinação de esporo é a fase mais delicada do ciclo de vida dos fungos · Na germinação ocorrem absorção de água e ativação de enzimas para quebrar reservas de alimentação PENETRAÇÃO; A fase de penetração compreende os eventos que ocorrem durante a entrada do patógeno nos tecidos hospedeiros. INFECÇÃO; É o processo pelo qual o patógeno estabelece contato com as células do hospedeiro e delas obtém nutrientes, isto é estabelece a relação parasitária. · Sintomas = Alterações Fisiológicas + Morfológicas · Os sintomas não aparecem de imediato após a infecção · Período de incubação: Patógeno, está em estádio de desenvolvimento e o hospedeiro cria estrutura de resistência · Período latente: É importante conhecer para saber quando entrar e o período para aplicar o produto. COLONIZAÇÃO; É a ocupação de tecidos do hospedeiro pelos patogênos. Os patogenos tem modo diferenciado de colonizar o hospedeiro REPRODUÇÃO; Os fitopatogenos podem se reproduzir no interior dos tecidos (Vírus, Bactérias, alguns fungos ou extremidades) SOBREVIVÊNCIA Quando o patógeno entra em condições que não são favoráveis para o seu ciclo de sobrevivência, criando estruturas e vive sem a presença do hospedeiro. CONTROLE; · Reduzir o tempo de sobrevivência, assim a quantidade de inoculo para a próxima safra estará também sendo reduzida · Rotação de Cultura · Eliminar Restos Culturais · Vazios Sanitários, Exposição do solo ao sol Controle Químico · Triazois: Todas as fases da planta doente · Estrobilu: Infeccção/Germinação (Proteção) Sobrevivência locais; · FUNGOS; Sobrevivem na forma de micélio em restos culturais · BACTÉRIAS; Podem sobreviver em plantas doentes · VÍRUS; Sobrevivem em tecidos vivos dos hospedeiros principais ou de plantas invasoras · NEMATOÍDES; Sobrevivem como OVOS ou massas de OVOS no solo PERÍODO DE INCUBAÇÃO: intervalo entre a exposição efetiva do hospedeiro susceptível a um agente biológico e o início dos sinais e sintomas clínicos da doença no mesmo. PERÍODO DE LATÊNCIA: intervalo entre a exposição a agentes patológicos e início dos sinais e sintomas da doença. AULA PRÁTICA Extração de Nematóides do solo Através da técnica da Flotação em centrifuga com solução de sacarose Primeiro ocorre o processo de liberação dos nematóides, depois quando colocados na centrifuga juntamente com a solução de sacarose os nematóides sobem saindo do solo, depois de retirados da centrifuga passam pela peneira onde os nematóides não consegue passar pelos furinhos pois são maiores e o solo que passa é descartado, daí passamos os nematóides para a camara de Reters para ser feito a contagm · Vantagens – Permite a extração de ovos, nematóides imóveis ou mortos; é um método mais rápido e processa maior volume de solo do que o funil de Baermann, e a amostra processada é relativamente limpa. · Desvantagens – A solução de sacarose pode afetar o nematóide;é um método mais caro do que o Baermann, devido ao custo da centrífuga; os solos muito argilosos são difíceis de serem trabalhados; apresenta certa variação de eficiência, de acordo com o operador; e ocorre perda de nematóides através das peneiras.
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