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Prova de Fitopatologia

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Universidade Federal do Acre
Campus Floresta, Curso de Engenharia Florestal
Disciplina: Fitopatologia aplicada
1. Baseado nas aulas teóricas, descreva as principais estratégias de manejo integrado para as doenças radiculares das culturas da mandioca, soja, feijões e tomateiro.   
Manejo de doenças de raízes na Soja: 
Deve-se utilizar sementes certificadas e de boa qualidade. O monocultivo irá favorecer ao inóculo, portanto é importante que haja rotação de culturas com plantas de outras famílias botânicas, com isso, haverá redução no potencial de inóculo na área. Pode-se eliminar plantas doentes do cultivo, para reduzir-se a incidência e potencial de inóculo. 
O controle biológico com Trichoderma é uma importante ferramenta a ser utilizada, tendo em vista, que o microrganismo irá atuar como parasita de patógenos, competindo por espaço e nutrientes, com processo de antibiose (liberação de substâncias tóxicas que irão prejudicar o patógeno) e ainda promoverá o crescimento da cultura (devido ao aumento da área captadora de nutrientes da planta.
Se tratando de nematóides a rotação de culturas irá ser mais efetiva para Heterodera, haja visto a alta gama de hospedeiros de Meloidogyne e Pratylenchus. Além disso, o  plantio de plantas antagônicas, como a crotalária e o feijão de porco, irá diminuir o potencial de inóculo, devido a liberação de substâncias que inibem o patógeno. A incorporação de ácido cianídrico no plantio tem mostrado resultados satisfatórios.
Manejo de doenças radiculares no feijão comum: 
Deve-se adotar a regulação do meio, com plantios em menor adensamento e épocas com menores índices pluviométricos, o que irá diminuir a umidade do ambiente. O tratamento de sementes deve ser adotado, além do plantio de sementes certificadas e uso de variedades resistentes. A solarização em pequenos cultivos torna-se viável, assim como a solarização de substratos na produção de mudas. 
Para melhor resistência e nutrição da planta deve-se realizar calagem e adubação equilibrada. Após o fim do ciclo da cultura os restos culturais devem ser eliminados, assim como deve-se adotar a  rotação de cultura para diminuir o potencial de inóculo. O uso de Trichoderma também é essencial para sanidade da cultura.
Manejo de doenças radiculares no feijão caupi: 
É essencial a utilização de sementes certificadas e variedades resistentes, para diminuir-se as possibilidades de implantação do patógeno na área e de colonização da planta.  O plantio em solos supressivos, com alta gama de microrganismos, irá reduzir o potencial de inóculo, além disso, pode-se realizar incorporação de M.O. no solo. É importante não realizar plantio sucessivos de feijão caupi ou espécies afins, com a finalidade de quebrar o ciclo do patógeno. Os fitonematóides causam ferimentos no sistema radicular das plantas, o que pode facilitar a penetração das hifas, portanto é essencial que se haja um controle dos mesmos. Além disso, a eliminação de plantas doentes  pode ser viável em alguns casos, uso de Trichoderma também apresenta resultados satisfatórios.
Manejo de doenças de raízes na Mandioca: 
Dentre os principais métodos recomendados estão a aplicação de calda bordalesa preventivamente, antes da entrada do patógeno, com a finalidade de impedir a penetração do patógeno nos órgãos da planta.  Além da adoção do sistema de plantio em leiras e rotação de culturas, principalmente, com gramíneas. Regionalmente pode-se recomendar o plantio de material propagativo sadio e em solos de boa drenagem, que irá evitar o encharcamento do solo e diminuir a umidade do mesmo.
Manejo de doenças radiculares do Tomate: 
Deve-se a priori escolher cultivares resistentes com sementes certificadas e mudas de boa qualidade. A solarização de substratos pode ser viável, bem como a solarização do solo em menores cultivos. Se possível deve-se realizar o plantio em solos supressivos, a alta gama de microrganismos irá inibir o desenvolvimento do patógeno, além disso os substratos utilizados devem ser estéreis, com ausência do inóculo. 
Durante o plantio pode-se lançar mão da incorporação de matéria orgânica, como o esterco, além da correção adequada do pH, que irá elevar a resistência e nutrição das plantas. O controle de fitonematóides que causam ferimentos nas raízes da plantas é essencial para que se possa diminuir as possibilidades de penetração do patógeno no sistema radicular. Caso hajam plantas infectadas no cultivo, a eliminação dessas plantas pode ser viável em alguns casos, com redução no potencial de inóculo do patógeno. O sistema de rotação com gramíneas, principalmente, também é de extrema importância para redução do potencial de inóculo da área.
0. Cite e explique as estruturas de sobrevivência e estratégias, que os patógenos de solo como Fusarium oxysporum, Fusarium solani, Sclerotinia sclerotiorum, Rhizoctonia solani e espécies de nematoides, utilizam para garantir permanência no solo. 
Fusarium oxysporum e Fusarium solani - Saprofitismo: O patógeno sobrevive no solo em restos culturais degradando matéria orgânica em restos culturais.
Clamidósporos - Essas estruturas de resistência permitem a sobrevivência do fungo no solo por muitos anos.  Quando o ambiente for favorável ao desenvolvimento do patógeno, esses clamidósporos podem germinar e iniciar a infecção no hospedeiro.
Sclerotinia sclerotiorum - Escleródios: Estruturas produzidas quando o ambiente está com condições desfavoráveis ao desenvolvimento do patógeno. Quando o ambiente se torna favorável novamente, esses escleródios podem germinar e produzir micélios ou apotécios que podem esporular.
Rhizoctonia solani - Saprofitismo: O patógeno possui capacidade de degradar tecido orgânico, restos vegetais e M.O., ou seja, é saprófito. Com essa estratégia consegue garantir sua permanência no cultivo após o fim do ciclo da cultura.
Hospedeiro alternativo: Ao final do ciclo da cultura o patógeno pode infectar outros hospedeiros, principalmente, plantas daninhas  e plantas tigueras. A colonização nestas plantas irá garantir a sobrevivência do patógeno até a implantação do cultivo.
Escleródios: Estruturas produzidas quando o ambiente está com condições desfavoráveis ao desenvolvimento do patógeno. Com aumento da umidade e temperaturas entre 15-18° graus célsius, esses escleródios podem germinar.
Nematóides - Cistos e ovos de nematóides: Essas estruturas podem apresentar grande resistência quando submetidas a condições adversas e permitem, desse modo, a sobrevivência e dispersão desses patógenos nas áreas.
Hospedeiros alternativos: Ao final do ciclo da cultura esses nematóides podem infectar outros hospedeiros, principalmente, plantas daninhas  e plantas tigueras. A colonização nessas plantas irá garantir a sobrevivência do patógeno até a implantação do cultivo.
0. Em um plantio de tomate foi observado a presença de murchas, baseado apenas na avaliação dos sintomas reflexos, você confirmaria o diagnóstico do agente etiológico? Explique. 
Apesar da murcha de Fusarium apresentar sintoma de amarelecimento associado à murcha da planta e a murcha bacteriana não apresentar amarelecimento dos órgãos da plantas. A confirmação só seria efetivada após a realização do teste do copo. Caso a exsudação seja positiva a infecção estará associada à bactéria Ralstonia solanacearum.
0. Quais as razões que permitem a rápida disseminação do inóculo de Phakopsora pachyrhizi no campo? explique
	O patógeno possui um curto período de incubação, ou seja, o período entre a fase de infecção e presença dos primeiros sintomas é curto. O que irá permitir ao fungo uma alta produção de inóculo. Além disso, a presença de pústula e esporos leves,  facilitam a disseminação do inóculo no plantio, principalmente, por correntes aéreas.
0. Quais estratégias você recomendaria ao pequeno produtor de hortaliças, para reduzir o potencial de inóculo de Rhizoctonia solani, Fusarium oxysporum, Ralstonia solanacearum, Pratylenchus sp e Meloidogyne sp. Explique, mencionando como funciona cada método de controle.  
0. O que é solo supressivo. Explique:
	São solosque inibem o desenvolvimento de patógenos. Isso ocorre devido à presença de uma alta diversidade e gama de microrganismos nativos. Esses microrganismos irão atuar no processo de antibiose, com liberação de certas substâncias maléficas aos patógenos, além de competirem por recursos com esses patógenos.
0. Explique, porque doenças como murcha, tombamento e podridões radiculares, apresentam sintomas distribuídos no campo em reboleiras? Explique, levando em consideração a epidemiologia do patógeno.  
	Esses patógenos apresentam disseminação lenta, tendo em vista que são de solo, não possuem estruturas eficazes de propagação pela área de cultivo, como por exemplo: a presença de esporos mais pesados, o que dificulta a disseminação aérea. Portanto, a propagação desses patógenos no cultivo fica restrita, principalmente, às ações humanas e da chuva. Como por exemplo: quando se utiliza implementos agrícolas em uma área infectada e o leva para uma outra área ainda com ausência do patógeno ou durante o processo de escoamento de água da chuva, etc. 
0. Um pequeno produtor de mandioca, do vale do Juruá, pretende implantar uma área de produção da referida cultura. Quais estratégias de manejo você recomendaria para evitar a introdução de fitopatógenos? Explique
	 Regionalmente pode-se recomendar o plantio de material propagativo sadio, ou seja, materiais que não tenham a presença do patógeno. Além do plantio em solos com uma boa drenagem, o qual, irá evitar o encharcamento do solo e diminuir a umidade do mesmo. Com isso, o ambiente ficará menos favorável ao desenvolvimento do patógeno na área.
	Além desses métodos pode-se também realizar a aplicação de calda bordalesa preventivamente, antes da entrada do patógeno, com a finalidade de impedir a penetração de patógenos nos órgãos das plantas.  Além da adoção do sistema de plantio em leiras e rotação de culturas, principalmente, com gramíneas, para quebrar o ciclo do patógeno e diminuir com isso, o potencial de inóculo do mesmo.
0. Quais as consequências da infecção das espécies de Fusarium na cultura do milho? 
	Essa espécie de patógeno causa podridões em espiga e colmos. A podridão em colmos irá levar a planta ao tombamento, consequentemente o estande de plantas será reduzido. A podridão vermelha em espigas faz com que os grãos fiquem com a presença da micotoxina Zearelenona, que faz com que esses grãos fiquem ardidos. Caso esses grãos não sejam descartados e sejam disponibilizados para alimentação animal, podem causar aborto em suínos, além de perda de peso e lesões hepáticas, já em humanos esses grãos podem causar câncer esofagiano. 
0. Explique, como realizar a diagnose, utilizando a técnica do teste do copo. Esta técnica se aplica para qual grupo de bactérias? Explique o procedimento.   
      
Boa Prova

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