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Prefeitura de Cajazeiras-PB 
 
 
Tópicos relevantes e atuais de diversas áreas, tais como segurança, transportes, política, economia, 
sociedade, educação, saúde, cultura, tecnologia, energia, relações internacionais .................................. 1 
História e geografia do Município de Cajazeiras, desenvolvimento sustentável e ecologia, suas inter-
relações e suas vinculações históricas ................................................................................................. 170 
 
 
 
 
 
 
Candidatos ao Concurso Público, 
O Instituto Maximize Educação disponibiliza o e-mail professores@maxieduca.com.br para dúvidas 
relacionadas ao conteúdo desta apostila como forma de auxiliá-los nos estudos para um bom 
desempenho na prova. 
As dúvidas serão encaminhadas para os professores responsáveis pela matéria, portanto, ao entrar 
em contato, informe: 
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professor terá até cinco dias úteis para respondê-la. 
Bons estudos! 
Apostila gerada especialmente para: CRYSLENE DAYANE BEZERRA DA SILVA COSTA 088.963.274-07
 
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Caro(a) candidato(a), antes de iniciar nosso estudo, queremos nos colocar à sua disposição, durante 
todo o prazo do concurso para auxiliá-lo em suas dúvidas e receber suas sugestões. Muito zelo e técnica 
foram empregados na edição desta obra. No entanto, podem ocorrer erros de digitação ou dúvida 
conceitual. Em qualquer situação, solicitamos a comunicação ao nosso serviço de atendimento ao cliente 
para que possamos esclarecê-lo. Entre em contato conosco pelo e-mail: professores@maxieduca.com.br 
 
 
Doria anuncia que vai privatizar novos presídios do estado de SP1 
 
Modelo de PPP será adotado em quatro novas penitenciárias que já estão em fase de obras. 
O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), afirmou nesta sexta-feira (18/01) que vai privatizar 
os novos presídios construídos no estado com o modelo de parcerias público-privadas (PPPs). 
De acordo com a gestão, a administração de quatro das 12 novas penitenciárias que já estão em fase 
de obras será concedida à iniciativa privada em editais que devem ser lançados ainda neste ano. Outros 
três complexos penitenciários que estão previstos também devem entrar no modelo. As unidades que 
serão privatizadas não foram informadas. 
Segundo Doria, o modelo PPP a ser adotado tem como referências o presídio da cidade de Ribeirão 
das Neves, em Minas Gerais, e também o sistema norte-americano. Estão previstas viagens de 
secretários tanto para Minas quanto para os EUA para reuniões de avaliações de formatos. 
"Nós basearemos a gestão em critérios de qualidade, melhorando as condições do apenado, 
oferecendo parque fabril interno capaz de ressocializar o apenado com trabalho", afirmou o secretário de 
Administração Penitenciária, coronel Nivaldo Restivo. 
A Secretaria da Administração Penitenciária (SAP) disse em nota que ainda é estudado "o modelo ou 
modelos de PPP que serão adotados". 
 
Informação corrigida 
Durante o anúncio para a imprensa, Doria chegou a dizer que todos os 171 presídios do estado seriam 
privatizados gradativamente ao longo da gestão, mas a informação foi corrigida posteriormente pelo vice-
governador e secretário de Governo, Rodrigo Garcia. 
"Nós temos hoje 171 presídios em São Paulo funcionando com 230 mil presos. Esse sistema continua 
assim. As melhorias nesse sistema serão de obras complementares. Ele é estatal”, disse Garcia. 
“Temos hoje 12 presídios em obras, dos quais oito já têm funcionários públicos concursados 
contratados. Não tem sentido racional desistimos disso. Os quatro que ainda não têm funcionários e 
qualquer outra decisão de novo presídio é que serão via PPP", acrescentou o secretário. 
 
Cartão de crédito 
O governador também anunciou que, a partir de agora, todos os pagamentos de impostos do estado 
poderão ser feitos por meio de cartão de crédito. 
 
É no ‘lar doce lar’ que mais mulheres morrem vítimas do feminicídio2 
 
Deveria ser um local de segurança, mas, de acordo com novo relatório da ONU, é onde grande parte 
das mulheres sofre violência e é assassinada. 
No Dia Internacional para a Eliminação da Violência contra a Mulher, 25 de novembro, a ONU 
(Organização das Nações Unidas) divulgou um novo relatório sobre feminicídio. De acordo com o 
levantamento, 6 mulheres morrem a cada hora no mundo. Ou seja, mais de 130 mulheres são mortas 
diariamente por cometerem apenas um crime: serem do sexo feminino. 
Outro dado foi reforçado pelo recente relatório: a maioria das vítimas de feminicídio é morta por homens 
próximos, com quem mantém ou mantinha algum tipo de relação. Em 2017, 58% dos assassinatos foram 
 
1 Marina Pinhoni. Doria anuncia que vai privatizar novos presídios do estado de SP. G1. https://g1.globo.com/sp/sao-paulo/noticia/2019/01/18/doria-anuncia-que-vai-
privatizar-novos-presidios-do-estado-de-sp.ghtml. Acesso em 21 de janeiro de 2019. 
2 Isabella Otto. É no ‘lar doce lar’ que mais mulheres morrem vítimas do feminicídio. Capricho.Abril. https://capricho.abril.com.br/vida-real/e-no-lar-doce-lar-que-mais-
mulheres-morrem-vitimas-do-feminicidio/. Acesso em 27 de novembro de 2018. 
Tópicos relevantes e atuais de diversas áreas, tais como segurança, transportes, 
política, economia, sociedade, educação, saúde, cultura, tecnologia, energia, 
relações internacionais 
Segurança 
saúde 
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cometidos por maridos, ex-namorados e familiares. Neste ano, o número se manteve, provando que o 
ambiente domiciliar está longe de ser seguro. 
Deveria ser o contrário, certo? Na verdade, nenhuma das opções deveria ser aceita, mas é socialmente 
mais defensável que a mulher se sinta mais vulnerável na rua e mais protegia em sua residência. Na 
prática, isso não acontece. Esse número explica a grande quantidade de mulheres que é violentada dentro 
de casa por companheiros que, do lado de fora do lar, são vistos com bons olhos por vizinhos, conhecidos 
e colegas de trabalho. São “cidadãos do bem”. 
“No mundo todo, em países ricos e pobres, em regiões desenvolvidas e em desenvolvimento, um total 
de 50 mil mulheres são assassinadas todo ano por companheiros atuais ou passados, pais, irmãos, 
mulheres, irmãs e outros parentes, devido ao seu papel e a sua condição de mulher”, está escrito no 
relatório da ONU. 
No Brasil, o feminicídio não vê idade. As vítimas vão de adolescentes a idosas. Rio Grande do Norte 
e Mato Grosso são os estados com mais casos registrados. Em cidades do interior do nordeste e do 
centro-oeste, a cultura patriarcal e machista ainda é forte. A realidade é diferente das que vemos em 
cidades grandes do sudeste, como São Paulo e Rio de Janeiro. A quantidade de informações recebida 
por uma garota de 15 anos da classe média paulistana é diferente da quantidade de informações que 
recebe uma garota da mesma idade que mora em uma cidadezinha no interior da Bahia e não tem acesso 
à internet. A realidade é outra, a cultura é outra, o machismo sofrido, consequentemente, pode se tornar 
muito, mas muito mais intenso. 
Para lutar contra violência doméstica, a ONU lançou a campanha “16 Dias de Ativismo pelo Fim da 
Violência contra as Mulheres”, que vai até 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos. 
Durante esse período, a Organização quer estimular mulheres a desabafarem sobre casos pessoais e 
promover o debate, para que a informação chegue até lugares que ainda não chega e incentivar 
denúncias pelo mundo. “É um chamado para ouvir e acreditar nas sobreviventes, colocar fim à cultura de 
silêncio e que a nossa resposta tenha como foco as sobreviventes. Deve-se deixar de questionar a 
credibilidadeda vítima”, disse Phumzile Mlambo-Ngcuka, chefe da ONU Mulheres. 
A ONU também garantiu que é preciso falar sobre o assunto, inclusive nas escolas, porque o 
conhecimento tem um papel importante na redução das enormes taxas de feminicídio no mundo. O 
grande desafio é fazer isso em locais em que a sociedade machista não permite que isso acontece, seja 
boicotando que tal conteúdo seja tratado em sala de aula, seja não dando o direito de educação às 
meninas. 
 
Mais de 100 detentos fogem de presídio de segurança máxima em João Pessoa3 
 
Pelo menos 105 presos fugiram do PB1 e 30 foram recapturados, diz secretaria. Criminosos 
derrubaram portão principal do presídio e trocaram tiros com policiais militares e agentes penitenciários. 
Um PM foi baleado. 
Pelo menos 105 presos fugiram da Penitenciária de Segurança Máxima Romeu Gonçalves Abrantes, 
o PB1, na madrugada desta segunda-feira (10/09) em João Pessoa, segundo nota divulgada pela 
Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds). Até as 7h50, 30 detentos haviam sido recapturados, 
segundo a Secretaria de Administração Penitenciária (Seap). O presídio tem capacidade para 660 presos 
e atualmente tinha 680 detentos. 
Pessoas que moram perto da cadeia começaram a ouvir disparos e uma explosão pouco depois da 
meia-noite. De acordo com informações da PM, cerca de 20 homens chegaram em quatro carros e 
dispararam várias vezes contra as guaritas, o alojamento e o portão principal, que foi derrubado após 
uma explosão. Houve troca de tiros entre os bandidos e policiais militares e agentes prisionais. 
Em outra ação, que acontecia no mesmo momento, um grupo fechou a rodovia estadual PB-008. Um 
tenente da PM, de 36 anos, que tentava combater a ação, foi baleado na cabeça e levado ao Hospital de 
Emergência e Trauma de João Pessoa. Segundo o boletim do hospital, o tenente Moneta segue internado 
em estado de saúde grave. 
 
Quem são os alvos do resgate 
A Polícia Civil investiga o caso e as primeiras informações apontam que o objetivo do ataque ao 
presídio PB1 era resgatar quatro homens que foram presos no mês de agosto em Lucena, na região 
metropolitana de João Pessoa, após um ataque a um carro-forte. 
Eles são acusados de integrar uma quadrilha que atua em todo o país na explosão de caixas 
eletrônicos e carros-fortes. 
 
3 Alves. Danilo. Mais de 100 detentos fogem de presídio de segurança máxima em João Pessoa. G1 Paraíba. 
https://g1.globo.com/pb/paraiba/noticia/2018/09/10/detentos-fogem-de-presidio-de-seguranca-maxima-em-joao-pessoa.ghtml. Acesso em 10 de setembro de 2018. 
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Aulas canceladas 
De acordo com o prefeito da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), foram canceladas as aulas do 
Centro de Informática (CI) e do Centro de Tecnologia e Desenvolvimento Regional (CTDR), localizados 
no campus do bairro de Mangabeira, em João Pessoa. As atividades do Núcleo de Processamento de 
Alimentos (NUPPA) e do Laboratório Interdisciplinar de Ensino, Pesquisa e Extensão (LIEPE), na mesma 
unidade, também foram suspensas. 
O prefeito explicou que a decisão da suspensão aconteceu para reforçar a segurança na universidade, 
já que o campus fica localizado em uma área de mata. 
 
Brasil tem 6 casos de estupro e 25 de violência doméstica por hora4 
 
Número de ocorrências de abuso aumentou 8,4% no ano passado em relação a 2016; crime ainda é 
subnotificado, alertam especialistas. 
O Brasil registrou 60.018 estupros (6 casos por hora) e 221.238 crimes enquadrados na Lei Maria da 
Penha (25 casos por hora) ao longo de 2017. O número de estupros representa um crescimento de 8,4% 
em relação a 2016, mas não é possível saber a variação relativa aos casos de violência doméstica, já 
que este é o primeiro ano que o Fórum Brasileiro de Segurança Pública coletou dos Estados dados dessa 
natureza. 
Especialistas do Fórum acreditam que ambos os casos estejam subdimensionados dada a dificuldade 
de registro na polícia desses crimes. Ainda assim, a quantidade é considerada alarmante e pede a 
implementação de políticas específicas, como treinamento adequado de policiais em delegacias 
especializadas. “É um dos piores dados no que diz respeito à qualidade, por causa da subnotificação, e 
isso ocorre não só no Brasil. A mulher tem medo, tem vergonha”, diz a diretora executiva do Fórum, 
Samira Bueno. 
Ela lembra que a Pesquisa Nacional de Vitimização, de 2012, estimava que entre 7,5% e 10% desses 
crimes chegavam a ser denunciados em delegacia. “Então, 60 mil é pouco? A situação é muito pior do 
que parece.” 
 
Feminicídios 
Nos 12 meses do ano passado, foram registrados 4.539 homicídios de mulheres (alta de 6,1% em 
relação a 2016), dos quais 1.133 foram considerados feminicídio pela polícia. A lei prevê que, quando o 
crime ocorrer em uma situação de violência doméstica e familiar ou por menosprezo ou discriminação à 
condição de mulher, deve ser registrado como feminicídio, o que pode aumentar a pena final do criminoso 
condenado pela Justiça em até um terço do tempo. 
O Fórum acredita que o número de feminicídios registrados poderia ser ainda maior. A diferença, 
afirma, se dá em razão do pouco tempo da lei implementada - data de 2015 - e de dificuldades da polícia 
em reconhecer as situações de vulnerabilidade da mulher. 
O diretor-presidente do Fórum, o sociólogo Renato Sérgio de Lima, lembrou do caso recente registrado 
em Guarapuava, no interior do Paraná, cuja acusação aponta que o professor Luis Carlos Manvailer foi o 
responsável por atirar a advogada Tatiane Spitzner da sacada do apartamento do casal, matando-a na 
hora. “A violência doméstica precisa ser reconhecida como um problema público. As câmeras estavam lá 
para monitorar o motoboy que entrega a pizza, mas não para intervir em casos como esse?” 
A defesa de Manvailer nega o crime. Ele está preso aguardando o andamento do processo, que poderá 
levá-lo a júri popular. 
 
Com 63.880 vítimas, Brasil bate recorde de mortes violentas em 2017 
 
Foram 175 mortes por dia, o equivalente a 7 por hora, informou Fórum Brasileiro de Segurança Pública 
nesta quinta-feira5. 
O Brasil bateu em 2017 o recorde de mortes violentas intencionais, como homicídios e latrocínios, da 
sua história. Foram 63.880 vítimas, o equivalente a 175 por dia ou 7 por hora. A taxa de mortes por 100 
mil habitantes atingiu a marca de 30,8. Os dados foram revelados nesta quinta-feira, 9, pelo Fórum 
Brasileiro de Segurança Pública, em São Paulo. Em 2016, o País havia registrado 61,6 mil mortes 
violentas. Em um ano, o crescimento foi de 2,9%. 
 
 
4 CARVALHO. Marco Antônio. Brasil tem 6 casos de estupro e 25 de violência doméstica por hora. Estadão Brasil. https://brasil.estadao.com.br/noticias/geral,brasil-
tem-6-casos-de-estupro-e-25-de-violencia-domestica-por-hora,70002441174?utm_source=twitter:newsfeed&utm_medium=social-organic&utm_campaign=redes-
sociais:082018:e&utm_content=:::&utm_term=. Acesso em 13 de agosto de 2018. 
5 Carvalho, M. A. Com 63.880 vítimas, Brasil bate recorde de mortes violentas em 2017. Estadão. https://brasil.estadao.com.br/noticias/geral,com-63880-vitimas-
brasil-bate-recorde-de-morte-violentas-em-2017,70002439709. Acesso em 09 de agosto de 2018. 
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Doze unidades da Federação apresentaram crescimento das mortes violentas no País, puxando a taxa 
nacional. O Rio Grande do Norte assumiu a liderança entre os Estados mais violentos, com uma taxa de 
68 por 100 mil habitantes, seguido pelo Acre (63,9) e Ceará (59,1). Foi também o Ceará que viveu o maior 
crescimento proporcional da violência: 48,6%. 
As menores taxas foram constatadas em São Paulo (10,7), Santa Catarina (16,5) e Distrito 
Federal (18,2). 
Outros crimes também registraram aumento. As mortes decorrentes de açõespoliciais chegaram a 5,1 
mil, crescimento de 20% em relação a 2016. No período, 367 policiais foram mortos no País, uma queda 
de 4,9%. Os casos de estupros chegaram a 60 mil no País ao longo dos 12 meses de 2017, alta de 8,5% 
em relação a 2016. 
No ano passado, o Brasil teve 119,4 mil armas apreendidas pelas polícias, uma variação de 0,2%. O 
Fórum destacou que 13,7 mil armas legais passaram para o circuito ilegal no período. Segundo a 
instituição, 94,9% do armamento apreendido não foi cadastrado no sistema na Polícia Federal, o que 
dificultaria o rastreamento da origem da arma. 
"Vivemos uma guerra aberta entre as organizações criminosas em busca de territórios e dinheiro. Isso 
agravou a situação de crescimento (de homicídios), como no Acre e no Rio Grande do Norte. Essa nova 
dinâmica do crime chega com uma camada de crueldade, com casos recorrentes de decapitação das 
vítimas, por exemplo", diz o diretor-presidente do Fórum, o sociólogo Renato Sérgio de Lima. 
Para o sociólogo, os Estados têm de agir de forma diferente, intensificando a capacidade investigativa 
das polícias civis para agir com inteligência contra as finanças do crime organizado, por exemplo. "Diante 
dessa nova dinâmica, o Estado, em diversas esferas, se viu perdido e resolveu responder da forma que 
se sempre fez, com mais policiamento ostensivo militarizado. Isso está gerando resultados extremamente 
ruins em termos de cidadania, em gasto público, e não há o efeito esperado na redução da violência." 
O ano de 2017 foi marcado por brigas entre facções criminosas que causaram, já no primeiro dia do 
ano, 56 homicídios no interior do Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj), em Manaus. 
O massacre se repetiria com intensidade similar em Boa Vista, na Penitenciária Agrícola Monte Cristo, 
onde 33 morreram, e na Penitenciária de Alcaçuz, na Grande Natal, onde ao menos 26 foram mortos . 
O contexto de confronto entre essas organizações criminosas, cujos expoentes são o Primeiro 
Comando da Capital (PCC) e o Comando Vermelho (CV), permaneceu fora das prisões, elevando o 
número de assassinatos cometidos nas ruas em diversos Estados. Mais de um ano depois dos 
assassinatos marcados pela crueldade, com decapitações e esquartejamentos, o Estado constatou que 
a superlotação e as condições precárias ainda são uma realidade quase intocada nos presídios, em meio 
ao fortalecimento das facções e uma violência que só avança nas cidades. 
 
Ataques a carros-fortes crescem 53% no Brasil; SP e BA têm mais casos6 
 
Levantamento do G1 com base em dados da ABTV e Contrasp mostra aumento no 1º semestre de 
2018 em comparação com mesmo período de 2017. Veja os estados onde ocorreram ataques. 
 
6 Tomaz, K. Donadoni, M. Ataques a carros-fortes crescem 53% no Brasil; SP e BA têm mais casos. G1 São Paulo. https://g1.globo.com/sp/sao-
paulo/noticia/2018/07/27/ataques-a-carros-fortes-crescem-53-no-brasil-sp-e-ba-tem-mais-casos.ghtml. Acesso em 27 de julho de 2018. 
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O número de ataques criminosos a carros-fortes cresceu 53% no Brasil no primeiro semestre deste 
ano em comparação com o mesmo período de 2017. É o que aponta levantamento feito pelo G1 com 
base em dados da Associação Brasileira de Transporte de Valores (ABTV) e da Confederação Nacional 
dos Trabalhadores de Segurança Privada (Contrasp). 
O país teve 75 ataques a carros-fortes de janeiro a junho de 2018 em 17 estados. No mesmo período 
do ano passado foram 49 ocorrências e, nos primeiros seis meses de 2016, foram 22 ações. 
O levantamento revela ainda que, nos últimos dois anos, a região Nordeste do país é a que vem 
acumulando mais casos de roubos e tentativas de assalto a carros-fortes. 
Foram 34 ataques nessa região em 2016, 56 ações em 2017 e essa tendência persiste em 2018, 
quando, de janeiro a junho, quadrilhas armadas com metralhadoras e fuzis atacaram 46 carros-fortes. 
As quadrilhas que atuam no Nordeste têm sido chamadas de "novo cangaço", numa alusão ao antigo 
bando de Lampião, por atacarem os veículos que passam por estradas cortando o sertão. 
Nas outras regiões do país também houve um aumento significativo de ataques ao longo de três anos, 
mas reforçando a dinâmica: a região Sudeste aparecendo em segundo lugar no acúmulo de casos, 
seguida da Sul, Centro-Oeste e Norte. 
Foram mais 13 ocorrências na Sudeste, 11 ações na Sul, três ataques na Centro-Oeste e dois no Norte 
em 2018. 
No âmbito dos estados, São Paulo e Bahia tiveram mais casos no primeiro semestre de 2018: cada 
um teve dez registros, entre roubos e tentativas de assalto a carros-fortes. 
 
O que pode explicar o aumento 
O consultor em segurança pública José Vicente da Silva Filho aponta a "facilidade" dos criminosos em 
conseguir roubar o dinheiro dos veículos e a "deficiência" das polícias em identificar e prender essas 
quadrilhas. 
"O principal motivo é que é muito fácil. O principal objetivo de qualquer bandido é o dinheiro vivo. O 
dinheiro vivo está nos veículos de transporte de valores", diz Silva Filho, que já foi secretário Nacional de 
Segurança Pública e é ex-coronel da Polícia Militar (PM) de São Paulo. "Como esse recurso é muito farto, 
dinheiro é farto, através de uma ação um pouco mais espetaculosa, em termos de armamento pesado, 
esses fatos vão acontecendo." 
"Nós temos uma deficiência da polícia para identificar esses grupos, então há uma tendência de 
expansão nesse tipo de crime", aponta Silva Filho. 
O especialista afirma ainda que São Paulo e Bahia concentram mais ataques por causa da 
estruturação das quadrilhas que agem nesses territórios. "Quando há uma concentração desse crime, 
muito específico, podemos cogitar da existência de grupos organizados que não estão encontrando 
resistência por parte do trabalho da polícia, principalmente da polícia de investigação." 
 
Ataques a bases 
Em 2016, havia mais ataques a prédios das empresas de transporte de valores no Brasil do que a 
carros-fortes. Foram registrados sete casos de invasão a bases. 
Há dois anos, Ruben Shechter, diretor presidente da Associação Brasileira de Transportes de Valores, 
se reuniu com as empresas e secretarias de segurança públicas estaduais para adotar medidas 
preventivas de segurança e tentar reduzir os ataques às bases. As empresas investiram R$ 400 milhões 
em segurança nos últimos cinco anos, segundo a ABTV, que, alegando questões estratégicas de 
segurança, não divulga detalhes do que foi feito. 
Em 2017, os ataques a transportadoras de valores caíram para três casos. E neste ano ocorreram 
duas investidas a bases – uma no dia 6 de fevereiro em Eunápolis, na Bahia, e outra no dia 1° de abril 
em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul. 
“Em função dessa ação positiva em relação a bases de transporte de valores, a gente percebe uma 
migração das tentativas de assalto a carros-fortes”, afirma Shechter. 
 
Violência e mortes 
Além de usar explosivos para roubar o dinheiro dos veículos, a violência dos assaltantes tem deixado 
vigilantes mortos e feridos nos confrontos. Levantamento do G1 a partir de dados da ABTV e Contrasp 
aponta que ao menos dez vigilantes foram mortos e outros 51 ficaram feridos durante ataques a carros-
fortes e bases entre 2017 e o primeiro semestre deste ano. 
"Em 2018, nós já tivemos quatro mortes de companheiros vigilantes que perderam a vida transportando 
numerário nessas estradas em todo país", lamenta João Soares, presidente do Contrasp. 
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Há relatos ainda de policiais e até de pedestres que morreram ou se machucaram durante os ataques. 
Apesar de alguns grupos que atacam carros-fortes terem sido presos, outros continuam soltos devido à 
dificuldade das polícias em identificá-los. Muitos usam máscaras, por exemplo. 
 
Tráfico de armas 
Para a ABTV, a redução dos ataques passa pelo maior controledo tráfico de armas, que é feito pela 
Polícia Federal (PF) nas fronteiras e, paralelamente, pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) nas estradas 
e pelas forças de segurança nos estados. 
“A atuação das autoridades tem sido bastante eficiente no sentido de identificar e utilizar meios de 
inteligência para coibir ações”, admite Schechter, presidente da ABTV, que, no entanto faz uma ressalva. 
“Mas ainda existe muito trabalho a ser feito: o controle de armas, o controle do tráfico de armas, o controle 
mais rígido de explosivos”. 
Enquanto criminosos usam metralhadora .50, capazes de derrubar aeronaves, fuzis e explosivos, que 
abrem ao meio um carro-forte, vigilantes tentam se defender com um revólver 38 e escopetas calibre 12. 
De acordo com Silva Filho, a solução para se reduzir os ataques a carros-fortes está numa medida, 
que ele considera mais inteligente. "O dinheiro, se for destruído cada vez que for tentar manipular os 
malotes, simplesmente os assaltos vão desaparecer", conta o especialista. Ele cita, por exemplo, o uso 
de um dispositivo com tinta para manchar as notas. 
 
O que dizem os órgãos de segurança 
O G1 procurou as assessorias de imprensa da Polícia Federal, da Polícia Rodoviária Federal e também 
das secretarias de segurança de São Paulo e da Bahia – os estados que mais concentraram ataques 
neste ano. Veja a resposta dos órgãos: 
 
SSP-SP 
De acordo com a Secretaria da Segurança Pública (SSP) de São Paulo, a 5ª Divisão de Investigações 
de Crimes Contra o Patrimônio (DISCCPAT), do Departamento Estadual de Investigações Criminais 
(Deic) da Polícia Civil, "realiza ações constantes visando coibir os crimes de assaltos a carros-fortes." 
Ainda segundo a pasta da Segurança de São Paulo, "as ações realizadas permitiram a redução de 
50% dos casos neste ano em relação ao mesmo período ano passado. Além disso, o trabalho policial 
possibilitou a queda de 75% dos ataques a bases de transporte de valores e de 85,7% dos sequestros 
de funcionários das empresas de transportes no ano passado em comparação com 2016." 
De acordo com a SSP, "outro fator importante que contribuiu para a queda dos casos foi a prisão de 
duas pessoas, em Itupeva [interior do estado], e de oito homens, integrantes de uma quadrilha 
especializada, em novembro do ano passado, na Zona Leste" de São Paulo. 
 
SSP-BA 
A Secretaria de Segurança Pública da Bahia informou que a maior parte das estradas por onde os 
carros-fortes passam não tem fiscalização policial porque as empresas não informam as rotas e horários 
de trânsito dos seus veículos. "Eles se negam a dar as informações, com a alegação de que a polícia 
pode vazar para bandidos", informa nota da assessoria. 
 
PF 
Por meio de nota, a PF informou que "com relação ao tipo de crime citado, a Polícia Federal, como 
polícia judiciária da União, apura os crimes de roubos de repercussão interestadual e internacional, bem 
como aqueles praticados contra o patrimônio da União, a exemplo de empresas públicas." 
Segundo a PF, "dessa forma, a investigação de roubo a carros-fortes, em regra, não é de atribuição 
da Polícia Federal. Nossas investigações, nesse sentido, têm como foco o combate a facções criminosas 
e ao tráfico de armas." 
 
PRF 
A Polícia Rodoviária Federal não se posicionou sobre o aumento de casos de ataques a carros-fortes 
até a publicação desta reportagem. 
 
 
 
 
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Senado aprova projeto que cria Sistema Único de Segurança Pública7 
 
Proposta prevê integração de informações de inteligência entre governo federal, DF e estados. Com 
aprovação, texto seguirá para sanção do presidente Temer. 
O Senado aprovou nesta quarta-feira (16/05) o projeto que cria o Sistema Único de Segurança 
Pública (Susp). 
O texto seguirá para sanção do presidente Michel Temer e entrará em vigor 30 dias após a publicação 
no "Diário Oficial da União". 
Mais cedo, nesta quarta, a proposta foi analisada pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da 
Casa e, diante da aprovação de um pedido de urgência, o texto já foi incluído na pauta de votações do 
plenário desta quarta. 
A proposta prevê que as instituições de segurança federais, distritais, estaduais e municipais deverão 
atuar em operações combinadas, compartilhando informações. 
O projeto define, ainda, que os registros de ocorrência e as investigações serão padronizados e aceitos 
por todos os integrantes do Susp. 
O novo sistema será conduzido pelo Ministério da Segurança Pública, responsável por coordenar 
ações e implementar programas de modernização dos órgãos de Segurança Pública e Defesa Social. 
 
Entenda o Susp 
O projeto aprovado determina que serão integrantes do Susp: 
 
- Polícia Federal; 
- Polícia Rodoviária Federal; 
- Polícia Ferroviária Federal; 
- polícias civis; 
- polícias militares; 
- corpos de bombeiros militares; 
- guardas municipais; 
- órgãos do sistema penitenciário; 
- órgãos do sistema socioeducativo; 
- institutos oficiais de criminalística, medicina legal e identificação; 
- secretarias nacional e estaduais de segurança pública; 
- Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil; 
- Secretaria Nacional de Política sobre Drogas; 
- agentes de trânsito; 
- guarda portuária. 
 
Principais pontos 
Saiba abaixo os principais pontos do sistema: 
- Operações combinadas, planejadas e desencadeadas em equipe; 
- Estratégias comuns para atuação na prevenção e controle qualificado de infrações penais; 
- Aceitação mútua dos registros de ocorrências e dos procedimentos apuratórios; 
- Compartilhamento de informações; 
- Intercâmbio de conhecimentos técnicos e científicos. 
 
Plano de Segurança 
O projeto de lei também estabelece que a União devera instituir um Plano Nacional de Segurança 
Pública e Defesa Social, que deverá: 
- Definir metas aos órgãos do Susp; 
- Avaliar resultado das políticas de segurança pública; 
- Priorizar e elaborar ações preventivas. 
- O plano terá duração de dez anos e os estados e o Distrito Federal deverão implantar as ações em 
dois anos a partir da publicação do documento nacional. 
 
Repercussão 
Antonio Anastasia (PSDB-MG), relator do projeto no Senado: "Pela primeira vez teremos no Brasil uma 
lei que determina a política nacional de segurança pública. Muito mais que um plano, é uma política. [...] 
 
7 GARCIA, G. Senado aprova projeto que cria Sistema Único de Segurança Pública. G1 Política. <https://g1.globo.com/politica/noticia/senado-aprova-texto-base-de-
projeto-que-cria-o-sistema-unico-de-seguranca-publica.ghtml> Acesso em 17 de maio de 2018. 
Apostila gerada especialmente para: CRYSLENE DAYANE BEZERRA DA SILVA COSTA 088.963.274-07
 
. 8 
Durante muitas décadas, se disse que a União não era responsável pela segurança pública, que a matéria 
era só da alçada dos estados. Agora, ficou claro que a União coordenará o processo com muita 
responsabilidade". 
Raul Jungmann, ministro da Segurança Pública, no Twitter: "O Senado Federal acaba de aprovar o 
SUSP, Sistema Único da Segurança Pública. Um passo importante para o combate ao crime e a violência 
em nível nacional. Doravante, teremos uma segurança, polícias e inteligencia mais integradas, reunindo 
todos, união, estados e municípios." 
Humberto Costa, líder do PT no Senado: "O projeto do Susp é fundamental para integrar as ações de 
prefeituras, governos estaduais e governo federal e sociedade civil, ele é fundamental para nós criarmos 
as condições para melhorar a segurança pública. No entanto, eu entendo que alguns sistemas não 
deveriam fazer parte de uma política de segurança pública, entre eles, o sistema socioeducativo, que é 
dirigido para crianças e adolescentes, que nós entendemos que deve ser tratado à parte." 
 
Governo destinará mais de R$ 1 bi para intervenção no Rio e Ministério da Segurança, diz 
ministro8 
 
Dyogo Oliveira (Planejamento) deu informação após se reunir com Temer e outros cinco ministros.Recursos serão remanejados do orçamento federal deste ano, explicou. 
O ministro do Planejamento, Dyogo Oliveira, informou na noite deste domingo (18/03) que o governo 
federal destinará mais de R$ 1 bilhão para a intervenção no Rio de Janeiro e para o recém-
criado Ministério da Segurança Pública. 
Dyogo deu a informação ao deixar o Palácio da Alvorada, em Brasília, após se reunir com o presidente 
Michel Temer e outros cinco ministros, entre os quais Raul Jungmann (Segurança Pública), Torquato 
Jardim (Justiça) e Sérgio Etchegoyen (Segurança Institucional). 
Segundo o ministro do Planejamento, o valor exato será definido até o fim desta semana e o montante 
será realocado no orçamento federal deste ano. 
"É na casa de bilhão, mas acho precipitado adiantar valores (...). Teremos crédito extraordinário para 
o Rio de Janeiro, cujos valores ainda estão sendo levantados pelo Ministério da Segurança Pública e pelo 
interventor. E deveremos ter isso até o final desta semana enviado ao Congresso Nacional", declarou 
Dyogo Oliveira. 
Segundo o ministro, será editada uma medida provisória para a liberação dos recursos para a 
intervenção. Neste caso, a MP tem vigência imediata e precisa ser analisada pelo Congresso em até 120 
dias. 
Sobre os recursos para o Ministério da Segurança, Dyogo informou que o governo enviará ao 
Congresso um projeto de lei. 
O G1 apurou que uma das fontes consideradas pelo governo para liberar os recursos é a chamada 
"reoneração" da folha de pagamentos, ou seja, o aumento da tributação para as empresas. 
Atualmente, 50 setores da economia são excluídos da possibilidade de pagar imposto sobre a folha 
de pagamentos com base em um percentual da receita bruta - que representa uma tributação menor. O 
governo, entretanto, quer manter quatro setores com esse benefício. O projeto ainda vai passar por 
votação no Congresso Nacional, mas o relator, deputado Orlando Silva (PCdoB-SP), indicou que quer 
manter mais setores com esse benefício, o que diminuiria o impacto na arrecadação. 
 
Destinação dos recursos 
Dyogo Oliveira explicou que os recursos sairão do Orçamento Geral da União deste ano, por meio de 
remanejamento. 
Deste modo, outras áreas perderão recursos consequentemente. "As fontes desse crédito 
extraordinário ainda não foram completamente definidas. Estaremos elaborando as fontes dentro do 
orçamento nos próximos dias que serão remanejadas para atender essa demanda da área de segurança", 
afirmou. 
Dyogo Oliveira disse, ainda, que o governo identificará as fontes de recursos no orçamento e 
encaminhará a MP e o projeto de Lei ao Congresso até o fim desta semana. 
Segundo o ministro, parte dos recursos da intervenção irá diretamente para o Rio, enquanto outra parte 
será direcionada para as forças federais que atuam no estado. 
 
 
 
8 MARTELLO, A. KLAVA, N. Governo destinará mais de R$1 bi para intervenção no Rio e Ministério da Segurança, diz ministro. G1 Política. Disponível em: < 
https://g1.globo.com/politica/noticia/ministerio-da-seguranca-publica-e-recursos-para-o-rj-somarao-mais-de-r-1-bilhao-diz-ministro-do-
planejamento.ghtml?utm_source=twitter&utm_medium=social&utm_campaign=g1> Acesso em 19 de março de 2018. 
Apostila gerada especialmente para: CRYSLENE DAYANE BEZERRA DA SILVA COSTA 088.963.274-07
 
. 9 
Pezão repercute 
À GloboNews, o governador do Rio, Luiz Fernando Pezão, afirmou que a Secretaria de Segurança 
Pública do estado é a que tem o maior orçamento, mas "quase todos" os recursos são destinados ao 
pagamento de salários. 
"Estamos com dificuldade na infraestrutura. Nosso orçamento hoje é quase todo para a folha de 
pagamento", acrescentou. 
Pezão informou que se reunirá nesta segunda (19/03) com o interventor federal, general Braga Netto, 
para discutir as ações e definir o orçamento necessário. Só depois disso, acrescentou o governador, é 
que Netto deve apresentar o plano de custos ao governo federal. 
 
Senado aprova intervenção federal na segurança pública do Rio9 
 
Decreto já está em vigor desde a semana passada, mas governo precisava do aval do Congresso para 
medida continuar valendo. Com aprovação, texto será publicado no 'Diário Oficial'. 
Senado aprovou no fim da noite desta terça-feira (20/02), por 55 votos a 13 (1 abstenção), o decreto 
que autoriza intervenção federal na segurança pública do estado do Rio de Janeiro. O decreto vai a 
publicação no "Diário Oficial da União". 
A intervenção federal foi assinada pelo presidente Michel Temer na última sexta-feira (16/02). A medida 
passou a vigorar imediatamente, mas, para continuar valendo, precisava do aval da Câmara e do Senado. 
O tema foi aprovado pela Câmara na madrugada desta terça-feira (20/02), por 340 votos a 72. 
O decreto estabelece que a intervenção durará até 31 de dezembro deste ano. 
Enquanto vigorar a medida, o general de Exército Walter Souza Braga Netto, do Comando Militar do 
Leste, será o interventor no estado e terá o comando da Secretaria de Segurança Pública, Polícias Civil 
e Militar, Corpo de Bombeiros e do sistema carcerário fluminense. 
Segundo o decreto, o objetivo da intervenção é tratar do "grave comprometimento da ordem pública" 
no Rio. A medida foi tomada após o feriado de carnaval, período em que a capital do estado 
registrou vários episódios de violência. 
Pelo texto, o interventor está subordinado ao presidente da República e não está sujeito a regras 
estaduais que entrem em conflito com o objetivo da intervenção. 
O general Braga Netto pode, se necessário, solicitar recursos financeiros, tecnológicos, estruturais e 
humanos do Rio para restabelecer a ordem pública. 
Ele também poderá, segundo o decreto, requisitar a órgãos civis e militares da administração pública 
federal meios necessários ao sucesso da intervenção. 
O decreto preserva, sob a responsabilidade do governador do Rio, Luiz Fernando Pezão (PMDB), as 
atribuições sem relação com a área de segurança pública. 
 
A sessão 
Por se tratar de uma medida de urgência, o decreto seguiu da Câmara direto para o plenário do 
Senado, sem passar pelas comissões da Casa. O tema foi analisado em sessão extraordinária que 
começou por volta das 20h30 desta terça. 
O presidente do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE), designou como relator o senador Eduardo 
Lopes (PRB-RJ), que votou favoravelmente à intervenção. Segundo Eunício, 11 parlamentares o 
procuraram para assumir a função. 
Durante a apresentação do relatório, Eduardo Lopes afirmou que a situação do Rio é "grave", 
acrescentando que a população do estado está com "medo de sair de casa. 
"Sabemos que a situação não é exclusiva do Rio de Janeiro, sabemos que existe violência e altos 
índices de violência em outros estados, mas, sem dúvida, o Rio de Janeiro repercute muito mais, tanto 
internamente, como internacionalmente", disse. 
"No momento que nós vimos ladrões assaltando carrinho de cachorro-quente com fuzil, isso mostra 
que a situação realmente é grave. Arrastões por toda cidade, um medo imperando, pessoas com medo 
de sair, cancelando compromissos, não participando de eventos sociais, com medo da violência", 
completou o relator. 
Eduardo Lopes é suplente de Marcelo Crivella (PRB-RJ), que deixou o Senado em 2017 para assumir 
a Prefeitura do Rio de Janeiro. 
 
 
 
 
9 GARCIA, GUSTAVO. NETTO, C. JOÃO. Senado aprova intervenção federal na segurança pública do Rio. G1. Política. Disponível em: 
<https://g1.globo.com/politica/noticia/senado-aprova-intervencao-federal-na-seguranca-publica-do-rio.ghtml> Acesso em 21 de fevereiro de 2018. 
Apostila gerada especialmente para: CRYSLENE DAYANE BEZERRA DA SILVA COSTA 088.963.274-07
 
. 10 
Argumentos pró e contra o decreto 
Durante a sessão, parlamentares favoráveis e contrários ao decreto se revezaram na tribuna do 
Senado. 
Gleisi Hoffmann (PR), por exemplo, presidente do PT, foi a primeira a falar contra a intervenção federal. 
A senadora disse que outrosestados – como Sergipe, Alagoas, Ceará e Rio Grande do Norte – 
apresentam índices de violência mais altos e questionou o critério do governo ao decidir pela intervenção 
no Rio. 
"O Ceará é um estado hoje que também tem um índice de violência muito maior que o do Rio de 
Janeiro. O que vão fazer lá? Vão fazer intervenção também? Ou será que o estado do Ceará tem que se 
contentar com os 36 homens da Força Nacional que o Temer mandou para lá?". 
Já o senador Lasier Martins (PSD-RS) defendeu a intervenção no Rio de Janeiro. Para o parlamentar, 
é "quase inacreditável insinuar" que não se deve mexer no que o Rio de Janeiro se tornou. 
"Estamos em uma situação de exceção porque, neste momento, o Rio de Janeiro está entregue à 
bandidagem, onde as crianças não podem ir a escolas porque estão sujeitas às balas perdidas". 
Lasier também defendeu que o governo edite um segundo decreto, estabelecendo "orçamento 
continuado" para a intervenção. 
Líder da minoria, Humberto Costa (PT-PE) seguiu a linha do discurso de Gleisi Hoffmann e criticou o 
decreto presidencial, chamando a medida de Temer de "intervenção Tabajara" de um governo 
"paspalhão". 
"Uma intervenção que não tem qualquer planejamento, não diz sequer de onde virão os recursos. [...] 
Se der errado, nós vamos recorrer a quem? Ao Vaticano?". 
Vice-presidente do Senado, o tucano Cássio Cunha Lima (PSDB-PB) declarou voto a favor da 
intervenção federal. 
Ele disse que a crise na segurança do Rio “está diretamente vinculada ao desmonte que foi feito no 
estado por práticas de corrupção, crime organizado e formação de quadrilha não só de traficantes, mas 
de governantes” do estado. 
"Não há o que se fazer hoje no Senado a não ser aprovar o decreto presidencial. Não há alternativa. 
Qualquer posição contrária é, naturalmente, um embate político. Não é defesa efetiva da população do 
Rio de Janeiro". 
Depois que cinco senadores favoráveis e cinco contrários se manifestaram sobre o assunto, líderes 
partidários encaminharam suas bancadas e a votação foi iniciada, com os votos registrados em painel. 
 
Questões 
 
01. (UERR – Agente Sócio Orientador – SETRABES – 2018) o dia 14 de março de 2018, no Estado 
do Rio de Janeiro, a vereadora Marielle Franco, de 38 anos, é a primeira vítima política da barbárie do 
Rio de Janeiro, foi assassinada com quatro tiros. Em relação a este fato, assinale a alternativa correta. 
(A) Quinta vereadora mais votada no Rio de Janeiro, com aproximadamente 46 mil votos em 2016, 
concorrendo pelo PSOL, Marielle lutava pelos direitos humanos, a favor das mulheres, dos negros, dos 
homossexuais e dos favelados, categorias que se encaixava pessoalmente, esta luta incomodava muitas 
pessoas. 
(B) Foi comprovado pela equipe de inteligência da polícia do Estado do Rio que a ação foi comandada 
por policiais que fazem parte da intervenção militar nas policias fluminenses. 
(C) A vereadora foi mais uma vítima da violência que assola a cidade maravilhosa. A polícia carioca 
tem como principal hipótese assalto a mão armada, cometido por bandidos pertencentes à facções 
criminosas. 
(D) Por ter sido muito bem votada e por defender classes não convencionais à determinados políticos. 
Já ficou comprovado que Marielle foi vítima de um crime cometido por políticos contraditórios às causas 
defendidas por ela junto a Câmara Municipal do Rio de Janeiro. 
(E) Marielle tinha muitos inimigos principalmente chefes de facções criminosas localizadas nos morros 
do Rio de Janeiro, em 2010 a vereadora foi responsável pelo projeto de lei que instalou uma unidade de 
polícia pacificadora no Morro do Alemão. 
 
02. (TER-AP – Analista Judiciário – CESPE) A segurança é um item de crescente preocupação da 
população brasileira. Esta preocupação é resultante 
(A) da descoberta, apenas recentemente, da existência de grupos econômicos e sociais envolvidos no 
comércio ilícito das drogas. 
(B) de uma onda episódica de acasos policiais que envolvem personalidades políticas nacionais. 
Apostila gerada especialmente para: CRYSLENE DAYANE BEZERRA DA SILVA COSTA 088.963.274-07
 
. 11 
(C) da percepção da sociedade brasileira da urgência do tema bem como de suas causas profundas 
e imediatas, como a crise no próprio sistema de segurança do Estado. 
(D) de uma visão passional e imediatista da população brasileira em relação a problema global que 
atinge todo o mundo. 
(E) de uma visão limitada do país e manipulada pelos grandes conglomerados da comunicação 
nacional. 
 
Gabarito 
 
01.A / 02.C 
 
Comentários 
 
01. Resposta: A 
A vereadora do PSOL Marielle Franco, escreveu e assinou 16 projetos de lei. Os temas são próximos 
em quase todas PLs: Marielle pretendia melhorar a qualidade de vida e assegurar os direitos de mulheres, 
negros e LGBTs, criando programas e campanhas como a de institucionalização do enfrentamento ao 
assédio e à violência sexual e incorporando datas simbólicas em comemoração a existência e resistência 
dessas classes. (https://www.vice.com/pt_br/article/paxeev/marielle-franco-projetos-lei-camara-rio). 
 
02. Resposta: C 
A percepção da sociedade da ausência do Estado em determinadas regiões já ultrapassa apenas as 
grandes cidades. A percepção do fracasso das instituições oficiais só é aumentada pelas notícias 
recorrentes a respeito dos problemas de segurança enfrentados no país, vide o exemplo: < 
https://oglobo.globo.com/rio/crise-da-seguranca-no-estado-tambem-marcada-por-falhas-na-comunicacao-21849743> 
 
 
Viagens de ônibus como principal transporte diminuem em SP; Metrô e CPTM crescem, diz 
pesquisa10 
 
Pesquisa Origem Destino é feita de 10 em 10 anos desde 1967 e analisa os deslocamentos nos 39 
municípios da região metropolitana de SP. 
Em 10 anos, o uso dos ônibus como principal modal caiu 5% na região metropolitana de São Paulo, 
enquanto as viagens feitas de trem e metrô subiram 55% e 53%, respectivamente. Isso é o que mostra a 
pesquisa Origem Destino, a maior pesquisa de mobilidade urbana do país e realizada a cada 10 anos 
pelo Metrô. 
A pesquisa considera como principal modal o transporte com a maior capacidade usada no trajeto. Por 
exemplo, um morador da Zona Leste que precisa ir até a Estação Dom Bosco da CPTM. Se ele pegar um 
ônibus para ir até a Estação Guaianases, andar 20 km no coletivo e depois apenas 1 km de trem entre 
as estações Guaianases e Dom Bosco, o principal modal é considerado o trem, porque tem a maior 
capacidade. 
Em 2017, as viagens diárias de metrô como modal principal chegaram a 3,4 milhões, e de trem, a 1,3 
milhão. Já os coletivos representaram 8,6 milhões de viagens diárias. Em 2007, eram 9 milhões 
deslocamentos de ônibus como principal transporte por dia. De 2007 a 2017, a rede do metrô passou de 
61,4 para 89,8 km, e a da CPTM de 251,1 para 267,5 km. 
A pesquisa Origem Destino 2017 analisou os deslocamentos nos 39 municípios da região 
metropolitana de SP. O trabalho de coleta das informações durou 11 meses e envolveu 2.400 pessoas. 
Os entrevistadores visitaram 132 mil domicílios, dos quais 32 mil foram validados para a utilização dos 
dados e informações. 
 
 
10 Marcel, L. Paula, P. P. Viagens de ônibus como principal transporte diminuem em SP; Metrô e CPTM crescem, diz pesquisa. G1 São Paulo. 
https://g1.globo.com/sp/sao-paulo/noticia/2018/12/12/viagens-de-onibus-como-principal-transporte-diminuem-em-sp-metro-e-cptm-crescem-diz-pesquisa.ghtml. 
Acesso em 12 de dezembro de 2018. 
Transporte 
saúde 
Apostila gerada especialmente para: CRYSLENE DAYANE BEZERRA DA SILVA COSTA 088.963.274-07
 
. 12 
 
 
Veja os principais resultados da pesquisa: 
- Diminuição de 5% do uso dos ônibus como modal principal 
- Queda de 53% do uso de fretados 
- Aumento das viagens de trem (55%) e metrô (53%) como modal principal 
- O tempo das viagens caiu em todos os modais de transporte 
- O principal motivo dos deslocamentos é o trabalho, seguido por escola 
- O horário de pico dos deslocamentos da cidade é meio-dia- Entre as rodovias, a dos Bandeirantes tem o maior movimento da região metropolitana 
- Apesar do aumento das ciclovias, o crescimento do uso de bicicletas em 10 anos, em relação ao total 
de viagens, foi de apenas 0,1% 
 
Além dos coletivos, o uso de fretados teve uma grande queda: 53% a menos de 2007 para 2017. Por 
sua vez, o transporte escolar como principal modal subiu 35%, saindo de 1,3 para 1,8 milhão de viagens 
por dia. 
Segundo o levantamento, o total de viagens por dia cresceu 9% em 10 anos, passando de 38,1 para 
41,4 milhões. O aumento foi maior do que o crescimento da população, que foi de 7%, e do que o 
emprego, que teve um acréscimo de 4%. 
 
 
Apostila gerada especialmente para: CRYSLENE DAYANE BEZERRA DA SILVA COSTA 088.963.274-07
 
. 13 
A pesquisa também mede o total de viagens motorizadas (metrô, trem, ônibus, escolar, fretado, 
automóvel e moto) e não motorizadas (a pé e de bicicleta). Em números absolutos, dos 41,4 milhões de 
viagens diárias em 2017, 28,2 milhões foram motorizadas e 13,2 não motorizadas. 
Das motorizadas, 15,3 milhões foram feitas no transporte coletivo, e 12,9 milhões por veículos 
particulares. Das viagens não motorizadas, 12,9 milhões foram feitas a pé, e 0,4 milhão de bicicleta. 
O tempo médio de viagem diminuiu em todos os modais. O coletivo caiu de 67 para 60 minutos, o 
individual de 31 para 26 minutos, a pé de 16 para 12 e de bicicleta de 26 para 23 minutos. 
 
 
 
Alemanha estreia o primeiro trem movido a hidrogênio do mundo11 
 
Primeiro do mundo a entrar em operação, "trem do futuro" fará trajeto regular de 100 quilômetros no 
norte do país. Uma alternativa para ajudar o país em sua ambiciosa meta climática. 
Começaram a circular nesta segunda-feira (17/09) na Alemanha os primeiros trens movidos a 
hidrogênio. As duas composições farão um trajeto de 100 quilômetros entre as cidades de Cuxhaven, 
Bremerhaven, Bremervoerde e Buxtehude, no norte do país. 
"O primeiro trem de hidrogênio do mundo está entrando em serviço comercial e pronto para produção 
em série", disse o presidente da fabricante Alstom, Henri Poupart-Lafarge, na cerimônia de inauguração. 
A cerimônia foi em Bremervoerde, a estação onde os dois trens da fabricante francesa serão 
reabastecidos com hidrogênio. Até agora, o trecho, não eletrificado, era atendido por trens a diesel. 
A Alstom aposta na nova tecnologia como uma alternativa mais ecológica e silenciosa para o transporte 
ferroviário, e tem planos de entregar outros 14 trens de emissão zero até 2021 à operadora ferroviária 
local LNVG, do estado da Baixa Saxônia. 
Os trens de hidrogênio são equipados com células de combustível que produzem eletricidade por meio 
de uma combinação de hidrogênio e oxigênio, um processo que tem como únicas emissões vapor e água. 
Com metas climáticas ambiciosas, a Alemanha pretende reduzir suas emissões de CO2 em 40% até 
2020 em comparação com os níveis de 1990, e se comprometeu a usar 80% de energia renovável em 
seu abastecimento elétrico até 2050. 
O trem azul-claro da Alstom foi apresentado pela primeira vez ao mundo na feira da indústria ferroviária 
Innotrans em 2016 e apelidado pela empresa como o "trem do futuro". Ele pode rodar por cerca de mil 
quilômetros com um único tanque de hidrogênio, que é semelhante à capacidade dos trens a diesel. 
No cerne do sistema iLint está uma célula de combustível situada no topo do trem. O hidrogênio é 
fornecido à célula e então combinado com o oxigênio retirado do ar do ambiente em seu interior. Os dois 
 
11 Deutsche Welle. Alemanha estreia primeiro trem movido a hidrogênio do mundo. G1. https://g1.globo.com/natureza/noticia/2018/09/17/alemanha-estreia-o-
primeiro-trem-movido-a-hidrogenio-do-mundo.ghtml?utm_source=twitter&utm_medium=social&utm_campaign=g1. Acesso em 18 de setembro de 2018. 
Apostila gerada especialmente para: CRYSLENE DAYANE BEZERRA DA SILVA COSTA 088.963.274-07
 
. 14 
produtos dessa reação química são a eletricidade, que é usada para alimentar uma tração elétrica que 
controla os movimentos do trem; e a água, que é emitida na forma de vapor. 
Toda a energia elétrica que não é usada imediatamente para a tração pode ser armazenada em 
baterias de íons de lítio na parte de baixo do trem. Um conversor auxiliar também é usado para adaptar 
a energia para várias aplicações a bordo, como ar condicionado, sistemas de portas e mostradores de 
informações aos passageiros. 
Além de um produto limpo, as principais vantagens do iLint são seu gerenciamento de energia 
inteligente e armazenamento de energia flexível. A energia elétrica é fornecida sob demanda, o que 
significa que a célula de combustível só precisa trabalhar a todo vapor quando o trem permanece em 
estado de aceleração por períodos prolongados. Quando ele freia, as células de combustível são 
desligadas quase que completamente, economizando no consumo de hidrogênio. 
Segundo a LNVG, operadora de trens local, os 14 trens que comprados da Alstom custaram cerca de 
81 milhões de euros, o que é mais do que seria gasto com o mesmo número de trens convencionais a 
diesel. Mas Stefan Schrank, gerente do projeto na Alstom, diz que o investimento vale a pena. 
"Claro, comprar um trem de hidrogênio é um pouco mais caro do que um trem a diesel, mas é mais 
barato de operar", afirmou. 
No entanto, ainda há a questão de como os trens serão reabastecidos e de onde virá o hidrogênio a 
longo prazo. Durante a fase inicial, a Alstom fornecerá o hidrogênio a partir de emissões industriais. 
 
Portos têm menor investimento em 14 anos, mostra estudo da CNI12 
 
No ano passado, foram investidos apenas R$ 175 milhões de um total previsto de R$ 660 milhões. 
O investimento nos portos brasileiros atingiu o patamar mais baixo em 14 anos. No ano passado, foram 
investidos apenas R$ 175 milhões de um total previsto de R$ 660 milhões. 
Os dados integram um levantamento realizado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) e levam 
em conta os investimentos aplicados nas Companhias das Docas. 
O estudo faz parte de um documento elaborado pela entidade com 43 temas que será entregue para 
os candidatos a presidente. 
“Há uma incapacidade gerencial e normalmente as docas estão embaixo de um apadrinhamento 
político”, diz o gerente de infraestrutura da CNI, Wagner Cardoso. 
 
 
 
As Companhias das Docas têm um papel fundamental na qualidade dos portos brasileiros. São elas, 
por exemplos, responsáveis pela manutenção do acesso terrestre aos terminais. 
Na avaliação do professor da Fundação Dom Cabral Paulo Resende, as docas são apenas um dos 
entraves do sistema portuário brasileiro. Ele aponta gargalos como a grande concentração do uso do 
porto de Santos para a exportação e o atraso tecnológico, sobretudo nos portos públicos. 
"Nos portos públicos, o atraso tecnológico é de no mínimo 15 anos quando comparado com outros 
países", diz Resende. “A tecnologia nos grandes portos é um dos fatores importantes para a 
competitividade porque aumenta a eficiência e reduz a burocracia.” 
 
12 GERBELLI, L. G. Portos têm menor investimento em 14 anos, mostra estudo da CNI. G1. https://g1.globo.com/economia/noticia/portos-tem-menor-investimento-
em-14-anos-mostra-estudo-da-cni.ghtml. Acesso em 20 de junho de 2018. 
Apostila gerada especialmente para: CRYSLENE DAYANE BEZERRA DA SILVA COSTA 088.963.274-07
 
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Na avaliação da CNI, a solução para a Companhia das Docas é a privatização. O Programa de Parceria 
de Investimento (PPI) do governo federal, já prevê, por exemplo, a desestatização da Companhia Docas 
do Espírito Santo (Codesa) e de vários terminais. 
"O modelo atual está nos afastando dos padrões mundiais de navegação", diz Cardoso. 
 
Câmara aprova regulamentação de aplicativos como Uber; placa vermelha não será exigida13 
 
Texto aprovado em 2017 na Câmara retornou para análise dos deputados porque Senado modificou 
alguns trechos. Proposta segue parasanção presidencial; saiba o que está previsto. 
Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira (28/02) o projeto de regulamentação do transporte 
de passageiros por aplicativos, como Uber e Cabify. O texto segue para sanção presidencial. 
O projeto aprovado não exige que os carros tenham placa vermelha, que é concedida pelo poder 
público. Por outro lado, caberá aos municípios e ao Distrito Federal regulamentar e fiscalizar esses 
serviços. 
Na sessão desta quarta, os deputados derrubaram a decisão do Senado que retirou a previsão de 
municípios e o Distrito Federal terem a competência de regulamentar esse tipo de serviço. 
Com isso, prefeituras e o Distrito Federal poderão regulamentar e fiscalizar os aplicativos – leia 
detalhes mais abaixo. 
Durante a análise do projeto, a Câmara manteve uma alteração feita pelo Senado que, na prática, 
desobriga os motoristas a ter autorização do poder público para atuar nos aplicativos. 
Por fim, a Câmara manteve a previsão de os motoristas terem de apresentar certidão negativa de 
antecedentes criminais. 
 
Ponto a ponto 
Pela regulamentação aprovada pela Câmara, caberá a municípios e ao Distrito Federal: 
 
- Cobrança dos tributos municipais devidos; 
- Exigência de contratação de seguro de acidentes pessoais a passageiros e do seguro obrigatório 
(DPVAT); 
- Exigência de que o motorista esteja inscrito como contribuinte individual no INSS. 
 
O motorista também deverá cumprir algumas condições, entre as quais: 
- Ser portador de Carteira Nacional de Habilitação na categoria B ou superior que tenha a informação 
de que ele exerce atividade remunerada; 
- Conduzir veículo que atenda a requisitos como idade máxima e que tenha as características exigidas 
pelas autoridades de trânsito; 
- Emitir e manter o Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo (CRLV); 
- Apresentar certidão negativa de antecedentes criminais. 
 
De acordo com o texto aprovado pela Câmara, quem não cumprir as exigências pode ser enquadrado 
nas sanções por transporte ilegal de passageiros. 
 
Repercussão 
Em nota, a Uber afirmou que "sempre" defendeu a regulamentação dos aplicativos. "O novo texto hoje 
aprovado pela Câmara dos Deputados ouviu a voz dos 20 milhões de usuários e 500 mil motoristas 
parceiros que encontraram na Uber novas formas de mobilidade e de geração de renda no Brasil. Em vez 
de proibir, o texto regulamenta a atividade dos motoristas parceiros e organiza critérios para os aplicativos 
operarem. Agora, o projeto segue para a sanção presidencial." 
A Cabify também soltou nota, na qual avaliou: "A Câmara dos Deputados trouxe o Brasil para a 
vanguarda da regulamentação dos serviços de transporte individual de passageiros por aplicativos. [...] O 
Congresso ouviu as vozes dos milhões de usuários e centenas de milhares de motoristas dos aplicativos 
de mobilidade ao aprovar o texto com as emendas e criar uma desejada regulamentação". 
O aplicativo 99 divulgou nota na qual avaliou que a aprovação do projeto representa uma "vitória para 
a sociedade". "A Câmara dos Deputados forneceu hoje (28/02) uma resposta à altura dos milhares de 
motoristas e passageiros que foram às ruas exigir seus direitos", acrescentou. 
 
13 CARAM, BERNARDO. VIVAS, FERNANDA. Câmara aprova regulamentação de aplicativos como Uber; placa vermelha não será exigida. G1 Política. Disponível 
em: <https://g1.globo.com/politica/noticia/camara-analisa-projeto-que-regulamenta-aplicativos-de-transporte-como-uber-e-cabify.ghtml> Acesso em 01 de março de 
2018. 
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. 16 
Ao fim da votação, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), ressaltou a importância de a 
Casa ter decidido que cabe aos municípios fiscalizar o serviço. 
"A decisão do plenário tem que ser respeitada. Eu acho que o mais importante, do meu ponto de vista, 
ficou garantido que a regulamentação dos aplicativos será feita pelos municípios. Cada cidade vai criar 
sua regulamentação, sua regra, que forma que autoriza, de que forma que o aplicativo pode trabalhar", 
declarou Maia. 
 
Contra poluição, Alemanha cogita transporte público gratuito14 
 
Sob pressão da União Europeia (UE) para combater a poluição no ar das grandes cidades, o governo 
da Alemanha afirmou estar considerando um projeto para tornar gratuito o transporte público nas cidades 
mais poluídas do país, segundo uma carta enviada a Bruxelas e divulgada nesta terça-feira (13/02) pela 
imprensa alemã. 
A intenção da oferta de transporte público gratuito é encorajar as pessoas a deixar seus carros em 
casa, o que reduz as emissões de dióxido de nitrogênio e outros poluentes. 
Cinco cidades foram relacionadas para testar a eficácia do projeto: Bonn, Essen, Reutlingen, 
Mannheim e Herrenberg, ao sul de Stuttgart, que é uma das cidades mais poluídas do país. 
Outras propostas listadas na carta são a criação de "áreas de baixas emissões" para veículos pesados, 
o aumento do número de táxis movidos a eletricidade e a ampliação dos incentivos aos carros elétricos 
de um modo geral. 
A carta pegou de surpresas as administrações municipais, inclusive as das cidades selecionadas. A 
Prefeitura de Bonn declarou à DW que o projeto não está nem sequer na fase de planejamento. 
A carta não esclarece quem pagaria a bilionária conta do transporte público gratuito para os 
passageiros. A associação de municípios já deixou claro para o governo que "quem teve a ideia, que 
pague". 
Não está claro, também, se a ideia é de fato viável, pois o sistema público já opera no limite da 
capacidade em muitas cidades. Há décadas que o uso de transporte público cresce na Alemanha. Em 
2017, bateu um novo recorde, com 10,3 bilhões de bilhetes. 
O projeto exigiria um plano de logística para elevar o número de bondes e ônibus nas ruas e assim 
diminuir os intervalos das viagens. Os veículos do transporte público também teriam que ser 
modernizados em muitas cidades. 
As passagens municipais variam de preço de uma cidade para a outra na Alemanha, e o valor costuma 
depender do trajeto. Em Colônia pode-se atravessar a cidade por 2,40 euros, em Berlim por 2,80 euros. 
Em Bonn, um tíquete mensal para trabalhadores custa em torno de 65 euros e vale para toda a região. 
A Comissão Europeia está cobrando da Alemanha e demais oito países-membros que apresentem 
propostas para reduzir as emissões de poluentes por veículos e, dessa maneira, atender às normas 
europeias de qualidade do ar. Se a Comissão não se mostrar satisfeita com os planos apresentados por 
Berlim, poderá levar o caso à Corte de Justiça da União Europeia. 
 
Questões 
 
01. (Petrobras – Técnico de logística de transporte júnior – CESGRANRIO) O órgão diretamente 
responsável pela fiscalização e elaboração de normas e padrões técnicos relacionados ao transporte de 
produtos perigosos é o(a) 
(A) Ministério da Justiça 
(B) Ministério dos Transportes Terrestres 
(C) ministério do Trabalho e Emprego 
(D) Agência Nacional de Transportes Terrestres 
(E) Agência Nacional de Planejamento de Transportes 
 
Gabarito 
 
01.D 
 
 
 
 
 
14 DEUTSCHE WELLE. Contra poluição, Alemanha cogita transporte público gratuito. G1 Natureza. Disponível em: <https://g1.globo.com/natureza/noticia/contra-
poluicao-alemanha-cogita-transporte-publico-gratuito.ghtml> Acesso em 14 de fevereiro de 2018 
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Comentários 
 
01. Resposta: D 
A Lei 10.233, de 5 de junho de 2001, ao promover uma reestruturação no setor federal de transporte, 
estabeleceu, em seu artigo 22, inciso VII, que compete à ANTT (Agência Nacional de Transportes 
Terrestres) regulamentar o transporte de cargas e produtos perigosos em rodovias e ferrovias. 
O transporte rodoviário, por via pública, de produtos que sejam perigosos, por representarem risco 
para a saúde de pessoas, paraa segurança pública ou para o meio ambiente, é submetido às regras e 
aos procedimentos estabelecidos pelo Regulamento para o Transporte Rodoviário de Produtos 
Perigosos, Resolução ANTT nº. 3665/11 e alterações, complementado pelas Instruções aprovadas pela 
Resolução ANTT nº. 420/04 e suas alterações15. 
Fonte: http://www.antt.gov.br/index.php/content/view/4961/Produtos_Perigosos.html 
 
 
Reforma da Previdência: entenda a proposta ponto a ponto16 
 
O governo apresentou nesta quarta-feira (20/02) a proposta de reforma da Previdência Social. 
 
Entenda ponto a ponto o que propõe o governo: 
 
Idade mínima 
A proposta cria uma idade mínima de aposentadoria. Ao final do tempo de transição, deixa de haver a 
possibilidade de aposentadoria por tempo de contribuição. 
Para mulheres, a idade mínima de aposentadoria será de 62 anos, e para homens, de 65. Beneficiários 
terão que contribuir por um mínimo de 20 anos. 
 
Regra de transição - Regime Geral 
Segundo o texto, haverá 3 regras de transição para a aposentadoria por tempo de contribuição para o 
setor privado (INSS) - o trabalhador poderá optar pela forma mais vantajosa. Uma outra regra de transição 
será implementada para o RPPS (servidores públicos). 
 
Transição 1 - Tempo de contribuição + idade: 
A regra é semelhante à formula atual para pedir a aposentadoria integral, a fórmula 86/96. O 
trabalhador deverá alcançar uma pontuação que resulta da soma de sua idade mais o tempo de 
contribuição. 
Para homens, hoje esta pontuação é de 96 pontos e, para mulheres, de 86 pontos, respeitando um 
mínimo de 35 anos de contribuição para eles, e 30 anos para elas. A transição prevê um aumento de 1 
ponto a cada ano. Para homens, ela deve alcançar 105 pontos em 2028. Para mulheres, deve chegar a 
100 pontos em 2033. 
 
Transição 2 - Tempo de contribuição + idade mínima 
A idade mínima para se aposentar chegará a 65 anos para homens, e 62 anos para mulheres, após 
um período de transição. Ele vai durar 8 anos para eles e 12 anos para ela, começando em 61 anos 
(homens) e 56 anos (mulheres). 
 
Transição 3 - Tempo de contribuição 
Poderá pedir a aposentadoria por esta regra quem estiver a 2 anos de completar o tempo mínimo de 
contribuição, de 35 anos para homens e 30 anos para mulheres. O valor do benefício será reduzido pelo 
fator previdenciário, um cálculo que leva em conta a expectativa de sobrevida do segurado medida pelo 
IBGE, que vem aumentando ano a ano. Quanto maior esta expectativa, maior a redução do benefício. 
 
15 https://www.qconcursos.com/questoes-de-
concursos/questoes/search?utf8=%E2%9C%93&todas=on&q=transportes&instituto=&organizadora=&prova=&ano_publicacao=&cargo=&escolaridade=&modalidad
e=&disciplina=&assunto=&esfera=&area=&nivel_dificuldade=&periodo_de=&periodo_ate=&possui_gabarito_comentado_texto_e_video=&possui_comentarios_gera
is=true&possui_comentarios=&possui_anotacoes=&sem_dos_meus_cadernos=&sem_anuladas=&sem_desatualizadas=&sem_anuladas_impressao=&sem_desatu
alizadas_impressao=&caderno_id=&migalha=&data_comentario_texto=&data=&minissimulado_id=&resolvidas=&resolvidas_certas=&resolvidas_erradas=&nao_res
olvidas= 
16 N, Laura. Gerbelli, G. L. L, Tais. Reforma da Previdência: entenda a proposta ponto a ponto. https://g1.globo.com/economia/noticia/2019/02/20/reforma-da-
previdencia-entenda-a-proposta-ponto-a-ponto.ghtml. Acesso em 20 de fevereiro de 2019. 
Política 
saúde 
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. 18 
Haverá um pedágio de 50% sobre o tempo que falta para se aposentar. Assim, se faltam 2 anos para 
pedir o benefício, o trabalhador deverá contribuir por mais um ano. 
 
Mudança no cálculo do benefício (RGPS) 
O cálculo do benefício leva em conta apenas o tempo de contribuição. O trabalhador terá direito a 
100% do benefício com 40 anos de contribuição. 
Com 20 anos de contribuição (o mínimo para os trabalhadores privados do regime geral), o benefício 
será de 60%, subindo 2 pontos percentuais para cada ano a mais de contribuição. 
Quem se aposentar pelas regras de transição terá o teto de 100%. Quem se aposentar já pela regra 
permanente não terá esse teto, podendo receber mais de 100%, se contribuir por mais de 40 anos. O 
valor do benefício, no entanto, não poderá ser superior ao teto (atualmente em R$ 5.839,45), nem inferior 
a um salário mínimo. 
 
Regra de transição - Regime Próprio (servidores) 
Para os servidores públicos, a transição entra em uma pontuação que soma o tempo de contribuição 
mais uma idade mínima, começando em 86 pontos para as mulheres e 96 pontos para os homens. 
A transição prevê um aumento de 1 ponto a cada ano, tendo duração de 14 anos para as mulheres e 
de 9 anos para os homens. O período de transição termina quando a pontuação alcançar 100 pontos para 
as mulheres, em 2033, e a 105 pontos para os homens, em 2028, permanecendo neste patamar. 
O tempo mínimo de contribuição dos servidores será de 35 anos para os homens e de 30 anos para 
as mulheres. A idade mínima começa em 61 anos para os homens. Já para as mulheres, começa em 56 
anos. Ao fim da transição, a idade mínima também alcançará 62 anos para mulheres e 65 para os 
homens. 
Aposentadoria rural 
Para os trabalhadores rurais, a idade mínima de aposentadoria proposta é de 60 anos, para homens 
e mulheres. A contribuição mínima será de 20 anos. 
 
Servidores públicos 
Servidores públicos terão idade mínima de aposentadoria igualada à dos trabalhadores do setor 
privado: 62 para mulheres e 65 para homens. O tempo de contribuição mínimo, no entanto, será de 25 
anos, sendo necessário 10 anos no serviço público, e 5 no cargo. 
O valor do benefício será calculado da mesma forma do regime geral. 
Para servidores que ingressaram até 31 de dezembro de 2003, a integralidade da aposentadoria será 
mantida para quem se aposentar aos 65 anos (homens) ou 62 (mulheres). No caso de professores, a 
idade será de 60 anos. Para quem ingressou após 2003, o critério para o cálculo do benefício é igual ao 
do INSS. 
 
Professores 
Professores poderão se aposentar a partir dos 60 anos, mas com tempo mínimo de contribuição de 30 
anos. 
Para os professores no Regime Próprio (servidores), será preciso ainda 10 anos no serviço público, e 
5 no cargo. 
 
Aposentadoria de deputados federais e senadores 
Proposta prevê 65 anos de idade mínima para homens e 62 anos para mulheres, e 30% de pedágio 
do tempo de contribuição faltante. Novos eleitos estarão automaticamente no regime geral, com extinção 
do regime atual. 
Hoje, a idade mínima é de 60 anos de idade mínima para homens e mulheres, com 35 de anos de 
contribuição. Benefício é de 1/35 do salário para cada ano de parlamentar. 
 
Aposentadoria de policiais civis, federais e agentes penitenciários e socioeducativos 
Os que ingressarem terão seus benefícios calculados pelo mesmo critério do RGPS. Os que tiverem 
ingressado antes disso, receberão a remuneração do último cargo. 
Para policiais, a idade mínima para aposentadoria ficará em 55 anos, com tempo mínimo de 
contribuição de 30 anos para homens e 25 para mulheres, e tempo de exercício de 20 anos para eles e 
15 para elas. 
Para agentes, os critérios serão os mesmos, excetuando o tempo de exercício, de 20 anos para ambos 
os sexos. 
 
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. 19 
Forças Armadas, policiais e bombeiros militares 
Policiais e bombeiros militares terão as mesmas regras das Forças Armadas - que não estão 
contempladas na proposta atual. Segundo o secretário de Previdência, um texto sobre os militares será 
entregue em 30 dias. 
 
Criação do sistema de capitalização 
Será um sistema alternativo ao já existente, mas apenas os novos trabalhadores poderão aderir. As 
reservas serão geridas por entidades de previdência pública e privada. Segundo o governo, no 
entanto, essa proposta não será encaminhada neste momento ao Congresso. 
 
Mudançana alíquota de contribuição 
A proposta da nova Previdência prevê uma mudança na alíquota paga pelo trabalhador. Os 
trabalhadores que recebem um salário maior vão contribuir com mais. Já os recebem menos vão ter uma 
contribuição menor, de acordo com a proposta. 
Haverá também a união das alíquotas do regime geral – dos trabalhadores da iniciativa privada – e do 
regime próprio – aqueles dos servidores públicos. 
 
 
 
Aposentadoria por incapacidade permanente 
O benefício, que hoje é chamado de aposentadoria por invalidez e é de 100% da média dos salários 
de contribuição para todos, passa a ser de 60% mais 2% por ano de contribuição que exceder 20 anos. 
Em caso de invalidez decorrente de acidente de trabalho, doenças profissionais ou do trabalho, o 
cálculo do benefício não muda. 
 
Pensão por morte 
Pela proposta, o valor da pensão por morte ficará menor. Tanto para trabalhadores do setor privado 
quanto para o serviço público, o benefício será de 60% do valor mais 10% por dependente adicional. 
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Assim, se o beneficiário tiver apenas 1 dependente, receberá os 60%, se tiver 2 dependentes, receberá 
70%, até o limite de 100% para cinco ou mais dependentes. 
Hoje, a pensão por morte é de 100% para segurados do INSS, respeitando o teto de R$ 5.839,45. 
Para os servidores públicos, além deste percentual, o segurado recebe 70% da parcela que superar o 
teto. 
Em caso de morte por acidente de trabalho, doenças profissionais e de trabalho, a taxa de reposição 
do benefício será de 100%, segundo a proposta. 
Quem já recebe pensão por morte não terá o valor de seu benefício alterado. Os dependentes de 
servidores que ingressaram antes da criação da previdência complementar terão o benefício calculado 
obedecer o limite do teto do INSS, que hoje é de R$ 5.839,45 em 2019. 
 
Benefício de Prestação Continuada (BPC) 
Os idosos terão de aguardar até os 70 anos para receber o benefício, que garante um salário mínimo 
mensal a pessoas com deficiência e idosos em situação de pobreza. Atualmente, o valor de um salário 
mínimo é pago a partir dos 65 anos. Para os deficientes, a regra não se alterou. 
Mas o governo propõe, também, o pagamento de um valor menor, de R$ 400, a partir dos 60 anos de 
idade. Pela proposta, permanece a exigência de que os beneficiários tenham renda mensal per capita 
inferior a 1/4 do salário mínimo, e determina também que tenham patrimônio inferior a R$ 98 mil (Faixa 1 
do Minha Casa Minha Vida). 
 
Limite de acumulação de benefícios 
Hoje, não há limite para acumulação de diferentes benefícios. A proposta prevê que o beneficiário 
passará a receber 100% do benefício de maior valor, somado a um percentual da soma dos demais. 
Esse percentual será de 80% para benefícios até 1 salário mínimo; 60% para entre 1 e 2 salários; 40% 
entre 2 e 3; 20% entre 3 e 4; e zero para benefícios acima de 4 salários mínimos. 
Ficarão fora da nova regra as acumulações de aposentadorias previstas em lei: médicos, professores, 
aposentadorias do regime próprio ou das Forças Armadas com regime geral. 
 
Multa de 40% do FGTS 
A proposta do governo também prevê que o empregador não será mais obrigado a pagar a multa de 
40% sobre o saldo do FGTS quando o empregado já estiver aposentado pela Previdência Social. As 
empresas também não terão mais que recolher FGTS dos empregados já aposentados. 
 
Governo publica decreto que concede indulto para presos com doenças graves17 
 
Presidente assinou decreto de perdão de pena restrito e humanitário para doentes graves e terminais 
nesta sexta-feira (08/02). Decreto foi publicado no 'Diário Oficial da União' nesta segunda. 
O governo federal publicou nesta segunda-feira (11/02), no "Diário Oficial da União", indulto 
humanitário (perdão de pena) para presos brasileiros e estrangeiros com doenças graves e terminais. O 
decreto proíbe indulto a condenados por corrupção, crimes hediondos e de tortura, entre outros. 
Bolsonaro assinou o decreto na sexta-feira (08/02), no Hospital Albert Einstein, em São Paulo, onde 
está internado desde o dia 28 de janeiro em razão de uma cirurgia para retirar a bolsa de colostomia e 
religar o intestino. 
De acordo com o decreto, assinado pelo presidente Jair Bolsonaro e o ministro da Justiça e da 
Segurança Pública, Sérgio Moro, caberá ao juiz de cada caso a decisão de conceder ou não o indulto, 
depois de ouvir o Ministério Público e a defesa do condenado. 
 
O texto prevê indulto nos seguintes casos: 
- por paraplegia, tetraplegia ou cegueira adquirida posteriormente à prática do delito ou dele 
consequente, comprovada por laudo médico oficial, ou, na falta do laudo, por médico designado pelo juízo 
da execução; 
- por doença grave, permanente, que, simultaneamente, imponha severa limitação de atividade e que 
exija cuidados contínuos que não possam ser prestados no estabelecimento penal, desde que 
comprovada por laudo médico oficial, ou, na falta do laudo, por médico designado pelo juízo da execução; 
ou 
- por doença grave, neoplasia maligna ou síndrome da deficiência imunológica adquirida (aids), desde 
que em estágio terminal. 
 
17 G1. Governo publica decreto que concede indulto para presos com doenças graves. G1 Política. https://g1.globo.com/politica/noticia/2019/02/11/decreto-que-
concede-indulto-para-presos-com-doencas-graves-e-publicado-no-diario-oficial.ghtml. Acesso em 11 de fevereiro de 2019. 
Apostila gerada especialmente para: CRYSLENE DAYANE BEZERRA DA SILVA COSTA 088.963.274-07
 
. 21 
O indulto fica proibido nos seguintes casos: 
- Condenados por crimes hediondos; 
- Crimes com grave violência contra pessoa; 
- Crimes de tortura; 
- Envolvimento com organizações criminosas; 
- Terrorismo; 
- Violação e assédio sexual; 
- Estupro de vulnerável; 
- Corrupção de menores; 
- Satisfação de lascívia mediante presença de criança ou adolescente; 
- Favorecimento da prostituição ou de outra forma de exploração sexual de criança ou adolescente ou 
de vulnerável; 
- Peculato; 
- Concussão; 
- Corrupção passiva; 
- Corrupção ativa; 
- Tráfico de influência; 
- Vender/transportar ou se envolver com drogas; 
 
O indulto é geralmente concedido todos os anos, em período próximo ao Natal. A prática está prevista 
na Constituição como atribuição exclusiva do presidente da República. 
Depois de eleito, em novembro do ano passado, Bolsonaro afirmou em rede social que não concederia 
indulto a presos em seu governo. 
 
Decreto polêmico 
No fim do ano passado, o ex-presidente Michel Temer decidiu não editar o decreto de indulto de Natal. 
O indulto concedido por ele em 2017 está em julgamento no Supremo Tribunal Federal (STF). 
O julgamento foi interrompido em novembro do ano passado por um pedido de vista. Seis ministros 
votaram a favor do decreto e dois contras. Faltam os votos de outros três ministros. 
Na época da assinatura do indulto, o coordenador da força-tarefa da Operação Lava Jato em Curitiba, 
procurador Deltan Dallagnol, chegou a dizer que o decreto de Temer era um "feirão de natal para 
corruptos". 
 
Lula é condenado por Gabriela Hardt a 12 anos e 11 meses de prisão por corrupção e lavagem de 
dinheiro no sítio de Atibaia18 
 
A juíza federal Gabriela Hardt, da Operação Lava Jato, condenou nesta quarta-feira, (06/02), o ex-
presidente Luiz Inácio Lula da Silva a 12 anos e 11 meses de prisão por corrupção ativa, passiva 
e lavagem de dinheiro na ação penal que envolve o sítio Santa Bárbara, em Atibaia. O petista foi 
sentenciado por supostamente receber R$ 1 milhão em propinas referentes às reformas do imóvel, que 
está em nome de Fernando Bittar, filho do amigo de Lula e ex-prefeito de Campinas, Jacó Bittar. Segundo 
a sentença, as obras foram custeadas pelas empreiteiras OAS e Odebrecht. 
A pena é maior do que a imposta pelo ex-juiz federal Sérgio Moro. Em julho de 2017, o então 
magistrado da Lava Jato condenou o ex-presidente

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