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Diagrama Lógico


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DIAGRAMA LÓGICO 
 
O objetivo desse capítulo é descrever o método padrão de desenhar 
(diagrama) circuitos lógicos para sistemas de alarme, intertravamento, 
sequenciamento binário para operação de equipamentos e processos na 
indústria, para que seja traduzido em Diagrama de Blocos de Funções 
previstos na programação dos Controladores Lógicos Programáveis e de 
acordo com a norma IEC61131-3. 
O diagrama lógico destina-se a facilitar o entendimento da operação de 
sistemas binários e melhorar a comunicação entre o pessoal técnico, de 
gerenciamento, projeto, operação e manutenção relacionado aos sistemas. 
Permite simbolizar as funções de operação binária de um sistema de maneira 
que possa ser aplicada a qualquer classe de hardware, seja eletrônica, elétrica, 
pneumática, hidráulica ou outras. 
Antes de se desenvolver um diagrama lógico, deve se ter um diagrama 
de fluxo. A figura 2.1 é um diagrama de fluxo de processo utilizado como 
exemplo na norma ANSI/ISA S 5.2. Deve-se ter também um memorial 
descritivo, como o objetivo de nosso estudo é transformar o diagrama lógico 
em Ladder, iremos analisar mais detalhadamente o diagrama lógico já pronto. 
 
Figura 2.1: Diagrama de fluxo 
 
As figuras 2.2 e 2.3 formam juntas o diagrama lógico associado ao diagrama de 
fluxo da figura 2.1, a lógica flui da esquerda para a direita, os símbolos de função de 
entrada e saída são os balões e bandeirolas dos instrumentos de acordo com a norma 
ANSI/ISA S 5.2, as identificações de entradas e saídas são descritas nos balões ou 
bandeirolas, as setas de continuação levam a lógica de um desenho para outro. 
 
Figura 2.2: Diagrama Lógico página 1. 
 
 
Figura 2.3: Diagrama Lógico página 2. 
 
Para facilitar a visualização, as entradas ficam na esquerda e todas as saídas 
na direita. As funções lógicas são mostradas ao meio. 
As chaves NOT devem ser um pouco menores com relação aos balões de 
instrumentos ou de equipamentos. 
As botoeiras para ligar e desligar podem possuir o mesmo TAG, porém como 
elas têm funções totalmente diferentes, então devem ser diferenciadas. Se for 
desejável manter o mesmo número básico porque elas podem estar na mesma caixa, 
então pode se usar um número ou letra como sufixo. As identificações (TAG) dos 
botões também podem ser feita com números diferentes separados por “/”. 
O conceito de malhas (HS1, HV1, ZSH1), além de ser raramente 
possível ser mantido, é errado pois ANSI/ISA S5.1 requer um novo número de 
malha para cada nova variável medida ou inicializada. Somente se a malha da 
variável H e a malha da variável Z forem as duas primeiras malhas para usar 
estas letras e se ter correspondência. 
Como o diagrama lógico é documento de execução, é preferível usar a 
identificação dos equipamentos quando ligados e observar os modos de falha 
dos equipamentos ligados. 
Iremos detalhar as principais funções previstas na norma ANSI/ISA S 5.2 
bem como seus exemplos de utilização. 
 
Funções Básicas 
 
 
 
 
 
 
 
 Funções de Temporização