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3 Microdrenagem - Dimensionamento

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Instituto de Ciências Exatas e Tecnológicas
Engenharia Civil
DRENAGEM URBANA
3 MICRODRENAGEM - dimensionamento
Professora: Vanessa Sari
Novo Hamburgo, 2017
http://g1.globo.com/sp/ribeirao-preto-franca/noticia/2013/02/pai-culpa-
escola-por-morte-de-crianca-sugada-por-bueiro-no-interior-de-sp.html
Falta de padrão na 
abertura de BLs => tem 
gerado MORTES por 
arrastamento para 
dentro das BLs
Quem tem sido 
considerado culpado?
 Engs responsáveis 
pelos projetos e 
obras.
Informação: Plínio Tomaz
PREFERÊNCIA: usar 
h<15 cm
Dica: comunicar 
problema via 
memorando e 
guardar cópia
http://g1.globo.com/sp/presidente-prudente-
regiao/noticia/2014/12/vereadores-pedem-para-colocar-grades-em-bueiros-
de-pres-prudente.html
Falta de padrão na 
abertura de BLs => tem 
gerado MORTES por 
arrastamento para 
dentro das BLs
Quem tem sido 
considerado culpado?
 Engs responsáveis 
pelos projetos e 
obras.
Informação: Plínio Tomaz
PREFERÊNCIA: usar 
h<15 cm
Dica: comunicar problema 
via memorando e guardar 
cópia
RESUMO DA SEQUÊNCIA DE PROJETO
1º Identificam-se os diversos divisores naturais de água 
delimitando-se todas as bacias e sub-bacias da área, em função dos 
pontos de lançamento final 
2º Identifica-se o sentido de escoamento nas sarjetas (com 
pequenas setas); 
3º Identificam-se as áreas de contribuição para cada trecho de 
sarjeta
4º Definem-se as posições das primeiras bocas coletoras e as 
demais de jusante (pequenos retângulos); 
5º Lança-se um traçado de galerias e localiza-se os poços de visita 
onde se fizerem necessários (pequenos círculos); 
6º Estuda-se o posicionamento das tubulações de ligação e as 
possíveis caixas de ligação (pequenos quadrados); 
RESUMO DA SEQUÊNCIA DE PROJETO
7º Numeram-se os poços de visita no sentido crescente das vazões 
(algarismos arábicos); 
8º Identificam-se as cotas do terreno em cada poço de visita 
(projeto planialtimétrico);
9º Mede-se a extensão de cada trecho;
10º Denominam-se as áreas de contribuição para cada trecho; 
11º Define-se o coeficiente (ou coeficientes) de escoamento 
superficial em função da ocupação atual e futura da área, para 
cada área de contribuição;
12º Definem-se a intensidade da chuva (Equações disponíveis para 
o local) e o tempo de retorno (Tr) da obra;
RESUMO DA SEQUÊNCIA DE PROJETO
13º Calcula-se a vazão afluente a cada trecho: MÉTODO RACIONAL
para pequenas áreas de contribuição -> até 2 a 3 km² (alguns 
projetistas utilizam até 5 km²)
Área da bacia (A) Método hidrológico
A< 50 ha Método Racional
50 ha < A < 500 ha Método Racional Modificado
A > 500 ha Outros métodos: exemplo 
Hidrograma Unitário
Fonte: Botelho (2011)
RESUMO DA SEQUÊNCIA DE PROJETO
14º Verifica-se a capacidade máxima de condução da sarjeta 
(comparação entre vazão que chega e vazão máxima de transporte da 
sarjeta);
15º Ultrapassada a capacidade de transporte da sarjeta: colocam-se 
bocas de lobo para captação do fluxo afluente das áreas de 
contribuição. O número de bocas de lobo necessário depende da 
vazão transportada por cada boca de lobo;
16º Cálculo dos trechos de galerias entre PVs (definições de 
diâmetros, declividades, cotas, etc.)
Fonte: Botelho (2011)
1) DELIMITAÇÃO DA BACIA DE CONTRIBUIÇÃO
ÁREAS DE 
CONTRIBUIÇÃO 
DE CADA TRECHO
2) ÁREAS DE CONTRIBUIÇÃO DO TRECHO
1º-indentifica-se o sentido 
de escoamento nas sarjetas 
(com pequenas setas)
2º-identifica-se as áreas de 
contribuição para cada 
trecho de sarjeta 
2) ÁREAS DE CONTRIBUIÇÃO DO 
TRECHO
IDEAL: curvas de 
nível de 5 em 5 
metros ou menos (1 
em 1 metro).
2) ÁREAS DE CONTRIBUIÇÃO DO TRECHO
DIVISÕES COMUMENTE EMPREGADAS
A EXPERIÊNCIA do projetista indica a forma mais adequada de subdivisão 
para considerar as contribuições do escoamento superficial ao ponto de 
análise
2) ÁREAS DE CONTRIBUIÇÃO DO TRECHO
DIVISÕES utilizando lotes definidos
2) ÁREAS DE CONTRIBUIÇÃO DO TRECHO
3) COEFICIENTE DE ESCOAMENTO SUPERFICIAL (C) ou de DEFLÚVIO
Valores tabelados
Posso utilizar valor médio ou um C diferente para cada área 
de contribuição analisada ou para cada conjunto-tipo de 
área de contribuição analisada
Exemplo: rua, lote, área verde => cada área tem uma valor 
específico para o coeficiente de escoamento superficial C
ESCOLHA DO PROJETISTA!
Natureza da bacia C
Telhados 0,70 – 0,95
Superfícies asfaltadas 0,85 – 0,90
Superfícies pavimentadas e paralelepipadas 0,75 – 0,85
Entrada mecadamizadas 0,25 – 0,60
Estradas não pavimentadas 0,15 – 0,30
Terrenos descampados 0,10 – 0,30
Parques, jardins e campinas 0,05 – 0,20
Fonte: Macintyre (2015)
Fonte: Tucci (2015)
Fonte: Tucci (2015)
Fonte: Tucci (2015)
Fonte: Manual de drenagem urbana da região Curitiba (2002)
Fonte: Canholi
(2014)
OUTRAS SUPERFÍCIES
3) COEFICIENTE DE ESCOAMENTO SUPERFICIAL (C) ou de DEFLÚVIO
OUTRA FORMA DE DETERMINAR C: Critério de Fantoli
Onde: tc é tempo de concentração (min); I é a intensidade da chuva; m é um fator 
que depende do coeficiente de impermeabilização (r)
  3/1.. cm timf 
r=0,80 para zonas centrais das cidades, loteamentos e complexos 
industriais
r=0,60 para zona residencial, urbana, ou loteamentos com grandes áreas 
de terra ou grama
r=0,40 para zona suburbana
r=0,25 para zona rural
r=0,80 m=0,058
r=0,60 m=0,043
r=0,40 m=0,029
r=0,25 m=0,018
Fonte: DNIT (2006)
pg. 308
O tempo de concentração (tc) será determinado a partir da soma de DOIS
tempos distintos:
onde:
tp => tempo de percurso – tempo de escoamento dentro da galeria pluvial
(canalização) ou pelo canal (sarjeta), calculado pelo Método Cinemático;
te => tempo de entrada – tempo gasto pelas chuvas caídas nos pontos mais
distantes da bacia para atingirem o primeiro ralo ou seção considerada
(geralmente a sarjeta). Ex: tempo para chegar do lote a sarjeta ou da rua a
sarjeta.
4) TEMPO DE CONCENTRAÇÃO (tc)
Tempo que uma gota de chuva leva para percorrer 
o ponto mais distante na bacia até um dado PV.
tc = tp + te
O tempo de entrada é o tempo necessário para que a 
precipitação, que cai sobre a superfície da bacia e escoa 
superficialmente, atinja um curso d'água definido. Este 
tempo é função, principalmente, da cobertura da 
superfície, sua taxa de infiltração e declividade, 
armazenamento em depressões e comprimento livre do 
escoamento superficial. Ex: áreas de contribuição
O tempo de percurso é o tempo médio de escoamento 
em cursos d'água definidos, sendo função de suas 
características hidráulicas. Ex: galerias e tubulações
4) TEMPO DE CONCENTRAÇÃO (tc)
PVs de cabeceira:
TEMPO DE ESCOAMENTO PELOS QUARTEIRÕES, VIAS E SARJETAS 
(tempo de entrada) Costuma-se adotar te=5 minutos para áreas 
muito densas e impermeáveis e te=10 minutos para áreas menos 
densas
EM GERAL: tem valores entre 5 e 30 minutos (experiência do 
projetista).
4) TEMPO DE CONCENTRAÇÃO (tc)
Para os demais PVs: 
O tempo de concentração é obtido somando-se ao tempo anterior o tempo 
de percurso.
tc = tc(i-1) + tp(i)
Onde: tc é o tempo de concentração, tc(i-1) é o tempo de concentração do trecho 
anterior e; tp (i) é o tempo de concentração no trecho i. 
4) TEMPO DE CONCENTRAÇÃO (tc)
TRECHOS EM CONDUTOS (GALERIA) – tempo de 
percurso no trecho
Em geral, são calculados pela equação do movimento uniforme
V
L
tp
.60

distância do trecho (entre PVs)
velocidade do deslocamento 
do escoamento na tubulação
EQUAÇÃO DE 
MANNINGTempo de percurso de um PV a 
outro (min)
Tabela para estimativa do TEMPO DE ENTRADA
4) TEMPO DE CONCENTRAÇÃO (tc)
Natureza da área
Declividade da sarjeta
< 3% > 3%
Áreas densamente construídas 10 min 7 min
Áreas residenciais 12 min 10 min
Parques, jardins e campos 15 min 12 min
Fonte: Macintyre (2015), DNIT (2006)
ATENÇÃO!!!
Fonte: Gribbin (2015)
Fonte: Gribbin (2015)
EQUAÇÕES PARA DETERMINAÇÃO DO TEMPO DE ENTRADA
Podem ser usadas no lugar 
de adotar te=5 a 30 min!
EQUAÇÕES PARA DETERMINAÇÃO DO TEMPO DE ENTRADA
EQUAÇÕES PARA DETERMINAÇÃO DOTEMPO DE ENTRADA
EQUAÇÕES PARA DETERMINAÇÃO DO TEMPO DE CONCENTRAÇÃO
V0=tabelada abaixo
Canais bem definidos: aplica-se Manning
EQUAÇÕES PARA DETERMINAÇÃO DO TEMPO DE CONCENTRAÇÃO
Fórmula de Jorge Ribeiro
  04,0100..2,005,1
.16
m
s
Ip
L
t


Onde: tc é o tempo de concentração; ts é o tempo de escoamento superficial; L é a distância 
(Km); p é a porcentagem da bacia com superfície vegetal, Im é declividade da distância 
máxima
tc=ts+10min
10 minutos: representa o tempo para que a 
água comece a escoar (tempo morto),ou seja, 
somente após 10 min o sistema começa a 
contribuir! 
Figura III.1 - Ábaco para 
determinação do tempo 
de concentração
DEPENDE DE CADA LOCAL!!! 
ESTUDADO!
5) INTENSIDADE DA CHUVA (I)
Exemplo:
Utilizar a equação de chuva para a cidade onde o projeto estiver sendo desenvolvido. 
Algumas cidades possuem mais de uma equação (por região). Os planos diretores 
(Manual de Drenagem Urbana) geralmente apresentam as equações indicadas
Arquivo auxiliar: coletânea 
equações de chuvas 
intensas no Brasil
coletanea_EQUAÇÕES DE CHUVAS.pdf
CÁLCULO DA VAZÃO MÉTODO RACIONAL
A: m²
C: coeficiente de escoamento superficial
I: m/s
Q: m³/s
Proveniente de cada área de contribuição
6) VAZÃO SUPERFICIAL DAS ÁREAS DE CONTRIBUIÇÃO
Áreas > que 5 km² (ou 2 km² para alguns autores): pode-se 
estimar a vazão pelo Método do Hidrograma Unitário
AICQ ..
ADOTAM-SE
7) DIÂMETROS COMERCIAIS DAS TUBULAÇÕES
PLANO DIRETOR (MANUAL DE DRENAGEM URBANA) INFORMA OS 
DIÂMETROS USUAIS NA CIDADE!!!!!
PROJETOS DE BAIXO CUSTO: podem aceitar diâmetro de 300 mm
DNIT (2006): D mínimo de 40 cm para galerias e tubos de ligação
São obtidas na planta (perfil da rua!) com o traçado da
rede coletora de águas pluviais.
8) COTAS DO TERRENO NOS PVs (montante e jusante)
9) DECLIVIDADE DO TERRENO NO TRECHO 
CÁLCULO DAS COTAS DO TERRENO EM CADA PV
PV1PV2
Cota PV1=? cota PV2=?
Cota esquina B da quadra=150 m
Cota esquina F da quadra= 130 m
Comprimento quadra B-F = 125 m
Distância PV1 a B= 10 m
Distância Pv2 a B= 70 m
PV1
desnível => comprimento
125 m  (150 – 130) m
10 m  X
X=1,6 m
Logo: 
CPV1=150-1,6 => 148,4 m
PV2
desnível => comprimento
125 m  (150 – 130) m
70 m  X
X= 11,2 m
Logo: 
CPV1=150-11,2 => 138,8 m
Fonte: Botelho (2011)
10) DECLIVIDADE DA CANALIZAÇÃO NO TRECHO 
Sempre que possível ADOTAR a 
declividade do terreno para evitar 
cortes e aterros (encarecem a obra)!
Declividade mínima, conforme diâmetro do 
condutor (Sugestão: AZEVEDO NETTO)
PLÍNIO TOMAZ
• Declividade mínima TUBO de LIGAÇÃO: 1%
• Declividade mínima galerias: 0,5% tubos 
com D>200 mm e 1% para D< 200 mm
• ACONSELHÁVEL: mínima de 1%
X%
OBS: NÃO É INDICADO QUE AS GALERIAS FUNCIONEM COM Y/D>80% (entupimento 
por galhos e outros componentes, alterações de regime) – Plínio Tomaz.
Norma ABNT esgoto: Y/D≤75% 
VAMOS USAR: Y/D≤80% (por segurança!)
CONCRETO:
0,6 ≤ V ≤ 5,0 m/s
Tubos de ligação das 
bocas de lobo: 
recobrimento 
mínimo de 60 cm
DNIT (2006)
1,0 ≤ V ≤ 4,5 m/s
Recobrimentos mínimos
• Distâncias mínimas entre 
a cota do terreno e a cota 
superior do tubo coletor
Recobrimento mínimo a partir da cota 
mais alta do tubo
Tipo de 
concreto Tubos
Recobrimento 
(m)
Simples 500 0,6
Simples 600 0,6
Armado 700 0,7
Armado 800 1
Armado 900 1
Armado 1000 1
Armado 1200 1,2
Armado 1500 1,5
Recobrimento
NAmáximo
Diâmetro
Fonte: Botelho (2011)
11) COTAS INFERIORES (DE FUNDO OU ASSENTAMENTO) NAS GALERIAS 
SOMENTE 
PARA O 1º PV
PARA OS 
DEMAIS PVs
Terreno
conduto
PVmontante PVjusante
Comprimento L
Afundamento (Dh)
i = Dh/L
12) COTAS INFERIORES (DE 
FUNDO OU ASSENTAMENTO) 
NAS GALERIAS 
PV1
PV3PV2
PV4
No exemplo existem duas montantes ao trecho 3-4 (ligação em 
paralelo dos canos 2-3 e 1-3) : São elas 1-3 e 2-3. A análise do 
remanso do cano de jusante (3-4) deve ser feita para os dois canos 
de montante. Assim:
Análise de remanso:
# Para 3-4 e 1-3
Ex: se y3-4>y1-3 => precisa rebaixe. Digamos q o cálculo dê rebaixe 
de 5 cm. Portanto o cano de saída do PV3 é rebaixado 5 cm por essa 
análise.
# Para 2-3 e 3-4
A mesma análise deve ser feita!
Se y3-4>y2-3 então precisa rebaixo! Assim, se desse 3 cm o rebaixe 
necessário, então não há mais necessidade de rebaixar trecho 3-4, 
pis já rebaixamos 5 cm da análise do outro cano!
Agora se o rebaixe desse 7 cm, e eu já tivesse considerada a cota do 
cano q sai de 3-4 já rebaixada 5 cm pelo cálculo anterior... significa 
que eu ainda terei de rebaixar + 2 cm (fechar 7 cm) essa cota pela 
análise do outro cano que chega no PV3.
NA PRÁTICA: não precisa calcular rebaixe de cada cano, é suficiente que na hora de ver a 
cota do cano de saída (3-4) escolha-se a MENOR ALTURA DE ÁGUA entre todos os canos 
que estão a MONTANTE (2-3 ou 1-3), pois a menor altura de água é a situação mais crítica, 
já que a altura da jusante tem de ser sempre < q montante!
Não esquecer ainda, que deve ser analisada a diferença de diâmetro em relação aos dois 
trechos para ver se de fato precisará de algum rebaixe em 3-4!
y: altura de água
# Cota de montante do primeiro PV (=cota de fundo de 
assentamento dos canos): é necessário diminuir da cota do 
terreno do primeiro PV o recobrimento mínimo (1 m) e o 
diâmetro do cano. 
# Para os demais PV: a cota do PV de montante do próximo 
trecho será igual a cota do PV de jusante do trecho anterior. 
Entretanto, quando houver rebaixe ou diferença de diâmetro 
de um trecho para o outro, a cota do PV de montante de um 
trecho não será igual a cota do PV de jusante do 
trecho anterior, mas será dada por uma das 3 alternativas: 
1) Quando houver somente rebaixe e não existir 
diferença de diâmetro entre os trechos: a cota do PV de 
montante do próximo trecho será a cota do PV de jusante do 
trecho anterior descontado o rebaixe adotado. 
2) Quando houver diferença de diâmetro e não houver 
necessidade de rebaixe entre um trecho e outro: a cota 
do PV de montante do trecho será a cota do PV de jusante 
calculada anteriormente (trecho anterior) descontada a 
diferença de diâmetro existente entre esses dois trechos 
3) Quando houver diferença de diâmetro e necessidade 
de rebaixe entre um trecho e outro: nesse caso existem 
duas situações possíveis: 
a) Se o rebaixe necessário é menor ou igual a 
diferença de diâmetro: o rebaixe já é satisfeito pela 
diferença de diâmetro e, portanto, o cálculo é igual a situação 
2, bastando diminuir da cota do PV de jusante calculada 
anteriormente a diferença de diâmetro e obtém-se a cota do 
PV de montante do novo trecho. 
b) Se o rebaixe é maior do que a diferença de 
diâmetro: nesse caso, o rebaixe não é satisfeito pela 
diferença de diâmetro. Então, é necessário diminuir a 
diferença de diâmetro da cota do PV de jusante do trecho 
anterior e ainda, diminuir o valor que falta para completar o 
rebaixe necessário! Isso equivale a diminuir da cota de 
jusante (trecho anterior) o valor adotado para o rebaixe! 
+ usada para esgoto
PLINIO TOMAZ: sugere 
que quando considerado 
este critério para 
dimensionamento, a 
tensão mínima deve ser 
adotada como 2Pa
PROFUNDIDADE CRÍTICA: ponto de instabilidade do escoamento, já que o regime 
pode se alterar rapidamente dentro da canalização!
Vf>Vc => Y/D≤0,5
alterar Diâmetro ou declividade
DIMENSIONAMENTO DA GALERIA – ROTEIRO
Tendo sido calculada a vazão afluente no trecho (Qtrecho) pelo MÉTODO RACIONAL 
para cada trecho entre PVs:
 Adota-se um diâmetro para a canalização (começando a partir do valor MÍNIMO 
ACEITO no Manual de Drenagem Urbana da cidade);
 Calcula-se a vazão para a seção plena para esse diâmetro e verificar se 
Qplena≥Qtrecho;
 Calcula-se Qtrecho/Qplena ou fator hidráulico (FH= Qtrecho.n/(D
8/3.I1/2) ;
 Nas tabelas (6.1 e 19.6 ou 8.4) retira-se o valor real da lâmina de água 
transportada (já que o escoamento não se dá à seção plena) => Y/D. Dessa 
mesma tabela, obtém-se a área (A) e a velocidade real do escoamento (Vf) para a 
tubulação e RH/D;
 SeY/D≤0,80 (ou outro padrão adotado: ex 0,75)=> OK!, passo para verificação de 
Vc (se necessário), de Vf e da tensão trativa (se considerada) . Do contrário alterar 
diâmetro e/ou declividade e refazer cálculos;
OBS: se considerar que pode escoar até seção plena, qualquer Y/D é aceitável! => 
Escolha do projetista!!
DIMENSIONAMENTO DA GALERIA – ROTEIRO
 Se Y/D>0,5 => calcular velocidade crítica (Vc): se Vf<Vc => OK! 
Do contrário alterar D e/ou declividade;
 Compara-se a velocidade final (Vf) obtida com a velocidade 
mínima e máxima para a tubulação utilizada: 0,6≤Vf ≤5,0 => OK! 
Senão alterar diâmetro e/ou declividade, refazendo os cálculos 
desse trecho;
 Se adotado critério de tensão trativa : σ ≥2 Pa (no fundo do 
coletor )=> Ok!. Do contrário: refazer cálculos adotando outro D 
e/ou declividade.
NÃO ESQUECER: VERIFICAÇÃO DE REMANSO NO PV
Importante em regiões muito PLANAS
Nível de água de cada tubo de montante (tubos com 
entradas no PV) deve ser MAIOR do que o nível de 
água no tubo de jusante (tubo de saída do PV)
nível de 
água
Y/D*D-espessura
VAZÃO A SEÇÃO PLENA EM UMA 
CANALIZAÇÃO CIRCULAR
Instituto de Ciências Exatas e Tecnológicas
Engenharia Civil
DRENAGEM URBANA
3 MICRODRENAGEM – dimensionamento 
de sarjetas e sarjetões
Novo Hamburgo, 2017
DIMENSIONAMENTO
Exemplo 1: Considere a sarjeta representada a seguir, sendo a declividade transversal 
igual a 3% e a declividade longitudinal de 0,005 m/m. Determine a capacidade de 
condução dessa sarjeta, considerando as duas situações apresentadas anteriormente.
 
 
 
 
w0 
y0 
IL 
DIMENSIONAMENTO: DNIT (2006)
Método de Manning modificado por Izzard
83
218/30
.
1
.445,1













n
I
Q
z
y
LLI
n
Z
yQ ...375,0 3/800 






4/1
0
4/3
0 ..958,0 














Z
Q
n
I
V
L
largura de água na sarjeta 
Vazão na sarjeta:
Velocidade da água na sarjeta:
Altura de água na sarjeta:
DIMENSIONAMENTO: DNIT (2006)
Método de Manning modificado por Izzard
8/3
2/13/5 ..376,0
.









Lt II
nQ
T
tITy .0 
It
Sendo:
It: declividade transversal (m/m)
IL: declividade longitudinal (m/m)
y0: altura máxima da lâmina de água (m)
n: coeficiente de Manning
Z: recíproca da declividade transversal Z=tgθ0
T: largura da água na sarjeta no topo (m)
LARGURA DE ÁGUA NA 
SARJETA:
ALTURA DE ÁGUA NA SARJETA E FUNÇÃO DA 
LARGURA DE ÁGUA NA SARJETA
DIMENSIONAMENTO: DNIT (2006)
Método de Manning modificado por Izzard
Tempo de percurso na sarjeta:
Onde: 
L é a distância percorrida na sarjeta
V0 é a velocidade do escoamento na sarjeta
Cálculo da velocidade pelo Método Cinemático
O tempo de percurso na sarjeta pode ser 
calculado por essa velocidade ou pela anterior.
Sendo:
V= velocidade (m/s);
R= raio hidráulico (m),
n= coeficiente de rugosidade de Manning,
k= n-1 x R 2/3
S= declividade em (m/m).
O valor de k, raio hidráulico e 
rugosidade de Manning pode 
ser obtido pela Tabela (3.1), 
de acordo com o uso da terra 
ou regime de escoamento
DIMENSIONAMENTO: DNIT (2006)
Fonte: DNIT (2006)
Fonte: DNIT (2006)
Continuação:
Fonte: DNIT (2006)
Coeficiente de rugosidade de Manning
Fonte: DNIT (2006)
Coeficiente de rugosidade de Manning
Fonte: DNIT (2006)
Coeficiente de rugosidade de Manning
Fonte: DNIT (2006)
Coeficiente de rugosidade de Manning
Fonte: DNIT (2006)
Coeficiente de rugosidade de Manning
FATOR DE REDUÇÃO DA CAPACIDADE TEÓRICA DE 
CONDUÇÃO DA SARJETA
Fatores de redução da 
capacidade de 
escoamento da sarjetas
(Fugita, 1980).
Qmax=FR.Q0
A vazão máxima calculada 
para a sarjeta (Q0) é 
multiplicada por um fator 
de redução (FR) que 
considera possibilidades 
de falhas no transporte. 
ex: entupimento)
Fatores de redução da 
capacidade de escoamento 
da sarjetas quando esta se 
aproximar de uma avenida 
(Fugita, 1980).
Qmax=FR.Q0
Exemplo 2: Considere uma rua em que as cotas no início e no fim da quadra são 186 
m e 183,55 m, respectivamente e o comprimento da quadra é de 32,66 m. A largura 
da rua (B) é de 9 m, a declividade transversal Z=50 e a lâmina de água admissível na 
rua é até a crista do pavimento. Adote n=0,015. Qual é a vazão máxima que a sarjeta 
consegue conduzir, considerando para o dimensionamento o Método do DNIT? 
Considere fator de redução.
Y0
Z
w0
θ0
1θ0
SARJETÕES
It: declividade transversal (m/m); T: largura do sarjetão (m); IL: declividade longitudinal da 
rua (m/m); Q: vazão em m³/s e; n: coeficiente de Manning
21
21.
tt
tt
t
II
II
I


375,0
5,067,1 ..376,0
.









Lt II
nQ
T
Declividade transversal
Largura do sarjetão
Exercício 3: Dimensione um sarjetão em forma de V que deverá carregar 90 L/s 
com declividades transversais de Sx1=0,033 m/m e Sx2=0,022 m/m. A declividade 
longitudinal da rua é 0,014 m/m e o coeficiente de Manning é n=0,015.
Instituto de Ciências Exatas e Tecnológicas
Engenharia Civil
DRENAGEM URBANA
3 MICRODRENAGEM – dimensionamento 
de Bocas de Lobo 
Novo Hamburgo, 2017
PONTOS BAIXOS: BOCA DE LOBO TIPO GUIA – sem depressão
vertedor
y≤h
2/3..703,1 yLQ Ou:
orifício
y≥2h
PONTOS BAIXOS: BOCA DE LOBO TIPO GUIA – sem depressão
OBSERVAÇÃO: para 1< y/h < 2 o projetista escolhe 
qual equação utilizará.
Fonte: Dnit (2006)
pg. 286
Usado para os dois critérios de 
dimensionamento
Figura 3.7 - Capacidade de 
esgotamento das bocas de 
lobo com depressão (a) de 
5 cm em pontos baixos das 
sarjetas (DAEE/CETESB, 
1980)
COM DEPRESSÃO!
PONTO BAIXOS: BOCA DE LOBO TIPO GRELHA – sem depressão
vertedor – soleira livre
y< 12 cm
2/3..655,1 yPQ Ou: 
PONTO BAIXOS: BOCA DE LOBO TIPO GRELHA – sem depressão
ORIFÍCIO
y> 42 cm
OBSERVAÇÃO: para 12 cm < y < 42 cm o projetista escolhe qual equação 
utilizará.
PONTO BAIXOS: BOCA DE LOBO TIPO GRELHA – com e sem 
depressão
No Manual de Drenagem Urbana de Denver, admite-se o funcionamento da grelha como 
orifício a partir de 7,5 cm, e recomenda a utilização do gráfico da Fig. 113 para o 
dimensionamento. A diferença entre os resultados obtidos através das Figs. 112 e 113 decorre 
de critérios diferentes adotados na escolha do coeficiente de descarga pelos orifícios. A 
seleção de um ou outro método de dimensionamento ficará a critério do projetista.
Fonte: Dnit (2006)
pg. 290
Fonte: Dnit (2006)
pg. 290
Fig 112 
(continuação)
Fonte: Dnit (2006)
pg. 292
PONTOS BAIXOS: BOCA DE LOBO TIPO GUIA – com depressão 
(ALTURA d’ Água y≤1,4h)
vertedor
y≤1,4h
y’
y’=
y’=
y’
.(y’)1,5
y’: não é altura de água!
PONTOS BAIXOS: BOCA DE LOBO TIPO GUIA – com depressão 
(ALTURA d’ ÁGUA y> 1,4h)
orifício
y> 1,4 h
di: não é a altura de água!
OBSERVAÇÃO: faixa intermediária o projetista escolhe qual equação utilizará.
PONTOS INTERMEDIÁRIOS DA SARJETA E CRUZAMENTOS: BL guia
gyLCkQ ..).( 3
OU
Fonte: Dnit (2006)
C=0 => sem depressão a
PONTOS INTERMEDIÁRIOS DA SARJETA E CRUZAMENTOS: BL guia
Fonte: Dnit (2006)
pg. 288
BL Guia
a
Z
w
w
tg

Pela figura:
Na expressão do cálculo da vazão de engolimento Q: K e C são ADIMENSIONAIS!
PONTOS INTERMEDIÁRIOS DA SARJETA E CRUZAMENTOS: BL guia
Figura V.6 - "y" 
em função de E e
Qo
BL Guia
PONTOS INTERMEDIÁRIOS DA SARJETA E CRUZAMENTOS: BL Grelha
Cálculo da dimensão do ralo grelhado (L)
  2/100
4/3
2/1 .
.
.
.326,0 




 







z
wwQ
n
IZ
L L
Onde:
L: extensão total da grade (m);
IL: declividade longitudinal (m/m);
Z: inverso da declividade transversal 
n: coeficiente de Manning;
Q0: vazão de projeto na sarjeta (m³/s);
w0: largura do espelho de água na sarjeta (m);
w: largura horizontal da grade (m);
Melhores BLs tipo GRELHA possuem 
GRADES PARALELAS (ao escoamento): 
mas são PIORES para o trânsito de 
bicicletas junto ao meio-fio da calçada!
BL Grelha
Tipos de barras que podem ser utilizadas no ralo da grelha
2/1
0
00 ..4 






g
y
VL
Onde:
L0: comprimento mínimo necessário para captar toda a vazão(Q0) inicialmente 
sobre a grade longitudinal (m);
L’0: comprimento mínimo necessário para captar toda a vazão (Q0) inicialmente 
sobre a grade transversal (m);
V0: velocidade média de aproximação da água na sarjeta (m/s);
g: aceleração da gravidade.
BARRAS LONGITUDINAIS
Se L0 ≤ L podem ser utilizadas 
barras longitudinais
00 .2' LL 
BARRAS TRANSVERSAIS
Se L’0 ≤ L podem ser utilizadas 
barras transversais
BL Grelha
FATOR DE REDUÇÃO DA CAPACIDADE TEÓRICA DE ENGOLIMENTO
Alguns autores sugerem que ao invés dessa correção, seja realizada uma correção na 
vazão que chega (Tabela VI)
Fonte: Dnit (2006)
Coeficientes de Segurança 
Como toda obra de engenharia a boca coletora não deve ser dimensionada para 
funcionamento com sua capacidade de captação limite igual a vazão de chegada, isto é, 
a vazão de definição de suas dimensões deve ser um pouco superior a vazão de projeto 
da sarjeta que a abastecerá. 
Alguns fatores para este procedimento:
- obstruções causadas por detritos carreados pela água; 
- irregularidades nos pavimentos das ruas, na sarjeta e na entrada da própria boca; 
- hipóteses de cálculo irreais. 
A ocorrência de pelo menos uma destas situações certamente provocará prejuízos ao 
bom funcionamento do projeto quando solicitado em suas condições limites. 
Alguns autores sugerem que a vazão calculada como sendo transportada pela sarjeta 
seja multiplicada por um coeficiente de segurança (Tabela V.1) que possibilite uma 
maior vazão de projeto chegando na boca de lobo.
FATOR DE 
CORREÇÃO de 
QSARJETA
Nesse caso, aumenta-se a vazão que chega da sarjeta para a boca de lobo!
FATOR DE REDUÇÃO DA CAPACIDADE TEÓRICA DE ENGOLIMENTO
BLs MÚLTIPLAS
Na prática:
É DIFÍCIL CONTROLAR NO PROJETO TODAS 
AS VARIÁVEIS QUE INFLUENCIAM O 
DIMENSIONAMENTO DAS BOCAS DE LOBO. 
ASSIM, COSTUMA-SE ADOTAR Q entre 40 e 
60 L/s COMO A VAZÃO MÁXIMA DE 
ENGOLIMENTO DAS BOCAS DE LOBO TIPO 
GUIA E GRELHA E Q=80 L/s PARA A BOCA DE 
LOBO COMBINADA.
Exemplo 4: A prefeitura da cidade em que você trabalha solicitou que você dimensione o
número de bocas de lobo necessárias para conduzir uma vazão de 94 L/s proveniente de uma
sarjeta. Considere que as bocas de lobo estão localizadas em pontos baixos e que a lâmina de
água é igual a 0,10 m. Você foi informado pela prefeitura que as seguintes opções de bocas de
lobo estão disponíveis: a) boca de lobo tipo guia (L= 1 m e h=0,15 m); b) boca de lobo tipo guia
com depressão (depressão a=5 cm e h=0,15 m, determine pelo gráfico da Figura 7.7 o
comprimento L necessário) e; c) boca de lobo tipo combinada ou seja guia+grelha (guia com
dimensão: L=1m e h=0,15 m e; grelha com comprimento a= 0,87 m e largura b = 0,29 m).
Exemplo 5. Dimensionar a vazão de uma boca de lobo tipo guia com depressão a=0,105 m, 
comprimento de abertura da boca L=1,50 m e altura de nível de água y=0,045 m. Considere que o 
comprimento da sarjeta onde está a depressão é w=0,45m e a altura livre da boca é h=0,045 m. A 
altura da sarjeta é 0,075 m. Considere como condição básica que y’≤ h+a e adote y’.
Exemplo 6: Calcule a máxima vazão de engolimento de uma boca de lobo com depressão,
que tem uma altura (inclusa a depressão) di= 0,25 m e abertura livre da guia h= 0,15 m,
medidas usualmente empregadas no Brasil. Considere L=0,80 m, um fator de redução de 0,8
e que y>1,4.h.
Exemplo 7: Dimensionar uma boca de lobo tipo guia para conduzir uma vazão na sarjeta de 94
L/s e uma lâmina de água de 0,13 m. Considere uma abertura padrão da guia de 15 cm.
Quantas bocas de lobo com dimensão 0,80 x 0,15 m (largura x altura) seriam necessárias?
R: 2 BLs
Exemplo 8: Qual a vazão de engolimento de uma boca de lobo com comprimento de 0,80 m e
altura da guia de 0,15 m. Considere que a altura do nível de água é y=0,13 m e corrija o valor
calculado utilizando um coeficiente de redução de 0,80.
R: Q=48 L/s
Exemplo 9: Dimensionar a vazão de engolimento de uma boca de lobo modelo Alphaville
com comprimento L=1,50 m de comprimento e altura da guia h= 0,045 m. Considere o nível
de água y=0,045 m.
R: Q=23 L/s
Exemplo 10: Dimensionar a vazão máxima de engolimento de uma boca de lobo tipo
Alphavile com depressão a=0,05 m com vão livre L=1,50 m e altura de nível de água de
y=0,045 m. Considere que a sarjeta tem comprimento na depressão W=0,45 m e altura da
guia é h=0,045 m. A altura da sarjeta é 0,075 m. Lembre-se que: se y<1,4h => y’≤ h+a
Exemplo 11: Calcular a vazão numa grelha articulada de ferro dúctil Classe C 250 com
ruptura maior que 150 kN com base de apoio em três lados (Saint Gobain) com dimensões
0,90 m x 0,40 m e espessura de 0,08m, área livre 1340cm² e espaçamento de 0,04 m entre as
barras. Considere a altura de água y=0,13 m. Qual seria a vazão máxima de engolimento se
fosse considerado um coeficiente de redução de 50%?
Exemplo 12: Calcular as dimensões necessárias para uma grade em uma estrada com
declividade transversal de 2%, profundidade da água na guia de 0,08 m que corresponde a
vazão na sarjeta de 0,080 m³/s. A grade tem 1,5 cm de espessura.
Exemplo 13: Dimensione uma boca de lobo simples sem depressão, em ponto intermediário de
sarjeta, para: vazão na sarjeta Q0 = 28 L/s; n = 0,016; declividade longitudinal da rua iL=
0,03m/m; declividade transversal iT = 0,02m/m; tg θ= 24; e largura da sarjeta W= 30 cm.
Calcule qual seria o comprimento da boca para o esgotamento de 100% do valor teórico de Q
(sem detritos...). Considere a equação do DNIT (2006) para a vazão na sarjeta e adote a altura
da guia h=14 cm.
Exemplo 14: Calcular uma boca coletora em um ponto intermediário, com depressão a = 10,5 cm,
sob as seguintes condições: w =8a = 84 cm z = ( tg θo ) = 12; iL= 2,5%; n = 0,016. A vazão teórica
na sarjeta é de 64 L/s. Considere um fator de segurança para cálculo da vazão de projeto de 1,25
(ou seja: Qpropjeto=Qsarjeta x coeficiente segurança). Para os cálculos, adote um comprimento
inicial L=100 cm, calcule a capacidade de engolimento da boca e compare com a vazão de projeto.
Caso a diferença relativa entre as vazões d projeto e calculada (em relação a vazão de projeto) for
> 10% adote outro comprimento. L= 100 cm, L=120 cm, L=140 cm, etc.
Exemplo 15: Dimensionar uma grade para coletar uma vazão de projeto na sarjeta 
igual a 80 L/s (determinada pela equação do DNIT – 2006), tomando-se como largura 
máxima de gradeamento 0,60 m. São conhecidas ainda declividade longitudinal iL= 
0,04m/m, n = 0,020 e z = 20. Verifique se podem ser utilizadas barras longitudinais e 
transversais.

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