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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO SERVIÇO SOCIAL IVANE RUFINO ALVES PROJETO DE INTERVENÇÃO “Roda de conversa com LGBT” Palmares 2019/2 IVANE RUFINO ALVES PROJETO DE INTERVENÇÃO “Roda de conversa com LGBT” Trabalho de conclusão de semestre 6º apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção de média bimestral na disciplina do Estágio em Serviço Social II. Coordenador do curso: Profª Valquíria Aparecida Dias Caprioli PALMARES- PE 2019/2 SUMÀRUIO 1.APRESENTAÇÂO............................................................................................4 2.JUSTIFICATIVA...............................................................................................5 .............................................................................................................................6 3.OBJETIVOS.....................................................................................................7 3.1 GERAL..........................................................................................................7 3.2ESPECÍFICOS...............................................................................................7 4.PÚBLICO ALVO..............................................................................................7 5.METAS A ATINGIR.........................................................................................7 6.METODOLOGIA..............................................................................................8 7.RECURSOS HUMANOS.................................................................................8 8.PARCEIROS OU INSTITUIÇÔES APOIADORAS..........................................8 9.AVALIAÇÂO....................................................................................................8 10.CRONOGRAMA DE EXECUÇÂO.................................................................9 11.BIBLIOGRAFIA REFERENCIADA..............................................................10 3 1.APRESENTAÇÂO O presente projeto é uma exigência da disciplina do Estagio II, que consiste no instrumental mais próximo da execução, que será realizado na cidade de Palmares Pe, no Presídio DR. Rorinildo da Rocha Leão. O projeto tem por objetivo fundamental contribuir para a melhor qualidade de vida dos LGBTS no presídio, mediante a isso surgiu os temas: Nome social, História da Bandeira, O preconceito, A violência e saúde. Planejo por meio de uma proposta de intervenção, buscar entender e intervir de uma forma mais harmoniosa, havendo a possibilidades de promover momentos de reflexões com roda de conversa uma vez por semana. 4 2.JUSTIFICATIVA . “Direitos Humanos e Políticas Públicas para garantir a cidadania de Gays, Lésbicas, Bissexuais, Travestis e Transexuais” O mundo celebra, em 17 de maio, o Dia de Combate à Homofobia. A data foi escolhida por marcar o momento, em 1990, em que a Organização Mundial da Saúde (OMS) retirou a homossexualidade da lista de distúrbios mentais da Classificação Internacional de Doenças (CID). Desde então, o Dia de Combate à Homofobia tem a finalidade de conscientizar pessoas e governos a respeito da importância de se respeitar e rejeitar o preconceito e a violência contra gays, lésbicas, bissexuais e transgêneros, assim como criar leis que os protejam. A preocupação do Governo do Estado com a edificação de uma sociedade mais justa e igualitária, livre de todas as expressões de preconceito e discriminação. A ideia, segundo a Secretaria de Segurança Pública, é que o material ajude a humanizar o tratamento dado a essa população – seja como vítimas ou como suspeitos. As regras valem nas delegacias, nas operações de fiscalização ou durante um atendimento do Corpo de Bombeiros, por exemplo. O Brasil conta hoje com mais de 607 mil LGBT encarceradas, de acordo com os últimos dados do ministério da justiça, de 2014.Atualmente, a taxa de superlotação do sistema penitenciário ostenta um índice epidêmico de 166%, segundo dados do último levantamento nacional de informações penitenciaras, de 2014. Das 1.423 unidades prisionais, apenas 100(15%) possuem alas destinadas ao público LGBT. Pautas conservadoras tramitam no congresso Nacional, há discursos de ódio em diversos espaços e o Brasil segue sendo o campeão mundial em crimes de LGBTfobia- O grupo gay da Bahia (GGB), divulgou hoje o relatório Mortes Violentas da População LGBT no Brasil. Os dados são referentes ao ano de 2018, em que foram registradas 420 mortes – por homicídio ou suicídio decorrente da discriminação – de integrantes da população homoafetiva e transexual. O relatório mostra que desde 2001, houve aumento significativo no número de mortes de LGBTs causadas pela discriminação. 5 Naquele ano, registraram-se 130 óbitos. Em 2008, foram 187. Já em 2017, atingiu-se o número de recorde de 445 mortes A atividade é focada na promoção da saúde mental no presídio. A ideia é discutir temas que produzem subjetividade ou mesmo o adoecimento mental. O serviço social está diretamente ligado a forma como são desenvolvidos as relações em sociedade e o desempenho da pratica profissional se faz pelas demandas postas na unidade, onde é necessário acompanhar as transformações o corridas ao longo do tempos. A maioria das mudanças na lei se referem a alteração do nome do registro civil de transexuais, aceita pelo MEC, TSE e simplificada pelo STF Desde janeiro deste ano, as regras brasileiras que envolvem identidade de gênero ganharam quatro novas atualizações favoráveis à comunidade LGBT. A maior parte trata do uso do nome social por transexuais. Para associações, as decisões geram diversos impactos que minimizam as situações de discriminação. A alteração mais abrangente partiu do Supremo Tribunal Federal na última quinta-feira (28). Por unanimidade, os ministros autorizaram a alteração do prenome no registro civil de transexuais e transgêneros sem a necessidade de cirurgia de mudança de sexo ou autorização judicial. De acordo com Rafaelly Wiest, diretora administrativa da Aliança Nacional LGBT, a decisão do Supremo reconhece a cidadania dos transexuais e transgêneros. "Como ficou colocado pelos ministros, nós temos o direito à privacidade, à liberdade, à dignidade da pessoa humana e todos os outros direitos previstos na Constituição", afirmou. Rafaelly sustenta que a medida confere isonomia. "Nós, do movimento das pessoas trans, sempre defendemos ter o mesmo direito de qualquer outro cidadão e cidadã". A história por trás da bandeira arco-íris, símbolo do orgulho LGBT designer Gilbert Baker morreu nos Estados Unidos aos 65 anos. O criador de um dos principais símbolos da comunidade LGBT - a bandeira arco-íris - morreu aos 65 anos em sua casa em Nova York, nos Estados Unidos, informou a imprensa americana. Gilbert Baker morreu enquanto dormia. As causas da morte ainda não foram divulgadas. 6 Mas qual é a história por trás de sua maior criação? E como a bandeira arco-íris se tornou um símbolo da comunidade LGBT? Baker criou o estandarte,originalmente com oito cores, em 1978, para o Dia de Liberdade Gay de San Francisco, na Califórnia (Estados Unidos). A data é considerada precursora da parada de orgulho LGBT moderna. 3.OBJETIVOS 3.1geral O objetivo da palestra é promover questões relacionadas aos direitos humanos e o acolhimento nas instituições prisionais da população LGBT. Reforçando que os profissionais da referida unidade de trabalho, já desenvolvem o ato de cuidar e acolher. 3.2 Específicos · Proporcionar palestras sobre os diversos temas: ao público, LGBT. · Orientar o público alvo acerca da obtenção do documento nome social; · Explor. os direitos LGBT garantindo na constituição federal de 88; · Estimular autonomia, empoderamento e o respeito; · Propor ações de prevenção ou encaminhamentos para a equipe de saúde quando necessário. 4. PÚBLICO ALVO O projeto será desenvolvido para o público LGBT, privado de liberdade (PPL) que se encontram na unidade prisional DR. Rorinildo da Rocha Leão Palmares Pe. 5.METAS A ATINGIR Deve atingir todo público alvo de modo satisfatório 7 6.METADOLOGIA O projeto de intervenção será desenvolvido a partir de: Palestras com os seguintes temas: Nome social, história da bandeira LGBT, preconceito e violência. 7.RECURSOS HUMANOS Assistente social, Psicólogo, Estagiaria em serviço social e Funcionários da unidade. 8.PARCEIROS OU INSTITUIÇÕES APOIADORAS Temos como parceiros a equipe técnica da unidade · 04 Assistentes Sociais · 02 Psicólogos · 01 Médico · 03 Enfermeiro · 02 Técnicos em enfermagem · 01 Dentista · 01 ASB (Assistente de Saúde Bucal) 9.AVALIAÇÃO A avaliação será continua, pois foi pensando com o intuito de analisar e acompanhar as ações do presente projeto de intervenção. Uma vez que tal movimento e de grande importância para a qualidade das ações prestados. 8 10.CRONOCRAMA DE EXECUÇÃO ETAPAS 2019/2020 Ago 2019 Set 2019 Out 2019 Nov 2019 Dez 2019 Jan 2020 Fev 2020 Mar 2020 Abr 2020 Mai 2020 Jun 2020 Elaboração do projeto X X Orientação de supervisão de campo X X Execução do projeto X Relatório final X Avaliação do projeto X 9 11.BIBLIOGRAFICA https://www.destakjornal.com.br/brasil/politica/detalhe/direitos-lgbt-dao-salto-com-regra-de-nome-social https://www.brasildefato.com.br/2019/02/08/relatorio-registra-420-vitimas-fatais-de-discriminacao-contra-lgbts-no-brasil-em-2018/ http://paradasp.org.br/a-historia-e-origem-da-bandeira-do-movimento-lgbt/ https://www.bbc.com/portuguese/internacional-39466677 https://observatoriog.bol.uol.com.br/noticias/2019/04/prefeitura-realizou-roda-de-conversa-sobre-o-acolhimento-da-populacao-lgbt-nos-equipamentos-de-saude https://g1.globo.com/df/distrito-federal/noticia/2018/09/04/df-lanca-cartilha-sobre-abordagem-de-lgbts-por-agentes-de-seguranca-publica.ghtml 10
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