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02 Avaliação Clínica - Higienização das Mãos e colocação de Luvas

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Higienização 
das Mãos
Prof. Me. Wellington Rodrigo de Souza
Disciplina: Avaliação Clínica e Psicossocial
em Enfermagem
O estudo de 
Semmelweis
• Foi o médico húngaro Ignaz Philip Semmelweis (1818-
1865) que, em 1846, comprovou a íntima relação da
febre puerperal com os cuidados médicos. Ele notou
que os médicos que iam diretamente da sala de
autópsia para a de obstetrícia tinham odor
desagradável nas mãos.
• Semmelweis pressupôs que a febre puerperal que
afetava tantas parturientes fosse causada por
“partículas cadavéricas” transmitidas da sala de
autópsia para a ala obstétrica por meio das mãos de
estudantes e médicos.
• Por volta de maio de 1847, ele insistiu que estudantes
e médicos lavassem suas mãos com solução clorada
após as autópsias e antes de examinar as pacientes da
clínica obstétrica.
• No mês seguinte após esta intervenção, a taxa de
mortalidade caiu de 12,2% para 1,2%
A enfermagem e a prevenção das infecções 
• Como precursora da enfermagem moderna, destaca-se Florence Nightingale (1820-
1910). Em 1854, foi convidada para trabalhar junto aos soldados feridos em combate
na Guerra da Criméia.
• As enfermarias encontravam-se em situação precária: sem conforto, com escassez de
medicamentos e assistência inadequada, sem acesso e transporte aos doentes, com
vários casos de infecção pós-operatória, sem vestimentas limpas, sem alimentos e
água potável com esgoto a céu aberto e o porão infestado por ratos e insetos.
Florence Nightingale e sua equipe de enfermeiras
introduziram uma série de medidas para organizar
a enfermaria, como higiene pessoal de cada
paciente, utensílios de uso individual, instalação de
cozinha, preparo de dieta indicada, lavanderia e
desentupimento de esgotos.
ASPECTOS 
MICROBIOLÓGICOS DA 
PELE 
• A pele consiste no revestimento do
organismo e é indispensável à vida:
1. pois isola componentes orgânicos do
meio exterior,
2. impede a ação de agentes externos de
qualquer natureza,
3. evita perda de água, eletrólitos e
outras substâncias do meio interno,
4. oferece proteção imunológica,
5. faz termorregulação,
6. propicia a percepção
7. função secretória
Microbiota Residente
O problema de infecções relacionadas à
assistência à saúde (IRAS) e a importância da
Higiene das mãos
• As IRAS afetam centenas de milhões de
pessoas no mundo e constituem um grande
problema global para a segurança do
paciente.
• No entanto, a aquisição da infecção e, em
particular a infecção cruzada de um paciente
para outro, pode ser evitada em muitos casos
ao aderir a simples práticas.
• Deve-se ressaltar ainda que
fungos (por exemplo, Candida
spp.) e vírus (como, por exemplo,
vírus das hepatites A, B e C; vírus
da imunodeficiência humana -
HIV; vírus respiratórios; vírus de
transmissão fecal-oral, como o
rotavírus; vírus do grupo herpes,
como varicela, vírus Epstein-Barr
e citomegalovírus) podem
colonizar transitoriamente a
pele, principalmente as polpas
digitais, após contato com
pacientes ou superfícies
inanimadas, podendo ser
transmitidos ao hospedeiro
suscetível.
• A higiene das mãos é a
principal medida necessária
para reduzir as IRAS.
• Embora a ação da higiene
das mãos seja simples, a
falta de adesão entre os
profissionais de saúde
continua sendo um
problema em todo o mundo.
O que são infecções relacionadas à assistência à 
saúde (IRAS) e qual o seu impacto na segurança do 
paciente?
• As infecções relacionadas à assistência à saúde (IRAS) são descritas
como “infecções que ocorrem no paciente durante o processo de
cuidados num hospital ou outro serviço de saúde que não estavam
presentes ou incubadas no momento da admissão”.
• Isso inclui também as infecções adquiridas no
hospital, mas que aparecem após a alta, e
também as infecções ocupacionais entre os
funcionários do serviço de saúde.
• Fica bem claro a partir da definição que a ocorrência dessas infecções está ligada à
assistência à saúde prestada, e que pode resultar, embora nem sempre, da falha de
sistemas e processos assistenciais, bem como de comportamento humano. Portanto, é
um problema importante na área da segurança do paciente.
Por que 
fazer?
• As mãos constituem a principal via de
transmissão de microrganismos durante
a assistência prestada aos pacientes,
pois a pele é um possível reservatório de
diversos microrganismos, que podem se
transferir de uma superfície para outra,
por meio de contato direto (pele com
pele), ou indireto, através do contato
com objetos e superfícies contaminados.
• As taxas de infecções e resistência
microbiana aos antimicrobianos são
maiores em Unidades de Terapia
Intensiva (UTI), devido a vários fatores:
maior volume de trabalho, presença de
pacientes graves, tempo de internação
prolongado, maior quantidade de
procedimentos invasivos e maior uso de
antimicrobianos.
Uso de água e sabão?
• Quando as mãos estiverem
visivelmente sujas ou
contaminadas com sangue e
outros fluidos corporais.
• Ao iniciar o turno de trabalho.
• Antes e Após ir ao banheiro.
• Antes e depois das refeições.
• Antes de preparo de
alimentos.
• Antes de preparo e
manipulação de
medicamentos.
• Após várias aplicações
consecutivas de produto
alcoólico.
Uso de antissépticos?
• Higienizar as mãos com
antissépticos quando estas
não estiverem visivelmente
sujas, em todas as situações
descritas a seguir:
• Antes e após o de contato com
o paciente
• Antes de realizar
procedimentos assistenciais e
manipular dispositivos
invasivos
• Antes de calçar luvas para
inserção de dispositivos
invasivos que não requeiram
preparo cirúrgico
• Após contato com objetos
inanimados e superfícies
imediatamente próximas ao
paciente
HIGIENIZAÇÃO 
DAS MÃOS
• A eficácia da higienização das mãos
depende da duração e da técnica
empregada. ANTES DE INICIAR, É
NECESSÁRIO RETIRAR ANÉIS, PULSEIRAS E
RELÓGIOS, POIS TAIS OBJETOS PODEM
ACUMULARMICRORGANISMOS.
• Dependendo do objetivo ao qual se
destinam, as técnicas de higienização das
mãos podem ser divididas em:
1. Higienização simples.
2. Higienização antisséptica.
3. Fricção de antisséptico.
4. Antissepsia cirúrgica ou preparo pré-
operatório.
HIGIENIZAÇÃO 
SIMPLES
• Finalidade: Remover os
microrganismos que colonizam as
camadas superficiais da pele,
assim como o suor, a oleosidade e
as células mortas, retirando a
sujidade propícia à permanência e
à proliferação de microrganismos.
• Duração do procedimento: A
higienização simples das mãos
deve ter duração de 40 a 60
segundos.
TÉCNICA
Higienização antisséptica 
• Finalidade: Promover a
remoção de sujidades e de
microrganismos, reduzindo a
carga microbiana das mãos,
com auxílio de um
antisséptico.
• Duração do procedimento: A
higienização antisséptica das
mãos deve ter duração de 40
a 60 segundos.
• Técnica: A técnica de
higienização antisséptica é
igual àquela utilizada para a
higienização simples das
mãos, substituindo-se o
sabonete comum por um
associado a antisséptico (por
exemplo, antisséptico
degermante).
Fricção das mãos com Preparações alcoólicas
• Finalidade: Reduzir a carga
microbiana das mãos (não há
remoção de sujidades). A utilização
de gel alcoólico – preferencialmente
a 70% – ou de solução alcoólica a
70% com 1%-3% de glicerina pode
substituir a higienização com água e
sabonete quando as mãos não
estiverem visivelmente sujas.
• Duração do procedimento: A fricção
das mãos com anti-séptico deve ter
duração de 20 a 30 segundos.
Uso de Luvas
1. Usar luvas somente quando indicado.
2. Utilizá-las para proteção individual, nos casos de
contato com sangue e líquidos corporais, e contato
com mucosas e pele não íntegra de todos os
pacientes.
3. Utilizá-las para reduzir a possibilidade de os
microrganismos das mãos do profissional
contaminarem o campo operatório (luvas
cirúrgicas).
4. Utilizá-las para reduzir a possibilidade de
transmissão de microrganismos de um paciente
para outro nas situações de precaução de contato.
Uso de Luvas
5. Trocar de luvas sempre que entrar em contato
com outro paciente.
6. Trocar deluvas, também, durante o contato com
o paciente se for mudar de um sítio corporal
contaminado para outro, limpo, ou quando estas
estiverem danificadas.
7. Nunca tocar desnecessariamente superfícies e
materiais (tais como telefones, maçanetas, portas)
quando estiver com luvas.
8. Não lavar ou usar novamente o mesmo par de
luvas.
9. O uso de luvas não substitui a higienização das
mãos.
Remoção das Luvas
• Retirar as luvas, puxando a primeira pelo lado
externo do punho com os dedos da mão oposta.
• Segurar a luva removida com a mão enluvada.
• Tocar a parte interna do punho da mão enluvada
com o dedo indicador oposto (sem luvas) e retirar a
outra luva.
• Descartar as luvas em lixeira apropriada.
Luvas Estéreis
✓Qualquer procedimento
cirúrgico.
✓Parto vaginal.
✓Procedimentos invasivos.
✓Realização de acessos e
procedimentos vasculares (vias
centrais).
✓Quaisquer procedimentos nos
quais seja necessária a
manutenção da técnica
asséptica.
Técnica
• Após realizar a lavagem correta
das mãos (lavagem básica ou
lavagem cirúrgica);
• Abra a embalagem de luvas;
• Observe que existem abas nas
dobras internas da embalagem
das luvas.
• Elas existem para facilitar a
abertura do papel, sem que
ocorra o risco de tocar nas
luvas e contaminá-las. Então,
segure nas abas abra os dois
lados que revestem as luvas,
conforme a figura abaixo.
• Com a sua mão não dominante (a
esquerda por ex.) segure pela face
interna da luva da mão direita e
introduza os dedos da mão
dominante (mão direita),
calmamente, procurando ajustar
os dedos internamente e com
muito cuidado para não
contaminar a parte estéril.
• Com a mão dominante (enluvada), segure a
outra luva pela face externa (ou seja, por
dentro da dobra existente).
• Segurando pela dobra do punho da luva,
introduza calmamente sua mão esquerda
(não-dominante) na luva, semelhante ao
realizado na primeira, mas agora, com a
cautela de não tocar com a luva na pele da
mão esquerda ou em locais não-estéreis.
• Havendo a necessidade de posicionar os
dedos corretamente, ou até mesmo
melhorar o calçamento da luva, faça com
ambas as luvas, porém evite manipular a
luva na região dos punhos, caso esta não
possua mais as dobras de segurança.
Vamos para o 
Laboratório?

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