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PODER LEGISLATIVO

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DIREITO CONSTITUCIONAL III
PROFª Ms. JUMÁRIA FONSECA
ORGANIZAÇÃO DOS PODERES
	SEPARAÇÃO DOS PODERES ESTATAIS 
	DISTRIBUIÇÃO DE FUNÇÕES A DIFERENTES ÓRGAOS DO ESTADO
	SISTEMA DOS “FREIOS E CONTRAPESOS”
	CHECKS AND BALANCES
A separação horizontal de Poderes é um princípio básico de organização do Estado
 DIVISÃO FUNCIONAL DE COMPETENCIAS PARA QUE NÃO HAJA ABUSO DE PODER
Para Montesquieu, tudo estaria perdido se o mesmo homem ou o mesmo corpo dos principes ou dos nobres, ou do povo, exercesse esses três Poderes: o de fazer leis, o de executar as resoluções públicas e o de julgar os crimes ou as divergências dos indivíduos.
TEORIA DE MONTESQUIEU
	OBRA: O ESPÍRITO DAS LEIS (1748) – 
	Para evitar a concentração absoluta de poder nas mãos do soberano, comum no Estado absoluto ESTADO LIBERAL . 
	Regia-se pela livre iniciativa e pela menor interferência possível do Estado nas liberdades individuais. 
Livro XI de O Espírito das Leis, Capítulo VI, denominado Da Constituição da Inglaterra,
Para Montesquieu, deve existir três espécies de Poder: o legislativo, o executivo ("O executivo das coisas que dependem do direito das gentes") e o judiciário ("O executivo das que dependem do direito civil"). Assim sendo, "pelo primeiro, o príncipe ou o magistrado faz leis para um certo tempo ou para sempre e corrige ou ab-roga as que estão feitas. Pelo segundo, faz a paz ou a guerra, envia ou recebe embaixadas, estabelece segurança, previne as invasões. Pelo terceiro, pune os crimes ou julga as querelas dos indivíduos. Chamaremos este último o poder de julgar e o outro, simplesmente o poder executivo do Estado."
SEPARAÇÃO DOS “PODERES”
	A VINCULAÇÃO DO CONSTITUCIONALISMO À SEPARAÇÃO TRIPARTITE DE PODERES – FORMULADA NA DECLARAÇÃO FRANCESA DE DIREITOS DO HOMEM – art. 16 (1789), PASSANDO A PARTIR DE ENTAO A SER ADOTADO PELO ESTADO CONSTITUCIONAL.
É CLAUSULA PÉTREA – ART. 60, §4º, III DA CF/88
Art. 60. A Constituição poderá ser emendada mediante proposta: 
§ 4º Não será objeto de deliberação a proposta de emenda tendente a abolir:
I - a forma federativa de Estado; 
II - o voto direto, secreto, universal e periódico; 
III - a separação dos Poderes; 
IV - os direitos e garantias individuais. 
DA SEPARAÇÃO DOS “PODERES”
FUNÇÕS TÍPICAS E FUNÇÕES ATIPICAS
	Um poder tende sempre a sobrepor-se aos demais ou ao menos a tentar fazê-lo, chamando para si cada vez mais funções atípicas: o Legislativo julga (Comissões Parlamentares de Inquérito), o Executivo legisla (Medida Provisórias), o Judiciário governa (a si próprio).
DO PODER LEGISLATIVO
PODER LEGISLATIVO
	NA ESFERA FEDERAL É BICAMERAL – 2 CASAS LEGISLATIVAS :
	SENADO FEDERAL (ART. 46, caput) – representantes dos Estados-membros e DF, maiores de 35 anos (art. 14,§3º)
	Art. 46. O Senado Federal compõe-se de representantes dos Estados e do Distrito Federal, eleitos segundo o princípio majoritário.
	§ 1º Cada Estado e o Distrito Federal elegerão três Senadores, com mandato de oito anos. 
	Essa participação é exigência da teoria federalista.
	CAMARA DOS DEPUTADOS FEDERAIS (ART. 45. caput) – representação popular. maiores de 21 anos (art. 14,§3º)
	A Câmara foi criada pela Constituição de 1824 com a missão de, em conjunto com o Senado, elaborar a legislação do Império.
	NA ESFERA ESTADUAL , DISTRITAL E MUNCIPAL – O SISTEMA É UNICAMERAL
PODER LEGISLATIVO
	CDF – ELEITOS PELO SISTEMA PROPORCIONAL
	SENADO – ELEITOS PELO SISTEMA MAJORITÁRIO
	NUMERO DE DEPUTADOS PROPORCIONAL À POPULAÇÃO DO RESPECTIVO ESTADO –
	MINIMO DE 8 E MAXIMO DE 70 DEPUTADOS (ART. 45§1º)
	OBS. CASO SEJA CRIADO ALGUM TERRITORIO, ESTE ELEGERÁ 4 DEPUTADOS, INDEPENDENTEMENTE DA POPULAÇÃO (ART. 45§2º)
PODER LEGISLATIVO
	FUNÇÕES TÍPICAS/PRÓPRIAS
	ART. 48 – LEGISLAR
Art. 48. Cabe ao Congresso Nacional, com a sanção do Presidente da República, não exigida esta para o especificado nos arts. 49, 51 e 52, dispor sobre todas as matérias de competência da União, especialmente sobre:
.....
COMPETÊNCIAS DO ART. 22 E 24
ART. 49 – COMPETENCIA DELIBERATIVA – NÃO PODE SER DELEGADA – EXPRESSA POR MEIO DE DECRETO LEGISLATIVO
	ART. 70 – FISCALIZAR
	Art. 70. A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União e das entidades da administração direta e indireta, quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de receitas, será exercida pelo Congresso Nacional, mediante controle externo, e pelo sistema de controle interno de cada Poder.
FUNÇÕES ATÍPICAS/IMPROPRIAS
DO PODER LEGISLATIVO
	FUNÇÕES ADMINISTRATIVAS EXERCIDAS PELA CAMARA – ART. 51,IV
	Art. 51. Compete privativamente à Câmara dos Deputados: 
	IV - dispor sobre sua organização, funcionamento, polícia, criação, transformação ou extinção dos cargos, empregos e funções de seus serviços, e a iniciativa de lei para fixação da respectiva remuneração, observados os parâmetros estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias; 
	FUNÇÕES ADMINISTRATIVAS EXERCIDAS PELO SENADO – ART. 52,XIII
	Art. 52. Compete privativamente ao Senado Federal: 
	XIII - dispor sobre sua organização, funcionamento, polícia, criação, transformação ou extinção dos cargos, empregos e funções de seus serviços, e a iniciativa de lei para fixação da respectiva remuneração, observados os parâmetros estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias; 
	
FUNÇÕES ATÍPICAS/IMPROPRIAS
DO PODER LEGISLATIVO
	SENADO - PROCESSAR E JULGAR NOS CRIMES DE RESPONSABILIDADE (ART.52, I E II)
	Art. 52. Compete privativamente ao Senado Federal:
	I - processar e julgar o Presidente e o Vice-Presidente da República nos crimes de responsabilidade, bem como os Ministros de Estado e os Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica nos crimes da mesma natureza conexos com aqueles; 
	II processar e julgar os Ministros do Supremo Tribunal Federal, os membros do Conselho Nacional de Justiça e do Conselho Nacional do Ministério Público, o Procurador-Geral da República e o Advogado-Geral da União nos crimes de responsabilidade
IMPEACHMENT 
	É A PERDA DO MANDATO EM DECORRENCIA DA PRATICA DE CRIME DE RESPONSABILIDADE (INFRAÇÕES POLITICO-ADMINISTRATIVAS)
	(LEI Nº 1.079, DE 10 DE ABRIL DE 1950.   Define os crimes de responsabilidade e regula o respectivo processo de julgamento)
	ADPF 378.
	É UM PROCESSO CONDUZIDO PELO PODER LEGISLATIVO, ONDE A CAMARA EXERCE UM JUIZO DE PRONUCIA, ONDE ACATA OU NÃO A DENUNCIA, CASO SEJA ACATADA, O SENADO FEDERAL JULGA O DENUNCIADO.
QUEM PODE SER SUJEITO A UM PROCESSO DE IMPEACHMENT ?
	TODOS OS MEMBROS DO EXECUTIVO, EM TODOS OS NIVEIS DA FEDERAÇÃO, MINISTROS DE ESTADO, CONTRA OS MINISTROS DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL OU CONTRA O PROCURADOR GERAL DA REPÚBLICA. (ART. 1º DA LEI)
QUEM PODE DENUNCIAR ESSAS AUTORIDADES?
	Art. 14. É permitido a qualquer cidadão denunciar o Presidente da República ou Ministro de Estado, por crime de responsabilidade, perante a Câmara dos Deputados.
	Art. 16. A denúncia assinada pelo denunciante e com a firma reconhecida, deve ser acompanhada dos documentos que a comprovem, ou da declaração de impossibilidade de apresentá-los, com a indicação do local onde possam ser encontrados, nos crimes de que haja prova testemunhal, a denúncia deverá conter o rol das testemunhas, em número de cinco no mínimo.
CASO A DENUNCIA SEJA ACATADA, O QUE ACONTECE?
	Art. 19. Recebida a denúncia, despachada a uma comissão especial.
	Art. 20. A comissão se reunirá dentro de 48 horas e, depois de eleger seu Presidente e relator, emitirá parecer, no prazo de dez sessoes, sobre se a denúncia deve ser ou não julgada objeto de deliberação. Dentro desse período poderá a comissão proceder às diligências que julgar necessárias ao esclarecimento da denúncia.
	§ 2º Quarenta e oito horas após a publicação oficial do parecer da Comissão especial, será o mesmo incluído, em primeiro lugar, na ordem do dia da Câmara dos Deputados. (São necessarios 2/3 de votos para a aprovação do processo de impeachment
	Art.23. 
	§ 1º Se da aprovação do parecer resultar a procedência da denúncia, considerar-se-á decretada a acusação pela Câmara dos Deputados.
	§ 2º Decretada a acusação, será o denunciado intimado imediatamente pela Mesa da Câmara dos Deputados, por intermédio do 1º Secretário.
APÓS APROVADO O PEDIDO, O QUE ACONTECE?
	É ENCAMINHADO AO SENADO FEDERAL
	PRESIDENTE É AFASTADO DO CARGO
	SENADO TEM 180 DIAS PARA FINDAR O PROCESSO CASO ULTRAPASSE ESSE PRAZO O PRESIDENTE RETORNA AO CARGO. 
	PARA SER CONDENADO – 2/3 DOS VOTOS DOS SENADORES 
	Presidente do Supremo Tribunal Federal passa a conduzir os trabalhos
SE CONDENADO, QUEM ASSUME?
	VICE PRESIDENTE, CASO HAJA IMPEDIMENTO, O PRESIDENTE DA CAMARA, O PRESIDENTE DO SENADO OU O PRESIDENTE DO STF
	VICE CUMPRE MANDATO TAMPAO
	 2 ANOS 2 ANOS
	 ELEIÇÃO DIRETA (90 DIAS) ELEIÇÃO INDIRETA
DIFERENÇAS ENTRE SESSÃO LEGISLATIVA, PERÍODO LEGISLATIVO E LEGISLATURA 
	SESSÃO LEGISLATIVA – ART. 57. caput
 de 02/02 a 17/07 de 1º/08 a 22/12
 
é o período anual, em que o Congresso se reúne durante o mandato parlamentar
OBS – fora dessas datas ocorrem as sessões extraordinárias (art.57, §6º) são as realizadas em dias ou horários diversos dos prefixados para as ordinárias. 
PERÍODO LEGISLATIVO - são os períodos semestrais.
DIFERENÇAS ENTRE SESSÃO LEGISLATIVA, PERÍODO LEGISLATIVO E LEGISLATURA 
	Assim, as afirmativas abaixo são corretas:
	a) Cada sessão legislativa se compõe por dois períodos legislativos (os dois acima mencionados) e,
	b) Cada legislatura se compõe por quatro sessões legislativas ou oito períodos legislativos.
LEGISLATURA
	É o período de tempo destinado ao exercício do mandato parlamentar.
	Correponde a um período de 4 anos que coincide exatamente com a duração do mandato dos deputados (Constituição Federal, art. 44).  Tem  início em 1º de fevereiro do ano seguinte ao da eleição, quando se dá a posse dos deputados eleitos, e termina em 31 de janeiro do ano seguinte à eleição subseqüente.
	
MESA DIRETORA
	ART. 57, §4º
	§ 4º Cada uma das Casas reunir-se-á em sessões preparatórias, a partir de 1º de fevereiro, no primeiro ano da legislatura, para a posse de seus membros e eleição das respectivas Mesas, para mandato de 2 (dois) anos, vedada a recondução para o mesmo cargo na eleição imediatamente subseqüente.
	§ 5º A Mesa do Congresso Nacional será presidida pelo Presidente do Senado Federal, e os demais cargos serão exercidos, alternadamente, pelos ocupantes de cargos equivalentes na Câmara dos Deputados e no Senado Federal. 
COMISSÃO REPRESENTATIVA DO CONGRESSO NACIONAL
	É CONSTITUIDA PARA ATUAR DURANTE O RECESSO PARLAMENTAR – COMPOSTA PELA REPRESENTAÇÃO PARTIDÁRIA DA CASA- ART. 58§4º
COMISSÕES PARLAMENTARES -Art. 58
QTO A SUA DURAÇÃO
	COMISSÕES PERMANENTES 
	COMISSÕES TEMPORÁRIAS (ART. 57)
QTO A SUA FORMAÇÃO:
	EXCLUSIVAS – APENAS MEMBROS DE UMA DAS CASAS LEGISLATIVAS
	MISTAS – formada por deputados e senadores – assuntos do Congresso Nacional (ex. MP, Lei financeira – art. 166, §1º)
COMISSÃO PARLAMENTAR DE INQUERITO – ART. 58,§3º e lei 1579/52
	A investigação da CPI está ligada ao exercício
do poder de fiscalização e controle pelo Poder Legislativo.
	3 REQUISITOS PARA CRIAÇÃO:
	a) requerimento de 1/3 dos membros da casa;
	b) apuração de fato determinado; (DIRECIONADA)
	c) prazo certo de duração. (TEMPORÁRIA)
	PRINCIPIOS CONSTITUCIONAIS EXTENSIVEIS
COMISSÃO PARLAMENTAR DE INQUERITO
	FATO DETERMINADO – ART.35 RICD
	“Acontecimento de relevante interesse para a vida publica e a ordem constitucional, legal, econômica e social do país, que estiver devidamente caracterizado no requerimento de constituição da Comissão.”
	Embora, num momento seguinte, a comissão possa ampliar o leque de investigação, principalmente se descobrir outros fatos relacionados com aquele objeto da investigação, no requerimento de criação o fato determinado deve estar caracterizado.
	No máximo 5 simultaneamente.
	PRAZO : 120 DIAS PRORROGÁVEL POR ATÉ METADE DESTE PRAZO, MEDIANTE DELIBERAÇÃO DO PLENÁRIO
O QUE FAZ UMA CPI?
	Apenas investiga. Ela não tem poderes para julgar nem para aplicar penas.
	Pode requisitar servidores de outros orgãos para assessorarem os seus trabalhos, na área de conhecimento desses agentes.
	Determinar diligências, ouvir indiciados, inquirir testemunhas sob compromisso, requisitar de órgãos e entidades da administração pública informações e documentos, requerer a audiência de deputados e ministros de Estado, tomar depoimentos de autoridades federais, estaduais e municipais, e requisitar os serviços de quaisquer autoridades, inclusive policiais.
CPI
	Deslocar-se a qualquer ponto do território nacional para a realização de investigações e audiências públicas.
	A Constituição conferiu às CPIs poderes de autoridade judicial para as investigações. Isto
significa que algumas regras da legislação processual penal também se aplicam às Comissões Parlamentares de Inquérito.
Ex. Inquirição de testemunhas (art. 210 CPP)
Pode pedir a quebra do sigilo bancário e fiscal
- podem prender em flagrante delito por falso testemunho ou por desacato à autoridade. 
ATOS QUE A CPI PRECISARA DE AUTORIZAÇÃO JUDICIAL, NÃO PODENDO PRATICAR POR CONTA PROPRIA:
	não pode expedir mandado de prisão preventiva ou temporária; (art. 5º, LXI)
	não pode expedir mandado de interceptação telefônica;
	 não pode impedir que o cidadão deixe o território nacional;
	 não pode determinar a apreensão de passaporte;
	Quebra de sigilo das comunicações – art. 5º,XII
	RESERVA DE JURISIDIÇÃO
CONCLUSÕES ADVINDAS DE UMA CPI
	o relatório final da CPI ou da CPMI não tem o condão de aplicar sanção ao investigado, mas somente, caso o plenário das casas o aprove, enviá-lo para o Ministério Público -MP, para este oferecer a Denúncia e buscar a respectiva responsabilização civil ou penal.
TRIBUNAL DE CONTAS – ART. 71 A 75 DA CF/88
	DECRETO 966 de 07 de novembro de 1890.
	Designa-se Tribunais de Contas as "Cortes" especializadas em análise das contas públicas dos diversos órgãos da Administração Pública.
	FINALIDADE : fiscalização, inspeção, análise e controle de contas públicas em todo o território nacional, assim, atua neste cenário o Tribunal de Contas da União (TCU), os Tribunais de Contas dos Estados (TCE's), o Tribunal de Contas do Distrito Federal (TCDF) e os Tribunais de Contas dos Municípios (TCM's). 
TRIBUNAL DE CONTAS
É ORGÃO AUXILIAR E DE ORIENTAÇÃO DO PODER LEGISLATIVO
CONTROLE EXTERNO DOS GASTOS PUBLICOS
COMPOSIÇÃO
	9 MINISTROS – art. 73
	Mais de 35 e menos de 65 anos de idade;
	Idoneidade moral e reputação ilibada;
	Notórios conhecimentos jurídicos, contábeis, econômicos e financeiros ou administração pública;
	Mais de 10 anos de atividade profissional dos conhecimentos específicos;
	Tem as mesmas prerrogativas, garantias, vencimentos e impedimentos dos ministros do STJ. 
	TCE – 7 C0NSELHEIROS
	TCM – 7 CONSELHEIROS
FORMA DE ESCOLHA
	1/3 – PRESIDENTE DA REPÚBLICA, COM A APROVAÇÃO (MAIORIA SIMPLES) DOS NOMES PELO SENADO FEDERAL (ENTRE AUDITORES E MEMBROS DO MP JUNTO AO TRIBUNAL, INDICADOS EM LISTA TRIPLICE INDICADOS PELO TCU)
	2/3 – CABE AO CONGRESSO NACIONAL – CONFORME DISPUSER REGIMENTO INTERNO
	OBS. SUM 653 STF ESCOLHA DOS INTEGRANTES DOS TCE ‘ S
RESSALVA
	Importante ressaltar que, a Constituição Federal de 1988, em seu Art. 31, § 4º,  veda a criação de Tribunais e órgãos de contas municipais, no entanto, os municípios que já possuem estas instituições criadas anteriormente à CRFB/1988, poderão mantê-las e os demais municípios sofrerão o controle externo da Câmara Municipal realizado mediante auxílio dos Tribunais de Contas dos Estados
FUNÇÕES DO TRIBUNAL DE CONTAS
	Função Fiscalizadora – art. 71, V E VI
	Função Consultiva – art. 71, I
	Função Informativa - art. 71, VII
	Função Judicante - art. 71, II
	Função Sancionadora - art. 71, VIII
	Função Corretiva - art. 71, IX e X
	Função Normativa- art. 71,
	Função de Ouvidoria - art. 71, IV
Função Fiscalizadora
	Realização das auditorias e inspeções, que podem ser por iniciativa própria, por requerimento do Congresso Nacional, para apuração de denúncias em órgãos e entidades federais ou em programas do governo, para apreciação da legalidade de atos de concessão de aposentadorias, reformas, pensões, admissão de pessoal no serviço público federal, fiscalização de renúncia de receitas, além de atos e contratos administrativos gerais.
Função Consultiva
	aquela exercida por meio da elaboração de pareceres técnicos prévios e específicos, sobre prestação anuais de contas emitidas pelos chefes dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, bem como, pelo chefe do Ministério Público da União, a fim de subsidiar o julgamento pelo Congresso Nacional.
Função Informativa
	é aquela exercida quando da prestação de informações reclamadas pelo Congresso Nacional, por suas Casas ou pelas Comissões, sobre a fiscalização do Tribunal, ou ainda sobre resultados de inspeções e auditorias pelo TCU, compreende ainda a representação ao poder competente sobre irregularidades ou apuração de abusos, assim como, o encaminhamento de relatório das atividades do Tribunal ao Congresso Nacional.
Função Judicante
	quando do Tribunal de Contas da União julga as contas dos administradores públicos e outros responsáveis por dinheiro, bens, valores públicos da administração direta e indireta, incluindo das fundações e sociedades instituídas e mantidas pelo Poder Público Federal, assim como as contas dos que causaram prejuízos, extravios ou quaisquer outras irregularidades que venham a prejudicar o erário nacional.
Função Sancionadora
	a aplicação de multa e obrigação de devolução do débito apurado, até o afastamento provisório do cargo, o arresto de bens, a inabilitação para exercício do cargo em comissão ou função de confiança no âmbito da Administração Pública, etc...
Função Corretiva
	Caso ocorra ilegalidade ou irregularidade nos atos de gestão de quaisquer órgãos ou entidade pública, caberá ao Tribunal de Contas fixar o prazo para cumprimento da lei. Quando não atendido o ato administrativo, o Tribunal deverá determinar a sustação do ato impugnado, assim o Tribunal de Contas exerce sua função corretiva.
Função Normativa
	É aquela decorrente do poder regulamentar de competência do Tribunal atribuído pela Lei Orgânica, que lhe autoriza a expedição de instruções e atos normativos.
Função de Ouvidoria
	Quando recebe denúncias e representações relativas a irregularidade ou ilegalidade que lhe sejam comunicadas pelos responsáveis pelo controle interno, por autoridades, cidadãos, partidos políticos, associações e sindicatos.
DO PROCESSO LEGISLATIVO
	CONJUNTO DE NORMAS REGULATORIAS DA ELABORAÇÃO DE ATOS NORMATIVOS PRIMÁRIOS – ART. 59
	DIREITO PÚBLICO SUBJETIVO DOS PARLAMENTARES – DEVIDO PROCESSO LEGISLATIVO – CABE MANDADO DE SEGURANÇA (EX. ART. 60§4º) – VIOLA AO MESMO TEMPO A CONST E O DIREITO DOS PARLAMENTARES AO DEVIDO PROCESSO LEGISLATIVO.
PROCESSO LEGISLATIVO
	PRINCIPIO DA SIMETRIA CONSTITUCIONAL – OBRIGATORIEDADE DE OBSERVANCIA POR TODOS OS ENTES FEDERADOS.
	É CLASSIFICADO QTO A FORMA DE ORGANIZAÇÃO POLÍTICA – COMO INDIRETO OU REPRESENTATIVO
PROCESSO LEGISLATIVO
	ESPÉCIES : ORDINÁRIO, SUMARIO E ESPECIAL
	ORDINÁRIO
DESTINADO ELABORAÇÃO DAS LEIS ORDINÁRIAS	SUMÁRIO 
HÁ PRAZO PARA A APRECIAÇÃO DO PROJETO DE LEI
(ART. 64, §2º)	ESPECIAL
PARA AS DEMAIS ESPECIES NORMATIVAS
PROCESSO LEGISLATIVO ORDINÁRIO
	3 FASES: INTRODUTÓRIA
 : CONSTITUTIVA
 : COMPLEMENTAR
 INTRODUTÓRIA (INICIATIVA) – 
 ART. 61
OBS. STF E TRIBUNAIS SUPERIORES – NORMAS ATINENTES AO PODER JUDICIARIO
PGR – NORMAS RELATIVAS AO MPF
CIDADÃO – POR INICIATIVA POPULAR – ART.61,§ 2º
 
 
PROCESSO LEGISLATIVO
	INICIATIVA PODE SER: COMUM (GERAL OU CONCORRENTE)
	EXCLUSIVA OU RESERVADA – RESTRITA A UM LEGITIMADO – EX. ART.61,§1º, ART. 127,§2º, ART. 51, IV, ETC...) SÃO DEFINIDAS DE MODO TAXATIVO NA CONSTITUIÇÃO
	OBS. O VÍCIO DE INICIATIVA NÃO É SUPRIDO PELA SANÇÃO
FASE CONSTITUTIVA
	DISCUSSÃO – VOTAÇÃO – SANÇÃO/VETO
	DISCUSSÃO OCORRE EM PLENÁRIO E NAS COMISSÕES (CCJ E TEMÁTICA) – ONDE EMITEM UM PARECER
	VOTAÇÃO – ART. 47 – REGRA EM PLENÁRIO, MAS O REG INTERNO PODE DISPENSAR E A VOTAÇÃO OCORRER SOMENTE NAS COMISSÕES. SALVO SE HOUVER RECURSO DE UM DÉCIMO DOS MEMBROS DA CASA (ART. 58,§2º,I)
FASE CONSTITUTIVA
	QUORUM MÍNIMO PARA A INSTALAÇÃO DA SESSÃO É DE MAIORIA ABSOLUTA – ART. 47
	EMENDA AO PROJETO DE LEI
	ART. 65, § ÚNICO
	A APRESENTAÇÃO DE EMENDA PODE SER FEITO POR QUALQUER LEGITIMADO DO ART. 61
	PARLAMENTARES – EMENDA SUPRESSIVA OU MODIFICATIVA
	DEMAIS LEGITIMADOS – EMENDA ADITIVA
FASE CONSTITUTIVA
	VOTAÇÃO/APROVAÇÃO
	LEI ORDINÁRIA – MAIORIA SIMPLES, PRESENTE A MAIORIA ABSOLUTA 
	LEI COMPLEMENTAR – MAIORIA ABSOLUTA
	APÓS ELABORA SE O AUTÓGRAFO DE LEI (INSTRUMENTO FORMAL CONSUBSTANCIADOR DO TEXTO DEFINITIVAMENTE APROVADO PELO PODER LEGISLATIVO)
CASA REVISORA
	NA CASA REVISORA O PROJETO PODE RECEBER EMENDAS, QUE SERÃO RETORNADAS À CASA INICIADORA PARA APROVAÇÃO. SE APROVADA SEGUIRA PARA A SANÇÃO PRESIDENCIAL.
	CASO NÃO SEJAM APROVADAS SERÁ ARQUIVADO.
	OBS. A MATERIA CONSTANTE EM PROJETO DE LEI ARQUIVADO SOMENTE PODERÁ SER OBJETO DE NOVO PROJETO NA MESMA SESSÃO LEGISLATIVA MEDIANTE INICIATIVA DA MAIORIA ABSOLUTA DE SEUS MEMBROS. ART. 67
FASE CONSTITUTIVA
	SANÇÃO – ART. 66
	É O MOMENTO FINAL DA FASE CONSTITUTIVA
	SISTEMA DOS FREIOS E CONTRAPESOS
	PRAZO PARA APRECIAÇÃO DO PRESIDENTE DA REPUBLICA – 15 DIAS ÚTEIS.
	PODE SER: EXPRESSA – art. 66 c/c 66§1º
	 : TÁCITA – art. 66, §3º
	PODE SER : TOTAL OU PARCIAL
	POR MEIO DA SANÇÃO QUE O PROJETO DE LEI SE TRANSFORMA EM LEI.
VETO
	É A DISCORDÂNCIA DO CHEFE DO PODER EXECUTIVO AOS TERMOS DE UM PROJETO DE LEI.
	PODE SER CLASSIFICADO EM:
	VETO JURÍDICO: É FEITA UMA ANÁLISE DE CONSTITUCIONALIDADE DO PROJETO DE LEI
	VETO POLÍTICO: QUANDO CONSIDERADO CONTRÁRIO AO INTERESSE PÚBLICO.
	EM AMBOS OS CASOS O VETO DEVE SER MOTIVADO. (ART. 66, §1º)
LIMITES AO VETO
	REJEIÇÃO INTEGRAL – VETO TOTAL
	REJEIÇÃO PARCIAL – DEVE ABRANGER TODO O TEXTO DE ARTIGO, INCISO, PARAGRAFO OU ALINEA, NÃO PODE SER SOMENTE SOBRE PALAVRAS. (ART. 66,§ 2º)
	O VETO PODE SER REJEITADO PELOS DEPUTADOS E SENADORES EM SESSÃO CONJUNTA (§4º)
	PRAZO – 30 DIAS A PARTIR DO RECEBIMENTO
	QUORUM – MAIORIA ABSOLUTA
FASE COMPLEMENTAR
	PROMULGAÇÃO E PUBLICAÇÃO DA LEI
	ART. 66,§5º
	PRAZO PARA A PROMULGAÇÃO PELO PRESIDENTE DA REPUBLICA – 48 HORAS, CASO NÃO O FAÇA CABERA AO PRESIDENTE DO SENADO EM IGUAL PRAZO, CASO ESTE TAMBEM NÃO O FAÇA AO VICE PRESIDENTE DO SENADO FEDERAL – ART. 66§7º
	A PROMULGAÇÃO É O ATO QUE ATESTA A EXISTENCIA DA LEI E GARANTE A SUA EXECUTORIEDADE- ORDENA SE A APLICAÇÃO E O CONSEQUENTE CUMPRIMENTO DA LEI.
FASE COMPLEMENTAR
	PUBLICAÇÃO
	CONFERE OBRIGATORIEDADE À LEI
	VISA DAR CONHECIMENTO QUE A ORDEM JURIDICA FOI INOVADA, IMPEDINDO ALEGAÇÃO DE DESCONHECIMENTO DA LEI.
PROCESSO LEGISLATIVO SUMÁRIO – ART. 64,§1º
	O QUE DIFERE DO PROCESSO ORDINÁRIO É O ESTABELECIMENTO DE PRAZO PARA A APRECIAÇÃO DO PROJETO DE LEI. 
	ÚNICO LEGITIMADO PARA SOLICITAR ESSA URGENCIA – O PRESIDENTE DA REPÚBLCIA
	CADA CASA – 45 DIAS – ESSE PRAZO NÃO CORRE DURANTE O RECESSO PARLAMENTAR.
	CASO NÃO SEJA APRECIADO SERÁ COLOCADO NA ORDEM DO DIA
	CASO HAJA EMENDA PELO SENADO FEDERAL A CAMARA TERA DEZ DIAS PARA APRECIAR - §3º
PROCESSOS LEGISLATIVOS ESPECIAIS
	LEI DELEGADA ´ART. 68
	É UMA EXCEÇÃO AO PRINCÍPIO DA INDELEGABILIDADE DE ATRIBUIÇÕES ENTRE OS “PODERES”, NA MEDIDA EM QUE A SUA ELABORAÇÃO É ANTECEDIDA DE DELEGAÇÃO DE ATRIBUIÇÃO DO PODER LEGISLATIVO AO EXECUTIVO.
	A LEI DELEGADA É ELABORADA PELO PRESIDENTE DA REPÚBLICA APÓS PREVIA SOLICITAÇÃO AO CONGRESSO NACIONAL. (1ª FASE DO PROCESSO LEGISLATIVO 
	 INICIATIVA SOLICITADORA 
LEI DELEGADA
	A AUTORIZAÇÃO DO CONGRESSO NACIONAL PARA O PRESIDENTE DA REPUBLICA ELABORARA LEI DELEGADA SE FARÁ POR MEIO DE UMA RESOLUÇÃO (ART.68,§2º), ESPECIFICANDO O CONTEÚDO DA DELEGAÇÃO E OS TERMOS DE SEU EXERCÍCIO.
MATÉRIAS QUE NÃO PODEM SER DELEGADAS – ART. 68,§1º
	§ 1º Não serão objeto de delegação os atos de competência exclusiva do Congresso Nacional, os de competência privativa da Câmara dos Deputados ou do Senado Federal, a matéria reservada à lei complementar, nem a legislação sobre:
	I - organização do Poder Judiciário e do Ministério Público, a carreira e a garantia de seus membros;
	II - nacionalidade, cidadania, direitos individuais, políticos e eleitorais;
	III - planos plurianuais, diretrizes orçamentárias e orçamentos.
LEI DELEGADA
	CASO O PRESIDENTE DA REPUBLICA NÃO RESPEITE OS LIMITES DA DELEGAÇÃO, CABERÁ AO CONGRESSO NACIONAL, SUSTAR O ALUDIDO ATO NORMATIVO, POR MEIO DE UM DECRETO LEGISLATIVO. (ART. 49, V)
	CASO O CONGRESSO NACIONAL DETERMINE NA RESOLUÇÃO AUTORIZATIVA QUE DEVERÁ SER SUBMETIDA À SUA APRECIAÇÃO O PROJETO DE LEI DELEGADA, SERÁ UMA VOTAÇÃO ÚNICA, VEDADA QUALQUER TIPO DE EMENDA.
	(ART. 68,§3º)
MEDIDA PROVISÓRIA – ART. 62 da CF/88
	SUBSTITUI O ANTIGO DECRETO-LEI;
	É ADOTADA PELO PRESIDENTE DA REPÚBLICA, POR ATO MONOCRÁTICO, UNIPESSOAL, SEM A PARTICIPAÇÃO DO LEGISLATIVO, CHAMADO A DISCUTI-LA SOMENTE EM MOMENTO POSTERIOR, QUANDO JÁ ADOTADA PELO EXECUTIVO, COM FORÇA DE LEI E PRODUZINDO OS SEUS EFEITOS JURIDICOS. 
	EX. Medida Provisória n° 927, de 2020
	(Medidas trabalhistas para enfrentamento da emergência de saúde pública decorrente do Coronavírus)
PROCESSO DE CRIAÇÃO DAS MEDIDAS PROVISÓRIAS
	PRESSUPOSTOS CONSITUCIONAIS – RELEVÂNCIA E URGÊNCIA
	LEGITIMADO – PRESIDENTE DA REPÚBLICA (ART. 84, XXIV)
	TERÁ FORÇA DE LEI
	DEVENDO SUBMETE-LA DE IMEDIATO AO CONGRESSO NACIONAL.
	PRAZO – 60 DIAS, PRORROGÁVEL UMA VEZ POR IGUAL PERÍODO (NOVOS 60 DIAS)
	OBS. ESSE PRAZO FICA SUSPENSO DURANT O RECESSO PARLAMENTAR
MEDIDA PROVISÓRIA
	Caso não seja convertida em lei dentro do prazo total de 120 dias, a MP perderá a eficácia desde a sua edição;
	Neste caso, o Congresso Nacional deverá disciplinar, por DECRETO LEGISLATIVO, as relações jurídicas delas decorrentes, opera-se efeito ex-tunc.
	TRAMITAÇÃO – VIDE ART. 62,§9º E §5º (LEIA NESSA ORDEM PRA MELHOR COMPREENSÃO)
	CABERÁ A UMA COMISSÃO MISTA (DEPUTADOS E SENADORES) E SOBRE ELA EMITIR PARECER, APRECIDANDO OS ASPECTOS CONSTITUCIONAIS
POSTERIORMENTE, COM O PARECECER DA COMISSÃO MISTA, PASSARÁ À APRECIAÇÃO DO PLENÁRIO DE CADA UMA DAS CASAS DO CONGRESSO NACIONAL. 
MEDIDA PROVISÓRIA
	O PROCESSI DE VOTAÇÃO SE DARÁ EM CADA UMA DAS CASAS SEPARADAMENTE, INCIANDO NA CAMARA DOS DEPUTADOS FEDERAIS.
	
DO REGIME DE URGÊNCIA CONSTITUCIONAL – ART.62,§6º
	SE A MP NÃO FOR APRECIADA EM ATÉ 45 DIAS CONTADOS DA DATA DA PUBLICAÇÃO, ENTRARÁ EM REGIME DE URGÊNCIA, SUBSEQUENTEMENTE, EM CADA UMA DAS CASAS DO CONGRESSO NACIONAL, FICANDO SOBRESTADAS, ATÉ QUE SE ULTIME A VOTAÇÃO TODAS AS DEMAIS DELIBERAÇÕES LEGISLATIVAS DA CASA EM QUE ESTIVER TRAMITANDO.
	OBS. NÃO NÃO HAVERÁ TRANCAMENTO DE PAUTA, EM RELAÇÃO A PEC, PROJETOS DE LC, DE DECRETO LEGISLATIVO E DE RESOLUÇÃO E AS MATERIAS DE LEI ORDINÁRIA CUJO ASSUNTO FORAM EXCLUIDAS DO AMBITO DE INCIDÊNCIA DE MEDIDA PROVISÓRIA.
VEDAÇÃO REEDIÇÃO DE MEDIDA PROVISÓRIA
	ART. 62, §10º - VEDAÇÃO DE REEDIÇÃO DE MP, NA MESMA SESSÃO LEGISLATIVA, QUE FOR EXPRESSAMENTE REJEITADA PELO CONGRESSO NACIONAL, OU QUE TENHA PERDIDO SUA EFICÁCIA POR DECURSO DE PRAZO,
	https://jus.com.br/artigos/19065/checks-and-balances-e-conflitos-politicos

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