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CCE0159- Eletromagnetismo Aula 9: Fluxo Elétrico, Lei de Gauss e Divergência– Parte 3/3 A variação de um campo vetorial no espaço, através de dois modos característicos: - Divergência (ou divergente): aplicado nos estudos de campos elétricos. - Rotacional: aplicado em estudos de campos magnéticos. AULA 9: Fluxo Elétrico, Lei de Gauss e Divergência– Parte 3 Divergência (∇) Divergência (∇) É um cálculo matemático para aplicação da Lei de Gauss quando não existir nenhum tipo de simetria. Eletromagnetismo O divergente é determinado através do operador divergência ou operador Del, representado por ∇ [símbolo grego nabla]. AULA 9: Fluxo Elétrico, Lei de Gauss e Divergência– Parte 3 Divergência ✓ Em cálculo vetorial o operador divergência ∇ (ou operador Del) é um escalar que mede a dispersão ou divergência dos vetores de um campo num determinado ponto. Operador divergência ∇ Define-se o operador Del, em coordenadas cartesianas, pela expressão: Quando nabla multiplica escalarmente um vetor A, o resultado é a divergência de A: Produto escalarnabla vetor A Eletromagnetismo Escreveremos daqui pra frente a divergência de um campo vetorial A, div A, como 𝛁. 𝑨 C. Cartesianas ∇. 𝐴 = 𝜕𝐴𝑥 𝜕𝑥 + 𝜕𝐴𝑦 𝜕𝑦 + 𝜕𝐴𝑧 𝜕𝑧 C. Cilíndricas ∇. 𝐴 = 1 𝑟 𝜕 𝜕𝑟 𝑟𝐴𝑟 + 1 𝑟 𝜕𝐴∅ 𝜕∅ + 𝜕𝐴𝑧 𝜕𝑧 ∇. 𝐴 = 1 𝑟2 𝜕 𝜕𝑟 𝑟2𝐴𝑟 + 1 𝑟𝑠𝑒𝑛𝜃 𝜕 𝜕𝜃 𝐴𝜃 𝑠𝑒𝑛𝜃 + 1 𝑟𝑠𝑒𝑛𝜃 𝜕𝐴∅ 𝜕∅ C. Esféricas Divergência em Coordenadas Cartesianas, Cilíndricas e Esféricas AULA 9: Fluxo Elétrico, Lei de Gauss e Divergência– Parte 3 Divergência Eletromagnetismo Dado o campo vetorial 𝐴 = 5𝑥2 𝑠𝑒𝑛 𝜋𝑥 2 a𝑥 , encontre div A em x=1. Solução: A função A não contém componentes de y e de z. Logo, suas derivadas parciais são nulas. Coordenadas cartesianas Exemplo de cálculo do divergente ∇. 𝐴 = 𝜕𝐴𝑥 𝜕𝑥 + 𝜕𝐴𝑦 𝜕𝑦 + 𝜕𝐴𝑧 𝜕𝑧 ∇. 𝐴 = 𝜕𝐴𝑥 𝜕𝑥 = 5𝑥2 ∴ AULA 9: Fluxo Elétrico, Lei de Gauss e Divergência– Parte 3 Divergência Eletromagnetismo Entendimento físico da divergência: AULA 9: Fluxo Elétrico, Lei de Gauss e Divergência– Parte 3 Eletromagnetismo • Exemplo: Falta Fase-Terra (curto-circuito monofásico) no SEP (Sistema Elétrico de Potência) ➢ A divergência pode ser positiva (fonte) ou negativa também chamada de convergência (sorvedouro) Divergência (∇) Em campos eletrostáticos existe uma correspondência entre divergência positiva, fontes e cargas elétricas positivas. O fluxo elétrico ψ (psi) tem como origem as cargas positivas. Logo, se uma dada região contém cargas positivas, conterá também as fontes de ψ. Portanto, a divergência do vetor densidade de fluxo elétrico D será positiva nessa região. Falta fase-terra A forma diferencial da Lei de Gauss • Constitui uma das equações de Maxwell para campos estáticos, supondo-se 𝝐 constante na região de interesse. A divergência da densidade de fluxo elétrico é igual a densidade de carga estabelecida. 𝛻.𝐃 = 𝜌 𝛻. 𝐄 = 𝜌 𝜖 Eletromagnetismo AULA 9: Fluxo Elétrico, Lei de Gauss e Divergência– Parte 3 Divergência • Só há divergência onde existir carga elétrica. Divergência Eletromagnetismo AULA 9: Fluxo Elétrico, Lei de Gauss e Divergência– Parte 3 O campo D devido a uma carga pontual. 𝛻. 𝐴 = 1 𝑟2 𝜕 𝜕𝑟 𝑟2𝐴𝑟 + 1 𝑟𝑠𝑒𝑛𝜃 𝜕 𝜕𝜃 𝐴𝜃 𝑠𝑒𝑛𝜃 + 1 𝑟𝑠𝑒𝑛𝜃 𝜕𝐴∅ 𝜕∅ A simetria para uma cargas pontual, é uma esfera. 𝛻.𝐃 = 𝜌 𝛻. 𝐄 = 𝜌 𝜖 Em coordenadas esféricas, para uma carga pontual: Então, para r > 0: ⟹ tem divergência nula. 𝛻. 𝐷 = 1 𝑟2 𝜕 𝜕𝑟 𝑟2 𝑄 4𝜋𝑟2 = 1 𝑟2 𝜕 𝜕𝑟 𝑄 4𝜋 ∴ 𝛻. 𝐷 = 0 O campo D para uma linha uniformemente carregada A simetria para uma linha de cargas uniformemente carregada, é um cilindro, sendo o campo elétrico dado por: 𝛻. 𝐴 = 1 𝑟 𝜕 𝜕𝑟 𝑟𝐴𝑟 + 1 𝑟 𝜕𝐴∅ 𝜕∅ + 𝜕𝐴𝑧 𝜕𝑧 Divergência Eletromagnetismo 𝛻.𝐃 = 𝜌 𝛻. 𝐄 = 𝜌 𝜖 AULA 9: Fluxo Elétrico, Lei de Gauss e Divergência– Parte 3 Então: ⟹ tem divergência nula, pois não depende do raio, isto é, fora do raio do condutor. 𝜌𝑣 está somente em função de ∅. Comparando 1,π/4,3 com r, ∅, z , se verifica que ∅ = π/4 𝝆𝒗 = 𝛻.𝐷 = 𝜕𝐴𝑧 𝜕𝑧 Solução (a) Em (1, π/4, 3): 𝜌𝑣 = 1. 𝑐𝑜𝑠 2(π/4) 𝜌𝑣 = 0,5 ( 𝐶 𝑚3 ) Sendo 𝐷 = 𝑧𝑟𝑐𝑜𝑠2∅a𝑧 Τ𝐶 𝑚 3, calcule: (a) a densidade de cargas em (1, Τ𝜋 4 , 3) e (b) a carga total encerrada no cilindro de raio 1 m com −2 ≤ 𝑧 ≤ 2 𝑚. Dados: 𝑑𝑣 = 𝑟𝑑𝑟𝑑∅𝑑𝑧 Eletromagnetismo Exemplo 𝛻. 𝐴 = 1 𝑟 𝜕 𝜕𝑟 𝑟𝐴𝑟 + 1 𝑟 𝜕𝐴∅ 𝜕∅ + 𝜕𝐴𝑧 𝜕𝑧 𝝆𝒗 = 𝒓𝒄𝒐𝒔 𝟐∅ Divergência Como só existe a componente de z, então: Trata-se de sistema em coordenadas cilíndricas. 𝐴 = 𝐷 = 𝑧𝑟𝑐𝑜𝑠2∅a𝑧 Τ𝐶 𝑚 3 = 𝜕 𝑧𝑟𝑐𝑜𝑠2∅ 𝜕𝑧 AULA 9: Fluxo Elétrico, Lei de Gauss e Divergência– Parte 3 Solução (b): Eletromagnetismo Determinação da carga (volume do cilindro em Coordenadas cilíndricas): 𝝆𝒗= 𝒓𝒄𝒐𝒔 𝟐∅ 𝑄𝑒𝑛𝑣 = න 𝑧=−2 2 𝑑𝑧න ∅=0 2𝜋 𝑐𝑜𝑠2∅𝑑∅න 𝑟=0 1 𝑟2𝑑𝑟 = 4. 𝜋. Τ1 3 𝑄𝑒𝑛𝑣 = න 𝑣 𝜌𝑣𝑑𝑣 = න 𝑣 𝑟𝑐𝑜𝑠2∅ 𝑟𝑑𝑟𝑑∅𝑑𝑧 = න 𝑣 𝑟2 𝑐𝑜𝑠2∅𝑑𝑟𝑑∅𝑑𝑧 𝑄𝑒𝑛𝑣 = 4𝜋 3 𝐶∴ Divergência AULA 9: Fluxo Elétrico, Lei de Gauss e Divergência– Parte 3 O Teorema da Divergência Resultado este conhecido como “teorema da divergência de Gauss”, ou “teorema da divergência”, ර𝐃.𝑑𝐒 = න𝜌 𝑑𝑣 = 𝑄𝑒𝑛𝑣. 𝑄𝑒𝑛𝑣. = ර𝐃.𝑑𝐒 = න 𝑣 𝛻.𝐃 𝑑𝑣Como 𝛻.𝐃 = 𝜌 , então: Divergência Onde, o volume 𝑣 é limitado, pela superfície S. ර 𝑠 𝐀. 𝑑𝐒 = න 𝑣 𝛻.𝐀 𝑑𝑣 O Teorema é aplicável a qualquer campo vetorial. O Teorema da Divergência e a Lei de Gauss Eletromagnetismo ➢ O exemplo a seguir mostra o poder desse teorema, o qual visa facilitar a determinação da carga envolvida em figuras geométricas de maior complexidade, se conhecida a função do divergente do problema. AULA 9: Fluxo Elétrico, Lei de Gauss e Divergência– Parte 3 Dado D = (10r3/4)ar (C/m 2) em coordenadas cilíndricas, desenvolva ambos os lados do teorema da divergência para o volume limitado por r=1m, r=2m, z=0 e z=10m, conforme a figura. ර𝐃.𝑑𝐒 = න 𝑣 𝛻.𝐃 𝑑𝑣 = 𝑄𝑒𝑛𝑣Dados: 𝛻. 𝐴 = 1 𝑟 𝜕 𝜕𝑟 𝑟𝐴𝑟 + 1 𝑟 𝜕𝐴∅ 𝜕∅ + 𝜕𝐴𝑧 𝜕𝑧 Exemplo Divergência 𝑑𝑣 = 𝑟𝑑𝑟𝑑∅𝑑𝑧 Eletromagnetismo Obs: o cilindro é completo e maciço entre raio = 1 e 2; e é oco entre 0 e 1. A parte pontilha é apenas para enxergar o interior do cilindro. 𝑑𝑆 = 𝑟𝑑∅𝑑𝑧 AULA 9: Fluxo Elétrico, Lei de Gauss e Divergência– Parte 3 Solução: ර𝐃. 𝑑𝐒 = න 𝑣 𝛻.𝐃 𝑑𝑣 = 𝑄𝑒𝑛𝑣 𝛻. 𝐷 = 1 𝑟 𝜕 𝑟 10 4 𝑟 3 𝜕𝑟 = 10𝑟2 𝛻. 𝐴 = 1 𝑟 𝜕 𝜕𝑟 𝑟𝐴𝑟 + 1 𝑟 𝜕𝐴∅ 𝜕∅ + 𝜕𝐴𝑧 𝜕𝑧 Exemplo Divergência 𝑑𝑣 = 𝑟𝑑𝑟𝑑∅𝑑𝑧 𝑄𝑒𝑛𝑣 = න 𝑣 𝛻.𝐃 𝑑𝑣 = න 𝑧=0 10 න ∅=0 2𝜋 න 𝑟=1 2 (10𝑟2)𝑟𝑑𝑟𝑑∅𝑑𝑧 𝑄𝑒𝑛𝑣 = 750𝜋 𝐶 Eletromagnetismo ර𝐃. 𝑑𝐒 = 𝑄𝑒𝑛𝑣 ර𝐃. 𝑑𝐒 = න 𝑧=0 10 න ∅=0 2𝜋 10 4 2 3 𝑎𝑟 . 2 𝑑∅𝑑𝑧 𝑎𝑟 − ර𝐃. 𝑑𝐒 = − 200𝜋 4 + 16 200𝜋 4 න 𝑣 𝛻.𝐃 𝑑𝑣 = 𝑄𝑒𝑛𝑣 𝑄𝑒𝑛𝑣 = 750𝜋 𝐶 𝑑𝑆 = 𝑟𝑑∅𝑑𝑧 AULA 9: Fluxo Elétrico, Lei de Gauss e Divergência– Parte 3 D não possui componentes z, 𝐃. 𝑑𝐒 = 𝟎 para a base e topo da superfície. No interior da superfície, d𝐒 (= 𝑟𝑑∅𝑑𝑧) tem direção −𝑎𝑟 e não depende da variação de r. න 𝑧=0 10 න ∅=0 2𝜋 10 4 1 3 𝑎𝑟 . 1 𝑑∅𝑑𝑧 𝑎𝑟 ර𝐃. 𝑑𝐒 = න 𝑧=0 10 න ∅=0 2𝜋 10 4 𝑟 3 𝑎𝑟 . [ 𝑟 𝑑∅𝑑𝑧 𝑎𝑟 ] + න 𝑧=0 10 න ∅=0 2𝜋 10 4 𝑟 3 𝑎𝑟 . [𝑟𝑑∅𝑑𝑧 −𝑎𝑟 ] Pelo teorema da divergência: D = (10r3/4)ar (C/m 2) r=1m, r=2m, z=0 e z=10m Externamente à superfície, d𝐒 (= 𝑟𝑑∅𝑑𝑧) tem direção +𝑎𝑟 e não depende da variação de r. A carga líquida (envolvida) é a soma das cargas na região entre os raios 2m e 1m. Relembrando Divergência Eletromagnetismo AULA 9: Fluxo Elétrico, Lei de Gauss e Divergência– Parte 3 EXERCÍCIOS RESOLVIDOS Exercícios Resolvidos Eletromagnetismo AULA 9: Fluxo Elétrico, Lei de Gauss e Divergência– Parte 3 ER1 – Cargas estão distribuídas em uma lâmina com densidade 𝜌𝑆 = 40𝜇𝐶/𝑚 2 e localizada em 𝑧 = −0,5𝑚.Uma linha uniforme de cargas com densidade 𝜌𝑙 = −6𝜇𝐶/ 𝑚 situa-se ao longo do eixo y. Determine o fluxo total através de um cubo de aresta de 2𝑚, centrado na origem, conforme mostrado na figura? Exercícios Resolvidos Eletromagnetismo Solução: Ψ =? 𝜌𝑆 = 40𝜇𝐶/𝑚 2 𝜌𝑙 = −6𝜇𝐶/𝑚 lâmina cubo Por definição, o fluxo elétrico é igual a carga envolvida (carga líquida da região, que é a soma das cargas), ou seja, 𝜳 = 𝑸𝒆𝒏𝒗. Nesse caso há duas cargas envolvidas: a do plano e a da linha. Então: -Carga líquida no plano, será delimitada pela área do cubo: 𝑄 = 𝜌𝑠 . 𝑆𝑐𝑢𝑏𝑜 = (40𝜇 Τ𝐶 𝑚 2) . (2𝑚 . 2𝑚) = 160𝜇𝐶 -Carga líquida na plano, será delimitada pela face do cubo, por onde está passando a linha: 𝑄 = 𝜌𝑙. 𝑙𝑓𝑎𝑐𝑒 𝑑𝑜 𝑐𝑢𝑏𝑜 = −6𝜇 Τ𝐶 𝑚 . 2𝑚 = −12𝜇𝐶 𝜳 = 𝑸𝒆𝒏𝒗 = 160 + (−12) = 148𝜇𝐶 Portanto: AULA 9: Fluxo Elétrico, Lei de Gauss e Divergência– Parte 3 ER2 – Dados que D = 10xax (C/m 2), calcule o fluxo que atravessa uma área de 1m2 normal ao eixo x, para x = 3m. Solução: Exercícios Propostos Eletromagnetismo Relembrando a aula &: 𝐷 = [ 10 . 3. a𝑥 ](1a𝑥) = 30𝐶 A área S é constante, logo a integral de 𝑑𝑆 é S. 𝜓 = 𝐷𝑆𝑐𝑜𝑠𝜃 𝜓 = 𝐷𝑆𝑐𝑜𝑠0° = 𝐷𝑆 𝒅𝝍 = 𝐃. 𝐝𝐒 𝝍 = න𝐃. 𝐝𝐒 𝐷. 𝑑𝑆 é um produto escalar, e ambos os vetores tem a mesma direção, no caso a𝑥, pois 𝐷 é constante e normal (perpendicular) sobre a área, e por definição, 𝑑𝑆 é também normal à área (conforme aula 7). Portanto, 𝐃 e 𝐝𝐒 são paralelos (tem um ângulo de zero graus entre si) e tem a mesma direção. Logo: Obs: o produto escalar de a𝑥. a𝑥 = 1, conforme aula 3. AULA 9: Fluxo Elétrico, Lei de Gauss e Divergência– Parte 3 ER3 – Há duas distribuições lineares uniformes de cargas idênticas, dispostas ao longo dos eixos x e y, com densidade de cargas ρl = 20μC/m. Determine o campo D em (3, 3, 3). Exercícios Propostos Eletromagnetismo 𝑥 𝑦 𝑧 3 3 3 (3, 3, 3) Z=3 X=3 𝑟1 = 3 − 3 a𝑥 + 3 − 0 a𝑦 + 3 − 0 a𝑧 = 3a𝑦 + 3a𝑧 𝑟2 = 3 − 0 a𝑥 + 3 − 3 a𝑦 + 3 − 0 a𝑧 = 3𝑥 + 3a𝑧 Z=3 Y=3a𝑟1 = 3a𝑦 + 3a𝑧 32 + 32 = 3(a𝑦 + a𝑧) 3 2 = (a𝑦 + a𝑧) 2 𝑟2𝑟1 a𝑟2 = (a𝑥 + a𝑧) 2 Solução: 𝐷 = 𝜌ℓ 2𝜋𝑟 a𝑟Para uma linha com carga uniforme: 𝐷1 = 𝜌ℓ1 2𝜋𝑟1 a𝑟1 = 20𝜇𝐶/𝑚 2𝜋(3 2) . (a𝑦 + a𝑧) 2 𝑟1 = 32 + 32 = 3 2 No eixo x: 𝐷1 = 𝜌ℓ2 2𝜋𝑟2 a𝑟2 = 20𝜇𝐶/𝑚 2𝜋(3 2) . (a𝑥 + a𝑧) 2 No eixo y: 𝐷 = 𝐷1 + 𝐷2 𝐷 = 20𝜇𝐶/𝑚 2𝜋(3 2 𝑚) . (a𝑦 + a𝑧) 2 + 20𝜇𝐶/𝑚 2𝜋(3 2 𝑚) . (a𝑥 + a𝑧) 2 = 20𝜇 2𝜋(3 2) a𝑥 + a𝑦 + a𝑧 2 𝐷 = 2,25 a𝑥 + a𝑦 + 2a𝑧 6 𝜇𝐶/𝑚2 AULA 9: Fluxo Elétrico, Lei de Gauss e Divergência– Parte 3 ER4 – Em coordenadas cilíndricas, o volume entre r=2m e r=4m contém uma densidade uniforme de cargas ρ (C/m3). Use a lei de Gauss para calcular D em todas as regiões: 0 < r < 2 m; 2 m ≤ r ≤ 4 m; r > 4 m. Exercícios Propostos Eletromagnetismo ර𝐃. 𝑑𝐒 = 𝑄𝑒𝑛𝑣. 𝑄𝑒𝑛𝑣. = 𝐷. 𝑆 • Para 0 < r < 2 m 𝑄𝑒𝑛𝑣. = 𝐷.(2𝜋𝑟𝐿) Área do cilindro: 2𝜋𝑟𝐿 𝑫 = 0 (não há carga, o cilindro é oco nessa região) • Para 2 m ≤ r ≤ 4 m A carga envolvida será a área da base multiplicada por L (altura), para se definir o volume, e daí multiplicar pela densidade de carga volumétrica ρ (C/m3), o qual deverá ser igualado com Densidade x Área (do cilindro), de forma a se trabalhar com a área, que é uma exigência da lei de Gauss. 𝑆𝑏𝑎𝑠𝑒 ú𝑙𝑡𝑖𝑙 = 𝜋𝑟 2 𝑆𝑏𝑎𝑠𝑒 𝑣𝑎𝑧𝑖𝑎𝑙 = 𝜋2 2 = 𝜋4 𝑆𝑏𝑎𝑠𝑒 𝑟𝑒𝑠𝑢𝑙𝑡𝑎𝑛𝑡𝑒 = 𝜋(𝑟 2-4) 𝑄𝑒𝑛𝑣. = 𝐷.(2𝜋𝑟𝐿) [𝜋(𝑟2-4)].[L]. 𝜌 = 𝐷. (2𝜋𝑟𝐿) D = ρ 2r (r2−4)ar( ΤC m 2) • Para r > 4 m 𝑄𝑒𝑛𝑣. = 𝐷.(2𝜋𝑟𝐿) 𝐷 = 6𝜌 𝑟 a𝑟 ( ΤC m 2) [𝜋(42- 22 )].[L]. 𝜌 = 𝐷. (2𝜋𝑟𝐿) 12 𝜋 L ρ = 𝐷. (2𝜋𝑟𝐿) AULA 9: Fluxo Elétrico, Lei de Gauss e Divergência– Parte 3 Solução: ER5 – Dado que D = (10r3/4)ar (C/m 2) na região 0 < r ≤ 3 m, em coordenadas cilíndricas, e que D = (810/4r)ar em todo o resto do espaço (r > 3), determine a densidade de cargas ρ. Para 0 < r ≤ 3 Para r > 3 Dado: 𝛻. 𝐴 = 1 𝑟 𝜕 𝜕𝑟 𝑟𝐴𝑟 + 1 𝑟 𝜕𝐴∅ 𝜕∅ + 𝜕𝐴𝑧 𝜕𝑧 Exercícios Resolvidos Eletromagnetismo 𝛻.𝐃 = 1 𝑟 𝜕 𝜕𝑟 𝑟 10𝑟3 4 𝛻.𝐃 = 𝜌 𝛻. 𝐃 = 1 𝑟 𝜕 𝜕𝑟 𝑟 810 4𝑟 ⟹ ⟹ AULA 9: Fluxo Elétrico, Lei de Gauss e Divergência– Parte 3 • Considere o volume de ar de uma sala sendo aquecido ou resfriado. O campo vetorial, neste caso, é a velocidade do ar se movendo. Se o ar é aquecido em uma determinada região, ele irá se expandir em todas as direções. Então a divergência do campo de velocidade nesta região será positivo pois, se observarmos um pequeno volume nessa região, teremos mais ar saindo do que entrando nesse volume. Se o ar resfria e se contrai, a divergência é negativa pois há, na região, uma convergência de ar: teremos mais ar entrando do que saindo neste pequeno volume. Outro exemplo para o entendimento físico da divergência. AULA 9: Fluxo Elétrico, Lei de Gauss e Divergência– Parte 3 Divergência Eletromagnetismo LEITURA OBRIGATÓRIA Em coordenadas cilíndricas, um campo vetorial é dado or Encontre div A em (1/2; π/2, 0). ∇. 𝐴 = 1 𝑟 𝜕 𝜕𝑟 𝑟𝐴𝑟 + 1 𝑟 𝜕𝐴∅ 𝜕∅ + 𝜕𝐴𝑧 𝜕𝑧 Solução: Teoria Eletromagnética 1 AULA 9: Fluxo Elétrico, Lei de Gauss e Divergência– Parte 3 Divergência Outro exemplo de cálculo de divergente (em coordenadas cilíndricas) LEITURA OBRIGATÓRIA A forma diferencial da Lei de Gauss Eletromagnetismo AULA 9: Fluxo Elétrico, Lei de Gauss e Divergência– Parte 3 Divergência • Só há divergência onde existir carga elétrica. Q Neste ponto o campo elétrico diverge e sua divergência é diferente de zero devido existir carga Q: 𝝆 > 𝟎 O campo elétrico diverge e sua divergência é zero devido não existir carga Q: 𝝆 = 𝟎 O campo elétrico não diverge e sua divergência não é nula devido existir carga Q: 𝝆 > 𝟎 O campo elétrico não diverge e a sua divergência é zero devido não existir carga Q: 𝝆 = 𝟎 Apêndice da unidade 3 – Leitura obrigatória Leitura Obrigatória Eletromagnetismo AULA 9: Fluxo Elétrico, Lei de Gauss e Divergência– Parte 3 Leitura Obrigatória Eletromagnetismo AULA 9: Fluxo Elétrico, Lei de Gauss e Divergência– Parte 3
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