Buscar

UMAPAZ Gestão de AC - Parte 2

Prévia do material em texto

Gestão de 
 Áreas Contaminadas no 
Município de São Paulo 
 
 
Dra. Enga Química Carolina Afonso Pinto 
Analista de Meio Ambiente 
 
Grupo Técnico de Áreas Contaminadas - GTAC 
Divisão Técnica de Licenciamento Ambiental – DECONT-2 
Departamento de Controle da Qualidade Ambiental 
 
1 de dezembro de 2015 
Tópicos 
Estudo de casos 
 
Manual de procedimentos 
 
Exercícios 
 
Parte 2 
Aterro Sanitário Jacuí 
Avenidas Antonio Louzada Antunes 
X Mimo de Vênus X Rua Arareua, 
s/n. 
Subprefeitura São Miguel Paulista 
 
 
 
 
 
Antigo Aterro Jacuí 
150.000m² 
Atualmente Parque 
Jardim Primavera 
 
Município de 
São Paulo 
 
Figura 1: Aerofoto Base S.A. – P.M.S.P. / SEHAB / RESOLO. Faixa 49 Foto 36. Junho de 
2001.(Situação sem escala) 
Área investigada em 2007 (1º etapa) 
N 
ETE 
Córrego Jacú 
Informações 
1968 – Início da mineração e da extração de areia 1977 – Área degradada 
 
Análise Multitemporal 
Cavas de 
25 a 40m 
1979 – lixão na cava maior. Cava 
menor fechada com terra do 
aterro. 
1980 – aterro controlado de 
resíduos sólidos domiciliares. 
Implantação de drenos de gases 
e estes, queimados. 
1983/84 – Asfaltamento do bairro 
1986 – Instalação de rede de 
esgotos na região. 
1988 - Encerramento 
1986 
Histórico de 
ocupação 
1996 
Aterro recoberto com vegetação 
rasteira e eucaliptos. 
 
Sistema de drenos de gases 
 
2003 
Implantação de adutora em aço 
carbono 
 
2005 
Área aberta ao público 
• 15 sondagens 
para limitar a 
área com 
deposição de 
resíduos 
 
• Medição de 
metano e/ou 
VOC até 
profundidade 
de 1,5m 
– Resultado: 
concentrações 
nulas 
Mapeamento do entorno 
Resultados das Investigações 
ambientais 
 Amostras de solo 
Concentrações inferiores aos V.I. da CETESB 
 
 
 Amostras de água subterrânea 
Concentrações acima dos respectivos V.I.: alumínio, bário, boro, 
cádmio, cromo, ferro, manganês, níquel, chumbo e nitratos 
 
 
 Concentração máxima obtida de gás metano 2360ppm. 
 
 
 
 
Ações 
• Restrição de uso da água subterrânea 
• Recomendações à implantação do 
Parque 
• Monitoramento dos gases (2014-2016) 
Fase 1 
Fase 2 
Implantação 
Fase 1 
Exemplo de Reutilização de 
área com disposição de 
resíduos perigosos 
Antigo Incinerador 
Sumidouro 
 
 
Revitalização da antiga 
 
instalação de incineração 
 
 de resíduos 
 
 
Área do Antigo 
Incinerador Sumidouro 
Fase operacional 
1949 e 1989 
resíduos 
domiciliares 
resíduos de serviços 
de saúde 
Antigo Incinerador 
Sumidouro 
Antigo Incinerador 
Sumidouro 
Gerenciamento da área 
contaminada 
Início em 2002 
 
Parceria - GTZ -piloto do projeto “Modelo 
de gerenciamento para revitalização de 
áreas degradadas”. 
 
 
 
Gerenciamento da área 
contaminada 
 
 
 Principais resultados: 
Contaminação: do solo – Pb, As, Ni, Zn, Cu, Cd e Ba 
 da água subterrânea – As e Se 
 
Plantas - referência – OMS –sem detecção de metais 
acima dos limites aceitáveis 
 
Dioxinas e furanos no solo e nos materiais de 
construção das antigas instalações do incinerador - 
concentrações acima dos padrões de intervenção 
utilizados. 
Antigo Incinerador 
Sumidouro 
Etapa de descontaminação do 
prédio do antigo incinerador 
 
Recuperação 
• Prédio do antigo incinerador - raspagem das 
paredes, do teto e das sacadas, para remoção das 
camadas de reboco e tinta dos três pavimentos 
existentes 
 
 
 
• Medidas de proteção à saúde dos trabalhadores 
envolvidos em tais atividades. 
 
 
Recuperação 
• Chaminé e câmaras de combustão - isoladas, 
mantidas apenas para uso contemplativo como 
patrimônio histórico 
 
 
• Revestimento do contra-piso dos três pavimentos 
do prédio 
 
 
• Proibido o uso da água subterrânea. 
 
Antigo Incinerador do 
Sumidouro 
Área Interna do 
antigo Incinerador 
 
Paredes internas raspadas e 
retirada do piso contaminado 
Recuperação 
• Proibição – contato direto com solo superficial 
contaminado e consumo da vegetação 
 
 
 
• Remoção dos equipamentos. 
 
Recuperação 
 
• Investigar possíveis contaminações por 
hidrocarbonetos e sua eventual remediação 
 
 
 
• Áreas pavimentadas com asfalto ou paralelepípedos 
com camada superficial seladora. 
Área do Antigo Incinerador 
Sumidouro 
Etapas de Revitalização 
Área do Antigo Incinerador 
Sumidouro 
Etapas de Revitalização 
Recuperação 
 
• Proibição de escavação ou movimentação de solo na área abaixo 
da camada de solo de recobrimento 
 
 
• Tubulações enterradas -posicionadas na camada de solo limpo 
que for depositado sobre o solo local 
 
 
• Trocar o solo em volta das árvores existentes, onde a simples 
cobertura não fosse possível, dispondo-o adequadamente. 
Recuperação 
• Impermeabilização de porções da área como prédios, praças de 
passagem, caminhos etc. , evitando a ingestão acidental de solo e 
contato dermal 
 
 
 
• Locais sem impermeabilização - recobrimento da área exposta 
com uma camada uniforme de solo limpo e o acesso por 
funcionários. 
 
Área do Antigo 
Incinerador Sumidouro 
Etapas de Revitalização 
Área do Antigo 
Incinerador Sumidouro 
Etapas de Revitalização 
Implantação da Praça 
Victor Civita 
Área Revitalizada 
Implantação da Praça 
Victor Civita 
Área Revitalizada 
Implantação da Praça 
Victor Civita 
Área Revitalizada concluída em 2010 
Implantação da Praça 
Victor Civita 
Área Revitalizada concluída em 2010 
Praça Victor Civita 
Uso Atual 
Praça Victor Civita 
https://www.google.com/maps/@-23.5644147,-46.7016937,365m/data=!3m1!1e3 
Termo de Cooperação entre SVMA e 
a agência Alemã de Cooperação 
Técnica – GTZ / 2002 
“Revitalização de Áreas Urbanas Degradadas por 
Contaminação no Município de São Paulo” 
 
Projeto INTEGRATION 
 
Termo de Cooperação entre SVMA e a agência 
Alemã de Cooperação Técnica – GTZ / 2002 
Área inserida no perímetro da Operação 
Urbana Diagonal Sul – Bairros do Tamanduateí 
 
 
Região com potencial de contaminação 
 
 
Extenso parque industrial e logístico, 
parcialmente desativado 
Conjunto de intervenções e medidas coordenadas pelo poder público municipal, com a 
participação dos proprietários, moradores, usuários permanentes e investidores privados, com o 
objetivo de alcançar em uma área transformações urbanísticas estruturais, melhorias 
sociais e a valorização ambiental. 
 
Estatuto da cidade, lei nº 10.257/01, art. 32, parágrafo 1º 
 
 Operação Urbana Consorciada 
Área Piloto: Inserida no perímetro da Operação 
Urbana Diagonal Sul. 
 
1659 ha área total da operação 
380 ha área selecionada 
 
Vigência: início em 13/12/2010 e finalização em 
19/10/2011 
limite da área de estudo 
linha férrea 
Fonte Mosaico GEOSP 2001 
Perímetro da Área Analisada na Avaliação Ambiental 
Av. Alcântara Machado 
Av. Pres. Wilson 
Av. do Estado 
R. do Orfanato 
Av. Paes de Barros 
PATRIMÔNIO EDIFICADO INDUSTRIAL 
PATRIMÔNIO EDIFICADO INDUSTRIAL 
SUB-UTILIZAÇÃO DAS ANTIGAS ÁREAS INDUSTRIAIS ALINHADAS À 
ANTIGA SANTOS JUNDIAÍ 
ESVAZIAMENTO DE PARTE DOS ESTABELECIMENTOS INDUSTRIAIS 
OCUPAÇÕES EM TERRENOS VIZINHOS AOS GALPÕES INDUSTRIAIS 
 
Objeto contratado 
 
Prestação de Serviços de Consultoria Técnica especializada em 
contaminação do solo e das águas subterrâneas, em especial, 
aquela decorrente das formas de ocupação da área em estudo, 
para subsidiar a elaboração dos estudos, planos, projetos e 
programas concernentes à formulação da Operação Urbana 
Bairros do Tamanduateí. 
 
PRINCIPAIS OBJETIVOS 
• Identificar a existência de áreas contaminadas, áreas suspeitas de 
contaminação e áreas potencialmente contaminadas; 
•Subsidiar os Estudos de Impacto Ambiental - EIA necessários para a 
formulação e aprovação de legislação específica em operações urbanas, 
entre outros instrumentos ambientais; 
• Subsidiar a escolha deáreas que favorecem a transformação de usos e 
novas formas de ocupação; e, 
• Identificar as áreas onde a contaminação do solo e águas subterrâneas 
pode exigir pesquisas ambientais complementares e medidas específicas, 
incluindo restritivas, quanto à extensão da possível reutilização. 
 CARACTERIZAÇÃO DOS LOTES AVALIADOS 
 
 
Fontes documentais 
I. Zoneamento Urbano Municipal (PMSP) 
II. Cadastros Culturais (PMSP e ESP) 
III. Cadastro Imobiliário (PMSP) 
IV. Sistema de Fontes de Poluição – SIPOL (CETESB) 
V. Cadastro de Andamento de Processo de Licenciamento Ambiental (CETESB) 
VI. Cadastros de Áreas Contaminadas (CETESB e PMSP) 
VII. Processos de Licenciamento Ambiental e/ou de Avaliação de Passivo Ambiental 
(CETESB) 
VIII. Processos de Áreas Tombadas (PMSP) 
IX. Certidões de Registro de Imóveis (Cartórios) 
Fotografias aéreas e cartas topográficas de diferentes períodos 
I. Fotos aéreas das décadas de 1940, 1958, 1962, 1972, 1986/1987, 1994, 2001 
II. Cartas topográficas datadas de 1971, 1974, 1981 
III. Imagem de satélite de 2009 
Entrevistas e vistorias de campo 
I. Registros fotográficos das fachadas de todos os Lotes 
II. 187 entrevistas 
III. 32 vistorias autorizadas 
 
Análise multitemporal 
Análise multitemporal 
561 Lotes Avaliados 
(3,8 km²) 
Área Territorial 
FICHA CADASTRAL DE LOTE AVALIADO 
FICHA CADASTRAL DE LOTE AVALIADO 
PRINCIPAIS RESULTADOS 
DO TRATAMENTO DE DADOS 
 
 
 
Lotes Avaliados: 
 
 
A. Tipologia das atividades desenvolvidas nos lotes; 
B. Tipologia da ocupação atual dos lotes; 
C. Classificação ambiental dos lotes (AC, AS, AP). 
 
Zoneamento Urbano 
Principais atividades: 
 
275 Produção e transformação 
 de metais 
45 Indústria química 
30 Plástico 
26 Eletroeletrônica 
21 Depósito comercial 
 
60 Lotes em ZEIS 
 
Destinação obrigatória de parte 
da área construída computável 
para Habitação de Interesse Social 
(HIS) e Habitação de Mercado 
Popular (HMP). 
 
 
8 Lotes em ZEPEC 
 
Áreas do território destinadas a 
preservação, recuperação e 
manutenção do patrimônio 
histórico, artístico, arqueológico, 
podendo se configurar como 
sítios, edifícios ou conjuntos 
urbanos. 
 
372 Lotes com cadastro 
no 
SIPOL (Sistema de 
Fontes de Poluição) – 
CETESB 
256 Lotes cadastrados no 
sistema de andamento de 
processo de licenciamento 
ambiental da CETESB 
52 Áreas 
Contaminadas com 
cadastro na CETESB 
e/ou DECONT/GTAC 
Tipologia do Uso Atual 
• 432 Lotes utilizados: lote onde se desenvolve 
plenamente as atividades iguais ou semelhantes 
àquela para a qual foi concebido, ou que estejam 
em atividades com novo uso (exemplo: indústrias 
ativas, shopping centers, condomínios 
residenciais, entre as principais); 
• 76 Lotes subutilizados: lote utilizado para 
atividade significativamente distinta daquela para 
a qual foi concebido ou que possui mais da 
metade de sua área sem utilização (exemplo: 
indústrias ocupadas por cortiços, favelas, 
indústrias em processo de desativação e/ou 
desocupação, depósitos, incluindo de sucatas 
metálicas e não metálicas, e depósitos 
comerciais); 
• 43 Lotes não utilizados: lote aparentemente 
sem uso, baldio ou fechado; terreno abandonado 
ou vazio e área com demolição total das antigas 
instalações fabris; 
• 10 Lotes com novo uso: lote em que foi 
observada em campo a implantação de um novo 
uso ou a intenção manifestada pelo responsável 
para ocupação em futuro próximo. 
Classificação Ambiental 
Ranking de lotes prioritários para a 
implementação de medidas na área de 
interesse 
Analisados os seguintes parâmetros por ordem de importância: 
 
1. Classificação de tipo de uso: priorizadas as áreas não utilizadas ou 
subutilizadas; 
 
2. Classe do zoneamento urbano: priorizadas as áreas de ZEIS e ZEPECs; 
 
3. Potencial de contaminação relevante: priorizadas as áreas de maior 
potencial de contaminação relevante; 
 
4. Área do lote: priorizadas as maiores áreas. 
Recomendações para 
Ações Futuras por Lote 
Avaliado Prioritário 
1. Maior detalhamento da avaliação 
preliminar, em razão das 
dificuldades no acesso a informação 
sobre os lotes, aliado ao não acesso 
a todos os processos solicitados à 
Cetesb Agência Pinheiros (52 lotes); 
2. Investigação confirmatória (18 
lotes); 
3. Acompanhamento do processo de 
reabilitação de área contaminada 
(52 lotes). 
Publicações 
Autor: Sr. Andreas Marker 
Colaboradores: SVMA ; SMDU 
Edição: ICLEI – Governos Locais pela Sustentabilidade 
1.“Planejamento urbano integrado e participação social na recuperação e 
reintegração de áreas degradadas – lições aprendidas do Projeto Piloto 
Integration na região Mooca-Vila Carioca”, Secretaria do Verde e do Meio 
Ambiente da Cidade de São Paulo – SVMA e ICLEI-Brasil, 1°ed. São Paulo, 
2012. ISBN: 978-85-99093-22-1. 
2.“Manual: promovendo a comunicação e a participação social e institucional 
no planejamento urbano” Secretaria do Verde e do Meio Ambiente da Cidade 
de São Paulo – SVMA e ICLEI-Brasil, 1°ed. São Paulo, 2012. ISBN: 978-85-
99093-23-8. 
3.“Manual: Revitalização de áreas degradadas e contaminadas (brownfields) 
na América Latina”. ICLEI-Brasil e Departamento de Proteção Ambiental da 
Cidade de Stuttgart, Alemanha, 1ºed. São Paulo, 2013. ISBN: 978-85-99093-
24-5. 
 
Apresentações 
 
• “Estudo de identificação de áreas potenciais, suspeitas de 
contaminação e contaminadas para a implementação de plano 
urbanístico para requalificação da área compreendida pela operação 
urbana Mooca-Vila Carioca”. VIII Seminário Internacional sobre 
remediação e revitalização de áreas contaminadas. 2012. 
 
• Apresentações em eventos, palestras e cursos ministrados pelo corpo 
técnico do Grupo Técnico de Áreas Contaminadas – GTAC/DECONT-
2. 
Procedimentos 
utilizados pelo GTAC 
Atuação 
• SVMA 
• Secretaria Municipal de Licenciamento - SEL 
• Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana e Obras 
- SIURB 
• Secretaria Municipal de Serviços – SES 
• Secretaria Municipal de Assistência e 
Desenvolvimento Social - SMADS 
• Subprefeituras 
• Outros. 
 
 
Solicitações Atendidas pelo 
GTAC 
 Alvará de Aprovação e/ou Execução de Edificação 
Nova 
 Alvará de Reforma com mudança de uso 
 Auto de Regularização 
 Alvará de Remembramento e/ou Desdobro de Lote 
 Certidão de Diretrizes e Alvará de Desmembramento 
de Gleba 
 Licença de Funcionamento 
 Alvará de Execução de Demolição. 
 
O TERRENO QUE 
QUERO 
COMPRAR TEM 
POTENCIAL DE 
CONTAMINAÇÃO? 
 Localização do imóvel no mapa fiscal da 
área urbana do Município de São Paulo, 
dividida em setores, quadras e lotes fiscais 
(SQL) 
 Número do contribuinte do IPTU (Imposto 
predial e territorial urbano) 
 
 Imóvel rural -cadastro no Incra (Instituto 
Nacional de Colonização e Reforma 
Agrária 
Número de cadastro do 
imóvel 
Autuação de Processo Administrativo de 
consulta prévia 
• Carta de apresentação 
 
• Matrícula de Registro de Imóveis 
 
• IPTU atual ou Certidão de Dados Cadastrais 
 
• Aerofoto atual com delimitação da área 
 
• Lista de Processos Administrativos na PMSP 
 
• Procuração para o responsável pelo Processo Administrativo 
 
• Pagamento da taxa de Autuação de Processo Administrativo. 
Consulta Prévia 
 
Informar sobre a situação ambiental, de uma determinada área 
 
Consultas: 
• Prefeitura: 
– Sistema de Gerenciamento de Áreas Contaminadas – SIGAC da PMSP 
 
– Cadastro de Áreas Contaminadas do Município de São Paulo 
 
• CETESB: 
– Listagem de Áreas Contaminadas e Reabilitadas no Estado de São Paulo 
(CETESB) vigente 
– Sistema de Fontes de Poluição – SIPOL (CETESB) 
– Sítio eletrônico de Licenciamento da CETESB 
 
• Fotos aéreas 
 
Recolhimento de preço público de acordo com o Decreto Municipal 
vigente 
 
Emissão de Informação Técnica. 
 
 
Autuação deProcesso Administrativo de 
acompanhamento ambiental da área 
• Plantas 
 
• Matrícula de Registro de Imóveis 
 
• IPTU ou Certidão de Dados Cadastrais 
 
• Procuração para o responsável 
 
• Lista de Processos Administrativos para a área na PMSP 
 
• Aerofoto atual com delimitação da área 
 
• Relatórios de Avaliação Ambiental 
 
• Pagamento da taxa de Autuação de Processo Administrativo. 
 
Analisar os estudos ambientais desenvolvidos no imóvel classificado 
como potencialmente contaminado, suspeito de contaminação 
ou contaminado 
 
 
• Emissão de Parecer Técnico 
 
• Publicação de Comunique-se 
 
• Não atendimento - indeferimento do pleito. 
 
 
Acompanhamento da 
situação ambiental da área 
Quando é necessária a 
manifestação favorável da 
CETESB? 
Área inserida em Zona de Uso Predominantemente 
Industrial – ZUPI (Lei Estadual nº 9.999/1998) 
Atividades sujeitas ao licenciamento da CETESB 
encerradas após 2002 (Decreto Estadual nº 
47.400/2002) 
Área comprovadamente contaminada (Decreto 
Estadual nº 59.263/2013). 
Áreas não gerenciadas inicialmente pela 
CETESB 
 
Comprovada inexistência de indícios ou não se constatou a contaminação 
.......continuidade aos procedimentos de aprovação e/ou regularização 
Análise do GTAC para os órgãos de Aprovação 
Emissão de “Comunique-se” ou “Auto de Intimação” - relatórios 
de Avaliação Preliminar e Investigação Confirmatória 
Vistoria à área 
Recolhimento de preço público de acordo 
com o Decreto Municipal vigente 
Emissão do Parecer Técnico 
“Comunique-se” ??? 
Autuação de P.A. “Acompanhamento de situação ambiental da área” 
 
Manifestação da CETESB favorável 
 
Prosseguimento com ressalvas 
 
Averbação na matrícula do imóvel 
 
Minuta da convenção de condomínio contendo a referida informação 
 
Responsabilidade da execução do Plano de Intervenção – interessado. 
 
Constatada a contaminação!!!!!!! 
Área sob gerenciamento da CETESB e acompanhada pelo GTAC 
Áreas gerenciadas pela CETESB 
Manifestação favorável e conclusiva quanto 
à reabilitação da área pela CETESB 
 
Encaminhamento de ofícios 
 
Termo de Reabilitação emitido pela CETESB 
 
Averbação na matrícula do imóvel da reabilitação da área 
 
Atualização no SIGAC permanente e no Relatório de áreas 
contaminadas do Município de São Paulo 
 
Conclusão do Processo. 
 
Alvará de Execução 
Certificado de Conclusão 
HABITE-SE 
 
Certificados de Conclusão 
Conclusão, total ou parcial, de obra ou serviço 
 
Após execução da obra e antes de sua ocupação. 
 
Núcleos: 
• SVMA: DEPAVE, GTAC, GTAIA 
• SF 
• SLC 
• SMT 
 
Tipos de solicitações: 
 Demolição 
 Reforma 
 Edificação Nova. 
Metodologia 
Sistema de Licenciamento Eletrônico – SLE 
Endereço da área e SQL – Setor, Quadra, Lote 
 
 
Consultas: 
 
 Manifestações DECONT 
 
 CETESB 
 
 SIGAC 
 
 Cadastro de Contribuintes Mobiliários – CCM 
 
 Junta Comercial do Estado de São Paulo – JUCESP 
 
 GEOSAMPA. 
Metodologia 
o Sem registro que classifique a área como AP, AS ou AC - 
liberado como pendência não pertinente 
 
o Classificação AP: 
 
 Com mudança de uso – autuação de P.A. 
 
 Sem mudança de uso - liberado como pendência não 
pertinente - situação ambiental da área mantida como 
AP no SIGAC. 
 
Metodologia 
o Classificação AS: 
 Com mudança de uso - P.A. com estudo de 
Investigação Confirmatória para análise 
 
 Sem mudança de uso e atividade licenciada pela 
CETESB – apresentação de Licença de Operação 
válida - liberada como pendência não pertinente; 
 
o Classificação AC - gerenciada pela CETESB - 
manifestação oficial conclusiva da CETESB favorável à 
reabilitação da área 
GAC 
Fontes de contaminação 
Meios 
Tipos de contaminantes 
Extensão da contaminação 
Receptores suscetíveis 
Vias de exposição. 
natureza diversa 
Responsabilidades 
Veracidade das informações 
Ocultação 
Sanções cabíveis. 
Empreendedor Responsabilidade legal 
Consultoria ambiental Responsabilidade técnica 
ATIVIDADE 1 
• Uma construtora adquiriu um terreno que abrigou as instalações de uma antiga 
indústria química, no qual pretende implantar um empreendimento residencial. A 
Avaliação Preliminar realizada na indústria em questão indicou 03 (três) áreas com 
potencial de contaminação: galpão de produção, área de pintura e tanques de óleo 
diesel e de gasolina. 
 
Dentre os resultados analíticos obtidos, foram detectadas, dentre outras, as 
seguintes concentrações de substâncias na água subterrânea: 
 1,2-diclorobenzeno - 5,0 µg.L-1 
 Hexaclorobenzeno - 4,3 µg.L-1 
 
e no solo: 
 Níquel - 50 mg.kg-1 
 Zinco - 8200 mg.kg-1 
 Crômio hexavalente - 7,7 mg.kg-1 
 Chumbo - 300 mg.kg-1 
 Cádmio - 10 mg.kg-1 
 
Com base nas informações acima e em consulta a tabela de valores 
orientadores para solo e água subterrânea no Estado de São Paulo, 
analise e responda: 
 
Resultados da Investigação 
Confirmatória 
Avaliação 
 
1) A Avaliação Preliminar realizada contemplou de 
forma adequada toda a atividade realizada? 
Comente. 
 
Áreas Potenciais? 
Áreas Potenciais? 
Avaliação 
 
 
 
 
2) Como a área está classificada de acordo com os 
resultados analíticos obtidos da água subterrânea e 
do solo? 
Solo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Água subterrânea 
Contaminantes??? 
Parâmetro Resultado 
(mg.kg-1) 
V.I. (mg.kg-1) 
Residencial 
Cádmio 10 14 
Chumbo 300 240 
Crômio hexavalente 7,7 3,2 
Níquel 50 480 
Zinco 8200 7000 
Parâmetro Resultado (µg.L-1) V.I. (µg.L-1) 
1,2-diclorobenzeno 5 1000 
Benzeno 1,2 5 
Hexaclorobenzeno 4,3 0,2 
Xileno 3,5 500 
Atividade 2 
 
Antiga área de armazenamento e de 
abastecimento de combustíveis 
líquidos 
 
Uso pretendido: construção de 
conjunto residencial 
Legenda 
L - Área de lavagem de veículos 
T - Área de troca de óleo 
TQ – Tanque subterrâneo de armazenamento de combustível 
B – Bomba de abastecimento de combustível 
 
Posto de abastecimento e de 
armazenamento de combustíveis 
• Histórico de uso e ocupação da área em estudo – posto de combustível 
desativado há 5 anos; uso anterior: comércio; 
• Uso e ocupação do entorno da área – residencial e comercial; 
• Levantamento de poços cadastrados no órgão responsável – não 
identificado em um raio de 300m; 
• Inspeção de campo – identificados 4 bombas de abastecimento, área de 
lavagem de veículos e de troca de óleo; 2 tanques de armazenamento 
de combustíveis, sendo 1 de 15.000L de gasolina e 1 bipartido de 
10.000L de álcool e 5.000L de diesel 
• Declaração de responsabilidade e ART. 
 
Resultados do histórico da área 
Áreas Potenciais 
Ar 
Inalação 
de 
vapores 
e/ou 
partículas 
Combustíveis 
e 
equipamentos 
 
(Fonte Primária 
de 
contaminação) 
Água 
Ingestão 
e contato 
dermal 
Ingestão 
e contato 
dermal 
Vias de 
transportes 
 dos 
contaminantes 
 
- Moradores do 
entorno 
- Trabalhadores da 
área e do entorno 
- Poços de captação 
d’água 
- Corpos d'água 
 
(Receptores) 
Lixiviação 
 
(Mecanismo 
primário de 
liberação de 
contaminantes) 
Solo 
 
(Fonte 
secundária de 
contaminação) 
Dispersão 
para água 
subterrânea 
 
(Mecanismo 
secundário de 
liberação de 
contaminantes) 
Rotas de 
Exposição 
Solo 
Modelo Conceitual 
Resultados analíticos obtidos detectaram dentre outras, as seguintes 
concentrações de substâncias na água subterrânea: 
 
Benzeno - 8,2 µg.L-1 
Etilbenzeno – 3,3× 102µg.L-1 
Tolueno – 4,1 µg.L-1 
Xilenos - 3,5 × 102µg.L-1 
Resultados da Investigação Confirmatória 
 
Avaliação 
 
1) A Avaliação Preliminar realizada contemplou de 
forma adequada toda a atividade realizada? 
Comente. 
 
2) Como a área está classificada de acordo com os 
resultados analíticos obtidos da água subterrânea e 
do solo? 
 
3) Após a realização da Investigação Confirmatória, a 
área está apta para ser reutilizada?Comente. 
Avaliação 
 
1) A Avaliação Preliminar realizada contemplou de 
forma adequada toda a atividade realizada? 
Comente. 
 
• Histórico de uso e ocupação da área em estudo; 
• Uso e ocupação do entorno da área; 
• Levantamento de poços cadastrados no órgão responsável; 
• Análise multitemporal de fotos aéreas; 
• Inspeção de campo; 
• Recomendações (modelo conceitual); 
• Levantamento de processos nos órgãos públicos; 
• Declaração de responsabilidade e ART; 
• Outras informações pertinentes. 
Histórico da área???? 
Áreas Potenciais??? 
Avaliação 
 
 
2) Como a área está classificada de acordo com os 
resultados analíticos obtidos da água subterrânea e 
do solo? 
Resultados da Investigação 
Confirmatória 
 
Resultados analíticos obtidos detectaram dentre outras, as seguintes 
concentrações de substâncias na água subterrânea: 
Benzeno - 8,2 µg.L-1 
Etilbenzeno – 3,3× 102µg.L-1 
Tolueno – 4,1 µg.L-1 
Xilenos - 3,5 × 102µg.L-1 
Avaliação 
 
3) Após a realização da Investigação Confirmatória, a 
área está apta para ser reutilizada? Comente. 
 
Carolina Afonso Pinto 
Telefone: 51870294 
capinto@prefeitura.sp.gov.br 
Departamento de Controle da Qualidade Ambiental 
DECONT 
Divisão Técnica de Licenciamento Ambiental 
DECONT-2 
Grupo Técnico de Áreas Contaminadas 
GTAC

Continue navegando