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plano de aula cultura e arte 2020

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13
Sistema de Ensino Presencial Conectado
PEDAGOGIA
ANA MARIA NOGUEIRA PATU DE OLIVEIRA
trabalho interdisciplinar individual 
Cultura e à arte no cotidiano escolar.
Anápolis
2019
Ana maria nogueira patu de oliveira
Cultura e à arte no cotidiano escolar.
Trabalho de Pedagogia apresentado a Universidade UNOPAR – Universidade Norte do Paraná, como requisito parcial para a obtenção de média bimestral para a disciplinas: Educação e Artes; Letramentos e Alfabetização; Literatura Infanto-juvenil; Ludicidade e Educação; Práticas Pedagógicas em Pedagogia: Práticas de Alfabetização e Letramento; Estágio Curricular em Pedagogia I: Educação Infantil. Professor (es): Nathalia Alves da Silva.
Anápolis
2019
SUMÁRIO 
1	INTRODUÇÃO	3
DESENVOLVIMENTO	4
2.0 CULTURA E ARTES NA EDUCAÇÃO INFANTIL..........................................................4
HISTÓRIA DA ARTE NA EDUCAÇAO BRASILEIRA: DOS PRIMEIROS PASSOS AO CONTEXTO ATUAL......................................................................................................5
ARTE COMO FERRAMENTA PEDAGOGICA................................................. ...........6
INTERDICISCIPLINARIEDADE: POSSIVILIDADES ENTRE ARTE E LUDICIDADE NA EDUCAÇÃO INFANTIL...........................................................................................8
A ARTE NA EDUCAÇÃO INFANTIL: REGULAMENTAÇÃO E ORIENTAÇÃO..........9
3PROPOSTA DIDÁTICA...........................................................................................11
4 CONCLUSÃO ........................................................................................................13
REFERENCIAS..........................................................................................................14
13
INTRODUÇÃO
Este trabalho tem como objetivo apresentar que a ludicidade não é, em muitos momentos, valorizada em vários contextos escolares da Educação Infantil – percebemos um “furto” do lúdico numa escola em que deveríamos contemplar uma prática pedagógica por meio de jogos, brincadeiras e atividades artísticas. O que ocorre muitas vezes é o contrário: as crianças pequenas estão cada vez mais sendo obrigadas a se inserir numa rotina escolarizada que pressupõe a aprendizagem de conteúdos considerados por muitos como “mais importantes”, como a alfabetização e a aprendizagem da matemática, por exemplo. Mas, mesmo esses conteúdos podem ser aprendidos por meio da ludicidade, e esse reconhecimento em muitos momentos não acontece. Precisamos entender de que forma a criança assimila o jogo, o brincar e a brincadeira, de forma lúdica dirigida.
Cultura e Artes na EDUCAÇÃO INFANTIL.
A expressão artística permite a ação entre o cognitivo e o afetivo e quando se fala de crianças pequenas, elas apresentam uma espontaneidade maior, facilitando essa expressão, pois a brincadeira se faz presente o tempo todo e através do contato com as imagens elas se comunicam facilmente através das linguagens artísticas. Sendo assim, o presente projeto busca trazer uma reflexão sobre a contribuição que a arte traz no desenvolvimento da criança, uma vez que o sujeito aprende com a interação com o outro e com meio. A metodologia utilizada foi a pesquisa qualitativa, justificando-se pela necessidade de refletir acerca das contribuições que a arte traz para o desenvolvimento da criança, além de análises sobre as diferentes construções, tendo a arte como referência de várias linguagens que formam expressividade humana, bem como o aprofundamento teórico sobre o tema.
O pleno desenvolvimento do ser humano se dá por meio da “ARTE”. Promover arte na educação é possibilitar, é dar liberdade, mas estar atento a reação da criança durante as atividades, observando o processo como recurso, explorando os potenciais de criação para que esta venha a contribuir na aprendizagem.
A organização de sentidos para esse mundo simbólico, à disposição das crianças, é um ato criador ao mesmo tempo individual e coletivo. Ao reconstruir os sentidos das experiências para si, a criança articula as experiências externas às suas possibilidades de percepção e leitura de mundo. Neste sentido, não apenas reproduz o que percebe, mas cria outros sentidos, usa a imaginação para preencher os vazios de sua leitura de mundo, articulando significados próprios para o que observa e percebe. Interage com manifestações artísticas, estéticas e comunicativas do ambiente e, nessa interação, entra em contato com o contexto social e cultural que permeia a estruturação do senso estético
2.1 HISTÓRIA DA ARTE NA EDUCAÇÃO BRASILEIRA: DOS PRIMEIROS PASSOS AO CONTEXTO ATUAL. 
Falar da Arte no Brasil nos obriga a pensar em grandes etapas que ela percorreu até chegarmos ao que entendemos sobre ela, contudo é um longo caminho a ser percorrido. Nesta perspectiva vamos ver que a criança desde os tempos mais antigos antes mesmo de haver um sistema voltado para educação, já recebia em sua casa instruções do lúdico a capacitando para sua sobrevivência já adulta e entender a herança cultural que recebemos dos índios, negros e portugueses.
Herança essa que teve papel de suma importância nos modelos de ensino da época, pois cada um de certa forma ajudou a tornar nosso modelo de ensino atual vigente, uma vez que a criança trazia de casa seus ensinamentos. A Educação pela Arte é:
na verdade, um movimento educativo e cultural que busca a constituição de um ser humano completo, total, dentro dos moldes do pensamento idealista e democrático, valorizando no ser humano os aspectos intelectuais, morais e estéticos, procura despertar sua consciência individual, harmonizada ao grupo social ao qual pertence (FUSARI; FERRAZ, 1992, p. 17).
No que diz respeito aos portugueses, quando chegaram ao Brasil, já não tinha tanto o foco para sobrevivência, uma vez que seus costumes eram diferentes – tinham, sim, o brincar como passatempo enriquecendo seu intelectual, vendo que seus costumes eram totalmente diferentes dos índios e os que foram trazidos também pelos escravos. Neste contexto, vemos que desde o princípio a arte nunca era baseada por si própria dentro de uma cultura. Para se chegar à ludicidade até os dias atuais, precisamos resgatar um longo passado onde a Arte surge no Brasil de forma desmedida, modificando o cenário atual e quebrando com a realidade de uma sociedade. Se por um lado a pedagogia volta para a razão, vamos ver que ela se volta para o campo do sentimento.
Esta mudança ocorre por meados do século XX quando as escolas começam a perceber as mudanças do ensino devido a Nova Escola (FUSARI; FERRAZ, 1992). Para trabalhar esta nova perspectiva no âmbito escolar foi preciso algumas adaptações e mudanças, onde conceitos foram desfigurados de como o professor passou a mediar conteúdos engessados, trazendo uma dialética na perspectiva do diálogo com o aluno, deixando a obrigação para despertar o interesse, o que antes não era prazeroso, o aluno passou a ver de outra forma mais lúdica no contexto escolar.
Com o crescimento das Escolas de Artes se espalhando no Brasil, que aparece como mudança de uma sociedade mais humana no pós-período da segunda guerra mundial, cresce com mais força uma nova ideia focada no idealismo, que procura inserir o aluno novamente a sociedade. A partir da metade do século XX algumas matérias foram acrescentadas dentro do currículo escolar como música, e trabalhos manuais. Segundo os Parâmetros Curriculares Nacionais – PCNs (BRASIL, 1997):
Em 1988 com a promulgação da constituição, iniciam-se as discussões sobre a nova Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, que seria sancionada apenas em 20 de dezembro de 1996. Convictos da importância do acesso escolar dos alunos de ensino básico também à área de Arte houve manifestações e protestos de inúmeros educadores contrários a uma das versões da referida lei, que retirava a obrigatoriedade da área. Com a Lei n.9.394/96, revogavam-se as disposições anteriores e a Arte é considerada obrigatória na educaçãobásica: “O ensino da arte constituirá componente curricular obrigatório, nos diversos níveis da educação básica, de forma a promover o desenvolvimento cultural dos alunos” (BRASIL, 1997, art. 26, § 2º).
Ao longo desta jornada, a Arte no Brasil, teve seu desenvolvimento baseando-se nos momentos relevantes para a história, essenciais as mudanças da arte tradicional. Somente após a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDBEN nº 9.394/96 (BRASIL, 1996) é que a arte realmente teve sua obrigatoriedade dentro do currículo escolar, tornando assim de conhecimento geral e obrigatório dentro das grades curriculares, deixando de ser apenas como uma expressão da elite auxiliando as crianças no seu desenvolvimento artístico e na construção dos significados culturais.
2.2 ARTE COMO FERRAMENTA PEDAGÓGICA.
Na fase da educação infantil as atividades artísticas contribuem com ricas oportunidades para seu desenvolvimento, uma vez que põem ao seu alcance diversos tipos de materiais para manipulação, além da arte espontânea que surge em brincadeiras ou a partir de uma proposta mais direcionada. O lúdico, o teatro, a dança, a pintura, o desenho, a criatividade, o conto de fadas, fazem parte de um momento em que as crianças se expressam, comunicam e transformam a vida na relação com a arte, ou seja, “somos potencialmente criadores, possuímos linguagens, fazemos cultura” (PIRES, 2009, p. 47).
O professor precisa dar oportunidades para que o aluno se expresse de forma espontânea, pessoal, porém é importante que o mesmo consiga analisar o contexto da atividade e quais benefícios ela traz para o desenvolvimento da criança.
O professor de educação infantil busca proporcionar atividades artísticas criando símbolos que expressem sentimentos e pensamentos, portanto, para que isso aconteça é necessário planejar, orientando e avaliando as atividades, ou seja, o professor deve ser um observador atento e sensível, buscando sempre novas técnicas e recursos para explorar a arte na sala de aula, contribuindo assim para o desenvolvimento do seu aluno.
O contato com as diferentes formas de artes oportuniza aos alunos a exploração, o conhecimento, a brincadeira, desenvolvendo uma visão transformadora beneficiando um vínculo com a realidade, contribuindo para analisar a compreensão do aluno e do mundo a qual vivencia, favorecendo a ligação entre a fantasia e a realidade. Compreender as artes como um espaço de experimentação, de jogo, onde a criança possa construir uma análise pessoal das suas construções. Através da realização de atividades artísticas a criança desenvolve sentimentos, auto-estima, capacidade de representar o simbólico, analisando, avaliando e fazendo interpretações, desenvolvendo habilidades específicas da área das artes. A criança da educação infantil explora bastante os sentidos, pois se encontra na fase do concreto, fazendo com que suas experiências sejam enriquecidas. Como neste período, suas habilidades são estimuladas, facilita o processo de ensino-aprendizagem, pois são desenvolvidas a percepção e a imaginação, o que facilita a compreensão das diferentes áreas do conhecimento.
A arte é fundamental na formação das crianças, pois representa experiências individuais e para que a arte seja utilizada como uma ferramenta no desenvolvimento cognitivo, intelectual e emocional do aluno, o professor precisa ter sensibilidade e conhecimento de que a arte é extremamente necessária no cotidiano escolar, ciente do seu papel na relação com o desenvolvimento. E assim, o uso e o ensino das artes na educação infantil estão ligados aos interesses de quem aprende, pois estes serão autores de suas próprias histórias, transformando a arte parte de suas vidas, dando um sentido para algo visto como incompreensível, tornando essa prática um instrumento pedagógico que vai contribuir na construção do sujeito.
 
2.3 INTERDISCIPLINARIDADE: POSSIBILIDADES ENTRE ARTE E LUDICIDADE NA EDUCAÇÃO INFANTIL.
Sabemos que o termo “Ludicidade” não pode ser entender como uma palavra dicionarizada (AZEVEDO; BETTI, 2014), mas sim como uma ação que pode interligar várias áreas do conhecimento. No caso desse estudo abordaremos a Arte, o Jogo e a Brincadeira, pois são elementos essenciais para a criança na Educação Infantil. As atividades lúdicas são propícias para criar uma realidade imaginária, na qual a criança pode se divertir com objetos como os brinquedos que são constituídos de vários modelos (KISHIMOTO, 1995). Essa realidade imaginária tende a se modificar de acordo com a faixa etária, pois dos 3 aos 6 anos os pensamentos e desejos se alteram, com isso até o modo de brincar se transforma. A faixa etária não é o único elemento que transforma a maneira de brincar, já que a cultura local também apresenta influência no aspecto lúdico, ou seja, cada comunidade, cidade e até mesmo país tem traços distintos (KISHIMOTO, 1995). A característica sociocultural fez com que as brincadeiras ficassem ligadas a festas regionais, cerimônias, celebrações, tarefas diárias e profissões. Não obstante, o ser humano foi carregando esses traços socioculturais e passando adiante para as gerações futuras, como para os filhos, netos, entre outros que fazem parte do eixo familiar (KISHIMOTO, 1995). Por sua vez, uma das heranças do contexto das famílias é a forma de se comportar e se relacionar socialmente, que pode ser vista em atividades como o brincar. Um dos significados mais marcantes é que tanto o brincar quanto o jogar são atividades que não se fixam em proporcionar unicamente um aprendizado (KISHIMOTO, 1995). Aliás, quando se brinca ou se joga o pensamento é sempre de se abstrair das sistematizações do cotidiano e levar o ser humano a um estado de integralidade, o qual envolve questões psicológicas, emocionais, sociais e motoras. A ludicidade é um conceito que pode estar presente nas atividades artísticas, como, por exemplo, a pintura, a modelagem, a música e outras que podem ser realizadas (DINIZ; DEL BEM, 2006; PIMENTEL, 2008). Com isso, pode-se dizer que a arte tem uma relação direta com a interpretação de imagens, figuras, bem como com a construção de personagens e com a sensação que os sons musicais despertam.
É com o trabalho da formação de imagens que os aspectos lúdicos são trabalhados, pois os próprios fogem do mundo real e buscam soluções para os problemas propostos pelas atividades que podem ser ações organizadas e amplamente coordenadas, com um objetivo final, o qual direciona o homem para um pensamento considerado abstrato.
Uma espécie de formação continuada consistente, a qual serviria como suporte para o professor oferecer a ludicidade, exclusivamente em atividades como os jogos e a brincadeiras para os alunos do período infantil de ensino (FREITAS, 2017). Assim, novos modelos poderiam ser criados e aplicados de acordo com as características individuais dos alunos no âmbito escolar, fato que proporcionaria de forma eficaz o desenvolvimento da potencialidade.
2.4 A ARTE NA EDUCAÇÃO INFANTIL: REGULAMENTAÇÃO E ORIENTAÇÃO.
Até poucos dias a educação não estava inserida no ciclo básico, mas a Lei de Diretrizes e Bases da Educação 9.394/96 proporcionou que esta etapa pedagógica encontrasse sua própria posição na formação das crianças; da mesma maneira a arte abriu caminho neste espaço pioneiro, uma vez que ela exerce uma tarefa essencial nesta etapa educacional, englobando os fatores do conhecimento, da sensibilidade do conhecimento e da cultura. Segundo o Referencial Curricular Nacional da Educação Infantil (RCNEI):
A integração entre os aspectos sensíveis, afetivos, intuitivos, estéticos e cognitivos, assim como a promoção de interação e comunicação social, conferem caráter significativo às artes visuais. Tal como a música, as Artes visuais são linuagens e, portanto, uma das formas importantes de expressão e comunicação humanas, o que, por si só, justifica sua presença no contexto da educação, de um modo geral, e na educação infantil, particularmente (p. 85).
A criança tem a mente equivalente à do artista, pois ambos penetram com facilidade no universoda imaginação, do faz de conta, possuem o dom de fantasiar a tudo. Assim, um simples traço pode se transformar em um lindo castelo. Tanto as crianças quanto os artistas percebem as coisas a sua volta de uma forma diferente e especial, pois sua percepção sensível lhes permite resignificar o mundo por meio de configurações únicas.
Assim, a educação deve privilegiar a liberdade de manifestação das crianças. Deve ser trabalhada em um universo lúdico e mágico nessa faixa etária, sendo capaz de produzir processos de aprendizagem significativos e não meramente para reproduzir algo já pronto. As Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil (2010) esclarecem que essa proposta curricular deve garantir experiências que explorem o conhecimento de si próprio e do mundo, ao qual estão inseridos, por meio de experiências corporais, sensoriais e expressivas, respeitando o ritmo de cada criança, permitindo brincadeiras que oportunizem o aprofundamento nas diferentes linguagens, sendo elas, verbal, artística, musical e dramática. Dessa maneira, cabe às instituições de Educação Infantil elaborar propostas que integrem essas vivências. Mediante esses conceitos, cabe ao professor se apropriar desse conhecimento de mundo que a arte transmite, permitindo explorar os sons, as cores, os gestos, as texturas, as sensações e as diferentes percepções para que assim possa transmitir um conhecimento de mundo significativo.
3. PROPOSTA DIDÁDICA
	PLANO DE AULA
	TEMA: Sarau 2020
	Escola: CMEI Cacilda de Moura
Turma: Educação Infantil I
Carga horaria: 5 Aulas , 5 dias, 1hora por aula.
	OJETIVOS 
	Realizar saraus periódicos na escola como estratégia para atrair as famílias, valorizando os talentos culturais presentes na comunidade.
	CONTEÚDO
	Mesa de Livros;
Recital de Poesias;
Exposição de arte;
Apresentações musicais;
Teatro.
	METODOLOGIA
	No dia 26/03 Vamos trabalhar com a mesa de livros, que vai funcionar da seguinte maneira: Selecionaremos livros da biblioteca da escola (e outros doados/emprestados por parceiros) e espalhá-los sobre uma mesa grande, escolhendo diversos livros que possam chamar atenção dos leitores. A única regra é que os livros não saiam da mesa. Algumas sugestões de autores: Monteiro Lobato, Lygia Bonjuga, Chico Buarque, Tatiana Belinky, Ana Maria Machado, Vinício de Moraes, Ruth Rocha, Maria Heloisa Penteado, Lucia Machado de Almeida.
No dia 27/03 Vamos trabalhar com o Recital de Poesias, que vai funcionar da seguinte maneira: Vou propor aos alunos uma oficina de criação de poesias, no qual eles vão colocar suas ideias em práticas com minha ajuda. As poesias por eles criadas vai ser recitadas no dia da apresentação.
No dia 28/03 Vamos trabalhar com a Exposição de Arte, que vai funcionar da seguinte maneira: desenhos, pinturas e outros trabalhos de arte visual que vão ser feitos em sala de aula.
No dia 29/03 Vamos Trabalhar com Apresentações musicais, que vai funcionar da seguinte maneira: Vou escolher alguns tipos de músicas infantis e separar a sala em grupos de 3 alunos e vou realizar sorteios para que cada grupo possa ensaiar suas músicas, os ensaios vão ser feitos dentro da sala de aula dado nesse mesmo dia.
 No dia 30/03 Vamos trabalhar com o Momento de liberdade poética e musical, que vai funcionar da seguinte maneira: Vai ser um espaço aberto para cada aluno possa apresentar algo que tenha interesse em apresentar na hora, mas na sala de aula os alunos vão me mostrar qual apresentação vão fazer no sarau, para poder corrigir algo que fique errado.
	AVALIAÇÃO
	Cada aula vai ser avaliada da seguinte maneira : Participação, Criatividade e Interesse em aprender as atividades que foram propostas.
	RECURSOS DIDÁTICOS
	Livros, Jornais, Pen-Drives, Barbantes, Rádios, Livros Impressos pela Professora, Desenhos Imprimidos pela professora.
	DESENVOLVIMENTO
	As atividades podem ser adaptadas conforme a realidade local e os conhecimentos prévios do mobilizador sobre o assunto.
	REFERENCIAS
	Livros;
Internet;
Reunião com os Diretores para o planejamento.
4. CONCLUSÃO
Por meio da análise dos Programa de disciplina, percebemos que são produzidos textos acadêmicos, artigos reflexivos, relatórios, projetos, entrevistas, todavia faz-se relevante que os trabalhos com tais gêneros textuais tenham uma fundamentação teórico metodológica condizente com os perfis de escrita e leitura apresentados pelos alunos. Cabe à universidade proporcionar, ao longo do curso de licenciatura em Pedagogia, práticas de leitura e escrita para que os futuros professores consigam atuar com segurança e, principalmente, tenham a oportunidade de posicionar-se criticamente no contexto em que estão inseridos, por meio da leitura e escrita de gêneros textuais diversos.
A criança na educação infantil explora os sentidos em tudo que faz. Através da realização de atividades artísticas ela desenvolve sentimento, auto estima, capacidade de representar o simbólico. A arte pode ir além de uma atividade prática e precisa ser compreendida como um processo que envolve sentimentos e emoções. Por fim, foi possível perceber através da pesquisa e da análise das narrativas que a Arte é vista como importante tema gerador a ser trabalhado diariamente nas Escolas de Educação Infantil, e que cabe ao professor planejar e incluir esse conceito respeitando a diversidade, o tempo e a maneira com que cada criança se relaciona com a arte no processo de construção do conhecimento.
REFERÊNCIAS
ALMEIDA, C.M.C. Concepções e Práticas Artísticas na Escola. In: FERREIRA,S. (Org.). O ensino das artes: construindo caminhos. Campinas-SP: Papirus,2001.
CUNHA, Susana Rangel Vieira da (Org.); LINO, Dulcimarta Lemos ...[et al.] – As artes do universo infantil. Porto Alegre: Mediação, 2012. 
FERRAZ, Heloisa; FUSARI, Maria F. de Resende; Arte na educação escolar. São Paulo: Cortez, 1993. IAVELBERG, R.
 Para Gostar de Aprender Arte: sala de aula e formação de professores. Porto Alegre: Artmed, 2009.
FAZENDA, I. A. Questão da Interdisciplinaridade no Ensino. Texto publicado nos anais do III ENPE (Encontro de Prática de Ensino – realizado na PUC- SP em fevereiro de 1985). 
LIBÂNEO, J. C. et. Al. Educação escola: políticas, estrutura e organização. 5 ed. São Paulo: Cortez, 2007.

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