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Obesidade: Fatores Genéticos e Fisiológicos

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Nos textos apresentado temos dois casos distintos, porém muito parecidos pelo fato de ambos estarem falando do mesmo assunto no qual se trata obesidade. Estes retratam a dificuldade estar em uma sociedade que hoje tem mais informação na qual nem sempre são utilizadas da forma possível e que temos meios de interação (redes sociais) onde existe um mecanismo social que adota a magreza ou mesmo corpos esbeltos como corpos exemplares a serem seguidos como norma, como estudante de Nutrição hoje tenho uma visão mais apreensível a este tipo de grupo. Sabendo que existem diversos fatores hoje em dia que podem alterar quando falamos de um individuo obeso, citando como exemplo: Fator genético.
 Poucas pessoas sabem disso porem já está provado cientificamente que o fator genético está envolvido nessa causa, ou seja, na qual você recebe traços físicos e característicos dos seus pais e até dos seus avós, chamado de hereditariedade individual. Continuando no mesmo seguimento genético, mas agora entrando na epigenética temos também o Gene FTO que é geralmente encontrado nas pessoas obesas este sempre esteve lá faltava na qual apenas um pequeno estimulo para que este se manifestasse e consequente à pessoa tornasse obeso. É claro que vai muito além de ser um gene que vai consequentemente ser o fator da obesidade se formos afundo veremos que esse gene está relacionado a outros dois genes, IRX3, IRX5, esses sim ativam as células brancas de forma que haja em maiores quantidades da mesma, assim havendo maiores em estoque no corpo. Exemplo:
 Os índios PIMA, esse grupo de indígenas tem uma historia que envolve os fatores genéticos e ambientais em conjunto. Duas populações de índio Pima fazem parte de suas localidades uma no México e outra no Arizona que fica na divisa dos EUA e México porem adentro do território americano, eles são geneticamente muitos semelhantes à teoria que no passado com a grande escassez de alimento os índios Pima que foram bem mais sucedidos a sobreviver a esse período era aqueles que melhor acumulavam gordura, então a uma característica de sobrevivência destes índios de acumular gordura mais facilmente. Dessa forma houve uma seleção natural e os índios Pima de hoje tem genética favorável à obesidade, na ocasião os mesmos que são obesos e perderam um pouco das suas características são os que vivem dentro do território americano por causa do fator ambiental que já são adaptados pela cultura e a adaptação social, ou seja, comem bastante fast food, açúcares e tem condições melhores financeiramente, sendo assim eles com esses fatores tem o gatilho para desenvolverem a maior capacidade de acumular células brancas (gorduras) sujeitos assim à obesidade. Essa é uma característica que esse grupo desenvolveu com o passar do tempo e modificada geneticamente mesmo sendo de uma só etnia, existe dados que mostram que existem 600 índios Pimas que moram atualmente no México e 200 deles tem o IMC dentro dos parâmetros recomendados pelo fato da refeição adequada e o ambiente em que vivem. Já os americanos 75% dos índios já se encontram com Diabetes tipo II e obesos, nessa ocasião a genética não se adaptou ao dia a dia, ao tipo de contato com refeição com alto índice calórico afetando na sua saúde.
 Sabendo que existem estas possibilidades, agora indo mais a fundo fisiologicamente, tentaremos entender como pode ser desenvolvida a obesidade.
 Todo ser Humano possui células adiposas tanto do tecido branco como tecido marrom, as de células brancas em maior quantidade quando passamos para fase adulta. Estas células reproduzem hormônios essenciais para regulamento endócrino do corpo, então o tecido adiposo no corpo secreta consecutivamente adipocitocinas, essas adipocitocinas podem ser de vários tipos umas das mais conhecidas que vou citar será a leptina. Mas o que é a leptina? Essa leptina é liberada pelo T. adiposo conhecida como hormônio que inibe a fome. Por isso que temos gatilhos que inibem a fome de forma exacerbada. Bom sabendo disso logo pensamos já que leptina inibe a fome, então o obeso deveria ter um controle total da fome, não é? Era! Porem existe um transtorno no individuo obeso. Nessa ocasião a leptina em excesso nesse corpo e o mesmo quando produzido sendo encaminhado até o hipotálamo ele chegaria ao neuropeptídio y e o acido Gaba fazendo a inibição da fome quando em níveis normais porem quando temos uma certa abundancia destes hormônios sendo produzidos e chegando ao hipotálamo o que acontece é não ter receptores suficientes para receber essa quantidade de hormônios de leptina e mesmo chegando ao receptor não tem a inibição precisa para regulação de fome. Assim haverá uma descarga de prazer encima de refeições para saciamento aí o corpo naturalmente deverá sentir mais “prazer ao invés de dor” falando em outras palavras. Legal, já sabemos que esses adipocitocinas podem ser pró-inflamatórias causando distúrbios e transtornos irreversíveis para saúde, sabendo disso temos que ter uma visão diferenciada a esse grupo de pessoas. 
 A visão que eu Douglas tenho com relação aos textos apresentado são distintas começando pela Youtuber e influenciadora digital, verifiquei o canal dela a mesma se diz feliz com sigo mesmo pelo fato de ser gorda como ela mesma se classifica se formos a fundo veremos que ela tem centenas de vídeos no canal dela onde abrange um nicho diferenciado no qual a grande maioria das vezes procura ouvir palavras de conforto ou mesmo saber que existe alguém que expõe a mesma situação que está passando para o mundo ver. Isso acaba atraindo milhares de visualizações e impacta na vida de muita gente desinformada que acaba tendo uma breve ilusão que está tudo bem porem o fato não se justa fica por uma só pessoa o fator negativo é temos que ter um olhar individual e fontes técnicas para termos um norte quando falamos no sentido saúde, mas é claro que se você faz exames periódicos, tem um estilo de vida saudável com exercícios físicos não haverá “mal” algum em ser uma pessoa acima do peso estimado. Muito pelo ao contrario, trará benefícios para sua saúde tendo que você se policie sempre para não fugir da regra porque já está em uma zona de risco tendo propensão a obesidade com a consequência de doenças crônicas não transmissíveis.
 Agora sobre o nutricionista o problema já não está nele, mas na população que tem um olhar critico formado por novelas, redes sócias, revistas, ensaios fotográficos, etc... “Em minha opinião não vejo nada de errado a não ser que ele propague más condutas para seus pacientes e ao publico, fora isso nada fora do normal em ser um ‘nutricionista gordo”.

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