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Relatório de Estágio em Ciências Contábeis

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11
UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP
INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E COMUNICAÇÃO– ICSC
CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS
ESTÁGIO CURRICULAR
JOSÉ JARNES CARDOSO DA SILVA
RA 1542785
GURUPI-TO
2019
UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP
INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E COMUNICAÇÃO– ICSC
CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS
ESTÁGIO CURRICULAR
JOSÉ JARNES CARDOSO DA SILVA
RA 1542785
Trabalho de estágio de curso apresentado à Universidade Paulista – UNIP – Pólo Cascavel, como requisito básico para a obtenção do título de Bacharel em Ciências Contábeis.
Orientador: Profª Ma. 
GURUPI-TO
2019
JOSÉ JARNES CARDOSO DA SILVA
RA 1542785
BANCA EXAMINADORA - ESTÁGIO CURRICULAR
 
Relatório aprovado como requisito parcial para a conclusão do curso de
Ciências Contábeis da Universidade Paulista – UNIP de São Paulo, Polo pela comissão formada pelos professores.
______________________________________ 
Orientador(a) : Prof.(a) 
______________________________________ 
Prof.: 
_______________________________________ 
Prof.: 
Coordenação de Ciências Contábeis da Universidade Paulista – UNIP São Paulo, ______de________________ de 2019.
AGRADECIMENTOS
Agradeço a Primeiramente a Deus por ter chegado até aqui e conquistado bastante até o momento.
Dedico a minha amiga Silvane Ribeiro costa por ter me ajudado na escolha deste curso e que ensinou jamais desistir e estudar sempre. 
Agradeço por ter a oportunidade de ter feito um ensino superior!
“Ninguém envelhece simplesmente porque viveu um número específico de anos. Nós envelhecemos quando abandonamos nossos ideais”.
(Samuel Ullman)
SUMÁRIO
CAPÍTULO 1: APRESENTAÇÃO DA ORGANIZAÇÃO	6
1.1 Razão social	6
1.2 Origem	6
1.3 Evolução	6
1.4 Endereço	7
1.5 Ramo de atividade	7
1.6 Filiais	7
1.7 Missão e objetivos da empresa	7
1.8 Principais concorrentes	7
1.9 Principais produtos	8
1.10 Organograma geral da organização	8
CAPÍTULO 2: APRESENTAÇÃO DA ÁREA EM QUE SERÃO REALIZADAS	9
AS ATIVIDADES (ÁREA ESTAGIADA)	9
2.1 Nome do departamento / setor	9
2.2. Organograma específico do departamento/setor	10
2.3 Descrição sucinta das funções contidas no organograma do departamento/ setor	10
CAPÍTULO 3: DESCRIÇÃO DETALHADA DAS ATIVIDADES REALIZADAS	10
NA FUNÇÃO EXERCIDA	10
CAPÍTULO 4: CONTEXTUALIZAÇÃO PRÁTICA E TEÓRICA	11
4.1 Identificação do problema na empresa	11
4.3 Contextualização teórica	13
6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS	16
CAPÍTULO 1: APRESENTAÇÃO DA ORGANIZAÇÃO
1.1 Razão social
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Tocantins.
1.2 Origem
O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Tocantins (IFTO) originou-se da junção da Escola Técnica Federal de Palmas (ETF) e da Escola Agro técnica Federal de Araguatins (EAFA), e foi criado por meio da Lei nº 11.892/2008, que instituiu a Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica. 
Com a oferta de cursos nos ensino médio e superior, além de pós-graduações lato sensu, nas modalidades presenciais e a distância, o IFTO atende todas as microrregiões do Tocantins. São mais de 60 cursos regulares ofertados, além dos cursos de qualificação profissional de curta duração ofertados por meio do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (PRONATEC) e do Programa Mulheres Mil.
1.3 Evolução
Hoje, o IFTO possui oito campus e três campus avançados em pleno funcionamento, além de dezesseis polos de educação a distância.
O IFTO faz jus ao que há de melhor na história da educação profissional no Brasil, pois formas profissionais que atendem tanto às metas de desenvolvimento do país, quanto às demandas da sociedade. Por isso, a integração entre ensino, pesquisa e extensão voltados para os Arranjos Produtivos, local ganha destaque nesta instituição, proporcionando desenvolvimento educacional, científico e tecnológico ao Estado.
O Campus de Gurupi é considerado referência no ensino técnico na região Sul do estado. A sua expansão pode ser observada na estrutura física, que conta com um anfiteatro para auxiliar nas aulas práticas dos cursos de artes, além da construção de um auditório e ginásio poliesportivo. O quadro de servidores também foi ampliado, com o objetivo de atender a demanda crescente de alunos. Em breve a unidade ofertará novos cursos para a comunidade.
1.4 Endereço	
A IFTO de Gurupi fica localizada na Alameda Madri, com a Rua Saragoca, quadra A.P. 05, S/N, Cep: 77.410-470, Setor Sevilha.
1.5 Ramo de atividade
A atividade econômica principal é de código 85.42-2-00 - Educação profissional de nível tecnológico.
1.6 Filiais
Possui oito filiais dez filiais no estado do Tocantins, sendo sua matriz na capital Palmas, mais neste relatório de estágio será dado ênfase na filial de Gurupi.
1.7 Missão e objetivos da empresa
Missão
Proporcionar desenvolvimento educacional, científico e tecnológico no Estado do Tocantins por meio da formação pessoal e qualificação profissional.
Objetivo
Ser referência no ensino, pesquisa e extensão, com ênfase na inovação tecnológica de produtos e serviços, proporcionando o desenvolvimento regional sustentável.
1.8 Principais concorrentes
Os principais concorrentes da instituição é a Universidade Federal do estado do Tocantins.
1.9 Principais produtos
Educação profissional de nível tecnológico.	
1.10 Organograma geral da organização
Abaixo, está sendo demonstrado as estrutura hierárquica do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Tocantins (IFTO).
Fonte: ifto.edu.br
CAPÍTULO 2: APRESENTAÇÃO DA ÁREA EM QUE SERÃO REALIZADAS
AS ATIVIDADES (ÁREA ESTAGIADA)
2.1 Nome do departamento / setor
Coordenação de Administração e Planejamento
2.2. Organograma específico do departamento/setor
Fonte: Adaptado do site ifto.edu.br
2.3 Descrição sucinta das funções contidas no organograma do departamento/ setor
A Coordenação de Administração e Planejamento realiza as seguintes atividades:
1. Atendimento e transferência de chamadas telefônicas;
2. Desenvolvimento da ética profissional e das relações interpessoais;
3. Desenvolvimento do trabalho em equipe.
4. Práticas de arquivamento;
5. Realizar outras atividades inerentes à área de competência do setor;
6. Recebimento e encaminhamento de documentos aos destinatários;
7. Recepção e atendimento ao público;
8. Zelo da imagem institucional e sigilo profissional;
CAPÍTULO 3: DESCRIÇÃO DETALHADA DAS ATIVIDADES REALIZADAS
NA FUNÇÃO EXERCIDA
Art. 16. À Coordenação de Administração e Planejamento, possui subordinação à Gerência de Administração, e tem as competências de: 
I- auxiliar a Gerência de Administração na realização de estudos visando o aperfeiçoamento contínuo dos serviços prestados pela instituição; 
II- participar da elaboração do Relatório de Gestão e da prestação de contas do Campus; 
III- planejar, coordenar, controlar e avaliar as atividades relativas à manutenção, infraestrutura, patrimônio, vigilância, segurança, limpeza, transportes, telecomunicações e serviços terceirizados da Instituição; 
IV - acompanhar a execução orçamentária a fim de garantir uma melhor aplicação dos recursos públicos e as conciliações: controles de estoque e patrimônio, quanto aos lançamentos devidos e a manutenção contínua dos sistemas de controle da Administração (SIAFI, SIASG e outros), no sentido de garantir o cumprimento de todas as obrigações assumidas pelo Campus; 
 V- acompanhar a publicação de processos licitatórios no portal da transparência, diário oficial e jornais de grande circulação; 
VI- zelar para que a administração mantenha cadastro atualizado de fornecedores no subsistema SICAF; 
VII- supervisionar as atividades dos fiscais de contrato, garantindo que as medições e cronogramas (quando exigido) ou procedimentos de aditivos, sejam realizados e registrados dentro dos prazos em obediência às legislações vigentes;
IX- gerir, expedir, organizar e atualizar as documentações e arquivos de informações relativos à administração; 
X-Colaborar com a elaboração do planejamentoanual de Administração; 
XI- zelar pelo cumprimento das metas estabelecidas nos planejamentos institucionais nos âmbitos do IFTO e do Campus; 
XII- acompanhar e avaliar a execução das atividades de obras de reforma, reparo e manutenção das instalações prediais e dos equipamentos e mobiliários;
VIII- fazer relatórios de desempenho funcional, coordenar o pessoal sob sua supervisão entre outras atribuições que lhe sejam conferidas pela Gerência de Administração e/ou Direção Geral.
Sendo assim a função exercida na instituição são as seguintes:
• Tratar documentos: Registrar a entrada e saída de documentos; triar, conferir e distribuir documentos; verificar documentos conforme normas; conferir notas fiscais e faturas de pagamentos; identificar irregularidades nos documentos; conferir cálculos; submeter pareceres para apreciação da chefia; classificar documentos, segundo critérios pré-estabelecidos; arquivar documentos conforme procedimentos. 
• Preparar relatórios, formulários e planilhas: Coletar dados; elaborar planilhas de cálculos; confeccionar organogramas, fluxogramas e cronogramas; efetuar cálculos; elaborar correspondência; dar apoio operacional para elaboração de manuais técnicos. 
• Acompanhar processos administrativos: Verificar prazos estabelecidos; localizar processos; encaminhar protocolos internos; atualizar cadastro; convalidar publicação de atos; expedir ofícios e memorandos. 
• Atender usuários no local ou à distância: Fornecer informações; identificar natureza das solicitações dos usuários; atender fornecedores. 
. • Dar suporte administrativo e técnico na área de materiais, patrimônio e logística.
CAPÍTULO 4: CONTEXTUALIZAÇÃO PRÁTICA E TEÓRICA
4.1 Identificação do problema na empresa
A IFTO é uma instituição que se compõe por diversos colaboradores desta forma por uma grandeza de profissionais com as mais diferentes culturas e toda essa distinção cultural pode acarretar em desafios e ate mesmo em adivinhas de gestão, uma vez que os direcionamentos gerenciais são decididos pela reitoria não levando em consideração todas as especificidades de cada uma das filiais que formam a instituição.
O bem estar físico da entidade hipótese em outros alargamentos do ser causando aconchego psicossocial. Apesar de o clima ser um acontecimento natural, pode-se intervir em sua diligente. O ato do homem é categórico do atributo de vida no planeta. Por serem fatores análogos, o homem confere os acontecimentos naturais às aparências psicossociais. Os ambientes de trabalho, familiar e social, abonam coexistência com características de alívio ou agitação tal qual o clima meteorológico.
Chiavenato (1999) relata que, as entidades estão conhecedoras da importância do ser humano, abrangendo que somente podem crescer e florescer se forem adequados de atingir o retorno dos investimentos de seus colaboradores. Para que a entidade abrangência seus objetivos, ela deve tratar seus servidores como elementos básicos do alento organizacional.
Sendo assim, de suma importância para as empresas identificarem a relação entre o clima organizacional e a qualidade na prestação de seus serviços.
Para a instituição de ensino, a pesquisa enriquece a área estudada e auxilia outros acadêmicos, principalmente no que se refere ao curso de Administração por ser pouco explorada e aumentam os estudos já existentes.
Mediante o exposto acima surge a seguinte situação problema: De que forma a relação entre o clima organizacional pode auxiliar na satisfação do trabalho de seus colaboradores.
4.2 Encaminhamento das soluções para o problema identificado
Inicialmente é necessário identificar as principais características que formam o clima organizacional da instituição logo depois levantar quais os principais fatores que influenciam a classificação do clima organizacional e por ultimo avaliar se o clima organizacional interfere de forma positiva ou negativa na satisfação com os trabalhos prestados pelos colaboradores.
A gestão do clima organizacional é indispensável que se conheça o que os funcionários pensam sobre a empresa e qual a sua atitude em relação aos diferentes aspectos de uma organização. Somente assim é possível melhorar a qualidade do ambiente de trabalho, a qualidade de vida das pessoas no trabalho e, conseqüentemente, a qualidade dos serviços prestados pela empresa.
Mediante o exposto segue abaixo as recomendações propostas para a organização estudada:
· Avaliar o grau de satisfação dos colaboradores em relação à organização semestralmente por meio de uma aplicação de questionário aos funcionários;
· Criar canal de comunicação direta entre os colaboradores e a direção da organização, onde possam manifestar suas opiniões com garantia do anonimato;
· Permitir melhoria do clima organizacional onde for constatado o maior grau de insatisfação no ambiente de trabalho procurando sempre a opinião dos membros da equipe;
· Criar meio, junto aos colaboradores, para o aperfeiçoamento da comunicação;
Com as recomendações expostas acredita-se que irá resultar em melhorias do ambiente e consequentemente nos resultados da instituição.
4.3 Contextualização teórica
Maximiano (2000) explica que o clima é constituído pelas emoções que as pessoas compartilham a respeito da organização e que afetam de maneira prosaica ou contraproducente sua satisfação e motivação para o trabalho. Para Luz (2003) Clima Organizacional é o espelho do estado de animo ou do grau de júbilo dos funcionários de uma empresa, num exato momento. 
Pode se concluir assim que uma atmosfera em que as pessoas estão motivadas produzirá animação e auxílio, ao passo que um ambiente com baixa motivação dos compartes, refletirá frustração e abnegação. Ou seja, o clima organizacional além de evidenciar como é a percepção do ambiente pelos funcionários, também entusiasma o comportamento desses. O mesmo autor comenta que embora o clima organizacional seja algo abstrato, ele se materializa se tangibiliza nas entidades através de alguns apontadores. 
Segundo Teixeira (2010) a atmosfera da gestão de pessoas, envolve diversas dimensões externas e internas. Ou seja, diversas variáveis agem sobre as entidades, de modo que a administração dos recursos humanos deva sempre estar atenta às alterações e treinadas para agir rápido em situações emergenciais.
Estudos de clima são individualmente úteis, porque abastecem um diagnóstico geral da empresa, bem como recomendações de áreas desprovidas de uma atenção especial. Não basta sentir‟ que o clima está ruim, é conciso identificar onde, porque e como agir para melhorá-lo. (SOUZA, 1982, p.14)
Verifica-se que o clima organizacional pode ser atingido por fatores internos ou externos. Os fatores internos seriam os próprios do ambiente, do cargo ou do grupo de trabalho, como: stress, insatisfação com o salário ou com o cargo, falta de camaradagem ou conflitos. Os fatores externos seriam todas as alteráveis que afetam o colaborador ou sua família, desmotivando-o e influenciando a sua produtividade como problemas familiares e sociais, dívidas ou insatisfação das necessidades fisiológicas e de segurança.
Para o funcionário apresentar um bom serviço, é preciso que conheça, que possa e que queira fazê-lo. “Saber fazer” é uma ação de conhecimentos, habilidades ou atitudes. Logo, uma questão de treinamento. “Poder fazer” é uma ação de ter e poder utilizar os recursos necessários. “Querer fazer” é uma questão volitiva que depende do estado de espírito, do ânimo, da contentamento das pessoas quando atingem o seu trabalho. Logo, o “querer fazer” está associado ao clima organizacional, que muitas vezes é onde encontramos as causas da má qualidade dos serviços. Luz 2003, p.256.
Portanto, mesmo que um profissional esteja treinado e capacitado para o que faz, e possuindo os recursos necessários para realizar um bom trabalho, não é garantia que este trabalho será de qualidade, pois é essencial “querer fazer” um bom trabalho. Então, esse “querer fazer” é movido pela vontade e a vontade é gerada por alguma motivação. Por isso investir no clima organizacionalcontribui para a motivação dos funcionários e melhora da qualidade dos serviços. Poucas empresas têm interesse em escutar seus funcionários, em avaliar suas expectativas e reclamações, o que gera acomodação e desanimo, e consequentemente, insatisfação e desmotivação.
Sendo o clima organizacional uma tendência de o quanto as necessidades dos funcionários estão sendo atendida pela empresa, a análise de clima pode ser uma forma de mensuração da eficácia organizacional. Coda (1997) afirma que a pesquisa abrange todos os funcionários que compõe a empresa, por isso pode medir de forma mais eficaz os anseios e opiniões dos colaboradores da empresa. A empresa deve montar um Plano de Ação, caso seja necessário, para solucionar os problemas apresentados na pesquisa. A partir da definição de clima organizacional pode se observar a importância de uma pesquisa, ou seja:
“O Clima Organizacional diz respeito ao que as pessoas percebem que tem e que fica acontecendo no ambiente da organização em apontado momento, sendo, portanto, a caracterização do conceito que essas pessoas têm dos fundamentais aspectos ou traços vigentes na organização. Quem sabe seja esse o maior desafio em relação ao conceito de Clima Organizacional: só pode ser incluído em termos das percepções das pessoas que fazem item da organização. Em resumo, Clima Organizacional é um grau da percepção que os empregados têm sobre o grau de contentamento em relação a determinadas características do ambiente de trabalho da organização onde atuam ” (CODA, 1998, p. 6).
Forehand & Gilmer (1964 apud PUENTES-PALÁCIOS, 2002), definem o clima organizacional como um conjunto de características que descrevem a organização; as distinguem de outras; são relativamente duráveis ao longo do tempo e que influenciam o comportamento das pessoas na organização.
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
A capacidade de observação é muito importante, pois permite participações ponderadas. Porém não se pode entender que somente a observação já é suficiente. Ela deve ser o primeiro passo para o planejamento de ações concretas, tanto do observador, como dos outros componentes do grupo. Se apenas se limitar a observar, acaba-se por omitir e, quem se omite, muitas vezes, repercute mais efetivamente no clima, do que quem se manifesta, acabando por colaborar para a manutenção do clima atual.
O que vem comprovar o nível de conhecimento e o grau de capacidade de toda a equipe de trabalho. Abrir a porta para a construção de um clima organizacional agradável, depende de todos. 
Sendo que os objetivos propostos foram alcançados com sucesso, cabe ressaltar que o clima de trabalho de uma empresa é um fenômeno decorrente das ligações humanas submetidas a determinadas condições no contexto organizacional. 
6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BOOG, Gustavo G. Manual de Treinamento e Desenvolvimento. 3 ed. São Paulo: Makron
Books, 1999.
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CHIAVENATTO, Idalberto. Recursos Humanos. 2 ed. São Paulo: Atlas, 1992.
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HAMPTON, David R. Administração Contemporânea. 3. ed. São Paulo : McGraw Hill,
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PONTES, Benedito Rodrigues. Administração de Cargos e Salários. São Paulo. Editora LTr, 9ª Edição, 2004.
MARRAS, Jean Pierre. Administração de Recursos Humanos: do operacional ao
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MILKOVICH, George, BONDREAU, Jonh. Administração de Recursos Humanos. São Paulo: Editora Atlas, 2000.
MONTANA, Patrick.; CHARNOV, Bruce H. Administração. 2. ed. São Paulo : Saraiva, 2003.
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SOUZA, Edela Lnazer Pereira de. Clima e Cultura Organizacionais: como se manifestam e
como se manejam. São Paulo: Editora Edgard Blücher LTDA,1978.
SPECTOR, Paul E. Psicologia nas organizações. São Paulo: Saraiva, 2002.
TACHIZAWA, Takeshy, FERREIRA, Victor Cláudio Paradela, FORTUNA, Antônio
Alfredo Mello. Gestão com pessoas: uma abordagem aplicada às estratégias de
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TAMAYO, A. (1999). Valores e clima organizacionais. Em M. G. T. da Paz & A.
_________, (Orgs.). Escola, saúde e trabalho, pp. 241-269, Brasília: Editora Universidade
de Brasília.
TRIVINÕS, A. N. S. Introdução à pesquisa em Ciências Sociais: a pesquisa qualitativa em educação. São Paulo: Atlas, 1987.
VERGARA, Sylvia Constant. Gestão de Pessoas. 2ª Edição. São Paulo: Editora Atlas, 2000.
YIN, Robert K. Estudo de Caso: Planejamento e Métodos. Porto Alegre: Editora Bookman,
2001.

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