Prévia do material em texto
Aluno (a): __________________________________________________________ N º _____ 9° Ano Turma:________ Turno: Vespertino Ensino: Fundamental Disciplina: Língua Portuguesa Professor: _________ Data: ___/___/____. Trabalho Avaliativo - 1º Bimestre Colégio Estadual de Águas Lindas GO – Valor 10,0 Nota Obtida: _________ __________________ Assinatura do Professor O ESTRESSE APAGA A SUA MEMÓRIA O drama é velho conhecido dos estudantes – quando chega a hora da prova, dá aquele branco e nada vem à cabeça, por mais que se tenha estudado. A culpa, segundo a neurologista suíça Dominique de Quervain, da Universidade de Zurique, é do estresse. Ela e sua equipe demonstraram que lembranças de curto prazo podem ser prejudicadas pelo cortisol, um hormônio normalmente liberado em situações de tensão –como uma prova. Os cientistas chegaram a essa conclusão depois de checar a memória de dois grupos voluntários, um dos quais tomou pílulas do hormônio antes de começar o teste. Em seguida, os participantes das duas turmas memorizaram uma lista de sessenta palavras e, no dia seguinte, tentaram escrever aquelas de que se lembravam. Não deu outra: o grupo que estava sob a ação do cortisol esqueceu mais de 60% do que tinha decorado, em comparação com apenas 30% do outro grupo. Para Dominique, esse efeito negativo do hormônio pode ser útil, no final das contas. “E que, ao afastar recordações recentes, ele ajuda o cérebro a se concentrar na busca de alívio para situação estressante”, estima a pesquisadora. Fonte: Revista Superinteressante, maio de 2000. Leia o texto acima e, a seguir, responda ao item 1. Item 1: A expressão “dá aquele branco” (I. 1-2) é uma variação da linguagem: a ( ) padrão b ( ) coloquial c ( ) científica d ( ) acadêmica ESTOU COM A PULGA ATRÁS DA ORELHA É claro que, com tanta gente no mundo, e muito mais pulgas do que gente, é bem possível que alguém, em algum lugar, possa estar com uma pulga atrás da orelha bem agora. Mas se um adulto disser para você que está com a pulga atrás da orelha, não precisa pular para longe que nenhuma pulga vai pular em você. Ele só está querendo dizer que está desconfiado, encucado com alguma coisa. Agora, se esse adulto começar a esfregar a orelha freneticamente é porque a pulga está ali de verdade e, antes que ela se interesse por você, SEBO NAS CANELAS! [...] Fonte: GRIBEL, Chistiane. Com a pulga atrás da orelha – e outras coisas que os adultos dizem quando querem dizer uma coisa totalmente diferente. 2 ed. São Paulo: Salamandra, 2005, p. 11. Leia o texto e a seguir, responda o item 2. Item 2: “Ele só está querendo dizer que está desconfiado, encucado com a alguma coisa” (I.5) O termo sublinhado é uma variação da linguagem: a( ) científica b( ) informal c( ) formal d ( ) jornalística. Livro: a troca Lygia Bojunga Nunes Pra mim, livro é vida; desde que eu era muito pequena os livros me deram casa e comida. Foi assim: eu brincava de construtora, livro era tijolo; em pé, fazia parece; deitado, fazia degrau de escada; inclinado, encostava num outro e fazia telhado. E quando a casinha ficava pronta eu me espremia lá dentro pra brincar de morar em livro. De casa em casa eu fui descobrindo o mundo (de tanto olhar pras paredes). Primeiro, olhando desenhos; depois, decifrando palavras. Fui crescendo; e derrubei telhados com a cabeça. Mas fui pegando intimidade com as palavras. E quanto mais íntima a gente ficava, menos eu ia me lembrando de consertar o telhado ou de construir novas casas. Só por causa de uma razão: o livro agora alimentava a minha imaginação. Todo dia a minha imaginação comia, comia e comia; e de barriga assim toda cheia, me levava pra morar no mundo inteiro: iglu, cabana, palácio, arrahha-céu, era só escolher e pronto, o livro me dava. Foi assim que, devagarinho, me habituei com essa troca tão gostosa que –no meu jeito de ver as coisas – é a troca da própria vida; quanto mais eu buscava no livro, mais ele me dava. Mas como a gente tem mania de sempre querer mais, eu cismei um dia de alargar a troca: comecei a fabricar tijolo pra –em algum lugar –uma criança juntar com outros, e levantar a casa onde ela vai morar. Fonte: Livro: a troca, de Lygia Bojunga. In: Livro: um encontro. Rio de Janeiro: Casa Lygia Bojunga, 2010. P. 8-9. Leia o texto e, a seguir, responda ao item 3. Item 3: No trecho “Pra mim, livro é vida;...” (I.1) o termo sublinhado é marca da linguagem: a( ) formal b( ) padrão c( ) culta d ( ) coloquial Moça Tecelã “[....] Dias e dias, semanas e meses trabalhou a moça tecendo tetos e portas, e pátios e escadas, e salas e poços. A neve caía lá fora, e ela não tinha tempo para chamar o sol. A noite chegava, e ela não tinha tempo para arrematar o dia. Tecia e entristecia, enquanto sem parar batiam os pentes acompanhando o rítimo da lançadeira. [...]” Fonte: COLASSANTI, Marina. Moça Tecelã. In: Doze Reis e a Moça no Labirinto do vento. Global, RJ, 2000. Leia o texto e, a seguir, responda ao item 1. Item 1: No trecho “Dias e dias, semanas e meses trabalhou a moça tecendo tetos e portas, e pátios e escadas, e salas e poços” (I.1), a expressão destacada indica que a moça trabalhava: a( ) pausadamente b( ) vagarosamente c( ) incansavelmente d ( ) ruidosamente Diálogo de todo dia -Alô, quem fala? -Ninguém. Quem fala é você que está perguntando quem fala. -Mas eu preciso saber com quem estou falando. -E eu preciso saber antes a quem estou respondendo. -Assim não dá. Me faz o obséquio de dizer quem fala? -Todo mundo fala, meu amigo, desde que não seja mudo. -Isso eu sei, não precisava me dizer como novidade. Eu queria saber é quem está no aparelho. -Ah, sim. No aparelho não está ninguém. -Como não está, se você está me respondendo? -Eu estou fora do aparelho. Dentro do aparelho não cabe ninguém. -Engraçadinho. Então, quem está fora do aparelho? -Agora melhorou. Estou eu, para servi-lo. -Não parece. Se fosse para me servir já teria dito quem está falando. -Bem, nós dois estamos falando. Eu de cá, você de lá. E um não conhece o outro. -Se eu conhecesse não estava perguntando. -Você é muito perguntador. Pois se fui eu que telefonei. -Não perguntei nem vou perguntar. Não estou interessado em conhecer outras pessoas. -Mas podia estar interessado pelo menos em responder a quem telefonou. -Estou respondendo. -Pela última vez, cavalheiro, e em nome de Deus: quem fala? -Pela última vez, e em nome da segurança, por que eu sou obrigado a dar esta informação a um desconhecido? -Bolas! -Bolas digo eu. Bolas e carambolas. Por acaso você não pode dizer com quem deseja falar, para eu lhe responder se essa pessoa está ou não aqui, mora ou não mora neste endereço? Vamos, diga de uma vez por todas: com quem deseja falar? ...Silêncio. -Vamos, diga: com quem deseja falar? -Desculpe, a confusão é tanta que eu nem sei mais. Esqueci. Tchau! -- -Desculpe, a confusão é tanta que eu nem sei mais. Esqueci. Tchau! Nossas Palavras/Carlos Drummond de Andrade; Diálogo de todo dia, Coleção Literatura em Minha Casa. 8ª série. Crônica e Contos; v.2,Rio de Janeiro, 2003. Item 2: O termo “Bolas!” (I.24), neste contexto, sugere: a( ) gentileza b ( ) curiosidade c( ) irritado d ( ) surpresa A namorada Havia um muro alto entre nossas casas. Difícil de mandar recado para ela. Não havia e-mail. O pai era uma onça. A gente amarrava o bilhete numa pedra presa por um cordão E pinchava a pedra no quintal da casa dela. Se a namorada respondesse pelamesma pedra Era uma glória! Mas por vezes o bilhete enganchava nos galhos da goiabeira E então era agonia. No tempo do onça era assim. Leia o texto e, a seguir, responda o Item 3. Item 3: No trecho “O pai era uma onça,” (I.4) a palavra destacada sugere que o pai era a( ) violento. b( ) esperto. c( ) rápido. d( ) rígido. Esperança Lá bem no alto do décimo segundo andar do Ano Vive uma louca chamada Esperança E ela pensa que quando todas as sirenas Todas as buzinas Todos os reco-recos tocarem Atira-se E __Ó delicioso vôo! Ela será encontrada miraculosamente incólume na calçada, Outra vez criança... E em torno dela indagará o povo: ___ Como é teu nome, meninazinha de olhos verdes? E ela lhes dirá (É preciso dizer-lhes tudo de novo!) Ela lhes dirá bem devagarinho, para que não esqueçam: __ O meu nome é ES-PE-RAN-ÇA... Leia o texto e, a seguir responda o Item 1. Item 1: No trecho “Como é teu nome, meninazinha de olhos verdes? (I.12), A palavra sublinhada sugere a( ) cuidado. b( ) indiferença. c( ) ironia. d ( ) respeito.