Para responder à questão sobre a posição de Kant na "Crítica da Razão Pura", precisamos identificar a alternativa que melhor expressa a ideia de que o conhecimento objetivo é resultado da interação entre a razão e a experiência. Vamos analisar as alternativas: 1. A razão tem de dirigir-se à natureza com seus princípios numa mão, os únicos sob os quais fenômenos coincidentes podem valer como leis, e com o experimento que concebeu a partir deles na outra. - Esta opção reflete bem a ideia de que a razão e a experiência devem trabalhar juntas para alcançar o conhecimento objetivo. 2. A razão Humana parte das crenças básicas para, a partir delas, construir crenças superiores que, em um segundo momento, podem ser tomadas como conhecimento seguro. - Essa opção não enfatiza a relação ativa com a experiência, mas sim um processo de construção de crenças. 3. A razão pode abrir mão dos princípios e se esforçar para apreender a realidade dos objetos de forma direta. - Esta opção contradiz a ideia kantiana, pois Kant defende que a razão não pode abrir mão dos princípios. 4. A razão tem de dirigir-se à natureza sem que os preconceitos interfiram na produção do conhecimento, apenas assim ele pode ser objetivo. - Embora mencione a objetividade, não enfatiza a relação ativa entre razão e experiência. 5. A razão humana é incapaz de formular leis sobre a realidade, por isso, depende de artifícios experimentais que a permitem construir hipóteses, mas nunca certezas. - Esta opção é pessimista em relação à capacidade da razão e não reflete a posição de Kant. A alternativa que melhor expressa a posição de Kant sobre a relação ativa da racionalidade humana com os dados da experiência é a primeira opção: "A razão tem de dirigir-se à natureza com seus princípios numa mão, os únicos sob os quais fenômenos coincidentes podem valer como leis, e com o experimento que concebeu a partir deles na outra."