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Projeto_forragem_sustentA_vel_animal_completo

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UNIVERSIDADE DE UBERABA
ENGENHARIA AMBIENTAL
FORRAGEM ANIMAL SUSTENTÁVEL
Camila Ferreira de Amorim
Cleiton José de Morais
Deon Junio Antunes de Camargo
Gabrielle C. Godoy Malgor
Roberta Almeida Silva
UBERLÂNDIA 
2019
FORRAGEM ANIMAL SUSTENTÁVEL
 
Camila Ferreira de Amorim, Uniube, camilaamorinm@hotmail.com
Cleiton José de Morais, Uniube, cleiton_NP@hotmail.com
Deon Junio Antunes de Camargo, Uniube, deonjcamargo@gmail.com
Gabrielle C. Godoy Malgor, Uniube, gabrielle.godoym@gmail.com
Roberta Almeida Silva, Uniube, roberrta.almeidaambiental@hotmail.com
1. INTRODUÇÃO
 Quando se fala em desempenho animal, devemos lembrar que os ruminantes necessitam de água de qualidade, proteína, energia, vitaminas e minerais, fazendo com que o produtor atinja o índice máximo de produtividade. Em relação ao gado a pasto, temos que ressaltar a importância dos minerais na dieta total, já que a maioria das pastagens brasileiras é de baixa qualidade e pobre em minerais, não atendendo as exigências nutricionais dos animais. 	
A composição mineral da forragem depende de vários fatores, tais como clima, solo, espécie forrageira, maturidade da planta e principalmente a manutenção da mesma. Por estes fatores, faz se necessária à suplementação mineral. Mesmo nos dias de hoje, ainda encontramos muitas propriedades, principalmente de pequeno porte, que ainda não adotam o manejo de suplementação mineral e nem complemento com silagem, dando-se principalmente por falta de informação, gerando um desconhecimento da importância do mesmo para o desempenho animal, afetando não somente as funções produtivas, mas também a reprodutiva e principalmente nos ganhos econômicos.
Assim sendo, o projeto visa apresentar a importância de ofertar de forma sustentável o complemento animal através da silagem. A conservação de forragem por meio da ensilagem é uma técnica que pode ser utilizada devido ao seu custo-benefício para o sistema em suas diversas condições climáticas, considerada viável a sustentabilidade do sistema produtivo animal (Negrão & Silva, 2011). Com perdas mínimas, e a combinação qualidade da silagem e desejado valor nutritivo que são influenciados por inúmeros fatores biológicos e tecnológicos, é o que à torna a mais atraente dentre as demais. Quando técnicas de ensilagem adequadas são utilizadas, a silagem pode apresentar o valor nutritivo igual ao da forragem in natura (Yitbarek & Tamir, 2014).	
A silagem de alimentação é uma ferramenta eficaz para o controle de doenças, como os as transmitidas pelos parasitas presentes em diferentes fases das forragens verdes e que morrem durante a ensilagem. Aumenta a produtividade do gado, assegurando o fornecimento de forragem, especialmente durante o período de estiagem em áreas secas e no inverno em áreas frias. E principalmente com baixo custo em relação a oferta via somente ração mineral.	 
2. OBJETIVO
A responsabilidade com a preservação ambiental cresce mais a cada dia, e passou a fazer parte da rotina de diversos setores empresariais que visam à minimização dos impactos decorrentes de suas atividades. Com o crescimento acelerado da população as indústrias também tiveram que se expandir de forma a atender a demanda existente, aumentando consideravelmente os problemas ambientais. Dentre essas empresas que tiveram uma expansão considerável pode se destacar as indústrias de ração animal. Dessa forma, o presente trabalho teve como objetivo realizar o levantamento e a avaliação dos aspectos e impactos ambientais gerados numa fábrica de ração animal, dando embasamento a Norma Brasileira Regulamentadora (NBR) ISO14001/2004, versos a silagem de milho. Em geral os impactos considerados significativos foram o consumo de energia elétrica e a emissão de poluentes atmosféricos, diante da significância desses aspectos torna-se necessário a obtenção de medidas mitigadoras evitando alguma situação desfavorável ao meio ambiente. 
2.1 Principais Aspectos Ambientais
· Matérias-primas: Grãos para fabricação de ração (milho, soja, farelos, etc.), micro e macro ingredientes (Fosfato, Calcário, nutrientes, etc.) e aromatizantes.
· Geração de resíduos provenientes do processo de moagem e mistura.
2.2 Riscos Ambientais
 
· No Transporte - Risco de acidentes no transporte da matéria-prima e produtos finalizados;
· Na estocagem - risco de emissões atmosféricas (material particulado), contaminação de solo, subsolo, lençol freático e água superficial;
· Vazamento nos misturadores e moinho de moagem;
· Risco de incêndio;
· Danos pessoais e materiais a à terceiros em consequência da poluição, seja no solo, água ou ar.
2.3 Possíveis Impactos Ambientais
Contaminação do ar, lençol freático e águas superficiais; danos a terceiros - corporais e materiais; e danos a recursos naturais.
Produtos Disponíveis: Responsabilidade por Danos de Poluição Ambiental e Riscos Ambientais Transportes.
Portanto a ração traz vários danos ao meio ambiente, enquanto a silagem de milho é um alimento rico em fonte de energia.  A silagem já é conhecida pelos pecuaristas como a melhor opção por custo-benefício para a alimentação dos animais. 
O milho é a planta mais utilizada na ensilagem, justamente por ser mais adequada para o processo de produção da silagem, seguido pelo sorgo, pois a produção de matéria seca é maior que as demais opções, assim como a capacidade de fermentação e o notável resultado final que a silagem de milho proporciona na nutrição dos animais e na redução de custos com alimentação. Essa preferência pela utilização do milho acontece por causa da composição bromatológica da planta, que cumpre todos os critérios necessários para que se consiga uma silagem de qualidade para os animais. Estes critérios, são:
· Valor entre 30% e 35% para o teor da matéria seca (MS);
· Valor mínimo de 3% de carboidrato solúvel em matéria original;
· Ótimo resultado com fermentação microbiana;
· Praticidade e alto volume de produção;
· O consumo costuma ser espontâneo pelos animais;
· Aumento do ganho de peso;
· Redução da idade de abate; 
· Maior giro de capital;
· Entre outros.
Principais culturas utilizadas por produtores de leite do Brasil para a produção de silagens.
Por todas essas vantagens que a silagem de milho apresenta, realmente é uma boa opção para o seu negócio. Principalmente para períodos de escassez, é possível suprir as deficiências na alimentação dos animais com a silagem de milho, que também ajuda a melhorar o valor nutricional da dieta deles. Outra vantagem é a redução de gastos, já que o produtor irá investir menos em concentrados e terá a produção de alimento, até mesmo nos períodos impróprios para a pastagem. (MILLEN et al.,2014).	
3. MÉTODOS E PROCEDIMENTOS
 
A silagem de milho é uma excelente opção, pois consegue fornecer uma forragem com muita energia e proteína para o gado, além de ter um cultivo mais fácil e de melhor custo-benefício comparado as outras culturas agrícolas. Diante disso, a avaliação correta do valor nutricional da forragem passa obrigatoriamente por emprego de metodologias adequadas. A qualidade da selagem depende de diversos fatores, tais como: a escolha do melhor solo para instalar a cultura, analises e preparação do solo, cuidados com o plantio etc.
De maneira geral, uma silagem de milho passa por três fases importantes:
· Plantio e condução agronômica;
· Colheita e ensilagem;
· Desensilagem e fornecimento. 
3.1 Plantio e Condução Agronômica
Deve ser realizado a escolha do solo, onde deve ser considerado fértil e adaptado a região e ter, além de característica normais como a resistência a doenças, uma boa produção de massa, associada à alta produção de grãos. 
3.1.1 Correção e Preparação do Solo 
Amostras de solo, devem ser analisadas em laboratórios onde pode-se fazer todas as correções de fertilidade. O preparo do solo envolve um conjunto de práticas indispensáveis ao bomestabelecimento da cultura e que depende de muitos fatores que requerem decisões técnicas apropriadas a cada situação, tais como: tipos de maquinário disponíveis e suas regulagens, cultura a ser plantada, tipo de solo e existência de camada compacta ou impermeável, riscos de erosão, grau de umidade do solo e de infestação de ervas daninhas, resíduos vegetais existentes na superfície do solo, topografia, incorporação de corretivos, fertilizantes, defensivos entre outros. 
3.1.2 Escolha da Cultura e Cuidados com o Plantio
Para a produção de silagem de milho de boa qualidade, com alto valor nutritivo, outro fator importante é escolha do cultivar. Ela deve ser adaptada à região e ter, além das características normais como resistência a doenças, a acamamento etc., uma boa produção de massa, associada à alta produção de grãos. As plantas de híbridos de ciclo precoce, por serem de menor altura, possibilitam produção de silagem com maior porcentagem de grãos e, consequentemente, de melhor valor nutritivo quando comparadas com os híbridos de ciclo normal (RESENDE, 1997). O milho é uma cultura muito exigente em água e pode ser cultivado em regiões aonde as precipitações vão desde 250 até 5.000 mm anuais, sendo que a quantidade de água consumida por uma planta durante seu ciclo está em torno de 600 mm (MAGALHÃES & PAIVA, 1993). Embora a profundidade do plantio da semente esteja condicionada à temperatura do solo, umidade e tipo de solo, o fator mais importante dentre esses é o tipo de solo. 
3.2 Colheita e Ensilagem 
Segundo estudos o melhor momento para colheita do milho para silagem é quando a porcentagem de Matéria Seca (MS) da forrageira é de 30% a 35%. Isso acontece porque o grão nesse estágio tem o melhor balanço ideal de energia e proteína, além de ser mais facilmente compactado.
A colheita pode ser feita com uma ensiladeira / picadeira ou, no caso de propriedades menores, manualmente. Por necessitar muitas vezes de carretas e outros equipamentos, a terceirização dessa parte da silagem pode ser considerada.
Para conseguir identificar o momento ideal de colheita, podemos também usar a linha do leite. A linha do leite é a linha branca que fica na superfície da espiga e que diminui com o passar do tempo. Para a silagem de milho, o produtor tem que colher quando a linha do leite estiver na metade do grão. A figura abaixo demonstra a linha do leite.
Figura 1.1: Linha do Leite
3.3 Tamanho da Partícula 
Em uma silagem de boa qualidade, o que se procura é picar o material em tamanhos de partícula de 6 a 15 mm, mantendo um tamanho médio de 8 mm.
Quando o corte da planta é inadequado, as partículas grandes dificultam a compactação, e a menor quebra dos grãos levará a um menor aproveitamento dos mesmos, fazendo com que apareçam inteiros nas fezes dos animais. Silagens com tamanhos de partículas grandes reduzem a ingestão das vacas e, consequentemente, podem reduzir a produção de leite. A solução não está na troca do híbrido ou na antecipação do corte, mas em procedimentos simples como afiar as facas de corte da ensiladeira duas vezes ao dia e aproximá-las das contra-facas. Estas medidas, que não têm custo algum, resolvem facilmente esses problemas.
3.4 Desensilagem e Fornecimento
A fase de retirada do silo deve ser mantida o mais plana possível e perpendicular ao solo e laterais. Isso minimiza a área de superfície exposta ao ar. A taxa de retirada do silo deve ser suficiente para prevenir a silagem exposta ao aquecimento e perdas associadas. Em temperaturas mais altas, como as encontradas no Brasil central, recomenda-se a retirada de fatias de silo de pelo menos 30-35 cm por dia. Esta prática previne o material ensilado de ser exposto ao ar por um período de tempo suficiente que favoreça a proliferação de microrganismos responsáveis pela deterioração da silagem. Os silos devem ser dimensionados para essa retirada mínima, diminuindo perdas quando o silo é aberto. O acúmulo de silagem solta na base da face do silo deve ser evitado, pois esse material desensilado é especialmente vulnerável a rápida decomposição aeróbica.
3.5 Descarte e Silagem Deteriorada 
Vedar o material ensilado com lona e colocar pesos sobre o material ensilado não é 100% efetivo no controle de perdas. Perdas por fermentação aeróbica sempre ocorrem em diversas magnitudes e o descarte das porções perdidas nem sempre é uma prática comum em fazendas. A inclusão de silagem deteriorada nas dietas de animais possui um grande impacto sobre o desempenho. 
Para fazer silagens de boa qualidade, práticas de manejo devem ser adotadas de maneira integrada, já que a negligência de um procedimento pode levar a uma descontinuidade de um processo adequado de preservação da forragem.
4. RESULTADOS E DISCUSSÕES
Chegando ao fim das chuvas, e o período de seca se tornará mais recorrente. Por isso, muitos pecuaristas já começam a preparar sua silagem para alimentar o rebanho durante o período, como em uma fazenda na região de Prata – MG, onde foi coletado dados sobre a maneira de alimentação da propriedade, fizeram uso de silagem de milho e ração 24% de leite para vacas em lactação, notaram que o uso de silagem é mais viável, pois o custo é menor e como foi citado acima tiveram vários benefícios na qualidade animal e produtiva na propriedade. 
	Produto
	BR 24 LEITE PRÓ
	Ingredientes
	Fórmula
	Batida
	 
	%
	1000
	NC Superlac NTL 30 M - CESASO
	3%
	30,0
	Ureia
	1%
	10,0
	Milho Grão Moído
	38%
	380,0
	Algodão Caroço
	10%
	100,0
	Promil
	12%
	120,0
	Soja Gorda
	20%
	200,0
	Soja farelo 46
	5%
	50,0
	FlexyPro
	10%
	100,0
	Calcáreo Calcítico
	1%
	10,0
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	Faltante
	0%
	0,0
	Total
	100%
	1000,0
Tabela ingredientes – Rações 24% para vacas em lactação.
Apesar de suas significativas vantagens na alimentação animal no período das secas, a silagem é uma das forragens mais caras, além de necessitar de uma produção baseada em um planejamento bastante criterioso, o que, por muitas vezes, pode torná-la não vantajosa.
Segundo André Pedroso o pesquisador da Embrapa Pecuária Sudeste e especialista no assunto, no meio pecuário a silagem sempre foi uma das melhores opções para garantir uma forragem de boa qualidade nutricional com boa aceitabilidade pelo gado no período das secas, mantendo bons níveis de produção.
Mas apesar de muito utilizada, a silagem, seja ela de milho, sorgo ou qualquer outro tipo, ainda é uma das forragens mais caras e, por isso, a decisão para a sua produção precisa ser planejada com muito critério.
Assim, para tomar a decisão correta, o pesquisador da Embrapa ressalta que é preciso fazer contas antes de qualquer outra ação. Como já foi ressaltado, não será interessante do ponto de vista econômico e de qualidade produzir uma silagem se ela apresentar problemas durante sua produção que influenciem negativamente com sua qualidade.
Segundo Pedroso, um dos problemas mais frequentes na produção de silagem de milho está no uso do milho colhido antes da hora.
Para fazer uma silagem de milho de boa qualidade, é fundamental que todo o processo seja corretamente planejado e executado. Não se deve apenas planejar a colheita, a picagem ou o armazenamento, deve-se pensar e planejar tudo que envolve a produção da silagem. 
Portanto, a silagem pode sim ser uma ótima opção de alimentação para o gado, desde que sejam realizadas contas e os processos sejam criteriosamente bem planejados.
A silagem de milho é um dos principais componentes da alimentação de bovinos seja na produção de leite ou de carne. O processo de produção de silagem de milho tem três fases distintas: Manejo da lavoura, ensilagem e desensilagem. É importante sempre ter em mente que a ensilagem não consegue melhorar um milho ruim, podendo apenas preservar melhor os nutrientes que foram produzidos. Assim, a busca deve ser sempre produzir mais silagem com uma boa qualidade.
4.1 Utilização da Silagem de Milho
O uso da silagem de milho foi realizado devido a cinco principais motivos: 
• Alta produção de massa por hectare, o que viabiliza até pequenos produtoresa utilizarem silagem de milho. 
• Elevada qualidade nutricional. Existem outras culturas que fornecem uma massa muito alta também, mas o milho, além disso, possui também uma qualidade nutricional muito elevada que permite uma alta produção de leite.
• Facilidade no manejo de culturas, de forma que tanto produtores iniciantes como os mais experientes conseguem produzir bem.
• Facilidade de fazer a ensilagem. Com poucos recursos e poucos equipamentos, e com baixo custo, é possível fazer essa forragem conservada.
• Baixo custo por quilo de matéria seca em comparação a outros alimentos. Apesar de exigir um alto investimento por hectare, o custo acaba sendo bastante interessante devido à alta produção.
No mundo todo, mais ou menos metade do custo da produção de leite é oriundo da alimentação dos animais. Desse custo de alimentação, dois terços equivalem ao concentrado e um terço ao volumoso. No entanto, muitos produtores acabam querendo economizar no volumoso (na semente, na adubação, no cuidado com a lavoura), mas não economizam na hora de comprar concentrado, que é o maior custo.
O que custa caro hoje na alimentação das vacas são os concentrados. Assim, com um volumoso de alta qualidade, seja silagem, pastagem ou feno, é possível reduzir o uso de concentrado e, com isso, reduzir o custo da alimentação dos animais, viabilizando, assim, a atividade pecuária.
Conforme a tabela 1.1, que demonstra a viabilidade econômica da ração e silagem de milho e ganho financeiro de Minas Gerais, nela mostra quanto o animal come por dia e valores dos alimentos e a diferença de preços de cada um.
	Custo da ração base São Paulo
	Custo da ração base Goiás
	Custo da ração base MG
	Qtde
	R$/ton
	Kg/dia 
	Consumo final/mês
	Qtde
	R$/ton
	Kg/dia 
	Consumo final/mês
	Qtde
	R$/ton
	Kg/dia 
	Consumo final/mês
	70
	1065
	4
	8946
	70
	1065
	4
	8946
	70
	1065
	4
	8946
	70
	200
	25
	10500
	70
	160
	25
	8400
	70
	120
	25
	6300
	
	 
	Diferença:
	-1554
	
	 
	Diferença:
	546
	
	 
	Diferença:
	2646
Tabela 1.1: Custo da produção
 O valor da silagem pode sofrer alterações de um Estado para outro, os valores podem ir de 100,00 a 300,00 reais a tonelada. 
No Estado de Goiás está a 160,00 a tonelada, já em São Paulo está a 200,00 a ton. Então em cada Estado pode ter diferença de preços, mas sempre compensando fazer essa troca de complemento pois assim estará diminuindo os impactos ambientais e tendo um ganho financeiro, sendo assim com esse ganho, investindo cada vez mais na propriedade. 
E em questão ao meio ambiente, a sustentabilidade vem ganhando espaço de maneira significativa na sociedade, sendo relacionada a diversos setores socioeconômicos: agropecuária, comércio, educação, energia, indústria, florestamento, governo, mineração e saneamento urbano. Sem dúvidas que a agroecologia, a educação ambiental, os créditos de carbono, a produção de biocombustíveis, a reciclagem de lixo, a manutenção de unidades de conservação, a energia eólica, a gestão territorial, a recuperação de áreas mineradas, a produção limpa e a proteção da biodiversidade representam ações que amenizam ou minimizam os impactos ambientais, induzindo a aplicação dos princípios de sustentabilidade, isto é, atividades ambientalmente corretas, economicamente viáveis e socialmente justas.
Apesar de desenvolvermos atividades antrópicas que causam impactos ambientais positivos ou negativos, precisa-se de ter a consciência que precisamos desenvolver as nossas necessidades do presente, sem que comprometa as necessidades das gerações futuras.
E caso cause um impacto negativo, basta ser feito medidas compensatórias.
A silagem pode sim causar impactos também, mas não se compara com os impactos ambientais que a ração (concentrado) causa, não podemos tirar totalmente o concentrado, pois as vacas precisam desse complemento para dar lucro, mas podemos diminuir o uso do mesmo substituindo por silagem de milho que causa menos impacto e tem mais viabilidade financeira, pois o custo é menor que o concentrado.
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Conclui-se com tal estudo que a produção de ração animal é uma atividade que causa impactos significativos ao meio ambiente. Diante deste cenário, a questão ambiental se tornou uma parte importante a ser considerada no meio empresarial, hoje seus administradores se veem com a responsabilidade de preservar o meio ambiente, tanto para se adequarem às leis quanto para evitarem possíveis passivos ambientais.
 Foi observado que a forragem sustentável à base de milho apresentou um bom rendimento financeiro para o produtor é uma ótima opção como alimento para os bovinos. Logo, é uma excelente opção de baixo custo de implementação, fonte de alimento e sustentável, contribuindo para os animais e o meio ambiente.
Colunas4	milho	sorgo	capins tropicais	cana	outros	Colunas1	milho	sorgo	capins tropicais	cana	outros	Colunas3	 [VALOR]%
[VALOR]%
 [VALOR]%
 [VALOR]%
 [VALOR]%
milho	sorgo	capins tropicais	cana	outros	82.	7	27.7	23.5	21.5	6.5

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