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Trabalho finalizado - dedutivo - indutivo - analógico

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UNIVERSIDADE DE MOGI DAS CRUZES – UMC
MÉTODO DEDUTIVO, INDUTIVO, ANALÓGO COM EXEMPLOS JURÍDICOS
LARISSA FERREIRA DE CARVALHO
RGM: 11201101313
MOGI DAS CRUZES
2020
MÉTODO DEDUTIVO
O raciocínio dedutivo – também chamado por Aristóteles de silogismo – parte da dedução formal tal que, postas duas premissas, delas, por inferência, se tira uma terceira, chamada conclusão. Entretanto, deve-se frisar que a dedução não oferece conhecimento novo, uma vez que a conclusão sempre se apresenta como um caso particular da lei geral. A dedução organiza e especifica o conhecimento que já se tem, mas não é geradora de conhecimentos novos. Ela tem como ponto de partida o plano do inteligível, ou seja, da verdade geral, já estabelecida.
O silogismo jurídico é amplamente utilizado no meio profissional do Direito. Utiliza-se a lógica, através de deduções, formando o raciocínio a partir de premissas mais gerais que a conclusão.
A estrutura padrão do raciocínio dedutivo jurídico tem a seguinte forma:
a) a premissa maior, o dever-ser que está na norma jurídica (a lei);
b) a premissa menor, a realidade (caso em concreto); e
c) a conclusão, a aplicação da norma jurídica ao fato (decisão).
O raciocínio dedutivo auxilia e muito ao estudante de Direito para melhor assimilar o funcionamento do silogismo jurídico. O problema é que o silogismo, se utilizado como base no sistema de ensino jurídico, pode limitar o aprendizado ao raciocínio simplista, fazendo com que o estudante considere justo e correto tão somente aplicar a lei ao caso legal. Estar-se-ia formando apenas meros aplicadores da lei.
EXEMPLO JURÍDICO: 
Todo crime é punido por lei. Ora, o aborto é crime. Logo, o aborto é punido por lei.
MÉTODO INDUTIVO
O método indutivo é justamente o contrário do dedutivo, pois parte de premissas particulares, na busca de uma lei geral. Os indutivistas criam que as explicações para os fenômenos advinham unicamente da observação dos fatos.
O princípio de indução não pode ser uma verdade lógica pura, tal como uma tautologia ou um enunciado analítico, pois se houvesse um princípio puramente lógico de indução, simplesmente não haveria problema de indução, uma vez, que neste caso todas as inferências indutivas teriam de ser tomadas como transformações lógicas, exatamente como no campo da Lógica Dedutiva.
No campo do Direito, utiliza-se o método indutivo através do estudo da jurisprudência. A grande crítica que se faz é porque “querer definir o conteúdo do Direito a partir das decisões judiciais dos tribunais é omitir o fato de que o segundo grau de jurisdição, no Brasil, é algo completamente afastado da realidade que julga, e que sua principal função é ser exatamente o filtro do novo”.
O Direito construído pelos tribunais superiores, muitas vezes, não se apresenta de acordo com os anseios da sociedade, e, por isso mesmo, talvez não seja a sua melhor face.
EXEMPLO JURÍDICO: 
A violência física e moral praticada contra a criança e o adolescente, dentro do ambiente familiar, é punida por lei. Logo, toda violência praticada contra a criança e o adolescente deve ser punida por lei.
MÉTODO ANALÓGICO
Utilizado na teoria e na prática jurídica, em matéria de fato e de direito, na elaboração da lei, na sua interpretação na prova judicial, nas pericias, na sentença. É passível de censura quando utilizado no assentamento de conceitos científicos, tendo em vista serem as analogias, como as metáforas, arrebanhadas na preservação do dogmatismo, na continuidade entre o mundo conhecido e o desconhecido, impedindo a evolução do pensamento cientifico criador.
De acordo com a tradição, fala-se em analogia no Direito, quase sempre, para definir o processo lógico pelo qual o aplicador da lei adapta a um evento concreto não previsto pelo legislador, regra jurídica atinente a um caso previsto, desde que entre ambos ocorra semelhança e a mesma razão jurídica para soluciona-los de forma igual. A esta regra, existente no ordenamento jurídico, denomina-se paradigma e sua concepção espelha-se na afirmativa dos romanos: Ubi eadem ratio ibi idem jus (onde houver o mesmo fundamento haverá o mesmo direito), ou Ubi eadem legis ratio ibi eadem dispositio (onde impera a mesma razão deve prevalecer à mesma decisão).
EXEMPLO JURÍDICO: 
Para o julgador concluir pela atribuição da maternidade a uma mulher que se utilizou de uma barriga de aluguel para gerar seu filho, com base no princípio da boa fé, deve concluir primeiro pela existência de um princípio geral do dever de exercer com boa fé os direitos de família. Somente assim, seria justificada uma analogia juris.

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