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3 DEF AUDITIVO

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20/03/2019 
1 
FUNÇÕES DO OUVIDO 
Principal: captar vibrações sonoras transformando-as em 
impulsos nervosos e transmitindo-as para o cérebro que as 
analisará. 
OBS: Som: vibração física do ar cuja frequência audível pelo ouvido 
humano situa-se entre os 16 e os 16.000 Hertz. 
 
 responsável pela avaliação de distâncias. 
 
pelo estado de alerta (capacidade de detectar o som a 360º 
dando a noção do contexto que o envolve). 
 1. Ouvido externo (única parte visível): 
 
 
 pavilhão auricular: capta o som em todas as direções e o direciona para o 
interior do meato acústico externo. 
 meato acústico externo: conduz o som para o interior do ouvido 
(glândulas sebáceas que secretam o cerúmen que serve para proteção 
contra impurezas do ar). 
 membrana do tímpano: elástica e resistente, capta as vibrações sonoras 
e as transfere ao ouvido médio. 
 2. Ouvido médio: é uma cavidade cheia de ar contém 3 ossículos: 
martelo, bigorna e estribo. Quando o tímpano vibra, aciona o martelo que 
bate contra a bigorna amplificando a vibração e este aciona o estribo que 
comunica o ouvido médio ao interno. 
 3.Ouvido interno: formado pela cóclea e pelo aparelho vestibular. A cóclea 
tem um líquido em seu interior = função é transformar em impulsos elétricos 
as vibrações que chegam ao ouvido médio e transmitir ao cérebro. 
Quanto mais o som é forte, maior o número de impulsos!! 
20/03/2019 
2 
O aparelho vestibular contém duas partes do ouvido: 
utrículo e sáculo (ricas de células sensoriais) e ao mover o 
corpo, a endolinfa coloca-se em movimento e atua sobre as 
células sensoriais provocando alguns impulsos nervosos, 
graças a estes impulsos, o cérebro pode determinar a 
posição do corpo. 
 
 
 OBS: se o aparelho vestibular apresentar algum distúrbio, o 
equilíbrio pode ser afetado. 
DEFICIÊNCIA AUDITIVA (DA) 
 
 
 Conhecida também 
 como hipoacusia ou surdez. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 DA: consiste na perda parcial ou total 
da capacidade de detectar sons. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Surdo: pessoa que compreende e 
interage com o mundo por meio de 
experiências visuais, 
principalmente pelo uso da Libras. 
 
 
20/03/2019 
3 
 Estima que 1,5% da população brasileira (2.250.000) são 
portadores DA, ocupando 3º. lugar entre todas as 
deficiências do país. 
 
 Decibel (db) unidade de som (a intensidade mínima que 
um indivíduo precisa para detectar a presença de um som 
acontece na faixa de 0 a 24 db). 
 
 Audiometria: teste que determina a acuidade auditiva de 
uma pessoa. 
ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Realizado no 2º. ou 3º. dia após o nascimento (colocado um 
fone acoplado a um computador na orelha do bebê que emite 
sons de fraca intensidade e recolhe as respostas que o 
ouvido interno do bebê produz). 
 
 
 
 CAUSAS 
 
a. Pré-natais: infecções (rubéola materna, toxoplasmose, 
sífilis); ototoxidade (agentes terapêuticos ou químicos que 
podem chegar via placenta ao feto); alcoolismo materno; 
irradiações (raio X). 
 
b. Perinatais: anóxia (sofrimento fetal); icterícia; 
prematuridade; traumatismo obstétrico. 
 
c. Pós-natais: infecções (meningite, sarampo, caxumba); 
ototoxidade; traumatismo craniano. 
20/03/2019 
4 
 
Os níveis para caracterizar os graus de severidade da DA 
podem ter algumas variações entre diferentes autores: 
 
 
 indivíduos com níveis de perda auditiva leve, moderada e 
severa são chamados de deficientes auditivos. 
 
 indivíduos com níveis de perda auditiva profunda são 
chamados surdos. (Critério de Davis e Silverman, 1966). 
 
 
Surdez leve (25 a 40 db) 
 
o impede que o indivíduo perceba igualmente todos os fonemas 
das palavras. 
 
o dificuldades para ouvir sons distantes (considerado desatento) 
solicitando repetição daquilo que lhe falam. 
 
o essa perda auditiva não impede a aquisição normal da língua 
oral, mas poderá ser a causa de algum problema articulatório na 
leitura e/ou na escrita (pode sentar-se em lugar privilegiado). 
 
 
GRAUS DE SEVERIDADE 
Surdez moderada (41 a 70 db) 
 
o dificuldade na percepção da palavra, sendo necessária uma voz 
de certa intensidade para que seja convenientemente percebida. 
 
o é frequente o atraso de linguagem, havendo, em alguns casos, 
maiores problemas linguísticos. 
 
o tem maior dificuldade de discriminação auditiva em ambientes 
ruidosos, necessitando de aparelho auditivo. 
 
GRAUS DE SEVERIDADE 
Surdez severa (71 a 90 db) 
 
o este tipo de perda vai permitir que o indivíduo identifique alguns 
ruídos familiares, podendo perceber apenas a voz forte. 
 
o pode chegar até aos 4 ou 5 anos sem aprender a falar. 
 
o a criança poderá adquirir a linguagem oral, mas a compreensão 
verbal vai depender de sua aptidão utilizando a percepção visual 
ao observar o contexto. 
 
o necessita de aparelho auditivo. 
 
 
GRAUS DE SEVERIDADE 
20/03/2019 
5 
 
o Surdez profunda (superior a 90 db) 
 
o a gravidade dessa perda priva para perceber e identificar a voz 
humana, impedindo-o de adquirir a língua oral. 
 
o um bebê que nasce surdo balbucia como um de audição 
normal, mas começa a desaparecer à medida que não tem 
acesso à estimulação auditiva externa. 
 
o esse indivíduo geralmente utiliza uma linguagem gestual, 
podendo se desenvolver por meio da língua de sinais. 
 
GRAUS DE SEVERIDADE LOCALIZAÇÃO 
1. Surdez de condução ou condutiva: localiza-se no nível do 
ouvido externo e/ou médio (redução da intensidade dos sons 
que alcançam o ouvido interno - o som chega mais fraco). 
 
Causas: tampão de cera, alergias, corpos estranhos, 
malformações do ouvido ou infecções. A grande maioria pode ser 
corrigida através de tratamento clínico ou cirúrgico. 
 
 
OBS: crianças com este tipo de perda apresentam perdas de leve a 
moderada e quando aparelhadas levam vida normal. 
 
LOCALIZAÇÃO 
2. Surdez neural ou neurossensorial: localiza-se no ouvido 
interno (impossibilidade de recepção dos sons). 
 
Causas: velhice e exposição a sons excessivamente altos. 
Esse tipo de deficiência é irreversível. 
 
 
OBS: como essa perda é mais grave compromete mais o 
desenvolvimento da criança. Portanto quanto mais cedo 
diagnosticada e mais estimulante o meio ambiente, menores as 
consequências. 
 
CLASSIFICAÇÃO: termos etários 
a. Pré-lingual: nasce surda ou perde a audição antes do 
desenvolvimento da fala. 
 
 
b. Pós-lingual: perde a audição após a aquisição e 
desenvolvimento da fala. 
 
 
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6 
AUDIÇÃO BEBÊ 
 
 
 Estudos: a cóclea humana tem sua formação completa 
desde a 20ª. semana de gestação (feto começa a construir 
sua memória auditiva escutando os sons internos da mãe 
pelo menos a partir do 4º. mês). 
 
 Pesquisadores: demonstraram recentemente que crianças 
com surdez congênita podem apresentar audição fetal 
normal e algumas horas antes ou depois do nascimento, a 
audição degenera. 
 
HISTÓRIA SURDO NO MUNDO 
 Egito: eram adorados e considerados divindade. 
 
 Grécia: considerados inválidos e estorvos sendo 
condenados a morte (lançados do alto do topo dos 
rochedos). Roma: eram privados de direitos legais (não podiam se 
casar e não herdavam os bens da família). 
 
 Idade Média: com a sociedade voltada à Igreja as pessoas 
começaram a ver o deficiente como alguém que merecia 
compaixão = colocando-os em instituições para serem 
afastados da sociedade. 
 
 Século XVI no período do Humanismo: novas descobertas 
foram alcançadas dando início às pesquisas sobre o 
desenvolvimento da audição. 
 
 
 (1862) chega ao Brasil, Manoel Magalhães Couto, professor 
habilitado pelo Instituto de Paris, convidado pelo Marquês de 
Olinda para dirigir o instituto no Rio de Janeiro. 
 
 (1956) em São Paulo foram criadas classes especiais para 
alunos com DA, dirigidas por professores especializados no 
Instituto Nacional de Educação de Surdos (INES). 
 
HISTÓRIA SURDO NO BRASIL 
20/03/2019 
7 
LIBRAS 
 Língua Brasileira de Sinais (desde 2000) é reconhecida por 
lei como “meio legal de comunicação e expressão”. 
(Lei n. 10436/02) 
 
 Não substitui a língua portuguesa, mas a lei garante que 
todos os professores devem ter acesso a Libras ou ter 
intérpretes nas salas de aula. 
 
O professor não necessita saber todos os sinais (deve saber o 
alfabeto para agilizar sua comunicação). 
 
 
 
 
ALTERAÇÕES: desenvolvimento 
 
 1.Aspectos cognitivos: + prejudicados pois envolvem 
comportamentos verbais (dificuldade na formação de 
conceitos/abstração = memória visual é fundamental). 
 
 
 2.Aspectos emocionais: “distúrbio invisível” pode acarretar 
problemas: relutância em manter contato com pessoas estranhas e 
mostrar o aparelho auditivo; imaturidade em relação ao 
ajustamento social; isolamento social dos ouvintes; ansiedade e 
capacidade de concentração reduzida. 
 3. Aspectos físicos/motores: DA não é responsável 
diretamente por qualquer déficit físico da criança. 
 
 
 Vale lembrar que se os canais semicirculares estiverem lesados, 
a pessoa terá dificuldades na manutenção do equilíbrio (subir 
lugares altos, saltar de trampolim ou mergulhar na piscina) até 
que a visão e receptores táteis compensem essa função. 
(PENNELLA, 1979). 
POSTURA PROFISSIONAL 
o traga-o para as primeiras carteiras e fale com clareza, evitando 
cobrir a boca ou virar de costas para permitir a leitura orofacial. 
 
o dê preferência ao uso de recursos visuais: registros no quadro 
negro, mímica, desenhos, escrita, bandeiras coloridas, placas, 
cronômetro. 
 
o ao formar fila o DA deve estar na frente para fazer a leitura labial 
ou em grupo dispô-lo em semicírculo para melhor visualização. 
 
o construir regras de forma conjunta pois auxilia no progresso e 
sucesso, evitando mudá-las constantemente. 
 
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POSTURA PROFISSIONAL 
o remover o aparelho durante atividade física rigorosa, lembrando que 
está retirando o único sistema de alarme da criança (organizar um 
sistema de segurança para ele). 
 
o quando se joga em um local amplo que necessite de apito, deverá 
haver um companheiro que comunique o sinal que foi dado ou use 
placar e cronômetro visual. 
 
o fale com expressão, eles lerão suas expressões faciais, gestos ou 
movimentos do seu corpo. 
 
o ao conversar, toque levemente seu braço para a pessoa perceber que 
você quer falar-lhe mantendo o contato visual. 
ATIVIDADES MOTORAS 
 Se o profissional observar dificuldades deverá estimular: 
 
equilíbrio estático e dinâmico; 
coordenação motora; 
consciência corporal; 
noções espaço-temporais; 
 ritmo; 
condicionamento físico; 
exercícios respiratórios e relaxamentos; 
 jogos/atividades em grupo (competição e cooperação). 
NATAÇÃO 
 Podem ter maior propensão a infecções de ouvido ou terem 
sido submetidos recentemente a cirurgias de tímpano (existe o 
risco de reinfecções, irritações ou mesmo presença de dores). 
 
 
 Tampão de ouvido pode ser tentado, se os problemas 
persistirem a natação pode não ser recomendada. 
 
MÚSICA/DANÇA 
 Atividades rítmicas aliadas a um trabalho de expressão 
permite ao ser humano conhecer-se mais profundamente e se 
expressar. 
 
 
 Se houver dificuldade de coordenação ou isolamento propor 
atividades com música em grupos (instrumentos ou 
movimentos rítmicos com o corpo). 
 
 
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BENEFÍCIOS: comprovados 
 
 1.Capacidades físicas: melhora da resistência cardiovascular; força 
muscular geral/localizada e flexibilidade. 
 
 2.Capacidades motoras: coordenação motora geral; equilíbrio; agilidade 
e ritmo. 
 
 3.Terapêuticos: progressos na fala e linguagem. 
 
 4.Emocionais: melhora da autoestima; autoconfiança e diminuição da 
ansiedade. 
 
 5.Social: aceitação e participação social. 
 ESPORTE 
 
Não é permitido usar aparelhos auditivos para equilibrar as 
competições. 
 
Evento esportivo: Surdolimpíada (cada 4 anos). 
 
Foram feitas alterações substituindo os comandos 
auditivos por visuais (interromper um jogo usa-se bandeira, 
indicar início corrida usa-se sistemas de iluminação). 
 
Não há esportes especiais. 
 
 
 
 
 
Esporte: proporciona 
a oportunidade de 
socialização!! 
 
 Os critérios para a escolha: interesse, habilidades, condições 
de saúde, faixa etária, condicionamento. 
 
 Atividades aeróbicas importantes, tem respiração curta, 
porque não utilizam os músculos exigidos na fala. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Fundada (1984) e além dos campeonatos regionais que acontecem 
todos os anos, fez história nos campeonatos internacionais também: 
bi-campeão sul-americano de futebol de campo masculino (1989 e 
1995); tri-campeão sul-americano de voleibol feminino (1987, 1991 e 
1995); bi-campeão sul-americano de tênis de mesa (1988 e 1992) e 
campeão sul-americano de atletismo (1992). 
 
 
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 Marco: realização da I Olimpíada de Surdos do Brasil (maio 
2002) em Passo Fundo (Porto Alegre) = 29 delegações de 9 
estados brasileiros (1500 surdoatletas). 
 
 
 Competições contaram com esportes individuais: 
atletismo, ciclismo, natação, tênis de mesa e quadra, xadrez 
e halterofilismo. Nos esportes coletivos: basquete, futebol 
de salão, handebol, vôlei de quadra e praia (feminino e 
masculino). 
 
 
 
VIVÊNCIA: O mundo do silêncio 
 
A luta por uma sociedade inclusiva passa pela derrubada de mitos, 
preconceitos e inverdades que ainda permeiam a questão da 
deficiência!! 
 
Divididos em grupos: utilizar a mímica para expressar 
determinadas palavras e depois frases (desenvolvendo 
comunicação não verbal e criatividade). 
 
Refletir sobre a experiência de se comunicar com pessoas 
sem a linguagem oral. 
 
 
Profa. Ms. Paula Ciol

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