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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO TOCANTINS - samuel

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO TOCANTINS - UNITINS
BACHARELADO EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS
ESTRUTURA DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS – 3º PERÍODO
SAMUEL DOS SANTOS SILVA
ESTRUTURA DO BALANÇO PATRIMONIAL – BP E DA DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO - DRE
AUGUSTINÓPOLIS – TO
2020
SAMUEL DOS SANTOS SILVA
ESTRUTURA DO BALANÇO PATRIMONIAL – BP E DA DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO - DRE
Trabalho elaborado como requisito para obtenção de nota parcial referente à A1 da disciplina de Estrutura das Demonstrações Contábeis, do Curso de Bacharelado em Ciências Contábeis da Universidade Estadual do Tocantins – UNITINS, sob a supervisão da Professora Msc. Jucicléia Teodoro.
AUGUSTINÓPOLIS – TO
	2020	
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO	4
ESTRUTURA DO BALANÇO PATRIMONIAL - BP	4
ESTRUTURA DA DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO - DRE	7
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS	10
Introdução
A importância do contabilista na sociedade é refletida sob as vareadas formas em que o profissional contábil vem a contribuir para o desenvolvimento das atividades sociais e econômicas existentes. A profissão contábil é uma atividade fundamentada em princípios, leis e outras normas decorrentes das relações sociais entre pessoas, empresas e instituições em geral, sendo, portanto, vinculada à área das ciências sociais aplicadas.
Estrutura do Balanço Patrimonial -BP
Balanço Patrimonial é a demonstração contábil destinada a evidenciar, qualitativa e quantitativamente, numa determinada data, a posição patrimonial e financeira da Entidade. 
No balanço patrimonial, as contas deverão ser classificadas segundo os elementos do patrimônio que registrem e agrupadas de modo a facilitar o conhecimento e a análise da situação financeira da empresa.
Conforme Lei 6.404/76 (artigos 176 a 182 e artigo 187) e NBC T.3, o Balanço Patrimonial é constituído pelo Ativo, pelo Passivo e pelo Patrimônio Líquido.
O Ativo compreende os bens, os direitos e as demais aplicações de recursos controlados pela entidade, capazes de gerar benefícios econômicos futuros, originados de eventos ocorridos.
O Passivo compreende as origens de recursos representados pelas obrigações para com terceiros, resultantes de eventos ocorridos que exigirão ativos para a sua liquidação.
O Patrimônio Líquido compreende os recursos próprios da Entidade, e seu valor é a diferença positiva entre o valor do Ativo e o valor do Passivo. Quando o valor do Passivo for maior que o valor do Ativo, o resultado é denominado Passivo a Descoberto. Portanto, a expressão Patrimônio Líquido deve ser substituída por Passivo a Descoberto.
1. Ativo Circulante 
O ativo circulante abrange valores realizáveis no exercício social subsequente. Assim, por exemplo, uma empresa cujo exercício social encerre em 31 de dezembro, ao realizar o encerramento do exercício de 31 de dezembro de 2006, deverá classificar no Ativo Circulante todos os valores realizáveis até 31 de dezembro de 2007. 
Na empresa cujo ciclo operacional tiver duração maior que o exercício social, a classificação no circulante ou longo prazo terá por base o prazo deste ciclo. Raramente, porém, é usado esta classificação mais extensa, de forma que, como padrão, pode-se adotar a classificação das contas como circulante se forem realizáveis ou exigíveis no prazo de 1 (um) ano.
2. Ativo Não Circulante
São incluídos neste grupo todos os bens de permanência duradoura, destinados ao funcionamento normal da sociedade e do seu empreendimento, assim como os direitos exercidos com essa finalidade. 
O Ativo Não Circulante será composto dos seguintes subgrupos:
a) Ativo Realizável a Longo Prazo
b) Investimentos
c) Imobilizado
d) Intangível
3. Ativo Realizável a Longo Prazo
De uma forma geral, são classificáveis no Realizável a Longo Prazo contas da mesma natureza das do Ativo Circulante, que, todavia, tenham sua realização certa ou provável após o término do exercício seguinte, o que, normalmente, significa realização num prazo superior a um ano a partir do próprio balanço. 
As despesas apropriáveis após o exercício seguinte também são classificadas no Ativo Realizável a Longo Prazo. 
Os direitos não derivados de vendas, e adiantamentos ou empréstimos a sociedades coligadas ou controladas, diretores, acionistas ou participantes no lucro da empresa, que não constituírem negócios usuais na exploração do objeto da empresa, serão classificados no Ativo Realizável a Longo Prazo.
 
4. Investimentos 
No subgrupo Investimentos do Ativo Não Circulante devem ser classificadas as participações societárias permanentes, assim entendidas as importâncias aplicadas na aquisição de ações e outros títulos de participação societária, com a intenção de mantê-las em caráter permanente, seja para se obter o controle societário, seja por interesses econômicos, entre eles, como fonte permanente de renda.
 
5. Imobilizado
O Ativo Imobilizado é formado pelo conjunto de bens e direitos necessários à manutenção das atividades da empresa, caracterizados por apresentar-se na forma tangível (edifícios, máquinas, etc.). O imobilizado abrange, também, os custos das benfeitorias realizadas em bens locados ou arrendados.
 
6. Intangível
Os ativos intangíveis compreendem o leque de bens incorpóreos destinados à manutenção da companhia ou exercidos com essa finalidade, inclusive o fundo de comércio adquirido.
Trata-se de um desmembramento do ativo imobilizado, que, a partir da vigência da Lei 11.638/2007, ou seja, a partir de 01.01.2008, passa a contar apenas com bens corpóreos de uso permanente.
Como exemplos de intangíveis, os direitos de exploração de serviços públicos mediante concessão ou permissão do Poder Público, marcas e patentes, softwares e o fundo de comércio adquirido.
7. Passivo Circulante
Neste grupo são escrituradas as obrigações da entidade, inclusive financiamentos para aquisição de direitos do ativo não-circulante, quando se vencerem no exercício seguinte. No caso de o ciclo operacional da empresa ter duração maior que a do exercício social, a concepção terá por base o prazo desse ciclo.
 
8. Passivo Não Circulante 
Neste grupo são escrituradas as obrigações da entidade, inclusive financiamentos para aquisição de direitos do ativo não-circulante, quando se vencerem após o exercício seguinte. No caso de o ciclo operacional da empresa ter duração maior que a do exercício social, a concepção terá por base o prazo desse ciclo.
9. Patrimônio Líquido
É a diferença entre o valor dos ativos e dos passivos. É constituído por Capital Social, Reservas de Capital, Ajustes de Avaliação Patrimonial, Reservas de Lucros, Ações em Tesouraria e Prejuízos Acumulados.
Estrutura da Demonstração do Resultado do Exercício -DRE
Seguindo o artigo 187 da Lei 6.404/1976 (Lei das Sociedades por Ações), institui-se a Demonstração do Resultado do Exercício - DRE. No atual Código Civil Brasileiro, a DRE corresponde ao "resultado econômico", cujo levantamento é obrigatório conforme seu artigo 1.179.
A DRE tem como função principal apresentar de forma vertical resumida o resultado apurado em relação ao conjunto de operações realizadas num determinado período, normalmente, de doze meses.
De acordo com a legislação mencionada anteriormente, as empresas deverão na Demonstração do Resultado do Exercício discriminar:
i. a receita bruta das vendas e serviços, as deduções das vendas, os abatimentos e os impostos;
ii. a receita líquida das vendas e serviços, o custo das mercadorias e serviços vendidos e o lucro bruto;
iii. as despesas com as vendas, as despesas financeiras, deduzidas das receitas, as despesas gerais e administrativas, e outras despesas operacionais;
iv. o lucro ou prejuízo operacional, as outras receitas e as outras despesas;
v. o resultado do exercício antes do Imposto sobre a Renda e a provisão para o imposto;
vi. as participações de debêntures, empregados, administradores e partes beneficiárias, mesmo na forma de instrumentos financeiros, e de instituições ou fundos de assistência ou previdência de empregados, que não se caracterizem como despesa;
vii. o lucro ou prejuízo líquidodo exercício e o seu montante por ação do capital social.
Na determinação da apuração do resultado do exercício serão computados em obediência ao princípio da competência:
a) as receitas e os rendimentos ganhos no período, independentemente de sua realização em moeda, e;
b) os custos, despesas, encargos e perdas, pagos ou incorridos, correspondentes a essas receitas e rendimentos.
MODELO DA DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO
	RECEITA OPERACIONAL BRUTA
	Vendas de Produtos
	Vendas de Mercadorias
	Prestação de Serviços
	(-) DEDUÇÕES DA RECEITA BRUTA
	Devoluções de Vendas 
	Abatimentos 
	Impostos e Contribuições Incidentes sobre Vendas
	= RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA
	(-) CUSTOS DAS VENDAS
	Custo dos Produtos Vendidos 
	Custo dos Produtos Vendidos 
	Custo das Mercadorias
	Custo dos Serviços Prestados
	= RESULTADO OPERACIONAL BRUTO
	(-) DESPESAS OPERACIONAIS
	Despesas Com Vendas 
	Despesas Administrativas
	(-) DESPESAS FINANCEIRAS LÍQUIDAS
	Despesas Financeiras
	(-) Receitas Financeiras
	Variações Monetárias e Cambiais Passivas
	(-) Variações Monetárias e Cambiais Ativas
	OUTRAS RECEITAS E DESPESAS
	Resultado da Equivalência Patrimonial
	Venda de Bens e Direitos do Ativo Não Circulante
	(-) Custo da Venda de Bens e Direitos do Ativo Não Circulante
	= RESULTADO OPERACIONAL ANTES DO IMPOSTO DE RENDA E DA CONTRIBUIÇÃO SOCIAL E SOBRE O LUCRO
	(-) Provisão para Imposto de Renda e Contribuição Social Sobre o Lucro
	= LUCRO LÍQUIDO ANTES DAS PARTICIPAÇÕES
	(-) Debêntures, Empregados, Participações de Administradores, Partes Beneficiárias, Fundos de Assistência e Previdência para Empregados
	(=) RESULTADO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
LUCÍDIBUS, Sérgio. Contabilidade Comercial. Editora Atlas. 9ª Edição - 2015.
MARION, José Carlos. Introdução à Teoria da Contabilidade. Editora Saraiva. 8ª Edição - 2017.
MARION, José Carlos. Análise das Demonstrações Contábeis: Contabilidade Empresarial. Editora Atlas. 5ª Edição – 2009.
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