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Epidemiologia e fatores de risco da Síndrome da dor Patelofemoral

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Epidemiologia e fatores de risco da Síndrome da dor Patelofemoral (SDPF)
A Síndrome da dor Patelofemoral (SDPF), é uma das complicações mais recorrentes que afetam o joelho (WILK et al., 1998; FREDERICSON; YOON, 2006), sendo autor por 25% de todas as lesões que afetam esta articulação (FREDERICSON; YOON, 2006; POWERS; MAFFUCCI; HAMPTON, 1995), ocorrendo em aproximadamente uma em cada quatro pessoas em geral (BRECHTER; POWERS, 2002). Sua ocorrência é maior em populações fisicamente ativas. (THIJS et al., 2007; ALACA et al., 2002), acontecendo com maior recorrência entre as mulheres em função das diferenças estruturais na largura da pelve, anteversão femoral, ângulo Q, torção tibial, força do quadríceps. (TUMIA, MAFFULLI, 2002). 
Boling et al. (2010), investigou a combinação entre a incidência da SDPF em 1525 adultos jovens, integrantes da (ANEU) Academia Naval dos Estados Unidos no período de 2,5 anos. Contatou se que a SDPF foi de 22/1000 pessoas ao ano e as mulheres apareceram em 2,23 vezes mais chances de desenvolver a síndrome em relação aos homens. Mas, entretanto a diferença estatisticamente entre gênero é significante. 
A etiologia da síndrome é vista como multifatorial, tendo seu entendimento como mau alinhamento patelar (TUMIA; MAFFULLI, 2002; ALACA et al., 2002; THIJS et al., 2007). Diversas causas podemos colocar no seu progresso ou piora são o desequilíbrio dos tecidos moles, articulares e falta de força do quadríceps (THIJS et al., 2007) e na biomecânica da parte inferior (WILK et al., 1998), tendo também o uso exagerado dos membros e articulações, degeneração da cartilagem da articulação patelofemoral (ALACA et al., 2002), e falta de flexibilidade dos MMII (WILK et al., 1998). 
Outro motivo que pode provocar um impacto na mecânica dos MMII e na articulação patelofemoral é a diferença no tamanho dos membros inferiores. Compensações a essa diferença envolvem uma pronação do pé, uma abdução do antepé e uma flexão do joelho na marcha ou parado. (WILK et al., 1998). 
Witvrouw et al. (2000), observaram que os risco intrínsecos para ter a dor anterior no joelho em uma determinada população um determinado período. Tendo como determinante o tempo de dois anos que foi o mesmo do estudo, 24 dos 282 pacientes tiveram dor patelofemoral, tendo a falta de elasticidade do quadríceps, a falta da força de explosão e a hipermobilidade patelar.
De acordo com Fredericson e Yoon (2006), as coisas como a biomecânica anormal do MMII, rigidez dos tecidos moles, falta de força muscular e excesso de exercício aumentam o estresse da cartilagem e do osso subcondral com isso a síndrome, também não tendo alinhamento patelar. 
Boling et al. (2009) fez um estudo para investigar quais os fatores de risco biomecânicos para o aparecimento da SDPF, observou a diminuição no ângulo de flexão do joelho como principal fator de risco no estudo.

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