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Uso de filmes como recurso de pesquisa e intervenção
Professora. Ticiana Santiago de Sá
Que experiências eu tenho com esses recursos...
 Em que contextos eles podem ser utilizados... 
Quais as contribuições para a formação, pesquisa e intervenção do Psicólogo/a.
Como enriquecer minhas mediações a partir desse recurso.
A organização dessa aula.
Fundamentação teórica
Referencias de fontes/ experiências
Diferentes formas de uso na intervenção 
O processo de autoscopia na pesquisa em Psicologia- relato de experiência.
Indicação de exercício.
Bases metodologicas
BAUER, M. W.; GASKELL, G. Pesquisa qualitativa com texto, imagem e som: um manual prático. Petrópolis: Vozes, 2002.   
PINO, A. As Marcas do Humano. São Paulo: Cortez, 2005. 
REY, F. L. G. Sujeito e subjetividade: uma aproximação histórico-cultural. São Paulo: Thomson, 2003. 
LOIZOS, P. Vídeo, filme e fotografias como documentos de pesquisa. In: BAUER, M. W. e GASKELL, G. (Orgs.). Pesquisa qualitativa com texto, imagem e som: um manual prático. Petrópolis, RJ: Vozes, 2003.
MEDINA FILHO, Antonio Luiz de. Importância das imagens na metodologia de pesquisa em psicologia social. Psicol. Soc.,  Belo Horizonte ,  v. 25, n. 2, p. 263-271,    2013 
SMOLKA, A. L. B. O (im)próprio e o (im)pertinente na apropriação das práticas sociais. In: Relações de Ensino Análise na perspectiva Histórico-Cultural. Cadernos Cedes, nº 50, abril, 2000 p. 26 – 39.
SPINK, M.J.P.(Org.) Práticas discursivas e produção de sentido no cotidiano. São Paulo: Cortez, 2000.
VIGOTSKI, L. S. Formação Social da Mente. 5 ed. São Paulo: Martins Fontes, 1994.
SOBRE A ESCOLHA DOS RECURSOS E REFERENCIAIS DE PESQUISA E INTERVENÇÃO
Toda e qualquer pergunta de pesquisa indica, em maior ou menor grau, o lugar de onde fala o pesquisador. Lugar teórico, epistemológico, ético, instituído e instituinte de possibilidades de olhar, de compreender, de (re)conhecer e de ser (re)conhecido, o que demarca a inexorável condição social do próprio pesquisador e do que se investiga. (ZANELLA e SAIS, 2008, p. 678)
A pesquisa é um labor artesanal, que não prescinde da criatividade, se realiza fundamentalmente por uma linguagem fundada em conceitos, proposições, métodos e técnicas, linguagem esta que se constrói com um ritmo próprio e particular. A esse ritmo denominamos ciclo da pesquisa, ou seja, um processo que começa com um problema ou uma pergunta e termina com um produto provisório capaz de dar origem a novas interrogações (MINAYO, 1996, p.25-26)
Por uma compreensão ativa dos filmes
A complexidade da produção cinematográfica torna essencial a interpretação, a leitura ativa de um filme. Inevitavelmente precisamos examinar, formar hipóteses sobre a evolução da narrativa, especular sobre seus possíveis significados, tentar obter algum domínio sobre o filme à medida que ele se desenvolve. O processo ativo da interpretação é essencial para a análise do cinema e para o prazer que ele proporciona. (TURNER, 1997, p.69)
 
O que posso explorar com os filmes...
[...] ir muito além do “conteúdo” representado pelo filme. O significado de um texto/ filme é o todo, amálgama desse conjunto de pequenas partes, em que cada uma não é suficiente para explicá-lo, porém todas são necessárias e cada uma só tem significação plena em relação a todas as outras e com o contexto social mais amplo que compõem. (NAPOLITANO, 2005, p. 12).
Nos filmes e através deles se constituem campos de interação simbólica em que os sujeitos constroem e compartilham significados num processo cognitivo, afetivo, social e cultural. (RIVOLTELLA, 2005, p.34)
De forma que não só assistimos passivamente aos filmes, mas através destes entramos em contato com valores, enunciações, signos ideológicos e dialéticos em evidência e socialização nas obras culturais (re)produzidas pelos diferentes atores sociais de forma, ao mesmo tempo, singular e social. os filmes, como recursos semióticos que refletem e ao mesmo tempo refratam os elementos, contextos e processos sócio-culturais e ideológicos que permeiam sua produção. (DUARTE, 2002).
Usos dos filmes em Psicologia
Formação, intervenção clinica, debates, experiências de processos grupais, pesquisas...
Artigos de experiências
ABREU, Maria Aparecida Martins de. Trágica trama: o abuso sexual infantil representado no filme má educação. 2005. 161 f. Dissertação (Mestrado em Psicologia) - Universidade Católica de Brasília, Brasília, 2005.
AIELLO-FERNANDES, Rafael; LUIZ, Beatriz Gomes de; BELTRAMINI, Bruna; et al. Imaginário sobre o racismo em dois filmes de curta metragem. Anais.. São Paulo: Instituto de Psicologia. Universidade de São Paulo, 2017.
BESSA, K. 2007. "Os festivais GLBT de cinema e as mudanças estético-políticas na constituição da subjetividade". Cadernos Pagu, 28, p. 257-283.
NEIVA-SILVA, Lucas; KOLLER, Sílvia Helena. O uso da fotografia na pesquisa em Psicologia. Estud. psicol. (Natal),  Natal ,  v. 7, n. 2, p. 237-250,  July  2002 .
ROCHA, V.; OLIVEIRA, M.; GONÇALVES, F. O uso de filmes como estratégia terapêutica na prática clínica. Revista Brasileira de Terapia Comportamental e Cognitiva, v. 18, n. 1, p. 22-30, 10 jun. 2016.
SANTOS, Camila Backes dos et al . A diversidade sexual no ensino de Psicologia. O cinema como ferramenta de intervenção e pesquisa: El cine como herramienta de intervención e investigación. Sex., Salud Soc. (Rio J.),  Rio de Janeiro ,  n. 7, p. 127-141,  Apr.  2011
SCORSOLINI-COMIN, F., & SANTOS, M. A. (2013). A transmissão psíquica na poética familiar de Almodóvar: Volver (2006) e Tudo sobre minha mãe (1999). Psicologia: Teoria e Pesquisa, 29(3), 19-28. Souza, M. R. (2012). Inquietantes traslados: Uma leitura psicanalítica do filme Encontros e Desencontros. Psicologia em Estudo, 17(4), 587-595.
VILHENA, J.; DE FREITAS BITTENCOURT, M. G. A espinha partida. Considerações acerca da violência no filme Tsotsi – Infância Roubada Estudos e Pesquisas em Psicologia, vol. 8, núm. 3, julio-diciembre, 2008, pp. 612-631 Universidade do Estado do Rio de Janeiro Rio de Janeiro, Brasil.
SANTEIRO, T. V. Cinema e realidades na formação em Psicologia Clínica: proposições teóricas. Em: T. V. Santeiro & D. R. Barbosa (Orgs.), A vida não é filme? Reflexões sobre Psicologia e Cinema (pp.177-204). Uberlândia: EDUFU. 2013.
SANTEIRO, T. V., & SANTEIRO, F. R. M. (2013). Filmes dialogados: Contribuições práticas ao processo de formação de psicólogos clínicos. Em: T. V. Santeiro & D. R. Barbosa (Orgs.), A vida não é filme? Reflexões sobre Psicologia e Cinema (pp.243-270). Uberlândia: EDUFU.
SANTEIRO, T. V., SANTEIRO, F. R. de M., Souza, A. M. de O., Juiz, A. P. de M., & Rossato, L. (2014). Processo grupal mediado por filmes: espaço e tempo para pensar a Psicologia. SPAGESP - Sociedade de Psicoterapias Analíticas Grupais do Estado de São Paulo Revista da SPAGESP, 15(1), 95-111
SANTEIRO, T. V.; SILVA, J. M. Uso de filmes em processos grupais - pesquisa documental sobre iniciativas brasileiras. Perspectivas em Psicologia, v. 19, n. 2, 6 dez. 2015.
CINE DEBATES NOS CONSELHOS DE PSICOLOGIA
Em relação aos grupos iniciados por CRPs, consideraram-se todos os processos grupais criados pelos profissionais que integram Conselhos Regionais de Profissão
 Das 11 iniciativas encontradas, 2 realizadas pelo CRP – SP, sendo elas “Cine Debate” (2012) organizado pela Subsede de Bauru e “Vídeo Clube” (2013). Outras nove foram desenvolvidas conforme o seguinte detalhamento “Cine Psi” (CRP – RJ, 2011), “Cine Psi” (CRP- Sergipe, 2011), “Cine Pipoca” (CRP – GO/TO, 2012), “Cine Debate”(CRP – BA, 2008), “Cine Unipsico” (CRP – AL, 2012),“Curso Psicanálise e Cinema em Diálogo” (CRP – MG, 2013), “Cine Emoção”(CRP – DF, 2013), “Cine Clube” CRP – MS, 2012) e “Cine Debate”(CRP – PA, 2013). 
Sobre autocopia e análise microgenética
LEITE, S.A.S.; Colombo, F.A. A voz do sujeito como fonte primária na pesquisa qualitativa: a autoscopia e as entrevistas recorrentes. In: PIMENTA, S.G.; GHEDIN, E.; FRANCO, M.A.S. (Org.). Pesquisa em educação: alternativas investigativascom objetos complexos. São Paulo: Edições.
LOIZOS, P. Vídeo, filme e fotografias como documentos de pesquisa. In: BAUER, M. W. e GASKELL, G. (Orgs.). Pesquisa qualitativa com texto, imagem e som: um manual prático. Petrópolis, RJ: Vozes, 2003.
MEIRA, Luciano. Análise microgenética e videografia: ferramentas de pesquisa em psicologia cognitiva. Temas psicol.,  Ribeirão Preto ,  v. 2, n. 3, p. 59-71, dez.  1994.
MINAYO, M. C. de S. (2012). Análise qualitativa: teoria, passos e fidedignidade. Ciência & Saúde Coletiva 17 (3), 621.
SOUZA, Daniela Maysa de et al . Autoscopia no processo de formação de docentes reflexivos. Rev. Rene,  Fortaleza ,  v. 20,  e40881,    2019 
A experiência de compreender um filme
A informação que deve ser retirada do filme nem sempre está explícita nas cenas, pode estar subentendida em uma fala, em um cenário, em um modo de agir dos personagens, etc.. Não há como compreender a comunicação imagética sem o pensamento, sem o esforço intelectual. (DUARTE, 2002, p. 106).
A teoria Histórico- Cultural e suas contribuições para a análise dos filmes
O papel da cultura e das interações sociais, as ferramentas socioculturais.
O significado da arte.
As funções psicológicas superiores.
A construção de subjetividade, ZDP, Signos, mediação semiótica.
Segundo a perspectiva histórico-cultural em Psicologia, o homem constitui-se num processo intersubjetivo e dialético, em que se apropria da cultura e transforma a si e ao mundo de forma processual e qualitativamente diferenciada dos outros animais. Para Pino (2005, p.18), a cultura não apenas produz, mas também é uma produção humana e coletiva, mediada socialmente: “cultura é, simultaneamente, o produto da vida social e da atividade social dos homens”.
Para Vygotsky (1995), as funções psicológicas superiores, condições de nosso desenvolvimento histórico, ativo e singular no mundo, caracterizam-se por serem constituídas de forma mediada por instrumentos ou signos, que funcionam como estímulos artificiais, por meio dos quais o ser humano controla e regula sua conduta de maneira ativa e criativa, e não apenas como resposta aos estímulos do ambiente, caracterizando assim os processos de mediação semiótica. 
 A mediação semiótica é um processo que se dá entre os indivíduos, na vivência e na produção da cultura, no entrelaçamento dos planos sociogenéticos e microgenéticos do desenvolvimento humano. Neste processo, os signos participam como ferramentas simbólicas, nos mecanismos de internalização e significação social, fomentando a constituição de sujeitos históricos e singulares, em auto-regulação dialética com o mundo. 
Nesta lógica, o signo atua como unidade em que a natureza e a cultura se encontram, tratando-se, como destaca Pino (2005), de um nó dialético de onde emerge o humano, constituindo, assim, os processos de mediação e significação humanas.
COMO USAR OS FILMES NA PESQUISA
Composição
O primeiro passo do pesquisador é a escolha do equipamento a ser utilizado, considerando os recursos e as limitações de cada equipamento em relação ao fenômeno que se quer captar.
O tempo de filmagem deve ser planejado de acordo com a natureza do fenômeno e também com a freqüência de sua ocorrência e deve ser constantemente reconsiderado pela avaliação da qualidade das imagens e dos sons captados, seja pelo aspecto técnico ou conceitual. 
O planejamento do horário de filmagem deve levar em consideração o momento mais provável da ocorrência do fenômeno.
Para efetuar a análise do material filmado, é necessário, em primeiro lugar, selecionar as imagens e os discursos que são relevantes. Isso implica em escolhas e decisões que devem ser baseadas nos objetivos do estudo e no referencial teórico escolhido. É preciso lembrar que “os meios audiovisuais são um amálgama complexo de sentidos, imagens, técnicas, composição de cenas, seqüência de cenas e muito mais. É, portanto, indispensável levar essa complexidade em consideração, quando se empreende uma análise de seu conteúdo e estrutura.
DESAFIOS NO USO DO VIDEO
Roschelle et ai. (1991) listam as seguintes dificuldades da videografia, se comparada a observações in situ e registros etnográficos: 
(1) a tecnologia de vídeo possui menor resolução, contraste, foco, percepção de campo e profundidade que o olho humano, de maneira que o registro de muitas ações pode ser severamente limitado; 
(2) o vídeo é também menos sensível e seletivo que o ouvido humano, de maneira que a filmagem de indivíduos em atividade conjunta pode produzir registros confusos e indesejáveis. 
Neste sentido, a videografia deve combinar-se com métodos de observação etnográfica a fim de alcançar sua utilidade máxima
Tecnologia na pesquisa e o impacto na experiencia subjetiva
[...] a presença da tecnologia na pesquisa, como é o caso da câmera de vídeo digital, não se define apenas como um instrumento útil para a coleta de dados, mas, principalmente, como meio que instaura outras linguagens e formas de se relacionar com a experiência subjetiva e alheia. (JOBIM E SOUZA E SALGADO 2008, p, 501)
O processo de autoscopia
A autoscopia, segundo Sadalla e Larocca (2004, p.419): “auxiliam na compreensão dos autores, cenários e tramas que compõem os processos em estudo promovendo a condição de sujeito aos pesquisados e pesquisadores em interação capazes de avaliar seu pensar e fazer”.
A analise microgenética e a autoscopia
PIAGET- ANALISE DE PROCESSOS
 VyGOTSKY- Significado das ações, processos mentais humanos e a interações com seus contextos.
Passo a passo da análise
Assistir por completo e sem interrupções tantos vídeos quanto possível, realizando anotações preliminares sobre eventos associados ao problema de pesquisa; esta tarefa permite uma familiarização com os dados e a elaboração de uma caracterização geral da atividade;
 Produzir um "índice de eventos", que pode ser elaborado paralelamente à atividade descrita no item 1; este índice permitirá ao investigador um acesso mais rápido a segmentos específicos dos vídeos(
Através do índice, identificar os eventos relacionados ao problema de pesquisa; esta fase inicia o trabalho interpretativo mais rigoroso, cuja natureza será discutida a seguir; 
Transcrever literalmente os eventos selecionados, com o maior número possível de detalhes; a transcrição não deve substituir o vídeo, mas servirá como apoio à análise minuciosa do mesmo
Assistir persistente e repetidamente estes segmentos (ou episódios), apoiado pela análise exaustiva das transcrições, a fim de gerar interpretações plausíveis dos microprocessos envolvidos na atividade; é importante lembrar que não há limites para quanto tempo o investigador deve deter-se em episódios específicos,,
 Ao divulgar resultados, apresentar interpretações ilustradas por exemplo prototípicos colhidos diretamente dos vídeos e transcrições, permitindo que o leitor possa compreender os argumentos e princípios teóricos sugeridos pelo investigador e/ou construir interpretações alternativas
 Ferrés (1996), a autoscopia permite “o encontro consigo mesmo, o encontro com o próprio corpo e, por intermédio dele, com a personalidade como um todo. Um encontro que é requisito indispensável para a tarefa da transformação” (p. 54).
 Nautre (1989), a “autoscopia permite uma tomada de consciência na busca de uma melhor consciência de si e do fenômeno do grupo” (p. 29).
ATIVIDADE COM FILME CRIANÇAS INVISIVEIS
SOBRE O FILME CRIANÇAS INVISIVEIS
 
O filme em questão é um projeto cinematográfico coletivo realizado por oito diretores oriundos de países diferentes. Retrata a maneira como cada diretor percebe a realidade dos meninos e meninas de seus países. Gozando de liberdade para escolher o contexto em que as crianças da película estariam submetidas em sua pátria, foram denunciadas situações de guerra, criminalidade e trabalho infantil, entre outras. O episódio de Bilu e João discutido junto às crianças foi produzido pela diretora brasileira Kátia Lund no ano de 2005. O episódio retrata o cotidiano de duas criançascatadoras de lixo para reciclagem, em uma grande cidade brasileira, testemunhando as situações de violação de direitos na qual estas crianças se encontram, mas também a ludicidade que elas trazem à sua realidade. Título Original: All the Invisible Children; Drama; 116 min.; Itália, 2005; Paris Filmes; Diretores: Mehdi Charef, Kátia Lund, John Woo, Emir Kusturica, Spike Lee, Jordan Scott, Ridley Scott e Stefano Veneruso. 
Escolha um dos episódios do filme. 
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