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Treinamento de NR 10 e SEP

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CURSO NR 10 e
Segurança no Sistema Elétrico de Potência - (SEP)
VÔCE É O MAIOR RESPONSÁVEL PELA SEGURANÇA, O AGENTE É INVISÍVEL MAS É PREVISÍVEL!
OBJETIVOS!
 Módulo 01 - O SEP e seus riscos.
Lição 01 - Organização do Sistema Elétrico de Potência (SEP).
Lição 02 - Riscos típicos no SEP e a sua prevenção.
Lição 03 - Técnicas de análise de risco no SEP.
Lição 04 - Condições impeditivas para execução de serviços. Lição 05 - Procedimentos de trabalho; análise e discussão.
OBJETIVOS!
 Módulo 02 - Sistemas de controle.
Lição 01 - Equipamentos e ferramentas de trabalho. Lição 02 - Sinalização e isolamento de áreas de trabalho. Lição 03 - Equipamentos de proteção coletiva – EPC.
Lição 04 - Equipamentos de proteção individual – EPI.
OBJETIVOS!
Módulo 03 - Trabalho sob tensão.
Lição 01 - Técnicas de trabalho sob tensão.
Lição 02 - Procedimento de segurança para trabalho em painéis e cubículos.
Lição 03 - Equipamentos e ferramentas de trabalho.
OBJETIVOS!
Módulo 04 - Organização como fator de segurança.
Lição 01 - Métodos de trabalho. (Ao contato – Ao Potencial – À
distância).
Lição 02 - Prontuário e cadastro das instalações. Lição 03 - Programação e planejamento dos serviços. Lição 04- Liberação de instalações e equipamentos.
OBJETIVO PRINCIPAL!!!!!
ANALOGIA DE COMPORTAMENTO SEGURO.
O PATRIMÔNIO MAIOR É A SUAVIDA.
 O que leva o condutor de um veículo a acelerar vendo uma sinalização e mesmo assim corre risco?
 O que leva um profissional saber que o agente agressor é invisível e mesmo assim não respeita as normas?
Geração ou Produção de Energia Elétrica
Lição 01
Conceito de SEP no Brasil e suas particularidades.
Sistema Elétrico de Potência (SEP) - em sentido amplo:
É o conjunto de todas as instalações	e	os equipamentos destinados à
transmissão	e
de	energia
geração, distribuição elétrica.
Organização do Sistema de Potência (SEP)
Lição 01
Usina Hidrelétrica
É a usina elétrica na qual a energia elétrica é obtida por conversão da energia potencial gravitacional da água.
Podemos encontrar usinas
hidrelétricas do tipo:
Usina (hidrelétrica) a fio d’água
– usina hidrelétrica que utiliza diretamente a vazão do rio, tal como se apresenta no local;
Usina (hidrelétrica) com acumulação – usina hidrelétrica que dispõe do seu próprio reservatório de regularização.
Usina Termelétrica
Usina elétrica na qual a energia elétrica é obtida por conversão da energia térmica. Os tipos mais utilizados no Brasil são:
Unidade (termelétrica) a combustão interna – unidade termelétrica cujo motor primário é um motor de combustão interna;
Unidade (termelétrica) a gás – unidade termelétrica cujo motor primário é uma turbina a gás;
Unidade (termelétrica) a turbina – unidade termelétrica cujo motor primário é uma turbina a vapor;
Usina nuclear – usina termelétrica que utiliza a reação nuclear como fonte térmica.
Geração ou Produção de Energia Elétrica
Lição 01
Geração ou Produção de Energia Elétrica
Geração Nuclear
Situadas normalmente o mais próximo possível dos locais de consumo com o objetivo de minimizar os custos de transmissão, dependendo também dos aspectos de segurança e conservação ambiental.
 Como fontes alternativas de energia elétrica:
Energia solar fotovoltaica;
Usinas eólicas;
Usinas utilizando-se da queima de biomassa (madeira e bagaço de cana-de-açúcar, por exemplo) e outras fontes menos usuais como as que utilizam a força das marés.
Lição 01
Baseados na função que exerce, pode-se definir transmissão como o transporte de energia elétrica caracterizada pelo valor nominal de tensão:
Entre a subestação elevadora de uma usina elétrica e a subestação abaixadora em que se inicia a subtransmissão, alimentando um sistema de distribuição e fornecendo energia
elétrica a um grande consumidor.
Entre as subestações que fazem a interligação dos sistemas elétricos de dois concessionários, ou de áreas diferentes do sistema de um mesmo concessionário.
As tensões usuais de transmissão adotadas no Brasil em corrente alternada podem variar de 138 kV até 765 kV, incluindo,
neste intervalo, as tensões: 230 kV, 345 kV, 440 kV, 500 kV e 750 kV.
Os sistemas de subtransmissão contam com níveis mais baixos de tensão, tais como 34,5 kV, 69 kV ou 88 kV.
Transmissão
Lição 01
Corrente Alternada
No caso de transmissão em corrente alternada, o sistema elétrico de potência é constituído basicamente de:
Geradores
Estações de elevação de
tensão;
Linhas de transmissão
Subestações seccionadoras
Estações transformadoras
abaixadoras.
Corrente Contínua
 Na transmissão em corrente
contínua,	a	estrutura	é
essencialmente	a	mesma,
apenas	pela
das	estações
junto		à elevadora	(para
diferindo presença conversoras subestação retificação
da	corrente)	e
junto	a
subestação
abaixadora (para inversão da
corrente)	 e,	ainda,	pela ausência	de
intermediárias
subestações abaixadoras
ou de seccionamento.
Transmissão
Lição 01
Geradores
Estações de elevação
Linhas de transmissão
Subestações
No caso de transmissão em corrente alternada, o sistema elétrico de potência é constituído basicamente de:
•
•
de tensão;
•
• seccionadoras
Estações
transformadoras abaixadoras.
Na transmissão em corrente contínua, a estrutura é essencialmente a mesma, diferindo apenas pela presença das estações conversoras junto à subestação elevadora (para retificação da corrente) e junto a subes- tação abaixadora (para inversão da corrente) e, ainda, pela ausência de subestações intermediárias abaixadoras ou de seccionamento.
Corrente Alternada
Corrente Contínua
Lição 01
Subtransmissão (34,5 kV – 69 kV – 88 kV)
É a transmissão de energia elétrica entre uma subestação abaixadora de um
sistema de transmissão e uma ou mais subestações de distribuição.
Subestação
É parte de um sistema de potência concentrada em um dado local, compreendendo, primordialmente, nas extremidades das linhas de transmissão e/ou de distribuição, com os respectivos dispositivos de manobra, controle e proteção, incluindo obras civis e estruturas de montagem, podendo incluir também transformadores, equipamentos conversores e outros equipamentos. Podemos citar dentre os tipos de subestação:
Subestação elevadora – Subestação transformadora na qual a tensão de saída é maior que a tensão de entrada;
Subestação abaixadora – Subestação transformadora na qual a tensão de saída
é menor que a tensão de entrada;
Lição 01
Os principais componentes do sistema elétrico de distribuição são:
Redes primárias;
Redes secundárias;
Ramais de serviço;
Medidores;
Transformadores de distribuição;
Capacitores e reguladores de rede.
Consumidores que possuem uma carga instalada superior a 75 kW serão atendidos em tensão primária (média ou alta, dependendo de sua demanda).
Dentre os outros níveis de tensão primária de distribuição:
2,3 kV; 3,8 kV; 6,6 kV; 11,9 kV; 13,8 kV; 25 kV; 34,5 kV.
Quanto ao nível de tensão de distribuição dos sistemas secundários 220/127 volts
380/220 volts
230/150 volts
Lição 01
Aspectos sobre a Operação de Sistemas Elétricos.
A frequência é controlada automaticamente nos próprios geradores por meio dos reguladores de velocidade, equipamentos que injetam mais ou menos água, vapor ou gás nas turbinas que acionam os geradores, dependendo do aumento ou da diminuição da demanda.
Lição 01
Riscos Típicos no SEP e a sua prevenção.
Lição 02
Os riscos típicos do SEP – Sistema Elétrico de Potência é caracterizado por:
1 - Proximidade e contatos com partes energizadas; 2 – Indução Eletromagnética;
3 - Descarga atmosférica; 4 - Eletricidade estática;
5 - Campo elétrico e magnético
Riscos Típicos no SEP e a sua prevenção.
Definição: Trabalho durante o qual o trabalhador pode entrar nazonacontrolada, ainda que sejacomuma parte do seucorpooucomextensão condutoras, representadas por materiais, ferramentas ouequipamentos queesteja manipulando.
Todas as partes das instalações elétricas devem serprojetadas eexecutadas de modo quesejapossívelprevenir, por meios seguros, osperigos de choqueelétrico etodos osoutrostipos de acidentes.
Saiba que as partes de instalações elétricas aseremoperadas, ajustadas ouexaminadas, devem ser dispostas de modo à permitirum espaço suficiente para quevocêtenhaum trabalho seguro.
Aspartes das instalações elétricas, não cobertas por material isolante, naimpossibilidade de seconservarem distâncias que evitem contatos casuais, devem serisoladas por barreiras que ofereçam, de forma segura, resistência a esforços mecânicos usuais.
Toda instalação ou peçacondutora quenão faça parte dos circuitoselétricos, masque eventualmente possaficar sobatensão dever ser aterrada, desde queestejaemlocal acessível acontatos.
1 - Proximidade e contato com partes energizadas.
Lição 02
As instalações elétricas, quando a natureza do risco exigir e sempre que tecnicamente possível, devem ser providas de proteção complementar por meio de controle a distância, manual e/ou automático.
Riscos Típicos no SEP e a sua prevenção.
As instalações elétricas que estejam em contato direto ou indireto com a água e que possam permitir fuga de corrente, devem ser projetadas e executadas, em especial, quanto à blindagem, ao isolamento e ao aterramento.
 1 - Proximidade e contato com partes energizadas.
Lição 02
Riscos Típicos no SEP e a sua prevenção.
Respeitar as distâncias de segurança entre as tensões (fase-fase e fase- terra), utilização correta dos EPI’s e dos EPC’s (ao contato, ao potencial e a distância).
As vestimentas de trabalho devem ser adequadas às atividades, devendo contemplar a condutibilidade, a inflamabilidade e as influências eletromagnéticas.
É vedado o uso de adornos (brincos, correntinhas, entre outros) pessoais
nos trabalhos com instalações elétricas ou em suas proximidades.
 1 - Proximidade e contato com partes energizadas.
Lição 02
Riscos Típicos no SEP e a sua prevenção.
Os trabalhos que exigem o acesso à zona controlada devem ser realizados mediante procedimentos específicos respeitando as distâncias previstas na tabela B.
 1 - Proximidade e contato com partes energizadas.
Lição 02
Zona de risco: Entorno de parte condutora energizada, não segregada, acessível inclusive acidentalmente, de dimensões estabelecidas de acordo com o nível de tensão, cuja aproximação só é permitida a profissionais autorizados e com a adoção de técnicas e instrumentos apropriados ao trabalho.
Zona controlada: Entorno de parte condutora energizada, não segregada, acessível, de dimensões estabelecidas de acordo com o nível de tensão, cuja aproximação só é permitida a profissionais autorizados.
	Faixa de				Rr – Raio de			Rc – Raio de tensão	delimitação entre	delimitação Nominal da		zonas de riscos e				entre zonas instalação			controlada em		controlada e
elétrica em	metros	livre em KV			metros		
	<1	0,20	0,70
	≥10 e <3	0,22	1,22
	≥3 e <6	0,25	1,25
	≥6 e <10	0,35	1,35
	≥10 e <15	0,38	1,38
	≥15 e <20	0,40	1,40
	≥20 e <30	0,56	1,56
	≥30 e 36	0,58	1,58
	≥36 e <45	0,63	1,63
	≥45 e <60	0,83	1,83
	≥60 e <70	0,90	1,90
	≥70 e <110	1,00	2,00
	≥110 e<132	1,10	3,10
	≥132 e <150	1,20	3,20
	≥150 e <220	1,60	3,60
	≥220 e <275	1,80	3,80
	≥275 e <380	2,50	4,50
	≥380 e <480	3,20	5,20
	≥480 e <700	5,20	7,20
Riscos Típicos no SEP e a sua prevenção.
ZL = Zona livre.
ZC = Zona controlada, restrita a trabalhadores autorizados.
ZR = Zona de risco, restrita a trabalhadores autorizados e com a adoção de técnicas, instrumentos e equipamentos apropriados ao trabalho.
 1 - Proximidade e contato com partes energizadas.
Lição 02
PE	=	Ponto	da	instalação energizado.
SI = Superfície isolante construída com material resistente e dotada de todos dispositivos de segurança
https://youtu.be/b-PpUjLZvlY
Riscos Típicos no SEP e a sua prevenção.
A passagem da corrente elétrica em condutores gera um campo eletromagnético que, por sua vez, induz uma corrente elétrica em condutores próximos. Assim, pode ocorrer a passagem de corrente elétrica em um circuito desenergizado se ele estiver próximo a outro circuito energizado.
Por	isso	é	fundamental	que	você,	além	de
desligar o circuito no qual	vai trabalhar e de bom
senso confirmar com equipamentos apropriados (voltímetros ou detectores de tensão), se o circuito está efetivamente sem tensão.
Saiba que nos trabalhos com linhas transversais e/ou paralelas deve- se utilizar o sistema de aterramento temporário, tantos quantos necessários.
O aterramento temporário é um equipamento de proteção coletiva, destinado a promover a equipotencialização para proteção pessoal, contra a energização indevida do circuito em intervenção.
 2 - Indução Eletromagnética
Lição 02
CURSO NR 10 COMPLEMENTAR
Segurança no Sistema Elétrico de Potência - (SEP)
Lição 02
VÔCE É O MAIOR RESPONSÁVEL PELA SEGURANÇA, O AGENTE É INVISÍVEL MAS É PREVISÍVEL!
Riscos Típicos no SEP e a sua prevenção.
As descargas atmosféricas são um dos maiores causadores de acidentes em sistemas elétricos causando prejuízos, tanto materiais quanto para a segurança pessoal. Com o crescente aumento dessas descargas, tornou-se necessário a avaliação do risco de exposição a que estão submetidos os edifícios, sendo este um meio eficaz de verificar a necessidade de instalação de pára-raios. Os pára-raios captam os raios e direcionam os mesmo para o sistema de aterramento.
Os sistemas de aterramento têm como primeiro objetivo à segurança pessoal. Devem ser projetados para atendem os critérios de segurança tanto em alta frequência, descargas atmosféricas e telefonia quanto em baixas frequências, como curtos-circuitos em motores trifásicos. Para que o aterramento seja eficaz, é necessário que seja um sistema estável, ou seja, que apresente uma invariabilidade nos valores da resistência de terra. Deve-se levar em consideração, também, a viabilização do projeto, objetivando o ponto ótimo no que se diz respeito a configuração do sistema e ao resultado desejado.
Atualizar laudo do SPDA é muito importante.
 3 – Descargas Atmosféricas
Lição 02
elétrica	em	repouso,	ela	é	gerada
principalmente	por	um	desbalanceamento	de	elétrons	localizados	sob	uma superfície ou no ar do ambiente.
O desbalanceamento de elétrons (em todos os casos, gerado pela falta ou pelo excesso de elétrons) gera um campo elétrico capaz de influenciar outros objetos que se encontram a uma determinada distância. O nível de carga é afetado pelo tipo de material, pela velocidade de contato e pela separação dos corpos, da umidade e de diversos fatores.
Módulo 1: Riscos Típicos no SEP e a sua prevenção.
A	eletricidade	estática	é	uma	carga
 4 – Eletricidade Estática
Lição 02
Módulo 1: Riscos Típicos no SEP e a sua prevenção.
Campo magnético
A maioria dos equipamentos tem certo grau de sensibilidade à perturbação de origem eletromagnética. Um simples raio que caia perto de uma instalação que tenha muitos sensores, transdutores associados a sinal e comandos pode causar um mau funcionamento, ou seja, não significa que esse equipamento será danificado, mas será levada a ele uma informação que será codificada, não como um raio que caiu, mas como uma informação que o equipamento tomará e que vai ser errada.
Isso é uma perturbação de origem eletromagnética, porque o raio cria um campo eletromagnético que vai provocar o mau funcionamento dos comandos do controle de operação.
apost ila
 5 - Campo Elétrico e Magnético
Lição 02
Campo magnético
Deve haver uma preocupação em imunizar o equipamento para evitar o mau funcionamento contra o fenômeno de perturbação e, ao mesmo tempo, evitar que o equipamento produza ruídos de natureza de campo eletromagnético que perturbe tanto o seu funcionamento quanto o de outros.
Para isso que existe o estudo de um bom aterramento, da escolha adequada do tipo de aterramento para evitar correntes comuns, ou seja, assegurar, ao usuário da instalação, certa segurança para o equipamento instalado e evitar certos tipos de sobretensão que são provocados por falhasna rede elétrica, como um curto–circuito, por exemplo.
Mais uma finalidade do aterramento é a de promover uma referência de potenciais para a boa operação dos sistemas elétricos, em especial quando há partes isoladas eletricamente, como um transformador.
Importante - Corrente elétrica gera campo magnético
Módulo 1: Riscos Típicos no SEP e a sua prevenção.
 5 - Campo Elétrico e Magnético
Lição 02
É importante ressaltar que a comunicação e identificação são partes importantes do controle do risco, como padronização dos procedimentos de transmissão e operação, criando uma linguagem simples, fazendo uma nomenclatura e utilizando métodos seguros (cartões de segurança, painéis de controle e padronizações das cores) e utilização de cones, cercas e fitas.
Módulo 1: Riscos Típicos no SEP e a sua prevenção.
 6 - Comunicação, Identificação e Sinalização.
Lição 02
Módulo 1: Riscos Típicos no SEP e a sua prevenção.
Todo funcionário exposto a risco de queda deverá trabalhar protegido por corrimãos, guarda-corpos, cintos de segurança, trava-quedas ou quaisquer outros equipamentos de proteção contra quedas. Também é importante que você conheça todas as máquinas e os equipamentos nos locais onde são realizados serviços com eletricidade, pois muitas vezes é necessário o controle de outras energias e dispositivos além da energia elétrica.
Para o trabalho em altura são requeridas padronizações do cinturão tipo pára- quedista, com talabarte de segurança de acordo com a altura e estrutura a serem utilizadas (cintos abdominais, talabarte e trava-quedas) e padronizações de suas máquinas e equipamentos com o seu manual de procedimentos para a utilização adequada (como limite de abertura, carga instalada e condições de uso).
 7 - Trabalho em alturas, em máquinas e em equipamentos especiais.
Lição 02
Módulo 1: Riscos Típicos no SEP e a sua prevenção.
As máquinas e os equipamentos deverão ser dotados de dispositivos de partida/parada e outros que se fizerem necessários para a prevenção de acidentes do trabalho, especialmente quanto ao risco de acionamento acidental, para isso estes devem ser localizados de modo que:
A - Seja acionado ou desligado pelo operador na sua posição de trabalho;
B - Não se localize na zona perigosa de máquina ou do equipamento;
C - Possa ser acionado ou desligado em caso de emergência, por outra pessoa que não seja o operador;
D - Não possa ser acionado ou desligado, involuntariamente, pelo operador ou de qualquer outra forma acidental;
E - Não acarrete riscos adicionais.
 7 - Trabalho em alturas, em máquinas e em equipamentos especiais.
Lição 02
Módulo 1: Riscos Típicos no SEP e a sua prevenção.
Regras Gerais
Verifique a seguir algumas regras essenciais para evitar acidentes de trabalho em sua empresa.
O local deverá ser sinalizado por meio de placas indicativas e ser feito um isol amento para prevenir acidentes com transeuntes ou com pessoas que estejam trabalhando embaixo.
Ex:	Cuidado	-	Homens	trabalhando	acima	desta	área!
É obrigatório o uso do cinto de segurança para trabalhos em altura superior a 2 metros.
O transporte do material, para cima ou para baixo, deverá ser feito preferencialmente com a utilização de cordas em cestos especiais ou de forma mais adequada.
Materiais e ferramentas não podem ser deixados desordenadamente nos locais de trabalho sobre andaimes, plataformas ou qualquer estrutura elevada, dessa forma, evita-se acidentes com pessoas que estejam	trabalhando	ou	transitando	sob	as	mesmas.
As ferramentas não podem ser transportadas em bolsos, mas pode-se utilizar sacolas especiais ou cintos	apropriados.
Recomenda-se que todo trabalho em altura seja previamente autorizado pelo SESMT da empresa contratante.
 7 - Trabalho em alturas, em máquinas e em equipamentos especiais.
Lição 02
Módulo 1: Riscos Típicos no SEP e a sua prevenção.
Regras Gerais
Recomendações para trabalho em Altura
Caso você esteja trabalhando em alturas, verifique a seguir os cuidados que você deverá ter para evitar acidentes.
Analisar atentamente o local de trabalho, antes de iniciar o serviço.
Sob forte ameaça de chuva ou ventos fortes, suspender imediatamente o serviço.
Nunca andar diretamente sobre materiais frágeis (telhas, ripas estuques), instalar uma prancha móvel.
Usar cinto de segurança ancorado em local adequado.
Não amontoar ou guardar coisa alguma sobre o telhado.
É proibido arremessar material para o solo, deve ser utilizado equipamento adequado (cordas ou cestas especiais). Caso não seja possível, a área destinada para jogar o material deve ser cercada, sinalizada e com a devida autorização do SESMT da empresa contratante.
Usar equipamento adequado (cordas ou cestas especiais) para erguer materiais e ferramentas.
Instalações elétricas provisórias devem ser realizadas exclusivamente por eletricistas autorizados.
Imobilizar a escada ou providenciar para que alguém se posicione na base para calçá-la.
Ao descer ou subir escadas, fazer com calma e devagar.
Não improvisar.
 7 - Trabalho em alturas, em máquinas e em equipamentos especiais.
Lição 02
Módulo 1: Riscos Típicos no SEP e a sua prevenção.
Verifique a seguir as medidas de controle que você deverá
adotar para evitar acidentes elétricos em sua empresa.
Desenergização.
Aterramento funcional (TN/TT/IT) de proteção temporária.
Equipotencialização.
Seccionamento automático da alimentação.
Dispositivo de corrente de fuga.
Extra baixa tensão.
Bloqueios e impedimentos.
Isolamento das partes vivas.
Lição 02
Módulo 1: •
Técnicas de Análise de Risco no SEP
Os acidentes são provocados por uma sequência concatenada de eventos, porém o potencial de acidentes industriais causados pelo homem tem crescido com o desenvolvimento tecnológico.
O manuseio de materiais perigosos em quantidades acima de valor limite, específico para cada tipo de substância, exige o estabelecimento de um programa de gerenciamento de riscos a fim de garantir padrões mínimos de segurança, tanto para os empregados de uma empresa como para o público externo e o meio ambiente.
Antes de prosseguirmos, é importante lembrar que enquanto o perigo está associado com a fonte com potencial de causar acidentes, o risco está associado à probabilidade e consequências.
apost ila
Lição 03
Módulo 1: •	Técnicas de Análise de Risco no SEP
O QUE SE COMEMORA NESTE DIA?
Lição 03
Gerenciamento de riscos: É a formulação e a execução de medidas e procedimentos técnicos e administrativos que têm o objetivo de analisar os riscos existentes no SEP, e propor medidas de controle objetivando mantê-lo operando dentro dos requerimentos de segurança considerados toleráveis.
“Para gerenciar riscos é necessário, em primeiro lugar; uma mudança no conceito de segurança industrial, tanto no aspecto da prevenção como no aspecto da ação.”
Módulo 1: •
Lição 03
Técnicas de Análise de Risco no SEP
A segurança, no seu conceito inicial, visa à prevenção como “minimização de acidentes com lesão pessoal e perda de tempo”. A ênfase nas taxas de acidentes, que causam afastamento de trabalhadores, era vista como metas em diversas empresas. Com isto alguns acidentes, com alto potencial de perdas, deixaram de ser estudados, pois não chegaram a causar acidentes pessoais com afastamento.
Módulo 1: •
Técnicas de Análise de Risco no SEP
Lição 03
No caso da ação, a mudança está na forma de atuação gerencial. No conceito inicial, o responsável pela segurança de uma indústria era centralizado em um órgão que tinha a função de prevenir e de minimizar os acidentes na empresa. É óbvio que por mais competentes que fossem esses profissionais, não poderiam estar em todos os lugares o tempo todo fazendo prevenção. Quem faz a prevenção dos acidentes é o gerente e sua equipe de profissionais que conhecem os procedimentos operacionais, de manutenção, de inspeção, etc., ou seja, a responsabilidade pela segurança será de todos os envolvidos nas atividades desde o gerenciamento a operação, recebendodos profissionais de segurança o apoio em termos de assessoria e de consultoria para assuntos específicos de segurança industrial.
Módulo 1: •
Técnicas de Análise de Risco no SEP
Lição 03
Análise de riscos:
“A análise de riscos procura identificar antecipar os perigos nas instalações, nos processos, nos produtos e nos serviços, e analisar os riscos associados ao homem, ao meio ambiente e à propriedade, propondo medidas para o seu controle”.
Os principais passos para a avaliação dos riscos:
identificar e avaliar o perigo;
estimar a probabilidade e gravidade do dano;
analisar o risco;
decidir se o risco é tolerável;
controlar o risco (com medidas de controle).
NOTA: Em outras palavras, avaliar riscos é responder a três perguntas.
Confira.
As quais perigos o trabalhador está exposto?
Qual a probabilidade de ocorrer um acidente?
Quais medidas devem ser adotadas para que os acidentes não ocorram?
Módulo 1: •
Técnicas de Análise de Risco no SEP
Exemplos:
Lição 03
usinas,	subestações,	linhas
Identificação	em
de
transmissão	e	distribuição,	seus efeitos e as medidas de controle
necessárias	para	garantir	a
segurança nas intervenções.
	Perigos	Efeitos	Medidas preventivas
	Pontos/partes energizadas.	Choque elétrico com queimaduras, contração muscular/fibrilação ventricular.	- Não se aproximar de pontos/partes energizadas.
- Não tocar em equipamentos, cubículos e estruturas.
-Usar botas.
-Aguardar 10 minutos para descarga dos capacitores.
	Disjuntores e chaves seccionadoras.	Desconforto, mal–estar, sobressalto, correria e queda devido ao grande estampido quando os disjuntores são manobrados, assim como na ocorrência de arco elétrico, quando da manobra de chaves seccionadoras.	- Manter a calma.
	Parte baixa dos equipamentos e construções com baixa altura.	Pancada na cabeça com lesões leves ou graves.	- Observar as caixas de ar–condicionado das edificações.
- Evitar se abaixar para observar a parte inferior
dos equipamentos de grande porte.
-Olhar para cima com o fim de observar se existem componentes suspensos ou em fase de montagem.
- Não permanecer e, mesmo, evitar passar debaixo de carga suspensa.
	Manobras indevidas de equipamentos, dispositivos elétricos e válvulas.	Desligamentos e problemas operacionais.	- Não acionar qualquer comando.
Módulo 1: •	Técnicas de Análise de Risco no SEP
SUBESTAÇÃO
Lição 03
Módulo 1: •	Técnicas de Análise de Risco no SEP
SUBESTAÇÃO
Lição 03
	Perigos	Efeitos	Medidas preventivas
	Barramentos e conexões de equipamentos apresentando baixa altura.	Induções elevadas e arco elétrico.	- Manter distância de segurança; não levantar os braços, escadas e nem qualquer outro objeto.
	Falha de equipamentos em manobra.	Lesões leves ou graves.	-Manter distância dos equipamentos em manobra.
	Bases sem equipamentos.	Lesões leves ou graves.	- Não andar sobre as tampas das canaletas devido à possibilidade de quebra.
	Tampas de caneletas
quebradas ou enfraquecidas.	Queda com possibilidade de lesões leves ou graves.	- Evitar toque entre pessoas
	Induções e cargas eletrostáticas.	Lesões leves ou graves	Não devem ter acesso às instalações, os portadores de aparelhos eletrônicos, a exemplo de marca–passos.
Observar a base, mantendo distância dos chumbadores existentes e eventual sobra
de material.
	Raio ultravioleta (UV).	Catarata, câncer de pele.	- Utilizar óculos com proteção UV.
- Utilizar protetor solar.
Módulo 1: •	Técnicas de Análise de Risco no SEP
DISTRIBUIÇÃO
	Perigos	Efeitos	Medidas Preventivas
	Pontos / partes energizadas	Choque elétrico com queimaduras, contração muscular/fibrilação ventricular.	- Não tocar nas estruturas e nem fazer o seu escalamento
- Não levantar peças metálicas de grande dimensão debaixo de linhas.
- Usar bota.
	Acidente de trânsito	Lesões leves ou graves	- Direção defensiva;
- Sinalização da área de localização de muncks e outros veículos;
- Sinalização adequada da área de trabalho.
	Animais peçonhentos	Envenenamento.	- Usar botas de cano médio
- Permanecer alerta para o perigo na existência de vegetação.
	Desnível acentuado da
estrada de acesso.	Queda com possibilidade de
lesões leves ou graves	- Observar a existência de grandes buracos no acesso
	Descarga atmosférica	Lesões graves	- Não ficar debaixo de árvores e nem nas suas proximidades
- Permanecer debaixo da linha ou deitado no solo.
	Poda de árvores com tombamento no sentido das linhas de distribuição	Lesões leves ou graves quando da ocorrência de arcos elétricos.	- Solicitar instrução à profissional especializado.
	Parte inferior das estruturas.	Pancada na cabeça com lesões leves ou graves	- Utilizar capacete nos trabalhos na região das estruturas.
	Aproximação de cabos energizados.	Choque elétrico podendo provocar lesões leves ou graves	- Manter a distância de segurança na utilização de máquinas, caminhões (caçambas / munks).
Lição 03
Módulo 1: •
Lição 04
Condições impeditivas para execução de serviços
APOSENTADOS
Módulo 1: •
Condições impeditivas para execução de serviços
A nova NR-10, visando a garantir uma maior
Lição 04
trabalhadores interajam
que,		direta	ou em	instalações
proteção	aos indiretamente, elétricas		e
serviços	com	eletricidade,
estabeleceu diversos procedimentos a serem
durante	a	realização	dessas
seguidos atividades.
Lição 04
As principais condições impeditivas
A ausência ou a deficiência de qualquer uma das condições a seguir impede o início ou o prosseguimento de serviços realizados em instalações elétricas do SEP. Vale ressaltar que essas condições são as principais, pois na análise de riscos do serviço podemos constatar outras situações que possam impedir a execução da atividade. São elas:
As intervenções em instalações elétricas com tensão igual ou superior a 50 volts em corrente alternada ou superior a 120 volts em corrente contínua somente podem ser realizadas por trabalhadores que atendam o que estabelece o item 10.8 da NR-10 (habilitação, qualificação, capacitação e autorização);
Os serviços em instalações elétricas energizadas em AT, bem como aqueles executados no Sistema Elétrico de Potência – SEP, não podem ser realizados individualmente;
Todo trabalho em instalações elétricas energizadas em AT, bem como aquelas que interajam com o SEP, somente pode ser realizada mediante ordem de serviço específica para data e local, assinada por superior responsável pela área;
Todo trabalhador em instalações elétricas energizadas em AT, bem como aqueles envolvidos em atividades no SEP, devem dispor de equipamento que permita a comunicação permanente com os demais membros da equipe ou com o centro de operação durante a realização do serviço;
Falta ou deficiência de EPCs e ou de EPIs.
Módulo 1: •	Condições impeditivas para execução de serviços
Módulo 1: •
Condições impeditivas para execução de serviços
Condições ambientais
Condições climáticas - depende das características da atividade;
Serviço em linha viva - só poderá ser realizado durante o dia e em condição climática favorável. Nenhum serviço deve ser iniciado se houver condições que comprometam a integridade física da equipe.
Condições pessoais
Antes do início das atividades todos os trabalhadores deverão fazer uma avaliação das condições físicas e mentais da equipe.
Lição 04
Módulo 1: •
Condições impeditivas para execução de serviços
Instalações elétricas desenergizadas / energizadas
Quando da realização de serviços em instalações elétricas desenergizadas,
a NR-10 irá lhe informar que somente será considerada desenergizada a instalação elétrica se os procedimentos apropriados forem obedecidos, conforme a sequência abaixo:
A - Seccionamento;
B - Impedimento de reenergização;
C - Constatação da ausência de tensão;
D - Instalação de aterramento temporário com equipotencialização dos condutores dos circuitos;
E - Proteção dos elementos energizados existentes na zona controlada; F - Instalação da sinalização de impedimento de reenergização.
NOTA:
Só	depois	de	constatar	que	a	instalação	está	realmentedesenergizada é que se deve efetuar a liberação dos trabalhos.
https://www.youtube.com/watch?v=Oe85zd4pwUg
Lição 04
Condições impeditivas para execução de serviços
Quando houver a necessidade de reenergização, esta deve ser autorizada a partir dos seguintes passos:
A - Retirada das ferramentas, utensílios e equipamentos;
B - Retirado da zona controlada de todos os trabalhadores não envolvidos no processo de reenergização;
C	-	Remoção	do	aterramento	temporário,	da	equipotencialização	e	das
proteções adicionais;
D - Remoção da sinalização de impedimento de reenergização; e
E		-	Destravamento	se	houver	e	religamento	dos	dispositivos	de	sec- cionamento.
As medidas constantes, nesses passos, podem ser alteradas, substituídas, ampliadas ou eliminadas em função das peculiaridades de cada situação, por profissional legalmente habilitado, autorizado e mediante justificativa técnica previamente formalizada, desde que seja mantido o mesmo nível de segurança originalmente preconizado.
Módulo 1: •
Lição 04
Trabalhos envolvendo alta tensão (AT)
Realização de serviços em que os trabalhadores que intervenham em instalações elétricas energizadas com alta tensão (acima de 1000 v) deverão exercer as suas atividades dentro dos limites estabelecidos como zonas controladas e de risco.
Antes de iniciar trabalhos em circuitos energizados em AT, o supervisor imediato e a equipe, responsáveis pela execução do serviço, devem realizar uma avaliação prévia. Também deverão fazer o estudo e o planejamento das atividades e ações a serem desenvolvidas de forma a atender os princípios técnicos básicos de execução de trabalhos seguros envolvendo risco elétrico.
Os	serviços
somente	podem
em	instalações	elétricas	energizadas	em	AT
ser	realizados	quando
houver	procedimentos
específicos, detalhados e assinados por profissional autorizado.
A intervenção em instalações elétricas energizadas em AT, dentro dos limites estabelecidos como zona de risco, somente pode ser realizada mediante a desativação, também conhecida como bloqueio, dos conjuntos e dispositivos de religamento automático do
circuito, sistema ou equipamento.
Módulo 1: •
Condições impeditivas para execução de serviços
Lição 04
Os equipamentos e dispositivos desativados devem ser sinalizados com identificação da condição de desativação, conforme procedimento de trabalho específico padronizado.
Os equipamentos, as ferramentas e os dispositivos isolantes ou equipados com materiais isolantes, destinados ao trabalho em alta-tensão, devem ser
submetidos	a	testes	elétricos	ou	ensaios	de		laboratório	periódicos, obedecendo-se	às	especificações	do		fabricante,	aos
procedimentos	da
empresa e na ausência destes, anualmente.
Módulo 1: •
Condições impeditivas para execução de serviços
Lição 04
Proteção contra incêndio e explosão
As áreas onde houver instalações ou equipamentos elétricos devem ser dotadas de proteção contra incêndio e explosão.
Os materiais, as peças, os dispositivos, os equipamentos e os sistemas destinados à aplicação em instalações elétricas de ambientes com atmosferas potencialmente explosivas devem ser avaliados quanto à sua conformidade, no âmbito do Sistema Brasileiro de Certificação.
Os processos ou equipamentos susceptíveis de gerar ou acumular eletricidade estática devem dispor de proteção específica e de dispositivos de descarga elétrica.
Módulo 1: •
Condições impeditivas para execução de serviços
A explosão de um equipamento da Light num poste, na tarde desta segunda-feira (27), provocou um pequeno incêndio na fachada de uma pizzaria, na Rua Saturnino de Brito, no Jardim Botânico, na Zona Sul do Rio.
Lição 04
A peça que explodiu fica no alto de um poste e, segundo a Light, serve para dar segurança à rede elétrica. De acordo com testemunhas, o óleo que fica dentro do equipamento espirrou e atingiu a pizzaria.
Módulo 1: •
Procedimentos de Trabalho; Análise e Discussão
“Procedimento de trabalho é o nome que se dá aos documentos que relatam todas as fases de execução de uma atividade ou de um processo com todos os detalhes, tendo como premissa fundamental os requisitos de segurança”.
As atividades de construção, operação e manutenção em instalações elétricas devem ser exercidas de acordo com as normas, instruções e os procedimentos emitidos pelos respectivos órgãos competentes de modo a ser executado corretamente e com segurança.
Na execução de todo e qualquer serviço em instalações elétricas, deve-se levar sempre em consideração as instruções e recomendações pertinentes a cada caso específico. Verifique a seguir algumas realidades em que os procedimentos de trabalho são evidenciados.
Toda atividade operacional realizada por um trabalhador, que interaja no SEP, é passível de ser detalhada em uma seqüência lógica.
A garantia da segurança em serviços no SEP é fundamental e obrigatória.
Os trabalhos no SEP estão classificados nas áreas de construção/montagem, manutenção e operação de instalações.
A técnica de linha viva é uma realidade de manutenção e construção nas quais os trabalhadores atuam diretamente ou “em proximidade” dos equipamentos e condutores energizados.
Os trabalhos podem ser executados em instalações industriais ou de concessionárias, de instalações localizadas em subestações e usinas ou linhas de transmissão e distribuição de energia, urbanas ou rurais.
MODELO
Lição 05
SEGUIR PROCEDIMENTO É UMA ATITUDE CORRETA !
TÔ DENTRO!
Um grande problema encontrado no dia-a-dia de muitos profissionais é a falta de tempo para preparar o serviço a ser executado. Você já deve ter vivenciado esse momento. Muitas vezes é dito que não há tempo para planejar os serviços de forma adequada, em particular, no tempo gasto para a análise e a prevenção de acidentes por conta dos riscos envolvidos nas atividades, porém
sempre vítimas
é	necessário	encontrar	tempo		para	socorrer e		reparar	equipamentos	em	função	dessa
negligência. A fase de planejamento é fundamental para o sucesso da proposta dos serviços a serem realizados. A Análise de Riscos deve ser elaborada para a garantia da avaliação do trabalho a ser realizado, incluindo o modo de execução a ser adotado, os recursos humanos e
materiais necessários, assim como os critérios e limites de riscos admitidos para essa realização.
Módulo 1: •
Procedimentos de Trabalho; Análise e Discussão
Lição 05
Planejamento de serviços.
NOTA: O planejamento de serviço é a etapa que antecipa e não deve
ser confundido com a aplicação de um procedimento de trabalho.
O planejamento recorre a situações não-repetitivas, enquanto que o procedimento se aplica ao processo de trabalho rotineiro e repetitivo.
O planejamento está ligado à experiência, à iniciativa, ao conhecimento técnico e à análise de situação, assim como o procedimento está ligado à aplicação da disciplina, da ordem e da constante preocupação de melhora.
Módulo 1: •
Procedimentos de Trabalho; Análise e Discussão
Lição 05
Sistema de Gestão de Segurança
No gerenciamento dos projetos
Pode-se considerar qualquer intervenção em sistemas elétricos, energizados ou não, como fase posterior de um projeto em execução. Considerando que um projeto é uma ação temporária para produzir um serviço de propósito único e sob condições únicas de recursos, meio ambiente (sistema elétrico) e condições de segurança (níveis de perigo), deve ser tratado pelas normas e práticas adequadas de geren- ciamento de projetos, para aperfeiçoar tempo e procedimentos, dessa forma, definindo os procedimentos para um bom planejamento de trabalho. As avaliações das condições de segurança passam, então, ne- cessariamente por essa etapa.
No gerenciamento de processos
O trabalho a ser desenvolvido em sistemas elétricos, energizados ou não, independente de sua forma ou classificação, ou seja:
É composto por processos distintos;
A solicitação de um serviço é um procedimento que antecede a realização de qualquer trabalho;
Os processos têm em comum uma definição clara de procedimentos. Ex.:serviços de montagem em instalações de alta-tensão; serviços de manutenção em instalações de alta-tensão;
Serviços de operação em instalações de alta tensão, etc.
Módulo 1: •
Procedimentos de Trabalho; Análise e Discussão
Objetivo do Planejamento
Lição 05
Um planejamento de trabalho tem como
objetivo instruir os serviços realizados nas instalações do SEP, incluindo entre outros um programa de execução e uma técnica de análise de risco.
Desenvolvimento do programa executivo
o	Descrição do trabalho
Descrever detalhadamente a intervenção
entendimento em sua execução.
que será realizada para facilitar o
Recursos humanos
Determinar os recursos humanos que serão necessários para realizar a manutenção, discriminando nomes, funções e órgãos de origem. É imperativo que esses sejam habilitados para desenvolver os trabalhos programados.
Recursos materiais
Relacionar todos os materiais, equipamentos, ferramentas e instrumentos que
serão utilizados na manutenção, deixando claro suas quantidades e referências, inclusive, para facilitar suas aquisições, de acordo com as seguintes ações:
A - Prever reserva estratégica dos itens vitais à intervenção;
B - Prever um checklist dos itens em tempo hábil de se adquirir/substituir algum
componente;
C - Responsabilizar os órgãos/pessoas que adquirirão os itens e prazos.
Módulo 1: •
Lição 05
Procedimentos de Trabalho; Análise e Discussão
Transporte/comunicação.
A - Definir os veículos que serão utilizados para transportar as pessoas e os materiais para o local da intervenção.
- Definir o sistema de comunicação que será usado para receber/ entregar a instalação e para permitir comunicação confiável internamente à equipe de execução e, com a operação de instalação e/ou de sistema.
-	Responsabilizar	os	órgãos/pessoas	que	providenciarão	transpor- te/comunicação.
D - Exigir teste da comunicação antes e durante a intervenção.
- Exigir que, pelo menos, um veículo esteja sempre pronto a prestar socorro a um eventual acidentado.
F - Exigir que o motorista do veículo disponha do Plano de Atendimento ao Acidentado, contendo o roteiro das clínicas/hospitais mais próximos da instalação, e que o mesmo esteja familiarizado com o trânsito daquelas
imediações.
http://www.oguiadacidade.com.br/portal/resultadoestado.php?busca
=271470
Módulo 1: •
Procedimentos de Trabalho; Análise e Discussão
Lição 05
ENCERRANDO O MÓDULO 1
Módulo 1: •
Procedimentos de Trabalho; Análise e Discussão
Lição 05
MODULO 02 - SISTEMA DE CONTROLE
Módulo 02 - Sistemas de controle.
Lição 01 - Equipamentos e ferramentas de trabalho.
Lição 02 - Sinalização e isolamento de áreas de trabalho.
Lição 03 - Equipamentos de proteção coletiva – EPC.
Lição 04 - Equipamentos de proteção individual – EPI.
Módulo 2: Equipamentos e ferramentas de trabalho.
Equipamentos e Ferramentas de Trabalho
Cuidados Especiais
Todo e qualquer serviço deve ser executado com equipamentos e ferramentas adequados aos serviços a executar e aprovadas pela empresa.
Os equipamentos e as ferramentas a serem utilizados devem ser previamente inspecionados, estar em bom estado de conservação e, após seu uso, serem limpos, inspecionados, acondiciona dos e guardados	em	locais	apropriados.
Ferramentas, equipamentos ou padronizados pela empresa não aprovação prévia dos
métodos de trabalho não- devem ser usados sem a setores	competentes.
O empregado não deve trabalhar com ferramentas nos bolsos ou junto ao corpo, não deve, também, arremessá-las	e	nem	colocá-las	em	local	que	ofereça	risco	de	queda.
Não são recomendados o uso, em serviços com eletricidade, de fitas e metros metálicos ou fitas de pano com reforço metálico.
Vamos ver uma caixa de ferramentas vocês!
Lição 01
Escada
.
Inspeção da escada
Antes do início do trabalho, o responsável deve fazer uma inspeção visual na escada:
Manutenção e guarda da escada
O responsável pela manutenção e guarda deverá observar:
As escadas devem ser guardadas em local abrigado e seco, com boa ventilação e que permita	o	fácil	manuseio.
É expressamente proibido qualquer tipo de adaptação ou de reparo não especificado pelos desenhos ou pelas normas de construção, tais como furar os montantes para fixação da bandeira, pregar ou amarrar montante rachado ou substituir de graus.
Colocação e fixação da escada.
O responsável deverá observar:
Módulo 2: Equipamentos e ferramentas de trabalho.
Lição 01
Lição 01
Especificação dos equipamentos e das ferramentas.
Os equipamentos e as ferramentas serão especificados com base na análise de riscos de todas as atividades de trabalho, no ato do planejamento.
Controle de riscos
Todos os equipamentos e as ferramentas de trabalho utilizadas deve¬rão garantir e atender os seguintes requisitos para aplicabilidade em atividades de operação, manutenção e construção de sistemas elétricos de potência:
Ser dielétricamente isolado, quando pertinente;
Possuir características de resistências mecânicas adequadas à sua aplicação;
Os principais equipamentos de proteção: Utilizados no sistema elétrico de potência são:
Conjunto de cinto pára-quedista / acessórios. (conforme especificações técnicas da empresa e dos acessórios);
Botina de segurança sem componente metálico tipo C4 e solado bidensidade (conforme especificação técnica da empresa);
Botina de segurança com biqueira de aço para atividades sem contato com energia elétrica (conforme especificação técnica da empresa);
Óculos de segurança com característica UVA e UVB, tonalida¬de cinza ou transparente (conforme especificação técnica da empresa);
Capacete Classe B;
Equipamentos isolados para linha viva;
Capa de chuva ou similar;
Roupa e bota;
Luva de vaqueta/raspa;
Luva de proteção/cobertura para luvas de borracha;
Luva isolante de borracha utilização de acordo com as classes de tensão;
conjunto de aterramento AT/BT;
Detector de tensão;
Módulo 2: Equipamentos e ferramentas de trabalho.
Ensaio de ferramentas e equipamentos
Ao fazer ensaios de ferramentas e equipamentos, você deverá levar em consideração as seguintes atividades:
Todos os equipamentos de proteção individual e coletiva, bem como as ferramentas de trabalho, deverão ser ensaiados periodicamente conforme as normas de fabricação e internas das empresas, no mínimo observando rigidez dielétrica, resistência mecânica e avaliação das condições de ergonomia;
Todos os ensaios deverão ser registrados de forma documental garantindo assim rastreabilidade, além de registrarem a data de validade dos testes de forma indelével nos equipamentos e nas ferramentas aprovados;
Os equipamentos e as ferramentas, que por meio de tecnologia apropriada e certificada não possam ser recuperados, devem ser inutilizados de forma a impedir seu uso.
Módulo 2: Equipamentos e ferramentas de trabalho.
Lição 01
Módulo 2: Sinalização e isolamento de áreas de trabalho..
Conceitos principais da sinalização
Os equipamentos de sinalização devem ser utilizados para de limitar a área de trabalho, diferenciar os equipamentos energizados e desenergizados, os canteiros de obras e o trânsito de veículos e de pedestres.
Lição 02
Finalidade (figura 1): Utilizada em conjunto com o balizador cônico quando da delimitação e do isolamento de áreas de trabalho, podendo ainda ser fixadas em colunas/pórticos. Não deverá ser utilizada em suportes de equipamentos energizados e não pertencentes ao processo de liberação.
Finalidade (figura 2): Delimitação de áreas de trabalho de obras civis, serviços e obras executadas em áreas internas e externas e em vias públicas, podendo, se necessário, ser acoplada ao cone de sinalização.
Módulo 2: Sinalização e isolamento de áreas de trabalho..
Lição 02
Finalidade (figura 3): Utilizada em conjunto com o balizador cônico quando da delimitação e do isolamento de áreas de trabalho em regime de linha energizada. *
Finalidade (figura 4): Sinalização de áreas de serviços e de obras em vias públicas ou rodovias e orientação de trânsito de veículos e pedestres, podendoser utilizado em conjunto com a fita zebrada, o sinalizador strobo, a bandeira, etc. Também tem a finalidade de
identificação/visualização	local	de	instalação	de
aterramentos	temporários,	durante	os	serviços
executados nos períodos diurno e noturno.
Módulo 2: Sinalização e isolamento de áreas de trabalho..
*Esta fita é também utilizada em com	a	placa	Equipamento	Energizado
quando ocorrer à existência de equipamentos energizados dentro de áreas liberadas para serviços em regime desenergizado, nas quais o equipamento energizado deverá permanecer delimitado e sinalizado de forma a não existir acesso ao mesmo (sem entrada).
Lição 02
Finalidade
(figura	5):	Isolamento	e
sinalização de áreas de trabalho, poços de
inspeção, entrada de galerias subterrâneas
e situações semelhantes.
Finalidade (figura 6): destinada a advertir as pessoas quanto ao perigo de ultrapassar áreas delimitadas onde haja a possibilidade de choque elétrico, devendo ser instalada em caráter permanente.
Módulo 2: Sinalização e isolamento de áreas de trabalho..
Sinalização de
segurança
Lição 02
A sinalização de segurança consiste num procedimento padronizado e normatizado pela empresa destinado a orientar, alertar e advertir as pessoas
sobre os riscos ou as condições de perigo existentes, proibições de ingresso ou acesso e cuidados ou, ainda, aplicados para a identificação dos circuitos ou partes.
É fundamental a existência de procedimentos de sinalização pa- dronizados, documentados e que sejam conhecidos por todos os trabalhadores
próprios e os prestadores de serviços.
Saiba que os materiais de sinalização constituem-se de cone, fita, grade, sinalizador luminoso, corda, bandeirola, bandeira, placa, etc. A seguir você estudará os principais materiais de sinalização.
Finalidade (figura 7): Destinada a advertir e a sinalizar equipamento energizado, estando ou não no interior da área delimitada para trabalhos. Utilizada em conjunto com a fita de sinalização amarelo-limão. Destina-se, também, a sinalizar cubículos ou painéis adjacentes àquele liberado para manutenção a fim de evitar engano de identificação.
Finalidade (figura 8): Destinada a alertar quanto à possibilidade do equi¬pamento entrar em operação a qualquer momento, sem aviso prévio.
Módulo 2: Sinalização e isolamento de áreas de trabalho..
https://youtu.be/UnYKkVV4AoQ
Lição 02
Finalidade (figura 9): Destinada a alertar quanto à obrigatoriedade do uso de determinado equipamento de proteção individual.
Finalidade (figura 10): Destinada a alertar quanto à necessidade do acionamento do sistema de exaustão do ambiente, antes de se adentrar para retirada da concentração de gases no local.
Módulo 2: Sinalização e isolamento de áreas de trabalho..
Lição 02
Finalidade (figura 11): Advertir quanto ao perigo de choque elétrico ao adentrarem na área delimitada. Instalada nos muros e nas cercas externas das instalações com equipamentos energizados.
Finalidade (figura 12): Advertir quanto ao perigo de choque	elétrico.	Instalada	nas	torres	de
transmissão.
Módulo 2: Sinalização e isolamento de áreas de trabalho..
Lição 02
PODE NÃO SER ENGRAÇADO!
Sua Segurança deve sempre vir em primeiro lugar!
Equipamento de Proteção Coletiva (EPC)
EPC é todo dispositivo ou produto, de uso Coletivo utilizado pelo trabalhador, destinado à proteção de riscos suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde no trabalho.
Em todos os serviços executados em instalações elétricas, devem ser previstas e adotadas, prioritariamente, medidas de proteção coletiva aplicáveis, mediante procedimentos, às atividades a serem desenvolvidas de forma a garantir a segurança e a saúde dos trabalhadores.
As medidas de proteção coletiva compreendem prioritariamente a desenergização elétrica e na sua impossibilidade o emprego de tensão de segurança, conforme estabelecido na NR-10.
Módulo 2: Sinalização e isolamento de áreas de trabalho..
Lição 03
o	Aterramento Temporário
O aterramento temporário é feito quando vai se trabalhar em redes desenergizadas. Trata-se de uma medida de segurança para a vida do trabalhador, pois evita que ocorra acidentes caso a linha seja energizada indevidamente por um fator aleatório.
Tem-se, portanto que o simples desligamento de uma linha de distribuição não garante a segurança do eletricista, e o aterramento provisório das fases da rede de AT é fundamental para que as condições adequadas de trabalho sejam obtidas.
o Aterramento temporário em redes de Baixa tensão
Antes da instalação do conjunto de aterramento provisório o eletricista deve certificar-se que a linha encontra-se desenergizada, com auxílio de um detector de tensão acoplado a uma vara de manobra.
Uma vez feito este teste procede-se a sequência de ligações de
conectores de cabos de aterramento provisórios:
Módulo 2: Sinalização e isolamento de áreas de trabalho..
Lição 03
O Detector de Tensão
Equipamento usado para identificação de ausência de tensão antes da instalação de aterramento temporário.
O Travas e Bloqueadores
Módulo 2: Sinalização e isolamento de áreas de trabalho..
Lição 03
O Mantas de Borracha AT
O Mantas de Borracha BT
Módulo 2: Sinalização e isolamento de áreas de trabalho..
Lição 03
DECISÃO INDIVIDUAL
O uso de EPI é mais um
nossas	necessidades
acessório	que	soma	as
de
proteção:
Uso de roupa,
Uso de acessórios, Uso do EPI.
O uso de roupa apesar do peso imposto pela moda também é uma proteção
Quando sai do trabalho usa boné,
brinco,	fone	de	ouvido,	tiara,
relógio, óculos, jaqueta, salto alto e outros...
Quando estamos no trabalho algumas atividades exigem o uso do EPI para proteger o trabalhador
...
Lição 04
Módulo 2: Sinalização e isolamento de áreas de trabalho..
PROTEÇÃO PARA O TRABALHADOR
O uso de EPI traz proteção e bem estar ao colaborador:
O EPI não evita o acidente mas minimiza o impacto para o trabalhador quando ocorre
o acidente.
O bem estar para exposições que ao longo do tempo podem trazer problemas ao trabalhador.
Neste exemplo o capacete não evita a queda do objeto, porém caso o objeto caia o impacto será amortizado pelo capacete.
Neste exemplo se o trabalhador estivesse usando uma proteção respiratória não estaria exposto aos vapores e seu bem estar estaria preservado.
Lição 04
Módulo 2: Sinalização e isolamento de áreas de trabalho..
LEGISLAÇÃO PARA EMPRESA
A portaria 3214/78 estabelece a NR06 “Equipamento de Proteção Individual - EPI:
Item 6.3: A empresa é obrigada a fornecer EPI, gratuitamente e adequado ao risco.
Item 6.2: O EPI deve ter CA Certificado de Aprovação de forma indelével emitido pela Fundacentro.
O EPI deve ser entregue sempre no inicio dos trabalhos e a medida que os EPIS fiquem sem condições de uso devem ser trocados
Este órgão do governo testa os EPI’s e emite o CA atestando que o equipamento protege o trabalhador do agente para o qual ele foi projetado
Lição 04
Módulo 2: Sinalização e isolamento de áreas de trabalho..
LEGISLAÇÃO PARA O TRABALHADOR
A portaria 3214/78 estabelece a NR06 “Equipamento de Proteção Individual - EPI:
Item 6.7: Usar, utilizando-o apenas para finalidade a que se destina.
Item 6.7: Responsabilizar-se
pela guarda e conservação.
Comunicar	qualquer irregularidade do EPI.
Independente da obrigatoriedade
é	importante	usar	de	forma
consciente sabendo que ao usar você está protegido
Como o EPI é um equipamento que fica em seu poder e alguns são duráveis é importante cuidar do EPI para que ele sempre esteja pronto para uso.
Lição 04
Módulo 2: Sinalização e isolamento de áreas de trabalho..
ATENDER
NÃO	USE	O	EPI PARA
LEI,	USE
PARA PRESERVAR	SUA
BEM
SAÚDE	E ESTAR!
Módulo 2: Sinalização e isolamento de áreas de trabalho..
Lição 04
Cinto de Segurança tipo Abdominal
O cinto de segurança tipo abdominal
deve ser utilizado em de eletricidade e em em
que	funcione	como
de		movimentação, NR-18.	Aprovada	pela
somente serviços situações limita-dor conforme portaria3.214	do	Ministério	do
Trabalho e Emprego.
Cinto de Segurança tipo Paraquedista
O	cinto	de quedista
deve	ser	utilizado
segurança	tipo	pára-
em
atividades a mais de 2 m de altura do piso, nas quais haja risco de queda do
trabalhador,
aprovada	pela
conforme portaria
NR-18,
3.214	do
Ministério do Trabalho e Emprego.
Módulo 2: Sinalização e isolamento de áreas de trabalho..
Lição 04
Talabarte de Posicionamento
Módulo 2: Sinalização e isolamento de áreas de trabalho..
destinado		ao confortável	em
Equipamento posicionamento
um posto de trabalho ou para a limitação de movimentação. Esse equipamento não deverá ser utilizado como equipamento anti- queda.
Cordas para Trabalho em Altura
As
trabalhos	em	altura	deverão
cordas	para	segurança	em
ser
compatíveis com as atividades e os equipamentos utilizados. Essas cordas deverão ser do tipo “capa e alma”, confeccionadas em 100% poliamida ou mista com poliamida e poliéster.
Lição 04
	Verifique na tabela abaixo a relação dos tipos/contatos/tarja para luva de borracha.		
	TIPO	CONTATO	TARJA
	Classe 00	500V	Bege
	Classe 0	1000V	Vermelha
	Classe I	7,5 kV	Branca
	Classe II	17 kV	Amarela
	Classe III	26,5 kV	Verde
	Classe IV	36 kV	Laranja
			
Luvas de Borracha para Eletricista
Nos trabalhos em condutores ou equipamentos energizados, ou que ofereçam risco de energização, mesmo quando operados com vara de manobra,
devem ser usadas luvas de borracha, devendo-se adotar a classe adequada ao nível da tensão elétrica de trabalho.
As luvas de borracha para eletricistas somente devem ser utilizadas recobertas.
Devem ser cobertas externamente por luvas de napa, quando de baixa-tensão, e de vaqueta, quando de alta–tensão.
As luvas de borracha para eletricistas não devem ser amassadas e nem abandonadas em local que comprometa a sua segurança.
O empregado que utiliza luva de borracha deve ter as unhas cortadas rentes e as mãos desprovidas de anéis ou de outros objetos capazes de danificar as mesmas.
Módulo 2: Sinalização e isolamento de áreas de trabalho..
Lição 04
Luvas de Cobertura
Módulo 2: Sinalização e isolamento de áreas de trabalho..
Lição 04
Para proteção das luvas de borracha
para eletricistas.
Antes e após a sua utilização, as luvas devem ser inspecionadas, aquelas que apresentarem defeito devem ser substituídas.
A luva não deve ser usada ao avesso com a intenção de seu aproveitamento na formação de um novo par.
As luvas de cobertura não devem ficar dobradas nem abandonadas em local que comprometa a sua segurança.
Luvas de proteção tipo condutiva
Finalidade: Proteção das mãos e dos punhos quando o empregado realiza trabalhos ao potencial.
Acidente provocado por uma
ligação	elétrica	clandestina
(gato de energia).
Módulo 2: Sinalização e isolamento de áreas de trabalho..
Luvas em borracha nitrílica
Luvas de segurança em PVC
Indicada para trabalhos que exigem proteção impermeável a presença de produtos químicos, solventes, derivados de petróleo, gordura animal e outros.
DEPOIS DA DÉCIMA APLICAÇÃO
DE	PRODUTOS
PARA DESINTOXICAÇÃO,	AS	MÃOS
AINDA	COM	PRODUTOS
QUÍMICOS	RETIRADOS	DOS
PINGUINS PETROLIZADOS.
Lição 04
Módulo 2: Sinalização e isolamento de áreas de trabalho..
Lição 04
Capacete aba frontal com protetor facial
Capacete aba frontal jóquei e aba total
Finalidade: Proteção da cabeça e face
em trabalho no qual haja risco de explosões com projeção de partículas e queimaduras provocadas por abertura de arco voltaico.
Finalidade: Proteção da cabeça do empregado contra quedas do mesmo nível, níveis diferentes, impactos físicos (trabalho a céu aberto), provenientes de queda ou de projeção de objetos, choque elétrico e irradiação solar.
Um balde pesando 20 kg caiu do terceiro andar e atingiu o
trabalhador. O impacto foi tão grande que o capacete de segurança amassou e o trabalhador desmaiou. Ele não teve fraturas, mas um corte muito grave e levou 20 pontos.
Módulo 2: Sinalização e isolamento de áreas de trabalho..
Capuz de segurança tipo balaclava
Óculos de proteção
Finalidade: Proteção facial do usuário contra riscos provenientes de abertura de arco elétrico (tecido antichama).
De acordo com o tipo de serviço, no qual haja desprendimento de partículas, intensos raios luminosos ou poeiras, devem ser usados óculos de segurança.
Lição 04
Módulo 2: Sinalização e isolamento de áreas de trabalho..
Protetor auricular tipo concha
Finalidade:
Proteção	dos	ouvidos
nas	atividades	e	nos	locais
que
apresentem ruídos excessivos
Protetor auricular tipo plug
Lição 04
Módulo 2: Sinalização e isolamento de áreas de trabalho..
EPR – Equipamento de proteção respiratória
Finalidade: Proteção respiratória em atividades e em locais que apresentem tal necessidade, em atendimento à instrução Normativa nº 1 de 11/04/1994 – (Programa de Proteção Respiratória: Recomendação/Seleção e Uso de Respiradores).
Lição 04
Módulo 2: Sinalização e isolamento de áreas de trabalho..
Calçado de Segurança tipo Botina de Couro
Finalidade: Proteção dos pés.
Calçado de Segurança tipo Condutivo (Coturno)
Finalidade: Proteção dos pés quando o empregado realiza trabalhos ao potencial.
Lição 04
MODULO 03 – TRABALHO SOB TENSÃO
Módulo 03 - Trabalho sob tensão.
Lição 01 - Técnicas de trabalho sob tensão.
Lição 02 - Procedimento de segurança para trabalho em painéis e cubículos.
Lição 03 - Equipamentos e ferramentas de trabalho.
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Módulo 3: Técnicas de trabalho sob tensão.
Foi o primeiro método desenvolvido, o eletricista executa as operações com o auxílio de ferramentas montadas nas extremidades dos bastões isolantes. Com esse método, é possível trabalhar em todas as classes de tensão. Em tensões de até 69 kV, onde as distâncias entre fases são menores, os condutores são afastados de sua posição normal por meio de bastões suportes, moitões, etc. Todo conjunto de equipamento é projetado para facilitar os movimentos dos eletricistas, no alto dos postes ou das estruturas, com total segurança, tanto na manobra das articulações para afastamento dos condutores como nas manipulações das cadeias de isoladores.
Nesse método, o eletricista deve observar rigorosamente à distância de
trabalho, ou seja, a sua distância com o condutor energizado.
Técnica de Trabalho com Linha Viva Método à Distância
3,8 kV – 0,64 m
34,5 kV – 0,75 m
69 kV – 0,95 m
138 kV – 1,10 m
230 kV – 1,55 m
345 kV – 2,15 m
500 kV – 3,40 m
As distâncias mínimas para trabalho em linha viva são fornecidas a seguir.
Lição 01
o	Descrição dos Serviços
substituição de isoladores de pino e/ou acessórios como pinos ou amarração, cadeia com isolador de suspensão em estruturas simples ou duplas;
substituição de cruzetas, simples ou duplas, em ângulos suaves com isolador de
pino ou suspensão;
instalação e/ou substituição de postes com estrutura simples;
substituição de pára-raios e/ou de equipamentos. Nos locais de difícil acesso, como alto de morro ou local aonde não se chega com a cesta aérea, aplica-se esse método de trabalho com muita eficiência para atendimento desse tipo de serviço. Também se mostra muito útil nas estruturas das subestações para se executar manutenção, limpeza de isoladores, pára-raios, etc.
Módulo 3: Técnicas de trabalho sob tensão.
Lição 01
Esse método consiste em proteger o eletricista com luvas e mangas isolantes, com o auxílio de uma plataforma, andaime ou veículo equipado com cesta aérea, ele executa os serviços
diretamente	com	as	mãos.	Toda	a	zona	de	trabalho	é
protegida, também, com coberturas isolantes apropriadas e, à medida que decorrem as tarefas, vai-se descobrindo o espaço estritamente necessário à operação em causa, tais como executar uma derivação, substituir um isolador, efetuar uma emenda, etc. Dessa forma, anula-se a possibilidade do eletricista poder fechar dois pontos de potenciais diferentes ou que os elementos de trabalho (fios, chaves, ferramentas) o passam fazer ocasionandoum curto-circuito. Esse método é
utilizado	somente	para	linhas	de	distribuição	e	de subestações com tensões de até 34,5 kV.
Módulo 3: Técnicas de trabalho sob tensão.
Técnica de Trabalho com Linha Viva Método ao contato
o Descrição dos
Serviços
Praticamente		todos	os serviços	que	se	fazem
necessários nas redes de distribuição aérea podem ser executados com as redes	energizadas, especialmente agora com o
e
desenvolvimento ferramentas equipamentos
de de que
garantem a segurança dos
trabalhadores.
Lição 01
Módulo 3: Procedimento de segurança para trabalho em painéis e cubículos.
Procedimento de Segurança para Trabalho em Painéis e Cubículos.
Intervenções em painéis e cubículos são atividades onde os trabalhadores estão frequentemente expostos aos riscos de choque elétrico e arco elétricos. Ao realizar serviços nestes locais, você deve pensar na segurança em primeiro lugar.
Se planejar seu trabalho cuidadosamente, seguir procedimentos seguros e usar o equipamento apropriado poderá evitar os
acidentes.
Antes de entrar em um cubículo de uma subestação, abrir um painel ou o gabinete de um equipamento, examine o ambiente de trabalho, onde você vai posicionar o seu medidor e seus outros equipamentos. Além disso, tome os seguintes cuidados:
Identifique uma rota de fuga que possa usar em caso de emergência;
Certifique-se de que sabe exatamente como acessar o equipamento em questão;
Procure trabalhar em uma posição confortável e segura;
Verifique se há riscos ambientais presentes, como galhos de árvores, animais ou água;
Tenha certeza de que a ventilação e a iluminação são suficientes;
Mantenha um ajudante qualificado por perto, que também entenda de segurança elétrica;
Sempre informe onde estará trabalhando. Utilize os procedimentos de sua empresa referentes a ordens de serviços e permissões para o trabalho;
Selecione adequadamente suas ferramentas e equipamentos de segurança;
Proteção para os olhos e ouvidos, luvas, vestimentas e tapetes isolantes;
Verifique se suas ferramentas estão isoladas adequadamente;
Sempre que possível trabalhe em circuitos não energizados;
Importante:
De acordo com a norma IEC 61010, são definidas
04 categorias de risco:
CAT IV – Origem da instalação. Cabines de entrada e outros cabeamentos externos. CAT III– Distribuição da instalação, incluindo
barramentos principais, alimentadores e demais circuitos; cargas permanentemente instaladas. CAT II – Tomadas ou plugues; cargas removíveis.
CAT I – Circuitos eletrônicos protegidos.
Lição 02
Módulo 3:	Equipamentos e ferramentas de trabalho.
Equipamentos e Ferramentas de Trabalho
As análises técnicas das concorrências e a aceitação dos materiais em laboratórios passam por rígidos processos de engenharia. Além dos testes de recebimento, os materiais são necessariamente submetidos a outros testes e a ensaios elétricos. Em função disso, devemos implantar uma sistemática de controle dessas ferramentas e equipamentos que possam aumentar a sua vida útil, reduzir custos com reposição, aumentando sua disponibilidade para os serviços e garantindo maior segurança aos eletricistas que trabalham em redes energizadas.
Lição 03
o	Dispositivos de Isolação Elétrica
As coberturas protetoras para linha viva são usadas nos trabalhos pelo método ao contato, sendo instaladas com luvas isolantes de borracha ou pelo método a distância, uma vez que dispõem de olhais para serem operadas com o bastão de manobra.
Isoladores tipo calha.
São elementos construídos com materiais dielétricos (não-condutores de eletricidade) que têm por objetivo isolar condutores ou outras partes da estrutura que estão energizadas para que os serviços possam ser executados sem a exposição do trabalhador ao risco elétrico. Têm de ser compatíveis com os níveis de tensão do serviço. Normalmente são de cor laranja. Esses dispositivos devem ser bem acondicionados para evitar sujeiras e umidade que possam torná-los condutivo. Também devem ser inspecionados a cada uso.
Veja alguns exemplos!
Calha isolante (em geral são de polietileno rígido).
Mantas ou lençol de isolamento.
Módulo 3:	Equipamentos e ferramentas de trabalho.
Lição 03
o Escada
A escada deve possuir isolação compatível com a classe de tensão dos locais onde os trabalhos serão executados. Além disso, é necessária a adoção de procedimentos de testes e de limpeza para garantia de isolação do equipamento.
A escada a ser utilizada ao potencial deve ser submetida a um ensaio (antes de ser transportada ao local de trabalho) utilizando-se um microamperímetro para verificação das condições de isolamento, antes de	sua	utilização.
Se a escada apresentar valores superiores aos descritos, deve ser submetida à limpeza e novamente testada, se os valores permanecerem superiores aos recomendados, não realize o trabalho nesse método e sim pelo método a distância.
Módulo 3:	Equipamentos e ferramentas de trabalho.
Lição 03
o Varas de Manobra
São fabricadas com materiais isolantes, normalmente em fibra de vidro e de epóxi, e, em geral, na cor laranja. São segmentos (de aproximadamente 1 m cada) que se somam de acordo com a necessidade de alcance.
As varas de manobra são providas de suporte universal e cabeçote, nas quais, na
ponta, pode-se colocar o detector de tensão, o gancho para desligar a chave fusível ou para conectar o cabo de aterramento nos fi os, etc. Nessa ponta há uma “borboleta” na qual se aperta com a mão o que se deseja acoplar. As varas mais usuais suportam uma tensão de até 100 kV para cada metro. Sujeiras (poeiras, graxas) reduzem drasticamente o isolamento. Por isso, antes de serem usadas, devem ser limpas de acordo com o procedimento.
Módulo 3:	Equipamentos e ferramentas de trabalho.
Lição 03
Outro aspecto importante é o acondicionamento para o transporte, que deve ser adequado. Para tensões acima de 60 kV, devem ser testadas quanto à sua condutividade antes de cada uso, com aparelho próprio.
Módulo 3:	Equipamentos e ferramentas de trabalho.
Lição 03
o Bastões
Os bastões são similares e do mesmo material das varas de manobra. São utilizados para outras operações de apoio. Nos bastões de salvamento há ganchos para remover o acidentado. O bastão de manobra, também conhecido como “bastão pega-tudo”, foi originalmente projetado para operação de grampos de linha viva e de grampos de aterramento, porém, face à sua versatilidade, possui hoje múltiplas aplicações, principalmente na manutenção de instalações elétricas energizadas.
A	ocorrência	de	interrupções	programadas	ou	não programadas (emergenciais) em uma rede de distribuição de energia elétrica obriga a realização de manobras de isolamento para restabelecimento da eletricidade, o mais rápido.
possível
Entretanto, para realização dessas manobras em campo, quase sempre se utiliza de tubos de fibra de vidro compostos com resina epóxi e internamente preenchido com poliuretano expandido, conhecidos como ‘Bastão ou Vara de Manobra’.
MODULO 04 – ORGANIZAÇÃO COMO FATOR DE SEGURANÇA
Módulo 04 - Organização como fator de segurança.
Lição 01 - Métodos de trabalho. (Ao contato – Ao Potencial – À distância).
Lição 02 - Prontuário e
cadastro das instalações.
Lição 03 - Programação e planejamento dos serviços.
Lição 04- Liberação de instalações e equipamentos.
Módulo 4: Organização como fator de segurança.
Métodos de Trabalho (Ao Contato – Ao Potencial – À Distância)
Na execução de qualquer serviço que envolva energia elétrica, a escolha do método de trabalho a ser adotado pela sua equipe de trabalho é de fundamental importância para que se evite a ocorrência de acidentes.
Os cuidados citados anteriormente são fundamentais para uma correta e segura execução dos serviços, sem a ocorrência de prejuízos materiais ou humanos, por meio de rigorosa observação dos controles de riscos, indispensáveis para a execução de trabalhos.
Manutenção com Linha Energizada – Linha Viva
Esta atividade deve ser realizada mediantea adoção de procedimentos e de metodologia específica que garantam a segurança dos trabalhadores conforme estudado no Módulo 03.
Lição 01
o Método ao Contato
Como o trabalhador tem contato com a rede energizada, mas não fica no
mesmo potencial da rede elétrica, todos os equipamentos de proteção individual e de proteção coletiva devem ser adequados à tensão da rede para garantir que o mesmo esteja devidamente isolado.
Portanto, todos os procedimentos de utilização de EPI’s e EPC’s devem ser seguidos obedecendo-se as técnicas de segurança para não haver falha durante as operações no SEP.
Módulo 4: Organização como fator de segurança.
Lição 01
o Método ao Potencial
O trabalhador fica em contato direto com a tensão da rede, no mesmo potencial. Por isso, é necessário o emprego de medidas de segurança que garantam o mesmo potencial elétrico no corpo inteiro do trabalhador, devendo ser utilizado um conjunto de vestimentas condutivas (roupas, capuzes, luvas e botas) ligadas por meio de cabo condutor elétrico e cinto à rede objeto da atividade. São imprescindíveis que sejam feitos os testes necessários com todas as roupas condutivas necessárias para manter uma perfeita equalização
do campo elétrico distribuído no operador.
Módulo 4: Organização como fator de segurança.
Lição 01
Módulo 4: Organização como fator de segurança.
o Método a Distância
Lembre-se que neste método o trabalhador interage com a parte ener- gizada a uma distância segura pelo emprego de procedimentos, equi- pamentos, ferramentas e dispositivos isolantes apropriados. Todos os equipamentos utilizados, como varas de manobra, bastões e escadas,
devem ser submetidos a testes de isolação para garantir que não haverá potencial de choque elétrico para o operador.
Lição 01
Módulo 4: Organização como fator de segurança.
Prontuário e Cadastro das Instalações.
A revisão da Norma Regulamentadora nº 10 – NR 10 (Portaria 598 de 07/12/2004 do MET) estabelece os requisitos e condições mínimas objetivando a implementação de medidas de controle e sistema preventivos, de forma a garantir a segurança e a saúde dos trabalhadores que, direta ou
indiretamente, interajam em instalações elétricas e serviços com eletricidade, e no item 10.2.4 determina que:
1. (NR 10 – Item 10.2.4) - As empresas com cargas instaladas superiores a 75 kW devem constituir e manter o Prontuário de Instalações Elétricas, contendo, além do disposto no subitem 10.2.3.
Lição 02
Módulo 4: Organização como fator de segurança.
Relatório anual de auditoria de conformidade com a Norma NR-10, com recomendações e cronograma de regularização visando o controle dos riscos elétricos;
Conjunto de procedimentos e instruções técnicas e administrativas de segurança e saúde, implantadas e relacionadas nesta Norma e descrição das medidas de controle existentes;
Documentação das inspeções e medidas do sistema de proteção contra descargas
atmosféricas e aterramentos elétricos;
Especificação do ferramental e dos equipamentos de proteção coletiva e individual;
Documentação comprobatória da qualificação, habilitação, capacitação, autorização, dos profissionais e treinamentos realizados;
Certificação de equipamentos e matérias elétricos instalados em áreas classificadas;
Relatório	técnico	das	inspeções	atualizadas	com	recomendações,	cronogramas	de adequações, contemplando os itens anteriores.
“As empresas estão obrigadas a manter esquemas unifilares atualizados das instalações elétricas dos seus estabelecimentos com as especificações do sistema de aterramento e demais equipamentos e dispositivos de proteção” - NR 10 – item - 10.2.3.
Lição 02
Módulo 4: Organização como fator de segurança.
Lição 02
Módulo 4: Organização como fator de segurança.
1.	O que é o prontuário das instalações elétricas – (PIE)?
É um documento na forma de um manual que estabelece o sistema de segurança elétrica da
empresa. O PIE sintetiza o conjunto de procedimentos, ações, documentações e programas que a empresa mantém ou planeja executar para proteger os trabalhadores dos riscos elétricos. Todas as empresas com potência superior a 75 kW devem manter o PIE atualizado.
2- Como organizar o prontuário?
Como definido na NR 10, em seu item 10.2.6.
O Prontuário de Instalações Elétricas deve ser organizado e mantido atualizado pelo empregador ou pessoa formalmente designada pela empresa, devendo permanecer à disposição dos trabalhadores envolvidos nas instalações e serviços em eletricidade.
Lição 02
1.	Como Estruturar o Prontuário?
O primeiro passo para organizar o prontuário das Instalações Elétricas é a realização de um Diagnóstico NR 10 de situação da empresa que analise e indique os requisitos da NR 10 ainda não atendidos pela empresa (não conformidade). E caso a empresa não possua, será também necessário elaborar os Laudos Técnicos das Instalações Elétricas e Laudo do SPDA (Sistema de Proteção Contra Descargas Atmosféricas).
Nota: O diagnóstico, juntamente com o laudo das Instalações Elétricas vai fazer parte do Relatório Técnico das Inspeções. Este, por sua vez, juntamente com o Laudo do SPDA, vai fazer a base para a estrutura do Prontuário.
Resumindo:
Laudo das Instalações Elétricas + Diagnóstico NR 10 = Relatório Técnico das Inspeções. Relatório Técnico das Inspeções + Laudo SPDA = Base para o Prontuário Elétrico.
Laudo Técnico das Instalações Elétricas – Tem a finalidade de verificar a conformidade com as NBR 5410 (BT), NBR 14039 (MT), NBR 5418 (Instalações em áreas classificadas) e outros.
Laudo Técnico de Inspeção do SPDA – É um documento técnico das inspeções e medições realizadas no SPDA e Aterramento Elétrico da empresa com a finalidade de verificar a conformidade com a NBR 5419 e NR 10. (Item 10.2.4)
Módulo 4: Organização como fator de segurança.
Lição 02
MOTIVACIONAL TRABALHO EM EQUIPE!
Todos são importantes para atingir o resultado positivo.
Módulo 4: Organização como fator de segurança.
Programação e Planejamento dos Serviços
Programação dos Serviços
Programar: É definir etapas ou procedimentos ordenados para a execução de serviços em determinado período de tempo, utilizando o método adequado, os recursos mínimos necessários, tanto pessoais quanto materiais, as ferramentas e os equipamentos, além de equipamentos de segurança, considerando as interferências possíveis do meio ambiente com o trabalho.
Trabalhar com segurança em instalações elétricas requer organização e atenção do que se está fazendo. Organizar o trabalho
antes	de	executar	qualquer	tarefa	é	de	fundamental	importância. Organizar significa pensar antes de iniciar a tarefa, mas pensar em quê?
Lição 03
Programação dos Serviços
Em primeiro lugar, na maneira mais segura de fazer a tarefa;
Na maneira mais simples de fazer a tarefa, evitando complicações ou
controles exagerados.
No modo mais barato de fazer a tarefa;
No meio menos cansativo para quem vai realizar a tarefa;
Num procedimento que seja mais rápido;
Em obter a melhor qualidade e o resultado mais confiável e
uma forma de trabalho que não prejudique o meio ambiente, ou seja, que
não cause a poluição do ar, da água e do solo.
Módulo 4: Organização como fator de segurança.
Lição 03
quantidade e na qualidade das pessoas e dos materiais necessários, na hora e no local em que eles devem estar disponíveis.
Quando você faz, com antecedência, um estudo de todos os
fatores que vão interferir no trabalho e reúne o que é necessário para a sua execução, você está na verdade organizando o trabalho para alcançar bons resultados.
Programação dos Serviços
Observe que esses itens mencionados acima não podem ser pensados separadamente, todos devem ser pensados juntos para que no final haja equilíbrio entre eles, de modo que um não prejudique o outro. Além disso, é preciso pensar, também, na
Módulo 4: Organização como fator de segurança.
Lição 03
*Trabalhando	durante
todo	o	feriado,	as	tripulações	PECO,	pessoal
contratado e apoio de utilitários de Pittsburgh, Connecticut

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