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Resumo de Psicologia Social 1° Conteúdo: Percepção Social Slide: Teorias e Pesquisa em Percepção Social Texto: Percepção Social: Como chegamos a entender as pessoas (XEROX) 1. Como entendemos os outros? 2. Como fornecemos sentido à quantidade de informações a que somos submetidos? PERCEPÇÃO SOCIAL: Estudo de como formamos nossas impressões (características e personalidade) sobre outras pessoas e como fazemos interferências sobre elas (interferências e suas consequências). ★ Os dados são obtidos através dos SENTIDOS. ★ Origem na GESTALT ★ Fritz Heider sistematizou Pressupostos: ★ Queremos explicar o comportamento das pessoas. ★ Temos a necessidade de organizar e dar sentido ao mundo físico Aronson, Wilson e Akert se perguntaram o porque gastamos energia com isso ● Para dar sentido ao mundo social ● Para tomar decisões na interação com o outro ● Para estruturar nosso conhecimento do mundo social. Organização da Percepção Social ➔ As pessoas tendem a perceber o meio de forma organizada, como um todo estruturado e coerente. ➔ Buscamos variantes físicos, das crenças e da personalidade. Processamento das informações: ❖ CATEGORIZAÇÃO - Processamento Básico Ex.: Pessoas introvertidas X Pessoas Extrovertidas ● Temos a tendência de perceber estímulos como integrantes de um grupo ao invés de isolados (Quando criamos uma crença sobre alguém estamos categorizando a informação). ● As estruturas organizada do mundo social são os ESQUEMAS. CATEGORIA = conjunto de integrantes semelhantes ❖ ESQUEMAS - abertos, uma parte se relaciona com a outra Estrutura bem organizada de cognições sobre alguma entidade social/ pessoa/ grupo/ situação/ papel. Sobre tudo que nos afeta. ● COLEÇÕES ORGANIZADAS DE CRENÇAS E SENTIMENTOS acerca de algo que nos afeta. ● As Crenças e Cognições são formadas a partir das impressões “Sou impactado no mundo a partir de informações que recebo, isso é categorizado e a impressão se torna / alimenta um esquema. Os esquemas funcionam como filtro entre o homem e o mundo.” Porque usamos os esquemas? 1. pois facilita a recordação de informações 2. agiliza o processamento 3. orienta interferências e julgamentos 4. reduz a ambiguidade Tipos de esquemas (Michener, DeLamater e Myers 2005): 1. ESQUEMA DE PESSOAS Estruturas cognitivas que descrevem a personalidade dos outros Possibilita a expectativa do comportamento alheio - TEORIA DA PERSONALIDADE IMPLÍCITA Traços da personalidade que são correlacionados Influência em julgamentos *Característica da pessoa é usada para determinar outras características de uma possível personalidade. 2. ESQUEMA DO EU - Própria concepção de qualidades e características - Dimensão usada para pensar a si mesmo. 3. ESQUEMA DE GRUPOS E ESTEREÓTIPOS - Integrantes de grupos específicos/ categoría social específica - Indicam atributos e comportamentos considerados típicos dos integrantes do grupo. 4. ESQUEMA DE PAPÉIS - Atributos e comportamentos típicos de pessoas em papéis específicos (na interação). - É usado para prever o comportamentos da pessoa no papel. 5. ESQUEMA DE ACONTECIMENTOS - Acontecimentos sociais importantes e recorrentes. ex.: casamento, aniversário, funeral. ➔ A FORMAÇÃO DE IMPRESSÕES Aula 2 ● Porque formamos nossas impressões a respeito dos outros? ● Que tipos de erros cometemos? Porque formamos as impressões? Papel de acessibilidade Papel de facilitação As impressões formam as crenças. Temos a tendência de combinar informações para criar informações unificadas dos outros. As impressões se tornam profecias auto-realizadoras ● PROFECIAS AUTO-REALIZADORAS: Exibição de um padrão de comportamento, que guiado por esquemas, faz com que a pessoa alvo seja influenciada, respondendo de forma coerente a expectativa. ● PODEMOS EVOCAR NO OUTRO ALGUM COMPORTAMENTO INFLUENCIADO POR NOSSAS CRENÇAS. A impressão é formada por esquemas selecionados por atalhos mentais, chamados HEURÍSTICAS. HEURÍSTICAS = ATALHO Atalho cognitivo para reduzir o processo de tomada de decisão e fazer julgamentos mais simples e imediatos. (ECONOMIA COGNITIVA = Temos a tendência de economizar energia nos processos mentais e cognitivos, dessa forma tomamos atalhos.) ● Os três tipos de HEURÍSTICAS: 1. DISPONIBILIDADE : Se usamos um esquema há pouco tempo, é mais fácil usá-lo novamente. ex.: o médico que generaliza o diagnóstico de virose. 2. REPRESENTATIVIDADE: Se conhecemos pouco de alguém, escolhemos um esquema que combine com essas características que conhecemos. Ex.: Sofia é tímida, logo é bibliotecária. 3. ANCORAGEM: Sustentar uma idéia nova em uma idéia antiga. É o ínicio da formação de opinião, possibilitando a compreensão. Tentar adequar uma ideia nova, baseado em um esquema já existente. Ex.: Ancoragem da AIDS, sustentada como câncer a partir de sua semelhança. Câncer mata, AIDS também, com o propósito de simplificar algo desconhecido. TEORIA DA ATRIBUIÇÃO CAUSAL (Frits Heider) Temos a necessidade de atribuir causas a fenômenos, para satisfazer a necessidade de vivermos em um mundo estável e previsível. ● ATRIBUIÇÃO: Processo de inferir causas ao comportamento alheio (ex.: intenções, habilidades, traços, motivos, pressões situacionais.) ● O cérebro humano gosta de economizar energia, ou seja, ao invés de formar novas avaliações, tende a usar avaliações anteriores. LÓCUS DA CAUSA: ❏ Atribuição DISPOSICIONAL/ INTERNO: Atribui um comportamento a um estado interno da pessoa que o apresenta. Ex.: Em uma briga de trânsito inferir o comportamento do outro a uma intenção pessoal. ❏ Atribuição SITUACIONAL/ EXTERNO: Atribui um comportamento a fatores externos do ambiente. Ex.: Em uma acidente de trânsito, atribuir o evento a condição da via. ERROS DE ATRIBUIÇÃO FUNDAMENTAL (Rodrigo et al) ● TENDENCIOSIDADE ATOR/OBSERVADOR: Tendência de fazermos atribuições internas ao comportamento alheio, e de fazermos atribuição externas ao nosso comportamento. ● TENDENCIOSIDADE AUTO-SERVIDORA OU EGOTISMO: Tendência de atribuirmos nossos fracassos a causas externas e nossos sucessos a causas internas. ex.: nota baixa: o professor me deu essa nota. nota alta: a nota que tirei O objetivo é manter o autoestima e o autoconceito 2° Conteúdo: VALORES Slide: Origem, formação e estrutura do sistema dos valores sociais Texto: Organização e Mudança nos Sistemas de Valor-Atitude (DRIVE E XEROX) TEORIA DE ROKEACH - Sobre a hierarquia de valores individuais ● Explicação INTRAINDIVIDUAL ● Os valores são crenças socialmente compartilhadas relacionadas a estágios finais da existência. ● A fonte dos valores são AS NECESSIDADES INDIVIDUAIS ● Os valores são distribuídos HIERARQUICAMENTE, EM TERMOS DE IMPORTÂNCIA, e organizados em SISTEMA DE VALORES (Ex.: liberdade, honestidade, obediência, prazer, etc.). ★ Possibilidade de hierarquizar os valores conforme sua experiência de socialização. ★ As estruturas podem se modificar no decorrer da vida, mas os valores são mais duráveis. CINCO SUPOSIÇÕES DE ROKEACH 1. Há um número pequeno de valores 2. Todos os homens em diferentes graus possuem os mesmos valores 3. São organizadas em sistemas 4. Os antecedentes dos valores estão na cultura 5. Os valores do homem se expressam em toda produção humana PERSPECTIVA SOCIAL COGNITIVA Psicologia Social COGNITIVA: Nós aprendemos os valores sociais que variam através do processo no indivíduo de socialização. PRINCIPAIS ELEMENTOS DO SISTEMA SOCIAL COGNITIVO: CRENÇA, ATITUDES, VALORES. ➢ CRENÇA: Qualquer proposição simples que decorre da experiência direta do indivíduo na relação social. UNIDADE BÁSICA da organização no mundo social (SISTEMA COGNITIVO) ➢ ATITUDES: Uma organização duradoura de crenças e cognições, dotada de carga afetiva pró ou contra um objeto. ➢ VALORES: Sãocrenças que o indivíduo possui sobre os estados finais de existência. Os valores são ideais abstratos, positivos ou negativos que representam as crenças de uma pessoa sobre os modos ideais de conduta e objetos terminais ideias. ● Os valores são formados pela APRENDIZAGEM, que garante a durabilidade. ● Definem o comportamento humano no MUNDO SOCIAL. ● São amplamente compartilhados pelos grupos sociais e sua validade raramente é questionada. ORIGEM DOS VALORES ● Necessidade de organização cognitiva ● São princípios-guia, orientam ações, escolhas, julgamentos, atitudes. ● Emergem da SOCIALIZAÇÃO e dependem do contexto SOCIOCULTURAL TIPOS DE VALORES 1. INSTRUMENTAIS: (hoje) Valor instrumento para alcançar algo. Os valores instrumentais são as diretrizes para a existência, pelas quais pautamos o nosso comportamento cotidiano e há que considere como mais importantes: honestidade, ambição, responsabilidade, espírito aberto, clemência, coragem. 2. TERMINAIS: (conseguir no futuro) Valor terminal, alvo finais das ações. Os valores terminais são os objetivos fundamentais da vida pelos quais lutamos e há que considere como mais importantes: mundo em paz, segurança da família, liberdade, vida, confortável. MUDANÇA DO SISTEMA DE VALORES Fonte: motivação para a CONSISTÊNCIA COGNITIVA Tendência em procurar coerência em suas cognições * OS VALORES SE ORIGINAM NO SISTEMA COGNITIVO E SÃO SUSTENTADOS PELO SISTEMA SOCIAL. 3° Conteúdo: SOCIALIZAÇÃO Slide: Processo de socialização - Perspectivas Teóricas Texto: Livro A Construção Social da Realidade - Pág 167 a 188 (LIVRO BIBLIOTECA) SOCIALIZAÇÃO: É o processo de aprendizagem de tornar-se membro de uma família, comunidade, ou grupo nacional. Dura toda a vida e continua em ritmos diferentes. ● Elemento para compreensão de como um sujeito individual se torna sociável (O indivíduo nasce egocêntrico.). ● É a capacidade de cooperar em grupo, regulando seu comportamento de acordo com a sociedade ( O indivíduo produz, e é produzido pela sociedade.) ● Processos em que a criança adquire comportamentos, habilidades, crenças, valores. AGENTES DE SOCIALIZAÇÃO: INDIVÍDUO - INSTITUIÇÕES VISÕES DA SOCIALIZAÇÃO ● VISÃO CLÁSSICA DE ÉMILE DURKHEIM: Socialização e processo de aprendizagem de hábitos e costumes de um grupo social, esse processo forma a consciência coletiva, que é composta por tudo aquilo que habita em nossas mentes e que influencia como sentimos, somos e nos comportamos. PERSPECTIVAS DA SOCIALIZAÇÃO (Michener, DeLamater, Myers) 1. DESENVOLVIMENTISTA: Depende do processo de maturação física e psicológica, que são biologicamente determinados. 2. APRENDIZAGEM SOCIAL: Implica em que as crianças aprendem os significados sociais. natureza adaptativa da socialização. 3. INTERPRETATIVA: Ocorre primordialmente na interação social, baseado na interação simbólica, a tarefa da criança é descobrir os significados sociais. 4. O IMPACTO DA ESTRUTURA SOCIAL: Como as instituições afetam e produzem o sujeito. A socialização é mutável e em toda a vida do indivíduo. PERSPECTIVA DE BERGER E LUCKMANN ● SOCIALIZAÇÃO PRIMÁRIA ❖ é a primeira socialização que o indivíduo experimenta na infância. Todo indivíduo nasceu em uma estrutura social objetiva, onde encontra outros significativos. ❖ Tem mais valor para o indivíduo, e é mais que o aprendizado cognitivo. Ocorre a ligação EMOCIONAL com outros significativos. AFETO. ❖ Permite a formação da identidade da criança. ❖ Cria na consciência da criança uma abstração de papéis e atitudes nos outros particulares para os papéis e atitudes em geral. A formação na consciência do OUTRO GENERALIZADO marca uma fase decisiva na socialização primária. ● SOCIALIZAÇÃO SECUNDÁRIA ❖ Principal característica: FORMAL e ANONIMATO ❖ Aquisição de funcionamentos específicos. Entendo que entre o outro e “eu” existe um limite. Construção do superego, ”não fazer com o outro o que não gostaria que fizesse com você”. ❖ Interiorização dos submundos institucionais. Complexidade da divisão do trabalho. AGENTES DE SOCIALIZAÇÃO ● Família: Os bebês precisam de um apego seguro com um adulto, que produza segurança com a estimulação para o desenvolvimento de habilidades cognitivas e interpessoais necessárias ao crescimento adequado. APEGO SEGURO: Relação de confiança entre mãe-bebê(vínculo simbólico), ● Pares: com os pares a criança se sente mais livre, a interação é mais leve e espontânea. Relações com pares do mesmo status influenciando o desenvolvimento do “eu”, identidade e independência. ● Escola: Intencionalmente concebida para socializar as crianças. Primeira experiência com a avaliação formal e pública. PROCESSOS DE SOCIALIZAÇÃO 1. CONDICIONAMENTO INSTRUMENTAL: Punições e recompensas que modelam o comportamento de socialização. 2. APRENDIZAGEM POR OBSERVAÇÃO OU PELO MODELO: observação do comportamento e suas consequências em outrem. 3. INTERNALIZAÇÃO: Aquisição dos padrões tornando parte do eu. RESULTADOS DA SOCIALIZAÇÃO ● Aprendizagem dos papéis de gênero ● Habilidade linguística ● Aprendizagem das normas sociais - desenvolvimento da moral ● Formação de motivos 4° Conteúdo: PSI. SOCIAL CONTEMPORÂNEA Slide: Psicologia Social Contemporânea - Temas atuais da Psi. Social e suas configurações. Texto: ---- 1. PSICOLOGIA SOCIAL PSICOLÓGICA ● Objeto: Indivíduo ● Método: Experimental ● Behaviorista + congnitivista ● Interesse nos processos mentais do indivíduo submetidos aos processos sociais ● “Só é verdade o que se repete em grupo.” . “Generalização.”. ★ CRISE ANOS 60 ● Crítica o método experimental - falta de aplicação ● Crítica o indivíduo como objeto de estudo: diz que a psicologia individualizou os conhecimentos sociais 2. PSICOLOGIA SOCIAL SOCIOLÓGICA ● Europa - anos 60 ● Ciências sociais ● Métodos naturais de coleta de dados ● Pesquisa não-experimental (não têm experimento, tem pesquisa.) ★ ANOS 70 ● PARADIGMA INFORMACIONAL ● Comparou o indivíduo/mente a um computador. ● Input/output ★ ANOS 80 ● Estudo dos elementos motivacionais (Porque o indivíduo se comporta da forma que se comporta). ● Aspectos cognitivos / afetivos / comportamentais ● Procura entender o porquê da diferença entre os indivíduos PSICOLOGIA CONTEMPORÂNEA ● Visa compreender a promoção do bem-estar individual e coletivo através de intervenções psicossociais. ● Ênfase nos estudos de certos fenômenos psicológicos ● Estuda a constituição do sujeito em um contexto sócio-histórico e político ● Psicologia social se tornou uma área de intervenção
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