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Aula Hiperbilirrubinemia

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Hiperbilirrubinemia Neonatal
ProfªM.s Ana Claudia Moreira Monteiro
1
Assistência de Enfermagem ao
Recém-nascido e sua família
com Hiperbilirrubinemia
Conceituar hiperbilirrubinemia neonatal
Relembrar o metabolismo da bilirrubina
Descrever os fatores de risco neonatal para hiperbilirrubinemia
Caracterizar as icterícias fisiológica e a patológica
2
objetivos
Conhecer as formas de diagnósticos no quadro de hiperbilirrubinemia.
Apresentar as formas de tratamento ao recém-nascido com hiperbilirrubinemia.
Traçar a assistência de enfermagem ao recém-nascido em fototerapia
3
Icterícia neonatal
Conceitos:
Coloração amarelada da pele, mucosas
e escleróticas, devido a uma elevação
da concentração de bilirrubinas séricas que surge em decorrência da incapacidade do fígado em conjugar toda a bilirrubina produzida.
4
Icterícia neonatal
Acomete cerca de 60% a 70% dos RNs a
termo e 80 a 90% dos prematuros.
Inicia-se no segmento cefálico e progride
no sentido crânio-caudal, pode ser notada quando os níveis séricos de bilirrubina total encontram-se acima de 5-7mg/dL
5
Icterícia neonatal
metabolismo da bilirrubina
1g de hemoglobina = 34mg de BI
6
Icterícia neonatal
fatores de risco neonatais:
Deficiência de ligandinas (em especial
nos RNPT)
 Deficiência de glicuronil-transferase
 Ausência de bactérias intestinais
 Aumento na circulação êntero-hepática de BI
7
Icterícia neonatal
icterícia fisiológica
Tardia (após 24h de vida) – entre 48 e 72 horas.
 Caráter transitório e auto-limitado
 No RN a termo:
 Níveis séricos até 12-13mg%
 Pico entre o 3o e 5o dias
 Duração de 1 semana
8
Icterícia neonatal
icterícia fisiológica
 No RNPT:
 Níveis séricos até 15mg%
 Pico entre o 5o e o 7o dias
Duração até 2 semanas
9
Icterícia Neonatal
icterícia patológica:
Início precoce (antes de 24h de vida)
 RNT: >13mg/dL (ou zona 3 de Kramer)
 RNPT: >15mg/dL
10
HIPERBILIRRUBINEMIA
Metade a 2/3 do total dos RN têm icterícia visível durante os primeiros dias de vida.
Todos os RN têm bilirrubina plasmática mais alta do que o adulto.
A bilirrubinemia atinge um pico e decresce em uma semana. 
11
HIPERBILIRRUBINEMIA
É a grande quantidade de bilirrubina direta ou indireta nos líquidos extracelulares, sendo a causa mais comum de icterícia.
1 grama de mecônio pode conter 1mg de bilirrubina.
12
BILIRRUBINA
Produto final do Catabolismo dos aminoácidos e Hemoproteínas -> Hemoglobina.
 
 75% catabolismo glób. Vermelhos
Bilirrubina 25% Eritropoese ineficiente e ________________(destruição dos precursores ________________das hemácias na medula óssea).
 
13
BILIRRUBINA
Bilirrubina Não Conjugada (Indireta):
 ٧Solúvel em Lipídeos e pouco solúvel em água.
Liberada na forma desconjugada (bilirrubina indireta).
Liga-se principalmente à albumina. 
Fatores que interferem com o complexo:
Substâncias presentes no soro(cefalosporinas, furosemida, ácidos graxos, sulfas)
Desligada da albumina = fração livre ( 1% da BI). ->Toxicidade.
 ٧Transportada no Plasma ligada a albumina para o Fígado.
 ٧ Ligação Rígida com albumina- não é tóxica ao SNC.
 ٧ Fígado: Desliga-se da albumina.
Levada pelas ligandinas Y e Z até o retículo endoplasmático para conjugação.
Combina-se com ácido glicurônico (glicuroniltransferase) Pigmento hidrossolúvel e polar ( bilirrubina direta). 
14
BILIRRUBINA
Bilirrubina Conjugada (Direta):
 ٧Solúvel em água, não difunde através das membranas celulares.
 ٧Excretada dentro da Bile e intestino-> Na presença de bactérias clostridium perfrigens e E. Coli é reduzida a Estercobilina -> Não é reabsorvida.
 ٧ Absorvida e excretada pelos rins -> Urobilinogênio -> Urobilina.
 ٧ Ausência de bactérias-> Sofre a ação da Betaglicuronidase que a transforma em Bilirrubina Não Conjugada e é reabsorvida na circulação enteropática. 
15
METABOLISMO DA BILIRRUBINA
 
 HEMOGLOBINA
	
 GLOBINA HEME
 
			BILIVERDINA
 
 BILIRRUBINA
 INDIRETA
 
BILIRRUBINA INDIRETA + ALBUMINA
 
 BILIRRUBINA + LIGANDINA-HEPATÓCITO
  
 GLUCORONATO DE BILIRRUBINA – INTESTINO
 (beta-glicoronidase) 
BILIRRUBINA INDIRETA
 		 ação das bactérias
  ESTERCOBILINA+ 						UROBILINOGÊNIO
16
Hiperbilirrubinemia Fisiológica
Aumento da Bilirrubina Não Conjugada (Indireta).
 Período: 1ª semana
7 mg/dl -> 3º dia de vida
Aumento da carga da Bilirrubina nas células hepáticas devido:
 - ↑ vol. Células sanguíneas/kg
 - Diminuição da sobrevida das Cél. Sang.Verm.= 90 dias.
 - Aumento da Reabsorção da Bilirrubina pelos Intestinos (circulação enteropática).
 -Há provável deficiência de Ligandina.
17
Hiperbilirrubinemia fisiológica
Resulta do acúmulo na pele de pigmento de bilirrubina não conjugada, lipossolúvel.
1ª semana de vida do RN e aparece após as primeiras 36 horas. 
Torna-se visível entre o segundo e terceiro dias de vida .
A pele e a conjuntiva apresentam-se de cor amarelada, que se inicia na face, estendendo-se para o tronco e os membros.
 O pico de bilirrubina ocorre no segundo e terceiro dia de vida, diminuindo entre o quinto e o sétimo dia de vida atingindo o nível normal no décimo dia.
 OBS: Toda icterícia surgida após 36 horas é dita fisiológica. Salvo aquela que a bilirrubina excede 12,5mg/dl em qualquer período da vida extra-uterina.
18
OUTROS FATORES ASSOCIADOS AO AUMENTO DA BILIRRUBINA NEONATAL
Fatores maternos:
 ٧Diabetes;
 ٧Uso de ocitocina,diazepam; bupivacaína; e betametasona.
Fatores perinatais: Hipóxia, clampeamento tardio do cordão; coleções sangüíneas; aumento da circulação enteropática (jejum; deprivação calórica; estase meconial).
19
ICTERÍCIA PATOLÓGICA
 
 BI > 12 mg/dl no RNT e 15 mg/dl no RNPT.
 BT >12mg/dl no RNT e 10-14 mg/dl no RNPT.
·    Icterícia Visível nas primeiras 24-36 horas após nascimento
         
 INCOMPATIBILIDADE MATERNO INFANTIL
 
  A) SISTEMA ABO
 
 
 MÃE- O  Anti –a ou Anti –b FETO – A ou B 
  
Hiperbilirrubinemia patológica
20
 É causada pela reação doa anticorpos maternos anti-a e anti-b aos antígenos A ou B das células vermelhas do feto.
 
SINAIS CLÍNICOS:
 anemia com palidez
   hematócrito menor que 40%
  hepatoesplenomegalia
          
POR INCOMPATIBILIDADE PELO FATOR RH
 
 MÃE -> RH NEGATIVO FETO ->RH POSITIVO 
 
 Sinais e sintomas: 
    Anemia
  Icterícia
 Edema com ou sem ascite.
 
21
INCOMPATIBILIDADE MATERNO INFANTIL
A) SISTEMA ABO
MÃE- O Anti –a ou Anti –b FETO – A ou B
É causada pela reação dos anticorpos
maternos anti-a e anti-b aos antígenos B
ou A das células vermelhas do feto.
22
Doença hemolítica do Rn por
incompatibilidade Rh
Eritroblastose fetal ou doença hemolítica do Recém-nascido.
 Incompatibilidade sanguínea entre RN
e mãe no sistema Rh.
 MÃE -> RH NEGATIVO
 FETO ->RH POSITIVO
23
 COLEÇÕES EXTRA VASCULARES DE SANGUE
 
Todas as hemácias presentes fora do leito vascular tem vida média reduzida. Sofre ação dos macrófagos dando origem a bilirrubina indireta, havendo uma sobrecarga hepática. 
 EX: petéquias, equimose, hematomas, máscara equimótica. 
 POLICITEMIA – As síndromes policitêmicas, caracterizadas por hematócrito acima de 65% levam a hiperbilirrubinemia pelo grandeaumento das hemácias circulantes. 
Aumento de hemólise
 
Aumento da bilirrubina indireta
 
Sobrecarga hepática.
 
24
AUMENTO DA CIRCULAÇÃO ENTERO HEPÁTICA
Pode ocorrer pelo retardo na eliminação de mecônio onde há reabsorção da bilirrubina indireta
conseqüentemente sobrecarga hepática.
 jejum prolongado
Sangue deglutido
Obstrução intestinal
25
Icterícia neonatal
diagnóstico laboratorial
BT, BI e BD
 Tipagem sangüínea materna e do RN
 Teste de Coombs direto do sangue do RN
 Determinação do hematócrito
 Controle:
 Icterícia precoce e hemólise acentuada: dosagem
de bilirrubinas e hematócrito de 6/6h
 Icterícia tardia: controlar de 12/12h ou 24/24h conforme gravidade do caso
26
Incompatibilidade Rh - fisiopatologia
Condição básica da patologia: presença de fetos cujos eritrócitos contenham o antígeno D (Rh), na ausência dos mesmos nos eritrócitos maternos,
acompanhada de sensibilização materna. (Coombs indireto positivo)
Quesitos essenciais para que haja sensibilização:
O antígeno esteja em contato com o sistema retículo-endotelial (SRE) da mãe;
Exista reação com formação de anticorpos;
Esses anticorpos possam exercer seu efeito sobre o feto. (Coombs direto positivo)
27
O diagnóstico precoce é essencial para evitar a encefalopatia bilirrubínica
(kernicterus)!!!
É uma síndrome neurológica causada devido a
deposição de bilirrubina nas células cerebrais que
surgem quando os níveis de bilirrubina são maiores
que 25 mg/dl com evidência de lesão neuronal e sequelas motoras graves.
28
AUMENTO DA CIRCULAÇÃO ENTERO HEPÁTICA
 Pode ocorrer pelo retardo na eliminação de mecônio onde há reabsorção da bilirrubina indireta conseqüentemente sobrecarga hepática.
 
NEUROTOXICIDADE DA BILIRRUBINA( KERNICTERUS)
 
A bilirrubina indireta (>20mg/dl) é a única responsável pela neurotoxicidade da bilirrubina, ultrapassando a barreira hematoencefálica, incorporando-se aos tecidos e lesando as células do SNC podendo levar a necrose neuronais.(Encefalopatia Bilirrubínica)
 
29
CARACTERIZAÇÃO DA
ENCEFALOPATIA
Sinais:
 letargia
 recusa alimentar
 perda do reflexo Moro
 prostração
 diminuição dos reflexos tendinosos
 opistótono
 fontanela abaulada
– choro agudo
- convulsões
- espasmos
30
CARACTERIZAÇÃO DA ENCEFALOPATIA
Fase 1: Hipotonia, letargia, má sucção, choro agudo.
Fase 2: Hipertonia, com tendência a espasticidade e febre.
Fase 3: Aparente melhora.
Fase 4: Sinais de paralisia cerebral; perda da audição; distúrbios extra-piramidais; e mais raramente diminuição do QI.
31
Kernicterus - Prognóstico
Mortalidade elevada
Sobreviventes – lesões graves SNC
durante 3º ano síndrome neurológico completo
coreoatetose bilateral
convulsões 
atraso de desenvolvimento
disartria
Surdez 
32
alterações dos movimentos oculares
Crianças menos afetadas
incoordenação neuro-muscular
Surdez
podem ser inaparentes até idade escolar
33
Zona I = Cabeça e pescoço
Zona II = Tronco até umbigo
Zona III = Hipogástrio e coxas
Zona IV = Joelhos e cotovelos até punhos e tornozelos
Zona V = Mãos e pés, inclusive palmas e plantas
34
	Zona Cutânea	RN termo
 Bilirrubina mg/100mL		RN Pré-termo
 Bilirrubina mg/100mL	
		Limites	Média	Limites	Média
	I	4,3-7,8	5,9 (0,3)	4,1-7,5	-
	II	5,4-12,2	8,9 (1,7)	5,6-12,1	9,4 (1,9)
	III	8,1-16,5	11,8 (1,8)	7,1-14,8	11,4 (2,3)
	IV	11,1-18,3	15 (1,7)	9,3-18,4	13,3 (2,1)
	V	15	-	10,5	-
35
36
TRATAMENTO: 
Fototerapia 
Exsangüíneo transfusão
		
37
Indicação de Fototerapia
RN a termo> 2500g, saudáveis, sem Doença Hemolítica 
Fototerapia
٧É um tratamento utilizado para diminuir a hiperbilirrubina e consiste em submeter o Rn a banhos de luz.
٧ O mecanismo de ação da fototerapia baseia-se na fotoisomerização e na fotooxidação. 
٧ A eficácia da foterapia depende da quantidade de energia liberada(irradiância) e da superfície corporal exposta à luz;
	Horas de Vida	BI
	24 – 48 h	> 15
	> 48 h	> 18
38
 
Exsanguíneotransfusão
	
	Horas de Vida	BI
	< 12 h	> 10
	< 18 h	> 12
	< 24 h	> 14
Indicação de Exsanguineotransfusão
Precoce: - Nascidos até 24 h de vida:
 Bilirrubina Indireta > 0,5 mg%/h
Remove parcialmente hemácias hemolisadas; anticorpos ligados ou não às hemácias; bilirrubina plasmática.
Diminui rapidamente os níveis séricos de bilirrubina.
Indicação precoce nos casos em que ocorre aumento da hemólise.
39
Fototerapia
Indicação de Fototerapia
 RN < 2500 g ao nascer
Fototerapia Precoce: RN < 1000g – BI de 5 – 6 mg%
	Peso (g)	24-48h	72-96h	> 96 h
	< 1500g	6	8	8
	15001-2000	8	10	10
	2001-2500	12	14	14
40
Fotoisomerização: ocorre fragmentação estrutural da bilirrubina, produzindo isômeros geometricos e estruturais que são transportados pelo plasma e excretados na bile, sendo parte desta bilirrubina modificada eliminada através do mecônio.
Fotooxidação: ocorre a produção de complexos pirrólicos solúveis em água e excretados pela urina.
41
TIPOS DE FOTOTERAPIA
FOTOTERAPIA CONVENCIONAL - OCTOFOTO:
 Aparelho com 6 a 8 lâmpadas
fluorescentes brancas (day light), 20 Watts.
 Presente na maioria dos Serviços.
 Irradiância de 3-4 µw/cm2/nm
42
43
FOTOTERAPIA COM LÂMPADAS AZUIS:
 Irradiância = 22 µw/cm2/nm (7 lâmpadas "special blue").
 Irradiância 2 a 3 vezes maior que lâmpadas brancas.
 Absorvida muito rapidamente.
 RN deve ser monitorizado com monitores cardíacos e respiratórios, pois a avaliação da cianose é prejudicada.
44
BILI-BERÇO
 Trata-se de um berço de acrílico com 3 lâmpadas fluorescentes azuis no centro e duas lâmpadas fluorescentes nas laterais.
 Fototerapia de alta intensidade.
 Irradiância – 18 a 27 µw/cm2/nm
45
FOTOTERAPIA DO TIPO HALÓGENA
 Foco luminoso contendo uma lâmpada halógena dicróica com um filtro de vidro especial
 Propriedade de filtrar os raios infravermelhos que produzem aquecimento, e os raios ultravioletas, lesivos a pele
 Emite irradiância de 33 µw/cm2/nm quando colocada a uma distância de 45cm do recém nascido e de 25 a 30 µw/cm2/nm na distância de 50cm.
46
BILITRON
No Brasil, a FANEM lançou o BILITRON que utiliza uma nova fonte de luz, chamada Super Led (Light Emitting Diode), com lâmpadas eletrônicas já focadas no espectro azul que não necessitam de filtros para o uso neonatal.
A superfície corporal exposta à luz é maior do que a conseguida com a fototerapia halógena.
Distância de 30 cm do foco de luz ao RN.
Duração média das lampadas de 20.000 horas.
O uso continuo, o super led tem uma vida média de 01 ano.
47
48
49
50
51
CUIDADOS DE ENFERMAGEM NO EMPREGO DA FOTOTERAPIA  
A) Com o aparelho 
 ٧Manter as lâmpadas do aparelho protegidas por uma placa de acrílico transparente. 
 ٧Manter o aparelho em local ventilado. 
 ٧Trocar as lâmpadas com 2000 horas de uso. 
 ٧Os aparelhos tipo spot deverão cobrir a maior superfície corporal possível do bebê. 
 ٧Nas laterais do aparelho, devem ser colocados panos brancos até altura do berço. 
52
Cuidados com o aparelho
Troca das lâmpadas
Lampadas fluorescentes devem ser trocadas quando a irradiância emitida for menor que 4μw/cm²/nm (fototerapia comum)
Troca de lampadas -Irradiancia - Menor que 10 μw/cm²/nm em fototerapia halógena (bilispot).
53
54
55
 B) Cuidados com o recém-nascido:
 
Retirar toda a roupa do bebê. 
Proteger os olhos do recém-nascido com máscara de cor escura, mantendo suas pálpebras fechadas. 
Posicionar o recém-nascido aproximadamente 45 a 50 cm de distância da fonte de luz. 
Mudar de posição a cada tres ou quatro horas. 
Observar o estado de hidratação do recém-nascido. 
Oferecer líquidos por via oral com freqüência e controlar a velocidade de infusão do soro. 
56
Verificar a temperatura a cada 2 horas.
Colher as amostras de sangue, conforme indicação médica, desligando as lâmpadas enquanto, se faz acoleta de sangue e proteger o frasco que recebe a amostra com papel escuro. 
Pesar diariamente. 
Observar condições da pele: cor, presença de erupções e queimaduras. 
Observar as características das fezes, cor, consistência, freqüência e volume. 
Interromper a fototerapia durante o banho e a visita da mãe. 
57
Estimular o aleitamento materno. 
Orientar os pais sobre a indicação da fototerapia e procedimentos efetuados. 
Após o recém-nascido ter sido colocado em fototerapia a cor da pele não deve ser usada como parâmetro para controle da icterícia.
 
58
Posicionar a máscara de modo não causar obstrução
das narinas do RN.
Avaliar periodicamente os olhos do Rn para identificar drenagem de secreção ou abrasão.
.Posicionar o recém-nascido aproximadamente a 50 cm de distância da fonte de luz (Bilispot).
Posicionar o recém-nascido aproximadamente a 30cm de distância da fonte de luz (fototerapia com luz fluorescente ou bilitron).
59
Observar o estado de hidratação do recém-nascido
(turgor cutâneo, mucosas, fontanelas, ressecamento
da pele).
.Aumentar a oferta de líquidos por via enteral
(preferencialmente - amamentação)
Observar condições da pele: cor, presença de
erupções e queimaduras.
60
Interromper a fototerapia e retirar a máscara durante o banho e a visita da mãe/familiares, tendo o cuidado para não permanecer mais de 30 minutos fora da foto.
Na presença de escoriações na região perineal
recomenda-se o uso cuidadoso de pomadas somente
sob a fralda.
Usar lençol branco para cobrir o colchão do
berço do RN
Envolver a unidade de fototerapia com tecido branco
61
JUSTIFICATIVAS DOS CUIDADOS DE
ENFERMAGEM
Proporcionar maior superfície de exposição do corpo do RN a radiação.
2. A intensidade da luz pode levar a lesão na retina.
Manter as pálpebras fechadas previne escoriação da córnea do RN.
Evitar obstrução nasal no RN.
 Identificar precocemente quadro de infeções e lesões nos olhos.
Melhorar a eficácia da fototerapia.
62
JUSTIFICATIVAS DOS CUIDADOS DE
ENFERMAGEM
7. Possibilitar o recebimento da terapêutica pelo RN de
forma uniforme.
8. A fototerapia provoca aumento de perdas insensíveis de água o que pode levar a desidratação no bebê.
9. A amamentação deve ocorrer a cada 2-3 horas, o que proporciona uma oferta adequada de leite para criança, provendo suporte calórico para o processo hepático de bilirrubina, estimula o peristaltismo de forma que o mecônio rico em bilirrubina seja excretado.
10. A monitorização da temperatura é de fundamental importância, pois o RN pode apresentar quadros de hipertermia ou hipotermia.
63
11. Evitar a destruição de bilirrubina dentro do tubo.
12. Avaliar ganho ponderal, em função das perdas insensíveis.
13. O raio ultravioleta A emitido pela fonte de luz pode
provocar eritema e a sindrome do bebê bronze.
Os raios ultravioleta A emitidos pela fonte de luz pode
provocar eritema (ocorre a fotosensibilização dos mastócitos da pele com liberação de histamina).
64
Síndrome do bebê bronze.- o bronzeamento acontece
pela indução da síntese de melanina pela a absorção dos
raios ultravioleta.
14. O RN exposto a fototerapia pode apresentar diarréia causada
pelo aumento de peptídeo intestinal vasoativo estimulando a
secreção de água e de eletrólitos na luz intestinal. A fototerapia
provoca aumento de perdas insensíveis de água o que pode levar
a desidratação no bebê.
15. Estimular contato visual com o bebê.
16. Para evitar choque térmico.
17 e 18. Evitar queimaduras.
19. O lençol branco reflete melhor a luz e conseqüentemente aumenta a área da pele irradiada do RN.
65
20. Aumenta em 20% a irradiância da fototerapia
21. Minimizar ansiedades dos pais. Os pais devem receber apoio no que se refere a evolução do bebê. 
Todos os procedimentos devem ser explicados para familiarizá-los com os benefícios e riscos.
66
FOTOTERAPIA
Principais efeitos biológicos e complicações
da fototerapia:
• Hipertermia, queimaduras, desidratação.
• Dano retiniano;
• Alteração do transito intestinal;
• Pouco ganho ponderal;
• Aumento da circulação periférica;
Rash cutâneo;
• Priapismo
67
68
69
70
71
72
Diagnóstico de Enfermagem: recém-nascido com
Hiperbilirrubinemia:
Alteração da Temperatura corporal – risco de desequilíbrio relacionado a fototerapia.
Volume de líquidos – risco de deficiência relacionado a foto.
Processos familiares interrompidos – relacionado a internação prolongada do RN
Riscos de lesões relacionadas a fototerapia.
73
OBRIGADA!!!
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA
Tamez, R. N. & Silva, M.J. P. Enfermagem na UTI neonatal, 
Guanabara Koogan, 2002
 Whaley & Wong. Enfermagem Pediátrica, Guanabara Koogan, 1999.
Navantino, Manual de Perinatologia, Medsi, 2001
74

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