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1 1 INTRODUÇÃO A partir da Revolução Industrial, ocorrida no século XVIII na Inglaterra, o mundo começou a se desenvolver em um ritmo acelerado, ocasionando aparição de novos produtos, tendo como consequência direta, o aumento da geração de resíduos oriundos dos mesmos. Com o passar dos anos vários países começaram a incentivar a imigração de indústrias multinacionais, com o apoio das autoridades governamentais através de incentivos fiscais. Atualmente no Brasil, com o anuncio da PAC – Programa de Aceleramento Econômico, vários setores dos segmentos econômicos acabaram sendo beneficiados por esse programa. Com o incentivo do governo a essas indústrias as mesmas acabam aumentando sua produção, propiciando um aumento significativo dos resíduos gerados. Hoje em dia com a questão ambiental em evidencia devido às pressões políticas, telejornais, organizações não governamentais, órgãos ambientais, entre outros segmentos de suma importância, várias empresas acabam sendo alvos desses públicos, devido à quantidade de resíduo gerado. Esses resíduos muitas vezes são lançados em lugares inapropriados, causando contaminação dos recursos naturais em âmbito local e regional. Com intuito de atender a legislação ambiental, será proporcionado o destino correto dos resíduos gerados na empresa ...................................LTDA, através da elaboração de um Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos – PGRS, pelo meio da caracterização, identificação dos resíduos gerados classificação e o destino final dos resíduos de maneira adequada. As grandes totalidades dos resíduos gerados na empresa em questão são: a papel, papelão, plásticos oriundos das embalagens da matéria prima e produtos acabados, resíduos de metal (latas amassadas ou em desconformidade), originados no processo de envase do produto. 2 1.1 ESCOPO DO TRABALHO O escopo do presente trabalho é a elaboração do Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos da empresa ......................................................... LTDA, onde são identificadas as oportunidades de redução, reutilização e reciclagem de resíduos, assim como definida a melhor forma de disposição final para o resíduo remanescente. 1.2 OBJETIVO GERAL Proposta de um Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos para a empresa de produção de ração animal da cidade de ..................................... – SP, verificando a aplicação de possíveis técnicas de Produção mais Limpa. 1.3 OBJETIVOS ESPECÍFICOS A) Conhecer e analisar o processo produtivo da empresa; B) Diagnosticar a geração de resíduos e os impactos gerados pela empresa; C) Analisar as oportunidades de aplicação de um método de Produção mais Limpa ao processo produtivo; D) Elaborar uma Proposta de Gerenciamento de Resíduos; E) Disponibilizar informações qualitativas e quantitativas se possível dos resíduos gerados; F) Classificar os resíduos de acordo com a Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT e Normas Brasileiras – NBR, ABNT NBR 10.004/2004; G) Propor um destino correto para os resíduos gerados. 1.4 METODOLOGIA DE TRABALHO A metodologia utilizada para elaboração de um plano de gerenciamento de resíduos divide-se em três fases: Fase I- Levantamento e Diagnóstico da Situação Atual dos Resíduos: análise das fontes, tipos e quantidades de resíduos produzidos, bem como a gestão atual. Fase II- Proposta de Gerenciamento dos Resíduos: esquematiza os passos 3 necessários para gerenciar com eficiência os resíduos sólidos produzidos. Fase III – Apoio à implantação do PGRS: treinamento e apoio ao grupo de multiplicadores do PGRS, incluindo definição de um cronograma para a realização das ações referentes ao PGRS. 1. FASE I – DIAGNÓSTICO DA SITUAÇÃO ATUAL PASSO 1: COLETA DE INFORMAÇÕES DISPONÍVEIS PASSO 2: IDENTIFICAÇÃO DOS RESÍDUOS PASSO 3: IDENTIFICAÇÃO DAS OPORTUNIDADES 2. FASE II – PLANEJAMENTO DO GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS PASSO 1: OPORTUNIDADES DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS Após a identificação dos resíduos gerados, devem ser consideradas as suas opções de gerenciamento. Este passo mostra uma visão geral de redução, reuso reciclagem, compostagem, geração de energia a partir dos resíduos e alternativas de disposição final, de acordo com as opções existentes. PASSO 2: AVALIAÇÃO TÉCNICA A avaliação técnica deve determinar se uma opção de gerenciamento de resíduos proposta irá funcionar. As decisões a respeito da separação na fonte e reciclagem de materiais envolvem a equipe de trabalho da empresa, o mercado para os materiais, o espaço para estocar o material dentro da unidade, dentre outras análises. PASSO 3: DOCUMENTAÇÃO A documentação do plano de gerenciamento compreende este relatório, os procedimentos para implementação e as instruções de trabalho referentes aos resíduos. 4 2 RESPONSÁVEL TÉCNICO Claudinei José Nunes: Biólogo Atividades: Consultoria da área ambiental, Avaliações Quantitativas, Treinamentos e Palestras. Fone: (18) 3906-4826 E-mail: nunesnei@hotmail.com Registro no CRBio: 35029/01-D Classificação dos resíduos segundo Resolução CONAMA 313 e ABNT NBR 100004 • Resíduos não perigoso inertes (classe II B): Resíduos que quando amostrados de uma forma representativa, segundo a ABNT NBR 10007, e submetidos a um contato dinâmico e estático com água destilada ou deionizada, a temperatura ambiente, não tiverem nenhum de seus constituintes solubilizados a concentrações superiores aos padrões de potabilidade de água. • Resíduos não perigosos não inertes (classe II A): Aqueles que têm propriedades, como biodegrabilidade, combustibilidade ou solubilidade em água. • Resíduos perigosos (classe I): Resíduos que, em função de suas propriedades físicas, químicas ou infecto-contagiosas, podem apresentar risco à saúde pública e ao meio ambiente. Classificação dos resíduos segundo Resoluções CONAMA 307 e 348 • Resíduos Classe A: Resíduos reutilizáveis ou recicláveis com uso na forma de agregados, tais como alvenaria, concreto, argamassa e solos. • Resíduos Classe B: Resíduos recicláveis para outras destinações, tais como plásticos, papel/papelão, metais, vidros, madeiras e outros. • Resíduos Classe C: Resíduos para os quais não há tecnologias disponíveis ou aplicações economicamente viáveis que permitam sua reciclagem/reutilização, tais como os produtos fabricados com gesso. • Resíduos Classe D: Resíduos perigosos oriundos do processo de construção, tais como tintas, solventes, óleos, amianto e outros, ou aqueles contaminados oriundos de demolições, reformas e reparos em clínicas radiológicas, instalações industriais e outros. 5 2.1 DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES DA EMPRESA A empresa ..............................LTDA atua no setor de alimentos preparados para animais (pet). 1.5 IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA E DO EMPREENDEDOR Razão Social LTDA Nome Fantasia Endereço Completo RUA Fone/FAX E-mail IE CNPJ Ramo da Atividade FABRICAÇÃO DE RAÇÃO ANIMAL (PET) Pessoa de contato Responsável legal Responsável técnico pela elaboração do PGRS CLAU Responsável pela aplicação do PGRS Registro no conselho Tipologia do Empreendimento FABRICAÇÃO DE RAÇÃO ANIMAL Segmentos de atuação ALIMENTÍCIA População fixa 60 População flutuante (média do nº de trabalhadores da produção) Horário de Funcionamento 7:30 AS 18:00 HORAS Área total do terreno (m²) 24.160,00 Área construída da produção (m²) 4.925,34 Área construída do administrativo (m²) 75,66 Abastecimento de Água SABESP Rede de Esgoto SABESP Perspectivas de Reformas e Ampliações SIM Período e Frequência de Paradas DOMINGOS E FERIADOS Licença 6 2.2 LOCALIZAÇÃO Segue o mapa de localização daempresa com indicação de pontos de referências e a vista aérea da região em que a mesma está inserida. Figura 01- Mapa de localização. Figura 02- Croqui das áreas circunvizinhas da empresa. 3 RESULTADOS FASE I- RESUMO DESCRITIVO DO PLANO ATUAL DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS 3.1 SEGREGAÇÃO Será praticada a segregação dos resíduos gerados na indústria, sendo papel, plástico, vidro, metal, orgânico e rejeito em pequenas quantidades. Os resíduos gerados no setor administrativos são segregados na sede da indústria e transportados semanalmente com os da produção, juntando-se com os demais resíduos recicláveis. 3.2 ACONDICIONAMENTO Os coletores que serão adotados na sede da construtora apresentarão identificação específica e seguirão o padrão de cores estabelecidas na resolução CONAMA 275/01 3.3 ARMAZENAMENTO Na produção, os resíduos são depositados em coletores identificados e armazenados em locais estratégicos a serem encaminhados para o Deposito Intermediário de Resíduos, o qual é destinado à coleta pública, Cooperativa de Catadores de Resíduos Recicláveis, e empresas especializadas em coleta de resíduos classes II (INERTES). 7 3.4 CONTROLE E MONITORAMENTO Serão realizados controles confiáveis quanto às quantidades geradas e o destino final dos resíduos gerados na sede da indústria. Na produção, os resíduos de metais, serão separados e coletados pela empresa. Os resíduos serão enviados para reciclagem e caracterizados de acordo com a sua classificação, serão encaminhados à coleta pública não sofrendo segregação. 3.5 EFLUENTES LÍQUIDOS Existe rede de esgotos. São coletadas e tratadas pela empresa de saneamento. 3.6 RESÍDUOS GASOSOS E/OU PARTICULADOS Serão gerados resíduos gasosos e/ou fumos e nevoas em processos da empresa. 3.7 PASSIVOS AMBIENTAIS E VULNERABILIDADES Segundo o IBAMA (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis), Emergência Ambiental é definida como uma ameaça súbita ao bem estar do meio ambiente ou à saúde pública devido à liberação de alguma substância nociva ou perigosa ou, ainda, devido a um desastre natural e Acidente Ambiental é um acontecimento inesperado e indesejado que pode causar, direta ou indiretamente, danos ao meio ambiente e à saúde. Esses acontecimentos perturbam o equilíbrio da natureza e, normalmente, estão associados também a prejuízos econômicos. As atitudes a serem tomadas no caso destes tipos de acontecimentos devem ser focadas em minimizar os danos à saúde pública e ao meio ambiente, incluindo as ações de contenção, recolhimento, neutralização, tratamento e disposição final dos resíduos gerados no acidente, bem como na recuperação das áreas impactadas, de acordo com as condições e os procedimentos estabelecidos pelo órgão ambiental competente (vide procedimentos Gestão de Resíduos Sólidos). 3.8 LEGISLAÇÃO EXISTENTES APLICÁVEL AO GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS 8 No Brasil, a classificação dos resíduos sólidos segue os critérios da Agencia de Proteção Ambiental Americana (USEPA), com algumas adaptações. Em agosto de 2010 a Lei nº 12.305, institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos, altera a Lei nº 9.605, de 12 de fevereiro de 1998. A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) apresenta uma relação de normas relacionadas aos resíduos sólidos: NBR 7.500 (1987); Símbolos de risco e manuseio para o transporte e armazenagem de materiais – Simbologia; NBR 7.502 (1983): Transporte de cargas perigosas – classificação; NBR 8.418: Projetos de aterros de resíduos industriais perigosos; NBR 8.419: Projetos de aterros sanitários de resíduos sólidos urbanos; NBR 9.190 (1985): Sacos plásticos para acondicionamento de lixo – classificação; NBR 10.004 (1987): Resíduos Sólidos – classificação; NBR 10.005 (1987): Lixiviação de Resíduos; NBR 10.006 (1987): Solubilização de resíduos; NBR 10.007 (1987): Amostragem de resíduos – procedimentos. NBR 10.157 (1987): Aterros de resíduos perigosos – critérios para projetos, construção e operação; NBR 11.174 (1989): Armazenamento de resíduos classes II A (não inertes) e II B (inertes); NBR 11.175 (1990): Incineração de resíduos sólidos perigosos – Padrões de desempenho; NBR 12.235 (1987): Armazenamento de resíduos sólidos perigosos; NBR – 25: Resíduos industriais; Res. CONAMA nº 06/88: Dispõe sobre a geração de resíduos nas atividades industriais; Res. CONAMA nº 09/93: Dispõe sobre uso, reciclagem, destinação refino de óleos lubrificantes; Res. CONAMA nº 275/01: Simbologia dos Resíduos; Portaria MINTER nº 53/79: Dispõe sobre o destino e tratamento de resíduos. 3.9 ESTRUTURA ATUAL DOS SERVIÇOS DE LIMPEZA 9 Identificando as necessidades especificas da empresa para oferecer soluções em serviços adequados de limpeza, ao contratar uma empresa de serviços terceirizados é primordial que seja analisada a qualidade dos serviços oferecidos por ela, ficando a empresa concentrada apenas em tarefas essencialmente ligadas ao negócio em que atua. Com uma equipe de profissionais capacitados e bem equipados conseguimos manter um padrão de excelência em nossos serviços de limpeza e conservação. No setor de produção, todos os trabalhadores serão responsáveis pela manutenção, limpeza e organização no local. 3.10 DESCRIÇÃO DOS RECURSOS TÉCNICOS EXISTENTES Os coletores descritos poderão ser utilizados perfeitamente no gerenciamento de resíduos a ser implantado na empresa, sendo necessária apenas a manutenção das identificações. No caso da ocorrência de resíduos perigosos, bem como de todos os outros resíduos, serão adequados os coletores e armazenamento temporário. 3.11 PROGRAMAS SOCIOCULTURAIS E EDUCATIVOS 3.11.1 PROJETO GERAÇÃO DE RENDA Público-alvo: Moradores da vizinhança Data do início: Indeterminado Objetivos: Promover a capacitação profissional dos moradores na vizinhança. Característica..................................... LTDA, através deste projeto, investe na capacitação profissional dos moradores, objetivando a promoção social da vizinhança. 3.12 LEVANTAMENTO QUANTITATIVO DOS RESÍDUOS GERADOS E DESTINAÇÃO ATUAL DOS RESÍDUOS O levantamento quantitativo dos resíduos gerados na seda da empresa está presente no (ANEXO I), na qual há especificações referentes a cada setor da sede da empresa (fontes geradoras). 10 Após a classificação dos resíduos gerados, pode-se estabelecer um destino correto dos resíduos, atendendo a legislação ambiental vigente. No (ANEXO III) demonstra o destino final mais apropriado para os resíduos gerados. 3.13 PONTOS FORTES E OPORTUNIDADES DE MELHORIA INDENTIFICADAS NA EMPRESA Pontos Fortes A) As instalações estão sendo adequadas para comportar o projeto de gerenciamento conforme cronograma de consultoria; B) Equipe comprometida na identificação e resolução de problemas relacionados às questões ambientais; C) Há espaço físico suficiente para a implantação de um DIR. D) Os trabalhadores são participativos e comprometidos com a implantação do programa. Oportunidades de Melhorias A) Elaboração e manutenção de cadastro e monitoramento junto aos receptores e transportadores de resíduos; B) Treinamento permanente e sensibilização dos trabalhadores; C) Manutenção e padronização dos coletores, bem como organização da produção. 4 RESULTADOS FASE II- PROPOSTA DO PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS 4.1 MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO DA GESTÃO DE RESÍDUOS Para a avaliação, monitoramento e o gerenciamento dos resíduos serão propostos à utilização de planilhas eletrônicas. Esta sistemática, entre outras, permite uma avaliação quali- quantitativa dos resíduos sólidos gerados de forma contínua demonstrando as formas de destinação final adotadas, bem como de todas as ações envolvidas no processo. 11 Além desteacompanhamento, prevê-se também uma avaliação efetiva do envolvimento das partes na gestão proposta através de vistorias setoriais na empresa e ainda, um controle eficaz das documentações e ações legais exigidas das empresas transportadoras e receptoras a fim de obter maiores subsídios para um controle efetivo da implantação, manutenção e aprimoramento do PGRS. Instrumentos e instruções voltados para tais fins constam nos procedimentos 4.2 GESTÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS DA EMPRESA Vale ressaltar que a empresa contratada C. J. NUNES SOLUÇÕES AMBIENTAIS se responsabiliza pelo plano até a aprovação do presente documento pelos órgãos competentes, ficando a cargo da empresa contratante a implantação, monitoramento e atualização deste Plano. 4.3 COMPOSIÇÃO DAS ILHAS DE COLETA E CONSIDERAÇÕES SOBRE DIR A segregação dos resíduos tem como finalidade evitar a mistura daqueles incompatíveis, visando garantir a possibilidade de reutilização, reciclagem e a segurança no manuseio. Tendo em vista a efetividade desse processo, propõe-se pela adoção de ilhas de coleta. Conforme discutido com a empresa, a planilha denominada Localização, Composição das Ilhas de Coleta e Logística dos Resíduos apresenta uma proposta referente à distribuição e descrição destas ilhas de coleta. E o layout da empresa com a numeração das ilhas de coleta que correspondem ao que foi definido no referido anexo. Em sua maioria, os resíduos da área interna serão retirados através do responsável pela coleta, conforme frequência estabelecida pela empresa, encaminhando-os para o Depósito Intermediário de Resíduos (DIR), onde deverão ser armazenados em baias específicas ou áreas delimitadas, até sua devida pesagem e remoção por empresa receptora. Alguns resíduos, em função de sua geração mínima, poderão ser armazenados em sua própria fonte geradora, no entanto, nestes casos, o coletor deverá seguir as mesmas especificações exigidas de um DIR. Instrumentos e instruções referentes às ilhas de coleta e ao depósito de resíduos constam no procedimento Gestão de Resíduos Sólidos - e Gestão de Resíduos Sólidos da 12 Produção. O Layout do DIR apresenta uma ilustração do ideal de um local destinado ao armazenamento de resíduos sólidos nas dependências da empresa, o que não impede da mesma adequar áreas já existentes para tal fim, desde que cumpra as exigências legais referentes a tal depósito. 4.4 EMPRESAS PRESTADORAS DE SERVIÇOES – DESTINAÇÃO FINAL DOS RESÍDUOS O acompanhamento do receptor de resíduos é de extrema importância para que se possa constatar a reutilização, reciclagem ou disposição final adequada destes resíduos. Portanto, a licença ambiental destinada a esta atividade da empresa (recepção de resíduos) deve ser solicitada, bem como outras exigências legais descritas no procedimento Contratação e Auditoria dos Receptores de Resíduos devem ser cumpridas. Os Receptores e Transportadores de Resíduos trazem algumas alternativas de empresas que atuam no ramo. Além destas sugestões, uma ferramenta que facilitará este processo de escolha das empresas prestadoras de serviços é a Bolsa de Reciclagem do Sistema FIEP, a qual divulga oportunidades de negócios pela internet entre as empresas que ofertam e procuram resíduos, como também proporciona à empresa cadastrada informação, assessoria e marketing para o setor ambiental. É importante ficar atento também ao transporte de resíduos perigosos. Estes resíduos devem ser transportados por empresa especializada, seguindo as orientações do procedimento Transporte de Resíduos Perigosos. 4.5 EQUIPE PGRS A proposta para os integrantes e suas atribuições para a implantação, monitoramento e atualização contínua do plano de gerenciamento integrado dos resíduos sólidos está exposta abaixo: Tabela - Equipe PGRS Nome Cargo Responsabilidade no PGRS 13 Administrador Controle de despesas Proprietário Coordenador geral, regularidades e implantação do projeto A CONTRATAR Consultoria Ambiental Responsável pela parte legal do empreendimento A DEFINIR Recursos Humanos Selecionar, gerir e nortear os colaboradores na direção dos objetivos e metas da empresa. A DEFINIR Responsável Técnico Destinação final dos resíduos (sólidos e líquidos) A DEFINIR Responsável Técnico Instituição de pesquisa, elaboração dos projetos Na produção serão definidas as equipes PGRS de acordo com a disponibilidade de pessoal e capacidade de execução das funções, sendo que o Coordenador será o responsável pela implantação do projeto em conjunto com a equipe. 4.6 EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL (EPIs) As características que serão recomendadas para os EPIs utilizados nas atividades de limpeza geral e manipulação dos resíduos sólidos devem atender as normas do ministério do trabalho. � Qualquer tipo de acidente deve ser assistido por profissional da área médica; � Manter sempre visível e de fácil acesso lista de telefones emergenciais; � Uso de EPI adequado ao tipo de trabalho reduz a incidência de acidentes; � Seguir orientações específicas fornecidas pela empresa contratada de segurança de trabalho através do Programa de Prevenção de Riscos Ambientais. 14 4.7 SAÚDE E SEGURANÇA OCUPACIONAL O pessoal envolvido diretamente com o gerenciamento de resíduos deverão ser capacitados na ocasião da sua admissão e mantido sob treinamento periódico para desempenhar as atividades de manejo de resíduos, incluindo a responsabilidade com a higiene pessoal e dos materiais utilizados para tal fim. A capacitação deve abordar a utilização correta dos equipamentos de proteção individual e a necessidade de mantê-los sempre limpos. Todos os funcionários que trabalham na empresa deverão conhecer o gerenciamento proposto, independente de serem integrantes ou não da equipe de implantação do plano na empresa. 5 RESULTADOS FASE III - APOIO À IMPLANTAÇÃO DO PGRS 5.1 TREINAMENTO E SENSIBILIZAÇÃO Um dos fatores mais importantes para o sucesso do Plano de Gerenciamento Resíduos Sólidos - PGRS é o treinamento contínuo, pois somente através da equipe consciente e comprometida, consegue-se atingir os objetivos pretendidos. Para tanto, os treinamentos devem abordar temas relacionados à sensibilização quanto às atitudes ambientalmente corretas, as formas de tratamento e disposição final dos resíduos e os procedimentos a serem adotados pela empresa. Todos os colaboradores devem ser envolvidos, inclusive os terceirizados, para que haja uma efetiva implantação e manutenção do PGRS. Os temas SUGERIDOS para a Empresa desenvolver são: � Educação ambiental; � Consciência ambiental; � Poluição Ambiental; � Contaminação da água e do ar; � Aquecimento Global; � Efeito Estufa; � Resíduos sólidos; 15 � Cenário dos Resíduos Sólidos no Brasil; � A Mudança de Paradigma na Gestão dos Resíduos Sólidos Urbanos; � Ferramentas da gestão de resíduos sólidos. � 3R’s (Reduzir, Reutilizar e Reciclar); � A importância da Reciclagem; � Classificação, acondicionamento e tratamento dos resíduos sólidos; � Coleta Seletiva; � Coleta: Planejamento, dimensionamento, monitoramento e controle; � Processos de Destinação Final dos Resíduos; � Procedimentos para o monitoramento dos resíduos. � Sugere-se ainda aos colaboradores uma reciclagem anual dos treinamentos relacionados ao gerenciamento de resíduos sólidos. 5.2 EDUCAÇÃO AMBIENTAL 5.2.1 REDUZIR A partir do ideal de produzir com qualidade e de se manter um equilíbrio entre as receitas e despesas, destacamos a necessidade de ser controlada a geração de resíduos na empresa. Esta realidade, além de gerar preocupações com a possibilidade de pagamentos de multas ambientais, é um item que possibilita o equilíbrio ideal entre o custo para se produzir e o lucro gerado. Redução na área administrativa:� Realizar treinamentos de trabalhadores e implementar sistemas de monitoramento da qualidade; � Orientar fornecedores, solicitando que a embalagem desnecessária seja eliminada; � Adotar hábito requerendo impressão de todos (ou a maior parte) os documentos em ambos os lados da folha, pois esta atitude reduz o consumo de papel; � Aumentar o uso do correio eletrônico ou de circulares, ao invés de entregar uma cópia a cada funcionário; � Colocar quadro de notícias em local central em cada departamento ou área de circulação comum; 16 � Aumentar o uso de sistemas de estocagem de informação em meio eletrônico. � Comprar material de limpeza em recipientes retornáveis; � Se necessitar adquirir óleo e demais produtos perigosos, preferir as embalagens maiores e/ou a granel, evitando excesso de embalagens contaminadas. 5.2.2 REDUÇÃO DE RESÍDUOS DA PRODUÇÃO � Manter a boa organização do setor de produção: Essa prática faz com que sejam evitados sistemáticos desperdícios na utilização e na aquisição dos materiais para substituição. Em alguns casos, os materiais permanecem espalhados e acabam sendo descartados como resíduos. A dinâmica da execução dos serviços pode transformá-la em um grande almoxarifado, podendo haver “sobras” de insumos espalhadas e prestes a se transformar em resíduos. A prática de circular pela produção sistematicamente, visando localizar possíveis “sobras” de materiais (sacos de material contendo apenas parte do conteúdo inicial, alguns blocos que não foram utilizados, recortes de peças com medida suficiente para reutilização, etc.), para resgatá-los de forma classificada e novamente disponibilizá-los até que se esgotem, pode gerar economia substancial. Isso permite reduzir a quantidade de resíduos gerados e otimizar o uso da mão-de-obra, uma vez que não há a necessidade de transportar resíduos para o acondicionamento. A redução da geração de resíduos também implica redução dos custos de transporte externo e destinação final. � Limpeza dos setores: As tarefas de limpeza dos setores na produção estão ligadas ao momento da geração dos resíduos, à realização simultânea da coleta, a triagem e à varrição dos ambientes. A limpeza preferencialmente deve ser executada pelo próprio trabalhador que gerar o resíduo. Há a necessidade de dispor com agilidade os resíduos nos locais indicados para acondicionamento, evitando comprometimento da limpeza e da organização da área, decorrentes da dispersão dos resíduos. Quanto maior for à frequência e menor a área-objeto da limpeza, melhor será o resultado final, com redução do desperdício de materiais e ferramentas de trabalho, melhoria da segurança na indústria e aumento da produtividade dos operários. � Maximizar a utilização dos materiais: É de extrema importância reutilizar ao máximo os materiais antes de descartar. Pode-se incluir nos projetos a questão da racionalização para a redução da geração dos resíduos e especificar materiais ou sistemas que possuam melhor desempenho ambiental. É possível analisar como buscar a redução de desperdícios, eliminando- 17 os quando possível, promovendo a segregação dos materiais para reutilização no próprio local, encaminhando os resíduos para reciclagem ou dando destinação compromissada para as áreas licenciadas com a utilização de transportadores credenciadas. Cabe mencionar que, ao implantar esse tipo de programa, a indústria pode incorporar estes outros benefícios como: atendimento aos requisitos legais e dos programas de certificação; melhoria nas condições de limpeza da produção, contribuindo para maior organização, diminuição dos acidentes de trabalho, redução do consumo de recursos naturais e a consequente redução de resíduos. Além disso, a empresa inicia uma conscientização ambiental que pode se refletir na promoção de outras ações que visem ao desenvolvimento sustentável. Tais ações, incluídas na gestão estratégica de negócios, melhoram a imagem da empresa e contribuem para sua valoração econômica. � Planejamento: As ações de planejamento contribuem para a redução de resíduos. Entre elas, podemos ressaltar: Levantamento de informações junto às equipes de apoio, identificando a quantidade de trabalhadores, área de produção, arranjo físico da produção (distribuição de espaços, atividades, fluxo de resíduos e materiais e equipamentos de transporte disponíveis), os resíduos predominantes, empresa contratada para remoção dos resíduos, locais de destinação dos resíduos utilizados pela indústria/coletor; Aquisição e distribuição de dispositivos de coleta e sinalização do parque industrial. 5.2.3 REUTILIZAR Após serem consideradas e implementadas todas as opções de redução de resíduos, levando-se em conta a sua praticidade e viabilidade econômica, os resíduos restantes devem ser gerenciados, verificando a condição de retorno do resíduo ao processo de produção, seja substituindo a matéria-prima do processo ou processando o resíduo como subproduto. 5.2.4 REUTILIZAÇÃO NA ÁREA ADMINISTRATIVA: � Usar reutilizáveis de preferência, evitando os descartáveis (por exemplo: baterias recarregáveis). 18 � Criar blocos para rascunho com papel impresso somente de um lado. � Devolver ao fabricante os cartuchos de impressora já usados no momento da compra de um novo. � Observar sempre que aplicável à devolução de pilhas e baterias aos fabricantes. � Solicitar aos fornecedores que enviem os pedidos em embalagem retornável (por ex., bombonas e tambores de produtos químicos). 5.2.5 REUTILIZAÇÃO NA PRODUÇÃO: � Consultar a bolsa de reciclagem do sistema, para identificar possibilidades de reuso de possíveis resíduos sólidos gerados. � Consultar a bolsa social do sistema para identificar a reutilização de resíduos do metal metalúrgica mecânica. 5.2.6 RECICLAR Em terceiro lugar vem a Reciclagem. A reciclagem é a transformação de um resíduo em um produto novo. Esta transformação geralmente acaba resultando em novos resíduos! Por isso ela vem em 3º lugar na escala dos 3R´s. A Reciclagem trata o lixo como matéria-prima a ser transformada para fazer novos produtos. O componente ambiental é, sem dúvida, o aspecto de maior peso no balanço custo/benefício da reciclagem. O benefício ambiental será alcançado através da exploração, em menor escala, dos recursos como matéria-prima de um novo processo de industrialização. Essa medida é favorável ao equilíbrio ambiental, uma vez que água, energia e matéria-prima serão economizadas, assim como o espaço será poupado nos locais de destino final dos resíduos. Ressalta-se que a identificação e o planejamento das ações que venham a ser desencadeadas no processo de redução de resíduos deve ser uma meta contínua da empresa, onde o responsável pela implantação desse programa desempenha papel importante, motivando os demais colaboradores a apresentarem ideias e projetos que visem tal objetivo. 19 6. LOGÍSTICA DO GERENCIAMENTO PROPOSTO Visando a efetividade do processo de implementação, propõe-se pela adoção de ilhas de coleta, consistindo de um conjunto de coletores apropriados para cada setor (local de geração), estrategicamente localizado. 6.1 DIMENSIONAMENTO DE COLETORES: Os coletores foram dimensionados de acordo com as quantidades geradas em cada fonte, peso específico e frequência de remoção, permitindo determinar os tipos mais apropriados de coletores, quantidades e dimensões. 6.2 COMPOSIÇÃO DAS ILHAS DE COLETA A coleta interna dos resíduos metálicos (latas) realizar-se-á todos os dias, pois o resíduo é assim gerado, preenchendo por completo o recipiente de acondicionamento. Já os demais resíduos, Classe II B - Inertes (papel e plástico) serão armazenados temporariamente em tambores específicos para este tipo de resíduo e coletados três vezes por semana, e os resíduos Classe I - Perigosos (estopas,panos, recipientes de tintas e solventes e os gerados no laboratório) serão coletados quando os seus recipientes de acondicionamento estiverem preenchidos por completo. Após a coleta, todos os resíduos serão encaminhados para o depósito de resíduos e permanecerão lá até que a empresa terceirizada contratada de destinação final dos resíduos realize a coleta. Esta empresa terceirizada, deverá estar devidamente licenciada junto ao órgão ambiental competente para que possa exercer esta atividade. Para a coleta interna será necessário um funcionário, que poderá ser contratado ou remanejado de outra função conforme disposição da empresa. Este funcionário deverá ser treinado especificamente para a função a ser exercida. 7. AÇÕES PREVENTIVAS, CORRETIVAS E DE CONTROLE NO MANEJO DE RESÍDUOS. 7.1 AVALIAÇÃO E MONITORAMENTO DO PGRS 20 7.1.1 PROCESSO DE GESTÃO Para a avaliação, o monitoramento e o gerenciamento dos resíduos está prevista a utilização de planilhas eletrônicas. Esta sistemática, entre outros, permite uma avaliação quali- quantitativa dos resíduos sólidos gerados, de forma contínua, demonstrando as formas de destinação final adotadas, bem como os custos e receitas advindas do gerenciamento. 7.1.2 CONTROLE FINANCEIRO DO PLANO PROPOSTO Uma das finalidades do PGRS é a comercialização dos resíduos, em especial quanto aos resíduos de processo, os quais possuem valor agregado. Desta maneira, busca-se aferir subsídios financeiros de maneira a minimizar as questões relativas com os custos relativos à estrutura a ser construída e operada para o gerenciamento correto dos resíduos sólidos. Para um controle efetivo do balanço financeiro deverão ser avaliados os custos fixos e variáveis despendidos, desde a construção de toda a estrutura e operação do PGRS. Durante este processo deverá ser feito o controle das receitas aferidas pela destinação dos resíduos. Com a manipulação dos dados acima teremos, como produto, os resultados financeiros obtidos com o Plano de Gerenciamento de Resíduos, vislumbrando a possibilidade de programar melhorias no plano como um todo. Quanto aos resíduos recicláveis (papel, plástico, etc.) propõe-se pela doação junto à Cooperativa de Catadores, como uma atividade de responsabilidade social da empresa. 7.1.3 EFETIVIDADE NA IMPLEMENTAÇÃO DA GESTÃO DE RESÍDUOS Todo processo industrial está caracterizado pelo uso de insumos (matéria-prima água, energia, etc.) que, submetidos a uma transformação, dão lugar a produtos, subprodutos resíduos. Quando se fala em meio ambiente, o empresário imediatamente pensa em custo adicional, dessa maneira, passam despercebidas as oportunidades de uma redução de custos através da preservação ambiental e utilização sustentável dos recursos naturais. O Plano de Gerenciamento de Resíduos aplicado juntamente com a metodologia da Produção Mais Limpa é uma estratégia de produzir de forma limpa, e é basicamente uma ação econômica e lucrativa, sem a necessidade de grandes investimentos em estruturas, equipamentos e consultorias. Além de contribuir para a melhoria do meio ambiente, a redução 21 de perdas de matéria prima e insumos, melhoria na qualidade dos produtos e mudanças no clima organizacional devido às melhores condições de trabalho e o envolvimento dos colaboradores com o processo produtivo. Para proporcionar o bem-estar da população, as empresas necessitam empenhar-se na manutenção de condições saudáveis de trabalho, em segurança, treinamento para seus funcionários, contenção ou eliminação dos níveis de resíduos tóxicos, decorrentes de seu processo produtivo e do uso ou consumo de seus produtos, de forma a não agredir o meio ambiente de forma geral, a elaboração e entrega de produtos ou serviços, devem estar de acordo com as condições de qualidade e segurança desejadas pelos consumidores. Desta forma espera-se estimular a empresa na busca pelo conhecimento e implantação desta metodologia ou outros sistemas afins. Estas metodologias inclusas no horizonte de negócios podem resultar em atividades que proporcionam lucro ou pelo menos se paguem com a poupança de energia ou de outros recursos naturais. 7.1.4 DESTINAÇÃO FINAL O gerenciamento adequado dos resíduos sólidos vai além do controle interno: é necessário garantir que os fornecedores estejam trabalhando de forma sincronizada com a legislação e com os interesses ambientais da empresa. Desta forma, é importante que seja realizada uma avaliação inicial para a contratação e/ou renovação de contrato do receptor de resíduos e auditorias periódicas nos mesmos. Os procedimentos sugeridos formam a base para a administração, manutenção e a divulgação do PGRS. Entretanto, é interessante lembrar que a empresa pode adotar outras medidas internas, e com os seus parceiros, adequadas ao propósito de evoluir na melhoria do aproveitamento da matéria-prima e disposição final no meio ambiente. Ressaltamos que uma postura pró-ativa dos dirigentes da empresa é fundamental para manter e ampliar os resultados positivos das ações implantadas. Apresenta-se abaixo, como sugestão, uma planilha para ser utilizada no processo de monitoramento das empresas de coleta e transporte de resíduos, tal como a avaliação do uso adequado dos resíduos em práticas ambientalmente saudáveis de consumo, solicitando da mesma licença ambiental/autorização para tal atividade. Esta planilha também pode ser utilizada para organizar os procedimentos corretos a serem adotados no caso de acidentes e/ou manuseio incorreto dos resíduos 22 E também a proposta de disposição final dos resíduos será a de logística inversa, onde a empresa compra um produto (luvas, estopas e materiais de EPIs), e assim quando não for mais utilizado é devolvida novamente a fornecedora, a qual disponibilizará outro produto novo. Para os resíduos do setor de pintura, como embalagens de tintas e solventes, aconselha- se a negociar com o fornecedor, para que ele recolha as embalagens e restos. O restante dos resíduos pode ser cadastrado em programas como o de Bolsa de Resíduos encontrado no site (http://www.bolsadereciclaveis-rs.com.br/bolsa/index.php). 7.2 EMPRESAS TRANSPORTADORAS E RECEPTORAS DE RESÍDUOS No anexo II, estão citadas algumas empresas credenciadas a trabalharem com os resíduos gerados nas oficinas mecânicas. Esta lista serve de orientação para a busca das oficinas mecânicas pelos transportadores e receptores finais dos resíduos. O importante é realinhar as questões de custo envolvidas e a boa prática de destinação final correta. 8. TREINAMENTO E SENSIBILIZAÇÃO Um dos fatores mais importantes para o sucesso do Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos - PGRS é o treinamento contínuo, pois somente através da equipe consciente e comprometida, consegue-se atingir os objetivos pretendidos. Para tanto, os treinamentos devem abordar temas relacionados à sensibilização quanto às atitudes ambientalmente corretas, as formas de tratamento e disposição final dos resíduos e os procedimentos a serem adotados pela empresa. Todos os colaboradores devem ser envolvidos, inclusive os terceirizados, para que haja uma efetiva implementação e manutenção do PGRS. A característica dos treinamentos pode ser de: A) SENSIBILIZAÇÃO - para sensibilizar os colaboradores e terceirizados quanto ao significado de meio ambiente, a amplitude das nossas ações e o sentido de “valor” e as formas que temos para minimizar esta problemática. Duração: 1 hora B) PROCEDIMENTOS - para orientar quanto aos procedimentos e instruções de trabalho elaboradas para execução do PGRS. Duração: aproximadamente uma hora. C) AUDITORIA NOS RECEPTORES - para orientar quanto à forma de realizar auditorias nos receptores de resíduos, poderá ser realizado um treinamento com duração de 01 23 hora para os membros da comissão do PGRS. Cabe salientarque o processo de sensibilização não deve ser estático, sofrendo atualizações sempre que necessário e estabelecendo a continuidade do mesmo, para que resultem nos efeitos pretendidos. Ressalta-se que o treinamento específico, quanto aos procedimentos, deve ser repassado a todos os colaboradores, inclusive aos terceirizados e prestadores de serviços, através do grupo de multiplicadores, conforme periodicidade a ser definida. Para a obtenção dos propósitos desejados em qualquer que seja o projeto, é imprescindível um bom plano de marketing interno, o que vem a contribuir com o processo de sensibilização e treinamento proporcionados. 9. PROGNÓSTICO DOS IMPACTOS SÓCIO-ECONÔMICOS E AMBIENTAIS DO PLANO PROPOSTO 9.1 AVALIAÇÃO DO PONTO DE VISTA SOCIAL: Aliado a redução de custos financeiros, cabe salientar os ganhos que advém da coleta seletiva, quando da existência de um efetivo plano de gerenciamento de resíduos. Agregando valor aos resíduos, o qual resulta no fomento para o segmento dos sucateiros e para a indústria de reciclagem, permite a geração de novos empregos, beneficiando principalmente a classe de menor renda. A doação de resíduos por sua vez também se mostra bastante interessante do ponto de vista social, pois vem a beneficiar diversas famílias, onde o sustento advém exclusivamente dos materiais recicláveis. Atualmente existem Cooperativas e Associações de Catadores, as quais podem ser parceiras da empresa. 9.2 AVALIAÇÃO DO PONTO DE VISTA ECONÔMICO: Considerando a prática da doação da maior parte dos resíduos recicláveis, a receita auferida a título de venda de resíduos é muito incipiente. Por outro lado, fica evidente a necessidade de reduzir a geração de resíduos perigosos, em especial os papéis e trapos de malha contaminados com óleo (utilizados na manutenção de máquinas), os quais terão custos de transporte e destinação final ambientalmente adequadas. Caso os trapos de malha venham a ser substituídos por toalhas industriais laváveis, este custo 24 deixa de existir, todavia, apresenta-se um novo custo referente ao serviço da lavanderia, o que normalmente resulta em um equilíbrio financeiro entre a situação atual e a situação proposta. Porém o mais importante é o reflexo positivo do ponto de vista ambiental. 9.3 AVALIAÇÃO DO PONTO DE VISTA AMBIENTAL: Procura-se através do respectivo plano, maximizar o processo de reciclagem, buscando sempre agregar maior valor aos resíduos, tendo como meta principal a redução nas quantidades geradas ou até mesmo a substituição por produtos menos nocivos, também como uma forma de redução dos resíduos perigosos. O PGRS proposto orienta no sentido de buscar as melhores formas de destinação ou tecnologias existentes, do ponto de vista ambiental, técnico e socioeconômico. Propõe-se o incremento no processo de reciclagem, que dentre todos os benefícios proporcionados, o maior deles ainda é a preservação dos tão escassos recursos naturais, que vem sendo explorados de maneira insustentável. 10. CRONOGRAMA 10.1 CRONOGRAMA DO PGRS Meta Etapa (fase) Especificação Indicador físico Duração Unidade Qtde. Inicio Termino 1 Organização Publicação oficial do projeto (PGRS) junto aos colaboradores da empresa Unid. 1 Julho/2018 Julho/2018 Definição dos recursos humanos (Equipe Gerencial) Unid. De acordo com necessidades Agosto/2018 Agosto/2018 Reuniões de planejamento/esclarecimento (Equipe Gerencial Unid. De acordo com necessidades Agosto/2018 Agosto/2018 Definição das equipes da frente de trabalho (pgrs) Unid. De acordo com necessidades Agosto/2018 Agosto/2018 Levantamento prévio dos resíduos gerados XXX XXX Agosto/2017 Agosto/2017 25 2 Mobilização Matérias de divulgação (palestras, vídeos, folder, apresentação do projeto piloto) Unid. De acordo com necessidades Setembro/2018 Setembro/2018 O PGRS, bem como os procedimentos do PGRS deverá ser revisado a cada ano ou antecipadamente, caso ocorram alterações significativas na geração de resíduos, bem como alterações nos processos. 11. SIGLAS E DEFINIÇÕES Resíduos sólidos: resíduos nos estados sólidos e semi-sólidos, que resultam de atividades da comunidade de origem industrial, doméstica, hospitalar, comercial, agrícola, de serviços de varrição. Ficam incluídos nesta definição os lodos provenientes de sistemas de tratamento de água, aqueles gerados em equipamentos e instalações de controle de poluição, bem como determinados líquidos cujas particularidades tornem inviável seu lançamento na rede pública de esgotos ou corpos d água, ou exijam para isso soluções técnicas e economicamente inviáveis, em face da melhor tecnologia disponível (NBR 10004). PGRS - Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos: documento integrante do processo de licenciamento ambiental, que aponta e descrevem as ações relativas ao manejo de resíduos sólidos, contemplando os aspectos referentes à geração, segregação, acondicionamento, coleta, armazenamento, transporte, tratamento e disposição final, bem como a proteção à saúde pública. Reciclagem: processo de reaproveitamento de um mesmo material com o intuito de fabricar o mesmo produto, ou similar, mas com economia de matéria-prima. Compostagem: Operação de tratamento de resíduo sólido controlada de decomposição biológica da matéria orgânica presente no lixo, utilizando-se microrganismos existentes nos resíduos, em condições adequadas de aeração, umidade e temperatura. Esta operação gera um produto biologicamente estável chamado de composto orgânico. 26 Resíduos classe I - Perigosos :São classificados como resíduos classe I ou perigosos, os resíduos ou mistura de resíduos que, em função de suas características de inflamabilidade, corrosividade, reatividade, toxicidade e patogenicidade, podem apresentar risco à saúde pública, provocando ou contribuindo para um aumento de mortalidade ou incidência de doenças e/ou apresentar efeitos adversos ao meio ambiente, quando manuseados ou dispostos de forma inadequada. Os resíduos industriais e alguns domésticos, como restos de tintas, solventes, aerossóis, produtos de limpeza, lâmpadas fluorescentes, medicamentos vencidos, pilhas e outros, contêm significativa quantidade de substâncias químicas nocivas ao meio ambiente. Resíduos Classe II A – Não inertes: São classificados como II A ou resíduos não inertes, os resíduos sólidos ou mistura de resíduos sólidos que não se enquadram na Classe I - perigosos ou na Classe III ou II B- inertes. Estes resíduos podem ter propriedades tais como: combustibilidade, biodegradabilidade ou solubilidade em água. Como exemplos destes materiais, pode-se citar: certos lodos de ETE, orgânicos, papéis e etc. Resíduos Classe II B – Inertes São classificados II B ou resíduos inertes, os resíduos sólidos ou mistura de resíduos sólidos que, submetidos ao teste de solubilização (Norma NBR 10006 - "Solubilização de resíduos - Procedimento") não tenham nenhum de seus constituintes solubilizados em concentrações superiores aos padrões definidos na Listagem 8 -” Padrões para o Teste de Solubilização". Como exemplos destes materiais, pode-se citar: rochas, tijolos, vidros e certos plásticos e borrachas que não são facilmente decompostos. Os resíduos inertes não podem ser solúveis nem inflamáveis, nem ter qualquer outro tipo de reação física ou química e não podem ser biodegradáveis, nem afetar negativamente outras substâncias com as quais entrem em contato, de forma suscetível de aumentar a poluição do ambiente ou prejudicar a saúde humana. Coleta seletiva: Coleta seletiva de lixo é um processo que consiste na separação e recolhimento dos resíduos descartados por empresas e pessoas. Desta forma, os materiais que podem ser reciclados são separados do lixo orgânico (restos de carne, frutas,verduras e outros alimentos). Este último tipo de lixo é descartado em aterros sanitários ou usado para a fabricação de adubos orgânicos. 27 No sistema de coleta seletiva, os materiais recicláveis são separados em: papéis, plásticos, metais e vidros. Existem indústrias que reutilizam estes materiais para a fabricação de matéria-prima ou até mesmo de outros produtos. Pilhas e baterias também são separadas, pois quando descartadas no meio ambiente provocam contaminação do solo. Embora não possam ser reutilizados, estes materiais ganham um destino apropriado para não gerarem a poluição do meio ambiente. 12. LEGISLAÇÃO E NORMAS AMBIENTAIS Lei 9605/98 – LEI DE CRIMES AMBIENTAIS Determina em seu Art. 3 - Parágrafo único. “A responsabilidade das pessoas jurídicas não exclui a das pessoas físicas, autoras, coautoras ou partícipes do mesmo fato”. Art. 54 diz “Causar poluição de qualquer natureza em níveis tais que resultem ou possam resultar em danos à saúde humana ou que provoquem a mortandade de animais ou a destruição significativa da flora: Pena – reclusão de um a quatro anos e multa”. Art. 56 – “Produzir, processar, embalar, importar, exportar, comercializar, fornecer, transportar, armazenar, guardar, ter em depósito ou usar produto ou substância tóxica, perigosa ou nociva à saúde humana ou ao meio ambiente em desacordo com as exigências estabelecidas em leis ou em regulamentos: Pena – reclusão de um a quatro anos e multa”. ACONDICIONAMENTO DE RESÍDUOS ABNT/NBR 9191/00 – sacos plásticos para acondicionamento de lixo – requisitos e métodos de ensaio; RESOLUÇÃO CONAMA 275/01 – estabelece o código de cores para a coleta seletiva; ARMAZENAMENTO E TRANSPORTE DE RESÍDUOS - Esfera federal 28 Para o armazenamento de resíduos sólidos se considera a Norma da ABNT: NBR 98/66 – Armazenamento e Manuseio de Líquidos Inflamáveis e Combustíveis – Procedimentos; NBR 13.221 – Transporte de resíduos NBR 12.235/88 – Armazenamento de Resíduos Sólidos Perigosos; NBR 11.174/89 – Armazenamento de Resíduos Classe II (Não Inertes) e Classe III (Inertes) – Procedimentos; Decreto 96.044/88 – Aprova o Regulamento para o Transporte Rodoviário de Produtos Perigosos; Decreto 4.097/02 – Alteração do Decreto 96.044/88 Portaria MT 204/97 e 101/98 – Dispõe sobre transporte rodoviário e ferroviário de produtos perigosos; DESTINO E TRATAMENTO DE RESÍDUOS - Esfera federal Portaria Minter 53/79 – Determina que os projetos específicos de tratamento e disposição de resíduos sólidos ficam sujeitos a aprovação do órgão estadual competente. ATERROS DE RESÍDUOS ABNT/NBR 13.896 – Aterros de resíduos não perigosos – critérios para projetos de implantação e operação; ABNT/NBR 10.157/87 – Aterros de resíduos perigosos – critérios para projeto, construção e operação; ABNT/NBR 11.175 – Incineração de resíduos perigosos – padrões de desempenho; INVENTÁRIO DE RESÍDUOS Resolução CONAMA 06/88 – Obriga manter inventário de resíduos Resolução CONAMA 313/02 – Dispõe sobre o Inventário Nacional de Resíduos Sólidos Industriais 29 RESÍDUOS SÓLIDOS - Esfera federal NBR 10.004/04 – Resíduos Sólidos Industriais – Classificação; NBR 10.005/04 – Lixiviação de Resíduos – Procedimentos; NBR 10.006/04 – Solubilização de Resíduos – Procedimentos e NBR 10.007/04 – Amostragem de Resíduos – Procedimentos. Observações: As Normas acima listadas são necessárias para a Classificação do Resíduo Sólido como Resíduo Classe I (Perigoso), Resíduos Classe II (Não perigoso). Após a classificação pode-se verificar o tipo de tratamento e/ou destinação final mais adequada ao resíduo gerado. - Esfera estadual - PR Lei 12.493/99 - A Lei 12493 (22/01/99) estabelece princípios, procedimentos, normas e critérios referentes à geração, acondicionamento, armazenamento, coleta, transporte, tratamento e destinação final dos resíduos sólidos no Estado do Paraná, visando controle da poluição, da contaminação e a minimização de seus impactos ambientais e adota outras providências. PARA DISPOSIÇÃO EM ATERRO SANITÁRIO � Recibo e/ou certificado de coleta da empresa transportadora; � Licença Ambiental de operação da empresa transportadora; � Autorização expedida pelo órgão ambiental para coleta e transporte dos resíduos; � Comprovação de recebimento junto ao destino final; � Autorização da empresa prestadora de serviços para uso do aterro sanitário; � Contrato de prestação de serviços entre a empresa contratada para o destino final dos resíduos e a empresa geradora. PARA REAPROVEITAMENTO � Recibo e/ou certificado de coleta da empresa transportadora; � Licença Ambiental da empresa responsável pela coleta e transporte; 30 � Autorização Ambiental para coleta e transporte; � Recibo e/ou certificado de destinação final (documento emitido pela empresa que reaproveitar os resíduos como matéria-prima); � Contrato de prestação de serviços entre a empresa geradora e a empresa prestadora de serviços; � Licença Ambiental de operação da empresa que reaproveitar os resíduos como matéria prima. PARA ATERROS ESPECÍFICOS � Recibo e/ou certificado de coleta da empresa transportadora; � Licença Ambiental de operação da empresa coletora; � Autorização Ambiental para coleta e transporte; � Recibo e/ou certificado de destinação final (documento emitido pela empresa que der tratamento e/ou destinação final aos resíduos); � Contrato de prestação de serviços entre a empresa geradora e a empresa prestadora de serviços; � Licença Ambiental de operação da empresa que der tratamento e/ou destinação final aos resíduos. PARA CO-PROCESSAMENTO � Recibo e/ou certificado de coleta da empresa transportadora; � Licença Ambiental da Empresa transportadora; � Autorização Ambiental da empresa coletora � Licença Ambiental de operação da empresa que realiza o co-processamento; � Recibo ou/ certificado de destinação final (documento emitido pela empresa que der tratamento aos resíduos); � Contrato de prestação de serviços entre a empresa geradora e a empresa prestadora de Serviços de co-processament 31 13. ANEXOS ANEXO I - LEVANTAMENTO QUANTITATIVO DOS RESIDUOS GERADOS A Tabela identifica os resíduos, e os setores que são gerados, e a sua frequência e a quantidade de resíduo que contem no estoque. Nome da Empresa: ...................................................LTDA Data: 26/06/2014 Resíduo Unidade Geradora Frequência de Geração Estoque (t) Interno Externo Retalhos de aço Manutenção Esporádico 40 kg - Embalagens de tinta, solventes, óleos Pintura/manutenção Esporádico 11 kg - Plásticos/papelão Recebimento Todo dia 9 kg - Madeira Recebimento Todo dia 70 kg - Panos e estopas Manutenção Todo dia 8 kg - EPIs Todos os setores Duas vezes por semana 4 kg - Lixo comum Escritórios, banheiros Todo dia 9 kg - Responsável pelo empreendimento: Assinatura: 32 ANEXO II – LISTAGEM DE EMPRESAS RESPONSÁVEIS PELO TRATAMENTO, TRANSPORTE E/OU DESTINAÇÃO DOS RESIDUOS Nome da Empresa:......................................LTDA Data: __/__/____ Item Resíduo Estocagem temporária Destinação final OBS Data de entrada Quantida de Local Data de saída Quant. total Destino final 1 Retalho de aço __/__/__ Kg Sala de resídu os __/__/__ Kg Reutilizado na indústria 2 Embalagens de tinta, solventes, óleos __/__/__ Kg Sala de resídu os __/__/__ Kg Recolhido pela empresa XXX 4 Plástico, papelão __/__/__ Kg Sala de resídu os __/__/__ Kg Empresa coletora da cidade 5 Madeira __/__/__ Kg Sala de resídu os __/__/__ Kg Empresa coletora da cidade 6 Pano, estopa __/__/__ Kg Sala de resídu os __/__/__ Kg Empresa terceirizada coletora 7 EPIs __/__/__ Kg Sala de resíduos __/__/__ Kg Empresa terceirizada coletora 8 Lixo comum __/__/__ Kg Sala de resídu os __/__/__ Kg Empresa coletora da cidade Responsável pela PGRS: Assinatura: 33 ANEXO III – DESTINAÇÃO FINAL PROPOSTA Após a classificação dos resíduos gerados, pode-se estabelecer um destino correto dos resíduos gerados, atendendo a legislação ambiental vigente. A tabela seguinte mostra o destino final mais apropriado para os resíduos gerados. Resíduos Comercializado Destino Final Tambores Sim A definir Metálicos Sim Cooperativa de Catadores Copos de dosagem Não Aterro industrial Correias Não Aterro sanitário* Papel/Papelão Sim Cooperativa de Catadores Plásticos Sim Cooperativa de Catadores Bombonas Não Reaproveitáveis Os tambores são vendidos para empresas especializadas em descontaminar os mesmos, para em seguida revender para empresas que necessitam desses tambores para armazenamento de óleos. Observação: Os campos identificados com * determinam o destino final dos resíduos que não estejam contaminados com nenhum produto químico, pois se houver o contato com algum resíduo de periculosidade, isto acarretara na mudança da disposição final dos mesmo, devendo ser depositado em aterro industrial. 34 ANEXO IV – PLANO DE AÇÃO PGRS Meta Etapa (fase) Especificação Indicador físico Duração Unidade Qtde. Inicio Termino 1 Organização Publicação oficial do projeto (PGRS) junto aos colaboradores da unidade Unid. 1 Julho/2018 Julho/2018 Definição dos recursos humanos (Equipe Gerencial) Unid. De acordo com necessidades Agosto/2018 Agosto/2018 Reuniões de planejamento/esclarecimento (Equipe Gerencial Unid. De acordo com necessidades Agosto/2018 Agosto/2018 Definição das equipes da frente de trabalho (pgrs) Unid. De acordo com necessidades Agosto/2018 Agosto/2018 2 Mobilização Levantamento prévio dos resíduos gerados XXX XXX Agosto/2018 Agosto/2018 Matérias de divulgação (palestras, vídeos, folder, apresentação do projeto piloto) Unid. De acordo com necessidades Setembro/2018 Setembro/2018 3 Quantificação dos resíduos gerados Treinamento (equipes de frente de trabalho) Meses 2 Setembro/2018 Setembro/2018 Recursos Humanos (equipes de frente de trabalho XXX XXX Setembro/2018 Setembro/2018 4 Construção de area de armazenament o de resíduos perigosos e não perigosos Definição quanto à localização Unid. 1 Outubro/2018 Outubro/2018 Contrução Civil (sinalização, iluminação, cobertura, impermeabilização, segurança, drenagem e etc.) Unid. 1 Outubro/2018 Outubro/2018 5 Aquisição de recipientes contentores, equipamentos, sinalização Aquisição de placas de sinalização, faixas Unid. De acordo com necessidades Novembro/2018 Novembro/2018 Aquisição de recipientes contentores Unid. De acordo com necessidades Novembro/2018 Novembro/2018 Sinalização de placas de sinalização, faixas Unid. De acordo com necessidades Novembro/2018 Novembro/2018 6 Monitorament o Reuniões de análise crítica dos resultados da quantificação (equipe gerencial) Meses PERMANENTE PERMANENTE PERMANENTE 7 Revisão do PGRS Recursos Humanos (equipe gerencial e de frente de trabalho) Meses PERMANENTE PERMANENTE PERMANENTE
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