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John Dewey e Anísio Teixeira - pronto

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John Dewey e Anísio Teixeira
Regina Ferreira
Resumo
Trabalho apresentará dois autores pelo qual defendem a Escola Nova, um norte-americano que foi o maior inspirador para que outros autores pudessem ir a fundo sobre tal referido assunto, e um brasileiro Anísio Teixeira que, pelo qual teve sua inspiração no filosofo norte-americano que é John Dewey. Contudo, podemos conhecer mais um pouco sobre a Escola Nova, em diferentes opiniões e ideias de ambos os autores.
Palavra-chave: Escola Nova. Educação. Criança. 
Introdução
 Menciona sobre um pouco das biografias de ambos os autores, onde cada um com seu ponto de vista sobre a escola nova. Para John Dewey onde foi o pioneiro nos Estados Unidos, inspirador em outros autores, e Anísio Teixeira na qual defendeu sobre a Escola Nova no Brasil. Quantas vezes você já ouviu falar na necessidade de valorizar a capacidade de pensar dos alunos? De prepará-los para questionar a realidade?  A escola não pode ser uma preparação para a vida, mas sim, a própria vida. Assim, a educação tem como eixo norteador a vida, e a experiência de aprendizagem, sendo assim a função da escola seja a de propiciar uma reconstrução permanente da experiência e da aprendizagem dentro de sua vida. Então, para ele, a educação teria uma função para igualdade de oportunidades. De acordo com as ideias de ambos os autores quando falamos sobre escola nova, direitos iguais perante a lei.
John Dewey 
John Dewey nasceu em 1859 em Burlington, uma pequena cidade agrícola do estado norte-americano de Vermont. Na escola, teve uma educação desinteressante e desestimulante, o que foi compensado pela formação que recebeu em casa. Ainda criança, via sua mãe confiar aos filhos pequenas tarefas para despertar o senso de responsabilidade. Foi professor secundário por três anos antes de cursar a Universidade Johns Hopkins, em Baltimore. Estudou artes e filosofia e tornou-se professor da Universidade de Minnesota. Escreveu sobre filosofia e educação, além de arte, religião, moral, teoria do conhecimento, psicologia e política. Seu interesse por pedagogia nasceu da observação de que a escola de seu tempo continuava, em grande parte, orientada por valores tradicionais, e não havia incorporado as descobertas da psicologia, nem acompanhara os avanços políticos e sociais. Fiel à causa democrática, onde participou de vários movimentos sociais. Criou uma universidade-exílio para acolher estudantes perseguidos em países de regime totalitário. Morreu em 1952, aos 93 anos.
Dewey é o nome mais célebre da corrente filosófica que ficou conhecida como pragmatismo, embora ele preferisse o nome instrumentalismo - uma vez que, para essa escola de pensamento, as ideias só têm importância desde que sirvam de instrumento para a resolução de problemas reais. No campo específico da pedagogia, a teoria de Dewey se inscreve na chamada educação progressiva. Um de seus principais objetivos é educar a criança como um todo. Para o autor, o professor deve apresentar os conteúdos escolares na forma de questões ou problemas e jamais dar de antemão respostas ou soluções prontas. Em lugar de começar com definições ou conceitos já elaborados, deve usar procedimentos que façam o aluno raciocinar e elaborar os próprios conceitos para depois confrontar com o conhecimento sistematizado. Pode-se afirmar que as teorias mais modernas da didática, como o construtivismo e as bases teóricas dos Parâmetros Curriculares Nacionais, têm inspiração nas ideias do educador.
Afinal, as crianças não estão num dado momento, sendo preparadas para a vida e, em outro, vivendo, ensinou, argumentando que o aprendizado se dá justamente quando os alunos são colocados diante de problemas reais. A educação, na visão deweyana, é uma constante reconstrução da experiência, de forma a dar-lhe cada vez mais sentido e a habilitar as novas gerações a responder aos desafios da sociedade. 
Educar, portanto, é mais do que reproduzir conhecimentos. É incentivar o desejo de desenvolvimento contínuo, preparar pessoas para transformar algo. O princípio é que os alunos aprendem melhor realizando tarefas associadas aos conteúdos ensinados. Atividades manuais e criativas ganharam destaque no currículo e as crianças passaram a ser estimuladas a experimentar e pensar por si mesmas. Nesse contexto, a democracia ganha peso, por ser a ordem política que permite o maior desenvolvimento dos indivíduos, no papel de decidir em conjunto o destino do grupo a que pertencem. Dewey defendia a democracia não só no campo institucional, mas também no interior das escolas.
No Brasil inspirou o movimento da Escola Nova, liderado por Anísio Teixeira, ao colocar a atividade prática e a democracia como importantes ingredientes da educação. 
Anísio Teixeira
Anísio Spínola Teixeira nasceu em Caetité em 12 de julho de 1900, morreu aos 70 anos no dia 11 de marco de 1971, na cidade do Rio de Janeiro. O autor foi jurista, intelectual, educador e escritor brasileiro. 
Teve grande importância na historia da educação no Brasil, nas décadas de 1920 e 1930, foi o líder do movimento da Escola Nova, que tina como seus princípios a ênfase do desenvolvimento do intelecto e a sua capacidade de julgamento. Sua participação maior foi, quando reformou o sistema educacional da Bahia e do Rio de Janeiro, nesta época exerceu diversos cargos no executivo. 
O autor foi um dos mais destacados no Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova, em defesa do ensino público gratuito, laico e obrigatório, que foi divulgado em 1932. Anísio Teixeira foi o fundador da Universidade do Distrito Federal, no ano de 1935, depois transformada na Faculdade Nacional de Filosofia da Universidade do Brasil. 
Na ideia de uma educação integral e uma educação para todos, sua concepção de educação, esta na base de sua atuação como educador, logo, essa contribuição por parte dele, muitos utilizam e consideram importantes nos dias atuais.
O cenário era de desigualdades educacionais, de discriminações. Eis que em meio a tanta injustiça e pensamentos e ações dominadores surge aquele que lutaria pelos direitos dos menos favorecidos financeiramente, principalmente no quesito educação.
Inspirado pelo filósofo e pedagogo norte-americano John Dewey, o brasileiro Anísio Teixeira trouxe várias contribuições e mudanças à educação do Brasil. A ele e ao seu pioneirismo devemos a implantação de diversas escolas públicas em todo o território nacional, como forma de democratizar o ensino e tornar acessível à aprendizagem, independente da classificação social do indivíduo.
Para Teixeira, como a sociedade encontrava-se transformada num novo paradigma, com novas exigências e necessidades, seria necessário, também, até mesmo como reflexo da demanda desse novo modelo de sociedade, um novo paradigma de homem. Esse novo indivíduo deveria estar preparado para os desafios advindos desse novo cenário e a educação seria o meio de proporcionar-lhe essa preparação. Todavia, essa preparação não deveria ser uma mera instrução ligada ao mercado de trabalho, mas sim uma verdadeira educação, que estimulasse o indivíduo a pensar e agir criticamente perante os problemas que o viessem confrontar.
O Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova
O referido manifesto, assinado por 26 defensores do seu conteúdo, teve Teixeira como um de seus signatários. O documento visava à renovação do modelo de educação e, consequentemente, de escola. Por esse motivo, aos seguidores desse movimento revolucionário, deu-se o nome de escola novistas.
As escolas novistas procuravam, por meio do Manifesto, uma educação obrigatória, proporcionada gratuitamente pelo poder público e que fosse leiga, ou seja, não estivesse sendo influenciado pela ordem religiosa. Essa Nova Escola deveria ser implantada em todo o território nacional, quebrando de uma vez por todas as desigualdades no oferecimento do ensino, bem como na discriminação da classe pobre.
A importância da luta travada pela escola novistas, alicerçada no Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova, é sem precedentes para a educação do Brasil, que naquela época promoviaum ensino que priorizava o nível acadêmico à elite e o ensino técnico à classe pobre. Nessa vergonhosa e explícita situação de favorecimento de alguns poucos é que ficou caracterizado um modelo de ensino discriminatório e seletivo, objeto de revolta dos militantes da Nova Escola.
O Manifesto também nasceu da preocupação dos seus signatários no fato de que, mesmo já passadas quatro décadas da Proclamação da República Federativa do Brasil, ainda não havia uma escola sequer que atendesse ao princípio de igualdade de direitos entre todos os indivíduos de uma nação republicana.
Além de militar na luta contra a desigualdade do ensino brasileiro, defender a sua qualidade, a sua gratuidade e obrigatoriedade pelo poder público, atuou na defesa da imprescindível formação docente e na denúncia contra atos discriminatórios realizados no âmbito educacional, entre outros.
Educar não é um ato solitário, nem tampouco egocêntrico. É um processo de doação, de defesa dos interesses comuns. Apenas pela luta de pessoas comprometidas pelo bem-estar social, por meio do compartilhamento do conhecimento adquirido pela experiência ou pela pesquisa, é que poderemos atingir um modelo cada vez mais sadio de sociedade, de indivíduo e de educação.
Considerações Finais
	Podemos concluir neste referido trabalho que, ambos os autores foram e ainda são ate hoje nos dias atuais de grande importância para a educação, cada um na qual com seus pensamentos, sempre são lembrados de algum modo. E o trabalho deles lá trás no passado, esta tendo efeitos agora nos dias atuais, tem muito ainda no que evoluir, mais aos poucos vão tomando formas e ampliando mais o campus da Escola Nova. 
A experiência educativa é, para Dewey, reflexiva, resultando em novos conhecimentos. Deve seguir alguns pontos essenciais: que o aluno esteja numa verdadeira situação de experimentação, que a atividade o interesse, que haja um problema a resolver, que ele possua os conhecimentos para agir diante da situação e que tenha a chance de testar suas ideias. Reflexão e ação devem estar ligadas, são parte de um todo indivisível. Dewey acreditava que só a inteligência dá ao homem a capacidade de modificar o ambiente a seu redor.
Referência Bibliográfica
Disponível em: https://www.infoescola.com/educacao/a-influencia-de-anisio-teixeira-na-educacao-brasileira/ - acessado em 01 de agosto de 2019 as 23 h 30 min.
Disponível em: https://novaescola.org.br/conteudo/1711/john-dewey-o-pensador-que-pos-a-pratica-em-foco - acessado em 02 de agosto de 2019 as 22 h 30 min
LAGAR, Fabiana; SANTANA, Bárbara Beatriz de; DUTRA, Rosimeire. Conhecimentos Pedagógicos para Concursos Públicos. 3. ed. – Brasília: Gran Cursos, 2013.

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