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Fibro Edema Geloide

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UNIVERSIDADE DE MOGI DAS CRUZES
LUCAS ARAÚJO BELTRÃO
TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO PARA O FIBRO EDEMA GELÓIDE.
Professora: Dra. Bianca De Almeida Bortolot.
MOGI DAS CRUZES
1
2020
UNIVERSIDADE DE MOGI DAS CRUZES
LUCAS ARAÚJO BELTRÃO
Trabalho apresentado ao Curso de Fisioterapia da Universidade de Mogi das Cruzes como parte dos requisitos para avaliação e reposição das aulas de Dermatologia.
Professora: Dra. Bianca De Almeida Bortolot.
MOGI DAS CRUZES
2020
SUMÁRIO
1	INTRODUÇÃO	2
2	OBJETIVO	2
3	FIBRO EDEMA GELOÍDE	3
 3.1 CLASSIFICAÇÃO ............................................................................................3
4	TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO	4
 4.1 CARBOXITERAPIA	4
 4.2 CORRENTE RUSSA 	5
 4.3 DRENAGEM LINFÁTICA MANUAL 	5
 4.4 ELETROLIPÓLISE	5
 4.5 ULTRASSOM	5
 4.6 VACUOTERAPIA	6
5	CONCLUSÃO	6
6	REFERÊNCIAS	7
 INTRODUÇÃO
O termo "celulite" foi primeiro usado na década de 1920, para descrever uma alteração estética da superfície cutânea (ROSSI & VERGNANINI, 2000). Desde então alguns termos são utilizados para designá-la, na tentativa de adequar o nome a características histomorfológicas encontradas: lipodistrofia localizada, fibro edema gelóide, hidrolipodistrofia ginóide, paniculopatia edemato-fibroesclerótica e paniculose, lipoesclerose nodular, lipodistrofia ginóide. Contudo, a denominação fibro edema gelóide (FEG) tem-se demonstrado como o conceito mais adequado para descrever o quadro historicamente conhecido e erroneamente denominado de celulite (GUIRRO & GUIRRO, 2004).
O FEG é uma afecção bastante incidente na população como um todo, sendo o gênero feminino o mais acometido, tendo uma prevalência entre 85% e 98% em todas as raças. Essa prevalência é demonstrada após o marco da puberdade (AVRAM, 2004). Sabe-se que os distúrbios hormonais são os principais causadores do FEG, sendo que o estrógeno é o principal hormônio envolvido e é responsável pelo agravamento de tal afecção (GUIRRO & GUIRRO, 2004). Com a puberdade, há o aumento das taxas de estrógeno, intensificando os depósitos de gordura principalmente na região glútea, contribuindo para ocorrência do quadro. Em seus estudos, Rosenbaum et al (1998) identificaram um dimorfismo sexual no tecido conjuntivo, tal como refletido nas características estruturais da derme, que é concordante com a observação clínica de que a maior parte das mulheres e alguns homens têm celulite.
objetivo
O presente trabalho tem como objetivo explorar os principais métodos de tratamento e ações ofertadas pela fisioterapia no combate e prevenção ao fibro edema geloíde.
FIBRO EDEMA GELOÍDE
O Fibro edema geloide ou lipodistrofia ginóide, ou ainda celulite, é uma infiltração edematosa do tecido conjuntivo subcutâneo, não inflamatório, seguido de polimerização de substancia fundamental, que se infiltrando nas tramas produz uma relação fibrótica consecutiva (Ribeiro et all., 2006).
A mulher apresenta um número duas vezes maior de adipócitos em relação ao homem, sendo essa diferença observada já a partir do primeiro ano de vida, e ainda no período do pré-natal. O corpo feminino tem tendência ao acumulo graxos nos glúteos e coxas, gordura sexo- especifica ao passo que no homem, tais acúmulos situam-se predominantemente no abdome. Investigações recentes demonstram diferenças regionais no metabolismo adipocitário, sendo os depósitos abdominais mais reativos aos hormônios lipolíticos que os localizados perifericamente. Ao que parecem, os hormônios sexuais têm papel fundamental no processo de localização de gordura no corpo. Confirmaram-se essas diferenças entre os adipócitos femorais e os glúteos femorais. No entanto, os triglicerídeos abdominais seriam mais lábeis, ou seja, mais fáceis de serem mobilizados.
Existem vários fatores que predispõe o surgimento da celulite. Uma das principais causas que favorece é o fator hormonal, sendo o estrogênio o hormônio mais importante nesta relação uma vez que este provoca hipersensibilidade das células adiposas predispondo a retenção hídrica no local. A alimentação é um fator coadjuvante na formação da celulite. Hábitos como ingerir gorduras saturadas provocam alterações metabólicas, diminuição do fluxo sanguíneo periférico, acúmulo de toxinas e prejuízo da nutrição celular. Todo aumento excessivo de peso devido uma alimentação hipercalórica na mulher dirige-se às regiões chamadas “ginóides”, antes de estender-se ao conjunto do corpo. Essas são as regiões preferenciais no desenvolvimento do FEG (Guirro et all., 2002).
CLASSIFICAÇÃO 
Clinicamente o FEG pode ser classificado segundo a evolução em quatro graus: 
1° Grau: não é visível a inspeção, só com a compreensão do tecido entre os dedos ou contração muscular voluntária, tem ausência de fibrose. É uma fase breve, puramente circulatória, que comporta essencialmente uma estase venosa e linfática. 
2° Grau: visível a inspeção, mesmo sem a compressão dos tecidos ou a contração muscular voluntaria, presença de fibrose e alteração de sensibilidade. Considerada como a fase exsudativa, a dilatação arteriocapilar provocada pela estase acentua-se, sendo o tecido celular invadido por um composto de mucopolissacarídeos e eletrólitos. Tal exsudato dissocia as fibras conjuntivas e altera as terminações nervosas da região.
3° Grau: predominância de fibrose a macro nódulos sensibilidade dolorosa aumentada, podendo apresentar déficit funcional (Bacelar et al,. 2006).
 É a fase dos nódulos propriamente ditos. Aparecem os fibroblastos, formando um arcabouço fibroso, que progressivamente vai se transformando em colágeno.
4° Grau: Com fibrose cicatricial, atrófica irreversível. Há retração esclerótica. As arteríolas são atingidas, ocorrendo uma endoarterite e uma periarterite, sendo os nervos comprimidos pelo conjunto de fibroses.
TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO
A fisioterapia abrange tratamentos com a utilização de métodos não invasivos, o que em sua totalidade facilita a predisposição para aceitação os pacientes, a área da dermatologia se especializa estando apta a tratar todos os distúrbios associados ao fibro edema geloíde.
4.1 carboxiterapia
A utilização da carboxiterapia consiste em aplicação de quantidade injetável de dióxido de carbono (CO2 ) subcutâneo para fins terapêuticos nas regiões afetadas que garante efeito vaso motor, melhora da perfusão e oxigenação dos tecidos. A estas alterações dá-se o nome de efeito Bohr, obtido pelo aumento da afinidade do CO2 à hemoglobina, aumento da temperatura e microcirculação local, de maneira a levar a maior quantidade de oxigênio circulante, maior queima de células de gordura, realinhamento das fibras elásticas e colágenas com consequente diminuição de estrias e celulite (CORRÊA et al., 2008).
4.2 CORRENTE RUSSA
A corrente russa possui uma ação terapêutica na qual simula uma contração natural do músculo, porém com potência e intensidade variáveis, assim, pré-dispondo a consequente aumento no recrutamento de fibras musculares, diminuindo a flacidez muscular e promovendo hipertrofia. Por fim, a ação excitomotora da corrente russa tem por efeito secundário a redução de gordura devido à quebra de células adiposas, aumento da atividade mitocondrial e oxidativa e maior número de capilares (MEYER, 2006).
4.3 DRENAGEM LINFATÍCA MANUAL
A drenagem linfática manual (DLM) baseia-se no princípio de orientar os líquidos até o linfonodo mais próximo por meio da diferença de pressão gerada no interior do vaso linfático por meio de manobra compressiva, facilitando sua absorção. Estudos comprovam que sua eficácia diante de funções como velocidade de transporte da linfa, contração da musculatura lisa dos vasos linfáticos, remoção de metabólitos e líquidos, absorção de nutrientes (LESSA et al., 2012).
4.4 Eletrolipólise
A eletrolipólise consiste em aplicar agulhas de acupuntura no tecido subcutâneo ligadas à corrente de baixa frequência (de 5 a 50 Hz) com o objetivo de destruir adipócitos por meio do efeito Joule, com o aumento da microcirculação e aumentoconsequente de temperatura. Estes efeitos são desencadeados por atividade simpática e posterior liberação de epinefrina e norepinefrina, que levam à produção da enzima triglicerídeo lipase, hidrolisando as células de gordura.
 4.5 Ultrassom
O método ultrassom utiliza-se da propagação de ondas sonoras entre os tecidos, com o intuito de agitação molecular, de maneira a produzir aquecimento local ou não. Contudo, sua ação promove aumento da circulação, mesmo sem o efeito térmico. Sua recomendação vem sendo difundida a partir desses princípios em processos estéticos por se tratar de terapia que associada a algum tipo de composto, ajudará na absorção e penetração de fármacos, além de neovascularização e reorganização de fibras colágenas (MENEZES; DA SILVA; ROSSI, 2009).
4.6 Vacuoterapia
A vacuoterapia ou dermotonia, etimologicamente, refere-se ao uso da sucção para massagear tecidos. A aplicação se dá por meio do princípio francês palper-roler, ao sugar o tecido e mobilizar profundamente a pele e a tela subcutânea com o intuito de aumentar o fluxo sanguíneo local, para suavizar o aspecto da pele, realizar a dissolução de nódulos, diminuir aderências teciduais (BACELAR; VIEIRA, 2006).
CONCLUSÃO 
Diante dos achados relacionados neste estudo, torna-se evidente que todas as terapias elencadas têm caráter efetivo no tratamento do FEG, seja de maneira isolada ou combinada. Os aspectos avaliados se assemelham dentre as pesquisas e o quantitativo de redução e é estatisticamente semelhante.
A fisioterapia está apta e predispõem de técnicas e equipamentos para tal tratamento, sendo comprovada cientificamente sua eficácia.
REFERÊNCIAS
FERREIRA, Lucas Lima; FERNANDES, Camila; CAVENAGHI, Simone. FISIOTERAPIA DERMATO-FUNCIONAL NO FIBROEDEMA GELOIDE: ANÁLISE DE PERIÓDICOS NACIONAIS. Revista Brasileira de Ciências da Saúde - Uscs, [s.l.], v. 12, n. 42, p.01-07, 26 jan. 2015. USCS Universidade Municipal de Sao Caetano do Sul. http://dx.doi.org/10.13037/rbcs.vol12n42.2339. Disponível em: http://seer.uscs.edu.br/index.php/revista_ciencias_saude/article/viewFile/2339/1657. Acesso em: 01 jan. 2020.
VOLTARELLI, Marcela Tofoli et al. Recursos terapêuticos utilizados no tratamento do Fibro Edema Gelóide. 2004. 8 f. Tese (Doutorado) - Curso de Fisioterapia, Centro Universitário Anhanguera - Câmpus Leme, São Paulo, 2004. Disponível em: https://repositorio.pgsskroton.com.br/bitstream/123456789/487/1/artigo%2015.pdf. Acesso em: 01 abr. 2020.
ROSSI, A.B.R.; VERGNANINI, A.L. Celulite: a review. Journal of the European Academy of Dermatology and Venereology, v.14, n.4, p.251- 262, 2000.
GUIRRO, E.C.O.; GUIRRO, R.R.J. Fisioterapia Dermato-Funcional: Fundamentos, Recursos e Patologias. 3. ed. Rev. e ampliada. Barueri, SP: Ed. Manole, 2004.
RIBEIRO, Maria Cecília Stefanello, THIAGO Daross Tratamento do Fibro Edema Gelóide associado o uso de Endermologia, Corrente Russa e Massagem modeladora – Um relato de caso. (2006)
BACELAR, Vanessa Corrêa Fernandes; VIEIRA, Maria Eugenia Senra; Importancia da vacuoterapia no fibro edema geloide. Fisioterapia Brasil – Volume 7 – Número 5 – Novembro/Dezembro, 2006.
CORRÊA, Michele Santos et al. Análise da Eficácia da Carboxiterapia na Redução do Fibro Edema Genóide: Estudo Piloto. Revista Fisioterapia Ser, n.2, abr-maio-jun. 2008.
MEYER, Patrícia Froes et al. Efeitos das Ondas Sônicas de Baixa Frequência no Fibro Edema Gelóide: Estudo de Caso. Revista Brasileira de Terapia e Saúde, v.1, n.2, p.31-36, 2011.
LESSA, Leilane Bernadete dos Santos et al. A drenagem linfática manual no tratamento do fibro edema gelóide: uma revisão literária. Revista Cereus, nº6, dez. 2011; jun. 2012.
MENEZES, Raphaelle Curtinaz; DA SILVA, Sinara Gonçalves; RIBEIRO, Elisiê Rossi. Ultra-som no Tratamento do Fibro Edema Gelóide. Revista Inspirar, v.1,n.1, p.10-15, junho-julho, 2009.
BACELAR, Vanessa Correia Fernandes; VIEIRA, Maria Eugênia Senra. Importância da vacuoterapia no fibro edema gelóide. Fisioterapia Brasil, v.7, n.6, 2006.
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