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ANAIS SEMAD (SEMANA DE ADMISTRAÇÃO) 2019- UNIFAMMA

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UNIFAMMA - CENTRO UNIVERSITÁRIO METROPOLITANO DE MARINGÁ 
Avenida Mauá, 2854 - Centro - Maringá - PR 
44 2101-5550 | www.unifamma.edu.br 
 
 
 
 
CENTRO UNIVERSITÁRIO METROPOLITANO DE 
MARINGÁ UNIFAMMA 
 
 
 
 
 
 
 
 
SEMAD UNIFAMMA e Gincana do Conhecimento 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Volume 2 - 2019 
 
 
 
 
UNIFAMMA - CENTRO UNIVERSITÁRIO METROPOLITANO DE MARINGÁ 
Avenida Mauá, 2854 - Centro - Maringá - PR 
44 2101-5550 | www.unifamma.edu.br 
 
 
 
 
CENTRO UNIVERSITÁRIO METROPOLITANO DE 
MARINGÁ UNIFAMMA 
 
 
 
 
 
 
 
 
SEMAD UNIFAMMA e Gincana do Conhecimento 
 
 
 
 
Maringá, 09 a 11 de Setembro de 2019. 
 
 
UNIFAMMA - CENTRO UNIVERSITÁRIO METROPOLITANO DE MARINGÁ 
Avenida Mauá, 2854 - Centro - Maringá - PR 
44 2101-5550 | www.unifamma.edu.br 
 
 
SEMAD UNIFAMMA E GINCANA DO CONHECIMENTO 
 
 
Diretor Presidente 
Evandro de Freitas Oliveira 
 
Reitora 
Elenice Campanha 
 
Pró-reitora de Ensino 
Prof. Dra. Adriana dos Santos Souza Crevelin 
 
Pró-reitora de Pós-graduação, pesquisa e extensão 
Prof. Dra. Juliana Orsini da Silva 
 
Coordenador da SEMAD UNIFAMMA e Gincana do Conhecimento 
Prof. Me. Thiago Silva Prado 
 
Coordenadora dos ANAIS do evento 
Prof. Dra. Paula Piva Linke 
 
 
 
 
Dados Internacionais de Catalogação-na-Publicação (CIP) 
 Semana de Administração e Gincana do Conhecimento 
(2:2019:Maringá) 
S47a Anais / II SEMAD UNIFAMMA e Gincana do Conhecimento(9 a 11 de 
setembro de 2019- Maringá: UNIFAMMA, 2019). 
90f; 30 cm. 
 ISSN: 2675-0686 
 Conteúdo: Palestras e resumos expandidos. 
 
 1. Semana de administração. 2. Gincana do conhecimento. 3. 
Responsabilidade social. I. SEMAD. II. Centro Universitário 
Metropolitano 
de Maringá. III. Título. 
CDD 658 
Andreza Alves de Oliveira CRB9 – n.1816 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
UNIFAMMA - CENTRO UNIVERSITÁRIO METROPOLITANO DE MARINGÁ 
Avenida Mauá, 2854 - Centro - Maringá - PR 
44 2101-5550 | www.unifamma.edu.br 
 
 
 
EXPEDIENTE, Vol.2-2019 
 
Comissão Editorial 
 Thiago Silva Prado 
Paula Piva Linke 
Juliana Orsini da Silva 
 
 
Cursos envolvidos 
Cursos de Administração Presencial e EAD; Marketing Presencial e EAD; Recursos Humanos 
EAD; Engenharia de Produção; Engenharia de Software e Sistemas de Informação. 
 
 
Coordenadora Geral 
Thiago Silva Prado 
 
Coordenadora dos ANAIS 
Paula Piva Linke 
 
 
Professores da Instituição envolvidos no projeto 
Thiago Silva Prado 
Paula Piva Linke 
Maurílio José Batista 
Isabella Tamine Parra Miranda 
Jane C. L. de Souza Paiva 
Carla Fernanda Marek 
Francielle Pitelli Sabatine 
 
 
Acadêmicos da Instituição envolvidos no projeto e comunidade externa 
 
Rebeca Leal de Paiva; Marcos Marotti Filho; Priscila Freire Martins Rosa; Tiago Carvalho 
Sabatino; Karen E. Ladeia Penha; Lucas Xavier Fonseca; Tanielly Carla Pereira; Emanuelle F. 
Da Silva; Giovana Fernandes Da Silva; Agnaldo José Linhares; Cristhyan M. de Souza; Juliano 
Miqueletti Soncin; Bruna Roberta Brunassi; Michel Hajime Itakura; Cauhê Sanches; Gabriela 
K.Garcia; Inês Ceccon de Salles; Maria C.de Souza Leme; Victor Valentini Marques; Anderson 
Alves de Oliveira; Douglas Henrique Xavier; Jessica Munhoz Martins; Ariane H. Gomes; Bruna 
M. Ribeiro; Carla M. Mimo; Izabelle Simões; Lucas R. Dobe; Taynara Medina. 
 
 
Revisão 
Paula Piva Linke 
 
Bibliotecária 
Andreza Alves de Oliveira 
 
 
UNIFAMMA - CENTRO UNIVERSITÁRIO METROPOLITANO DE MARINGÁ 
Avenida Mauá, 2854 - Centro - Maringá - PR 
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SUMÁRIO 
 
1. APRESENTAÇÃO ...................................................................................... 06 
2. PROGRAMAÇÃO ....................................................................................... 07 
3. COMUNICAÇÕES ORAIS .......................................................................... 08 
3.1 MEIO AMBIENTE E PRODUÇÃO 08 
3.1.1 Imposto verde: um estudo sobre a necessidade de políticas 
públicas ambientais ...................................................................................... 
Jane C. L. de Souza Paiva 
Rebeca Leal de Paiva 
 
08 
3.1.2 Descarte de resíduos sólidos: uma reflexão necessária................. 
Marcos Marotti Filho 
Priscila Freire Martins Rosa 
Paula Piva Linke 
14 
3.1.3 A viabilidade de um aterro sanitário na cidade de Maringá............. 
Tiago Carvalho Sabatino 
Paula Piva Linke 
20 
3.1.4 A importância do planejamento e controle de produção para as 
indústrias ....................................................................................................... 
Karen E. Ladeia Penha 
Lucas Xavier Fonseca 
Paula Piva Linke 
 
26 
3.1.5 Plano mestre de produção: entendendo e expondo sua 
importância.................................................................................................... 
Tanielly Carla Pereira 
Emanuelle F. Da Silva 
Giovana Fernandes Da Silva 
Carla Fernanda Marek 
 
31 
3.1.6 Redução dos custos variáveis por meio da implantação do 
programa de condução econômica ............................................................. 
Agnaldo José Linhares 
Paula Piva Linke 
 
37 
3.2 COMUNICAÇÃO 43 
3.2.1 A proteção jurídica do consumidor nas relações do comércio 
eletrônico ....................................................................................................... 
 
43 
 
 
UNIFAMMA - CENTRO UNIVERSITÁRIO METROPOLITANO DE MARINGÁ 
Avenida Mauá, 2854 - Centro - Maringá - PR 
44 2101-5550 | www.unifamma.edu.br 
 
Cristhyan M. de Souza 
Juliano Miqueletti Soncin 
3.2.2 Propagandas abusivas e enganosas ................................................... 
Bruna Roberta Brunassi 
Paula Piva Linke 
Isabella Parra Miranda 
49 
3.2.3 Comunicação empresarial por meio da imagem e suas 
intencionalidades: GTfoods na Gazeta do Povo .......................................... 
Michel Hajime Itakura 
Cauhê Sanches 
 
55 
3.2.4 A intencionalidade da comunicação empresarial do mc dia feliz ... 
Michel Hajime Itakura 
Cauhê Sanches 
62 
3.3 RECURSOS HUMANOS 69 
3.3.1 Recrutamento e seleção por competências ..................................... 
Thiago Silva Prado 
Gabriela K.Garcia 
Inês Ceccon de Salles 
Maria C.de Souza Leme 
Victor Valentini Marques 
69 
3.3.2 Novas formas de atuação do psicólogo organizacional .................. 
Anderson Alves de Oliveira 
Douglas Henrique Xavier 
Jessica Munhoz Martins 
Francielle Pitelli Sabatine 
75 
3.3.3 Cultura organizacional em empresas familiares................................ 
Thiago Silva Prado 
Gabriela Katayama Garcia 
Maria C. de Souza Leme 
Victor Valentini Marques 
80 
3.3.4 A importância do Currículo Lattes no contexto acadêmico ............ 
Francielle Pitelli Sabatine 
Ariane H. Gomes 
Bruna M. Ribeiro 
Carla M. Mimo 
Izabelle Simões 
Lucas R. Dobe 
Taynara Medina 
85 
 
 
UNIFAMMA - CENTRO UNIVERSITÁRIO METROPOLITANO DE MARINGÁ 
Avenida Mauá, 2854 - Centro - Maringá - PR 
44 2101-5550 | www.unifamma.edu.br 
 
 
1. APRESENTAÇÃO 
 
A SEMAD UNIFAMMA e Gincana do Conhecimento consiste na realização de 
palestras, atividades culturais, jogos em grupo e apresentações de trabalhos na área 
de administração e afins, visando a sua integração na comunidade institucional e a 
discussão de temas relevantes para a formação profissional. Dessa forma, o objetivo 
do evento é de promover o conhecimento, integração e o trabalho em equipe dos 
acadêmicos dos cursos de administração e áreas afins da Instituição, despertando o 
interesse sobre temas atuais relevantes à sociedade. 
 O projeto visa à participação da comunidade externa como ouvinte das 
palestras, podendo também encaminhar resumos expandidos para o evento, desde 
que atendam todas as parametrizações necessárias, ampliando a disseminação do 
conhecimento científico e divulgando as atividades realizadas pelaInstituição à 
comunidade maringaense. Promove-se, assim, a conscientização dos acadêmicos 
como integrantes efetivos de uma sociedade, para o exercício da responsabilidade 
social. 
A realização da SEMAD UNIFAMMA e Gincana do Conhecimento proporcionam 
a discussão e a interação do conhecimento nas áreas tratadas de maneira lúdica, 
incentivando, assim, o maior número de participantes discentes no evento. E, 
realizando um encontro científico de forma diferenciada. Os resultados dos trabalhos 
serão organizados nos ANAIS do evento, mas, para isso, é necessário que o(os) 
inscrito(os), tenham realizados todas as atividades previstas, e, apresentado o resumo 
expandido, conforme calendário divulgado previamente pelo site da instituição. 
 
No ano de 2019 contamos com 14 trabalhos aprovados que foram divididos em 
três eixos temáticos: Meio ambiente e produção, Comunicação e Recursos Humanos. 
 
 
 
 
Me. Thiago Silva Prado 
Coordenador do Projeto 
 
7 
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2. PROGRAMAÇÃO 
 
09/09/2019 
19:00 horas: Abertura do evento, recepção dos acadêmicos e credenciamentos. 
19:30 Horas: Noite cultural, com apresentações de dança, música e teatro. 
20:00 horas: Palestra voltada para a atuação do profissional de gestão. 
21:00 horas: Intervalo. 
21:15 horas: Deliberações e encaminhamentos para os demais dias do evento. 
22:30 horas: Encerramento das atividades do primeiro dia. 
Local: Auditório II da UNIFAMMA 
 
10/09/2019 
19:00 horas: Recepção dos participantes e organização das equipes para os jogos. 
19:30 horas: Jogos e dinâmicas relacionados à gestão de empresas. 
21:00 horas: Intervalo. 
21:15 horas: Deliberações e encaminhamentos sobre os resultados dos jogos. 
22:30 horas: Encerramento das atividades do segundo dia. 
Local: Auditório II da UNIFAMMA 
 
11/09/2019 
19:00 horas: Recepção dos participantes. 
19:30 horas: Comunicação oral dos resumos aprovados para o evento. 
21:00 horas: Intervalo. 
21:15 horas: Resultado da Gincana e entrega das medalhas às equipes. 
22:30 horas: Encerramento das atividades do primeiro dia. 
Local: Auditório II da UNIFAMMA 
 
 
 
 
8 
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3. RESUMOS EXPANDIDOS 
 
 3.1 MEIO AMBIENTE E PRODUÇÃO 
 
IMPOSTO VERDE: UM ESTUDO SOBRE A NECESSIDADE DE 
POLÍTICAS PÚBLICAS AMBIENTAIS 
Rebeca Leal de Paiva 1 
Jane Cristina Leal de Souza Paiva2 
 
RESUMO 
 
Devido ao grande aumento das inovações industriais, as organizações encontram cada vez 
mais necessidade de suprir as demandas de consumo, necessidades que, ao serem 
atendidas, geram poluição, assim como uma exploração excessiva dos recursos naturais. 
Logo o cenário de desenvolvimento sustentável passou somente uma ideia para uma 
necessidade. O presente estudo objetiva salientar a importância de implementar políticas 
públicas verdes, visto que a qualidade de vida tem relação com as condições ambientais, e o 
uso descuidado dos recursos naturais finitos. E dessa linha de pensamento surge então a 
ideia do Imposto Verde para beneficiar as organizações que contribuírem com esse cuidado a 
natureza. 
 
Palavras-chaves: Meio ambiente. Imposto Verde. Desenvolvimento. 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
 O assunto sobre o meio ambiente e a preocupação com seus impactos no 
Planeta estão cada vez mais sendo discutidos, pois com o avanço da industrialização 
começou a ser sentido os efeitos negativos da poluição, prejudicando o ar, água e 
solo, sendo assim a importância com o meio ambiente está se tornando essencial para 
todos e isso inclui na economia também. 
 
1
Graduanda em Engenharia de Produção pela Universidade Estadual de Maringá - UEM e em Ciências Contábeis 
pela Unifamma, Maringá, Paraná. Rua Vereador José Hauari nº 728 Jardim Monte Rei – 87083-670 – 
rebecapaiva@outlook.com 
2
 Especialista em Contabilidade e Controladoria pela Universidade Estadual de Maringa – UEM, Bacharel em 
Ciências Contábeis pela Unifamma, Maringá, Paraná. Atualmente no escritório Paris Contabilidade. Rua Vereador 
José Mario Hauari nº 728 Jardim Monte Rei – 87083-670 - jane@ocpcontabilidade.com.br 
mailto:rebecapaiva@outlook.com
mailto:jane@ocpcontabilidade.com.br
 
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O desenvolvimento sustentável é um conceito criado para trazer à tona a 
preocupação de melhoria ambiental e assim garantir um futuro melhor para as 
próximas gerações sendo um dos principais desafios atuais da humanidade (SOUZA, 
2018). Entende-se por desenvolvimento sustentável a capacidade de utilizar os 
recursos e os bens da natureza sem comprometer a disponibilidade desses elementos 
para o futuro (PENA, 2007). A definição mais aceita sobre o assunto origina da World 
Wide Fund for Nature (WWF- BRASIL) uma organização da sociedade civil brasileira, 
de natureza não-governamental que defende que o desenvolvimento sustentável é 
aquele capaz de suprir as necessidades da geração atual, sem comprometer a 
capacidade de atender as necessidades das futuras gerações. 
 Esse conceito foi criado na Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e 
Desenvolvimento para assim começar a discussão e procurar meios e propor como 
harmonizar dois objetivos: o desenvolvimento econômico e a conservação ambiental. 
 
Imagem 1 - Diagrama de Venn sobre sustentabilidade 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: 
lasoga.org 
 
 Para que esse desenvolvimento de fato seja alcançado, é necessário 
planejamento e reconhecimento de que os recursos naturais são finitos, sendo assim é 
preciso criar encorajamento, atividades econômicas e políticas públicas que induzam o 
 
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crescimento econômico. Em meio então a toda essa problemática surge a ideia de 
Imposto Verde. 
 Sendo assim, esse artigo tem como objetivo mostrar a importância de se pensar 
em políticas públicas voltadas a questões ambientais e incentivar as organizações 
privadas a ter esse cuidado através de uma pesquisa exploratória qualitativa, 
apresentando algumas alternativas já existentes em outros países e estudos de novas 
ideias. 
 
2. DESENVOLVIMENTO 
 
Seguindo essa ideia de desenvolvimento sustentável e preocupação com os 
maiores índices de poluição, se faz necessário a criação de políticas públicas voltadas 
para essa temática. Tristão (1999) propôs o “Imposto Verde”, no qual a autora defende 
um imposto criado com a intenção de adaptar a conduta das organizações, produtos 
e/ou consumidores em relação aos problemas causados pela poluição. 
Este imposto teria a função de regulamentar e desestimular a prática de certas 
atividades danosas ao meio ambiente ou que de alguma forma consomem de maneira 
descontrolada os recursos naturais, principalmente os não-renováveis. Sua intenção é 
de que não aja nenhum aumento de arrecadação e sim que imposto nivelaria com os 
custos dos danos ambientais, podendo então incentivar essas organizações a 
trabalharem com atividades ambientalmente saudáveis. Esse tipo de imposto também 
pode ser designado como imposto ambiental ou eco impostos. 
 Carli, Costa e Ribeiro (2015, p.122) trazem: 
 
Um dos possíveis caminhos para incentivar a nova racionalidade 
ambiental é por meio da extra fiscalidade, consideramos que o 
sistema tributário deve ser estimulado para uma economia verde, 
que incentive a introdução de tecnologias limpas, o uso de 
energia renovável, o consumo consciente, a criação de empregos 
verdes e o respeito pelos limites biofísicos do planeta.É fundamental a política pública mostrar e incentivar essa produção verde, 
diminuindo o impacto ambiental e social. Essa ideia surgiu inicialmente na Europa, no 
 
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qual a União Europeia estudava a proposta de criar taxas para materiais não 
recicláveis. Na Noruega os impostos variam de acordo com o índice de reciclagem da 
empresa e assim na medida em que ocorre o aumento da reciclagem é reduzido a 
incidência de impostos. Já os franceses com a intenção de alcançar uma meta de 
100% de reciclagem das embalagens plásticas até 2025, começaram a tornar mais 
caro os produtos que usam plástico não reciclável. (PLANET THE SMART CITY, 2018, 
p. 1). 
 Aqui no Brasil de acordo o SINDIFISCO – Sindicato Nacional dos Auditores-
Fiscais da Receita Federal do Brasil o imposto verde já foi implantado em 12 estados, 
onde 0,5% a 5% do ICMS - Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços é 
reservado para a construção de áreas verdes e proteção dos mananciais dos 
municípios que colaboram com a preservação do meio ambiente. Mas para que o 
imposto verde entre em vigor as cidades devem tomar medidas como a coleta seletiva 
do lixo, plantio de árvores, educação ambiental entre outros cuidados ecológicos. 
De acordo o Índice de Imposto Verde da KPMG uma rede global de firmas-
membro independentes que prestam serviços profissionais de auditoria, consultoria 
tributária e consultoria de negócios, o Brasil atualmente ocupa a 18ª posição entre os 
mais ativos no uso de impostos como uma ferramenta para impulsionar as 
organizações a serem sustentáveis e atingir as metas de uma política verde. 
 
3. CONCLUSÃO 
 
 A proposta do imposto Verde não irá resolver todas as questões da degradação 
ambiental no Brasil, mas somada a outros componentes, é uma ferramenta eficaz no 
combate à exploração de recursos naturais. 
No entanto, a tributação verde ainda tem um longo caminho a percorrer, ela 
está em evolução, e se pensado com atenção e pro atividade por parte das políticas 
ambientais, essas dificuldades no futuro serão oportunidades que contribuíram para a 
preservação de nosso planeta. 
 
 
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REFERÊNCIAS 
 
CARLI, Ana Alice, COSTA, Leonardo de Andrade, RIBEIRO, Ricardo Lodi. Tributação 
e Sustentabilidade ambiental, 1. ed. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2015 
 
PENA, Rodolfo Alves. Desenvolvimento Sustentável. Geografia, [S. l.], p. 1, 15 jun. 
2007. 
 
SOUZA, Sérgio Carlos. Imposto Verde. Desenvolvimento, [S. l.], 28 set. 2018. 
Disponível em: esbrasil.com.br. Acesso em: 21 ago. 2019. 
 
TRISTÃO, Virgínia Talaveira Valentini. Imposto Verde: Um Tributo à Natureza. 
Orientador: Dr. Haroldo Clemente Giacometti. 1999. 158 f. Dissertação (Mestrado em 
Administração) - FGV/EAESP, [S. l.], 1999. 
 
PLANET THE SMART CITY. França Vai Tornar Garrafas Plásticas Não Recicladas 
Mais Caras. Reciclagem, [S. l.], p. 1, 20 dez. 2018. Disponível em: 
https://www.institutoplanetsmartcity.com.br/. Acesso em: 22 ago. 2019. 
 
KPMG International Cooperative (“KPMG International”) Revista: The KPMG Green 
Tax Index 2013, n.130215, Suiça, ago.2013, disponível em: 
https://home.kpmg.com/xx/en/home/insights/2015/03/green-tax-index-an-exploration-
of-green-tax-incentives-and-penalties.html. Acesso em 22 ago. 2019 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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DESCARTE DE RESÍDUOS SÓLIDOS: UMA REFLEXÃO NECESSÁRIA 
 
Marcos Marotti Filho*3 
Priscila Freire Martins Rosa** 
Paula Piva Linke*** 
 
RESUMO 
 
Considerando o grande aumento nos resíduos gerados pela população por meio dos 
materiais descartáveis, o consumo frequente, e outros fatores, assim como os 
resíduos gerados pela atividade industrial em seu processo produtivo, deve-se atentar 
para os impactos dessa produção ao meio ambiente. Destacando que os resíduos são 
os restos indesejáveis, que se não forem descartados corretamente acarretaram em 
diversos problemas ambientais, é essencial que este assunto seja abordado, 
evidenciando a sua importância para se evitar poluição e problemas urbanos como 
alagamentos que acontecem devido ao entupimento de bueiros pelo descarte incorreto 
desses resíduos, fora outros problemas como a poluição do ar pela queima de moveis 
usados que deveriam ter um destino correto, e claro os matérias descartáveis como 
sacolas plásticas, copos descartáveis, entre outros que demoram anos para se 
decompor na natureza. Com base na atual crise ambiental, a discussão sobre o 
destino correto para estes resíduos é relevante para que possamos minimizar os 
impactos que estes têm sobre o planeta, adotando medidas efetivas que tornem o 
consumo consciente assim como o descarte correto, por meio de campanhas de 
conscientização e informações sobre como realizar esse descarte adequado e os 
pontos de acesso para tanto podem ser uma alternativa para minimizar a poluição. 
 
Palavras-chave: Descarte. Resíduos sólidos. Resíduos sólidos urbanos. 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
 Com a globalização ocorreu o aumento na produção de bens, facilitando assim 
o consumo. A partir desse consumo surgem os resíduos que são gerados na fase de 
fabricação desses produtos e no momento do descarte após o consumo. 
 As atividades industriais assim como as domésticas geram resíduos, desse 
modo, neste trabalho pretende-se trazer a discussão referente ao que são esses 
resíduos e como os mesmos impactam o meio ambiente. 
 
3
 *Discente do curso de administração da UNIFAMMA, Maringá PR. marcosmarottifilho@gmail.com 
**Discente do curso de administração da UNIFAMMA, Maringá PR. pryscila.martins@gmail.com 
*** Professora Doutora do Curso de Administração do Centro Universitário Unifamma – Maringá-Pr. E-mail: 
paulapivalinke@gmail.com 
mailto:marcosmarottifilho@gmail.com
mailto:pryscila.martins@gmail.com
 
14 
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 É essencial que se compreenda o que são resíduos sólidos, resíduos sólidos 
urbanos, e como deve ser feito o descarte correto desses resíduos com o objetivo de 
minimizar os impactos causados pelo descarte incorreto dos mesmos. Para a 
realização desta pesquisa, optou-se pela pesquisa bibliográfica, com vistas a conhecer 
mais a fundo essa questão. 
 
2. A PROBLEMÁTICA DOS RESÍDUOS SÓLIDOS 
 
Em função da atual crise ambiental, vemos a necessidade de problematizar a 
geração de resíduos e seu impacto sobre o meio ambiente. Para este texto, será dada 
atenção aos resíduos sólidos urbanos. 
Segundo Barbosa e Ibrahin (2014) Resíduos sólidos (RS) são as sobras de 
produção indesejáveis e arremates de materiais decorrentes da produção e consumo 
ou das atividades humanas e animais. Os RS são de vários tipos, geralmente 
categorizado como resíduos municipais, desperdícios industriais e lixos perigosos. 
Vários tipos de resíduos são gerados a partir do mercado especialmente resíduos de 
alimentos, papel, papelão, plásticos, têxteis, borracha, couro, madeira, vidro, metais 
ferrosos etc. 
Pela falta de processo de gestão adequada, estes são perigosos para o 
ambiente circundante e também responsável por mudanças climáticas. Para os países 
em desenvolvimento a gestão de resíduos é um problema ambiental e financeiro 
crescente. As práticas de gestão de resíduos e a questão do desenvolvimento 
sustentável vêm despertando o interesse em buscar melhorias para a redução desses 
RS ao meio ambiente. 
 Jardim, Yoshida e Machado (2012) afirmam que todas as atividadesque a 
população executa no dia a dia, geram como restos um conjunto de resíduos, quando 
utilizamos materiais, sejam esses para uso doméstico ou empresarial, fazemos o 
descarte das embalagens, latas, restos entre outros que denominamos como lixo. 
Com o avanço da tecnologia e o surgimento de produtos mais sofisticados, ao 
adquirir um artigo novo, fazemos o descarte dos antigos como móveis, produtos 
eletrônicos, entre outros. Conforme as pessoas modernizam seus hábitos associados 
 
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a urbanização, maior será o uso de produtos descartáveis e o consumo de produtos 
industrializados, o que fará com que haja um aumentando na produção de RS. 
 Nascimento Neto (2013) aponta que os RS gerados nas cidades são diferentes 
em vários aspectos, como natureza, origem, tipo de material, toxicidade e 
periculosidade, entre outros. Ocorre muito descarte de RS que podem ser tóxicos ou 
contamináveis para a saúde da população, como por exemplo, os hospitalares, o 
descarte desses RS exige cuidados específicos a fim de prevenir a contaminação do 
meio ambiente e a proliferação de doenças. 
 Portanto, podemos definir tais resíduos como coletados pelas cidades e 
autoridades locais que incluem o lixo doméstico, sólidos não perigosos de origem 
industriais e comerciais, e resíduos hospitalares não patogênicos. A composição dos 
RSU municipais inclui materiais como solo, jardim e resíduos alimentares, madeira, 
papel, cinzas, plásticos, têxteis e borracha, concluindo que os resíduos sólidos 
urbanos são uma coleção de resíduos sendo principalmente de origem doméstica e 
comercial (SEPA, 2011). 
 Buah et al. (2007) e descreve os RSU como resíduos coletados por autoridades 
locais de fontes domésticas e comerciais. Demirbas (2011) afirma ainda que os 
resíduos sólidos urbanos são resíduos produzidos a partir de instalações domésticas e 
comerciais, acrescentando que tais resíduos são apenas uma fração do total de 
resíduos sólidos e que os RSU são difíceis de gerenciar, já que os componentes são 
diversos. 
 Vergara e Tchobanoglous (2012) apontam que os resíduos sólidos urbanos 
refletem o estilo de vida e costume das pessoas que o produzem, afirmando que as 
cidades que geram grandes quantidades de resíduos sólidos podem ter um impacto 
negativo sobre o bem-estar da população e do meio ambiente se não forem 
gerenciados adequadamente. 
 Segundo Hardoy (2001) os RS podem ser classificados em categorias, como, 
fontes, composição do material e nível de risco associado a substâncias residuais 
alinhadas a práticas adequadas de gestão de resíduos. A classificação de resíduos é 
essencial para ajudar no planejamento de gestão de resíduos, ajuda as autoridades 
 
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municipais a organizar operações de gerenciamento de resíduos, como coleta e 
métodos de eliminação dos mesmos. 
 O Relatório de Avaliação do Milênio (2005), afirma que para garantir a proteção 
da saúde humana, meio ambiente e escassez de recursos da terra, a gestão dos 
resíduos sustentáveis deve ser considerada como uma abordagem à gestão de 
resíduos para geração futura. Portanto, torna-se importante para minimizar a extração 
e o consumo de recursos naturais através da reciclagem de materiais residuais e 
gestão eficiente para reduzir os impactos ambientais da eliminação de resíduos. 
 A Ação dos Resíduos de Londres (2007) coloca que a hierarquia de resíduos é 
a melhor maneira para alcançar uma gestão sustentável de resíduos para reduzir as 
quantidades de resíduos produzidos. Reutilizar e reciclar devem ser incentivados como 
uma abordagem sustentável. Finalmente, onde a prevenção ou redução de resíduos, 
reutilização e reciclagem são economicamente impossíveis, os resíduos são 
processados para recuperar seus valores intrínsecos, como energia. A gestão também 
procura aumentar a coordenação entre os produtores de bens, retalhistas, fabricantes 
e preocupações do público, governos ou autoridades locais com a gestão de resíduos. 
 
3. CONCLUSÃO 
 
Levando em consideração o crescente uso de materiais descartáveis como, 
pratos, copos, talheres, latas, garrafas pet, entre outros, podemos determinar que o 
aumento na geração de resíduos cresce conforme aumentasse a produção de 
materiais descartáveis. Assim como o aumento no consumo, visto que, ao se comprar 
um material novo deverá ser realizado o descarte do antigo. 
 Portanto, considerando que os resíduos podem ser de vários tipos e são 
gerados tanto por empresas, quanto por pessoas físicas, é necessário destacar a 
importância do descarte correto destes resíduos tanto por parte das empresas, quanto 
da população. Os municípios que são os responsáveis pela coleta seletiva dos 
resíduos domésticos devem ser efetivos nesta tarefa de modo a destinar corretamente 
esses resíduos. 
 
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 Sendo de responsabilidade também dos municípios aplicar as leis que 
determinam que as empresas devem descartar corretamente os resíduos sólidos 
gerados por sua produção e também fiscalizar se a população esta descartando 
corretamente seus resíduos sólidos como moveis, eletrodomésticos e utensílios em 
geral. 
 A população tem que ter conhecimento e acesso aos pontos de coleta dos 
resíduos sólidos e da coleta de resíduos recicláveis. E as prefeituras devem 
desenvolver campanhas para conscientizar a população sobre a importância de se 
destinar corretamente esses resíduos, de modo a evitar o aumento da poluição 
provocada pelos mesmos. 
 
REFERÊNCIAS 
 
Ação dos Resíduos de Londres. Promovendo a Gestão Sustentável de Resíduos 
em Londres (2007). 
 
BARBOSA, Rildo Pereira, IBRAHIN, Frencini Imene Dias. Resíduos sólidos: 
impactos, manejo e gestão ambiental. – 1. Ed. – São Paulo, SP: Érica, 2014. 
 
BUAH, WK, Cunliffe, AM e Williams, PT (2007). Caracterização de Produtos da Pirólise 
de Resíduos sólidos municipais. Segurança de Processo e Proteção Ambiental, 85 (5), 
450-457. Disponível em:<https://doi.org/10.1205/psep07024> acesso em 30 de agosto 
de 2019. 
 
DEMIRBAS, A. (2011). Gestão de resíduos, instalações de recursos de resíduos e 
processos de conversão de resíduos. Energia Conversão e Gerenciamento, 52 (2), 
1280-1287. Disponível em:<https://doi.org/10.1016/j.enconman.2010.09.025> acesso 
em 30 de agosto de 2019. 
 
HARDOY JE, Mitlin D, Satterthwaite D. Problemas Ambientais em um Mundo 
Urbanizante, Londres e Stirling, VA (2001) Disponível 
em:<http://www.sepa.org.uk/waste/waste_data/commercial__industrial_waste/construc
tion__demolition.aspx> acesso em 30 de agosto de 2019. 
 
JARDIM, Arnaldo, Yoshida, Consuelo, Machado Filho, José Valverde Filho. Política 
nacional, gestão e gerenciamento de resíduos sólidos. – 1. Ed. – Barueri, SP: 
Manole, 2012. 
 
https://doi.org/10.1205/psep07024
https://doi.org/10.1016/j.enconman.2010.09.025
http://www.sepa.org.uk/waste/waste_data/commercial__industrial_waste/construction__demolition.aspx
http://www.sepa.org.uk/waste/waste_data/commercial__industrial_waste/construction__demolition.aspx
 
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NASCIMENTO NETO, Paulo. Resíduos sólidos urbanos: perspectivas de gestão 
intermunicipal em regiões metropolitanas. – 1 Ed. – São Paulo, SP: Atlas, 2013. 
Relatório de Avaliação do Milênio. Vivendo além de nossos recursos: ativos naturais 
e bem-estar humano (Declaração do Conselho do MA) (2005). 
 
SEPA (2011). Resíduos de construção e demolição produzidos e manejados na 
Escócia em2009. Disponível 
em:<http://www.sepa.org.uk/waste/waste_data/commercial__industrial_waste/construc
tion__demolition.aspx> acesso em 30 de agosto de 2019. 
 
VERGARA, SE, e Tchobanoglous, G. (2012). Resíduos Sólidos Municipais e Meio 
Ambiente: Uma Perspectiva Global. Ambiente e Recursos, 37 (37), 277-309. 
Disponível em:<https://doi.org/10.1146/annurev-environ-050511-122532> acesso em 
30 de agosto de 2019. 
 
 
A VIABILIDADE DE UM ATERRO SANITÁRIO NA CIDADE DE 
MARINGÁ 
Tiago Carvalho Sabatino(UNIFAMMA)* 
Paula Piva Linke (UNIFAMMA)**4 
 
RESUMO 
 
O presente trabalho tem como objetivo verificar a aplicabilidade de um aterro sanitário 
dentro do Município de Maringá, visto que os gastos com a coleta de resíduos sólidos 
são elevados por conta da sua complexidade, levando em consideração que o 
município utiliza um aterro privado. Portanto, o aterro sanitário pode apresentar uma 
alternativa viável de implantação visto que os custos com coleta são exagerados e o 
atual aterro da prefeitura é um aterro controlado, que agride o meio ambiente. 
 
Palavras chave: Resíduos. Destino. Tratamento. 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
 
4
 * Graduado em Ciências Sociais, Maringá/PR, Instrutor de Cursos Livres. (Participante do Grupo de 
Estudos Interdisciplinar – GEIFAMMA) - tiago_14sabatino@hotmail.com 
** Professora Doutora do Curso de Administração do Centro Universitário Unifamma – Maringá-Pr. E-
mail: paulapivalinke@gmail.com 
 
 
 
http://www.sepa.org.uk/waste/waste_data/commercial__industrial_waste/construction__demolition.aspx
http://www.sepa.org.uk/waste/waste_data/commercial__industrial_waste/construction__demolition.aspx
https://doi.org/10.1146/annurev-environ-050511-122532
mailto:tiago_14sabatino@hotmail.com
 
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O trabalho tem como perspectiva mostrar a possibilidade da implantação de um 
aterro sanitário conforme a lei 12.305/2010, na cidade de Maringá. Trata-se de uma 
pesquisa bibliográfica com análise de dados qualitativa. Portanto, foi feito o 
levantamento de dados, do quanto a cidade gasta em média no ano com o 
recolhimento e destinação dos resíduos, usaremos como referência o ano de 2016, o 
qual aparece no plano municipal de resíduos sólidos. 
Embora estejamos no ano de 2019 o valor do custo de 2016 pode ser utilizado 
visto que, com o aumento da população decorre uma maior produção de resíduos, no 
entanto, também temos um aumento na contribuição desta forma não afetando a 
análise. Com base em pesquisas nas seguintes instituições Fundação Getúlio Vargas, 
Universidade de São Paulo, prefeitura municipal de Maringá entre outras, 
esclarecendo os gastos para construção de um aterro sanitário para cidade, visando 
uma melhoria para o município. Os dados coletados nestas instituições permitem 
estabelecer comparativos e verificar a viabilidade da implantação do aterro. 
A relevância da pesquisa é disseminar o conhecimento na comunidade 
acadêmica e na sociedade, para que as novas gestões ou até mesmo as atuais, 
possam utilizar os dados aqui apresentados para um possível planejamento da 
implantação de um aterro no município. É de extrema importância rever a problemática 
dos resíduos e seu destino buscando alternativas menos impactantes, visto que 
estamos em um mundo em crise ambiental. 
 
2. DESENVOLVIMENTO 
 
Nós humanos produzimos uma quantidade exorbitante de lixo, por esse motivo 
devemos lembrar que o meio ambiente deve ser preservado mesmo com seu alto 
custo. (DREW, 2002) O que vemos em várias cidades brasileiras é que mesmo as 
cidades que não tem um local próprio para descarte dos resíduos, acabam gastando 
uma quantia enorme com o serviço de coleta urbana. 
A descoberta de vários problemas ambientais acaba levando o mundo a ficar 
mais atento ao impacto do ser humano no ambiente, um dos motivos a se elencar 
seria a forma inadequada que os resíduos são descartados na sociedade. No entanto 
 
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tivemos um aumento significativo em leis federais, estaduais e municipais voltadas à 
gestão de resíduos, as quais demonstram essa preocupação (CAVALCANTI; 
MAZZER, 2004). 
Temos o artigo 225 da constituição de 1988 como um marco político, e uma 
evolução nas políticas ambientais, pois este artigo destaca o ambiente como bem 
público, enfatizando o direito do cidadão de usar esse espaço de forma saudável. E 
ainda destacando que não é apenas o poder público, mas também a sociedade deve 
zelar pelo ambiente, sendo assim, todos tem responsabilidade sobre aquele espaço. 
(LINKE, 2017) 
As leis ambientais com o tempo começaram a ser mais rígidas, fazendo com 
que o não cumprimento das mesmas levem a consequências graves para os 
responsáveis, podendo ser multa e até prisão se for o caso. Apesar destas leis ainda 
temos problemas, é preciso conscientizar o consumidor a utilizar produtos que são 
recicláveis, por exemplo: papel e livros de papel reciclável (CAVALCANTI; MAZZER, 
2004) 
Sendo assim devemos conscientizar a população não apenas sobre reutilização 
dos produtos, mais informar a relevância de termos um aterro sanitário para a cidade 
de Maringá, visto que grande parte da população não tem conhecimento do mesmo, 
dessa forma não vendo como prioridade a questão ambiental e dos resíduos sólidos, 
priorizando a coleta seletiva. 
O estudo a seguir baseia-se na problemática que envolve a coleta seletiva do 
município de Maringá localizado no norte do estado do Paraná, a qual tem atualmente 
a estimativa pelo IBGE de 423.666 mil habitantes (IBGE. 2019) Maringá é uma cidade 
planejada que utiliza um aterro controlado (pertencente AP município, antigo lixão) o 
qual não é a melhor opção para o meio ambiente e um aterro privado Por esse motivo 
o presente estudo tem a intenção de mostrar que com uma boa gestão de recursos, 
seria possível a construção de um aterro sanitário que atendesse a demanda da 
cidade e minimizasse os custos com a coleta privada de resíduos. Observe os dados 
referentes ao ano de 2016. 
 
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A coleta e a destinação de resíduos na cidade de Maringá, no ano de 2016, 
apresentando de forma clara as despesas com o setor da coleta e as despesas em 
relação a destinação de resíduos. Em seguida podemos ver o valor gasto referente a 
esses serviços e o total da arrecadação destinada para os mesmos no município de 
Maringá. Observa-se então que temos um déficit de 17.366.715,85, ou seja, a verba 
arrecadada pelo município não cobre os custos da coleta e destinação dos resíduos. 
Vejamos a seguir, os custos referentes a implantação de um aterro sanitário no 
município. 
 
 
 
 
 
 
Figura 1 - Custo das etapas de viabilização de um aterro de médio porte 
 
 Fonte: FGV (2009). 
 
A tabela a acima mostra o valor gasto para se implantar um aterro sanitário de 
médio porte, o qual conseguiria atender a demanda da cidade, pois ele tem 
capacidade para receber 800 toneladas de resíduos por dia, visto que Maringá produz 
a média de 300 toneladas ao dia. Essa infraestrutura se mostra totalmente viável, pois 
terá uma vida útil alta e mesmo daqui a dez anos aumentando a população 
maringaense, assim mesmo atenderia a demanda sendo que estaríamos trabalhando 
 
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com uma margem de mais ou menos 500 toneladas, a menos que o máximo 
suportado por dia. 
 
Figura 2 - Distribuição percentual dos custos das etapas de viabilização de umaterro 
 
 Fonte: FGV (2009). 
 
A tabela acima deixa mais claro os gastos por etapas, divididos durantes os 
anos de implantação e utilização do aterro, assim podemos analisar o fato de que 
apesar do custo ser alto, essa quantia não é gasta toda de uma vez, dessa forma 
sendo possível a implantação com um investimento a longo prazo. 
Podemos ver na tabela, referente ao serviço de coleta e destinação final dos 
resíduos que os gastos referentes ao serviço de coleta e destinação final de Resíduos, 
são altos e que no ano de 2016 a cidade teve um déficit de mais de 17 milhões, com 
uma arrecadação na média de 30 milhões. Podendo esta verba ser mais bem 
distribuída ou utilizar uma boa parte para a construção de um aterro sanitário nas 
normas ambientais. 
 
3. CONCLUSÃO 
 
Concluímos com a pesquisa os avanços das políticas ambientais e relevância 
das mesmas. Conseguimos levantar os gastos para a implantação de um aterro 
sanitário que consiga atender a demanda da cidade, o custo é de 236.535.037,00 
milhões de reais, sendo um valor elevado, no entanto lembrando que a vida útil do 
mesmo é de vinte e três anos mais ou menos. 
 
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É preciso pensar nesse investimento a longo prazo, pois como vimos na tabela 
o maior investimento de 206.485.324,00 milhões será nas operações que vão desde 
terceiro ano de implantação até o vigésimo terceiro ano, refletindo podemos ver que se 
essa quantia for dividida em vinte anos teríamos então 10.324.266,20 milhões por ano, 
ou seja, comparando a tabela de gastos com a coleta de lixo e sua destinação de 2016 
que mostra um gasto total de 47.711.968,85, ficando com um déficit de 17.366.715,85, 
lembrando que os gasto dos dois primeiro anos juntos somam a quantia total de 
11.477.698,00 milhões, então mesmo somando os dois valores temos uma quantia 
menor do que o gasto amostrado. 
Sendo assim o aterro sanitário implantado na cidade de Maringá em cinco anos 
se pagaria, pois se multiplicarmos o valor gasto em 2016 vezes cinco, nós teríamos 
uma quantia total de 238.559.844,25 cobrindo os gastos do aterro sanitário. 
Apesar destes fatos, há que se conseguir verba federal, pois no período de 
construção do aterro, a cidade precisaria de verba extra para bancar a coleta e a 
construção do aterro. 
 
REFERÊNCIAS 
 
IBGE. Maringá – 2019 disponível em: 
https://cidades.ibge.gov.br/brasil/pr/maringa/panorama. Acesso em: Agosto.de 2019 
CAVALCANTI, Osvaldo Albuquerque; MAZZER, Cassiana. Introdução à gestão 
ambiental de resíduos. Informa, Maringá, v. 16, n. 11-12, p. 67-77, 2004. 
DREW, David. Processos interativos homem-meio ambiente. 5° Ed. Rio de Janeiro: 
Bertrand Brasil, 2002. 
FGV- Fundação Getúlio Vargas. Estudos sobre os aspectos econômicos e financeiros 
da implantação e operação de aterro sanitários. São Paulo, SP, 2009. 
LINKE, Paula Piva. Práticas cotidianas acerca do gerenciamento de resíduos 
sólidos na indústria da confecção de vestuário no município de Maringá, Paraná. 
2017. 320 f. Tese (Doutorado em Ciência Ambiental) - Instituto de Energia e Ambiente, 
Universidade de São Paulo, São Paulo, 2017. 
MARINGÁ-PREFEITURA MUNICIPAL. Plano Municipal de Gestão Integrada de 
Resíduos Sólidos Urbanos. 2017 
https://cidades.ibge.gov.br/brasil/pr/maringa/panorama
 
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A IMPORTÂNCIA DO PLANEJAMENTO E CONTROLE DE PRODUÇÃO 
PARA AS INDÚSTRIAS 
 
Karen Eduarda Ladeia Penha*5 
Lucas Xavier Fonseca** 
Orientadora: Paula Piva Linke*** 
 
RESUMO 
 
Este artigo tem a finalidade de apresentar a importância do setor de Planejamento e 
Controle de Produção nas indústrias. O departamento do PCP trabalha em conjunto 
com outras áreas da indústria, para que assim alcance os índices de produtividade e 
qualidade que são exigidos. É preciso salientar que este setor precisa ser flexível a 
mudanças, já que sempre ocorre uma situação inesperada, na qual o setor precisa ser 
apto para o ocorrido. Além disso, uma tomada de decisão errada ou a falta de 
informações entre os setores, pode impactar no planejamento feito pelo PCP, o que 
consequentemente afetará todo o processo produtivo da indústria. 
 
Palavras-chave: indústrias. Planejamento da produção. Controle da produção. 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
Na atualidade o setor empresarial está cada vê mais competitivo, ara minimizar 
seus custos é fundamental um bom planejamento de produção. Assim este texto tem 
por objetivo apresentar a importância do setor de PCP. O trabalho foi realizado por 
meio de uma pesquisa bibliográfica, buscando entender como o setor atua na 
indústria. 
Para que uma indústria alcance seus objetivos de forma lucrativa e rentável, é 
necessário que haja uma organização em cada processo de produção, portanto para 
que ocorra isso é preciso que o setor de Planejamento e Controle de Produção entre 
na jogada. O planejamento deve ser bem estudado através das demandas, dos seus 
fornecedores, insumos, clientes, funcionários e maquinários, além de estabelecer 
 
5
 *Discente do curso de Engenharia de produção da UNIFAMMA, Maringá PR. 
** Discente do curso de Engenharia de produção da UNIFAMMA, Maringá PR. 
lucasxavierfonseca@gmail.com 
*** Professora Doutora do Curso de Administração do Centro Universitário Unifamma – Maringá-Pr. E-
mail: paulapivalinke@gmail.com 
 
mailto:lucasxavierfonseca@gmail.com
 
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informações com outros setores, tais como, marketing, vendas, compras, logística e 
etc., ou seja, é preciso estabelecer as prioridades do que é necessário e quando se 
produzir, de acordo com a capacidade produtiva que a indústria possui, para que 
assim sejam atendidas as necessidades dos clientes. 
 O PCP possui várias funções importantes, entre elas a tomada de decisão de 
produção e a conexão de informações para estabelecer as metas da indústria. Para 
realizar um bom planejamento da produção é preciso a conciliação do fornecimento 
de produtos e serviços com a demanda, lembrando que o PCP precisa ser flexível a 
mudanças, pois pode haver alterações na quantidade da demanda, atraso no 
fornecimento de insumos, falta de mão-de-obra e falha ou quebra de equipamentos. 
Esses são alguns dos principais fatores que influencia a mudança do planejamento 
da produção. 
 Dessa forma, vemos que o setor do PCP é o apoio e suporte da produção, e por 
isso sempre deve haver o contato entre o chão de fábrica e o Planejamento e 
Controle de Produção, e claro que também a conexão com os outros setores é muito 
importante, para que as informações sejam processadas de maneira clara, pois assim 
a programação funciona da melhor forma, atendendo as expectativas de todos os 
envolvidos. 
 
2. PLANEJAMENTO E CONTROLE DE PRODUÇÃO: PCP 
 
 O Planejamento e Controle de Produção (PCP) é responsável pela organização 
de execução de toda a produção, ou seja, é o apoio e suporte de toda a fábrica, já 
que nele são passadas várias informações dos diferentes setores, além de ser 
observados as falhas no sistema, o que pode ser modificado ou melhorado através 
do que foi identificado. 
Segundo Machline et al. (1972), o PCP é uma função administrativa, que tem 
por objetivo principal a elaboração dos planos e atividades que orientarão a produção 
e servirão de guia para o seu controle. Em termos simples, o PCP determina o que, 
quando, quanto, onde e como vai ser produzido e quem vai produzir. 
 
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No planejamento é preciso ser verificado o que será feito e quanto tempo será 
preciso para que cada etapa seja concluída, o que faz com que o setor do PCP 
sempre trabalhe em função do tempo, aliás, tempo é algo muito importante para uma 
produção, pois qualquer atraso prejudica todas as etapas do processo. Na 
programação são levantados quais os recursos necessários da produção. Já no 
controle é feito o monitoramento de todo o processo para corrigir os erros ou fazer 
ajustes (MACHLINE et al. 1972). 
 Segundo Arnold (2008, p. 25): 
 
a produção inclui todas as atividades relacionadas ao planejamento, 
programação e apoio às operações de produção. Dessa forma, o 
planejamento e controle de produção é responsável pelo planejamento e 
controle de fluxos de matérias através do processo de produção. 
 
Para Vollmann et al. (2006), a tarefa essencial do sistema de PCP é gerenciar 
com eficiência o fluxo de materiais, a utilização de pessoas, equipamentos e 
responder às necessidades dos clientes, contando com a capacidade dos 
fornecedores, a estrutura interna e, em alguns casos, a estrutura dos próprios 
clientes, para atender a demanda. 
 
Figura 1 - Sistema de PCP detalhado 
 
 Fonte: SALOMON (2014). 
 
 
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Pode-se observar na figura, que não basta apenas planejar, toda a produção 
está sujeita a flutuações de demanda ou problemas, assim é extremamente importante 
monitorar cada atividade, corrigindo os erros em cada etapa, ecitando desperdícios e 
falta da qualidade nos produtos e processos. 
Pode-se dizer então que 
 
O PCP possui várias funções, dentre elas, programar e controlar a produção: 
determinar a quantidade a produzir, controlar os estoques, emitir ordens de produção, 
programar e movimentar as ordens de fabricação, acompanhar a produção e controlar 
a qualidade dos produtos (LINKE et al., 2013, p.309). 
 
Pode-se dizer que o PCP tem várias vantagens e benefícios como evitar 
desperdícios e defasagem na produção, evitar matéria prima parada na qual causaria 
um impacto para a empresa obtendo recursos parados podendo causar prejuízo e 
principalmente, cumprir todos os prazos para evitar insatisfação do cliente. 
Em outras palavras, este departamento é a base da empresa, pois através de 
sua integrações com os demais setores é que conseguimos organizar a produção. 
 
3. CONCLUSÃO 
 
Com tudo, podemos concluir que o PCP é uma peça fundamental para uma 
indústria poder crescer continuamente, controlando estoque de matéria prima, 
produtos em processo e produtos prontos. É o que faz todos da empresa andarem 
junto como o setor de vendas, produção, qualidade, manutenção e marketing, mas 
claro que isso é possível junto com o MRP (PLANO MESTRE DE PRODUÇÃO) que 
juntos desenvolvem todo o planejamento e processos de uma empresa, e sem isso, o 
desenvolvimentos das atividades podem ocasionar em atrasos e perca de 
investimentos 
 
REFERÊNCIAS 
ARNOLD, T.J.R. Administração de materiais. São Paulo: Atlas, 2008. 
 
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VOLLMANN, T.E. et al. Sistemas de planejamento & controle da produção para 
gerenciamento de cadeias de suprimentos. 5.ed. Porto Alegre: Bookman, 2006. 
MACHLINE, Claude; SÁ MOITA, Ivan; WEIL, Kurt e SCHOEPS, Wolfgang. Manual de 
administração da produção. Rio de Janeiro: FGV, 2. ed. 1972. 
LINKE, P. P.; CHAVES, C. J. A.; ESPINHA, P. G.; TSUKUDA, F.; NARCISO, V. L. S.. 
A importância do planejamento e controle de produção para as indústrias de 
confecções da cidade de Maringá-PR: A perspectiva dos gestores de produção. 
Revista Gestão Industrial, v. 9, p. 307-325, 2013. 
SALOMON, Valerio. Planejamento e controle da produção. Disponível em: 
<https://www.feg.unesp.br/Home/PaginasPessoais/profsalomon/pcp.pdf> Acesso em: 
11 de junho de 2019. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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PLANO MESTRE DE PRODUÇÃO: ENTENDENDO E EXPONDO SUA 
IMPORTÂNCIA 
 
Tanielly Carla Pereira * 
Emanuelle Frageri Da Silva ** 
Giovana Fernandes Da Silva *** 
Carla Fernanda Marek **** 
 
RESUMO 
 
O Plano Mestre de Produção (PMP) é uma das diversas funções do planejamento 
consideradas na estrutura dos sistemas ERP – Enterprise Resource Planning, e tem 
como propósito estabelecer o que a empresa planeja produzir, qual a quantidade 
determinada e as datas específicas, de forma a atender a demanda apontada e 
adaptável com a capacidade produtiva da empresa. Os sistemas produtivos das 
empresas são baseados na transformação de entradas (insumos) em saídas 
(produtos). Para que esse sistema produza bens e serviços e que consiga atingir os 
resultados esperados, é necessária tomadas de decisões a partir de um plano pré-
estabelecido e um planejamento. 
 
Palavras-chaves: PMP. Planejamento. Produção. 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
Na competitividade da atualidade, um elaborador da produção necessita lidar 
continuamente com objetivos como o cumprimento dos prazos de entrega, priorização 
de pedidos de clientes específicos, manutenção de estoques baixos, redução das 
despesas operacionais e se deparando com mudanças repentinas dos clientes, 
fornecedores e demais membros do processo produtivo. Clientes mais exigentes têm 
sido ponderado em suas decisões de compra e no quanto estão dispostos a pagar 
pelos bens ou serviços adquiridos. Por essa razão, as organizações têm investido em 
planejamentos que visam analisar detalhadamente seu produto e seus processos para 
eliminar o que não agrega valor ao resultado final. 
 
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Nessa conjuntura, o Plano Mestre de Produção (PMP) é atualmente o plano de 
produção que mais atende as necessidades citadas acima, para defini-lo, o gestor 
precisa considerar uma matriz de variáveis relativas a diferentes níveis e políticas de 
estoque, fornecimento e capacidade produtiva, além de prazos, quantidade e preços 
em constante modificação. À medida que o mercado comprador se torna maior e mais 
exigente, as empresas são forçadas a atender a demanda de forma mais rápida, com 
melhor qualidade e em maior variedade. Nesse contexto, esse trabalho tem o objetivo 
de responder por meio de pesquisa bibliográfica a seguinte questão: Qual a 
importância do PMP para as empresas que buscam a organização, liderança e 
controle das atividades relacionadas a operação? 
 
2. REFERENCIAL TEÓRICO 
 
O Plano Mestre de Produção (PMP) segundo Sipper e Bulfin (1997), é um plano 
de produção que pode ser gerado a partir do Planejamento Agregado, a demanda 
estimada de itens finais. O objetivo é determinar quais produtos finais serão fabricados 
em determinado período de tempo e estabelecer quantidades que serão produzidas. 
Para a empresa atingir sucesso, o Plano Mestre de Produção deve ser orientado e a 
partir deste é possível controlar os estoques, administrando a capacidade. (CÔRREA 
et al., 2008). O desenvolvimento do PMP exige uma avaliação das necessidades de 
mão de obra, equipamentos e materiais para cada tarefa a ser realizada. De acordo 
com Giannesi e Correia (1993), o Plano Mestre de Produção considera as 
demarcações da capacidade e a compatibilidade de sua utilização, podendo 
determinar a produção prévia de itens. O PMP representa uma das contribuições mais 
importantes da manufatura ao processo de planejamento global da organização. 
 
2.1 VANTAGENS E DESVANTAGENS DA UTILIZAÇÃO DO PLANO MESTRE DE 
PRODUÇÃO(PMP) 
 
 
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A seguir serão abordadas as principais vantagens e desvantagens da utilização 
do Plano Mestre de Produção (PMP). Além da apresentação de forma sintética de três 
estudos de caso em que foram utilizados o Plano Mestre de Produção em 
organizações. 
 
2.1.1 VANTAGENS 
 
Para Tubino (2007) o PCP exerce atividades em três diferentes níveis 
hierárquicos. No nível tático (planos de médio prazo), o PCP desenvolve o Plano 
Mestre de Produção. Assim, podemos relacionar alguns benefícios que o PMP 
proporciona após sua implantação: 
• Fazer a previsão de vendas; 
• Tornar os processos de produção mais simples; 
• Dimensionar os níveis de produção, máquinas e instalações necessárias 
para atender a demanda prevista; 
• Analisar as capacidades (mínima e máxima) de produção; 
• Alinhar os estoques de matérias-primas, produtos em elaboração e 
acabados; 
• Definir as datas de entregas de cada produto; 
• Otimização do fluxo de produção. 
O Plano Mestre de Produção (PMP) propõe dessa forma principalmente a 
redução de custos com a redução de desperdícios, e uma melhoria na utilização dos 
recursos. 
 
2.1.2 DESVANTAGENS 
 
Inicialmente para a implantação do Plano Mestre de Produção (PMP), é 
necessário investimento com mão de obra especializada, limpeza da base de dados, 
suporte ao pessoal, dentre outros. Muitas organizações tentaram implantá-los, no 
entanto como não houve planejamento do projeto e investimento suficiente algumas 
 
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delas vieram à falência ou foram obrigadas a realizar fusões com concorrentes 
(SOLON; ARAÚJO, 2012). O Plano Mestre de Produção quando utilizado em algumas 
empresas, podem acarretar o uso intenso de computadores com volumes de dados 
muito grande e assim necessitando de uma alta exatidão desses dados. Com o uso 
acentuado desse plano a empresa vai desenvolver uma dependência de 
computadores e não enfatiza o envolvimento da mão de obra no processo. 
 
2.1.3 PROPOSTA DE UM MODELO DE PLANO MESTRE DE PRODUÇÃO PARA 
UMA EMPRESA DE SUPLEMENTOS ALIMENTARES: UMA PESQUISA-AÇÃO 
(PIAGGE; BAGNI; MARCOLA, 2015). 
 
Durante e após a implantação do plano mestre de produção muitos foram os 
resultados encontrados, são eles: aumento do volume produzido, maior pontualidade 
no atendimento dos pedidos e diminuição no lead time. O volume pela empresa Alfa foi 
medido durante seis meses, sendo os três meses iniciais sem a utilização do novo 
modelo e os próximos três meses após implantação do modelo. Nota-se que após a 
implantação do novo modelo de elaboração do PMP o volume de produção dos três 
meses aumentou aproximadamente 20% em relação à média dos períodos anteriores. 
 
2.1.4 PLANEJAMENTO MESTRE DE PRODUÇÃO: UM ESTUDO DE CASO NA 
EMPRESA “Y” INDÚSTRIA FRIGORÍFICA DO MUNICÍPIO DE CACOAL – RO 
(GURGEL, 2011). 
 
O modelo de Planejamento Mestre de Produção utilizado pela empresa objeto 
de estudo demonstra vantagens em sua utilização visto que as ferramentas utilizadas 
são de menor complexidade, podendo ser usadas por pessoas a nível de usuário do 
pacote office, tornando ágil o processo de tomada de decisões, bem como a 
economia. Percebe-se que as análises feitas a partir desse Planejamento Mestre de 
Produção são importantíssimas para a gestão, haja vista que é possível enxergar o 
 
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resultado e impacto de cada decisão tomada, ou seja, tal planejamento subsidia o 
processo de tomada de decisão com informações relevantes para a gestão. 
 
2.1.5 UMA PROPOSTA DE PLANEJAMENTO DE PRODUÇÃO VINCULADA A 
MARGEM DE LUCRO DOS PRODUTOS MANUFATURADOS (ROMANZINI; 
RIBEIRO, 2017). 
 
Comparando os resultados obtidos diante de cada maneira de programação da 
produção observou-se que o método proposto gerou resultados econômicos 
superiores. O trabalho realizado foi de grande importância para a empresa que foi 
objeto de estudo, uma vez que esta não possuía um método para desenvolvimento do 
Plano Mestre de Produção, que atualmente baseia-se apenas no conhecimento 
empírico de seus colaborados. 
 
3. CONCLUSÃO 
 
 Neste estudo foi possível demonstrar através de pesquisas os conceitos de 
plano mestre de produção visto da perspectiva de vários autores citados, permitindo 
que fosse compreendido, de fato, a importância de se utilizar um Plano Mestre de 
Produção (PMP). A pesquisa mostra os resultados obtidos em empresas reais além de 
contribuir com informações referentes a realidade de recursos de gestão que uma 
empresa dispõe. Desta forma o leitor consegue se munir, a fim de se preparar cada 
vez melhor, afinando o ensino com a realidade do mercado e contribuindo na 
percepção de que o Plano Mestre de Produção pode ser elaborado e aplicado mesmo 
existindo limitações nas organizações. 
 
REFERÊNCIAS 
 
CORRÊA, H. L.; GIANESI, I. G. N.; CAON, M. Planejamento, Programação E 
Controle Da Produção. 5.ed. São Paulo: Atlas, 2008. 
 
 
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CORRêA, Henrique L.; GIANESI, Irineu G. N.. JIT, MRP II e OPT: Um Enfoque 
Estratégico. 2. ed. São Paulo: Atlas S/A., 1992. 
 
GURGEL, Fernando Roque. Planejamento Mestre De Produção: Um Estudo De 
Caso Na Empresa “Y” Indústria Frigorífica Do Município De Cacoal – RO. 2011. 
29 F. TCC (Graduação) - Curso de Ciências Contábeis, Unir, Cacoal. 
 
PIAGGE, Ricardo MagnaniDelle; BAGNI, Gustavo; MARCOLA, Josadak Astorino. 
Proposta de um modelo de plano mestre de produção para uma empresa de 
suplementos alimentares: uma pesquisa-ação. In: Encontro Nacional de 
Engenharia de Produção, 2015, Fortaleza. 
 
ROMANZINI, Fernanda; RIBEIRO, José Luis Duarte. Uma proposta de planejamento 
de produção vinculada a margem de lucro dos produtos manufaturados. Revista 
Produção Online, Florianópolis, v. 17, n. 1, p.200-221, jan./mar. 2017. 
 
SIPPER, D; BULFIN, R. L. Production: planning, control, and integration. New 
York: McGraw-Hill, 1997. 
 
SOLON; Alexsandro S, ARAÚJO, Fernando. Importância da aplicação conjunta de 
ferramentas do PCP e Gestão de Estoques em Sistemas Produtivos. Minas 
Gerais: Uberlândia, 2012. 
 
TUBINO, D. F.I. Planejamento e controle da produção: teoria e prática. São Paulo: 
Atlas, 2007. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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REDUÇÃO DOS CUSTOS VARIÁVEIS POR MEIO DA IMPLANTAÇÃO 
DO PROGRAMA DE CONDUÇÃO ECONÔMICA 
Agnaldo José Linhares* 
Orientadora: Dra. Paula Piva Linke** 
 
 
RESUMO 
 
Em um mercado extremamente competitivo a redução dos custos tem se tornado 
imprescindível para o sucesso do administrador e das organizações. Assim, este 
trabalho, tem como objetivo, mostrar, através de estudo prático, como a implantação 
do Programa de Condução Econômica pode contribuir com a redução dos custos da 
empresa. Aplicou-se o treinamento para um grupo de 13 colaboradores de uma 
empresa e, após analisado alguns indicadores pré e pós treinamento, conclui-se que, 
de fato, o Programa de Condução Econômica, é uma ferramenta que pode contribuir 
significativamente, com a redução dos custos das empresas. 
 
Palavras-chave: Custo. Lucro. Treinamento 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
O mundo vive em constante evolução, o que provoca mudanças constantes, em 
todos os aspectos. Neste contexto estão as organizações, que precisam se adaptar as 
constantes mudanças. Uma das adaptações exigidas é o sobreviverem um mercado 
extremamente competitivo, concorrido, que demanda a redução da margem de lucro 
das empresas, caso estas queiram se manter ativas. 
 
_______________ 
*Graduação em Letras com Habilitação em Português e Espanhol e Respectivas Literaturas, Cesumar, 
Maringá-PR; Pós-Graduação Metodologia do Ensino de Língua Espanhola, Faculdade de Filosofia, 
Ciências e Letras de Jandaia do Sul, Jandaia do Sul-PR; Pós-Graduação Especialização em Logística 
Empresarial, Faculdade Iguaçu, Capanema-PR; Pós-Graduação Gestão, Educação e Segurança no 
Trânsito, Faculdade Futura, Votuporanga-SP; Pós-Graduação Especialização em Coordenação 
Pedagógica, Unifamma, Maringá-PR; Pós-Graduando MBA em Gestão de Pessoas e Liderança, 
Faculdade São Luiz, Jaboticabal-SP; Graduando em Administração de Empresas, Unifamma, Maringá-
PR; Endereço do autor: Rua Pamplona, 47, Jardim Madrid, CEP: 87.053-529, Maringá-PR; E-mail do 
autor: agnaldolin@gmail.com. 
** Professora Doutora do Curso de Administração do Centro Universitário Unifamma – Maringá-Pr. E-
mail: paulapivalinke@gmail.com 
mailto:agnaldolin@gmail.com
 
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A redução dos custos tem-se tornado imprescindível para o sucesso do 
administrador e das organizações, assim diminuir custos logísticos é fundamental. 
Para tanto, uma das ferramentas que pode contribuir, significativamente, com o 
alcance deste objetivo é a implantação do Programa de Condução Econômica. Este é 
o objeto de estudo deste trabalho: mostrar, através de estudo prático por meio de um 
relato de experiência, como a implantação desta ação pode contribuir, 
significativamente, com a redução dos custos da empresa e aumento de sua 
lucratividade, objeto fim das organizações. 
 
2. DESENVOLVIMENTO 
 
 Em um país com um território continental, o setor de transportes é fundamental 
para fazer a distribuição das cargas. Isso significa que dependemos de uma complexa 
rede de distribuição que atravessa o Brasil de norte a sul, de leste a oeste 
(NOGEUIRA, 2012). 
 Em função dessa extensão, a logística representa um alto custo para a 
movimentação de mercadorias, portanto, cabe as empresas atentarem-se a esses 
custos. Mas há que se enfatizar que o setor de logística também deve buscar 
soluções, uma delas é a capacitação dos motoristas por meio do Programa de 
Condução Econômica, que consiste em técnicas de condução veicular que 
proporcionam redução de desgaste dos componentes e economia de combustível. 
Para entender as vantagens desse programa, relata-se aqui a experiência no 
acompanhamento do treinamento dos profissionais e os resultados obtidos. 
O treinamento foi realizado em três etapas. 
Etapa 1, Diagnóstico Operacional. Cada condutor conduziu o veículo em um 
percurso pré-determinado e conforme sua habitual forma de condução. Onde, sob 
observação do instrutor do treinamento, realizou-se um diagnóstico dos aspectos 
operacionais que contribuíam com o aumento dos custos de manutenção do veículo. 
Ao final do trajeto registrou-se os dados dos seguintes indicadores: Distância 
 
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percorrida; Tempo gasto; Velocidade média; Quantidade de trocas de marchas; 
Quantidade de acionamento do sistema de freio de serviço; Consumo total e Médio de 
combustível. 
O veículo utilizado no treinamento foi um Semi-reboque três eixos, graneleiro, 
carregado, acoplado a uma unidade tratora 6x2, com PBTC de 48.500 Kg. 
Etapa 2, abordagem teórica dos conceitos e técnicas de Condução Econômica. 
Os participantes foram reunidos em sala de aula para uma exposição dialogada do 
tema supracitado. 
Na Etapa 3, cada condutor conduziu o veículo no mesmo percurso da Etapa 1, 
porém, sob orientação do instrutor do treinamento, aplicando os Conceitos e Técnicas 
abordados na Etapa 2. 
Ao final do trajeto coletaram-se os dados dos mesmos indicadores da Etapa 1, 
seguido pela análise e comparação entre os indicadores das Etapas 1 e 3. Conforme 
exposto na tabela a seguir. 
 
Tabela1 – Registro dos indicadores. 
INDICADORES ETAPA 1 ETAPA 3 
DESEMPENHO 
DISTÂNCIA TOTAL PERCORRIDA 226,9 226,9 
TEMPO DE PERCURSO 05:14:13 04:23:30 -16,14% 
VELOCIDADE MÉDIA 48,5 52,9 9,04% 
TROCAS DE MARCHAS 814 241 -70,39% 
FREIO DE SERVIÇO 261 67 -74,33% 
CONS. TOTAL DE COMB: Litros 134,8 117,7 -12,69% 
CONS. MÉD. DE COMB: Km/l 1,68 1,93 14,53% 
 Fonte: elaborado pelo autor. 
 
Para Porter (2004), a gestão de custos, é uma das formas de uma empresa 
conseguir vantagem competitiva sustentável. Neste estudo, obteve-se uma redução de 
12,69% no consumo de combustível. 
Considerando uma distância média/mês de 12.000 km percorrido por veículo, 
ter-se-á uma economia de 925 litros/mês por veículo. 
 
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Considerando o valor médio de R$ 3,516 o litro de diesel, ter-se-á uma 
economia de R$ 3.252,30 ao mês, por veículo. 
Considerando 12 meses, ter-se-á uma economia de R$ 42.279,90 ano/veículo. 
Considerando uma frota de 45 veículos, ter-se-á uma economia de R$ 
1.902.595,50 ano. 
Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) quase metade 
das empresas abertas no Brasil não passam do 3o ano de vida. Em 2007, 464,7 mil 
empresas foram abertas, destas, até 2010, 224 mil (48,2%), já haviam encerrado suas 
atividades, levantamento divulgado em Agosto de 2012 pelo Instituto. 
Ao se constatar uma redução de 70,39% de desgaste no sistema de 
transmissão – por meio da otimização das trocas de marchas – percebeu-se o quanto 
a implantação do Programa de Condução Econômica, pode contribuir, com a 
permanência da empresa no mercado, pois a redução do índice de manutenção, gera 
maior disponibilidade do veiculo, gerando maior produtividade. 
Manter-se competitiva e sustentável, têm-se tornado um grande desafio para as 
organizações. Segundo Mascarenhas (2009), a empresa que assim se mantém, atinge 
resultados melhores que a média do seu setor de atuação. Logo, é imprescindível que 
se busque estratégias de redução de custos. 
Neste contexto, ao se comprovar a redução de 74,33% de desgaste no sistema 
de freios, tem-se, na prática da Condução Econômica de veículos, uma mola 
propulsora no alcance dos objetivos da organização. 
O uso inadequado dos sistemas e componentes dos veículos aumentam, e 
muito, os custos da empresa, reduzindo sua rentabilidade, dificultando seu 
crescimento e sua estabilidade econômico-financeira. 
As mudanças exigem buscas de melhorias operacionais e, um fator a ser 
considerado, é a análise do tempo na realização das atividades. Neste estudo se 
obteve uma redução de 16,14% no tempo despendido para realização das viagens. 
Para Campos (1998), a gestão do tempo proporciona ganhos relacionados a 
qualidade, confiabilidade operacional e aumento da competitividade. 
 
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Reduzir custos, Segundo Dubois (2009), é uma das principais ferramentas das 
organizações. Neste aspecto, a implantação do programa de condução segura e 
econômica pode se tornar um grande investimento. No entendimento de Manãs 
(2011), todo custo, quando incluído em um planejamento estratégico, poderá tornar-se 
um investimento para organização. 
 
3. CONCLUSÃO 
 
Por meio do estudo realizado observou-se que, de fato, a implantação do 
Programa de Condução Segura e Econômica contribui, significativamente, com a 
redução dos custos das empresas, aumentando assim sua rentabilidade. 
A redução obtida no consumo de combustível representouum valor expressivo 
quando projetado a curto, médio e longo prazo. 
A prática das técnicas de condução econômica mostrou-se eficiente no aumento 
expressivo da vida útil dos componentes, proporcionando maior disponibilidade dos 
veículos, otimização da frota e, consequentemente, a redução com os custos de 
manutenção, principalmente com os sistemas de transmissão e freios 
Em um mundo globalizado e extremamente competitivo com o surgimento de 
centenas de empresas atuando no mesmo segmento, deve, o gestor, incluir em seu 
planejamento a melhoria dos resultados da empresa por meio do processo de gestão 
de custo. Terá, no Programa de Condução Segura e Econômica, um forte aliado nesta 
conquista. 
 
REFERÊNCIAS 
 
CAMPOS, V. F. Gerenciamento da rotina do trabalho do dia-a-dia. Rio de Janeiro: 
Bloch, 1998. 
 
DUBOIS, Alexys; Luciana Culpa; e Luiz Eurico de Souza. Gestão de Custos e 
Formação de Preços: Conceitos, Modelos e Instrumentos. São Paulo: Atlas, 2009. 
 
IBGE. Quase metade das empresas não passa do 3º ano de vida, diz IBGE. 
Disponível em: https://guiame.com.br/noticias/economia/quase-metade-das-empresas-
nao-passa-do-3-ano-de-vida-diz-ibge.html. Acesso 15 de Agosto de 2019. 
https://guiame.com.br/noticias/economia/quase-metade-das-empresas-nao-passa-do-3-ano-de-vida-diz-ibge.html
https://guiame.com.br/noticias/economia/quase-metade-das-empresas-nao-passa-do-3-ano-de-vida-diz-ibge.html
 
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MAÑAS, Antonio Vico; e outros. Gestão Estratégica de Negócios: Evolução, 
Cenários, Diagnósticos e Ação. 2ª ed. Revista e ampliada. São Paulo: Cegage 
Learning, 2011. 
 
 
MASCARENHAS, André Ofenhejm. Gestão Estratégica de Pessoas: Evolução, 
Teoria e Crítica. São Paulo: Cengage Learning, 2009. 
 
NOGUEIRA, Amarildo de S. Logística Empresarial: uma visão local com pensamento 
globalizado. –São Paulo: Atlas, 2012. 
 
PORTER, M. E. Estratégia competitiva: técnicas para análise de indústrias e da 
concorrência. 2 ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2004. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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3.2 COMUNICAÇÃO 
 
A PROTEÇÃO JURÍDICA DO CONSUMIDOR NAS RELAÇÕES DO 
COMÉRCIO ELETRÔNICO 
Cristhyan Magalhães de Souza6 
Juliano Miqueletti Soncin7 
 
RESUMO 
 
O presente artigo busca analisar alguns problemas concernentes à relação de 
consumo no comércio eletrônico, sobretudo à luz dos princípios e normas que regem 
os direitos do consumidor, buscando-se fundamentar a necessidade de atualização do 
Direito do Consumidor no sentido de adequação às mudanças sociais, especialmente 
no que tange às relações de e-commerce. O desenvolvimento da tecnologia implica 
em reconhecimento de novas formas e direitos antes não pensados pelo legislador, 
em razão da limitação do contexto histórico, algo que também é visível no direito do 
consumidor. O comércio eletrônico pode se apresentar como um potencializado da 
vulnerabilidade presumida, havendo, precisamente, a necessidade de defender os 
consumidores, a mobilização do aparato jurídico estatal na efetivação dos direitos do 
consumidor no e-commerce, garantindo tais direitos. A partir de uma metodologia 
hipotético-dedutiva de análise bibliográfica, não se tem por finalidade colocar fim à 
discussão, pelo contrário, trazer alguns questionamentos e realizar uma leitura crítica 
dessas novas formas de relação de consumo que, contemporaneamente, estão 
tornando-se cada vez mais atuais. 
 
PALAVRA-CHAVE: Vulnerabilidade. Consumidor. Comércio Eletrônico. 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
A aquisição de bens ou serviços faz parte do cotidiano dos consumidores. O 
desenvolvimento da tecnologia permitiu também o surgimento de novas formas de 
relação de consumo, inovando-as. No entanto, é preciso fazer uma análise crítica com 
relação a essas novas formas de modo que se possa compreender não só as 
 
6
 Graduando em Direito pelo Centro Universitário Cidade Verde (UNIFCV), cristhyams@hotmail.com 
Presidente Castelo Branco-PR, CEP – 87180-000. 
7
 Mestre em Ciências Jurídicas pelo Centro de Ensino Superior de Maringá (UNICESUMAR). Graduado 
em Direito pela Universidade Estadual de Maringá (UEM). Professor do curso de Direito do Centro 
Universitário Cidade Verde (UNIFCV). 
mailto:cristhyams@hotmail.com
 
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limitações e problemas próprios do comércio eletrônico, mas, sobretudo, investigar as 
características positivas do desenvolvimento da tecnologia e as possíveis inovações 
que podem trazer para o direito do consumidor. 
Em suma, essas novas formas de relação de consumo podem se apresentar 
como potencializadora da vulnerabilidade presumida do consumidor, justamente por se 
ter algumas particularidades próprias a essa modalidade de consumo que não permite 
ao consumidor a visualização do produto ou serviço contratado, insegurança com 
relação à entrega e, mais ainda, insegurança com relação ao próprio fornecedor do 
produto ou serviço, trata-se de algumas situações de insegurança por parte do elo 
mais fraco da relação de consumo que permeiam no e-commerce. 
 
2. RELAÇÃO DE CONSUMO E COMÉRCIO ELETRÔNICO 
 
O comércio eletrônico propiciou o surgimento de novas modalidades de 
comunicação, aproximando cada vez mais o consumidor 
 
A oferta de bens e serviços de forma remota. A transição à distância 
trouxe mais agilidade na atividade comercial, maior velocidade aos atos 
mercantis e redução de custos administrativos, tendo como 
característica marcante a ausência de fronteiras geográficas 
(FERREIRA, 2008, p. 161). 
 
Alguns doutrinadores chamam a atenção de que o e-commerce seria um termo 
criado para designar formas de transação comercial, no qual as partes se interagem 
total ou parcialmente por meios eletrônicos, relações à distância, sem estabelecer 
contato físico entre as partes. 
 
A revolução tecnológica, juntamente com o fenômeno da globalização, 
contribui para o surgimento do atual modelo de sociedade, o qual, por 
sua vez se serve de práticas comerciais exacerbadas de publicidade, 
marketing, oferta e facilidade de acesso ao crédito que fazem despertar 
a necessidade de satisfação de desejos dos consumidores, para que 
estes se sintam inseridos e inclusos neste novo modelo de sociedade. 
Ademais, o comércio eletrônico fomenta ainda mais essas práticas e 
acentua a vulnerabilidade do consumidor ante a facilidade de 
contratação, comprimindo o espaço e o tempo. (BEZEN, 2017, p. 159). 
 
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Especificamente quanto ao direito do consumidor, o avanço tecnológico leva o 
legislador e a doutrina a fornecer atenção especial a essas normas formas de relação 
social e comercial, preocupando-se, acima de tudo, com o consumidor, buscando 
garantir a efetividade dos direitos previstos no Código de Defesa do Consumidor frente 
à expansão e facilitação do crédito e ao consumo através de meios digitais. 
 
2. A VULNERABILIDADE DO CONSUMIDOR 
 
Diante da constatação da vulnerabilidade e insegurança, tanto o legislador 
quanto os operadores do direito sentiram a necessidade de regulamentação para além 
do Código de Defesa do Consumidor, tratando em legislação específica quanto ao 
tema, por isso surge também o Decreto 7.962/2013 no sentido de fixar uma série de 
regras para o comércio eletrônico somadas às previsões próprias do CDC. 
Outro ponto que também evidencia essa insegurança é o acesso extremo ao 
crédito, que incentiva o consumo

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