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CURSO DE FISIOTERAPIA
PORTFÓLIO SOBRE A CULTURA JAPONESA
CLEIDSON COSTA UCHOA
EMANUELA ROCHA DOS SANTOS
ERICK PINHEIRO DO Ó
FRANCISCO EVANDRO ARAÚJO COSTA
MIRELLA MARIA FERNANDES DA SILVA
QUIXADÁ-CE
2020
1) ORIGEM
As origens da civilização japonesa são remotas e bastante imprecisas. Contudo, alguns estudos indicam que os primeiros ocupantes deste território apareceram no século III a.C.. Entre as várias culturas que surgem nesse período de formação, podemos destacar a existência dos Yayoi, Kyushu e Jomon. De acordo com algumas pesquisas, as mais remotas civilizações teriam chegado da Sibéria durante o período neolítico.
O processo de unificação política do Japão teria acontecido ao longo da dinastia Yamato, que configurou a presença de um Estado centralizado. Contudo, ao atingirmos o século VI, a existência do poder real foi paulatinamente perdendo espaço para o poder exercido pelos chefes locais. Após a chamada Guerra Onin, o poder central perdeu espaço para os senhores de terra locais que guerreavam constantemente entre si.
No século VII, os conflitos e disputas locais perderam espaço para a rearticulação da dinastia Yamato, que conseguiu promover mudanças que recuperaram o governo monárquico. Após algumas disputas, a monarquia japonesa se tornou praticamente hegemônica durante uma fase de aproximadamente mil anos. Nesse tempo, vale destacar a ascensão dos samurais enquanto importantes agentes militares e políticos.
No século XVI, o contato com os comerciantes espanhóis e portugueses determinou o gradual processo de abertura da civilização japonesa ao mundo ocidental. A ação de mercadores e clérigos jesuítas marcou um primeiro momento das transformações culturais que ganharam espaço no Japão. No século XIX, a ação imperialista norte-americana foi peça chave fundamental para a abertura do povo nipônico ao Ocidente.
Com a abertura econômica forçada pela esquadra militar dos EUA, os japoneses entraram em contato com novas ideologias políticas. Em pouco tempo, um forte movimento nacionalista reivindicou a modernização das instituições do país e o fim da influência estrangeira no território. A partir de 1868, a chamada Revolução Meiji ordenou a industrialização japonesa e a extinção das antigas instituições medievalescas.
Curiosamente, em um curto espaço de tempo, os japoneses abandonaram a posição de nação subordinada ao imperialismo para se transformar em uma potência industrial promotora de tal política dominadora. O auge dessa nova situação aparece nas primeiras décadas do século XX, quando o governo japonês se envolveu nos conflitos da Primeira e da Segunda Guerra Mundial.
No fim da Segunda Guerra, temendo a ascensão de uma potência socialista vizinha, os EUA promovem o lançamento das bombas de Hiroshima e Nagasaki. Esta tragédia nuclear acabou simbolizando a reconstrução da nação japonesa, que não tinha recursos para se recuperar das terríveis perdas econômicas e humanas do conflito. Na década de 1970, acabou se reerguendo e ocupando um importante papel na economia mundial.
Atualmente, os japoneses são sistematicamente associados ao desenvolvimento de tecnologia de ponta que marca o capitalismo. Os campos de informática, robótica, telecomunicações, automobilismo são os mais significativos alvos que atestam a posição de vanguarda nipônica. Vez ou outra, os meios de comunicação divulgam mais um invento ou descoberta proveniente dos laboratórios japoneses.
2) PÁTRIA/POLÍTICA/TERRITÓRIO/BANDEIRA 
	
	O governo Japonês é regido por um sistema democrático, onde todos os cidadãos adultos têm direito ao voto e também a si candidatar nas eleições locais e nacionais. Existem seis grandes partidos políticos, sendo o mais forte o partido Liberal Democrata que está no poder desde 1955. Apesar disso, o Japão possui um imperador, “melhor nem escrever o seu nome”, sem poderes políticos, o símbolo do Estado e da unidade do povo. A maioria das leis nacionais devem passar por duas câmaras, onde a decisão dos deputados é acatada caso não haja acordo entre as duas câmaras. 
O Japão está localizado no continente asiático, também chamada de terra do sol nascente. País insular (ilhas), possui uma área de 377 mil quilômetros quadrados.
· CAPITAL: Tóquio
· POPULAÇÃO: 126 730 000 de habitantes.
A bandeira brasileira é cheia de cores fortes, cheia de detalhes que representam nossas florestas, o ouro, o céu, os Estados federativos, e ainda possui uma frase imponente “ordem e progresso”. Mas o que dizer da bandeira japonesa? Um fundo branco com uma bola vermelho no centro. Preguiça dos artistas que a fizeram? Problema na hora de imprimir? Todavia existe uma simbologia por trás da bandeira simplista e retrograda. Esse desenho é utilizado desde o séc. XII pelos “samurai bushi” em campos de batalha, o círculo vermelho representa o sol, pois no Japão seria onde ele nasce, e o branco simboliza a pureza, e é só isso mesmo. Esse fato da bandeira ser muito antiga não é uma desculpa para tamanho descaso, por que nossos primatas exibiam pinturas com melhor dom a artístico mesmo sem terem um compasso e uma tinta vermelha. Gostaria de dar uma sugestão, caso algum Japonês leia esse texto, dá uma incrementada ai, temos uns artistas bons aqui no Brasil que mandam bem no grafite, pintam muros lindos, desenha um sushi do lado, aqueles dragões de vocês gostam, o Goku soltando um kamekamera, ai sim vocês estão bem representados. 
 
3) IDIOMA
O japonês é uma língua aglutinante, com uma fonotaxia simples, um sistema de vogais puras, vogais fonêmicas e comprimento de consoante e um sotaque lexicalmente significativo. A ordem das palavras é normalmente sujeito-objeto-verbo com partículas marcando a função gramatical das palavras, e a estrutura da frase é tópico-comentário. Partículas de sentenças finais são usadas para adicionar impacto emocional ou enfático, ou fazer perguntas. Os substantivos não têm número gramatical ou gênero, e não há artigos. Os verbos são conjugados, principalmente para tempo e voz, mas não para pessoa. Equivalentes japoneses de adjetivos também são conjugados. O japonês tem um complexo sistema de construções honoríficas com formas verbais e vocabulário para indicar o status relativo do falante, do ouvinte e das pessoas mencionadas.
O japonês não tem relação genética com o chinês,[2] mas faz uso extensivo dos caracteres chineses, chamados de kanji (漢字), em seu sistema de escrita, e uma grande parte do seu vocabulário é emprestada da língua chinesa. Junto com o kanji, o sistema de escrita japonês usa principalmente dois silabários, o hiragana (ひらがな; 平仮名) e o katakana (カタカナ; 片仮名). O alfabeto latino (ou romaji) é usada de maneira limitada, como para acrônimos importados, e o sistema numeral usa principalmente números arábicos ao lado de numerais chineses tradicionais.
4) RELIGIÃO
Ao contrário da Europa onde o Cristianismo sucumbiu as tradições pagãs locais, a religião japonesa Xintoísmo (caminho dos deuses) continuou como parte da vida das pessoas desde os tempos mais antigos até os dias de hoje. No séc. VI as crenças Xitoísta e Budistas começaram a interagir, definindo as características da religião japonesa. 	A urbanização afastou muitos japoneses dos seus laços religiosos, mesmo assim estudos da Agência de Assuntos Culturais revelou que cerca de 53% da população japonesa ainda conservam o Xintoísmo, que enfoca, não em leis e mandamentos, mais a pureza no ritual e a purificação. Essa religião prega o primeiro “deus” celestial que teria dado orientações as divindades macho e fêmea do panteão japonês, que criassem o mundo e em particular as ilhas que compõem o território japonês.
5) ALIMENTAÇÃO
 O país desenvolveu uma cultura alimentar incrivelmente variada e rica, centrada no arroz, servida com vegetais da estação, peixes e outros frutos do mar. O saquê é tomado durante a refeição e, uma vez que os japoneses normalmente não comem arroz enquanto bebem saquê, o arroz é servido ao final da refeição. Aperitivos como o sashimi (peixe cru fatiado), suimono (sopa clara), yakimono (alimentos grelhados)e mushimono (comidas cozidas a vapor). 
O sushi, arroz temperado com vinagre combinado ou recheado com itens como peixe cru e mariscos, se desenvolveram na capital, Tóquio no início do séc. XIX. 
Alguns pratos exóticos japoneses: 
SHIOKARA: é um animal marinho fermentado em suas próprias vísceras. É bastante salgado, com cheiro forte e sabor intenso, podendo ser consumido puro ou com arroz, acompanhado de bebidas alcoólicas.
FUGU OU BAIACU: é servido cru como sashimi cortado em fatias finas ou em um prato quente ensopado. O legal é que o baiacu contém uma quantidade letal de veneno e deve ser manejado por um especialista para que as partes tóxicas do peixe seja retirada de forma correta. 
BASASHI: é sashimi de cavalo, também conhecido como sakura-niku, em referencia a cor avermelhada das flores de cerejeiras. Geralmente temperada com molho de alho, gengibre, wasabi, shoyu e ceblinha. 
6) ECONOMIA/PROFISSÕES
O Japão é a terceira maior economia do mundo, ficando atrás da China, em segundo lugar, e dos Estados Unidos, em primeiro. Entre os principais fatores que justificam o desempenho econômico japonês em relação às demais nações asiáticas e mesmo ao restante dos países do mundo, estão as imposições norte-americanas após a Segunda Guerra Mundial. O desempenho econômico japonês foi influenciado também pela mão-de-obra barata, o aumento de investimentos na pesquisa tecnológica e, ainda, na educação em massa. No período de 1947 a 1970, o Japão cresceu proporcionalmente, mais que qualquer nação do mundo. A economia japonesa cresceu 9,7% entre 1947 e 1950, enquanto os Estados Unidos, evoluíram 2,4% no mesmo período, e o Reino Unido 1,5%. No período compreendido entre 1966 e 1970, o Japão cresceu 14,6%, mais que o dobro da França, com 6%, e muito acima dos Estados Unidos (3,1%%), Reino Unido (2,6%) e Alemanha (5,2%). A indústria japonesa já era bastante diversificada em 1880, com a atuação de fábricas de produtos têxteis, sobretudo algodão e seda. A partir de 1901, começam a aparecer a siderurgia, a metalurgia, a química e a mecânica.
É a indústria tecnológica, contudo, o principal indutor do crescimento na era moderna. O Japão está na ponta da pesquisa da robótica, da nanotecnologia, eletrônica e informática. Embora com escassa matéria prima, sendo dependente de exportação, a transformação dos produtos pelo suporte tecnológico garantiu ao Japão destacado crescimento econômico. Em resumo, o Japão importa produtos primários e exporta tecnologia. Essa tendência só foi freada nos anos 90, quando o país enfrentou uma das piores crises econômicas da história e decorrência da especulação financeira no setor de imóveis, e esse fenômeno é denominado bolha imobiliária.
Em 1998, o governo estabeleceu uma estrutura de financiamento de 60 trilhões de ienes para fornecer os recursos públicos necessários para promover a recuperação econômica, além de alocar um adicional de 40 trilhões de ienes para medidas de emergência para compensar a redução do crédito pelas instituições financeiras. O orçamento nacional para o ano fiscal de 1999 incluiu um grande aumento nos gastos com projetos públicos e ações foram tomadas para reduzir as taxas, tais como o aumento nos créditos fiscais para novas aquisições residenciais. A partir de fevereiro de 1999, o Banco do Japão instituiu uma política de juros de curto prazo com taxas de 0% para facilitar o abastecimento monetário e, em março, o governo injetou 7,5 trilhões de ienes em recursos públicos nos 15 principais bancos.
Como resultados dessas medidas e do aumento da procura por produtos japoneses na Ásia, no final de 1999 e em 2000, sinais de recuperação foram observados, tais como aumentos nos preços das ações e crescimento de receita em alguns setores. Em 2001, contudo, a economia voltou à recessão devido a problemas internos – uma demanda interna sem muito dinamismo, deflação, a continuidade do fardo de dívidas podres carregado por bancos japoneses – além de fatores internacionais que incluíram uma redução nas exportações japonesas causada pela deterioração da economia norte-americana. A taxa de desemprego, que era de apenas 2,1% em 1990, subiu para 4.2% em 2012.
A economia chegou ao pior nível possível no início de 2002, entrando em um período de recuperação lenta, porém sólida, que continuou até a metade da década. Depois de persistirem por mais de 10 anos, as consequências negativas do colapso da bolha econômica parecem ter sido, em grande parte, finalmente superadas. O índice de empréstimos em moratória ou sob risco de moratória dos principais bancos caiu de 8% em 2002 para abaixo de 2% em 2006, e isso contribuiu para uma recuperação da capacidade de crédito bancário conforme os bancos puderam mais uma vez funcionar de maneira plena como intermediários financeiros.
Há uma crescente preocupação quanto as consequências que o envelhecimento da sociedade japonesa terá para a economia. Em 2012, aproximadamente 24,2% da população tinha 65 anos ou mais, e projeta-se que esse índice seja de cerca de 41% até 2055. Para minimizar os efeitos da contração da população economicamente ativa, será necessário aumentar a produtividade de trabalho e promover o emprego de mulheres e pessoas com mais de 65 anos. Além disso, reformas fundamentais serão necessárias no sistema previdenciário e em outros sistemas de bem-estar social para evitar grandes desigualdades entre as gerações com relação aos fardos suportados e benefícios recebidos.
Referente as exportações, estará incluso equipamento de transporte, veículos motorizados, produtos eletroeletrônicos, maquinário industrial e produtos químicos entre outros. Os principais compradores do Japão são a China, os Estados Unidos, a Coreia do Sul, Taiwan e Hong Kong (em 2005). Contudo, o Japão possui reduzidos recursos naturais para sustentar o crescimento econômico e por isso depende de outros países em relação a matérias-primas. Os países que mais vendem para o Japão são a China, os Estados Unidos, o Brasil, a Arábia Saudita, os Emirados Árabes Unidos, a Austrália, a Coreia do Sul e a Indonésia. As principais importações do país são máquinas e equipamentos, combustíveis fósseis, produtos alimentícios (carne em particular), químicos, têxteis e matéria-prima para suas indústrias. O principal parceiro comercial do Japão é a China
O maior banco do mundo está no Japão,[ o Mitsubishi UFJ Financial Group, com aproximadamente 1,7 trilhões de dólares em fundos] assim como o maior sistema de caderneta de poupança postal do mundo e o maior titular de poupança mundial, o Serviço Postal Japonês, detentor de títulos privados da ordem de 3,3 trilhões de dólares. Também fica no país a segunda maior bolsa de valores do mundo, a Bolsa de Valores de Tóquio, com uma capitalização de mercado de mais de 549,7 trilhões de yens em dezembro de 2006. Também é lar de algumas das maiores empresas de serviços financeiros, grupos empresariais e bancos.
Sobre a moeda japonesa, é chamada de iene (ou yen; em japonês 円 en, símbolo: ¥; código: JPY; também abreviado como JP¥) é a moeda oficial do Japão. É a terceira moeda mais negociada no mercado de câmbio depois do dólar dos Estados Unidos e do euro. O iene é referente a 0,046 do Real brasileiro.
As 10 profissões que são mais bem remuneradas e estão em alta:
1- Analista de risco;
2- Diretor/Gerente;
3- Analista de negócios;
4- Gerente de projetos;
5- Analista de segurança de dados;
6- Gerente de área;
7- Gerente de projetos sêniors (Telecomunicações);
8- Engenheiro de materiais;
9- Analista de atendimento ao cliente;
10- Agente de Comércio Exterior.
7) ESPORTES
No Japão o desporto nacional é o Sumô, mas existem outras modalidades que também fazem muito sucesso, como o judô e o beisebol.
O sumô é o esporte profissional mais popular e conta com uma história de 2.000 anos. Conheça os esportes mais populares do Japão.
Sumô, Judô, Beisebol, Karatê, Kendo, Futebol, Esportes náuticos, Ginásticas, Snowboard, Golfe, Fórmula Nippon.
Uma curiosidade sobre o esporte no Japão é que o futebol só passou a ser popular graças ao trabalho de umbrasileiro. O técnico Zico treinou a seleção japonesa e levou o time a conquistar grandes feitos. Hoje, o futebol já é o segundo esporte mais praticado nas escolas japonesas.
8) INDÚSTRIA DO ENTRETENIMENTO
A influência da cultura “Otaku” no Japão:
Aqui no Brasil, quando pensamos na cultura japonesa, quase que instantaneamente lembramos das animações. Animes como Drangon Ball, Naruto, Cavalheiros do Zodíaco são alguns dos vários exemplos que fizeram parte da vida de muitos brasileiros, tanto na infância como no estilo de vida dos adeptos das animações. Nosso objetivo nessa parte do trabalho será mostrar as origens das animações e de sua forte influência na cultura, economia e modo de vida dos japoneses e, também, dos adeptos em torno de todo o mundo. Relatando um pouco de como surgiram, como são produzidos e como são vendidos.
FONTE: https://segredosdomundo.r7.com/melhores-animes/
Antes de tudo, apesar de estarmos familiarizados com os animes (Como são conhecidos os desenhos animados japoneses), precisamos conhecer os “Mangás”. Apesar de todo uma cultura oriental em torno dessa expressão, ela é definida como os quadrinhos japoneses. Os primeiros mangás tem sua origem lá pelo século XIX, claro, recebendo outra denominação e possuindo outro formato. Segue adiante um compilado em formato histórico do que hoje se entende como a origem e evolução dos mangás. Tentaremos repassar esses fatos históricos através de imagens e datas hoje aceitas como parte da história dessa cultura.
1. Oricom Shoratsu: (Teatro das Sombras), que na época feudal percorria diversos vilarejos contando lendas por meio de fantoches. Essas lendas acabaram sendo escritas em rolos de papel e ilustradas, dando origem às histórias em sequência, e consequentemente originando o mangá.
FONTE:https://aminoapps.com/c/death-note-br-3274452/page/blog/oricom-shohatsu-surgimento-do-manga/06oN_12bSkuKlbV5lLep6jaZ5VEq86Gvj7K
FONTE:https://aminoapps.com/c/death-note-br-3274452/page/blog/oricom-shohatsu-surgimento-do-manga/06oN_12bSkuKlbV5lLep6jaZ5VEq86Gvj7K
1. Ukiyo-ê: O termo ukiyo-ê significa literalmente “pinturas do mundo flutuante”. Esse estilo desenvolveu-se durante o período Tokugawa (1660-1867), conhecido pelo fechamento do país para o Mundo Ocidental e a proliferação da cultura japonesa para a Europa e Américas.
FONTE: https://pt.wikipedia.org/wiki/Ukiyo-e
No início do século XX as histórias começaram a ser impressas no formato de livros, contendo desenhos e imagens. Contudo, foi só após o Japão entrar no período das grandes guerras mundiais que a população, que estava carente de arte, começou a consumir de maneira muito forte e relevante esse tipo de entretenimento. Nesse mesmo período as HQs americanas chegaram ao país, e isso levaria a uma influência muito forte no que hoje conhecemos como mangás. Um nome muito marcante que está presente nas origens desse termo é o de Ozamu Tesuka, autor de obras que familiarizaram o modo de desenho japonês, com olhos grandes e expressões das personagens muito exageradas.
Obs: Uma curiosidade sobre os mangás é que eles devem ser lidos do fim para o começo e da direita para a esquerda.
1. O Mangá: Vários mangás dão origem aos animes, que são exibidos na televisão, em vídeo ou cinemas, mas também há o processo inverso, quando os animes tornam-se uma edição impressa de história em sequência ou de ilustrações. 
1. Economia: O mercado financeiro dos mangás tem forte influência na economia japonesa. Além de todos os volumes vendidos e produzidos diariamente, esse mercado emprega inúmeros cidadãos no país do sol. Desenhista, produtores, editores, diversos setores profissionais das indústrias, são exemplos da dependência de grande parte da população que depende diretamente do consumismo dos mangás.
1. Cultura comportamental: Muitas das podrutoras de mangás apostaram em um movimento japonês que podia ser entendido, basicamente, como uma filosofia de estar sempre buscando uma vida de maior qualidade, tanto financeiro como pessoal. Assim, praticamente todos os personagens principais das histórias eram heróis de comportamento gentil, resiliente e bastante solidário e preocupado com o bem comum. Dessa forma, esses heróis tiveram e tem marcante presença na maneira de viver e de pensar japonesa.
1. Animes: Animes são desenhos de origem japonesa, que surgiram na segunda década do século XX. E logo após a segunda mundial começaram surgir outros animes cada vez mais modernos. Em 1906 apareceram os primeiros filmes de animação, em seqüência muitos outros começaram aparecer e ser grande sucesso para a população.Os animes tem diversos significados. Para os japoneses, anime é tudo o que seja desenho animado, seja ele estrangeiro ou nacional. Já para os ocidentais, anime é todo o desenho animado que venha do Japão. Ao contrário do que muitos pensam, o anime não é um gênero de desenho animado, no Japão são criados filmes de diversos gêneros com os animes, sejam eles; comédia, terror, drama, ficção científica, etc.
O primeiro anime como conhecemos: Astro Boy, desenvolvido por Osamu Tezuka:
FONTE: https://www.otakupt.com/anime/por-que-olhos-tao-grandes-conheca-a-historia-dos-animes/
Traços simples e olhos grandes vieram graças ao Astroboy, sendo que estes existiam porque, segundo, Tezuka, os olhos são os principais responsáveis por denotar as nossas emoções e por isso que deixá-los grandes acabava causando mais “impacto” ao espectador, além de reconhecer mais facilmente o que o personagem estava sentindo e deixava-os mais carismáticos.
1. A cultura Otaku: Otaku é um termo com vários significados, desde a percepção ocidental (amante de videogames/anime/manga) até o conceito japonês de pessoas com enorme interesse em eletrônicos.
FONTE: https://www.nippon.com/en/views/b00102/exporting-otaku.htm 
Um otaku faz parte de uma tribo urbana, por assim dizer. Especialmente em grandes metrópoles, o otaku pode comparecer a eventos temáticos, com diversos aspectos vinculados a essa cultura, como Cosplay, games, dentre outras relações com animes e mangás. O otaku brasileiro não está, necessariamente, atrelado a falta de vida social, característica marcante do otaku do Japão. Aqui no Ocidente,um fã de cultura japonesa já se adequa ao conceito de otaku. Ver muitos animes durante o dia, ler mangás e estar ciente das últimas novidades da cultura pop japonesa são alguns dos pré-requisitos de um dia-a-dia otaku.
Agora algumas imagens de animes japoneses que certamente vão trazer uma grande nostalgia para a maioria...
...quem nunca tentou se transformar em super sayajin ou soltar um kamehameha?!
FONTE: https://br.pinterest.com/pin/641622278138743063/
Com certeza a maioria já possuiu uma...
FONTE: https://www.youtube.com/watch?v=16GHrPGEfp0
O personagem mais carismático do sbt, depois do chaves...
FONTE: https://www.omelete.com.br/naruto
Esses são apenas alguns dos tantos personagens de mangás e animes que tem origem japonesa e fazem parte de sua cultura e economia. O sucesso deles é tão grande que influencia não só japoneses, mas crianças, jovens, adultos e idosos de todo o mundo. O Japão, realmente é um país muito rico em sua cultura.
9) CONVIVÊNCIA/RELAÇÕES
A cultura japonesa é muito distinta da ocidental. Muito respeitosos e reverenciais, os japoneses têm no trabalho um dos pilares da sua existência. Acreditam que têm por obrigação dar o maior contributo possível para a sociedade; serem trabalhadores exemplares. Talvez por isso, as relações interpessoais são descuradas. É dos países com maior taxa de suicídios; com mais gente solteira; com menos sexo. Se perguntar a um japonês se tem namorada ou namorado, provavelmente dirá que “não tem tempo” para isso. Trabalho, trabalho, trabalho…Ou seja, o coletivo está antes do individual. E isso nota-se no respeito pelo bem comum, no respeito pelo próximo, nos comportamentos a observar em público.
Koseki Tohon (戸籍謄本) é o nome do registro familiar japonês. Todas as famílias japonesas são obrigadas a registrar suas informações familiares neste documento na prefeitura onde moram, tais como nascimentos,casamentos, óbitos, adoções, divórcios, etc. Tais eventos devem ser registrados à medida que ocorrem pois somente serão efetivados após o registro. Como sabemos, esse documento é muito importante para os descendentes de japoneses que desejam tirar visto de trabalho no Japão pois é uma forma de comprovar o seu parentesco com seu antepassado nipônico.
O Kimono japonês é uma das vestes tradicionais mais conhecidas do mundo. A palavra Kimono significa “coisa de vestir” (kiru=vestir, mono=coisa), em outras palavras, “roupas”, e até meados do século 19 foi a roupa usada por todos no Japão. Isso começou a mudar lentamente com a importação de ternos, vestidos e outras modas ocidentais durante a Era Meiji.
Existem diferentes tipos de kimono para diferentes ocasiões e estações, incluindo aquelas usadas pelos homens. Ultimamente é usado por algumas pessoas mais velhas ou artistas tradicionais. O Kimono não faz mais parte da roupa cotidiana dos japoneses, mas ainda são amplamente usados em ocasiões especiais como casamentos, cerimônias de graduação e ritos de passagem de idade. O seu significado é bastante simples e significa coisa de vestir. Na palavra Kimono, temos o ideograma vestir [着] e coisa [物]. É uma palavra simples, que atualmente é usado para referir-se a um tipo específico de roupa tradicional japonesa.
Os Kimonos são tradicionalmente feitas de tecidos de seda, mas os de lã ou sintéticos, são usados durante os meses mais frios. Yukata (quimonos de algodão) são usados por homens e mulheres durante os meses de verão e após o banho em onsen (resorts de fontes termais) e Ryokan (pousadas tradicionais).
Muitas vezes elas são usadas com geta, calçado de madeira. Originalmente usado para a casa de banho da classe alta e feito de algodão branco liso, yukata se tornou popular entre as pessoas comuns. Hoje, yukatas coloridas são comuns em festivais de verão e fogos de artifício, principalmente para mulheres jovens e crianças.
 
O casamento japonês é rodeado de tradições que diferem bastante das comuns em casamentos no Brasil. Uma das tradições mais representativas do Japão é a utilização de três taças durante a cerimônia. A primeira taça é usada pela noiva, depois pelo noivo e então pela noiva novamente. A segunda taça é levada ao noivo, depois usada pela noiva e novamente pelo noivo. Nessas duas ocasiões os noivos só fazem menção de beber o líquido das taças, que pode ser saquê ou champanhe.
Na terceira taça, o ritual se repete, mas com todo o líquido sendo consumido. A primeira taça faz menção ao juramento a Deus, a segunda à gratidão aos pais e familiares e a terceira taça é dedicada às pessoas que vão conviver com a noiva e o noivo depois de casados. Além da celebração das taças, no casamento japonês é realizada uma oração e um discurso por um religioso que celebra um ritual de purificação de todos os presentes na cerimônia. No altar do casamento japonês ficam dispostos dois rosários budistas simbolizando a união de duas famílias.
10) DATAS COMEMORATIVAS
Na cultura japonesa, existem determinadas idades ao longo da vida que são consideradas especiais. Alguns são apontados como anos de azar, enquanto outros, são tidos como anos de bom agouro. As comemorações para essas idades são repletas de significados e rituais.
Para os japoneses, a forma de contagem da idade também leva em consideração o tempo de gestação, acrescentando, dessa forma, um ano à idade cronológica.
Aos cinco meses de gravidez, aproximadamente, a futura mamãe costuma visitar um santuário para pedir por um parto tranquilo e para que o bebê nasça com saúde. A essa tradição, dá-se o nome Chakutai no Iwai
Oshichiya é uma cerimônia de nomeação ao recém-nascido, celebrado na sétima noite. Tradicionalmente, o pai escreve o nome da criança à mão no Meimeisho (certificado).
Omiyamairi é a primeira visita do bebê a um santuário Xintoísta no Japão. Os recém-nascidos são levados ao local cerca de um mês após o nascimento – 31 dias para os meninos e 33 dias para as meninas. Porém, atualmente, esse costume tornou-se mais flexível, sendo possível levar os bebês em até 100 dias.
Essa tradição possui o intuito de expressar a gratidão pelo nascimento, de pedir pelo crescimento saudável da criança e de receber as bençãos da divindade. Para o ritual, os pais costumam providenciar uma roupa típica para a criança, que é um tipo de kimono usado sobre o bebê e amarrado à parte traseira de quem está carregando a criança.
O Okuizome é a cerimônia da primeira refeição de um bebê realizada em torno do seu 100º dia de vida. Tradicionalmente, esse ritual consiste em servir uma refeição especial e simbólica à criança, com o objetivo de desejar fartura e saúde.
Para comemorar o aniversário de 1 ano de seus bebês, os japoneses providenciam um mochi (bolo de arroz) de 1,8 kg. O ritual consiste em fazer as crianças carregarem o mochi em suas costas e tentarem andar ou rastejar. Como o volume “issho (一 升)” soa similar à palavra “uma vida inteira (一生)”, essa tradição simboliza o desejo de uma vida longa, saudável e farta.
Shichi-go-san (7-5-3) é uma cerimônia tradicional que ocorre no dia 15 de novembro para crianças que estão completando 3 e 5 anos de idade (meninos) e 7 anos de idade (meninas). Nesse dia, as crianças usam trajes tradicionais (kimono e hakama) e vão aos santuários, juntamente com as suas famílias, orar por saúde, crescimento e felicidade.
Seijinshiki (Cerimônia da Maioridade) é uma festividade que ocorre na 2° segunda-feira de janeiro, em comemoração ao Sejin no Hi (Dia da Maioridade). Ela é destinada aos jovens que fizeram 20 anos a partir de 2 de abril do ano anterior ou que farão até o dia 1° de abril do ano vigente.
Yakudoshi significa anos críticos ou anos de calamidade. Segundo a crença japonesa, há determinadas idades em que as pessoas estão mais suscetíveis a desgraças, infortúnios e doenças.
As idades de infortúnio para os homens são 25, 42 e 61 anos. De acordo com a superstição, o 42° aniversário é o mais perigoso, pois a leitura em japonês dos números quatro e dois pode ser “shi-ni“, que tem o mesmo fonema da palavra “morte” (死に). Para as mulheres, as idades de azar são 19, 33 e 37 anos. Sendo o 33° aniversário o mais crítico, já que os números 3 e 3 podem ser pronunciado como  “sanzan” que significa “terrível” ou “desastroso”. Para a contagem da idade crítica, deve-se considerar o kazoedoshi, ou seja, um ano a mais à idade da pessoa. Os japoneses costumam seguir alguns rituais para afastar o azar. Muitos vão a santuários e adquirem amuletos da sorte.
O Toshi Iwai é comemorado em idades específicas: Kanreki (60 anos de idade), Koki (70 anos de idade), Kiju (77 anos de idade), Sanju (80 anos de idade), Beiju (88 anos de idade), Sotsuju (90 anos de idade), Hakuju (99 anos de idade), Hyakuju (100 anos de idade), Chaju (108 anos de idade), Kouju (111 anos de idade), Chinju (112-118 anos de idade).
O calendário japonês tem bem menos feriados do que o brasileiro.
No entanto, há muitas datas simbólicas que são celebradas pela população com respeito às suas tradições. Aqui, listamos algumas das principais:
Ganjitsu (Ano Novo, 1º de janeiro)
Neste dia, os japoneses recebem o novo ano em recolhimento familiar, reunindo os entes queridos em suas terras natais, num longo feriado semanal. Os sinos dos templos badalam pedindo bom e feliz ano e é tradição comer mochi (bolinho feito de arroz) ou o ozouni (sopa com mochi, legumes e peixe ou carne).
Valentine´s Day (Dia dos Namorados, 14 de fevereiro)
Seguindo o calendário da maioria dos outros países, o Japão também comemora este dia romântico, em fevereiro. A data é fortemente comercial, já que as lojas se preparam com as mais diversas e delicadas embalagens de chocolate. A tradição é que a mulher presenteie seu amado ou mesmo amigos com o doce.
Hina Matsuri (Dia das Meninas, 3 de março)
Data para rezar pelo crescimento saudável das meninas. Bonecas ornamentais (hina ningyoo) são expostas numa plataforma decorativa com degraus, representando o casal imperial, seus serviçais e músicos com vestimentasantigas.
Golden Week (Semana Dourada, de 29 de abril a 5 de maio)
São sete dias de descanso, o período mais longo do ano, celebrando feriados consecutivos como o aniversário do antigo Imperador Hirohito, Dia da Constituição e Dia do Verde. As pessoas viajam para visitar seus familiares em outras cidades.
Kodomo no Hi (Dia dos Meninos, 5 de maio)
Neste dia, muitos japoneses decoram suas casas hasteando ao alto os koinoboris, enfeites coloridos de carpas, que simbolizam força. Aos meninos, deseja-se sorte e sucesso para crescerem com saúde.
Tanabata Matsuri (Festival das Estrelas, 7 de julho)
Trata-se da celebração do encontro das estrelas. Conta a lenda que os namorados Hikoboshi e Orihime foram separados e são representados pelas estrelas Altair e Vega, em lados opostos da Via Láctea. Uma vez por ano, elas se encontram, e é quando as pessoas escrevem seus pedidos em papeis (tanzakus), pendurando-os numa árvore ou bambuzais.
Obon (Finados, 13 a 16 de agosto)
Período em que os familiares cultuam os antepassados, como o Finados no Brasil. Muitos visitam os túmulos de entes falecidos e é feito também um preparo com refeições (oferendas) nestes dias, para “receber a visita” desses espíritos em muitas casas.
11) JAPÃO E CODIV-19
O Japão poderia ser um dos países mais afetados pelo novo coronavírus. Foi um dos primeiros a confirmar pessoas infectadas, poucos dias depois de a China emitir um alerta sobre a doença.
Além disso, segundo o Banco Mundial, sua população acima de 65 anos é a maior do mundo (28% do total), superando a Itália, que se mostrou especialmente vulnerável nesta pandemia. O Japão também tem um elevado consumo de tabaco, o que ajuda pouco na hora de combater doenças respiratórias, e enorme densidade populacional, com quase 127 milhões de habitantes em um território quase do tamanho do Mato Grosso do Sul, Estado onde vivem 2,6 milhões de brasileiros.
Mas, até agora, o país registrou 1.307 infectados e 45 mortos pela covid-19 e não adotou quarentenas em cidades ou isolamento obrigatório de seus cidadãos para evitar a propagação do vírus. Para além do cancelamento de eventos esportivos, como a Olimpíada de 2020, e de escolas fechadas, os japoneses têm seguido suas vidas de maneira mais ou menos normal.
Isso ficou ainda mais evidente em 22 de março, quando milhares de cidadãos foram às ruas e a parques para admirar as cerejeiras em flor. Como disse a governadora de Tóquio, Yuriko Koike, abandonar esse festival de primavera para os japoneses seria como "abandonar os abraços para os italianos".
Havia tanta gente nas ruas que a própria governadora pediu que os moradores da capital do Japão não saíssem de suas casas a não ser por razões estritamente essenciais. Apesar do relativo sucesso na contenção da epidemia, há um grande temor no país de que o vírus esteja se espalhando silenciosamente no país, com uma aceleração do número de pessoas doentes. E que isso leve a medidas mais duras, como quarentenas obrigatórias. Mas até agora a estratégia japonesa tem funcionado e intrigado pesquisadores.
Isolar grupos de contágio:
De acordo com o número de infectados e mortos pelo coronavírus, o Japão é um dos países mais desenvolvidos que menos foram afetados. Mas por quê?
Segundo Kenji Shibuya, diretor do Instituto de Saúde da População do King's College, em Londres, o Japão é muito eficiente em testar pessoas em busca do vírus, identificar grupos de contágio e isolá-los. "A única maneira de lidar com qualquer pandemia é testar e isolar. E muitos países não ouviram. No Japão, eles estão desesperados para rastrear os infectados. E estão indo bem em termos de identificar e isolar os grupos doentes", disse à BBC News Mundo (serviço da BBC em espanhol).
Mas ainda assim, segundo o pesquisador, o país não tem realizado a quantidade de testes que deveria. E isso pode levar a um aumento drástico no número de pessoas infectadas. "Os testes no Japão estão muito atrás de outros países. E minha preocupação é que exista um grupo de pessoas infectadas, sem sintomas, que não foram detectadas, além de casos importados de outros países." "Se isso estiver acontecendo", advertiu, "temo que possa haver uma explosão no surto".
Distanciamento social:
Outro argumento que pode explicar o sucesso do Japão é o distanciamento social que, mesmo antes do surto de coronavírus, já estava bem estabelecido na cultura. "Os japoneses são bastante conscientes da higiene, muito mais do que em outros lugares. Além disso, muitas pessoas usam máscaras nas ruas por questão cultural, então há menos chances de transmissão", explica Benjamin Cowling, professor de epidemiologia da Universidade de Hong Kong.
Shibuya também aponta para a "propensão japonesa à higiene" e a aspectos culturais como "evitar abraços" como fatores que contribuiram para a menor propagação do coronavírus. Mas ele lembra que esses fatores parecem ter tido pouco impacto em outros países. "No Reino Unido, as pessoas também começaram a se distanciar, a trabalhar em casa e a usar máscara. E os casos ainda estão aumentando", afirma.
12) CLIMA E VEGETAÇÃO
A vegetação caracteriza-se pelo predomínio de florestas, que cobrem a maior parte dos conjuntos montanhosos do país, tornando-o uma das nações mais arborizadas do mundo. Diversos tipos de vegetação crescem quase espontaneamente nas várias regiões do país, devido ao fato de seu território incluir regiões pertencentes às zonas subtropicais, temperada e fria, e possuir água em abundância.
Em Kyushu, Shikoku e no sul de Honshu as florestas possuem árvores semelhantes às coníferas de folhas largas e chincapins, no norte de Honshu, as florestas são ricas em árvores raras como a faia e o bordo; as florestas da zona fria de Hokkaido possuem árvores com folhas em forma de agulhas, como os pinheiros. Apesar de sua extensão territorial, o país ainda precisa importar madeira devido à grande demanda para a construção civil e a fabricação de papel. O Japão tem nove ecorregiões florestais que refletem o clima e a geografia das ilhas. Elas vão de florestas subtropicais nas ilhas Ryūkyū e Ogasawara, a florestas decíduas temperadas em regiões de clima ameno das principais ilhas, florestas temperadas de coníferas nas porções frias das ilhas do norte.
O país é dividido em nove ecorregiões florestais sendo que cada uma delas reflete o clima de sua localização sendo que nas ilhas Ryūkyū e Ogasawara estão florestas subtropicais, nas zonas mais frias estão às florestas adaptadas a esse clima como as de coníferas e nas principais ilhas , que tem clima mais ameno, estão as flores decíduas. A flora do Japão é bastante rica e diversificada pelas condições ideais que o país oferece como solo rico, umidade abundante e clima predominantemente quente. Para se ter uma ideia são mais de 6 mil espécies de flora nativa, tem plantas específicas somente do Japão e outras que podem ser vistas em outras partes do mundo como magnólias. Um dos destaques fica para as flores de cerejeira chamadas de sakuras que além de belas tem a função de nos lembrar da efemeridade da vida. As plantas do país podem ser usadas tanto para confecção de medicamentos como para produzir cosméticos, trabalhos de tecelagem e cerâmica.
A montanha e vulcão mais alto do Japão é o famoso Monte Fuji com incríveis 3.776 metros de altitude. A enorme quantidade de vulcões nas profundezas do Japão mostra que o solo é instável e cheio de energia, registrado inúmeros terremotos. Um dos poucos países do mundo que segue as 4 estações corretamente. Assim, o inverno acontece no fim do ano, seguido da primavera, verão e outono. Podemos notar claramente a diferença entre as estações no Japão. Essas estações sofrem influência das massas de ar frias vindas da Sibéria no inverno, bem como das massas de ar quentes do Pacífico no verão que é retratado com muitas chuvas, muito calor e também fortes tufões até o início do outono. O Japão tem 4 sub-regiões onde podemos ter uma notória diferença climática. Em Hokkaido o clima é subártico, ou seja, sempre mais frio. Na costa do Pacífico o clima é mais temperado,na costa do Mar do Japão é mais chuvoso, e no sudoeste é subtropical. O Inverno vai de Dezembro a Fevereiro, quanto mais ao Norte do País mais neve você encontra, enquanto no sul raramente chega abaixo dos 0°C. A primavera vai de março a maio, onde o país fica todo colorido e coberto de flores, onde acontece o famoso Hanami. Já o verão começa com três a quatro semanas de chuva e depois fica muito quente. Quanto ao outono é fresco, pode ter chuvas no começo e costuma ser bastante agradável. Tanto a primavera como outono podem causar alergia pela quantidade de flores.
· Centro (Honshu) – Clima temperado oceânico, alta pluviosidade;
· Norte (Hokkaido) – Clima frio, com longos meses de Inverno, influenciado pela corrente fria Oya Shivo;
· Sul (Shikoku e Kyushu) – Clima subtropical, amenizado pela corrente Kuro Shivo;
13) FUKUSHIMA/HIROSHIMA/NAGASAKI
Após anos em guerra com os Estados Unidos, o japão se rendeu em 14 de agosto de 1945 após os Estados Unidos lançarem bombas atômicas sobre as cidades japoneses Hiroshima e Nagasaki, colocando fim a Segunda Guerra Mundial. A utilização de bombas atômicas foi resultado da indisposição americana em invadir a ilha japonesa, pois ela resultaria em milhares de mortes de soldados americanos. Com a negativa do Japão de se render, os Estados Unidos utilizaram suas bombas atômicas em Hiroshima e Nagasaki nos dias 6 e 9 de agosto de 1945. Os ataques devastaram as cidades, ocasionaram a morte de aproximadamente 160 mil japoneses, diante disso a rendição japonesa ocorreu em 14 de agosto de 1945. No dia 2 de setembro de 1945, a rendição do Japão foi oficializada com a assinatura do documento de rendição no encouraçado Missouri.
A força de superação é uma das características mais notáveis dos japoneses, em 1958, após uma grande recuperação e com a meta de transformar Hiroshima em um memorial, a cidade voltou a ter 410 mil habitantes, equivalente ao mesmo número pré-guerra. Hiroshima se transformou numa cidade moderna e desenvolvida, com árvores, prédios, pessoas circulando e carros, como em qualquer outra cidade. Nagasaki também ficou totalmente destruída, só o que restou foram ruínas. Hoje Nagasaki também está reconstruída, como uma cidade normal e moderna. A lembrança do ocorrido ficou na memória dos mais antigos que preferem não passar essa imagem chocante para os filhos e netos.
REFERÊNCIAS:
· SILVA, Daniel Neves. "Derrota japonesa na Segunda Guerra Mundial"; Brasil Escola. Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/historiag/derrota-japonesa-na-segunda-guerra-mundial.htm. Acesso em 27 de março de 2020.
· JAPÃO, Redação. Conheça alguma das comidas mais exóticas do Japão. In: SABIÁ, Consoelo. Coisas do Japão. 184b. 4. ed. Rio de Janeiro: Redação, 2018. Disponível em: https://coisasdojapao.com/2017/02/conheca-alguma-das-comidas-mais-exoticas-do-japao-cdj/. Acesso em: 27 mar. 2020.
· JAPÃO, Embaixada do Japão no Brasil. Apreciando o antigo e colhendo o novo. In: LUIZ, Wilson. Cultura alimentar. 184b. 5. ed. Rio de Janeiro: Redação, 2018. Disponível em: https://www.br.emb-japan.go.jp/cultura/culturaalimentar.html. Acesso em: 27 mar. 2020.
· BEZERRA, Juliana. Japão. In: HISTRÓRIA, Toda materia. Japão geografia e geopolítica. 184b. 5. ed. Rio de Janeiro: Redação, 2018. Disponível em: https://www.todamateria.com.br/japao/. Acesso em: 27 mar. 2020.

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