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Desafio profissional

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atividades complementares, competências profissionais, educação inclusiva, avaliação e currículo, multimeios aplicados à educação
KALINE ALVES FEITOSA R.A: 6035560956
EDICLeIA TELES DE JESUS R.A: 6037503061
lUCIMARA cRISTINA rIBEIRO DE aQUINO R.A: 6019475508
as várias versões de chapeuzinho vermelho
INTRODUÇÃO:
A prática de ensino da linguagem nas escolas é aquela considerada tradicional e se baseia na cópia e memorização de sons e grafemas. Isso compila em uma sociedade em que as pessoas pouco refletem, criticam, se articulam e modificam, pois a estes não foram dado a oportunidade de construírem seu próprio conhecimento. Para que a criança seja protagonista do seu conhecimento faz-se necessário ofertar a ela situações didáticas em que se desenvolva de fato um aluno letrado, onde o objetivo não seja somente a grafia ou o fonema, mas sim de que forma isso está sendo construído e ordenado, e qual o sentido que esta prática tem para este aluno. Saber ler e escrever tem que deixar de ser objetivo e passar a ser consequência de uma experiência maior e mais significativa.
Nesse sentido, o projeto " As várias versões de Chapeuzinho Vermelho” tem o propósito de proporcionar aos alunos situações didáticas em que a interação com a leitura e a escrita aconteça de forma prazerosa, desafiadora e carregada de sentidos para ele. O projeto abre ainda a possibilidade de criação e do fazer, transformando a criança em autor no processo de construção e reconstrução das estruturas mentais envolvidas na aquisição da escrita. Assim, propõe apresentar para as crianças diferentes soluções narrativas e de estilos literários com um mesmo tema, aproximando-os da linguagem escrita e dos recursos linguísticos utilizados. A escolha dessa obra se justifica por ser esta uma narrativa de referência entre os contos clássicos, que tem grande valor cultural, histórico e literário. 
As atividades propostas permitirão que os alunos desenvolvam o comportamento de leitor e estabeleçam seus próprios critérios de escolhas literárias. O processo oral envolvido nesse tipo de trabalho permite ainda ao aluno descobrir a importância da socialização do conhecimento, do uso da oralidade, leitura e da escrita nas práticas sociais. As ferramentas midiáticas utilizadas proporcionam uma variedade de novas maneiras de se trabalhar o conhecimento e enriquecer os processos de ensino aprendizagem oportunizando aos alunos a aquisição de conhecimento de maneira atual e significativa. Ainda existe a contribuição das ilustrações dos livros onde o aluno descobre mais uma das formas de leitura de mundo, possibilitando a ele o aprimoramento do olhar.
 No decorrer do projeto o aluno terá a oportunidade de vivenciar diversas experiências que serão ofertadas tendo em vista propósitos didáticos e comunicativos, o que lhes permitirá ser observador, pesquisador, questionador, reflexivo, crítico, participativo e criativo, levando suas conquistas para além dos muros da escola. 
Por tanto, propor as crianças uma interação com a linguagem escrita através de diversos usos sociais, incentivando-as a observação e reflexão reflete na construção de um cidadão crítico, autônomo, que sabe ler o mundo a sua volta e se sente capaz de interagir com ele.
Enfatizamos que de acordo com a proposta do Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa, quanto maior for a experiência de ouvir e ler textos, mais organizada será a produção de sentidos por parte do leitor, isso inclui o uso das tecnologias como recurso pedagógico conforme contemplado nas Diretrizes Curriculares Nacionais para a educação básica.
FUndamentação teórica:
Para embasarmos a metodologia da proposta apresentada neste trabalho, nos apropriaremos dos estudos de Emília Ferreiro, Mabilde e Lima, Faria, Amaral, bem como nos conceitos de Vygotsky e Piaget, pois formar cidadãos aptos a exercerem de fato sua cidadania exige pensar na alfabetização sem desvinculá-la do processo de letramento, a partir de uma perspectiva construtivista e sócio interacionista, diferente daquela tradicionalmente conhecida, buscando uma pedagogia interdisciplinar pois estamos certos de que a leitura e a escrita é resultado de um processo interpretativo que o ser humano faz dos símbolos que compõe o seu meio social. 
De acordo com a visão sócio interacionista, o desenvolvimento histórico acontece do social para o individual. Assim, segundo Vygotsky (2010):
 "O ser humano só adquire cultura, linguagem e desenvolve o raciocínio se estiver inserido no meio com os outros. A criança só vai se desenvolver historicamente se inserida no meio social” (VYGOTSKY, 2010)
Reforçando tal ideia ele ainda diz que, "a criança se desenvolve no e com o mundo numa relação dialética mediada pela atividade, pelos símbolos e pelas outras pessoas." e complementamos essa ideia com Piaget, ao tornar claro em seus estudos que para se assegurar a efetiva participação da criança no ato de construção do seu conhecimento é necessário que sua curiosidade seja instigada, já que este é levado a encontrar as respostas a partir de seus próprios conhecimentos e de sua interação com a realidade, podendo assim afirmar novamente que o aluno faz suas próprias descobertas, ampliando seus conhecimentos. Por isso, para Piaget, educar é nada mais que “provocar a atividade”, é estimular a procura do conhecimento. (ROSA, 2012)
Na visão de Emília Ferreiro (2001) a escrita é um objeto social, mas ao longo da história a escola tornou-a exclusivamente um objeto escolar, o que fez com que seu uso para além da escola fosse ignorado. Diante disso, o modelo de alfabetização tradicional tornou o ato da aquisição da leitura e da escrita como um ato a ser reproduzido, copiado sistematicamente, vazio de sentido, e não como um ato de construção do conhecimento. Assim, a autora sugere algumas propostas fundamentais no processo de alfabetização e entre eles estão o de restituir a língua escrita com caráter de objeto social. Isso significa que a criança precisa vivenciar situações onde ela possa entender a importância de se ler e escrever para uma interação com o mundo. Outro aspecto relacionado a esse processo de alfabetização segundo a autora é que é preciso permitir e estimular os alunos a terem diversas interações com a língua escrita nos mais variados contextos.
Nota-se portanto que é fundamental a vivência de práticas sociais de leitura e escrita na escola por meio de diversificados portadores de texto e que o caminho de construção do conhecimento pode tornar-se muito mais atraente e interessante, se mediado pelos recursos midiáticos uma vez que estes tornam os processos mais dinâmicos e próximos da realidade social vivenciada. Enfim, é necessário propiciar as crianças uma significativa interação com o mundo da leitura e da escrita e permitir que ela participe de maneira ativa no mundo letrado. Sobre isso Faria (2004) explica que os recursos tecnológicos facilitam a passagem do modelo mecanicista para uma educação sociointeracionista pois cria um ambiente de ensino e aprendizagem instigante, que proporciona oportunidades para que os alunos pesquisem e participem com autonomia.
Nesse sentido Mabilde e Lima (2004) dialogam com os autores supracitados ao afirmar que:
“[...] Como mais um recurso para interagir com a língua materna, instância fundamental do aprender, a informática constitui uma fonte rica para a apropriação e desenvolvimento do processo de construção da língua escrita.” (MABILDE; LIMA, 2004, p.02)
Assim, embasado nessas concepções pensar na alfabetização visando o efetivo letramento do aluno nos leva a crer que o processo de construção da representação da língua escrita deva ser baseado na interação da linguagem com seus usos e práticas sociais, onde o sujeito que aprende participa ativamente desse processo rejeitando uma metodologia copista, e que a introdução das tecnologias nesse processo contribuirá não apenas para a alfabetização dos alunos, mas também para o seu letramento conforme afirma Amaral (2010) :
“Com o advento das NTIC (Novas Tecnologias de Informação e Comunicação),mais propriamente do computador, entendemos que ficou muito mais fácil a questão do letramento, tão importante para a nossa cultura. Através delas, ter-se-á acesso a diversos materiais de qualidade e ampla variedade de portadores de texto para apoiar a mediação do professor, tornando-se uma prática pedagógica comum.” (AMARAL, 2010).
PLANO DE TRABALHO DOCENTE
Identificação da escola: Escola Municipal de Educação Fundamental Professora Maria José do Prado
Período de Realização: 15 aulas
Turma: 3° ano
Disciplina: Língua Portuguesa
Objetivo Geral
Aprimorar práticas de leitura e escrita desenvolvendo o letramento dos alunos.
Objetivos Específicos
· Valorização da leitura de textos literários e da língua como veículo de comunicação e expressão;
· Conhecer diferentes suportes e gêneros de leitura; 
· Contribuir para o desenvolvimento do comportamento de leitor nos alunos; 
· Desenvolver habilidades e competência para interação no mundo social;
· Garantir práticas de letramento de forma lúdica e criativa.
Conteúdos: 
Leitura e interpretação de textos;
Gêneros literários;
Ortografia;
Gramática;
Sílabas;
Produção textual;
CRONOGRAMA DO PROJETO
	“As várias versões de Chapeuzinho Vermelho
	Atividades
	Nº Aulas
	1.Apresentação do projeto para a sala, Apresentação e comparação da versão de Charles Perrault e dos Irmãos Grimm
	4
	2. Texto poético "Chapeuzinho Amarelo" 
	2
	3. Apresentação do texto "A verdadeira história de chapeuzinho vermelho"
	3
	4. E-book “Chapeuzinho Vermelho nos tempos Modernos” – Biblioteca Digital
	4
	5. Texto coletivo a partir do livro " cabelinho vermelho e o lobo bobo" – publicação na plataforma digital
	2
	TOTAL DE AULAS 
	15
ATIVIDADES
1. Apresentação do projeto
Para descobrir o que os alunos já sabem sobre o universo dos contos populares, organize-os em uma roda de conversa e estabeleça um diálogo sobre o que eles sabem sobre contos. Você poderá iniciar a conversa apresentando alguns fragmentos ou resumos de histórias. Em seguida estabeleça um diálogo para que os alunos possam identificar a que conto elas pertencem. 
Faça um diagnóstico inicial pedindo que os alunos escrevam o conto Chapeuzinho Vermelho individualmente. Auxilie aqueles que ainda não escrevem alfabeticamente atuando como escriba, pois o objetivo é observar como produzem textos mesmo que ditado ao professor.
Organize uma roda de leitura com o objetivo de apresentar livros que trazem diferentes versões da história de Chapeuzinho Vermelho e ampliar o repertório da turma a respeito da linguagem utilizada por cada autor. Nesse primeiro momento deixe os alunos a vontade para que percebam as diferenças físicas e estruturais dos livros. Certifique-se que todos tenham contato direto com eles. É importante selecionar obras de boa qualidade, e com gêneros textuais diferentes.
Questione se eles sabem porque existem versões diferentes da mesma história, fale sobre a cultura da oralidade, como, e onde surgiram os primeiros contos, para que eram utilizados. Explique que muitas delas são criações tão antigas que ninguém sabe exatamente de onde vieram. Eram contadas de pai para filho, em diferentes países, assim, ficaram conhecidos como contos populares. Conforme Parafita, “o conto popular, também conhecido como conto tradicional, é um texto narrativo, geralmente curto, criado e enriquecido pela imaginação popular e que procura deleitar, entreter ou educar o ouvinte. A sua origem perdeu-se no tempo. Ninguém é dono e senhor dos contos populares. Por isso, cada povo e cada geração contam-nos à sua maneira, às vezes corrigindo e acrescentando um ou outro pormenor no enredo. Daí o provérbio: Quem conta um conto acrescenta um ponto”.
 Durante o diálogo, ouça as opiniões, hipóteses e conhecimentos prévios dos alunos. Faça questionamentos sempre que necessário, para que seja feita uma exploração coerente da temática da aula. Ao responder seus questionamentos, chame a atenção dos alunos para o fato de que os contadores de histórias garantem a conservação e continuidade de histórias contadas de boca em boca.
Converse com os alunos sobre o fato de que geralmente ouvimos histórias antes mesmo de aprender a ler. Indague sobre outras histórias que eles conhecem sem serem aquelas apresentadas. 
Informe-os que durante alguns dias irão estudar sobre o conto "Chapeuzinho Vermelho ". Pergunte se conhecem e sabem por que ele recebeu esse nome; quais são os personagens, dentre outras questões. 
Num segundo momento atenha-se a apresentar as versões de Charles Perrault e dos Irmãos Grimm. Convide sua turma primeiramente para pesquisarem na internet quem foi Perrault e os Irmãos Grimm, a época em que nasceram, o que fizeram, outras obras conhecidas. Deixe que seus alunos participem ativamente na busca por essas informações buscando por textos informativos. Medie e auxilie na atividade direcionando-os.
Em seguida apresente as obras concretas (livros). Chame atenção para que antes de iniciar a leitura seus alunos observem a capa, material, título, editora, ilustrações, paginação, índice, se faz parte de uma coletânea, o autor, sinopse, capa, ilustração entre outros aspectos. Providencie uma capa com uma touca para que toda vez que for iniciar uma nova versão você o faça usando esse acessório. Esses procedimentos devem ser repetidos sempre que você for apresentar um novo livro, ou uma nova versão.
Leia a história e mostre as figuras, em seguida peça que os alunos façam uma breve interpretação oral da versão apresentada. Incentive os alunos a fazerem suas colocações, deixe que explorem os livros e apreciem as ilustrações. Aproveite essa oportunidade para trabalhar aspectos relacionados ao vocabulário. Sugira a confecção de um cartaz com as palavras e expressões recém-descobertas, vá preenchendo esse cartaz sempre que surgir uma nova palavra durante todo o projeto, ele pode ser bastante útil, mais adiante, na etapa de produção.
Agora que seus alunos conhecem ao menos duas versões diferentes da história, aprofunde a discussão sobre o que é uma versão. Conte que algumas delas são produzidas de forma intencional - para tornar determinada história mais engraçada, por exemplo - enquanto outras surgem, em função do costume de recontar narrativas de geração em geração. Em seguida, proponha aos alunos a elaboração de um roteiro sobre as principais características das versões de Chapeuzinho Vermelho, vide modelo no anexo A. O objetivo é sistematizar os aspectos a serem observados e poder consultá-los sempre que for necessário.
É importante que você já tenha conhecimento das diferentes versões para que possa fazer intervenções e comentários pertinentes às mesmas. 
2. Apresentação de texto poético "Chapeuzinho Amarelo”
Primeiramente apresente a poesia de Chico Buarque por meio de vídeo exposto em data show. Nesta atividade, será apresentada aos alunos uma versão da história de forma contada, como nas tradições orais, mas desta vez será obtida na Internet. O objetivo é que os alunos analisem o estabelecimento de sentido em diferentes sistemas semióticos, observando as diferenças e semelhanças entre a leitura do texto escrito e a audição de uma história contada. É importante ressaltar que as especificidades da escrita e da oralidade viram objeto de discussão em função das versões apresentadas.
. Em seguida peça para que um dos alunos, que já tenham condições de fazer, seja o leitor do texto. Após a leitura e as anotações discuta com seus alunos sobre alguns aspectos do texto como por exemplo a função utilitária dos textos lidos, a versão paródica de Chapeuzinho vermelho, de que forma a narrativa brinca com as palavras evidenciando uma valorização da linguagem e do estético por parte do autor.  
 Destaque no texto a inversão da ordem das sílabas das palavras. Você pode aproveitar esse momento para apresentar outras palavras que invertida as ordens silábicas formarão outras palavras. 
Nesta etapa convide seus alunos para irem até a sala de informática para utilizarem um jogo online de formação de palavras por meio das sílabas. Eles vão adorar!3. Apresentação do texto "A verdadeira história de Chapeuzinho Vermelho"
Após realizar todas as observações e anotações referentes ao livro e a história apresentada, Recorde com seus alunos quais os tipos de comunicação apresentado nos textos, investigue quais os conhecimentos prévios que seus alunos tem sobre estes.
Peça a seus alunos que assim como o lobo fizera na história, vocês também irão escrever uma cartinha para a chapeuzinho vermelho. O professor deverá ser o escriba da carta que os alunos construirão coletivamente. Durante a atividade faça intervenções para certificar-se de que seus alunos perceberam a diferença estrutural de uma carta e de um livro. O conteúdo dessa carta deve ser livre. Aproveite o momento para, se possível apresentar uma coleção de selos e envelopes de cartas variados. Você pode usar o modelo da carta indicado no anexo B. 
Terminada esta etapa da atividade distribua jornais para a sala, explique a composição estrutural de um jornal e para que ele serve, deixe que seus alunos manipulem livremente e fique atenta para as eventuais curiosidades sobre esse tipo de suporte. Volte ao texto e releia a parte em que a história fala sobre a notícia no jornal e em seguida aplique a atividade indicada no anexo C. Ao termino você poderá ler todas as notícias para a sala socializando as produções. 
Retome os jornais, mas desta vez peça para que abram no caderno de classificados. Peça que seus alunos observem o que contém nessa parte do jornal. Peça para que alguns alunos leiam alguns classificados. Debata com a sala a função desse caderno e retome o livro e releia com eles a parte referente aos classificados. Em seguida proponha a atividade indicada no anexo D.
4. E-book “Chapeuzinho Vermelho nos tempos Modernos” – Biblioteca Digital
Esta atividade se desenvolverá na sala de informática. Os alunos serão convidados a conhecerem uma biblioteca digital. Mostre para eles como funciona e permita que no primeiro momento naveguem explorando os diferentes títulos os quais possam interessar. Explique que este suporte de texto é bem recente e moderno e podem ser acessados por computadores, smartphones e tablets. Em seguida peça para que acessem o livro digital “Chapeuzinho vermelho nos tempos modernos”. Peça que baixem o livro digital e inicie a leitura com eles. O texto traz informações modernas como o uso de whatsapp e busca na internet. 
Sugira para seus alunos que ajudem a chapeuzinho vermelho na busca pela receita de bolo de cenoura que sua mãe solicitou no texto. Vá até o site de busca e oriente seus alunos para que façam uma pesquisa de algumas receitas. Imprima-as e leve para sua sala. De posse delas, trabalhe a leitura atentando para a organização textual, tipo textual, tipos de informação que traz, para que serve, etc. Depois de analisarem as receitas, deverão, em conjunto eleger uma para que possam fazer na escola. Se necessária peça ajuda da cozinha para que mais adultos possam orientar e ajudar nesta tarefa. O importante desta atividade é o aluno colocar em prática aquilo que está lendo, ou seja, fazer uso social da leitura e escrita. 
A próxima etapa desta atividade consiste em eleger um nome para avó da chapeuzinho vermelho. Chame a atenção da sala para que em todas as versões não aparece o nome da avó, em seguida sugira para seus alunos que vocês decidam coletivamente como será o nome dela. Diga a seus alunos que para termos sugestões iremos pedir para que cada um vá até a lousa e escreva o nome da avó ou avós, depois de escrito peça para a sala realizar a leitura dos nomes. Provoque seus alunos sugerindo que misturem partes dos nomes das avós para criar outros novos. Vá anotando tudo na lousa. Por último eleja junto com a sala um nome, pode ser feito por sorteio, votos, ou como você professor preferir. Essa atividade pode ter outros desdobramentos como por exemplo colocar os nomes em ordem alfabética, identificar letras específicas e você pode ainda usar alfabeto móvel para montar os nomes de todos os personagens da história.
5. Texto coletivo a partir do livro " cabelinho vermelho e o lobo bobo" – publicação na plataforma digital 
A partir das imagens do livro sugira para seus alunos que eles construam uma nova versão para o conto clássico Chapeuzinho Vermelho. Nesse momento, atue como escriba e escreva a história na lousa, tal qual for ditada pela turma. Em seguida, faça uma primeira revisão coletiva, orientando os alunos caso tenham esquecido algum acontecimento ou dado importante. Se for necessário, recorra ao texto original, lendo-o novamente para a turma. Garantida a escrita com o conteúdo essencial da história, façam uma segunda revisão, explorando aspectos linguísticos. Retome o cartaz com as palavras diferentes encontradas durante as atividades do projeto, que a essa altura deve estar cheio, e oriente a turma a incluir palavras e expressões que tornem o texto mais rico e interessante. 
A culminância do projeto se dá nesta última parte da atividade onde vocês irão publicar na internet o texto construído por eles. Vá novamente até a sala de informática, acesse o site que permite esse tipo de publicação. Peça que as crianças ajudem na digitação do texto distribuindo frases para serem digitadas. Una todas as partes e publique. Peça que eles acessem o texto e leia ele já publicado na íntegra. Divulgue e compartilhe o link nas redes sociais, com a escola e com os familiares das crianças valorizando a produção de seus alunos. 
RECURSOS
	ATIVIDADE
	MATERIAIS e RECURSOS
	LINKS DE ACESSO
	1.    Apresentação do projeto para a Sala
	Diferentes livros da história “Chapeuzinho vermelho”, Papel, lápis e borracha individual, cartolinas, caneta piloto ou canetinha, modelo de roteiro.
	https://www.grimmstories.com/pt/grimm_contos/capuchinho_vermelho
http://www.consciencia.org/chapeuzinho-vermelho-fabula-conto-infantil-de-perrault
	2. Apresentação de texto poético "Chapeuzinho Amarelo" 
	Data show, notebook com acesso a internet, texto da atividade, cartaz do vocabulário e cartaz do roteiro, computadores.
	https://www.youtube.com/watch?v=Wvy560Pqz0c
http://contobrasileiro.com.br/chapeuzinho-amarelo-poema-de-chico-buarque/
http://www.jogosdaescola.com.br/play/index.php/escrita/651-silabas-e-figuras
	3. Apresentação do texto "A verdadeira história de chapeuzinho vermelho"
	Texto da atividade e cartaz do vocabulário, cartaz do roteiro, cópia da atividade indicada, coleções de selos e envelopes de carta variados, vários exemplares de jornais, cópia para todos os alunos da atividade indicada.
	http://educacao-ale.blogspot.com.br/2011/03/verdadeira-historia-de-chapeuzinho.html
http://bonatereducacao.blogspot.com.br/2011/04/verdadeira-historia-de-chapeuzinho.html
	 4. E-book “Chapeuzinho Vermelho nos tempos Modernos” – Biblioteca Digital
	Computadores, alfabeto móvel, lousa, giz de lousa ou caneta para quadro branco, ingredientes da receita, alfabeto móvel, cartaz do vocabulário e cartaz do roteiro,
	https://www.livrosdigitais.org.br/livro/21079OHHRNKDO2
	5. Texto coletivo a partir do livro " cabelinho vermelho e o lobo bobo" – publicação na plataforma digital
	Texto indicado na atividade, computadores, pequenas partes do texto em folhas individuais, papel e caneta para o professor, cartaz do vocabulário e cartaz do roteiro.
	https://pt.slideshare.net/Amanda1972/cabelinho-vermelho-e-o-lobo-bobo
https://www.livrosdigitais.org.br/
AVALIAÇÃO
A avaliação deverá ser feita durante a realização de cada atividade proposta, porém deverá ser analisado o desenvolvimento dos alunos quanto ao entendimento dos elementos que compõem uma narrativa, sua capacidade de leitura e produção textual. Faça um registro individual com suas observações para verificar se os alunos atingiram os objetivos almejados. Modelo da ficha consta no Anexo E.
Considerações Finais 
Ao final da elaboração do presente projeto conclui-se que a alfabetização é um processo de ensino aprendizagem onde o aluno precisa ser protagonista na construção de seu conhecimento, fazendo uso social daquiloque lhes é ensinado. Isso permite ao aluno atribuir significado aos processos que ali ocorrem. Foi possível observar também que para tornar isso realidade a variedade de suportes e gêneros textuais, bem como a forma como estes são apresentados aos alunos constitui-se de oportunidades concretas de construção de conhecimento para os alunos, bem como de estratégias variadas para o professor tornar o letramento possível. 
Pensar sobre a valorização da leitura e da escrita enquanto atividades fundamentais na formação intelectual do indivíduo, nos direciona para contribuir no processo de aprendizagens destes, tendo como compromisso torna-los cidadãos letrados. Desta forma acreditamos que as estratégias que buscam alcançar este objetivo devem ter como premissa serem envolventes e significativas para eles, buscando melhorar o desempenho de nossos alunos em relação à leitura.
O uso de computadores, internet e plataformas digitais e outros multimeios vem ao encontro do uso social da leitura e escrita de forma prática, interessante e atual. Acredita-se que todos esses estímulos resultarão em uma motivação mais duradoura e um aprendizado mais sólido uma vez que a comunicação oral, visual e sinestésica será muita mais eficiente com tais recursos e, consequentemente o letramento se ampliará pois permitem relações intersubjetivas de leitura, escrita e uso social adequado do texto de forma plena. Conclui-se portanto que o uso dos multimeios nas práticas de letramento constitui-se em assumir uma prática capaz de formar sujeitos que se portem de maneira ativa na nova sociedade da informação.
Quanto à escolha do tema do projeto acredita-se que ele atende aos critérios de práticas de letramento pois faze parte da vivência do aluno nesta idade, é uma obra clássica e existe diversas versões de qualidade em diferentes suportes, o que proporciona situações de construção do conhecimento de maneira variada e significativa.      
Por fim, vemos ainda nesse projeto a oportunidade da interdisciplinaridade pois de acordo com Ferreira, Rosa e Teles (2012, p. 17.)
 “A literatura também é repleta de informações acerca do mundo que nos cerca e também sobre as relações humanas”. Neste sentido, propor que a literatura se integre ao ensino dos diferentes componentes curriculares não significa reduzir a leitura literária a um mero desencadeador temático de algum conteúdo escolar e sim aproveitar a densidade e riqueza do acervo literário para agregar conhecimentos e novos olhares sobre o que está sendo estudado. 
Reitera-se portanto, que o processo de formação de leitores é dependente da experiência e experimentação dos leitores, conduzidos por mediadores comprometidos com sua prática.
ANEXOS
Anexo A 
Modelo de roteiro
	Roteiro
	versão 1
	versão 2
	versão 3
	versão 4
	versão 5
	versão 6
	versão 7
	versão 8
	versão 9
	Título da Obra
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	Autor / Tradutor / Ilustrador da obra
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	Suporte
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	Tipo textual
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	Local da história
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	Descrição da Chapeuzinho
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	Descrição do lobo 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	Descrição da vovó
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 Inicio do conto
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	Final do conto
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	Cenário
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	Tempo em que ocorre
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
Anexo B
Anexo C 
Anexo D
Anexo E
	AVALIAÇÃO INDIVIDUAL
	SIM
	NÃO
	OBS:
	NOME DO ALUNO:
	Identifica elementos da narrativa (narrador, tempo, espaço, ação, personagens e sequência de fatos ordenados no tempo)
	 
	 
	 
	Produzir texto com autonomia
	 
	 
	 
	Lê diferentes textos de forma autônoma 
	 
	 
	 
	Localiza e infere informações nos textos lidos
	 
	 
	 
	Desenvolve atitudes favoráveis à leitura 
	 
	 
	 
	Interage com os pares sabendo respeitar a opinião dos colegas
	 
	 
	 
	Desenvolve o prazer pela leitura 
	 
	 
	 
	 Aprecia a escuta de histórias
	 
	 
	 
	Consegue recontar uma história
	 
	 
	 
	Consegue fazer relações entre os elementos de diferentes textos
	 
	 
	 
	Reconhece as principais características de um conto?
	 
	 
	 
	Consegue usar o procedimento da reescrita
	 
	 
	 
	Obedece às regras gramaticais, ortográficas e de coerência textual 
	 
	 
	 
	Escreve o título ao escrever um texto
	 
	 
	 
	Escreve o texto na sequência planejada dos fatos
	 
	 
	 
	Usa parágrafos
	 
	 
	 
	Separa corretamente as palavras em sílabas no final da linha;
	 
	 
	 
	Usa letra maiúscula para escrever o nome das personagens;
	 
	 
	 
	Usa letra maiúscula para iniciar os parágrafos e as frases;
	 
	 
	 
	Usa a pontuação adequadamente
	 
	 
	 
	Compreende o uso social dos textos e suporte textuais
	
	
	
	Participa com interesse e autonomia nas atividades propostas
	
	
	
bibliografia:
AMARAL, M.A.S. A Alfabetização e o Letramento com apoio das Tecnologias de Informação e Comunicação. Disponível em: http://www.planetaeducacao.com.br/portal/artigo.asp?artigo=1725. Acesso em: 22 Abril 2018. 
FARIA, E. T. O Professor e as novas tecnologias. In: ENRICONE, D. (Org.). Ser Professor. 4.ed. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2004.
FERREIRA, A. T. B; ROSA, E. S.; TELES, R. A literatura, o brincar e o aprender a língua e outros conteúdos curriculares. In: BRASIL. Secretaria de Educação Básica. Diretoria de Apoio à Gestão Educacional. Pacto nacional pela alfabetização na idade certa. Caderno vamos brincar de reinventar histórias: ano 3, unidade 4. Brasília: MEC, SEB, p. 16 – 27, 2012. 
FERREIRO, E. Reflexões sobre alfabetização. 24.ed. São Paulo: Cortez, 2001 (Coleção Questões da Nossa Época; v. 14).
MABILDE, A; LIMA, C. L. Alfabetização, aprendizagem e informática. Novas tecnologias na educação. Revista Renote - CINTED, UFRGS. v. 2, n.1, mar. de 2004. Disponível em: http://seer.ufrgs.br/index.php/renote/article/view/13715/8045. Acesso em: 22 Abril 2018.
MORAN, J. M. et al. Novas Tecnologias e Mediação Pedagógica., 3ª ed, Campinas, Papirus 2001.
ROSA, A. P. Alfabetização e Letramento. São Paulo: Sol, 2012.
VYGOTSKY, L.S. Linguagem, Desenvolvimento e Aprendizagem. 11.ed. São Paulo: Ícone, 2010.
Piracicaba
2018

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