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BIOLOGIA CELULAR.pptx

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BIOLOGIA CELULAR
PROFª E ENFª: PAULA GIOVANNA
ESPª: DOCÊNCIA UNIVERSITÁRIA
CONCEITOS GERAIS
Embora Aristóteles tenha, na Antiguidade, afirmado que todos os animais e vegetais eram constituídos de unidades menores que se repetiam por toda a estrutura, o termo célula foi empregado pela primeira vez em 1665 por Robert Hooke, que observou cortiças através de um jogo de lentes de aumento.
Em meados de 1839, os pesquisadores alemães Matthias Jakob Schleoden e Theodor Schwann propuseram a Teoria celular.
A célula é a unidade básica para a estrutura e funcionamento de qualquer ser vivo.
 Cada célula viva havia sido originada de uma célula pré‑existente. 
Nascia, assim, a biologia celular; o conceito descrito passou a nortear todas as pesquisas nas áreas de botânica, zoologia, microbiologia, imunologia e medicina.
COMO É UMA CÉLULA? QUAL SUA ORGANIZAÇÃO BÁSICA?
A célula é a menor unidade de vida.
Capaz de nutrir, defender e reproduzir de forma independente.
É necessário ter 4 elementos básicos em pelo menos uma fase de seu desenvolvimento;
1° Membrana Plasmática (Separa o meio externo e interno);
2° Citoplasma (Ocorre as reações químicas da célula);
3° Ribossomos (Síntese de proteína);
4° Material Genético (Armazena todas as informações necessárias da célula);
COMPOSIÇÃO QUÍMICA DA CÉLULA
Sem as proteínas, os ácidos nucleicos (o DNA e o RNA), os fosfolipídios e os carboidratos, todo o funcionamento da célula fica comprometido.
As PROTEÍNAS são polímeras de aminoácidos que se organizam em uma estrutura tridimensional para poderem ser funcionais.
As proteínas podem exercer função estrutural, auxiliando na manutenção da morfologia celular.
As proteínas podem ter função de transporte de substância e também catalítica.
Neste caso, as proteínas são chamadas de enzimas.
COMPOSIÇÃO QUÍMICA DA CÉLULA
Os ÁCIDOS NUCLEICOS são formados por nucleotídeos. 
Os nucleotídeos são divididos em dois grandes grupos. No grupo das purinas temos os nucleotídeos adenina e guanina; já no grupo das pirimidinas, temos os nucleotídeos timina, citosina e uracila.
Os nucleotídeos se unem através de ligações específicas, podendo formar dois tipos de polímeros. 
 Quando os nucleotídeos timina, adenina, citosina e guanina se organizam e formam polímeros que se organizam em duplas fitas forma‑se o DNA.
Agora, quando os nucleotídeos guanina, citosina adenina e uracila se organizam em um polímero de fita simples, forma‑se o RNA. 
COMPOSIÇÃO QUÍMICA DA CÉLULA
Os LIPÍDIOS são comumente conhecidos como moléculas de energia. 
Exerce diversas funções, por exemplo, estrutural, uma vez que os fosfolipídios, participam da formação da membrana plasmática e também da sinalização celular, ou o colesterol, que participa da síntese de hormônios esteroides.
 Os CARBOIDRATOS podem ser encontrados livres no citoplasma da célula, onde pode atuar como molécula energética.
Os carboidratos podem estar associados aos fosfolipídios, formando os glicolipídios; ou associados às proteínas, formando as glicoproteínas. 
Tanto os glicolipídios quanto as glicoproteínas são moléculas que podem atuar como sinalizadores químicos, modulando diversas formas de respostas celulares.
EUCARIOTOS E PROCARIOTOS
Eucariontes, mais complexos em termos de organização intracelular e 
Os procariontes, mais simples.
As células procariotas, ou procariontes, são células pequenas que possuem todos os elementos mostrados na figura a seguir, porém com algumas adaptações. 
É obrigatório que os procariontes tenham uma parede celular posicionada externamente à membrana plasmática. 
Essa parede celular confere rigidez à célula e resistência às alterações de umidade, temperatura e pressão. 
Além disso, o material genético se apresenta organizado na forma de um cromossomo único e circular que fica em contato direto com o citoplasma. A região onde esse cromossomo fica concentrado recebe o nome de nucleóide.
EUCARIOTOS E PROCARIOTOS
EUCARIOTOS E PROCARIOTOS
No citoplasma dos procariontes, encontramos os ribossomos e outras moléculas essenciais para a realização das transformações necessárias para a manutenção das funções vitais. 
As proteínas estão presentes dissolvidas no citoplasma ou associadas à face interna da membrana plasmática.
Devido a sua grande simplicidade, as células procariontes se dividem muito rapidamente por um processo conhecido como fissão binária, um processo que consiste na duplicação do cromossomo circular seguida por uma invaginação da parede celular que separará os dois cromossomos gerando duas células filhas geneticamente idênticas.
Todos os procariontes são unicelulares. São exemplos de organismo procariontes as archaebacterias, as algas azuis (cianobactérias) e as bactérias.
EUCARIOTOS E PROCARIOTOS
As células eucariontes são consideradas células mais complexas tanto por conta do seu tamanho, como também em consequência da sua organização interna. 
A grande característica das células eucariontes é a presença de compartimentos membranosos que dividem o seu citoplasma em compartimento funcionais.
Ao criar regiões especializadas no seu interior, a célula eucarionte aumenta a sua eficiência permitindo que a célula atinja tamanhos maiores sem que haja prejuízo da função, como também permite que as células se organizem de acordo com a semelhança de funções, formando organismos pluricelulares.
Daqui em diante iremos tratar apenas da composição, organização e função das estruturas de uma célula eucarionte. 
O funcionamento da célula procarionte é estudado por uma área específica da microbiologia, a bacteriologia.
MEMBRANA PLASMÁTICA
A membrana plasmática, muitas vezes chamada de membrana celular, é uma estrutura presente em todas as células eucariontes e procariontes. Sua presença é obrigatória devido à sua função de separar o meio interno do meio externo, permitindo um maior controle da entrada e saída de substâncias da célula. 
Podemos citar como funções da membrana plasmática: 
a) a manutenção do equilíbrio entre o meio intracelular e extracelular;
 b) o transporte de substância entre os dois meios; 
c) o reconhecimento de diversas substâncias através de receptores específicos; 
d) movimentação celular, incluindo aí os processos de secreção, proliferação mitótica, contração celular etc.; 
d) adesão entre as células ou a um substrato; 
e) comunicação celular através de sinais elétricos (sinapses) e;
f) compartimentalização do meio intracelular (organelas e envoltório nuclear).
MEMBRANA PLASMÁTICA
Para que todas essas funções sejam desempenhadas, a membrana é estruturada de uma forma bem específica, como podemos observar na figura a seguir:
MEMBRANA PLASMÁTICA
O atual modelo de membrana plasmática foi proposto em 1972 pelos pesquisadores Singer e Nicholson. 
Segundo eles, a membrana seria composta de duas bicamadas lipídicas de característica anfipática. 
Entre os lipídios estariam mergulhadas proteínas em diferentes profundidades; algumas posicionadas mais próximas à superfície e outras atravessariam toda a extensão da bicamada. 
Ligadas aos lipídios e às proteínas existiriam moléculas de carboidratos.
Um dos elementos lipídicos que forma a membrana plasmática são os fosfolipídios (também chamados de glicerofosfolipídio). 
Os fosfolipídios são responsáveis pela delimitação do perímetro celular e são organizados em bicamada devido a sua natureza anfipática, ou seja, possuem uma extremidade hidrofílica, chamada de cabeça polar, ligada à uma cauda hidrofóbica, conhecida como cadeia acila, ou cauda de hidrocarbonetos.
MEMBRANA PLASMÁTICA
Quando a cadeia acila é formada apenas de ligações simples, dizemos que ela é saturada. 
A associação de vários fosfolipídios de cadeia saturada torna a membrana menos fluida. 
No entanto, entre os carbonos que formam a cadeia acila podem existir duplas ligações. A presença de vários fosfolipídios insaturados em uma membrana torna‑a mais fluida.
Também são abundantes na membrana os glicolipídios; essa classe de lipídios possui, ligadas à sua estrutura, moléculas de carboidratos. 
Os glicolipídios são encontrados obrigatoriamentena face externa da membrana plasmática, daí sua função ser associada ao reconhecimento de alterações que ocorram no meio externo, como mudança de temperatura e pH, alteração do campo elétrico da membrana e reconhecimento celular. 
Dentre os glicolipídios, o tipo mais abundante é o gangliosídeo, componente comum na estrutura de vários receptores. 
MEMBRANA PLASMÁTICA
Outro elemento lipídico da membrana são os esteroides. No caso das células animais, temos o colesterol. A função dos esteroides é dar rigidez à membrana. Quanto maior a concentração de colesterol na membrana, menos fluida ela será.
As proteínas são elementos essenciais para qualquer ser vivo devido ao grande número de funções por elas desempenhadas. 
Na membrana plasmática, a importância dessas macromoléculas não é diferente, uma vez que as proteínas são as grandes responsáveis por manter o equilíbrio dinâmico das membranas. 
Assim como já ocorre com o conteúdo de fosfolipídios, o conteúdo de proteínas varia das células para a célula não apenas na proporção, mas também no tipo de proteínas existente na membrana.
De acordo com seu grau de interação com a membrana, as proteínas podem ser classificadas em proteínas integrais e proteínas periféricas.
MEMBRANA PLASMÁTICA
Chamamos de proteínas integrais aquelas que atravessam totalmente a membrana e, portanto, possuem características anfipáticas e se ligam aos fosfolipídios através de interações hidrofóbicas fortes.
Podemos observar que as proteínas integrais podem ser divididas em três regiões: uma região hidrofílica fica em contato com o meio externo; 
uma região hidrofóbica atravessa a bicamada de fosfolipídios e, finalmente, 
uma segunda região hidrofílica fica em contato com o citoplasma. 
Essa conformação permite que as proteínas integrais desempenham um papel fundamental no fluxo de substância entre dois meios e também no reconhecimento e sinalização celular.
 As proteínas periféricas penetram parcialmente na bicamada lipídica. Quando essas proteínas periféricas ficam voltadas para a porção citoplasmática, normalmente elas participam da estabilização da estrutura da membrana ancorando com o citoesqueleto. 
Quando voltadas para o lado externo, essas proteínas periféricas atuam como marcadores de identidade celular e reconhecimento celular, estando em sua maioria associadas aos carboidratos formando as glicoproteínas.
MEMBRANA PLASMÁTICA
Os carboidratos são muito importantes para a membrana das células. 
Essas moléculas estarão sempre associadas aos lipídios e às proteínas e voltadas para o meio externo, ou seja, em contato com o líquido extracelular. 
Dentre as funções exercidas pelos carboidratos, podemos citar: 
a) a proteção de superfície externa da membrana contra agressões físicas e químicas; 
b) atração de cátions, permitindo a transmissão dos impulsos nervosos; 
c) reconhecimento celular; 
d) adesão celular; 
e) identidade celular, permitindo o reconhecimento de célula pertencentes ou não ao organismo; 
f) ação enzimática dentre outras. A figura a seguir mostra como os carboidratos ficam associados à membrana plasmática.
MEMBRANA PLASMÁTICA
ELEMENTOS CITOPLASMÁTICOS
A membrana delimita o perímetro celular, separando o meio externo (LEC – líquido extracelular) do meio interno (LIC – líquido intracelular). O LIC, nos eucariontes, também recebe o nome de matriz citoplasmática, ou citosol.
O citoplasma é uma solução em estado coloidal, ou seja, gelatinoso, e está presente em todos os tipos celulares, tanto eucariontes como também procariontes, devido a sua função.
O CITOSOL se refere apenas à parte líquida do citoplasma. Essa solução tem característica coloidal, ou seja, gelatinosa e, em alguns pontos, pode apresentar maior ou menor consistência.
Sua composição é bem variada entre os diferentes tipos celulares. Diversas macromoléculas são encontradas dispersas no citosol na forma de inclusões. O conteúdo das inclusões pode variar tanto entre as diferentes espécies, quanto entre os diferentes tecidos de uma mesma espécie. 
ELEMENTOS CITOPLASMÁTICOS
Nas células hepáticas e musculares, por exemplo, é comum encontrarmos inclusões de glicogênio, ou grânulos de glicogênio, que serão utilizadas como fonte de energia, uma vez que o glicogênio é um polissacarídeo.
Outra forma de reserva de energia são as gotículas de lipídios, normalmente formadas por triacilglicerídio, que, embora possam existir em todas as células, são mais comuns em células hepáticas e musculares. 
Proteínas e enzimas solúveis também podem ser encontradas no citoplasma, sendo as enzimas responsáveis por catalisar as reações de síntese e degradação de pequenas moléculas.
Células como os melanócitos da pele e das mucosas têm seu citoplasma rico em um pigmento, a melanina, que confere proteção contra a radiação ultravioleta. 
Além disso, são encontrados dispersos no citoplasma os íons, moléculas carregadas positivas ou negativamente que são importantes para a manutenção da carga elétrica da membrana, da manutenção do pH celular, em torno de 7,2, e da pressão osmótica da célula.
ELEMENTOS CITOPLASMÁTICOS
O citoplasma é o meio onde ocorrem as mais diversas reações químicas necessárias para a manutenção da funcionalidade da célula. Dentre as reações, está a síntese de proteínas que ocorre nos ribossomos. 
Os ribossomos são produzidos no nucléolo, um componente nuclear, e são formados por proteínas e RNA ribossômico. 
A maioria dos ribossomos é encontrada livre no citoplasma, mas também pode ser encontrada nas mitocôndrias e no retículo endoplasmático rugoso. 
Apenas uma parte das proteínas sintetizadas permanece no citoplasma, e o restante é encaminhado para o núcleo ou para as organelas.
 As proteínas sintetizadas pelos ribossomos mitocondriais acabam permanecendo na própria mitocôndria, enquanto que aquelas sintetizadas pelos ribossomos associados ao retículo são normalmente secretadas para o meio externo.
ORGANELAS MEMBRANARES
Outro elemento citoplasmático exclusivo de eucarionte são as organelas. 
As organelas são estruturas membranares que criam compartimentos funcionais dentro da célula. 
Todas as células têm basicamente todas as organelas, porém, conforme a função da célula dentro do organismo, ela pode ter a prevalência de uma ou outra organela.
ORGANELAS MEMBRANARES
O RETÍCULO ENDOPLASMÁTICO é uma rede de membranas que apresenta uma conformação semelhante a um grupo de túbulos achatados. 
Eles se iniciam como um prolongamento do envoltório nuclear e se estendem por todo o citoplasma. Na região próxima ao núcleo, há uma série de ribossomos associados externamente, recebendo o nome de retículo endoplasmático rugoso; 
À medida que a estrutura se afasta do envoltório nuclear, os ribossomos vão diminuindo e a região que fica desprovida de ribossomos associados passa a se chamar retículo endoplasmático liso.
O retículo endoplasmático rugoso (RER) tem sua função associada à síntese e modificação de proteínas que serão inseridas em outras organelas, na membrana plasmática ou que serão secretadas. 
É comum que o RER sempre esteja próximo ao complexo de Golgi, uma vez que essas duas organelas atuam em conjunto no processo de modificação e endereçamento das proteínas.
Já o retículo endoplasmático liso (REL) tem sua função associada à síntese de lipídios e também à modificação de algumas proteínas.
ORGANELAS MEMBRANARES
O COMPLEXO DE GOLGI, ou aparelho de Golgi, se apresenta como uma rede de saco sobrepostos, lembrando muito uma pilha de panquecas.
Sempre está posicionado próximo ao retículo endoplasmático rugoso devido às funções interligadas que ambos possuem na sinalização e no endereçamento de proteínas.
Cada região do complexo de Golgi tem um papel específico nas modificações de proteínas que foram sintetizadas pelo RER. 
Existem regiões que são responsáveis por modificações químicas, como glicosilação (adição de carboidratos), fosforilação (adição de fosfato) ou proteólise (clivagem da proteína); 
Existem regiões que são responsáveis pelo endereçamento das proteínas e, finalmente, outras regiõesque farão o empacotamento dessas proteínas em vesículas para sua distribuição em outros pontos da célula ou secreção.
ORGANELAS MEMBRANARES
Dentre as diversas vesículas liberadas pelo complexo de Golgi, uma tem um destino diferente. Essas vesículas possuem um tamanho maior do que as outras e delimitam um espaço rico em enzimas digestivas de característica ácida. O pH dentro do LISOSSOMO é 5,2.
As enzimas existentes dentro do lisossomo são chamadas de hidrolases ácidas e são sintetizadas pelos ribossomos do retículo endoplasmático rugoso. 
O mecanismo de ação dessas enzimas está diretamente ligado à função dos lisossomos, que é a reciclagem de macromoléculas não funcionais e a digestão de substâncias adquiridas por fagocitose.
A digestão celular é um importante processo modulado pelos lisossomos, uma vez que permite tanto a destruição de elementos exógenos que possam ser prejudiciais para o organismo, como as bactérias, quanto possibilita a reciclagem de moléculas endógenas, permitindo a reutilização dos seus elementos para outros processos. 
O mecanismo de digestão celular está intimamente ligado aos processos de endocitose e exocitose e consiste na formação do endossomo e na sua posterior fusão com o lisossomo.
ORGANELAS MEMBRANARES
A fusão endossomo‑lisossomo permite a mistura das enzimas ácidas com as macromoléculas a serem quebradas, formando o vacúolo digestivo. 
As moléculas menores geradas por esse processo atravessam a membrana do vacúolo e chegam ao citoplasma onde serão reutilizadas; 
Já aquelas que não são interessantes para a célula permanecem no vacúolo, agora chamado de residual, e são eliminadas por exocitose. 
ORGANELAS MEMBRANARES
A MITOCÔNDRIA é a organela mais complexa de todas. 
É dotada de uma organização única e a única a possuir seu próprio DNA. 
A forma como as mitocôndrias estão organizadas relaciona‑se diretamente com as funções desempenhadas por ela dentro das células. 
A mitocôndria é dotada de uma membrana externa dupla e uma membrana interna simples que se expande em direção ao seu interior, formando prolongamentos conhecidos como cristas mitocondriais. 
O espaço delimitado pelas membranas externas e interna é preenchido por um fluido conhecido como matriz mitocondrial. Nessa matriz são encontradas sequências circulares de DNA, o chamado DNA mitocondrial, e ribossomos livres.
ORGANELAS MEMBRANARES
Todas as células possuem mitocôndrias. 
Essa organela é essencial para a sobrevivência da célula, uma vez que nela é produzida a maior parte da energia para a ocorrência das reações químicas necessárias para a manutenção da viabilidade celular. 
Na mitocôndria ocorrerão as reações bioenergéticas e as reações químicas oxidativas que irão produzir o ATP (adenosina trifosfato), molécula responsável por fornecer energia para as reações químicas da célula.
Na matriz mitocondrial ocorrerá as reações do Ciclo de Krebs, processo responsável pela produção das coenzimas reduzidas. 
As coenzimas reduzidas são reservatórios de prótons e elétrons, elementos essenciais para a síntese de ATP. 
As coenzimas reduzidas serão oxidadas pelas proteínas da cadeia de transporte de elétrons, localizadas nas cristas mitocondriais. 
Como resultado dessa oxidação, os prótons e elétrons serão liberados e forçarão a passagem de prótons da matriz mitocondrial para o espaço intermenbranas.
ORGANELAS MEMBRANARES
Os prótons do espaço intermembranas precisam retornar para a matriz mitocondrial e utilizam como passagem a proteína bomba ATP sintase. Ao passarem por essa proteína, localizada também na membrana interna, os prótons possibilitam a união de um ADP com o fosfato inorgânico formando o ATP.
Sem a energia produzida por esses processos, a célula é incapaz de sobreviver devido à falta de energia. 
Além disso, as mitocôndrias participam ativamente do processo de apoptose que ocorre quando uma célula precisa morrer porque já não está mais funcionando adequadamente ou foi infectada por algum patógeno.
Presentes nos Rins, Fígado, Retina, Células Nervosas e Músculo.
ORGANELAS MEMBRANARES
Uma vez que o citosol é uma solução coloidal e, portanto, sem nenhuma rigidez, a manutenção da forma celular através apenas da membrana plasmática não seria possível. 
Para tanto, a célula possui uma rede de filamentos proteicos que funcionam como se fossem o alicerce de uma casa. É o chamado CITOESQUELETO CELULAR.
Dentre as funções atribuídas ao citoesqueleto, podemos citar:
 forma celular – a manutenção da forma celular e a grande variedade de morfologias celulares existentes são possíveis graças à forma como as proteínas do citoesqueleto estão distribuídas;
 movimentos celulares – a realização de movimentos celulares, como os que ocorrem durante a fagocitose e na contração muscular;
 movimentos intracelulares – a manutenção da posição das organelas, bem como o trânsito de vesículas pelo citoplasma e o processo de separação dos cromossomos durante a divisão celular.
ORGANELAS MEMBRANARES
Para que todas essas funções possam ser realizadas, o citoesqueleto é formado por três classes de filamentos proteicos: microtúbulos, filamentos intermediários e filamentos de actina, que formam o citoesqueleto em si. 
Além disso, existem as proteínas acessórias que controlam o surgimento dos filamentos, a interação entre eles e o movimento dessa rede.
A interação entre os diversos grupos de proteínas que formam o citoesqueleto permite que a célula se adapte rapidamente conforme a necessidade. 
Fica fácil perceber a importância de uma resposta rápida do citoesqueleto quando pensamos em todas as alterações que uma célula sofre durante o processo de divisão celular. 
Essa resposta rápida é possível graças à forma como os três filamentos estão distribuídos no meio intracelular
ORGANELAS MEMBRANARES
FILAMENTOS INTERMEDIÁRIOS
Os filamentos intermediários atuam na manutenção da estrutura geral da célula e no suporte, daí estão distribuídos ao longo de toda a área celular e concentrados ao redor do núcleo;
É organizado a partir de monômeros proteicos organizados de forma helicoidal e de dímeros dispostos de forma espiral.
MICROTÚBULOS
São filamentos longos e delgados formados por uma proteína chamada de tubulina. 
Os monômeros de tubulina se unem formando dímeros que se associam em forma de hélice, mas que estão em constante reorganização e crescimento dentro do citoplasma celular. 
Embora estejam distribuídos por todo o citoplasma, existe uma maior concentração desses filamentos na periferia da célula, enquanto no citoplasma eles formam uma rede interconectada que permite o trânsito de vesículas e outras estruturas.
ORGANELAS MEMBRANARES
Os microtúbulos possuem várias funções dentro da célula, dentre elas podemos citar:
transporte intracelular de vesículas e organelas, como os lisossomos, as vesículas secretoras e os endossomos;
motilidade celular através dos cílios e dos flagelos;
movimentação dos cromossomos durante os eventos de mitose e meiose;
participação na citocinese e na formação dos centríolos;
motilidade celular, como observada na fagocitose;
manutenção da forma celular, em especial naquelas células que não são simétricas.
ORGANELAS MEMBRANARES
Os microtúbulos que desempenham a função de transporte de vesículas e organelas, na motilidade celular e na manutenção da forma celular, são chamados de microtúbulos citoplasmáticos. 
Os microtúbulos mitóticos são aqueles que participam da movimentação dos cromossomos, enquanto os centriolares participam exclusivamente na formação dos centríolos.
Os cílios e os flagelos são duas estruturas associadas à motilidade celular formadas através dos corpúsculos basais de origem centriolar. Cílios e flagelos se diferenciam em relação ao tamanho e a função.
Os cílios são projeções menores e numerosas que ficam localizadas na superfície apical de uma célula. Nos cílios, os microtúbulos estão distribuídos em paralelo e envoltos por membrana. No ser humano são encontrados nas tubas uterinas e no trato respiratório e associados a células que secretam muco.
ORGANELAS MEMBRANARESUma característica desse apêndice é a capacidade de se deslocar de forma unidirecional, permitindo o impulso de uma partícula de poeira em direção ao meio externo, no caso do epitélio respiratório, ou ainda a condução do óvulo em direção ao útero, no caso das tubas uterinas.
Por outro lado, os flagelos são estruturas únicas e longas encontradas apenas nos espermatozoides, quando se trata do ser humano. 
Os flagelos, ao se movimentarem, impulsionam os espermatozoides para frente através de um movimento semelhante ao de uma hélice em um barco. 
Porém, ao contrário dos cílios, os flagelos precisam de uma maior quantidade de ATP para realizarem seu movimento; na base do flagelo são encontradas várias mitocôndrias que fornecem a energia necessária para que o movimento aconteça
ORGANELAS MEMBRANARES
FILAMENTOS DE ACTINA
Dentre todos os filamentos que formam o citoesqueleto, os filamentos de actina, também chamados por alguns autores de microfilamentos, são os mais curtos, finos e flexíveis de todos.
Como todos os outros filamentos citoplasmáticos, o filamento de actina é formado pela polimerização de vários monômeros de actina, que se organizam em um arranjo helicoidal de filamentos duplos. 
Também é o filamento que está presente em todas as células do organismo, podendo estar localizado na periferia celular, próximo à membrana plasmática, quando é classificado como filamentos corticais, ou dispersos pelo citoplasma, sendo chamados de filamentos transcelulares.
ORGANELAS MEMBRANARES
Podemos atribuir aos filamentos de acitina as seguintes funções:
Manutenção da forma celular – a interação entre os filamentos corticais, como os transcelulares, é essencial para a manutenção da forma celular. Nas células epiteliais existe uma prevalência de filamentos corticais, ao passo que nas células do tecido conjuntivo, mais assimétricas, os filamentos transcelulares são mais abundantes;
Locomoção celular – através de movimentos chamados de ameboides, uma célula pode se deslocar de uma região. É um movimento muito frequentemente durante o desenvolvimento embrionário e também pelas células de defesa para chegar até seu local de atuação, mas também é observado em células tumorais que adquiriram capacidade de invasão. Sua ação mais visível é no citoesqueleto das células musculares, onde atua fortemente junto com outros filamentos no processo de contração muscular;
Fluxo citoplasmático – o citoplasma não é um meio estático; a movimentação dos fluidos ocorre graças à movimentação dos filamentos de actina. Além disso, junto com os microtúbulos, também contribuem para a movimentação das organelas;
ORGANELAS MEMBRANARES
Fixação e movimento das proteínas de membrana – uma vez que esses filamentos estão localizados próximos à membrana, eles são responsáveis pela ancoragem das proteínas membranares e também pela adesão de uma célula à outra em tecidos como os epiteliais;
Formação das microvilosidades – as microvilosidades são especializações celulares presentes na superfície apical de células envolvidas em processos absortivos, por exemplo, as células da mucosa intestinal.
INTERATIVIDADE
Assinale a alternativa errada a respeito da membrana plasmática: 
a) Os fosfolipídos estão distribuídos em bicamada. Sua função é delimitar o perímetro celular. 
b) O colesterol é o responsável pela rigidez da membrana plasmática. 
c) Os carboidratos estão sempre associados aos lipídios e as proteínas. 
d) As proteínas integrais têm sua função associada principalmente ao fluxo de substância entre o LIC e o LEC. 
e) As proteínas periféricas conferem rigidez à membrana.
INTERATIVIDADE
Assinale a alternativa correta a respeito dos lisossomos: 
a) Lisossomos são organelas responsáveis pela síntese do citoesqueleto. 
b) Lisossomos são vesículas que liberam sais de cálcio. 
c) Lisossomos são responsáveis pela respiração celular. 
d) Lisossomos são responsáveis por sintetizar proteínas. 
e) Lisossomos realizam a degradação e reciclagem dos metabólitos celulares.
INTERATIVIDADE
Assinale a alternativa correta a respeito das mitocôndrias: 
a) A mitocôndria é responsável pela síntese de proteínas. 
b) A mitocôndria é responsável pela síntese de neurotransmissores. 
c) A mitocôndria é responsável pela respiração celular. 
d) A mitocôndria é responsável pela digestão celular. e) A mitocôndria é responsável pelo aumento da superfície de absorção celular. 
INTERATIVIDADE
Assinale a alternativa que descreva corretamente as consequências da alteração do citoesqueleto: 
a) Impede a síntese de proteínas. 
b) Impede a síntese de carboidratos. 
c) Altera a forma celular. 
d) Altera a respiração celular. 
e) Altera a digestão celular.

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