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Contabilidade Comercial e Industrial Conteúdo Programático: Contabilidade Comercial e de Prestação de Serviços: Conceitos e aplicações. Procedimentos e técnicas contábeis, trabalhistas (cálculo e contabilização) e fiscais (cálculo e contabilização) em empresas comerciais e de serviços. Operações com Mercadorias; Operações financeiras: empréstimos, aplicações, desconto de duplicatas, recebíveis. Operações com ativo imobilizado e intangível. Procedimentos de encerramento do exercício social: DRE e Balanço Patrimonial. Livros contábeis. Obrigações assessórias. Empresas: Conceitos, Formas de Constituição; Contabilidade Comercial e de Prestação de Serviços: Conceitos e aplicações Plano de Contas : Elaboração nas empresas Comerciais e de Prestação de Serviços. Escrituração Procedimentos e técnicas de: Constituição de empresa; Livros contábeis Operações com mercadorias; Apuração de custos dos serviços vendidos; Trabalhistas: cálculos e contabilização Tributária: apuração de tributos sobre as operações com mercadorias e prestação de serviços; sobre os lucros; Obrigações Tributárias Operações financeiras: empréstimos, aplicações financeiras, desconto de duplicatas e recebíveis; Operações com ativo imobilizado Procedimentos para encerramento do exercício social; Elaboração da Demonstração de Resultado e do Balanço Patrimonial Conceitos: Comércio Comércio compreende a troca de mercadorias por dinheiro ou outra mercadoria ou bem. A atividade comercial tem origem na antiguidade, tonando-se uma atividade grande importância para os países. As empresas comerciais divide-se em comércio atacadista e comércio varejistas. Comércio atacadista: são empresas que vendem mercadorias (bens) destinados a produção ou revenda, ou seja os seus clientes são indústria e empresas que possuem atividade de comércio atacadista. Comércio varejistas: são empresas que vende mercadorias destinadas ao uso ou consumo, ou seja os seus clientes são consumidores final. A Legislação tributária segrega as empresas comerciais da seguinte forma: Legislação de IPI: Estabelecimento comercial atacadista, o que efetuar vendas: Contabilidade Comercial e Industrial a) de bens de produção, exceto a particulares em quantidade que não exceda a normalmente destinada ao seu próprio uso; b) de bens de consumo, em quantidade superior àquela normalmente destinada a uso próprio do adquirente; e c) a revendedores; Estabelecimento comercial varejista: Aquele que efetuar vendas diretas a consumidor, ainda que realize vendas por atacado esporadicamente, considerando-se esporádicas as vendas por atacado quando, no mesmo semestre civil, o seu valor não exceder a vinte por cento do total das vendas realizadas. Concla: Comissão Nacional de Classificação. Este órgão que define o código nacional das atividades no Brasil define comércio atacadista e varejista da seguinte forma: O comércio de mercadorias organiza-se em dois segmentos: atacado e varejo O comércio atacadista revende mercadorias novas ou usadas, sem transformação, a varejistas, a usuários industriais, agrícolas, comerciais, institucionais e profissionais, ou a outros atacadistas; ou atua como representante comercial ou agente do comércio na compra ou venda de mercadorias a esses usuários. No comércio atacadista, distinguem-se dois tipos de atividades: o atacadista que compra a mercadoria que revende, o atacadista representante ou agente do comércio, que, sob contrato, comercializa em nome de terceiros, inclusive operando o mercado eletrônico via internet. Estas atividades são desenvolvidas por comerciantes atacadistas, distribuidores de produtos industriais, exportadores e importadores, comissários, agentes de fábricas, compradores itinerantes e cooperativas que comercializam produtos agrícolas. O comércio varejista revende mercadorias novas e usadas, sem transformação, principalmente ao público em geral, para consumo ou uso pessoal ou doméstico. Prestação de serviços Consiste na execução de um trabalho para satisfação das necessidade humanas. Empresas No Brasil as formas de constituição de empresas (pessoas jurídicas) estão inseridas no Código Civil, que passaremos a descrever a seguir: O Código Civil de 2002 definiu que as pessoas jurídicas são de direito público, interno ou externo, e de direito privado. São pessoas jurídicas de direito público interno a: União; os Estados, o Distrito Federal e os Territórios; Municípios; autarquias, inclusive as associações públicas e as demais entidades de caráter público criadas por lei. São pessoas jurídicas de direito público externo: os Estados estrangeiros e todas as pessoas que forem regidas pelo direito internacional público São pessoas jurídicas de direito privado as: associações; sociedades; fundações; organizações religiosas; partidos políticos e as empresas individuais de responsabilidade limitada Contabilidade Comercial e Industrial EMPRESAS Há várias formas de constituir uma empresa. O Código Civil Brasileiro apresenta as seguintes formas: Empresário ( art.966) Considera-se empresário quem exerce profissionalmente atividade econômica organizada para a produção ou a circulação de bens ou de serviços. Não se considera empresário quem exerce profissão intelectual, de natureza científica, literária ou artística, ainda com o concurso de auxiliares ou colaboradores, salvo se o exercício da profissão constituir elemento de empresa. Empresa Individual de Responsabilidade Limitada – EIRELI ( art.980-A). A empresa individual de responsabilidade limitada será constituída por uma única pessoa titular da totalidade do capital social, devidamente integralizado, que não será inferior a 100 (cem) vezes o maior salário-mínimo vigente no País. O nome empresarial deverá ser formado pela inclusão da expressão "EIRELI" após a firma ou a denominação social da empresa individual de responsabilidade limitada. A pessoa natural que constituir empresa individual de responsabilidade limitada somente poderá figurar em uma única empresa dessa modalidade. A empresa individual de responsabilidade limitada também poderá resultar da concentração das quotas de outra modalidade societária num único sócio, independentemente das razões que motivaram tal concentração. Aplicam-se à empresa individual de responsabilidade limitada, no que couber, as regras previstas para as sociedades limitadas. Sociedade Não Personificada - (art. 986 ao 994) Sociedade em Conta de Participação (art. 991 ao 996) Na sociedade em conta de participação, a atividade constitutiva do objeto social é exercida unicamente pelo sócio ostensivo, em seu nome individual e sob sua própria e exclusiva responsabilidade, participando os demais dos resultados correspondentes. Obriga-se perante terceiro tão-somente o sócio ostensivo; e, exclusivamente perante este, o sócio participante, nos termos do contrato social. A constituição da sociedade em conta de participação independe de qualquer formalidade e pode provar-se por todos os meios de direito. O contrato social produz efeito somente entre os sócios, e a eventual inscrição de seu instrumento em qualquer registro não confere personalidade jurídica à sociedade. Sem prejuízo do direito de fiscalizar a gestão dos negócios sociais, o sócio participante não pode tomar parte nas relações do sócio ostensivo com terceiros, sob pena de responder solidariamente com este pelas obrigações em que intervier. A contribuição do sócio participante constitui, com a do sócio ostensivo, patrimônio especial, objeto da conta de participação relativa aos negócios sociais. A especialização patrimonial somente produz efeitos em relação aos sócios. Sociedade Personificada Da Sociedade Simples (art 997) Contabilidade Comercial e Industrial A sociedade geralmente são aquelasque prestam serviços e tem seu contrato social registrado no Registro Civil das Pessoas Jurídicas do local de sua sede. Se a sociedade possuir características empresarial deverá efetuar o registro de seus atos na Junta Comercial. Da Sociedade em Nome Coletivo ( art 1039) Somente pessoas físicas podem tomar parte na sociedade em nome coletivo, respondendo todos os sócios, solidária e ilimitadamente, pelas obrigações sociais. Sem prejuízo da responsabilidade perante terceiros, podem os sócios, no ato constitutivo, ou por unânime convenção posterior, limitar entre si a responsabilidade de cada um. Na Razão Social constará o nome de um ou mais sócios e companhia no fim se altar algum nome. Exemplo: Gomes, Santos & Cia, ou Irmãos Silva & Cia. Da Sociedade em Comandita Simples (art. 1045) Na sociedade em comandita simples tomam parte sócios de duas categorias: os comanditados, pessoas físicas, responsáveis solidária e ilimitadamente pelas obrigações sociais; e os comanditários, obrigados somente pelo valor de sua quota. O contrato deve discriminar os comanditados e os comanditários. Aos comanditados cabem os mesmos direitos e obrigações dos sócios da sociedade em nome coletivo. Sem prejuízo da faculdade de participar das deliberações da sociedade e de lhe fiscalizar as operações, não pode o comanditário praticar qualquer ato de gestão, nem ter o nome na firma social, sob pena de ficar sujeito às responsabilidades de sócio comanditado. Pode o comanditário ser constituído procurador da sociedade, para negócio determinado e com poderes especiais. Da Sociedade Limitada ( art 1052) Na sociedade limitada, a responsabilidade de cada sócio é restrita ao valor de suas quotas, mas todos respondem solidariamente pela integralização do capital social. O capital social divide-se em quotas, iguais ou desiguais, cabendo uma ou diversas a cada sócio. Pela exata estimação de bens conferidos ao capital social respondem solidariamente todos os sócios, até o prazo de cinco anos da data do registro da sociedade. Da Sociedade Anônima (art 1.088) Na sociedade limitada, a responsabilidade de cada sócio é restrita ao valor de suas quotas, mas todos respondem solidariamente pela integralização do capital social. A sociedade limitada pode ser constituída por 1 (uma) ou mais pessoas. Se for unipessoal, aplicar-se-ão ao documento de constituição do sócio único, no que couber, as disposições sobre o contrato social. A sociedade limitada rege-se, nas omissões deste Capítulo, pelas normas da sociedade simples. O contrato social poderá prever a regência supletiva da sociedade limitada pelas normas da sociedade anônima. Da Sociedade em Comandita por Ações ( art 1090) A sociedade em comandita por ações tem o capital dividido em ações, regendo-se pelas normas relativas à sociedade anônima, opera sob firma ou denominação. Somente o acionista tem qualidade para administrar a sociedade e, como diretor, responde subsidiária e ilimitadamente pelas obrigações da sociedade. Se houver mais de um diretor, serão solidariamente responsáveis, depois de esgotados os bens sociais. Contabilidade Comercial e Industrial Os diretores serão nomeados no ato constitutivo da sociedade, sem limitação de tempo, e somente poderão ser destituídos por deliberação de acionistas que representem no mínimo dois terços do capital social. O diretor destituído ou exonerado continua, durante dois anos, responsável pelas obrigações sociais contraídas sob sua administração. A assembleia geral não pode, sem o consentimento dos diretores, mudar o objeto essencial da sociedade, prorrogar-lhe o prazo de duração, aumentar ou diminuir o capital social, criar debêntures, ou partes beneficiárias. Da Sociedade Cooperativa As sociedades cooperativas em geral estão reguladas pela Lei nº 5.764, de 1971 que definiu a Política Nacional de Cooperativismo e instituiu o regime jurídico das cooperativas. (Art. 1.094 a 1.096 Cod Civil Brasileiro). São características da sociedade cooperativa: variabilidade, ou dispensa do capital social; concurso de sócios em número mínimo necessário a compor a administração da sociedade, sem limitação de número máximo; limitação do valor da soma de quotas do capital social que cada sócio poderá tomar; intransferibilidade das quotas do capital a terceiros estranhos à sociedade, ainda que por herança; quorum, para a assembleia geral funcionar e deliberar, fundado no número de sócios presentes à reunião, e não no capital social representado; direito de cada sócio a um só voto nas deliberações, tenha ou não capital a sociedade, e qualquer que seja o valor de sua participação; distribuição dos resultados, proporcionalmente ao valor das operações efetuadas pelo sócio com a sociedade, podendo ser atribuído juro fixo ao capital realizado; indivisibilidade do fundo de reserva entre os sócios, ainda que em caso de dissolução da sociedade. Na sociedade cooperativa, a responsabilidade dos sócios pode ser limitada ou ilimitada. É limitada a responsabilidade na cooperativa em que o sócio responde somente pelo valor de suas quotas e pelo prejuízo verificado nas operações sociais, guardada a proporção de sua participação nas mesmas operações. É ilimitada a responsabilidade na cooperativa em que o sócio responde solidária e ilimitadamente pelas obrigações sociais. Escrituração dos Livros. As empresas devem escriturar vários livros, que são variáveis em conformidade com o tipo de sociedade, e atividade de cada empresa conforme segue: Todas as empresa deve possuir o livro diário; O Livro Razão Analítico, apesar de ser considerado um livro auxiliar, é indispensável que as empresas escriturem este livro; As Sociedades Anônimas deve possuir os seguintes livros específicos para este tipo de sociedade: Livro de Registro de ações Nominativa; Livro de Transferência de Ações Nominativas, Livro de Atas das Assembleias Gerais, Livro de Presença dos Acionistas. Contabilidade Comercial e Industrial As Sociedades Cooperativas devem possuir os seguintes livros específicos para este tipo de sociedade: Matrícula; Atas das Assembleias Gerais; Atas dos Órgãos de Administração; Atas do Conselho Fiscal; e Livro de Presença do Associados nas Assembleias Gerais. Livro Fiscais: O livros exigidos pela legislação tributária, federal, estadual e municipal, não são iguais para todas as empresas, pois dependerá da atividade, opção de regime tributário. Atualmente a maioria dos livros são escriturados na forma digital, e gradativamente a legislação tributária está impondo as empresa a escrituração da forma digital. Os livros Fiscais são os seguintes: Registro de entradas de Mercadorias; Registro de Saídas de Mercadorias; Registro e Apuração de ICMS; Registro e Apuração de IPI; Controle de Produção; Registro de Inventário; Livro de Movimentação de Combustíveis- LMC; Livro Impressão de Documentos Fiscais e Termo de ocorrência; Livro de Registro de Empregados (atualmente em processo de substituição pelo e-social); Livro de Registro de Prestação de Serviços; Livro e Inspeção do Trabalho.. Contabilidade das empresas comerciais e prestadoras de serviços Procedimentos e técnicas contábeis O procedimento contabil consiste na forma de exercer a profissão contábil, enquanto que a técnica contábil são normas ditados pela ciência contábil, para registrar os livros, os fenômenos que ocorrem em um patrimônio. A Escrituração é técnica da contabilidade, levantando os fatos a fim de que possam ser interpetrados e estudados. Revisão: Ativo: Recurso controlado pela entidade como resultado de eventos passados do qual se esperam benefícios econômicos futuros para a entidade. O benefício econômico futuro do ativo é o seu potencial de contribuir, direta ou indiretamente, para com o fluxo de caixa e equivalentes de caixa para aentidade. Esses fluxos de caixa podem vir do uso de ativo ou de sua liquidação. Muitos ativos, por exemplo, bens imóveis e imobilizados, têm forma física. Entretanto, a forma física não é essencial para a existência de ativo. Alguns ativos são intangíveis. Ao determinar a existência do ativo, o direito de propriedade não é essencial. Assim, por exemplo, bens imóveis mantidos em regime de arrendamento mercantil são um ativo se a entidade controla os benefícios que se espera que fluam do bem imóvel. Passivo: Obrigação presente da entidade, derivada de eventos já ocorridos,, cuja liquidação se espera resulte em saída de recursos capazes de gerar benefícios econômicos. Uma característica essencial do passivo é que a entidade tem a obrigação presente de agir ou se desempenhar de certa maneira. Contabilidade Comercial e Industrial A obrigação pode ser uma obrigação legal ou uma obrigação não formalizada (também chamada de obrigação construtiva). A obrigação legal tem força legal como consequência de contrato ou exigência estatutária. A obrigação não formalizada (construtiva) é uma obrigação que decorre das ações da entidade quando: (a) por via de um padrão estabelecido por práticas passadas, de políticas publicadas ou de declaração corrente, suficientemente específica, a entidade tenha indicado a outras partes que aceitará certas responsabilidades; e (b) em consequência disso, a entidade tenha criado uma expectativa válida, nessas outras partes, de que cumprirá com essas responsabilidades. A liquidação de obrigação presente geralmente envolve pagamento em caixa, transferência de outros ativos, prestação de serviços, a substituição daquela obrigação por outra obrigação, ou conversão da obrigação em patrimônio líquido. A obrigação pode ser extinta, também, por outros meios, como o credor que renuncia a, ou perde seus direitos. Patrimônio líquido é o resíduo dos ativos reconhecidos menos os passivos reconhecidos. Ele pode ter subclassificações no balanço patrimonial. Por exemplo, as subclassificações podem incluir capital integralizado por acionistas ou sócios, lucros retidos e ganhos ou perdas reconhecidos diretamente no patrimônio líquido. Receita A definição de receita abrange tanto as receitas propriamente ditas quanto os ganhos. Receita propriamente dita é um aumento de patrimônio líquido que se origina no curso das atividades normais da entidade e é designada por uma variedade de nomes, tais como vendas, honorários, juros, dividendos, lucros distribuídos, royalties e aluguéis. Ganho é outro item que se enquadra como aumento de patrimônio líquido, mas não é receita propriamente dita. Quando o ganho é reconhecido na demonstração do resultado ou do resultado abrangente, ele é geralmente demonstrado separadamente porque o seu conhecimento é útil para se tomar decisões econômicas. Despesa A definição de despesas abrange perdas, assim como, as despesas que se originam no curso das atividades ordinárias da entidade. Despesa é uma redução do patrimônio líquido que surge no curso das atividades normais da entidade e inclui, por exemplo, o custo das vendas, salários e depreciação. Ela geralmente toma a forma de desembolso ou redução de ativos como caixa e equivalentes de caixa, estoques, ou bens do ativo imobilizado. Perda é outro item que se enquadra como redução do patrimônio líquido e que pode se originar no curso das atividades ordinárias da entidade. Quando perdas são reconhecidas na demonstração do resultado ou do resultado abrangente, elas são geralmente demonstradas separadamente porque o seu conhecimento é útil para se tomar decisões econômicas. NBC TG ESTRUTURA CONCEITUAL Uma característica essencial das receitas e despesas é que as entradas e as saídas de ativos e passivos correspondentes já ocorreram. Se tais entradas e saídas já Contabilidade Comercial e Industrial ocorreram, as correspondentes receitas e despesas devem ser reconhecidas, caso contrário elas não devem ser reconhecidas. A NBC TG ESTRUTURA CONCEITUAL não autoriza o reconhecimento de itens no balanço patrimonial que não satisfaçam à definição de ativos ou passivos. APÊNDICE – GLOSSÁRIO DE TERMOS DA NBC T 19.41 – CONTABILIDADE PARA PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS Alguns termos Atividade de financiamento: Atividade que resulta em alterações no tamanho e na composição do patrimônio integralizado e dos empréstimos da entidade. Atividade de investimento: Aquisição e alienação de ativos de longo prazo e de outros investimentos não incluídos em equivalentes de caixa. Atividade operacional: As principais atividades geradoras de receita da entidade e de outras atividades que não sejam atividades de investimento ou de financiamento. Ativo biológico: Animal ou planta vivos. Ativo contingente: Ativo possível, que resulta de acontecimentos passados e cuja realização será confirmada apenas pela ocorrência, ou não, de um ou mais acontecimentos futuros incertos, não totalmente sob controle da entidade. Ativo financeiro: Qualquer ativo que seja: (a) dinheiro; (b) instrumento patrimonial de outra entidade; (c) direito contratual: 1. de receber dinheiro ou outro ativo financeiro de outra entidade; ou 2. de trocar ativos ou passivos financeiros com outra entidade sob condições que são potencialmente favoráveis à entidade; ou (d) contrato que será ou que poderá vir a ser liquidado pelos instrumentos patrimoniais (como ações) da própria entidade e que: 1. pelo qual a entidade é ou pode ser obrigada a receber um número variável de instrumentos patrimoniais da própria entidade; ou 2. será ou poderá vir a ser liquidado exceto pela troca de uma quantia fixa de dinheiro ou outro ativo financeiro por um número fixo de instrumentos patrimoniais da própria entidade. Para esse fim, os instrumentos patrimoniais da própria entidade não incluem instrumentos que sejam eles mesmos contratos para recebimento futuro ou transmissão futura dos instrumentos patrimoniais da própria entidade. Instrumento financeiro: Contrato que origina um ativo financeiro de uma entidade e um passivo financeiro ou instrumento patrimonial de outra entidade. Instrumento financeiro composto: Instrumento financeiro que, do ponto de vista do emissor, inclui um componente de dívida e um componente patrimonial. Itens monetários: Unidades monetárias disponíveis e ativos e passivos a serem recebidos ou pagos em valor fixo ou determinável de unidades monetárias. Contabilidade Comercial e Industrial Equivalente de caixa: Investimentos de curto prazo, altamente líquidos, que são prontamente conversíveis em dinheiro, e que estão sujeitos a risco insignificante de alterações no seu valor até sua efetiva conversão em caixa. Estoques: Ativos mantidos: para a venda no curso normal dos negócios; no processo de produção para venda; ou na forma de materiais ou suprimentos a serem consumidos no processo de produção ou na prestação de serviços. Ativo fiscal diferido: Tributo recuperável em períodos futuros, referente a: diferenças temporárias; compensação de prejuízos fiscais não utilizados; compensação de créditos fiscais não utilizados. Ativo imobilizado: Ativos tangíveis que: são disponibilizados para uso na produção ou fornecimento de bens ou serviços, ou para locação por outros, para investimento, ou para fins administrativos; e espera-se que sejam usados por mais de um período contábil. Ativo intangível: Ativo identificável não monetário sem substância física. Tal ativo é identificável quando: é separável, isto é, capaz de ser separado ou dividido da entidade e vendido, transferido, licenciado, alugado ou trocado, tanto individualmente ou junto com contrato, ativo ou passivo relacionados; ou origina direitos contratuais ou outros direitos legais, independentemente de esses direitos serem transferidos ou separáveis da entidade ou de outros direitos e obrigações.Depreciação: Alocação sistemática do valor depreciável de ativo durante a sua vida útil. Balanço patrimonial: Demonstração que apresenta a relação de ativos, passivos e patrimônio líquido de uma entidade em data específica. Demonstrações contábeis: Representação estruturada da posição patrimonial e financeira, do desempenho financeiro e dos fluxos de caixa da entidade. Demonstrações contábeis combinadas: Demonstrações contábeis de duas ou mais entidades controladas por um único investidor. Demonstrações contábeis consolidadas: Demonstrações contábeis da controladora e suas controladas apresentadas como se fossem uma única entidade. Demonstrações contábeis intermediárias: Demonstração contábil que contém um conjunto completo de demonstrações contábeis ou um conjunto de demonstrações contábeis condensadas para um período intermediário. Contabilidade Comercial e Industrial Demonstrações contábeis para fins gerais: Demonstrações contábeis direcionadas às necessidades gerais de informação financeira de vasta gama de usuários que não estão em posição de exigir demonstrações feitas sob medida para atender suas necessidades particulares de informação. Diferenças temporárias: Diferenças entre o valor contábil de ativo, passivo ou outro item nas demonstrações contábeis e sua base de cálculo fiscal que a entidade espera que vá afetar o lucro tributável quando o valor contábil do ativo ou passivo for recuperado ou liquidado (ou, no caso de itens que não sejam ativos ou passivos, que afetarão o lucro tributável no futuro). Operação descontinuada: Componente da entidade que foi alienado ou detido para venda, representa um ramo separado de negócios importante, ou área geográfica de operações; é parte de um plano coordenado único para liquidar um ramo separado de negócios importante, ou área geográfica de operações; ou é uma controlada adquirida exclusivamente com vistas à revenda. Outros resultados abrangentes: Itens de receita e despesa (incluindo ajustes de reclassificação de receita) que não são reconhecidos como resultado, conforme exigido ou permitido por esta Norma. Parte relacionada: Pessoa ou entidade que está relacionada com a entidade que está elaborando suas demonstrações contábeis (entidade divulgadora), sendo que: 1- pessoa ou membro próximo da família dessa pessoa é relacionado com a entidade divulgadora se essa pessoa: é membro do pessoal chave de gestão da entidade ou entidade divulgadora ou de controladora da entidade divulgadora; tem controle sobre a entidade divulgadora; ou tem controle conjunto ou influência significativa sobre a entidade divulgadora ou que tenha poder de voto significativo na mesma; 2- a entidade está relacionada com a entidade divulgadora se alguma das seguintes condições se aplicar: a entidade e a entidade divulgadora são membros do mesmo grupo econômico (o que significa que cada controladora, controlada e entidade sob controle comum é parte relacionada com as outras); qualquer uma das entidades é uma coligada ou empreendimento controlado em conjunto de outra entidade (ou de membro de grupo econômico do qual a outra entidade é membro); ambas as entidades são empreendimentos controlados em conjunto de uma terceira entidade; qualquer das entidades é um empreendimento controlado em conjunto de uma terceira entidade e a outra entidade é uma coligada da terceira entidade; a entidade tem plano de benefício pós-emprego para benefício dos empregados de qualquer entidade, seja a entidade divulgadora ou a entidade relacionada com a entidade divulgadora. Se a entidade é em si um plano desses, os empregadores patrocinadores também são relacionados com o plano; entidade é controlada ou controlada conjuntamente por pessoa identificada em (1); uma pessoa identificada em (a)(1) tem poder de voto significativo na entidade; uma pessoa identificada em (a)(2) tem influência significativa sobre a entidade ou poder de voto significativo na mesma; Contabilidade Comercial e Industrial uma pessoa, ou um membro próximo da família da pessoa, tem influência significativa sobre a entidade ou poder de voto significativo nela e controle conjunto sobre a entidade divulgadora; e um membro do pessoal chave de gestão da entidade ou da controladora da entidade, ou membro próximo da família desse membro, tem o controle ou controle conjunto sobre a entidade divulgadora ou tem poder de voto significativo na mesma. Participação de não controladores: Parte do patrimônio líquido da controlada não atribuível, direta ou indiretamente, à controladora (comumente conhecida como participação de minoritários). Passivo: Obrigação presente da entidade, derivada de eventos já ocorridos,, cuja liquidação se espera resulte em saída de recursos capazes de gerar benefícios econômicos. Passivo contingente: Obrigação possível que resulta de acontecimentos passados e cuja existência será confirmada apenas pela ocorrência ou não de um ou mais acontecimentos futuros incertos não totalmente sob controle da entidade; ou Obrigação presente que resulta de acontecimentos passados, mas que não é reconhecida porque: (i) não é provável que desembolso de recurso que incorpora benefícios econômicos seja exigido para liquidar a obrigação; ou (ii) o valor da obrigação não pode ser mensurado de maneira suficientemente confiável. Passivo de benefício definido (valor presente): Valor presente da obrigação de benefício definido no final do período contábil, deduzido do valor justo nesse mesmo período de quaisquer ativos do plano (se houver), dos quais as obrigações devem ser liquidadas diretamente. Passivo financeiro: Qualquer passivo que seja: obrigação contratual: de entregar dinheiro ou outro ativo financeiro para outra entidade; ou de trocar ativos ou passivos financeiros com outra entidade sob condições que são potencialmente desfavoráveis à entidade; ou contrato que será ou poderá vir a ser liquidado por meio de instrumentos patrimoniais da própria entidade e: pelo qual a entidade é ou pode ser obrigada a receber um número variável de instrumentos patrimoniais da própria entidade; ou será ou poderá vir a ser liquidado exceto pela troca de quantia fixa de dinheiro ou outro ativo financeiro por um número fixo de instrumentos patrimoniais da própria entidade. Para esse fim, os instrumentos patrimoniais da própria entidade não incluem instrumentos que sejam eles mesmos contratos para recebimento futuro ou transmissão futura dos instrumentos patrimoniais da própria entidade. Passivo fiscal diferido: Tributo a pagar ou a compensar em períodos contábeis futuros, referente a diferenças temporárias. Pequenas e médias empresas: Entidades que: Contabilidade Comercial e Industrial não têm responsabilidade de prestação pública de contas; mas elaboram demonstrações contábeis para fins gerais para usuários externos (credores, processos licitatórios, agências de avaliação de rating, etc.). A entidade tem responsabilidade pública se: submeter, ou estiver no processo de submeter, suas demonstrações contábeis para comissão de valores mobiliários ou outro órgão regulador com o propósito de emitir qualquer classe de instrumento em mercado de ações; ou possuir ativos em condição fiduciária perante um grupo amplo de terceiros como um de seus principais negócios. Esse é o caso típico de bancos, cooperativas de crédito, companhias de seguro, corretoras de seguro, fundos mútuos, bancos de investimento, etc. Perdas por desvalorização (impairment): Valor contábil do ativo que excede no caso de estoques, seu preço de venda menos o custo para completá-lo e despesa de vendê-lo ou no caso de outros ativos, seu valor justo menos a despesa para a venda. Política contábil: Princípios, bases, convenções, regras e práticas específicos aplicados pela entidade na elaboração e apresentação das demonstrações contábeis.Posição financeira: Relação de ativos, passivos e patrimônio da entidade na forma em que estão divulgados no balanço patrimonial. Produção agrícola: Produto colhido dos ativos biológicos da entidade. Propriedade para investimento: Imóvel (terreno ou construção, ou parte de construção, ou ambos) mantido pelo proprietário ou arrendatário sob arrendamento para receber pagamento de aluguel ou para valorização de capital, ou ambos, que não seja para: uso na produção ou fornecimento de bens ou serviços ou para fins administrativos; ou venda no curso normal dos negócios. Proprietários: Possuidores de instrumentos classificados como patrimoniais. Provável: Possibilidade de ocorrer um evento é maior do que a de não ocorrer. Provisão: Acréscimo de exigibilidade cujo valor e/ou prazo de pagamento ainda não está totalmente definido. Prudência: A inclusão de grau de cuidado no exercício de julgamentos necessários para realizar estimativas exigidas de acordo com as condições de incerteza, de modo que ativos ou receitas não sejam superavaliados e passivos ou despesas não sejam subavaliados. Receita: Aumento de benefícios econômicos durante o período contábil na forma de entradas ou aumentos de ativos ou reduções de passivos que resultam em aumento no patrimônio líquido, com exceção daqueles relativos a contribuições de capital feitas por proprietários. Reconhecimento: O processo de incorporação ao balanço patrimonial ou à demonstração do resultado e do resultado abrangente de item que atende à definição de elemento e satisfaz aos seguintes critérios: Contabilidade Comercial e Industrial é provável que benefício econômico futuro associado com o item flua para ou da entidade; e o item tem custo ou valor que pode ser mensurado com confiança. Regime de competência: Efeitos das operações e de outros eventos são reconhecidos quando ocorrem (e não quando são recebidos ou pagos como caixa ou equivalente de caixa) e são registrados na contabilidade e divulgados nas demonstrações contábeis dos períodos aos quais se referem. Relevância: Importância da informação que permite influenciar as decisões econômicas de usuários, ajudando-os a avaliar acontecimentos passados, presentes e futuros ou confirmando, ou corrigindo, suas avaliações passadas. Resultado abrangente: Mutação no patrimônio líquido durante um período resultante de transações e outros eventos, exceto mutações resultantes de transações de capital com proprietários e em sua condição de proprietários (igual à soma do lucro ou prejuízo líquido do período com os outros resultados abrangentes). Resultado do período: Total das receitas menos as despesas, excluindo os itens de outros resultados abrangentes. Subvenção governamental: Assistência dada pelo governo na forma de transferências de recursos a uma entidade em troca do cumprimento de certas condições relacionadas às suas atividades operacionais. Tempestividade: Oferecer a informação nas demonstrações contábeis dentro do período adequado para a decisão. Transação com partes relacionadas: Transferência de recursos, serviços ou obrigações entre partes relacionadas, independentemente do preço cobrado. Transação de pagamento baseada em ações: Uma transação na qual a entidade recebe bens ou serviços (incluindo serviços de empregado) como compensação por instrumentos patrimoniais da entidade (incluindo ações ou opções de ação), ou adquire bens ou serviços contraindo passivos com o fornecedor desses bens ou serviços por valores que são baseados no preço das ações da entidade ou outros instrumentos patrimoniais da entidade. Unidade geradora de caixa: Menor grupo de ativos identificáveis que gera entradas de caixa que são, em grande parte, independentes de entradas de caixa de outros ativos ou grupos de ativos. Valor contábil: Valor em que um ativo ou passivo é reconhecido no balanço patrimonial. Valor depreciável: custo do ativo, ou outra quantia substituta do custo (nas demonstrações contábeis), menos o seu valor residual. Valor em uso: Valor presente de fluxos de caixa futuros que se espera venha a ser gerado com um ativo ou uma unidade geradora de caixa. Valor intrínseco: A diferença entre o valor justo das ações pelo qual a contraparte tem direito (condicional ou incondicional) de subscrever, ou o direito de receber, e o preço (se existir) que a contraparte tem que pagar por essas ações. Por exemplo, uma opção de ação tem um preço de exercício de $ 15, e a ação tem um valor justo de $ 20; o valor intrínseco, então, é de $ 5. Contabilidade Comercial e Industrial Valor justo: Valor pela qual um ativo pode ser trocado, um passivo liquidado, ou um instrumento patrimonial concedido, entre partes conhecedoras e dispostas a isso, em uma transação em que não haja relação de privilégio entre elas. Valor justo menos despesa para vender: Valor que pode ser obtido com a venda de ativo ou unidade geradora de caixa, em uma transação entre as partes, isentas de interesse, que devem ser conhecedoras e dispostas a isso, menos as despesas da venda. Valor presente: Estimativa do valor presente descontado de fluxos de caixa líquidos no curso normal dos negócios. Valor recuperável: O maior valor entre o valor justo diminuído das despesas de venda de um ativo e seu valor em uso. Valor residual de ativo: Valor estimado que a entidade obteria no presente com a alienação do ativo, após deduzir as despesas estimadas da alienação, se o ativo já estivesse com a idade e com a condição esperada no fim de sua vida útil. Vida útil: Período ao longo do qual se espera que um ativo esteja disponível para uso pela entidade, ou o número de unidades de produção ou de unidades similares que se espera obter do ativo pela entidade. Exercícios 1- Qual a definição de Contabilidade? 2- A Contabilidade é uma ciência exata ou social? Justifique 3- Qual o objeto da Contabilidade? 4- O Balanço Patrimonial destina-se a evidenciar: a) A situação exclusivamente qualitativa da empresa ao final de cada exercício social. b) A situação do lucro ou prejuízo da empresa em 31 de dezembro de cada ano. c) O patrimônio e o patrimônio líquido da entidade, quantitativa e qualitativamente, em determinada data. d) A situação financeira líquida da entidade, quantitativa e qualitativamente, em determinada data. 5- O Método das Partidas Dobradas significa que: a) não existe débito(s) sem crédito(s) correspondente(s). b) nos lançamentos contábeis a soma dos valores creditados deve ser sempre igual a soma de valores debitados às contas envolvidas. c) haverá sempre um débito e um crédito de valores desiguais. d) existem para cada débito, dois lançamentos de crédito. 6- O sócio de uma empresa autorizou o departamento financeiro a efetuar pagamento do aluguel de sua residência do mês de dezembro de 2009, sendo a operação registrada como despesa da empresa. Esse fato representa a inobservância do Princípio Fundamental de Contabilidade: a) da Continuidade. b) da Entidade. c) da Prudência. d) da Registro pelo Valor Original Contabilidade Comercial e Industrial 7- Os efeitos relativos a um fato permutativo concernente a itens exclusivamente do Ativo alteram a substância patrimonial apenas: a) Econômico. b) Quantitativamente. c) Qualitativamente. d) Quantitativamente e qualitativamente. 8- Uma empresa tem uma dívida de R$ 2.000,00 com obtenção de um desconto de 20% no pagamento terá praticado um fato contábil denominado: a) Modificativo diminutivo. b) Misto diminutivo. c) Modificativo aumentativo. d) Misto aumentativo. 9- A opção que contém fato contábil misto é: a) Venda de imóvel, com lucro. b) Pagamento de salários do mês anterior. c) Pagamento de compras e recebimento de vendas do mesmo mês. d) Liquidação de duplicata, parte em cheque e o restante em dinheiro. 10- Analise os fatos contábeis que se seguem: a) Osfatos contábeis mistos diminutivos são aqueles que, ao permutarem os elementos patrimoniais provocam redução no Patrimônio Líquido. b) Os fatos contábeis permutativos provocam alteração no Patrimônio Líquido. c) Os fatos contábeis mistos combinam, um fato contábil permutativo e um fato contábil modificativo, relacionados na mesma operação. d) Os fatos contábeis mistos aumentativos são aqueles que, ao permutarem os elementos patrimoniais, aumentam o Patrimônio Líquido. e) Os fatos contábeis modificativos não provocam alteração no Patrimônio Líquido. No tocante aos fatos contábeis: a) Os itens I, III e V estão incorretos. b) Os itens I, III e IV estão corretos. c) Os itens II, III e V são corretos. d) Os itens II, III e IV são incorretos. 11- A receita é considerada realizada, entre outros casos, quando: a) Há criação de valor econômico de um ativo. b) Há transações com terceiros, inclusive quando não inexiste compromisso firme de efetuar o pagamento. c) Há o recebimento efetivo de doações e subvenções. d) Há o surgimento de um passivo sem o correspondente ativo. 12- Conforme o Princípio da Competência, o reconhecimento da Receita deverá ser: a) na emissão do pedido. b) na venda do produto. c) no recebimento do adiantamento. d) no recebimento da receita. Contabilidade Comercial e Industrial 13- A apropriação de um serviço realizado, relativo a uma receita antecipada, pode ser contabilizada da seguinte forma: a) Receitas Antecipadas a de Serviços b) Clientes a Caixa c) Caixa a Receitas Antecipadas d) Receitas de Serviços a Receitas Antecipadas 14- Assinale a opção correta. a) O patrimônio é um conjunto de bens, direitos e obrigações de uma pessoa que possam ser avaliados em moeda b) O ativo é o conjunto de bens, direitos e obrigações de uma pessoa, que possam ser avaliados em moeda c) As duplicatas a receber são bens corpóreos. d) Na aquisição de mercadorias a prazo, elas se integram ao patrimônio do comprador apenas a partir do momento em que há o pagamento ao fornecedor. e) O patrimônio é constituído somente de elementos posivitos. Resposta: O ativo é composto apenas pelos bens e direitos As duplicatas a receber são direitos A propriedade das mercadorias normalmente é adquirida quando o comprador as recebe do vendedor. 15- A inclusão de mercadorias no inventário físico deve basear-se no critério da: a) a propriedade. b) posse. c) propriedade ou da posse, facultativamente. d) da posse, para as empresas que trabalham com mercadorias sob consignação, e da posse, para as demais. e) da propriedade, para as empresas que trabalham com mercadorias sob consignação, e da posse, para as demais. 16-Classificam-se no ativo de uma pessoa jurídica a) As duplicatas e notas promissórias de sua emissão. b) As duplicatas de seu aceite e as notas promissórias emitidas por terceiros em favor da empresa c) As duplicatas de sua emissão e as notas promissórias emitidas por terceiros em favor da empresa. d) As notas fiscais e faturas emitidas por terceiros. e) As notas fiscais de sua emissão e as faturas emitidas por terceiros; Contabilidade Comercial e Industrial PLANO DE CONTAS PLANO DE CONTAS É o Conjunto de contas destinados a servir de guia para os registros e demonstração de fatos contábeis GRUPOS DE CONTAS: agrupamento de contas que exercem funções semelhantes, observando objetivos comuns, sob vários aspectos; SUBGRUPOS DE CONTAS: são as divisões de um grupo de contas, é a divisão do grupo, mas sem perder a característica de semelhança; CONTA ANALÍTICA: é aquela que serve para especificação de uma fato contábil, são as contas que recebem os lançamentos a débitos e/ou créditos; CONTA SINTÉTICA: é a conta que resume uma série de outras contas Ex. fornecedores CONTAS PATRIMONIAIS: representam o patrimônio das empresas ( bens, direitos e obrigações), também conhecidas por contas integrais; CONTAS DE RESULTADO: representam as contas de receitas e despesas , também conhecidas por contas diferenciais Informações necessárias para elaborar o plano de contas: Tamanho da empresa; Objeto social ( atividade); Usuários das informações: Informações que serão fornecidas; Possibilidade de abertura de filiais: Lei 6.404/76 Art. 178. No balanço, as contas serão classificadas segundo os elementos do patrimônio que registrem, e agrupadas de modo a facilitar o conhecimento e a análise da situação financeira da companhia. § 1º No ativo, as contas serão dispostas em ordem decrescente de grau de liquidez dos elementos nelas registrados, nos seguintes grupos: I – ativo circulante; e II – ativo não circulante, composto por ativo realizável a longo prazo, investimentos, imobilizado e intangível. § 2º No passivo, a s contas serão classificadas nos seguintes grupos: I – passivo circulante; II – passivo não circulante; e III – patrimônio líquido, dividido em capital social, reservas de capital, ajustes de avaliação patrimonial, reservas de lucros, ações em tesouraria e prejuízos acumulados. § 3º Os saldos devedores e credores que a companhia não tiver direito de compensar serão classificados separadamente. Art. 179. As contas serão classificadas do seguinte modo: I - no ativo circulante: as disponibilidades, os direitos realizáveis no curso do exercício social subseqüente e as aplicações de recursos em despesas do exercício seguinte; II - no ativo realizável a longo prazo: os direitos realizáveis após o término do exercício seguinte, assim como os derivados de vendas, adiantamentos ou empréstimos a sociedades coligadas ou controladas (artigo 243), diretores, acionistas ou participantes no lucro da companhia, que não constituírem negócios usuais na exploração do objeto da companhia; III - em investimentos: as participações permanentes em outras sociedades e os direitos de qualquer natureza, não classificáveis no ativo circulante, e que não se destinem à manutenção da atividade da companhia ou da empresa; Contabilidade Comercial e Industrial V – no ativo imobilizado: os direitos que tenham por objeto bens corpóreos destinados à manutenção das atividades da companhia ou da empresa ou exercidos com essa finalidade, inclusive os decorrentes de operações que transfiram à companhia os benefícios, riscos e controle desses bens; VI – no intangível: os direitos que tenham por objeto bens incorpóreos destinados à manutenção da companhia ou exercidos com essa finalidade, inclusive o fundo de comércio adquirido. Parágrafo único. Na companhia em que o ciclo operacional da empresa tiver duração maior que o exercício social, a classificação no circulante ou longo prazo terá por base o prazo desse ciclo. Art. 180. As obrigações da companhia, inclusive financiamentos para aquisição de direitos do ativo não circulante, serão classificadas no passivo circulante, quando se vencerem no exercício seguinte, e no passivo não circulante, se tiverem vencimento em prazo maior, observado o disposto no parágrafo único do art. 179 desta Lei. Art. 182. A conta do capital social discriminará o montante subscrito e, por dedução, a parcela ainda não realizada. § 1º Serão classificadas como reservas de capital as contas que registrarem: a) a contribuição do subscritor de ações que ultrapassar o valor nominal e a parte do preço de emissão das ações sem valor nominal que ultrapassar a importância destinada à formação do capital social, inclusive nos casos de conversão em ações de debêntures ou partes beneficiárias; b) o produto da alienação de partes beneficiárias e bônus de subscrição; § 2° Será ainda registrado como reserva de capital o resultado da correção monetária do capital realizado, enquanto não-capitalizado. § 3o Serão classificadas como ajustes de avaliação patrimonial, enquanto não computadas no resultado do exercício em obediênciaao regime de competência, as contrapartidas de aumentos ou diminuições de valor atribuídos a elementos do ativo e do passivo, em decorrência da sua avaliação a valor justo, nos casos previstos nesta Lei ou, em normas expedidas pela Comissão de Valores Mobiliários, com base na competência conferida pelo § 3o do art. 177 desta Lei. § 4º Serão classificados como reservas de lucros as contas constituídas pela apropriação de lucros da companhia. § 5º As ações em tesouraria deverão ser destacadas no balanço como dedução da conta do patrimônio líquido que registrar a origem dos recursos aplicados na sua aquisição DISTINÇÃO ENTRE CIRCULANTE E NÃO CIRCULANTE CONFORME RESOLUÇÕES CFC NBC TG 1000 (R1) – CONTABILIDADE PARA PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS Distinção entre circulante e não circulante A entidade deve apresentar ativos circulantes e não circulantes, e passivos circulantes e não circulantes, como grupos de contas separados no balanço patrimonial, exceto quando uma apresentação baseada na liquidez proporcionar informação confiável e mais relevante. Quando essa exceção se aplicar, todos os ativos e passivos devem ser apresentados por ordem de liquidez (ascendente ou descendente), obedecida a legislação vigente. Ativo circulante A entidade deve classificar um ativo como circulante quando: espera realizar o ativo, ou pretender vendê-lo ou consumi-lo durante o ciclo operacional normal da entidade; o ativo for mantido essencialmente com a finalidade de negociação; espera realizar o ativo no período de até doze meses após a data das demonstrações contábeis; ou Contabilidade Comercial e Industrial o ativo for caixa ou equivalente de caixa, a menos que sua troca ou uso para liquidação de passivo seja restrita durante pelo menos doze meses após a data das demonstrações contábeis. A entidade deve classificar todos os outros ativos como não circulantes. Quando o ciclo operacional normal da entidade não for claramente identificável, presume-se que sua duração seja de doze meses. Passivo circulante A entidade deve classificar um passivo como circulante quando: espera liquidar o passivo durante o ciclo operacional normal da entidade; o passivo for mantido essencialmente para a finalidade de negociação; o passivo for exigível no período de até doze meses após a data das demonstrações contábeis; ou a entidade não tiver direito incondicional de diferir a liquidação do passivo durante pelo menos doze meses após a data de divulgação. A entidade deve classificar todos os outros passivos como não circulantes. Aprova a ITG 1000 – Modelo Contábil para Microempresa e Empresa de Pequeno Porte. No Balanço Patrimonial, a entidade deve classificar os ativos como Ativo Circulante e Não Circulante e os passivos como Passivo Circulante e Não Circulante. O Ativo deve ser classificado como Ativo Circulante quando se espera que seja realizado até 12 meses da data de encerramento do balanço patrimonial. Nos casos em que o ciclo operacional for superior a 12 meses, prevalece o ciclo operacional. Todos os outros ativos devem ser classificados como Ativo Não Circulante. O Passivo deve ser classificado como Passivo Circulante quando se espera que seja exigido até meses da data de encerramento do balanço patrimonial. Nos casos em que o ciclo operacional for superior a 12 meses, prevalece o ciclo operacional. Todos os outros passivos devem ser classificados como Passivo Não Circulante. OUTRAS DEFINIÇÕES/CLASSIFICAÇÕES Caixa e Equivalente a Caixa (Disponibilidades) Lançamos no disponível o dinheiro em caixa, os cheques a vista, o saldo positivo das contas correntes bancárias, e as aplicações de liquidez imediata ( resgatáveis em aproximadamente 90 dias da data do balanço). para aplicações com finalidade de atender os compromissos de caixa de curto prazo, e que estejam sujeitos a um risco insignificante de alteração de valor, por este motivo classifica como equivalente a caixa um investimento que tem vencimento a curto prazo , por exemplo três meses ou menos da data de sua contratação. Observações: Contabilidade Comercial e Industrial A Norma Internacional utiliza o conceito de Equivalente a Caixa, ao invés de disponibilidades, mas definição de quais itens a compõem é a mesma. Saldo em c/c em bancos em liquidação ou sob intervenção deve ser classificado no ativo circulante ( valores a receber) ou no Ativo Não Circulante Realizável a longo prazo. Saldos em contas vinculadas para liquidação de contrato de câmbio, importação, depósitos vinculados a liquidação de empréstimos, depósitos bloqueados ou com restrições de movimentação por cláusulas contratuais também não deve ser classificado como disponível; Comentar sobre cheques emitidos e não compensados, e/ou não entregues Contas a Receber Duplicatas a Receber, Títulos a Receber, Cheques a Receber, Adiantamentos a Terceiros, Adiantamentos para viagens, Adiantamentos de Salários, Empréstimos a Funcionários, Antecipação do 13º salário, Tributos a Compensar e recuperar, Investimentos Temporários, Perdas Estimadas em Créditos de Liquidação duvidosas, e Ajuste a Valor Presente, Estoques Matéria Prima, Mercadorias para revenda, Produtos Acabados, Produtos em Elaboração, Embalagens, Adiantamentos a Fornecedores, Importações em andamento, Almoxarifado, Perda Estimada para Redução ao Valor Realizável Líquido, Perdas em Estoque; Despesas do Exercício Seguinte Prêmios de seguros a apropriar, assinaturas e anuidades a apropriar, Aluguéis pagos antecipadamente. Investimentos Art. 179. III - em investimentos: as participações permanentes em outras sociedades e os direitos de qualquer natureza, não classificáveis no ativo circulante, e que não se destinem à manutenção da atividade da companhia ou da empresa; Na leitura do artigo e inciso referido anteriormente temos que interpretar da seguinte forma: “.....direitos de qualquer natureza, não classificáveis no ativo circulante e no realizável a longo prazo, e que não se destinem à manutenção da atividade da companhia ou da empresa;” Neste subgrupo será lançado as contas Participações Permanentes outras sociedades, Propriedades para Investimentos, Outros investimentos Permanentes. Investimentos Permanentes em Outras Sociedades Sociedades Coligadas (Artigo 243 ) São coligadas as sociedades nas quais a investidora tenha influência significativa. Considera-se que há influência significativa quando a investidora detém ou exerce o poder de participar nas decisões das políticas financeira ou operacional da investida, sem controlá-la. É presumida influência significativa quando a investidora for titular de 20% (vinte por cento) ou mais do capital votante da investida, sem controlá-la. Observações: Na definição de coligada a Lei não determinou quais os tipos de sociedade ( S/a, Ltda), a espécie de ação no caso da S/a ( Ordinária ou Preferencial), EXCETO quando analisado o conceito de influência presumida, bem como não citou sobre coligada indireta. Contabilidade Comercial e Industrial No Parágrafo primeiro do artigo 243 da Lei 6.404/76 não foi determinado o percentual de participação da empresa investidora, sendo assim traz a interpretação de que é indiferente o percentual de participação, basta participar das decisões políticas, financeiras ou operacional da investida; O Percentual de participação somente será exigido quando se tratar de presunção de influência na sociedade investida, e neste caso tem que ser participação do capital votante. Sociedades Controladas A Lei 6.4040/76 define como sociedade controladora aquela que diretamente ou indiretamente é titular de direito que lhe assegurem, preponderância nas deliberações sociais e poder de eleger a maioria dos administradores. Para ser controladora a empresa deve possuir quotas ou ações com direito a voto, sendo que na S/A são asações ordinárias , e em casos específicos certos tipos de ações preferenciais. O poder de deliberações e de eleger a maioria dos administradores ocorre quando a investidora possui mais de 50% do capital votante, mas pode ocorrer situações excepcionais que essa participação não implica em controle. Controle Conjunto É o compartilhamento do controle, contratualmente estabelecido, sobre uma atividade econômica que existe somente quando as decisões estratégicas, financeiras e operacionais relativas à atividade exigirem o consentimento unânime das partes que compartilham o controle (os empreendedores). Patrimônio como Investimento e como Fonte de Financiamento. O Ativo Patrimonial compreende as aplicações de capitais em bens e direitos, variando essa aplicação de acordo com a natureza da empresa; O Passivo Patrimonial compreende a origem dos capitais ou seja a fonte de onde eles provêm. Investimentos Patrimoniais De acordo com a natureza das entidades Econômico-Administrativas e os fins a que se destinam os bens e direitos que compõem o seu ativo recebem, destinação específica, necessária a consecução de seus objetivos. Portanto encontramos capitais aplicados em valores disponível, de livre circulação, em bens circulantes, destinados à movimentação econômica, bens fixos, não destinados a movimentação econômica, mas apenas como meios ou instrumentos para o alcance dos fins a que se destina a entidade. Fontes de Financiamentos Se o ativo indica aplicação de capitais e o passivo a origem desses capitais teremos a representação através das contas do passivo, das fontes de financiamento e formação do ativo. As fontes de financiamentos se dividem em dois grupos: Capitais Próprios; Capitais de Terceiros; Capitais Próprios: distinguem-se, de acordo com sua origem em dois grupos: Contabilidade Comercial e Industrial Aqueles que tiveram sua origem fora do patrimônio e que foram fornecidos pelos seus sócios; Aqueles que se originaram da própria atividade patrimonial, como lucro, reserva Os Capitais de terceiros também merecem classificação de acordo com sua origem em: Débito de funcionamento, que são decorrentes da atividade normal da empresa como o fornecimento de matérias primas, mercadorias, serviços e materiais diversos; Débito de financiamento, assumido para ampliação e desenvolvimento da empresa tais como os decorrentes de empréstimos bancários emissão de debêntures e financiamentos a longo prazo. Patrimônio como Investimento e como Fonte de Financiamento. O Ativo Patrimonial compreende as aplicações de capitais em bens e direitos, variando essa aplicação de acordo com a natureza da empresa; O Passivo Patrimonial compreende a origem dos capitais ou seja a fonte de onde eles provêm. Investimentos Patrimoniais De acordo com a natureza das entidades Econômico-Administrativas e os fins a que se destinam os bens e direitos que compõem o seu ativo recebem, destinação específica, necessária a consecução de seus objetivos. Portanto encontramos capitais aplicados em valores disponível, de livre circulação, em bens circulantes, destinados à movimentação econômica, bens fixos, não destinados a movimentação econômica, mas apenas como meios ou instrumentos para o alcance dos fins a que se destina a entidade. 01-O ativo e o passivo exigível de uma companhia podem ser resumidos da seguinte forma: Duplicatas emitidas pela companhia 10.200 Duplicatas emitidas por terceiros 7.500 Notas promissórias emitas pela companhia 3.700 Notas promissórias emitidas por terceiros 4.100 Depósitos bancários 2.600 Outros créditos 8.300 Outros débitos 5.900 Bens diversos 15.800 O valor da situação liquida da companhia era de: a)19.100,00. b)23.900,00. c)25.200,00 d) 22.000,00. e)24.500,00. 02-Os investimentos feitos pelos sócios na constituição do capital social inicial e em seus aumentos, e os lucros não distribuídos, gerados pelas atividades da empresa, representam recursos: a) próprios. b) de terceiros. c) indisponíveis. d) vinculados e) perdidos; 03-As obrigações contraídas com terceiros, tais como fornecedores de mercadoria e bancos, representam recursos: a) próprios. b) de terceiros. Contabilidade Comercial e Industrial c) indisponíveis. d) vinculados e) perdidos; 04-Representa(m) as aplicações de recursos: a) ativo. b) passivo exigível. c) patrimônio liquido. d) ativo e passivo exigível. e) capital social. 05-Representam as origens de recursos: a) ativo e passivo exigível. b) ativo e patrimônio liquido. c) passivo exigível e patrimônio liquido. d) ativo e situação liquida e) capital social e ativo. 06-Representa(m) o capital próprio: a) ativo. b) passivo exigível. c) patrimônio liquido. d) passivo exigível e patrimônio liquido. e) capital social 07-Representa(m) o capital alheio: a) ativo. b) passivo exigível. c) patrimônio liquido. d) passivo exigível e patrimônio liquido. e) capital social. 08-O total das aplicações (ativo) é obtido pela seguinte operação: a) ativo menos patrimônio liquido. b) patrimônio liquido menos passivo exigível. c) ativo menos passivo exigível. d) patrimônio liquido mais passivo exigível. e) ativo mais passivo exigível. 09-Determinada pessoa jurídica tem o capital próprio de 4.000, que é equivalente a 40% dos recursos à sua disposição. Neste caso, o passivo exigível apresenta valor de a)2.000 b)3.000. c)4.000 d)6.000 e)10.000 10-É a parte do capital social subscrito que os sócios ainda não realizaram: a)Capital nominal. b)capital á disposição. c)capital próprio. d)capital de terceiros. e)capital a realizar. 11- Admitindo-se que o Ativo de uma empresa é de R$ 200 milhões e o Passivo Exigível de R$ 170 milhões, qual é o valor do Patrimônio Líquido (PL)? Qual o montante de Origem e Aplicação de Recursos? Contabilidade Comercial e Industrial 12- A Empresa Capitalista apurou R$ 186 milhões de Capital de terceiros e R$ 200 milhões de capital próprio. Qual o montante de seu Ativo? 13- A Cia Navalesca, após a compra de matéria-prima, demora em média 17 meses para construção de um navio. A Venda, geralmente, é a prazo , com recebimento em 360 dias. Qual o ciclo operacional da empresa? 14- A Cia Longa Vida produz transformadores de grande porte e seu ciclo operacional gira em torno de l6,5 meses. Defina o curto prazo e o longo prazo para esta empresa. 15- Sabendo-se que os bens da Cia Tend Tudo, é de R$ 500.000, os direitos representam 50% dos bens e as obrigações o 30% dos bens. Determine o Valor do PL. 16- Analise as operações abaixo e informe se haverá variações no Balanço Patrimonial (na data da operação) indicando em qual (ais) grupos ocorrerá as variações: a) integralização de capital no valor R$ 80.000,00 sendo R$ 30.000,00 em dinheiro e o restante em um imóvel onde será construído a sede da empresa; b) Recebimento de uma duplicata no valor R$ 5.000,00; c) Assinatura de jornais e revista no valor de R$ 1.200,00 por um período de 12 meses com início de vigência em 01/03/2015 17- No sistema contábil abaixo apresentado não foi informado a despesa incorrida no período. Todavia considerando as regras dos métodos das partidas dobradas, podemos calcular o valor destas despesas. Capital......1.300 Receitas 1.000 Dívidas ......1.800 Dinheiro .... 1.100 Clientes ...1.200 Fornecedores...1.350 Prejuízos Anteriores 400 Máquinas 1.950 Fundamentado nos dados acima, podemos afirmar que o valor da despesa é: 18- O patrimônio, que a Contabilidade estuda e controla, registrando todas as ocorrências neles verificadas.“ Estudar e controlar o patrimônio, para fornecer informações sobre sua composição e variações, bem como sobre o resultado econômico decorrente da gestão da riqueza patrimonial “ As proposições indicam, respectivamente: a) o campo de aplicação e conceito de Contabilidade. b) a finalidade e as técnicas contábeis. c) o objeto e a finalidade da Contabilidade. d) a finalidade e o conceito da Contabilidade. e) o campo de aplicação e o objeto da Contabilidade. OPERAÇÕES COM MERCADORIAS ESTOQUES Lei 6.404/76 Critérios de Avaliação do Ativo Art. 183. No balanço, os elementos do ativo serão avaliados segundo os seguintes critérios: II - os direitos que tiverem por objeto mercadorias e produtos do comércio da companhia, assim como matérias-primas, produtos em fabricação e bens em almoxarifado, pelo custo de aquisição ou produção, deduzido de provisão para ajustá-lo ao valor de mercado, quando este for inferior; Contabilidade Comercial e Industrial NBC TG 16 (R2) – ESTOQUES Definições Estoques são ativos: mantidos para venda no curso normal dos negócios; em processo de produção para venda; ou na forma de materiais ou suprimentos a serem consumidos ou transformados no processo de produção ou na prestação de serviços. Valor realizável líquido é o preço de venda estimado no curso normal dos negócios deduzido dos custos estimados para sua conclusão e dos gastos estimados necessários para se concretizar a venda. Valor justo é o preço que seria recebido pela venda de um ativo ou que seria pago pela transferência de um passivo em uma transação não forçada entre participantes do mercado na data de mensuração. O valor realizável líquido refere-se à quantia líquida que a entidade espera realizar com a venda do estoque no curso normal dos negócios. O valor justo reflete o preço pelo qual uma transação ordenada para a venda do mesmo estoque no mercado principal (ou mais vantajoso) para esse estoque ocorreria entre participantes do mercado na data de mensuração. O primeiro é um valor específico para a entidade, ao passo que o segundo já não é. Por isso, o valor realizável líquido dos estoques pode não ser equivalente ao valor justo deduzido dos gastos necessários para a respectiva venda. Os estoques compreendem bens adquiridos e destinados à venda, incluindo, por exemplo, mercadorias compradas por varejista para revenda ou terrenos e outros imóveis para revenda. Os estoques também compreendem produtos acabados e produtos em processo de produção pela entidade e incluem matérias-primas e materiais, aguardando utilização no processo de produção, tais como: componentes, embalagens e material de consumo. Os custos incorridos para cumprir o contrato com o cliente, que não resultam em estoques (ou ativos dentro do alcance de outro pronunciamento), devem ser contabilizados de acordo com a NBC TG 47 – Receita de Contrato com Cliente Mensuração de estoque Os estoques objeto desta Norma devem ser mensurados pelo valor de custo ou pelo valor realizável líquido, dos dois o menor. Custos do estoque O valor de custo do estoque deve incluir todos os custos de aquisição e de transformação, bem como outros custos incorridos para trazer os estoques à sua condição e localização atuais. Custos de aquisição O custo de aquisição dos estoques compreende o preço de compra, os impostos de importação e outros tributos (exceto os recuperáveis perante o fisco), bem como os custos de transporte, seguro, manuseio e outros diretamente atribuíveis à aquisição de produtos acabados, materiais e serviços. Descontos comerciais, abatimentos e outros itens semelhantes devem ser deduzidos na determinação do custo de aquisição Custos de transformação Contabilidade Comercial e Industrial Os custos de transformação de estoques incluem os custos diretamente relacionados com as unidades produzidas ou com as linhas de produção, como pode ser o caso da mão de obra direta. Também incluem a alocação sistemática de custos indiretos de produção, fixos e variáveis, que sejam incorridos para transformar os materiais em produtos acabados. Os custos indiretos de produção fixos são aqueles que permanecem relativamente constantes independentemente do volume de produção, tais como a depreciação e a manutenção de edifícios e instalações fabris, máquinas, equipamentos e ativos de direito de uso utilizados no processo de produção e o custo de gestão e de administração da fábrica. Os custos indiretos de produção variáveis são aqueles que variam diretamente, ou quase diretamente, com o volume de produção, tais como materiais indiretos e certos tipos de mão de obra indireta. A alocação de custos fixos indiretos de fabricação às unidades produzidas deve ser baseada na capacidade normal de produção. A capacidade normal é a produção média que se espera atingir ao longo de vários períodos em circunstâncias normais; com isso, leva-se em consideração, para a determinação dessa capacidade normal, a parcela da capacidade total não-utilizada por causa de manutenção preventiva, de férias coletivas e de outros eventos semelhantes considerados normais para a entidade. O nível real de produção pode ser usado se aproximar-se da capacidade normal. Como consequência, o valor do custo fixo alocado a cada unidade produzida não pode ser aumentado por causa de um baixo volume de produção ou ociosidade. Os custos fixos não alocados aos produtos devem ser reconhecidos diretamente como despesa no período em que são incorridos. Em períodos de anormal alto volume de produção, o montante de custo fixo alocado a cada unidade produzida deve ser diminuído, de maneira que os estoques não são mensurados acima do custo. Os custos indiretos de produção variáveis devem ser alocados a cada unidade produzida com base no uso real dos insumos variáveis de produção, ou seja, na capacidade real utilizada. Um processo de produção pode resultar em mais de um produto fabricado simultaneamente. Este é, por exemplo, o caso quando se fabricam produtos em conjunto ou quando há um produto principal e um ou mais subprodutos. Quando os custos de transformação de cada produto não são separadamente identificáveis, eles devem ser atribuídos aos produtos em base racional e consistente. Essa alocação pode ser baseada, por exemplo, no valor relativo da receita de venda de cada produto, seja na fase do processo de produção em que os produtos se tornam separadamente identificáveis, seja no final da produção, conforme o caso. A maior parte dos subprodutos, em razão de sua natureza, geralmente é imaterial. Quando for esse o caso, eles são muitas vezes mensurados pelo valor realizável líquido e este valor é deduzido do custo do produto principal. Como resultado, o valor contábil do produto principal não deve ser materialmente diferente do seu custo. Outros custos Outros custos que não de aquisição nem de transformação devem ser incluídos nos custos dos estoques somente na medida em que sejam incorridos para colocar os estoques no seu local e na sua condição atuais. Por exemplo, pode ser apropriado incluir no custo dos estoques gastos gerais que não sejam de produção ou os custos de desenho de produtos para clientes específicos. Exemplos de itens não-incluídos no custo dos estoques e reconhecidos como despesa do período em que são incorridos: valor anormal de desperdício de materiais, mão-de-obra ou outros insumos de produção; gastos com armazenamento, a menos que sejam necessários ao processo produtivo entre uma e outra fase de produção; Contabilidade Comercial e Industrial despesas administrativas que não contribuem para trazer o estoque ao seu local e condição atuais; e despesas de comercialização, incluindo a venda e a entrega dos bens e serviços aos clientes. A NBC TG 20 - Custos de Empréstimos identifica as circunstâncias específicas em que os encargos financeiros de empréstimos obtidos são incluídos no custo do estoque. A entidade geralmentecompra estoques com condição para pagamento a prazo. A negociação pode efetivamente conter um elemento de financiamento, como, por exemplo, uma diferença entre o preço de aquisição em condição normal de pagamento e o valor pago; essa diferença deve ser reconhecida como despesa de juros durante o período do financiamento. Custo do produto agrícola colhido proveniente de ativo biológico Segundo a NBC TG 29 – Ativo Biológico e Produto Agrícola, os estoques que compreendam o produto agrícola que a entidade tenha colhido, proveniente dos seus ativos biológicos, devem ser mensurados no reconhecimento inicial pelo seu valor justo deduzido dos gastos estimados no ponto de venda no momento da colheita. Esse é o custo dos estoques naquela data para aplicação desta Norma. Outras formas para mensuração do custo Outras formas para mensuração do custo de estoque, tais como o custo-padrão ou o método de varejo, podem ser usadas por conveniência se os resultados se aproximarem do custo. O custo- padrão leva em consideração os níveis normais de utilização dos materiais e bens de consumo, da mão-de-obra e da eficiência na utilização da capacidade produtiva. Ele deve ser regularmente revisto à luz das condições correntes. As variações relevantes do custo-padrão em relação ao custo devem ser alocadas nas contas e nos períodos adequados de forma a se ter os estoques de volta a seu custo. O método de varejo é muitas vezes usado no setor de varejo para mensurar estoques de grande quantidade de itens que mudam rapidamente, itens que têm margens semelhantes e para os quais não é praticável usar outros métodos de custeio. O custo do estoque deve ser determinado pela redução do seu preço de venda na percentagem apropriada da margem bruta. A percentagem usada deve levar em consideração o estoque que tenha tido seu preço de venda reduzido abaixo do preço de venda original. É usada muitas vezes uma percentagem média para cada departamento de varejo. Critérios de valoração de estoque O custo dos estoques de itens que não são normalmente intercambiáveis e de bens ou serviços produzidos e segregados para projetos específicos deve ser atribuído pelo uso da identificação específica dos seus custos individuais. A identificação específica do custo significa que são atribuídos custos específicos a itens identificados do estoque. Este é o tratamento apropriado para itens que sejam segregados para um projeto específico, independentemente de eles terem sido comprados ou produzidos. Porém, quando há grandes quantidades de itens de estoque que sejam geralmente intercambiáveis, a identificação específica de custos não é apropriada. Em tais circunstâncias, um critério de valoração dos itens que permanecem nos estoques deve ser usado. O custo dos estoques, que não sejam tratados como custo específicos, deve ser atribuído pelo uso do critério primeiro a entrar, primeiro a sair (PEPS) ou pelo critério do custo médio ponderado. Contabilidade Comercial e Industrial A entidade deve usar o mesmo critério de custeio para todos os estoques que tenham natureza e uso semelhantes para a entidade. Para os estoques que tenham outra natureza ou uso, podem justificar-se diferentes critérios de valoração. Por exemplo, os estoques usados em um segmento de negócio podem ter um uso para a entidade diferente do mesmo tipo de estoques usados em outro segmento de negócio. Porém, uma diferença na localização geográfica dos estoques (ou nas respectivas normas fiscais), por si só, não é suficiente para justificar o uso de diferentes critérios de valoração do estoque. O critério PEPS (Primeiro a Entrar, Primeiro a Sair) pressupõe que os itens de estoque que foram comprados ou produzidos primeiro sejam vendidos em primeiro lugar e, consequentemente, os itens que permanecerem em estoque no fim do período sejam os mais recentemente comprados ou produzidos. Pelo critério do custo médio ponderado, o custo de cada item é determinado a partir da média ponderada do custo de itens semelhantes no começo de um período e do custo dos mesmos itens comprados ou produzidos durante o período. A média pode ser determinada em base periódica ou à medida que cada lote seja recebido, dependendo das circunstâncias da entidade. Valor realizável líquido O custo dos estoques pode não ser recuperável se esses estoques estiverem danificados, se se tornarem total ou parcialmente obsoletos ou se os seus preços de venda tiverem diminuído. O custo dos estoques pode também não ser recuperável se os custos estimados de acabamento ou os custos estimados a serem incorridos para realizar a venda tiverem aumentado. A prática de reduzir o valor de custo dos estoques (write down) para o valor realizável líquido é consistente com o ponto de vista de que os ativos não devem ser escriturados por quantias superiores àquelas que se espera que sejam realizadas com a sua venda ou uso. Os estoques geralmente devem ser reduzidos para o seu valor realizável líquido, item a item. Em algumas circunstâncias, porém, pode ser apropriado agrupar unidades semelhantes ou relacionadas. Pode ser o caso de itens do estoque relacionados com a mesma linha de produtos que tenham finalidades ou usos finais semelhantes, que sejam produzidos e comercializados na mesma área geográfica e não possam ser avaliados separadamente de outros itens dessa linha de produtos. Não é apropriado reduzir o valor do estoque com base em uma classificação de estoque, como, por exemplo, bens acabados, ou em todo estoque de determinado setor ou segmento operacional. As estimativas do valor realizável líquido devem ser baseadas nas evidências mais confiáveis disponíveis no momento em que são feitas as estimativas do valor dos estoques que se espera realizar. Essas estimativas devem levar em consideração variações nos preços e nos custos diretamente relacionados com eventos que ocorram após o fim do período, à medida que tais eventos confirmem as condições existentes no fim do período. As estimativas do valor realizável líquido também devem levar em consideração a finalidade para a qual o estoque é mantido. Por exemplo, o valor realizável líquido da quantidade de estoque mantido para atender contratos de venda ou de prestação de serviços deve ser baseado no preço do contrato. Se os contratos de venda dizem respeito a quantidades inferiores às quantidades de estoque possuídas, o valor realizável líquido do excesso deve basear-se em preços gerais de venda. Podem surgir provisões resultantes de contratos firmes de venda superiores às quantidades de estoques existentes ou de contratos firmes de compra em andamento se as aquisições adicionais a serem feitas para atender a esses contratos de venda forem previstas com base em valores estimados que levem à situação de prejuízo no atendimento desses contratos de Contabilidade Comercial e Industrial venda. Tais provisões devem ser tratadas de acordo com a NBC TG 25 – Provisões, Passivos Contingentes e Ativos Contingentes. Os materiais e os outros bens de consumo mantidos para uso na produção de estoques ou na prestação de serviços não serão reduzidos abaixo do custo se for previsível que os produtos acabados em que eles devem ser incorporados ou os serviços em que serão utilizados sejam vendidos pelo custo ou acima do custo. Porém, quando a diminuição no preço dos produtos acabados ou no preço dos serviços prestados indicar que o custo de elaboração desses produtos ou serviços excederá seu valor realizável líquido, os materiais e os outros bens de consumo devem ser reduzidos ao valor realizável líquido. Em tais circunstâncias, o custo de reposição dos materiais pode ser a melhor medida disponível do seu valor realizável líquido. Em cada período subseqüente deve ser feita uma nova avaliação do valor realizável líquido. Quando as circunstâncias que anteriormente provocaram a redução dos estoques abaixo do custo deixarem de existir ou quando houver uma clara evidência de um
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