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Apostila Contab Comercial

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Contabilidade Comercial e Industrial 
 
Conteúdo Programático: 
 
Contabilidade Comercial e de Prestação de Serviços: Conceitos e aplicações. 
 
Procedimentos e técnicas contábeis, trabalhistas (cálculo e contabilização) e fiscais (cálculo e 
contabilização) em empresas comerciais e de serviços. 
Operações com Mercadorias; 
Operações financeiras: empréstimos, aplicações, desconto de duplicatas, recebíveis. 
Operações com ativo imobilizado e intangível. 
Procedimentos de encerramento do exercício social: DRE e Balanço Patrimonial. Livros contábeis. 
Obrigações assessórias. 
Empresas: Conceitos, Formas de Constituição; 
 
Contabilidade Comercial e de Prestação de Serviços: Conceitos e aplicações 
 
Plano de Contas : Elaboração nas empresas Comerciais e de Prestação de Serviços. 
 
Escrituração 
 
Procedimentos e técnicas de: 
Constituição de empresa; 
Livros contábeis 
Operações com mercadorias; 
Apuração de custos dos serviços vendidos; 
Trabalhistas: cálculos e contabilização 
Tributária: apuração de tributos sobre as operações com mercadorias e prestação de serviços; 
sobre os lucros; 
Obrigações Tributárias 
Operações financeiras: empréstimos, aplicações financeiras, desconto de duplicatas e recebíveis; 
Operações com ativo imobilizado 
Procedimentos para encerramento do exercício social; 
Elaboração da Demonstração de Resultado e do Balanço Patrimonial 
 
Conceitos: 
 
Comércio 
 
Comércio compreende a troca de mercadorias por dinheiro ou outra mercadoria ou bem. A 
atividade comercial tem origem na antiguidade, tonando-se uma atividade grande importância 
para os países. As empresas comerciais divide-se em comércio atacadista e comércio 
varejistas. 
 
Comércio atacadista: são empresas que vendem mercadorias (bens) destinados a produção ou 
revenda, ou seja os seus clientes são indústria e empresas que possuem atividade de 
comércio atacadista. 
 
Comércio varejistas: são empresas que vende mercadorias destinadas ao uso ou consumo, 
ou seja os seus clientes são consumidores final. 
A Legislação tributária segrega as empresas comerciais da seguinte forma: 
 
Legislação de IPI: 
 
Estabelecimento comercial atacadista, o que efetuar vendas: 
Contabilidade Comercial e Industrial 
 
a) de bens de produção, exceto a particulares em quantidade que não exceda a normalmente 
destinada ao seu próprio uso; 
b) de bens de consumo, em quantidade superior àquela normalmente destinada a uso próprio do 
adquirente; e 
c) a revendedores; 
 
Estabelecimento comercial varejista: 
 
Aquele que efetuar vendas diretas a consumidor, ainda que realize vendas por atacado 
esporadicamente, considerando-se esporádicas as vendas por atacado quando, no mesmo 
semestre civil, o seu valor não exceder a vinte por cento do total das vendas realizadas. 
 
Concla: Comissão Nacional de Classificação. 
 
Este órgão que define o código nacional das atividades no Brasil define comércio atacadista 
e varejista da seguinte forma: 
O comércio de mercadorias organiza-se em dois segmentos: atacado e varejo 
O comércio atacadista revende mercadorias novas ou usadas, sem transformação, a varejistas, a 
usuários industriais, agrícolas, comerciais, institucionais e profissionais, ou a outros atacadistas; 
ou atua como representante comercial ou agente do comércio na compra ou venda de 
mercadorias a esses usuários. 
No comércio atacadista, distinguem-se dois tipos de atividades: o atacadista que compra a 
mercadoria que revende, o atacadista representante ou agente do comércio, que, sob contrato, 
comercializa em nome de terceiros, inclusive operando o mercado eletrônico via internet. Estas 
atividades são desenvolvidas por comerciantes atacadistas, distribuidores de produtos industriais, 
exportadores e importadores, comissários, agentes de fábricas, compradores itinerantes e 
cooperativas que comercializam produtos agrícolas. 
 
O comércio varejista revende mercadorias novas e usadas, sem transformação, principalmente ao 
público em geral, para consumo ou uso pessoal ou doméstico. 
 
Prestação de serviços 
 
Consiste na execução de um trabalho para satisfação das necessidade humanas. 
 
Empresas 
 
No Brasil as formas de constituição de empresas (pessoas jurídicas) estão inseridas no 
Código Civil, que passaremos a descrever a seguir: 
 
O Código Civil de 2002 definiu que as pessoas jurídicas são de direito público, interno ou 
externo, e de direito privado. 
 
São pessoas jurídicas de direito público interno a: União; os Estados, o Distrito Federal e os 
Territórios; Municípios; autarquias, inclusive as associações públicas e as demais entidades de 
caráter público criadas por lei. 
 
São pessoas jurídicas de direito público externo: os Estados estrangeiros e todas as pessoas 
que forem regidas pelo direito internacional público 
 
São pessoas jurídicas de direito privado as: associações; sociedades; fundações; 
organizações religiosas; partidos políticos e as empresas individuais de responsabilidade limitada 
 
Contabilidade Comercial e Industrial 
 
EMPRESAS 
 
Há várias formas de constituir uma empresa. O Código Civil Brasileiro apresenta as 
seguintes formas: 
 
Empresário ( art.966) 
 
Considera-se empresário quem exerce profissionalmente atividade econômica organizada para a 
produção ou a circulação de bens ou de serviços. 
 
Não se considera empresário quem exerce profissão intelectual, de natureza científica, literária ou 
artística, ainda com o concurso de auxiliares ou colaboradores, salvo se o exercício da profissão 
constituir elemento de empresa. 
 
Empresa Individual de Responsabilidade Limitada – EIRELI ( art.980-A). 
 
A empresa individual de responsabilidade limitada será constituída por uma única pessoa titular da 
totalidade do capital social, devidamente integralizado, que não será inferior a 100 (cem) vezes o 
maior salário-mínimo vigente no País. 
O nome empresarial deverá ser formado pela inclusão da expressão "EIRELI" após a firma ou a 
denominação social da empresa individual de responsabilidade limitada. 
A pessoa natural que constituir empresa individual de responsabilidade limitada somente poderá 
figurar em uma única empresa dessa modalidade. 
A empresa individual de responsabilidade limitada também poderá resultar da concentração das 
quotas de outra modalidade societária num único sócio, independentemente das razões que 
motivaram tal concentração. 
Aplicam-se à empresa individual de responsabilidade limitada, no que couber, as regras previstas 
para as sociedades limitadas. 
 
Sociedade Não Personificada - (art. 986 ao 994) 
 
Sociedade em Conta de Participação (art. 991 ao 996) 
 
Na sociedade em conta de participação, a atividade constitutiva do objeto social é exercida 
unicamente pelo sócio ostensivo, em seu nome individual e sob sua própria e exclusiva 
responsabilidade, participando os demais dos resultados correspondentes. 
Obriga-se perante terceiro tão-somente o sócio ostensivo; e, exclusivamente perante este, o sócio 
participante, nos termos do contrato social. 
A constituição da sociedade em conta de participação independe de qualquer formalidade e pode 
provar-se por todos os meios de direito. 
O contrato social produz efeito somente entre os sócios, e a eventual inscrição de seu instrumento 
em qualquer registro não confere personalidade jurídica à sociedade. 
Sem prejuízo do direito de fiscalizar a gestão dos negócios sociais, o sócio participante não pode 
tomar parte nas relações do sócio ostensivo com terceiros, sob pena de responder solidariamente 
com este pelas obrigações em que intervier. 
A contribuição do sócio participante constitui, com a do sócio ostensivo, patrimônio especial, 
objeto da conta de participação relativa aos negócios sociais. 
A especialização patrimonial somente produz efeitos em relação aos sócios. 
 
Sociedade Personificada 
 
Da Sociedade Simples (art 997) 
 
Contabilidade Comercial e Industrial 
A sociedade geralmente são aquelasque prestam serviços e tem seu contrato social registrado 
no Registro Civil das Pessoas Jurídicas do local de sua sede. Se a sociedade possuir 
características empresarial deverá efetuar o registro de seus atos na Junta Comercial. 
 
Da Sociedade em Nome Coletivo ( art 1039) 
 
Somente pessoas físicas podem tomar parte na sociedade em nome coletivo, respondendo todos 
os sócios, solidária e ilimitadamente, pelas obrigações sociais. 
Sem prejuízo da responsabilidade perante terceiros, podem os sócios, no ato constitutivo, ou por 
unânime convenção posterior, limitar entre si a responsabilidade de cada um. 
Na Razão Social constará o nome de um ou mais sócios e companhia no fim se altar algum 
nome. Exemplo: Gomes, Santos & Cia, ou Irmãos Silva & Cia. 
 
Da Sociedade em Comandita Simples (art. 1045) 
 
Na sociedade em comandita simples tomam parte sócios de duas categorias: os comanditados, 
pessoas físicas, responsáveis solidária e ilimitadamente pelas obrigações sociais; e os 
comanditários, obrigados somente pelo valor de sua quota. 
O contrato deve discriminar os comanditados e os comanditários. 
Aos comanditados cabem os mesmos direitos e obrigações dos sócios da sociedade em nome 
coletivo. 
Sem prejuízo da faculdade de participar das deliberações da sociedade e de lhe fiscalizar as 
operações, não pode o comanditário praticar qualquer ato de gestão, nem ter o nome na firma 
social, sob pena de ficar sujeito às responsabilidades de sócio comanditado. 
Pode o comanditário ser constituído procurador da sociedade, para negócio determinado e com 
poderes especiais. 
 
Da Sociedade Limitada ( art 1052) 
 
Na sociedade limitada, a responsabilidade de cada sócio é restrita ao valor de suas quotas, mas 
todos respondem solidariamente pela integralização do capital social. 
O capital social divide-se em quotas, iguais ou desiguais, cabendo uma ou diversas a cada sócio. 
Pela exata estimação de bens conferidos ao capital social respondem solidariamente todos os 
sócios, até o prazo de cinco anos da data do registro da sociedade. 
 
Da Sociedade Anônima (art 1.088) 
 
Na sociedade limitada, a responsabilidade de cada sócio é restrita ao valor de suas quotas, mas 
todos respondem solidariamente pela integralização do capital social. 
A sociedade limitada pode ser constituída por 1 (uma) ou mais pessoas. 
Se for unipessoal, aplicar-se-ão ao documento de constituição do sócio único, no que couber, as 
disposições sobre o contrato social. 
A sociedade limitada rege-se, nas omissões deste Capítulo, pelas normas da sociedade simples. 
O contrato social poderá prever a regência supletiva da sociedade limitada pelas normas da 
sociedade anônima. 
 
Da Sociedade em Comandita por Ações ( art 1090) 
 
A sociedade em comandita por ações tem o capital dividido em ações, regendo-se pelas normas 
relativas à sociedade anônima, opera sob firma ou denominação. 
Somente o acionista tem qualidade para administrar a sociedade e, como diretor, responde 
subsidiária e ilimitadamente pelas obrigações da sociedade. 
Se houver mais de um diretor, serão solidariamente responsáveis, depois de esgotados os bens 
sociais. 
Contabilidade Comercial e Industrial 
Os diretores serão nomeados no ato constitutivo da sociedade, sem limitação de tempo, e 
somente poderão ser destituídos por deliberação de acionistas que representem no mínimo dois 
terços do capital social. 
O diretor destituído ou exonerado continua, durante dois anos, responsável pelas obrigações 
sociais contraídas sob sua administração. 
A assembleia geral não pode, sem o consentimento dos diretores, mudar o objeto essencial da 
sociedade, prorrogar-lhe o prazo de duração, aumentar ou diminuir o capital social, criar 
debêntures, ou partes beneficiárias. 
 
 
Da Sociedade Cooperativa 
 
As sociedades cooperativas em geral estão reguladas pela Lei nº 5.764, de 1971 que definiu a 
Política Nacional de Cooperativismo e instituiu o regime jurídico das cooperativas. 
 
(Art. 1.094 a 1.096 Cod Civil Brasileiro). 
 
São características da sociedade cooperativa: 
variabilidade, ou dispensa do capital social; 
concurso de sócios em número mínimo necessário a compor a administração da sociedade, sem 
limitação de número máximo; 
limitação do valor da soma de quotas do capital social que cada sócio poderá tomar; 
intransferibilidade das quotas do capital a terceiros estranhos à sociedade, ainda que por herança; 
quorum, para a assembleia geral funcionar e deliberar, fundado no número de sócios presentes à 
reunião, e não no capital social representado; 
direito de cada sócio a um só voto nas deliberações, tenha ou não capital a sociedade, e qualquer 
que seja o valor de sua participação; 
distribuição dos resultados, proporcionalmente ao valor das operações efetuadas pelo sócio com a 
sociedade, podendo ser atribuído juro fixo ao capital realizado; 
indivisibilidade do fundo de reserva entre os sócios, ainda que em caso de dissolução da 
sociedade. 
Na sociedade cooperativa, a responsabilidade dos sócios pode ser limitada ou ilimitada. 
É limitada a responsabilidade na cooperativa em que o sócio responde somente pelo valor de 
suas quotas e pelo prejuízo verificado nas operações sociais, guardada a proporção de sua 
participação nas mesmas operações. 
É ilimitada a responsabilidade na cooperativa em que o sócio responde solidária e ilimitadamente 
pelas obrigações sociais. 
 
Escrituração dos Livros. 
 
As empresas devem escriturar vários livros, que são variáveis em conformidade com o tipo 
de sociedade, e atividade de cada empresa conforme segue: 
Todas as empresa deve possuir o livro diário; 
O Livro Razão Analítico, apesar de ser considerado um livro auxiliar, é indispensável que as 
empresas escriturem este livro; 
 
As Sociedades Anônimas deve possuir os seguintes livros específicos para este tipo de 
sociedade: 
 
Livro de Registro de ações Nominativa; 
Livro de Transferência de Ações Nominativas, 
Livro de Atas das Assembleias Gerais, 
 Livro de Presença dos Acionistas. 
 
Contabilidade Comercial e Industrial 
 As Sociedades Cooperativas devem possuir os seguintes livros específicos para este tipo de 
sociedade: 
Matrícula; 
Atas das Assembleias Gerais; 
Atas dos Órgãos de Administração; 
Atas do Conselho Fiscal; e 
Livro de Presença do Associados nas Assembleias Gerais. 
 
Livro Fiscais: 
 
O livros exigidos pela legislação tributária, federal, estadual e municipal, não são iguais para 
todas as empresas, pois dependerá da atividade, opção de regime tributário. 
Atualmente a maioria dos livros são escriturados na forma digital, e gradativamente a 
legislação tributária está impondo as empresa a escrituração da forma digital. 
 
Os livros Fiscais são os seguintes: 
Registro de entradas de Mercadorias; 
Registro de Saídas de Mercadorias; 
Registro e Apuração de ICMS; 
Registro e Apuração de IPI; 
Controle de Produção; 
Registro de Inventário; 
Livro de Movimentação de Combustíveis- LMC; 
Livro Impressão de Documentos Fiscais e Termo de ocorrência; 
Livro de Registro de Empregados (atualmente em processo de substituição pelo e-social); 
Livro de Registro de Prestação de Serviços; 
Livro e Inspeção do Trabalho.. 
 
 
Contabilidade das empresas comerciais e prestadoras de serviços 
 
Procedimentos e técnicas contábeis 
O procedimento contabil consiste na forma de exercer a profissão contábil, enquanto que a 
técnica contábil são normas ditados pela ciência contábil, para registrar os livros, os fenômenos 
que ocorrem em um patrimônio. A Escrituração é técnica da contabilidade, levantando os fatos a 
fim de que possam ser interpetrados e estudados. 
Revisão: 
Ativo: Recurso controlado pela entidade como resultado de eventos passados do qual se esperam 
benefícios econômicos futuros para a entidade. 
O benefício econômico futuro do ativo é o seu potencial de contribuir, direta ou indiretamente, para 
com o fluxo de caixa e equivalentes de caixa para aentidade. Esses fluxos de caixa podem vir do 
uso de ativo ou de sua liquidação. 
 
Muitos ativos, por exemplo, bens imóveis e imobilizados, têm forma física. Entretanto, a forma 
física não é essencial para a existência de ativo. Alguns ativos são intangíveis. 
 
Ao determinar a existência do ativo, o direito de propriedade não é essencial. Assim, por exemplo, 
bens imóveis mantidos em regime de arrendamento mercantil são um ativo se a entidade controla 
os benefícios que se espera que fluam do bem imóvel. 
Passivo: Obrigação presente da entidade, derivada de eventos já ocorridos,, cuja liquidação se 
espera resulte em saída de recursos capazes de gerar benefícios econômicos. 
Uma característica essencial do passivo é que a entidade tem a obrigação presente de agir ou se 
desempenhar de certa maneira. 
 
Contabilidade Comercial e Industrial 
 A obrigação pode ser uma obrigação legal ou uma obrigação não formalizada (também chamada 
de obrigação construtiva). A obrigação legal tem força legal como consequência de contrato ou 
exigência estatutária. A obrigação não formalizada (construtiva) é uma obrigação que decorre das 
ações da entidade quando: 
 
(a) por via de um padrão estabelecido por práticas passadas, de políticas publicadas ou de 
declaração corrente, suficientemente específica, a entidade tenha indicado a outras partes que 
aceitará certas responsabilidades; e 
(b) em consequência disso, a entidade tenha criado uma expectativa válida, nessas outras partes, 
de que cumprirá com essas responsabilidades. 
 
A liquidação de obrigação presente geralmente envolve pagamento em caixa, transferência de 
outros ativos, prestação de serviços, a substituição daquela obrigação por outra obrigação, ou 
conversão da obrigação em patrimônio líquido. A obrigação pode ser extinta, também, por outros 
meios, como o credor que renuncia a, ou perde seus direitos. 
 
Patrimônio líquido é o resíduo dos ativos reconhecidos menos os passivos reconhecidos. Ele 
pode ter subclassificações no balanço patrimonial. Por exemplo, as subclassificações podem 
incluir capital integralizado por acionistas ou sócios, lucros retidos e ganhos ou perdas 
reconhecidos diretamente no patrimônio líquido. 
 
Receita 
 
A definição de receita abrange tanto as receitas propriamente ditas quanto os ganhos. 
 
Receita propriamente dita é um aumento de patrimônio líquido que se origina no curso das 
atividades normais da entidade e é designada por uma variedade de nomes, tais como vendas, 
honorários, juros, dividendos, lucros distribuídos, royalties e aluguéis. 
 
Ganho é outro item que se enquadra como aumento de patrimônio líquido, mas não é receita 
propriamente dita. Quando o ganho é reconhecido na demonstração do resultado ou do resultado 
abrangente, ele é geralmente demonstrado separadamente porque o seu conhecimento é útil para 
se tomar decisões econômicas. 
 
Despesa 
 
A definição de despesas abrange perdas, assim como, as despesas que se originam no curso das 
atividades ordinárias da entidade. 
 
Despesa é uma redução do patrimônio líquido que surge no curso das atividades normais da 
entidade e inclui, por exemplo, o custo das vendas, salários e depreciação. Ela geralmente toma 
a forma de desembolso ou redução de ativos como caixa e equivalentes de caixa, estoques, ou 
bens do ativo imobilizado. 
 
Perda é outro item que se enquadra como redução do patrimônio líquido e que pode se originar 
no curso das atividades ordinárias da entidade. Quando perdas são reconhecidas na 
demonstração do resultado ou do resultado abrangente, elas são geralmente demonstradas 
separadamente porque o seu conhecimento é útil para se tomar decisões econômicas. 
 
NBC TG ESTRUTURA CONCEITUAL 
 
Uma característica essencial das receitas e despesas é que as entradas e as saídas 
de ativos e passivos correspondentes já ocorreram. Se tais entradas e saídas já 
Contabilidade Comercial e Industrial 
ocorreram, as correspondentes receitas e despesas devem ser reconhecidas, caso 
contrário elas não devem ser reconhecidas. A NBC TG ESTRUTURA CONCEITUAL 
não autoriza o reconhecimento de itens no balanço patrimonial que não satisfaçam à 
definição de ativos ou passivos. 
 
 
 
APÊNDICE – GLOSSÁRIO DE TERMOS DA NBC T 19.41 – CONTABILIDADE PARA 
PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS 
 
Alguns termos 
 
Atividade de financiamento: Atividade que resulta em alterações no tamanho e na composição 
do patrimônio integralizado e dos empréstimos da entidade. 
Atividade de investimento: Aquisição e alienação de ativos de longo prazo e de outros 
investimentos não incluídos em equivalentes de caixa. 
 
Atividade operacional: As principais atividades geradoras de receita da entidade e de outras 
atividades que não sejam atividades de investimento ou de financiamento. 
 
Ativo biológico: Animal ou planta vivos. 
Ativo contingente: Ativo possível, que resulta de acontecimentos passados e cuja realização será 
confirmada apenas pela ocorrência, ou não, de um ou mais acontecimentos futuros incertos, não 
totalmente sob controle da entidade. 
 
Ativo financeiro: Qualquer ativo que seja: 
 
(a) dinheiro; 
(b) instrumento patrimonial de outra entidade; 
(c) direito contratual: 
1. de receber dinheiro ou outro ativo financeiro de outra entidade; ou 
2. de trocar ativos ou passivos financeiros com outra entidade sob condições que são 
potencialmente favoráveis à entidade; ou 
(d) contrato que será ou que poderá vir a ser liquidado pelos instrumentos patrimoniais (como 
ações) da própria entidade e que: 
1. pelo qual a entidade é ou pode ser obrigada a receber um número variável de instrumentos 
patrimoniais da própria entidade; ou 
2. será ou poderá vir a ser liquidado exceto pela troca de uma quantia fixa de dinheiro ou 
outro ativo financeiro por um número fixo de instrumentos patrimoniais da própria entidade. 
 
Para esse fim, os instrumentos patrimoniais da própria entidade não incluem instrumentos que 
sejam eles mesmos contratos para recebimento futuro ou transmissão futura dos instrumentos 
patrimoniais da própria entidade. 
 
Instrumento financeiro: Contrato que origina um ativo financeiro de uma entidade e um passivo 
financeiro ou instrumento patrimonial de outra entidade. 
 
Instrumento financeiro composto: Instrumento financeiro que, do ponto de vista do emissor, 
inclui um componente de dívida e um componente patrimonial. 
 
Itens monetários: Unidades monetárias disponíveis e ativos e passivos a serem recebidos ou 
pagos em valor fixo ou determinável de unidades monetárias. 
 
Contabilidade Comercial e Industrial 
Equivalente de caixa: Investimentos de curto prazo, altamente líquidos, que são prontamente 
conversíveis em dinheiro, e que estão sujeitos a risco insignificante de alterações no seu valor até 
sua efetiva conversão em caixa. 
 
Estoques: 
 
Ativos mantidos: 
 
 para a venda no curso normal dos negócios; 
 no processo de produção para venda; ou 
 na forma de materiais ou suprimentos a serem consumidos no processo de produção ou 
na prestação de serviços. 
 
Ativo fiscal diferido: Tributo recuperável em períodos futuros, referente a: 
 
 diferenças temporárias; 
 compensação de prejuízos fiscais não utilizados; 
 compensação de créditos fiscais não utilizados. 
 
Ativo imobilizado: 
 
Ativos tangíveis que: 
 são disponibilizados para uso na produção ou fornecimento de bens ou serviços, ou para 
locação por outros, para investimento, ou para fins administrativos; e 
 espera-se que sejam usados por mais de um período contábil. 
 
Ativo intangível: 
 
Ativo identificável não monetário sem substância física. Tal ativo é identificável quando: 
 é separável, isto é, capaz de ser separado ou dividido da entidade e vendido, transferido, 
licenciado, alugado ou trocado, tanto individualmente ou junto com contrato, ativo ou 
passivo relacionados; ou 
 origina direitos contratuais ou outros direitos legais, independentemente de esses direitos 
serem transferidos ou separáveis da entidade ou de outros direitos e obrigações.Depreciação: Alocação sistemática do valor depreciável de ativo durante a sua vida útil. 
 
Balanço patrimonial: Demonstração que apresenta a relação de ativos, passivos e patrimônio 
líquido de uma entidade em data específica. 
 
Demonstrações contábeis: Representação estruturada da posição patrimonial e financeira, do 
desempenho financeiro e dos fluxos de caixa da entidade. 
 
Demonstrações contábeis combinadas: Demonstrações contábeis de duas ou mais entidades 
controladas por um único investidor. 
 
Demonstrações contábeis consolidadas: Demonstrações contábeis da controladora e suas 
controladas apresentadas como se fossem uma única entidade. 
 
Demonstrações contábeis intermediárias: Demonstração contábil que contém um conjunto 
completo de demonstrações contábeis ou um conjunto de demonstrações contábeis condensadas 
para um período intermediário. 
 
Contabilidade Comercial e Industrial 
Demonstrações contábeis para fins gerais: Demonstrações contábeis direcionadas às 
necessidades gerais de informação financeira de vasta gama de usuários que não estão em 
posição de exigir demonstrações feitas sob medida para atender suas necessidades particulares 
de informação. 
 
Diferenças temporárias: Diferenças entre o valor contábil de ativo, passivo ou outro item nas 
demonstrações contábeis e sua base de cálculo fiscal que a entidade espera que vá afetar o lucro 
tributável quando o valor contábil do ativo ou passivo for recuperado ou liquidado (ou, no caso de 
itens que não sejam ativos ou passivos, que afetarão o lucro tributável no futuro). 
Operação descontinuada: Componente da entidade que foi alienado ou detido para venda, 
 
 representa um ramo separado de negócios importante, ou área geográfica de operações; 
 é parte de um plano coordenado único para liquidar um ramo separado de negócios 
importante, ou área geográfica de operações; ou 
 é uma controlada adquirida exclusivamente com vistas à revenda. 
 
Outros resultados abrangentes: Itens de receita e despesa (incluindo ajustes de reclassificação 
de receita) que não são reconhecidos como resultado, conforme exigido ou permitido por esta 
Norma. 
 
Parte relacionada: Pessoa ou entidade que está relacionada com a entidade que está 
elaborando suas demonstrações contábeis (entidade divulgadora), sendo que: 
 
1- pessoa ou membro próximo da família dessa pessoa é relacionado com a entidade 
divulgadora se essa pessoa: 
 é membro do pessoal chave de gestão da entidade ou entidade divulgadora ou de 
controladora da entidade divulgadora; 
 tem controle sobre a entidade divulgadora; ou 
 tem controle conjunto ou influência significativa sobre a entidade divulgadora ou que tenha 
poder de voto significativo na mesma; 
 
2- a entidade está relacionada com a entidade divulgadora se alguma das seguintes 
condições se aplicar: 
 a entidade e a entidade divulgadora são membros do mesmo grupo econômico (o que 
significa que cada controladora, controlada e entidade sob controle comum é parte 
relacionada com as outras); 
 qualquer uma das entidades é uma coligada ou empreendimento controlado em 
conjunto de outra entidade (ou de membro de grupo econômico do qual a outra 
entidade é membro); 
 ambas as entidades são empreendimentos controlados em conjunto de uma terceira 
entidade; 
 qualquer das entidades é um empreendimento controlado em conjunto de uma terceira 
entidade e a outra entidade é uma coligada da terceira entidade; 
 a entidade tem plano de benefício pós-emprego para benefício dos empregados de 
qualquer entidade, seja a entidade divulgadora ou a entidade relacionada com a 
entidade divulgadora. Se a entidade é em si um plano desses, os empregadores 
patrocinadores também são relacionados com o plano; 
 entidade é controlada ou controlada conjuntamente por pessoa identificada em (1); 
 uma pessoa identificada em (a)(1) tem poder de voto significativo na entidade; 
 uma pessoa identificada em (a)(2) tem influência significativa sobre a entidade ou 
poder de voto significativo na mesma; 
Contabilidade Comercial e Industrial 
 uma pessoa, ou um membro próximo da família da pessoa, tem influência significativa 
sobre a entidade ou poder de voto significativo nela e controle conjunto sobre a 
entidade divulgadora; e 
 um membro do pessoal chave de gestão da entidade ou da controladora da entidade, 
ou membro próximo da família desse membro, tem o controle ou controle conjunto 
sobre a entidade divulgadora ou tem poder de voto significativo na mesma. 
 
Participação de não controladores: Parte do patrimônio líquido da controlada não atribuível, 
direta ou indiretamente, à controladora (comumente conhecida como participação de minoritários). 
 
Passivo: Obrigação presente da entidade, derivada de eventos já ocorridos,, cuja liquidação se 
espera resulte em saída de recursos capazes de gerar benefícios econômicos. 
 
Passivo contingente: 
Obrigação possível que resulta de acontecimentos passados e cuja existência será confirmada apenas pela 
ocorrência ou não de um ou mais acontecimentos futuros incertos não totalmente sob controle da entidade; 
ou 
 
Obrigação presente que resulta de acontecimentos passados, mas que não é reconhecida porque: 
 (i) não é provável que desembolso de recurso que incorpora benefícios econômicos seja exigido para 
liquidar a obrigação; ou 
(ii) o valor da obrigação não pode ser mensurado de maneira suficientemente confiável. 
 
Passivo de benefício definido (valor presente): Valor presente da obrigação de benefício 
definido no final do período contábil, deduzido do valor justo nesse mesmo período de quaisquer 
ativos do plano (se houver), dos quais as obrigações devem ser liquidadas diretamente. 
 
Passivo financeiro: 
 
Qualquer passivo que seja: 
 obrigação contratual: 
 de entregar dinheiro ou outro ativo financeiro para outra entidade; ou 
 de trocar ativos ou passivos financeiros com outra entidade sob condições que são 
potencialmente desfavoráveis à entidade; ou 
 contrato que será ou poderá vir a ser liquidado por meio de instrumentos patrimoniais da 
própria entidade e: 
 pelo qual a entidade é ou pode ser obrigada a receber um número variável de instrumentos 
patrimoniais da própria entidade; ou 
 será ou poderá vir a ser liquidado exceto pela troca de quantia fixa de dinheiro ou outro 
ativo financeiro por um número fixo de instrumentos patrimoniais da própria entidade. 
 
Para esse fim, os instrumentos patrimoniais da própria entidade não incluem instrumentos 
que sejam eles mesmos contratos para recebimento futuro ou transmissão futura dos 
instrumentos patrimoniais da própria entidade. 
 
Passivo fiscal diferido: Tributo a pagar ou a compensar em períodos contábeis futuros, referente 
a diferenças temporárias. 
 
Pequenas e médias empresas: 
 
Entidades que: 
 
Contabilidade Comercial e Industrial 
não têm responsabilidade de prestação pública de contas; mas elaboram demonstrações contábeis 
para fins gerais para usuários externos (credores, processos licitatórios, agências de avaliação de 
rating, etc.). 
 
A entidade tem responsabilidade pública se: 
 
 submeter, ou estiver no processo de submeter, suas demonstrações contábeis para 
comissão de valores mobiliários ou outro órgão regulador com o propósito de emitir 
qualquer classe de instrumento em mercado de ações; ou 
 possuir ativos em condição fiduciária perante um grupo amplo de terceiros como um de 
seus principais negócios. Esse é o caso típico de bancos, cooperativas de crédito, 
companhias de seguro, corretoras de seguro, fundos mútuos, bancos de investimento, etc. 
 
Perdas por desvalorização (impairment): Valor contábil do ativo que excede 
 no caso de estoques, seu preço de venda menos o custo para completá-lo e despesa de 
vendê-lo ou 
 no caso de outros ativos, seu valor justo menos a despesa para a venda. 
 
Política contábil: Princípios, bases, convenções, regras e práticas específicos aplicados pela 
entidade na elaboração e apresentação das demonstrações contábeis.Posição financeira: Relação de ativos, passivos e patrimônio da entidade na forma em que estão 
divulgados no balanço patrimonial. 
 
Produção agrícola: Produto colhido dos ativos biológicos da entidade. 
 
Propriedade para investimento: 
 
Imóvel (terreno ou construção, ou parte de construção, ou ambos) mantido pelo proprietário ou 
arrendatário sob arrendamento para receber pagamento de aluguel ou para valorização de capital, 
ou ambos, que não seja para: 
 uso na produção ou fornecimento de bens ou serviços ou para fins administrativos; ou 
 venda no curso normal dos negócios. 
 
Proprietários: Possuidores de instrumentos classificados como patrimoniais. 
 
Provável: Possibilidade de ocorrer um evento é maior do que a de não ocorrer. 
 
Provisão: Acréscimo de exigibilidade cujo valor e/ou prazo de pagamento ainda não está 
totalmente definido. 
 
Prudência: A inclusão de grau de cuidado no exercício de julgamentos necessários para realizar 
estimativas exigidas de acordo com as condições de incerteza, de modo que ativos ou receitas 
não sejam superavaliados e passivos ou despesas não sejam subavaliados. 
 
Receita: Aumento de benefícios econômicos durante o período contábil na forma de entradas ou 
aumentos de ativos ou reduções de passivos que resultam em aumento no patrimônio líquido, 
com exceção daqueles relativos a contribuições de capital feitas por proprietários. 
 
Reconhecimento: O processo de incorporação ao balanço patrimonial ou à demonstração do 
resultado e do resultado abrangente de item que atende à definição de elemento e satisfaz aos 
seguintes critérios: 
Contabilidade Comercial e Industrial 
 é provável que benefício econômico futuro associado com o item flua para ou da entidade; 
e 
 o item tem custo ou valor que pode ser mensurado com confiança. 
 
Regime de competência: Efeitos das operações e de outros eventos são reconhecidos quando 
ocorrem (e não quando são recebidos ou pagos como caixa ou equivalente de caixa) e são 
registrados na contabilidade e divulgados nas demonstrações contábeis dos períodos aos quais 
se referem. 
 
Relevância: Importância da informação que permite influenciar as decisões econômicas de 
usuários, ajudando-os a avaliar acontecimentos passados, presentes e futuros ou confirmando, ou 
corrigindo, suas avaliações passadas. 
 
Resultado abrangente: Mutação no patrimônio líquido durante um período resultante de 
transações e outros eventos, exceto mutações resultantes de transações de capital com 
proprietários e em sua condição de proprietários (igual à soma do lucro ou prejuízo líquido do 
período com os outros resultados abrangentes). 
 
Resultado do período: Total das receitas menos as despesas, excluindo os itens de outros 
resultados abrangentes. 
 
Subvenção governamental: Assistência dada pelo governo na forma de transferências de 
recursos a uma entidade em troca do cumprimento de certas condições relacionadas às suas 
atividades operacionais. 
 
Tempestividade: Oferecer a informação nas demonstrações contábeis dentro do período 
adequado para a decisão. 
 
Transação com partes relacionadas: Transferência de recursos, serviços ou obrigações entre 
partes relacionadas, independentemente do preço cobrado. 
 
Transação de pagamento baseada em ações: Uma transação na qual a entidade recebe bens 
ou serviços (incluindo serviços de empregado) como compensação por instrumentos patrimoniais 
da entidade (incluindo ações ou opções de ação), ou adquire bens ou serviços contraindo 
passivos com o fornecedor desses bens ou serviços por valores que são baseados no preço das 
ações da entidade ou outros instrumentos patrimoniais da entidade. 
 
Unidade geradora de caixa: Menor grupo de ativos identificáveis que gera entradas de caixa que 
são, em grande parte, independentes de entradas de caixa de outros ativos ou grupos de ativos. 
 
Valor contábil: Valor em que um ativo ou passivo é reconhecido no balanço patrimonial. 
 
Valor depreciável: custo do ativo, ou outra quantia substituta do custo (nas demonstrações 
contábeis), menos o seu valor residual. 
 
Valor em uso: Valor presente de fluxos de caixa futuros que se espera venha a ser gerado com 
um ativo ou uma unidade geradora de caixa. 
 
Valor intrínseco: A diferença entre o valor justo das ações pelo qual a contraparte tem direito 
(condicional ou incondicional) de subscrever, ou o direito de receber, e o preço (se existir) que a 
contraparte tem que pagar por essas ações. Por exemplo, uma opção de ação tem um preço de 
exercício de $ 15, e a ação tem um valor justo de $ 20; o valor intrínseco, então, é de $ 5. 
 
Contabilidade Comercial e Industrial 
Valor justo: Valor pela qual um ativo pode ser trocado, um passivo liquidado, ou um instrumento 
patrimonial concedido, entre partes conhecedoras e dispostas a isso, em uma transação em que 
não haja relação de privilégio entre elas. 
 
Valor justo menos despesa para vender: Valor que pode ser obtido com a venda de ativo ou 
unidade geradora de caixa, em uma transação entre as partes, isentas de interesse, que devem 
ser conhecedoras e dispostas a isso, menos as despesas da venda. 
 
Valor presente: Estimativa do valor presente descontado de fluxos de caixa líquidos no curso 
normal dos negócios. 
 
Valor recuperável: O maior valor entre o valor justo diminuído das despesas de venda de um 
ativo e seu valor em uso. 
 
Valor residual de ativo: Valor estimado que a entidade obteria no presente com a alienação do 
ativo, após deduzir as despesas estimadas da alienação, se o ativo já estivesse com a idade e 
com a condição esperada no fim de sua vida útil. 
 
Vida útil: Período ao longo do qual se espera que um ativo esteja disponível para uso pela 
entidade, ou o número de unidades de produção ou de unidades similares que se espera obter do 
ativo pela entidade. 
 
 
Exercícios 
 
1- Qual a definição de Contabilidade? 
 
2- A Contabilidade é uma ciência exata ou social? Justifique 
 
3- Qual o objeto da Contabilidade? 
 
4- O Balanço Patrimonial destina-se a evidenciar: 
a) A situação exclusivamente qualitativa da empresa ao final de cada exercício social. 
b) A situação do lucro ou prejuízo da empresa em 31 de dezembro de cada ano. 
c) O patrimônio e o patrimônio líquido da entidade, quantitativa e qualitativamente, em 
determinada data. 
d) A situação financeira líquida da entidade, quantitativa e qualitativamente, em determinada 
data. 
 
 5- O Método das Partidas Dobradas significa que: 
a) não existe débito(s) sem crédito(s) correspondente(s). 
b) nos lançamentos contábeis a soma dos valores creditados deve ser sempre igual a soma 
de valores debitados às contas envolvidas. 
c) haverá sempre um débito e um crédito de valores desiguais. 
d) existem para cada débito, dois lançamentos de crédito. 
 
6- O sócio de uma empresa autorizou o departamento financeiro a efetuar pagamento do 
aluguel de sua residência do mês de dezembro de 2009, sendo a operação registrada como 
despesa da empresa. Esse fato representa a inobservância do Princípio Fundamental de 
Contabilidade: 
a) da Continuidade. 
b) da Entidade. 
c) da Prudência. 
d) da Registro pelo Valor Original 
Contabilidade Comercial e Industrial 
 
7- Os efeitos relativos a um fato permutativo concernente a itens exclusivamente do 
 Ativo alteram a substância patrimonial apenas: 
a) Econômico. 
b) Quantitativamente. 
c) Qualitativamente. 
d) Quantitativamente e qualitativamente. 
 
 
 
8- Uma empresa tem uma dívida de R$ 2.000,00 com obtenção de um desconto de 20% no 
pagamento terá praticado um fato contábil denominado: 
a) Modificativo diminutivo. 
b) Misto diminutivo. 
c) Modificativo aumentativo. 
d) Misto aumentativo. 
 
 9- A opção que contém fato contábil misto é: 
a) Venda de imóvel, com lucro. 
b) Pagamento de salários do mês anterior. 
c) Pagamento de compras e recebimento de vendas do mesmo mês. 
d) Liquidação de duplicata, parte em cheque e o restante em dinheiro. 
 
 10- Analise os fatos contábeis que se seguem: 
 
a) Osfatos contábeis mistos diminutivos são aqueles que, ao permutarem os elementos 
patrimoniais provocam redução no Patrimônio Líquido. 
b) Os fatos contábeis permutativos provocam alteração no Patrimônio Líquido. 
c) Os fatos contábeis mistos combinam, um fato contábil permutativo e um fato contábil 
modificativo, relacionados na mesma operação. 
d) Os fatos contábeis mistos aumentativos são aqueles que, ao permutarem os elementos 
patrimoniais, aumentam o Patrimônio Líquido. 
e) Os fatos contábeis modificativos não provocam alteração no Patrimônio Líquido. 
 
 No tocante aos fatos contábeis: 
 a) Os itens I, III e V estão incorretos. 
 b) Os itens I, III e IV estão corretos. 
 c) Os itens II, III e V são corretos. 
 d) Os itens II, III e IV são incorretos. 
 
 11- A receita é considerada realizada, entre outros casos, quando: 
 
a) Há criação de valor econômico de um ativo. 
b) Há transações com terceiros, inclusive quando não inexiste compromisso firme de efetuar 
o pagamento. 
c) Há o recebimento efetivo de doações e subvenções. 
d) Há o surgimento de um passivo sem o correspondente ativo. 
 
 12- Conforme o Princípio da Competência, o reconhecimento da Receita deverá ser: 
a) na emissão do pedido. 
b) na venda do produto. 
c) no recebimento do adiantamento. 
d) no recebimento da receita. 
 
Contabilidade Comercial e Industrial 
 13- A apropriação de um serviço realizado, relativo a uma receita antecipada, pode ser 
 contabilizada da seguinte forma: 
 
a) Receitas Antecipadas 
 a de Serviços 
 
b) Clientes 
 a Caixa 
 
 
c) Caixa 
 a Receitas Antecipadas 
 
d) Receitas de Serviços 
 a Receitas Antecipadas 
 
 
 14- Assinale a opção correta. 
 
a) O patrimônio é um conjunto de bens, direitos e obrigações de uma pessoa que possam ser 
avaliados em moeda 
b) O ativo é o conjunto de bens, direitos e obrigações de uma pessoa, que possam ser avaliados 
em moeda 
c) As duplicatas a receber são bens corpóreos. 
d) Na aquisição de mercadorias a prazo, elas se integram ao patrimônio do comprador apenas a 
partir do momento em que há o pagamento ao fornecedor. 
e) O patrimônio é constituído somente de elementos posivitos. 
 
Resposta: 
O ativo é composto apenas pelos bens e direitos 
As duplicatas a receber são direitos 
A propriedade das mercadorias normalmente é adquirida quando o comprador as recebe do 
vendedor. 
 
15- A inclusão de mercadorias no inventário físico deve basear-se no critério da: 
 
a) a propriedade. 
b) posse. 
c) propriedade ou da posse, facultativamente. 
d) da posse, para as empresas que trabalham com mercadorias sob consignação, e da posse, 
para as demais. 
e) da propriedade, para as empresas que trabalham com mercadorias sob consignação, e da 
posse, para as demais. 
 
 
16-Classificam-se no ativo de uma pessoa jurídica 
 
a) As duplicatas e notas promissórias de sua emissão. 
b) As duplicatas de seu aceite e as notas promissórias emitidas por terceiros em favor da empresa 
c) As duplicatas de sua emissão e as notas promissórias emitidas por terceiros em favor da 
empresa. 
d) As notas fiscais e faturas emitidas por terceiros. 
e) As notas fiscais de sua emissão e as faturas emitidas por terceiros; 
 
Contabilidade Comercial e Industrial 
 
PLANO DE CONTAS 
 
 PLANO DE CONTAS É o Conjunto de contas destinados a servir de guia para os 
registros e demonstração de fatos contábeis 
 GRUPOS DE CONTAS: agrupamento de contas que exercem funções semelhantes, 
observando objetivos comuns, sob vários aspectos; 
 SUBGRUPOS DE CONTAS: são as divisões de um grupo de contas, é a divisão do grupo, 
mas sem perder a característica de semelhança; 
 CONTA ANALÍTICA: é aquela que serve para especificação de uma fato contábil, são as 
contas que recebem os lançamentos a débitos e/ou créditos; 
 CONTA SINTÉTICA: é a conta que resume uma série de outras contas Ex. 
fornecedores 
 CONTAS PATRIMONIAIS: representam o patrimônio das empresas ( bens, direitos e 
obrigações), também conhecidas por contas integrais; 
 CONTAS DE RESULTADO: representam as contas de receitas e despesas , também 
conhecidas por contas diferenciais 
 
Informações necessárias para elaborar o plano de contas: 
Tamanho da empresa; 
Objeto social ( atividade); 
Usuários das informações: 
Informações que serão fornecidas; 
Possibilidade de abertura de filiais: 
 
 
Lei 6.404/76 
 
Art. 178. No balanço, as contas serão classificadas segundo os elementos do patrimônio que 
registrem, e agrupadas de modo a facilitar o conhecimento e a análise da situação financeira da 
companhia. 
§ 1º No ativo, as contas serão dispostas em ordem decrescente de grau de liquidez dos 
elementos nelas registrados, nos seguintes grupos: 
I – ativo circulante; e 
 II – ativo não circulante, composto por ativo realizável a longo prazo, investimentos, imobilizado e 
intangível. 
§ 2º No passivo, a s contas serão classificadas nos seguintes grupos: 
I – passivo circulante; 
II – passivo não circulante; e 
III – patrimônio líquido, dividido em capital social, reservas de capital, ajustes de avaliação 
patrimonial, reservas de lucros, ações em tesouraria e prejuízos acumulados. 
§ 3º Os saldos devedores e credores que a companhia não tiver direito de compensar serão 
classificados separadamente. 
Art. 179. As contas serão classificadas do seguinte modo: 
I - no ativo circulante: as disponibilidades, os direitos realizáveis no curso do exercício social 
subseqüente e as aplicações de recursos em despesas do exercício seguinte; 
II - no ativo realizável a longo prazo: os direitos realizáveis após o término do exercício seguinte, 
assim como os derivados de vendas, adiantamentos ou empréstimos a sociedades coligadas ou 
controladas (artigo 243), diretores, acionistas ou participantes no lucro da companhia, que não 
constituírem negócios usuais na exploração do objeto da companhia; 
III - em investimentos: as participações permanentes em outras sociedades e os direitos de 
qualquer natureza, não classificáveis no ativo circulante, e que não se destinem à manutenção da 
atividade da companhia ou da empresa; 
Contabilidade Comercial e Industrial 
V – no ativo imobilizado: os direitos que tenham por objeto bens corpóreos destinados à 
manutenção das atividades da companhia ou da empresa ou exercidos com essa finalidade, 
inclusive os decorrentes de operações que transfiram à companhia os benefícios, riscos e controle 
desses bens; 
VI – no intangível: os direitos que tenham por objeto bens incorpóreos destinados à manutenção 
da companhia ou exercidos com essa finalidade, inclusive o fundo de comércio adquirido. 
Parágrafo único. Na companhia em que o ciclo operacional da empresa tiver duração maior que o 
exercício social, a classificação no circulante ou longo prazo terá por base o prazo desse ciclo. 
 
Art. 180. As obrigações da companhia, inclusive financiamentos para aquisição de direitos do ativo 
não circulante, serão classificadas no passivo circulante, quando se vencerem no exercício 
seguinte, e no passivo não circulante, se tiverem vencimento em prazo maior, observado o 
disposto no parágrafo único do art. 179 desta Lei. 
 
Art. 182. A conta do capital social discriminará o montante subscrito e, por dedução, a parcela 
ainda não realizada. 
§ 1º Serão classificadas como reservas de capital as contas que registrarem: 
a) a contribuição do subscritor de ações que ultrapassar o valor nominal e a parte do preço de 
emissão das ações sem valor nominal que ultrapassar a importância destinada à formação do 
capital social, inclusive nos casos de conversão em ações de debêntures ou partes beneficiárias; 
b) o produto da alienação de partes beneficiárias e bônus de subscrição; 
§ 2° Será ainda registrado como reserva de capital o resultado da correção monetária do capital 
realizado, enquanto não-capitalizado. 
§ 3o Serão classificadas como ajustes de avaliação patrimonial, enquanto não computadas no 
resultado do exercício em obediênciaao regime de competência, as contrapartidas de aumentos 
ou diminuições de valor atribuídos a elementos do ativo e do passivo, em decorrência da sua 
avaliação a valor justo, nos casos previstos nesta Lei ou, em normas expedidas pela Comissão de 
Valores Mobiliários, com base na competência conferida pelo § 3o do art. 177 desta Lei. 
§ 4º Serão classificados como reservas de lucros as contas constituídas pela apropriação de 
lucros da companhia. 
§ 5º As ações em tesouraria deverão ser destacadas no balanço como dedução da conta do 
patrimônio líquido que registrar a origem dos recursos aplicados na sua aquisição 
 
 
DISTINÇÃO ENTRE CIRCULANTE E NÃO CIRCULANTE CONFORME RESOLUÇÕES CFC 
 
 NBC TG 1000 (R1) – CONTABILIDADE PARA PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS 
 
Distinção entre circulante e não circulante 
 
A entidade deve apresentar ativos circulantes e não circulantes, e passivos circulantes e não 
circulantes, como grupos de contas separados no balanço patrimonial, exceto quando uma 
apresentação baseada na liquidez proporcionar informação confiável e mais relevante. Quando 
essa exceção se aplicar, todos os ativos e passivos devem ser apresentados por ordem de 
liquidez (ascendente ou descendente), obedecida a legislação vigente. 
 
Ativo circulante 
 
 A entidade deve classificar um ativo como circulante quando: 
espera realizar o ativo, ou pretender vendê-lo ou consumi-lo durante o ciclo operacional normal da 
entidade; 
o ativo for mantido essencialmente com a finalidade de negociação; 
espera realizar o ativo no período de até doze meses após a data das demonstrações contábeis; 
ou 
Contabilidade Comercial e Industrial 
o ativo for caixa ou equivalente de caixa, a menos que sua troca ou uso para liquidação de 
passivo seja restrita durante pelo menos doze meses após a data das demonstrações contábeis. 
 
A entidade deve classificar todos os outros ativos como não circulantes. Quando o ciclo 
operacional normal da entidade não for claramente identificável, presume-se que sua duração seja 
de doze meses. 
 
 
 
Passivo circulante 
 
 A entidade deve classificar um passivo como circulante quando: 
 espera liquidar o passivo durante o ciclo operacional normal da entidade; 
 o passivo for mantido essencialmente para a finalidade de negociação; 
 o passivo for exigível no período de até doze meses após a data das demonstrações 
contábeis; ou 
 a entidade não tiver direito incondicional de diferir a liquidação do passivo durante pelo 
menos doze meses após a data de divulgação. 
 
 A entidade deve classificar todos os outros passivos como não circulantes. 
 
Aprova a ITG 1000 – Modelo Contábil para Microempresa e Empresa de Pequeno Porte. 
 
 
No Balanço Patrimonial, a entidade deve classificar os ativos como Ativo Circulante e Não 
Circulante e os passivos como Passivo Circulante e Não Circulante. 
 
O Ativo deve ser classificado como Ativo Circulante quando se espera que seja realizado até 12 
meses da data de encerramento do balanço patrimonial. Nos casos em que o ciclo operacional for 
superior a 12 meses, prevalece o ciclo operacional. 
 
Todos os outros ativos devem ser classificados como Ativo Não Circulante. 
 
O Passivo deve ser classificado como Passivo Circulante quando se espera que seja exigido até 
meses da data de encerramento do balanço patrimonial. Nos casos em que o ciclo operacional for 
superior a 12 meses, prevalece o ciclo operacional. 
 
Todos os outros passivos devem ser classificados como Passivo Não Circulante. 
 
 
OUTRAS DEFINIÇÕES/CLASSIFICAÇÕES 
 
Caixa e Equivalente a Caixa (Disponibilidades) 
 
Lançamos no disponível o dinheiro em caixa, os cheques a vista, o saldo positivo das contas 
correntes bancárias, e as aplicações de liquidez imediata ( resgatáveis em aproximadamente 90 
dias da data do balanço). para aplicações com finalidade de atender os compromissos de caixa 
de curto prazo, e que estejam sujeitos a um risco insignificante de alteração de valor, por este 
motivo classifica como equivalente a caixa um investimento que tem vencimento a curto prazo , 
por exemplo três meses ou menos da data de sua contratação. 
 
Observações: 
Contabilidade Comercial e Industrial 
A Norma Internacional utiliza o conceito de Equivalente a Caixa, ao invés de disponibilidades, 
mas definição de quais itens a compõem é a mesma. 
Saldo em c/c em bancos em liquidação ou sob intervenção deve ser classificado no ativo 
circulante ( valores a receber) ou no Ativo Não Circulante Realizável a longo prazo. 
Saldos em contas vinculadas para liquidação de contrato de câmbio, importação, depósitos 
vinculados a liquidação de empréstimos, depósitos bloqueados ou com restrições de 
movimentação por cláusulas contratuais também não deve ser classificado como disponível; 
Comentar sobre cheques emitidos e não compensados, e/ou não entregues 
 
 
Contas a Receber 
 
Duplicatas a Receber, Títulos a Receber, Cheques a Receber, Adiantamentos a Terceiros, 
Adiantamentos para viagens, Adiantamentos de Salários, Empréstimos a Funcionários, 
Antecipação do 13º salário, Tributos a Compensar e recuperar, Investimentos Temporários, 
Perdas Estimadas em Créditos de Liquidação duvidosas, e Ajuste a Valor Presente, 
 
Estoques 
 
Matéria Prima, Mercadorias para revenda, Produtos Acabados, Produtos em Elaboração, 
Embalagens, Adiantamentos a Fornecedores, Importações em andamento, Almoxarifado, Perda 
Estimada para Redução ao Valor Realizável Líquido, Perdas em Estoque; 
 
Despesas do Exercício Seguinte 
 
Prêmios de seguros a apropriar, assinaturas e anuidades a apropriar, Aluguéis pagos 
antecipadamente. 
 
Investimentos 
Art. 179. 
 III - em investimentos: as participações permanentes em outras sociedades e os direitos de 
qualquer natureza, não classificáveis no ativo circulante, e que não se destinem à manutenção da 
atividade da companhia ou da empresa; 
 Na leitura do artigo e inciso referido anteriormente temos que interpretar da seguinte 
forma: 
 “.....direitos de qualquer natureza, não classificáveis no ativo circulante e no realizável a 
longo prazo, e que não se destinem à manutenção da atividade da companhia ou da empresa;” 
 Neste subgrupo será lançado as contas Participações Permanentes outras sociedades, 
Propriedades para Investimentos, Outros investimentos Permanentes. 
 
Investimentos Permanentes em Outras Sociedades 
 
Sociedades Coligadas (Artigo 243 ) 
São coligadas as sociedades nas quais a investidora tenha influência significativa. 
Considera-se que há influência significativa quando a investidora detém ou exerce o poder de 
participar nas decisões das políticas financeira ou operacional da investida, sem controlá-la. 
É presumida influência significativa quando a investidora for titular de 20% (vinte por cento) ou 
mais do capital votante da investida, sem controlá-la. 
 
Observações: 
Na definição de coligada a Lei não determinou quais os tipos de sociedade ( S/a, Ltda), a 
espécie de ação no caso da S/a ( Ordinária ou Preferencial), EXCETO quando analisado o 
conceito de influência presumida, bem como não citou sobre coligada indireta. 
Contabilidade Comercial e Industrial 
No Parágrafo primeiro do artigo 243 da Lei 6.404/76 não foi determinado o percentual de 
participação da empresa investidora, sendo assim traz a interpretação de que é indiferente o 
percentual de participação, basta participar das decisões políticas, financeiras ou operacional da 
investida; 
O Percentual de participação somente será exigido quando se tratar de presunção de influência 
na sociedade investida, e neste caso tem que ser participação do capital votante. 
 
 
 
 
 
Sociedades Controladas 
 
A Lei 6.4040/76 define como sociedade controladora aquela que diretamente ou indiretamente é 
titular de direito que lhe assegurem, preponderância nas deliberações sociais e poder de eleger a 
maioria dos administradores. 
Para ser controladora a empresa deve possuir quotas ou ações com direito a voto, sendo que 
na S/A são asações ordinárias , e em casos específicos certos tipos de ações preferenciais. O 
poder de deliberações e de eleger a maioria dos administradores ocorre quando a investidora 
possui mais de 50% do capital votante, mas pode ocorrer situações excepcionais que essa 
participação não implica em controle. 
 
 
Controle Conjunto 
 
É o compartilhamento do controle, contratualmente estabelecido, sobre uma atividade econômica 
que existe somente quando as decisões estratégicas, financeiras e operacionais relativas à 
atividade exigirem o consentimento unânime das partes que compartilham o controle (os 
empreendedores). 
 
Patrimônio como Investimento e como Fonte de Financiamento. 
 
O Ativo Patrimonial compreende as aplicações de capitais em bens e direitos, variando essa 
aplicação de acordo com a natureza da empresa; O Passivo Patrimonial compreende a origem 
dos capitais ou seja a fonte de onde eles provêm. 
Investimentos Patrimoniais 
De acordo com a natureza das entidades Econômico-Administrativas e os fins a que se destinam 
os bens e direitos que compõem o seu ativo recebem, destinação específica, necessária a 
consecução de seus objetivos. 
Portanto encontramos capitais aplicados em valores disponível, de livre circulação, em bens 
circulantes, destinados à movimentação econômica, bens fixos, não destinados a movimentação 
econômica, mas apenas como meios ou instrumentos para o alcance dos fins a que se destina a 
entidade. 
 
Fontes de Financiamentos 
 
Se o ativo indica aplicação de capitais e o passivo a origem desses capitais teremos a 
representação através das contas do passivo, das fontes de financiamento e formação do ativo. 
 As fontes de financiamentos se dividem em dois grupos: 
Capitais Próprios; 
Capitais de Terceiros; 
 
Capitais Próprios: distinguem-se, de acordo com sua origem em dois grupos: 
 
Contabilidade Comercial e Industrial 
 Aqueles que tiveram sua origem fora do patrimônio e que foram fornecidos pelos seus sócios; 
 Aqueles que se originaram da própria atividade patrimonial, como lucro, reserva 
 
Os Capitais de terceiros também merecem classificação de acordo com sua origem em: 
Débito de funcionamento, que são decorrentes da atividade normal da empresa como o 
fornecimento de matérias primas, mercadorias, serviços e materiais diversos; 
Débito de financiamento, assumido para ampliação e desenvolvimento da empresa tais como os 
decorrentes de empréstimos bancários emissão de debêntures e financiamentos a longo prazo. 
Patrimônio como Investimento e como Fonte de Financiamento. 
 
O Ativo Patrimonial compreende as aplicações de capitais em bens e direitos, variando essa 
aplicação de acordo com a natureza da empresa; 
 
O Passivo Patrimonial compreende a origem dos capitais ou seja a fonte de onde eles provêm. 
Investimentos Patrimoniais 
 
De acordo com a natureza das entidades Econômico-Administrativas e os fins a que se destinam 
os bens e direitos que compõem o seu ativo recebem, destinação específica, necessária a 
consecução de seus objetivos. 
 
Portanto encontramos capitais aplicados em valores disponível, de livre circulação, em bens 
circulantes, destinados à movimentação econômica, bens fixos, não destinados a movimentação 
econômica, mas apenas como meios ou instrumentos para o alcance dos fins a que se destina a 
entidade. 
 
01-O ativo e o passivo exigível de uma companhia podem ser resumidos da seguinte forma: 
Duplicatas emitidas pela companhia 10.200 
Duplicatas emitidas por terceiros 7.500 
Notas promissórias emitas pela companhia 3.700 
Notas promissórias emitidas por terceiros 4.100 
Depósitos bancários 2.600 
Outros créditos 8.300 
Outros débitos 5.900 
Bens diversos 15.800 
 
O valor da situação liquida da companhia era de: 
 
a)19.100,00. b)23.900,00. c)25.200,00 d) 22.000,00. e)24.500,00. 
 
02-Os investimentos feitos pelos sócios na constituição do capital social inicial e em seus 
aumentos, e os lucros não distribuídos, gerados pelas atividades da empresa, representam 
recursos: 
 
a) próprios. 
b) de terceiros. 
c) indisponíveis. 
d) vinculados 
e) perdidos; 
 
03-As obrigações contraídas com terceiros, tais como fornecedores de mercadoria e bancos, 
representam recursos: 
 
a) próprios. 
b) de terceiros. 
Contabilidade Comercial e Industrial 
c) indisponíveis. 
d) vinculados 
e) perdidos; 
 
04-Representa(m) as aplicações de recursos: 
 
a) ativo. 
b) passivo exigível. 
c) patrimônio liquido. 
d) ativo e passivo exigível. 
e) capital social. 
 
05-Representam as origens de recursos: 
a) ativo e passivo exigível. 
b) ativo e patrimônio liquido. 
c) passivo exigível e patrimônio liquido. 
d) ativo e situação liquida 
e) capital social e ativo. 
 
06-Representa(m) o capital próprio: 
a) ativo. 
b) passivo exigível. 
c) patrimônio liquido. 
d) passivo exigível e patrimônio liquido. 
e) capital social 
 
07-Representa(m) o capital alheio: 
a) ativo. 
b) passivo exigível. 
c) patrimônio liquido. 
d) passivo exigível e patrimônio liquido. 
e) capital social. 
 
08-O total das aplicações (ativo) é obtido pela seguinte operação: 
a) ativo menos patrimônio liquido. 
b) patrimônio liquido menos passivo exigível. 
c) ativo menos passivo exigível. 
d) patrimônio liquido mais passivo exigível. 
e) ativo mais passivo exigível. 
 
09-Determinada pessoa jurídica tem o capital próprio de 4.000, que é equivalente a 40% dos 
recursos à sua disposição. Neste caso, o passivo exigível apresenta valor de 
 
a)2.000 b)3.000. c)4.000 d)6.000 e)10.000 
 
10-É a parte do capital social subscrito que os sócios ainda não realizaram: 
 
a)Capital nominal. b)capital á disposição. c)capital próprio. d)capital de terceiros. 
e)capital a realizar. 
 
11- Admitindo-se que o Ativo de uma empresa é de R$ 200 milhões e o Passivo Exigível de R$ 
170 milhões, qual é o valor do Patrimônio Líquido (PL)? Qual o montante de Origem e Aplicação 
de Recursos? 
 
Contabilidade Comercial e Industrial 
12- A Empresa Capitalista apurou R$ 186 milhões de Capital de terceiros e R$ 200 milhões de 
capital próprio. Qual o montante de seu Ativo? 
 
13- A Cia Navalesca, após a compra de matéria-prima, demora em média 17 meses para 
construção de um navio. A Venda, geralmente, é a prazo , com recebimento em 360 dias. Qual o 
ciclo operacional da empresa? 
 
14- A Cia Longa Vida produz transformadores de grande porte e seu ciclo operacional gira em 
torno de l6,5 meses. Defina o curto prazo e o longo prazo para esta empresa. 
 
 
15- Sabendo-se que os bens da Cia Tend Tudo, é de R$ 500.000, os direitos representam 
50% dos bens e as obrigações o 30% dos bens. Determine o Valor do PL. 
 
16- Analise as operações abaixo e informe se haverá variações no Balanço Patrimonial (na data 
da operação) indicando em qual (ais) grupos ocorrerá as variações: 
 
a) integralização de capital no valor R$ 80.000,00 sendo R$ 30.000,00 em dinheiro e o restante 
em um imóvel onde será construído a sede da empresa; 
b) Recebimento de uma duplicata no valor R$ 5.000,00; 
c) Assinatura de jornais e revista no valor de R$ 1.200,00 por um período de 12 meses com início 
de vigência em 01/03/2015 
 
17- No sistema contábil abaixo apresentado não foi informado a despesa incorrida no período. 
Todavia considerando as regras dos métodos das partidas dobradas, podemos calcular o valor 
destas despesas. 
Capital......1.300 Receitas 1.000 Dívidas ......1.800 Dinheiro .... 1.100 
Clientes ...1.200 Fornecedores...1.350 Prejuízos Anteriores 400 
Máquinas 1.950 
Fundamentado nos dados acima, podemos afirmar que o valor da despesa é: 
 
18- O patrimônio, que a Contabilidade estuda e controla, registrando todas as ocorrências neles 
verificadas.“ Estudar e controlar o patrimônio, para fornecer informações sobre sua composição e variações, 
bem como sobre o resultado econômico decorrente da gestão da riqueza patrimonial “ 
 
As proposições indicam, respectivamente: 
a) o campo de aplicação e conceito de Contabilidade. 
b) a finalidade e as técnicas contábeis. 
c) o objeto e a finalidade da Contabilidade. 
d) a finalidade e o conceito da Contabilidade. 
e) o campo de aplicação e o objeto da Contabilidade. 
 
OPERAÇÕES COM MERCADORIAS 
 
ESTOQUES 
Lei 6.404/76 
 
Critérios de Avaliação do Ativo 
Art. 183. No balanço, os elementos do ativo serão avaliados segundo os seguintes critérios: 
II - os direitos que tiverem por objeto mercadorias e produtos do comércio da companhia, assim 
como matérias-primas, produtos em fabricação e bens em almoxarifado, pelo custo de aquisição 
ou produção, deduzido de provisão para ajustá-lo ao valor de mercado, quando este for inferior; 
 
Contabilidade Comercial e Industrial 
NBC TG 16 (R2) – ESTOQUES 
Definições 
 
Estoques são ativos: 
mantidos para venda no curso normal dos negócios; 
em processo de produção para venda; ou 
na forma de materiais ou suprimentos a serem consumidos ou transformados no processo de 
produção ou na prestação de serviços. 
 
Valor realizável líquido é o preço de venda estimado no curso normal dos negócios deduzido 
dos custos estimados para sua conclusão e dos gastos estimados necessários para se concretizar 
a venda. 
 
Valor justo é o preço que seria recebido pela venda de um ativo ou que seria pago pela 
transferência de um passivo em uma transação não forçada entre participantes do mercado na 
data de mensuração. 
 
O valor realizável líquido refere-se à quantia líquida que a entidade espera realizar com a venda 
do estoque no curso normal dos negócios. O valor justo reflete o preço pelo qual uma transação 
ordenada para a venda do mesmo estoque no mercado principal (ou mais vantajoso) para esse 
estoque ocorreria entre participantes do mercado na data de mensuração. O primeiro é um valor 
específico para a entidade, ao passo que o segundo já não é. Por isso, o valor realizável líquido 
dos estoques pode não ser equivalente ao valor justo deduzido dos gastos necessários para a 
respectiva venda. 
 
Os estoques compreendem bens adquiridos e destinados à venda, incluindo, por exemplo, 
mercadorias compradas por varejista para revenda ou terrenos e outros imóveis para revenda. Os 
estoques também compreendem produtos acabados e produtos em processo de produção pela 
entidade e incluem matérias-primas e materiais, aguardando utilização no processo de produção, 
tais como: componentes, embalagens e material de consumo. Os custos incorridos para cumprir o 
contrato com o cliente, que não resultam em estoques (ou ativos dentro do alcance de outro 
pronunciamento), devem ser contabilizados de acordo com a NBC TG 47 – Receita de Contrato 
com Cliente 
 
Mensuração de estoque 
 
Os estoques objeto desta Norma devem ser mensurados pelo valor de custo ou pelo valor 
realizável líquido, dos dois o menor. 
 
Custos do estoque 
 
O valor de custo do estoque deve incluir todos os custos de aquisição e de transformação, bem 
como outros custos incorridos para trazer os estoques à sua condição e localização atuais. 
 
Custos de aquisição 
 
O custo de aquisição dos estoques compreende o preço de compra, os impostos de importação e 
outros tributos (exceto os recuperáveis perante o fisco), bem como os custos de transporte, 
seguro, manuseio e outros diretamente atribuíveis à aquisição de produtos acabados, materiais e 
serviços. Descontos comerciais, abatimentos e outros itens semelhantes devem ser deduzidos na 
determinação do custo de aquisição 
 
Custos de transformação 
 
Contabilidade Comercial e Industrial 
Os custos de transformação de estoques incluem os custos diretamente relacionados com as 
unidades produzidas ou com as linhas de produção, como pode ser o caso da mão de obra direta. 
Também incluem a alocação sistemática de custos indiretos de produção, fixos e variáveis, que 
sejam incorridos para transformar os materiais em produtos acabados. Os custos indiretos de 
produção fixos são aqueles que permanecem relativamente constantes independentemente do 
volume de produção, tais como a depreciação e a manutenção de edifícios e instalações fabris, 
máquinas, equipamentos e ativos de direito de uso utilizados no processo de produção e o custo 
de gestão e de administração da fábrica. Os custos indiretos de produção variáveis são aqueles 
que variam diretamente, ou quase diretamente, com o volume de produção, tais como materiais 
indiretos e certos tipos de mão de obra indireta. 
 
 A alocação de custos fixos indiretos de fabricação às unidades produzidas deve ser baseada na 
capacidade normal de produção. A capacidade normal é a produção média que se espera atingir 
ao longo de vários períodos em circunstâncias normais; com isso, leva-se em consideração, para 
a determinação dessa capacidade normal, a parcela da capacidade total não-utilizada por causa 
de manutenção preventiva, de férias coletivas e de outros eventos semelhantes considerados 
normais para a entidade. O nível real de produção pode ser usado se aproximar-se da capacidade 
normal. Como consequência, o valor do custo fixo alocado a cada unidade produzida não pode 
ser aumentado por causa de um baixo volume de produção ou ociosidade. Os custos fixos não 
alocados aos produtos devem ser reconhecidos diretamente como despesa no período em que 
são incorridos. Em períodos de anormal alto volume de produção, o montante de custo fixo 
alocado a cada unidade produzida deve ser diminuído, de maneira que os estoques não são 
mensurados acima do custo. Os custos indiretos de produção variáveis devem ser alocados a 
cada unidade produzida com base no uso real dos insumos variáveis de produção, ou seja, na 
capacidade real utilizada. 
 
Um processo de produção pode resultar em mais de um produto fabricado simultaneamente. Este 
é, por exemplo, o caso quando se fabricam produtos em conjunto ou quando há um produto 
principal e um ou mais subprodutos. Quando os custos de transformação de cada produto não são 
separadamente identificáveis, eles devem ser atribuídos aos produtos em base racional e 
consistente. Essa alocação pode ser baseada, por exemplo, no valor relativo da receita de venda 
de cada produto, seja na fase do processo de produção em que os produtos se tornam 
separadamente identificáveis, seja no final da produção, conforme o caso. A maior parte dos 
subprodutos, em razão de sua natureza, geralmente é imaterial. Quando for esse o caso, eles são 
muitas vezes mensurados pelo valor realizável líquido e este valor é deduzido do custo do produto 
principal. Como resultado, o valor contábil do produto principal não deve ser materialmente 
diferente do seu custo. 
 
Outros custos 
 
Outros custos que não de aquisição nem de transformação devem ser incluídos nos custos dos 
estoques somente na medida em que sejam incorridos para colocar os estoques no seu local e na 
sua condição atuais. Por exemplo, pode ser apropriado incluir no custo dos estoques gastos 
gerais que não sejam de produção ou os custos de desenho de produtos para clientes 
específicos. 
 
Exemplos de itens não-incluídos no custo dos estoques e reconhecidos como despesa do período 
em que são incorridos: 
 
 valor anormal de desperdício de materiais, mão-de-obra ou outros insumos de produção; 
 gastos com armazenamento, a menos que sejam necessários ao processo produtivo entre 
uma e outra fase de produção; 
Contabilidade Comercial e Industrial 
 despesas administrativas que não contribuem para trazer o estoque ao seu local e 
condição atuais; e 
 despesas de comercialização, incluindo a venda e a entrega dos bens e serviços aos 
clientes. 
 
A NBC TG 20 - Custos de Empréstimos identifica as circunstâncias específicas em que os 
encargos financeiros de empréstimos obtidos são incluídos no custo do estoque. 
 
A entidade geralmentecompra estoques com condição para pagamento a prazo. A negociação 
pode efetivamente conter um elemento de financiamento, como, por exemplo, uma diferença entre 
o preço de aquisição em condição normal de pagamento e o valor pago; essa diferença deve ser 
reconhecida como despesa de juros durante o período do financiamento. 
Custo do produto agrícola colhido proveniente de ativo biológico 
 
Segundo a NBC TG 29 – Ativo Biológico e Produto Agrícola, os estoques que compreendam o 
produto agrícola que a entidade tenha colhido, proveniente dos seus ativos biológicos, devem ser 
mensurados no reconhecimento inicial pelo seu valor justo deduzido dos gastos estimados no 
ponto de venda no momento da colheita. Esse é o custo dos estoques naquela data para 
aplicação desta Norma. 
 
Outras formas para mensuração do custo 
 
Outras formas para mensuração do custo de estoque, tais como o custo-padrão ou o método de 
varejo, podem ser usadas por conveniência se os resultados se aproximarem do custo. O custo-
padrão leva em consideração os níveis normais de utilização dos materiais e bens de consumo, 
da mão-de-obra e da eficiência na utilização da capacidade produtiva. Ele deve ser regularmente 
revisto à luz das condições correntes. As variações relevantes do custo-padrão em relação ao 
custo devem ser alocadas nas contas e nos períodos adequados de forma a se ter os estoques de 
volta a seu custo. 
 
O método de varejo é muitas vezes usado no setor de varejo para mensurar estoques de grande 
quantidade de itens que mudam rapidamente, itens que têm margens semelhantes e para os 
quais não é praticável usar outros métodos de custeio. O custo do estoque deve ser determinado 
pela redução do seu preço de venda na percentagem apropriada da margem bruta. A 
percentagem usada deve levar em consideração o estoque que tenha tido seu preço de venda 
reduzido abaixo do preço de venda original. É usada muitas vezes uma percentagem média para 
cada departamento de varejo. 
 
Critérios de valoração de estoque 
 
O custo dos estoques de itens que não são normalmente intercambiáveis e de bens ou serviços 
produzidos e segregados para projetos específicos deve ser atribuído pelo uso da identificação 
específica dos seus custos individuais. 
 
A identificação específica do custo significa que são atribuídos custos específicos a itens 
identificados do estoque. Este é o tratamento apropriado para itens que sejam segregados para 
um projeto específico, independentemente de eles terem sido comprados ou produzidos. Porém, 
quando há grandes quantidades de itens de estoque que sejam geralmente intercambiáveis, a 
identificação específica de custos não é apropriada. Em tais circunstâncias, um critério de 
valoração dos itens que permanecem nos estoques deve ser usado. 
 
O custo dos estoques, que não sejam tratados como custo específicos, deve ser atribuído pelo 
uso do critério primeiro a entrar, primeiro a sair (PEPS) ou pelo critério do custo médio ponderado. 
Contabilidade Comercial e Industrial 
A entidade deve usar o mesmo critério de custeio para todos os estoques que tenham natureza e 
uso semelhantes para a entidade. Para os estoques que tenham outra natureza ou uso, podem 
justificar-se diferentes critérios de valoração. 
 
Por exemplo, os estoques usados em um segmento de negócio podem ter um uso para a entidade 
diferente do mesmo tipo de estoques usados em outro segmento de negócio. Porém, uma 
diferença na localização geográfica dos estoques (ou nas respectivas normas fiscais), por si só, 
não é suficiente para justificar o uso de diferentes critérios de valoração do estoque. 
 
 
O critério PEPS (Primeiro a Entrar, Primeiro a Sair) pressupõe que os itens de estoque que foram 
comprados ou produzidos primeiro sejam vendidos em primeiro lugar e, consequentemente, os 
itens que permanecerem em estoque no fim do período sejam os mais recentemente comprados 
ou produzidos. Pelo critério do custo médio ponderado, o custo de cada item é determinado a 
partir da média ponderada do custo de itens semelhantes no começo de um período e do custo 
dos mesmos itens comprados ou produzidos durante o período. A média pode ser determinada em 
base periódica ou à medida que cada lote seja recebido, dependendo das circunstâncias da 
entidade. 
 
Valor realizável líquido 
 
O custo dos estoques pode não ser recuperável se esses estoques estiverem danificados, se se 
tornarem total ou parcialmente obsoletos ou se os seus preços de venda tiverem diminuído. O 
custo dos estoques pode também não ser recuperável se os custos estimados de acabamento ou 
os custos estimados a serem incorridos para realizar a venda tiverem aumentado. A prática de 
reduzir o valor de custo dos estoques (write down) para o valor realizável líquido é consistente 
com o ponto de vista de que os ativos não devem ser escriturados por quantias superiores 
àquelas que se espera que sejam realizadas com a sua venda ou uso. 
 
Os estoques geralmente devem ser reduzidos para o seu valor realizável líquido, item a item. Em 
algumas circunstâncias, porém, pode ser apropriado agrupar unidades semelhantes ou 
relacionadas. Pode ser o caso de itens do estoque relacionados com a mesma linha de produtos 
que tenham finalidades ou usos finais semelhantes, que sejam produzidos e comercializados na 
mesma área geográfica e não possam ser avaliados separadamente de outros itens dessa linha 
de produtos. Não é apropriado reduzir o valor do estoque com base em uma classificação de 
estoque, como, por exemplo, bens acabados, ou em todo estoque de determinado setor ou 
segmento operacional. 
 
As estimativas do valor realizável líquido devem ser baseadas nas evidências mais confiáveis 
disponíveis no momento em que são feitas as estimativas do valor dos estoques que se espera 
realizar. Essas estimativas devem levar em consideração variações nos preços e nos custos 
diretamente relacionados com eventos que ocorram após o fim do período, à medida que tais 
eventos confirmem as condições existentes no fim do período. 
 
As estimativas do valor realizável líquido também devem levar em consideração a finalidade para 
a qual o estoque é mantido. Por exemplo, o valor realizável líquido da quantidade de estoque 
mantido para atender contratos de venda ou de prestação de serviços deve ser baseado no preço 
do contrato. Se os contratos de venda dizem respeito a quantidades inferiores às quantidades de 
estoque possuídas, o valor realizável líquido do excesso deve basear-se em preços gerais de 
venda. Podem surgir provisões resultantes de contratos firmes de venda superiores às 
quantidades de estoques existentes ou de contratos firmes de compra em andamento se as 
aquisições adicionais a serem feitas para atender a esses contratos de venda forem previstas com 
base em valores estimados que levem à situação de prejuízo no atendimento desses contratos de 
Contabilidade Comercial e Industrial 
venda. Tais provisões devem ser tratadas de acordo com a NBC TG 25 – Provisões, Passivos 
Contingentes e Ativos Contingentes. 
 
Os materiais e os outros bens de consumo mantidos para uso na produção de estoques ou na 
prestação de serviços não serão reduzidos abaixo do custo se for previsível que os produtos 
acabados em que eles devem ser incorporados ou os serviços em que serão utilizados sejam 
vendidos pelo custo ou acima do custo. Porém, quando a diminuição no preço dos produtos 
acabados ou no preço dos serviços prestados indicar que o custo de elaboração desses produtos 
ou serviços excederá seu valor realizável líquido, os materiais e os outros bens de consumo 
devem ser reduzidos ao valor realizável líquido. Em tais circunstâncias, o custo de reposição dos 
materiais pode ser a melhor medida disponível do seu valor realizável líquido. 
 
Em cada período subseqüente deve ser feita uma nova avaliação do valor realizável líquido. 
Quando as circunstâncias que anteriormente provocaram a redução dos estoques abaixo do custo 
deixarem de existir ou quando houver uma clara evidência de um

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