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Art. 176. Ao fim de cada exercício social, a diretoria fará elaborar, com base na escrituração mercantil da companhia, as seguintes demonstrações financeiras, que deverão exprimir com clareza a situação do patrimônio da companhia e as mutações ocorridas no exercício: I - balanço patrimonial; II - demonstração dos lucros ou prejuízos acumulados; III - demonstração do resultado do exercício; e IV – demonstração dos fluxos de caixa; e (Redação dada pela Lei nº 11.638,de 2007) V – se companhia aberta, demonstração do valor adicionado. (Incluído pela Lei nº 11.638,de 2007) § 6° A companhia fechada com patrimônio líquido, na data do balanço, inferior a R$ 2.000.000,00 (dois milhões de reais) não será obrigada à elaboração e publicação da demonstração dos fluxos de caixa. (Redação dada pela Lei nº 11.638,de 2007). Art. 186. A demonstração de lucros ou prejuízos acumulados discriminará: § 2º A demonstração de lucros ou prejuízos acumulados deverá indicar o montante do dividendo por ação do capital social e poderá ser incluída na demonstração das mutações do patrimônio líquido, se elaborada e publicada pela companhia. Como se denomina a demonstração que encerra a sequência dos procedimentos contábeis, apresentando de forma ordenada os três elementos componentes do patrimônio: Ativo, Passivo e Patrimônio Líquido? (A)Demonstração do Patrimônio Líquido. (B)Balanço Patrimonial. (C)Demonstração dos Fluxos de Caixa. (D)Balancete de Verificação. (E)Demonstração do Resultado do Exercício. Qual o grupo de contas que começa cada período contábil com saldo nulo, como se a conta ainda não tivesse sido movimentada? (A)Do Ativo. (B)De Resultado. (C)Do Passivo. (D)Patrimoniais. (E)De Investimentos. Assinale a opção que completa corretamente as lacunas da sentença abaixo. Considere que uma determinada empresa prestaria um serviço de limpeza no mês de agosto e recebeu um montante, antecipadamente, de R$6.000,00 em junho, porém, por estarem atri- bulados de serviços, somente em setembro o serviço contratado foi prestado. De acordo com o Regime de Competência dos Exercícios, no qual as receitas e as despesas são considera- das em função do seu fato gerador, é correto afirmar que a __________ compete ao mês de __________. (A)receita / junho. (B) despesa / agosto. (C) despesa / setembro (D)receita / setembro (E) receita / agosto. Art. 176. Ao fim de cada exercício social, a diretoria fará elaborar, com base na escrituração mercantil da companhia, as seguintes demonstrações financeiras, que deverão exprimir com clareza a situação do patrimônio da companhia e as mutações ocorridas no exercício: I - balanço patrimonial; II - demonstração dos lucros ou prejuízos acumulados; III - demonstração do resultado do exercício; e IV – demonstração dos fluxos de caixa; e (Redação dada pela Lei nº 11.638,de 2007) V – se companhia aberta, demonstração do valor adicionado. (Incluído pela Lei nº 11.638,de 2007) 03. (QT-CONT-2011 – Questão 13) As Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido (A) é idêntica à Demonstração de Lucros e Prejuízos Acumulados. (B) contém a Demonstração de Lucros e prejuízos Acumulados. (C) é menos abrangente que a receita de Demonstração de Lucros e Prejuízos Acumulados. (D) é menos indicativa que a Demonstração de Lucros e Prejuízos Acumulados. (E) é tão obrigatória quanto a Demonstração de Lucros e Prejuízos Acumulados. 02. (QT-CONT-2011 – Questão 11) As Demonstrações Financeiras deverão ser publicadas (A) Somando os dígitos. (B) Comparando os exercícios sociais. (C) desprezando os centavos. (D) Duas vezes ao ano. (E) obrigatoriamente ao final do ano. 15. (QT-CONT-2012 – Questão 02) Como se denomina a demonstração contábil que tem por finalidade apresentar a situação patrimonial da empresa em dado momento? (A) Balanço contábil. (B) Balancete financeiro. (C) Balanço patrimonial. (D) Patrimônio contábil. (E) Demonstração do resultado contábil do exercício. 31. (QT-CONT-2013 – Questão 21) A Demonstração elaborada simultaneamente com o Balanço Patrimonial, que constitui um relatório sucinto das operações realizadas pela empresa durante determinado período de tempo, e em que se destaca um dos valores mais importantes para as pessoas nela interessadas – o resultado líquido do período, Lucro ou Prejuízo – é a Demonstração (A) dos lucros ou prejuízos acumulados. (B) do valor adicionado. (C) do resultado do exercício. (D) das mutações do patrimônio líquido. (E) dos fluxos de caixa. 41. (QT-CONT-2014 – Questão 12) De acordo com Marion (2012), como se denomina a conta de resultado que constitui a venda de produtos e subprodutos (na indústria), de mercadorias (no comércio) e prestações de serviços (empresa prestadora de serviços), incluindo todos os impostos cobrados do comprador e não excluindo as devoluções de mercadorias (ou produtos) e os abastecimentos concedidos por estas mercadorias (ou serviços) em desacordo com o pedido? (A) Receita Bruta. (B) Receita Líquida. (C) Lucro Bruto. (D) Lucro Líquido. (E) Lucro Operacional. 03.(FAB-2010 QUESTÃO 33) Relacione o atributo e seu significado. ( A ) Atributo da confiabilidade ( B ) Atributo da tempestividade ( C ) Atributo da compreensibilidade ( D ) Atributo da comparabilidade ( ) atributo que faz com que o usuário aceite a informação contábil e a utilize como base de decisões, configurando, pois, elemento essencial na relação entre aquele e a própria informação. ( ) deve possibilitar ao usuário o conhecimento da evolução entre determinada informação ao longo do tempo, numa mesma Entidade ou em diversas Entidades, ou a situação destas num momento dado, com vista a possibilitar-se o conhecimento das suas posições relativas. ( ) concerne à clareza e objetividade com que a informação contábil é divulgada, abrangendo desde elementos de natureza formal, a organização espacial e recursos gráficos empregados, até a redação e técnica de exposição utilizadas. ( ) refere-se ao fato de a informação contábil dever chegar ao conhecimento do usuário em tempo hábil, a fim de que este possa utilizá-la para seus fins. Assinale a alternativa que contém a sequência correta de letras, de cima para baixo. (A) A – B – C – D (B) A – D – C – B (C) D – A – B – C (D) D – C – A – B FAB-2011Uma empresa comercial apresentava em 31-12-20x0 os seguintes saldos em seu Balancete de Verificação. Adiantamentos de Clientes R$ 3.500,00 Bancos Conta Movimento R$ 5.230,00 Capital Social R$ 12.000,00 Depreciação Acumulada R$ 4.000,00 Duplicatas a Pagar (longo prazo) R$ 2.900,00 Duplicatas a Receber R$ 8.200,00 ICMS Recolher R$ 2.100,00 Investimentos (longo prazo) R$ 1.000,00 Impostos a Recuperar R$ 4.100,00 Lucros Acumulados R$ 10.555,00 Máquinas e Equipamentos R$ 11.700,00 Mercadorias R$ 4.350,00 Móveis e Utensílios R$ 12.500,00 Provisão para Ajuste ao Valor de Mercado R$ 1.600,00 Provisão para Imposto de Renda R$ 1.125,00 Salários a Pagar R$ 9.300,00 33) O valor do Passivo Exigível é de a) R$ 16.025,00. b) R$ 18.925,00. c) R$ 22.555,00. d) R$ 41.480,00. 34) Os valores do capital próprio e de terceiros são, respectivamente a) R$ 10.555,00 e R$ 12.000,00. b) R$ 12.000,00 e R$ 18.925,00. c) R$ 20.280,00 e R$ 16.025,00. d) R$ 22.555,00 e R$ 6.400,00. 35) O valor do Ativo Circulante é de a) R$ 20.280,00. b) R$ 21.280,00. c) R$ 21.880,00. d) R$ 23.480,00. 36) O valor total das Obrigações é de a) R$ 18.925,00. b) R$ 25.455,00. c) R$ 38.580,00. d) R$ 41.480,00. 37) O valor total dos Bens é de a) R$ 20.200,00. b) R$ 20.280,00. c) R$ 21.200,00. d) R$ 29.180,00. FAB-2011 39) Das Demonstrações Contábeis, de elaboração obrigatória ao final do exercício social, de que trata a Lei Federal nº. 6.404/76 e suas alterações posteriores, qual de monstração é dispensável de elaboração pelas companhias de capital fechado cujo patrimônio líquidoexceda a R$ 2.000.000,00? Demonstração do(s) a) Fluxos de Caixa. b) Valor Adicionado. c) Resultado do Exercício. d) Lucros ou Prejuízos Acumulados FAB-2011 A Demonstração Contábil que evidencia a movimentação de todas as contas do patrimônio líquido durante o exercício social, inclusive a formação e utilização das reservas não derivadas do lucro, é definida como Demonstração do(s) (as) a) Fluxos de Caixa. b) Valor Adicionado. c) Mutações do Patrimônio Líquido. d) Origens e Aplicações dos Recursos. 07. (ESFCEX CONTABILIDADE 2012 – Questão 32) Para que as informações contábeis possam representar adequadamente as transações e outros eventos que ela se propõe a representar é necessário que tais transações e eventos sejam contabilizados e apresentados de acordo com a sua substância e realidade econômica, e não meramente sua forma legal. Trata-se, pois, da característica qualitativa das demonstrações contábeis de (A) confiabilidade: primazia da essência sobre a forma. (B) neutralidade. (C) confiabilidade: neutralidade. (D) comparabilidade. (E) tempestividade. 11. (ESFCEX CONTABILIDADE 2013 – Questão 51) Segundo o Pronunciamento CPC 00, os elementos patrimoniais podem ser reconhecidos pelo: (A) custo histórico, custo de reposição (custo corrente) e pelo valor realizável ou valor presente dos futuros benefícios econômicos. (B) custo histórico, custo corrigido e custo diferido. (C) custo de reposição, custo estocástico e “fair value”. (D) custo histórico, custo de oportunidade e custos fundados. (E) custo padrão, custo histórico e custo diferido. 12. (ESFCEX CONTABILIDADE 2013 – Questão 52) A informação contábil-financeira para ser útil não tem só que representar o fenômeno relevante, mas tem que representá-lo com fidedignidade. Para isso, tem que ter os seguintes atributos: (A) ser completa, realista e tolerante a alguns erros. (B) ser completa, neutra e livre de erros. (C) ser integrada, completa e relevante. (D) ser relevante, neutra e algumas vezes ambígua. (E) ser completa, oportuna e flexível. 13. (ESFCEX CONTABILIDADE 2014 – Questão 43) Segundo o Pronunciamento Técnico 00 do CPC, as características qualitativas de melhoria das informações contábeis são: (A) comparabilidade, verificabilidade, tempestividade e compreensibilidade. (B) prudência, comparabilidade, materialidade e relevância. (C) tempestividade, competência e objetividade. (D) coerência, conservadorismo e tempestividade. (E) materialidade, objetividade, sabedoria e prudência. ATIVO PASSIVO Ativo Circulante Passivo Circulante Ativo Não Circulante - Realizável a Longo Prazo Passivo Não Circulante - Intangível - Investimento Patrimônio Líquido - Imobilizado + Capital Social + Reservas de Capital + Reservas de Lucro ( - ) Capital a Realizar ( - ) Ações em Tesouraria ( - ) Prejuízos Acumulados + ou – ajuste de avaliação patrimonial Art. 179. As contas serão classificadas do seguinte modo: I - no ativo circulante: as disponibilidades, os direitos realizáveis no curso do exercício social subsequente e as aplicações de recursos em despesas do exercício seguinte; Disponibilidades: representam bens numerários em poder da empresa, logo podemos entender que são valores utilizáveis como meio de pagamento. Exemplo: Caixa, enquanto os bens numerários permanecerem no cofre da empresa; Banco Conta Movimento, bens numerários depositados em conta corrente; Aplicações Financeiras de Liquidez Imediata, aplicações financeiras que podem ser movimentadas livremente sem prazo de resgate; Numerários em Trânsito, representam remessas de valores entre contas bancárias, desde que o valor seja conhecido na data do balanço. Direitos Realizáveis no Curso do Exercício Seguinte: São direitos a curto prazo, onde a realização financeira se dará até o término do exercício social seguinte ao do fechamento do Balanço Patrimonial. Entretanto é importante ressaltar que os direitos realizáveis, no sentido jurídico, compreendem os direitos reais e pessoais. Direitos pessoais são créditos a receber com pessoas física ou jurídica, como duplicatas a receber de um cliente, já os direitos reais compreendem o direito sobre a coisa própria, bens que serão realizados no exercício seguinte, como por exemplo: os estoques DIREITOS PESSOAIS DIREITOS REAIS Duplicatas a receber Estoques de mercadorias Clientes Estoques de Matérias Primas Promissórias a receber Estoques de Produtos Acabados ICMS a recuperar Estoques de Produtos em Elaboração Adiantamentos a fornecedores Estoques de Material de Expediente 01.01.2014 ATUAL 31.12.2014 01.01.2015 SEGUINTE 31.12.2015 01.01.2016 31.12.2016 Data do Balanço Patrimonial: 31.12.X1 Duplicatas a receber 100.000, data da realização financeira: 30.12.X 2 Duplicatas a receber 500.000, data da realização financeira: 5/02/X3 Portanto no Balanço Patrimonial, em 31.12. X1, teremos: Ativo Circulante Duplicatas a receber 100.000, a realização financeira será no curso do exercício social seguinte Não circulante Realizável a longo prazo Duplicatas a receber 500.000, uma vez que a realização financeira ultrapassa o término do exercício social seguinte. Obs: Na companhia em que o ciclo operacional da empresa tiver duração maior que o exercício social, a classificação no circulante ou longo prazo terá por base o prazo desse ciclo. Despesas do Exercício Seguinte: são despesas antecipadas, cujos os fatos geradores incorrerão até o término do exercício social subseqüente. De acordo com o princípio da competência, as despesas pagas dentro do exercício mas que pertençam ao exercício subseqüente devem ser registradas no ativo circulante, e apropriação para o resultado do exercício ocorrerá a medida que o fato gerador desta despesa vai incorrendo. Exemplo: Em 18.12.2009, a Cia Botafogo fez um seguro para suas instalações, pagando um valor de $ 24.000 para uma vigência de 12 meses, tendo início em 01.01.2010. No exercício de 2009 o fato gerador da despesa de seguros ainda não incorreu, portanto o valor de 24.000, deverá ser apresentado no ativo circulante como prêmios de seguros a vencer Critérios de Avaliação do Ativo Instrumentos Financeiros Art. 183. No balanço, os elementos do ativo serão avaliados segundo os seguintes critérios: I - as aplicações em instrumentos financeiros, inclusive derivativos, e em direitos e títulos de créditos, classificados no ativo circulante ou no realizável a longo prazo: (Redação dada pela Lei nº 11.638,de 2007) a) pelo seu valor justo, quando se tratar de aplicações destinadas à negociação ou disponíveis para venda; e (Redação dada pela Lei nº 11.941, de 2009) b) pelo valor de custo de aquisição ou valor de emissão, atualizado conforme disposições legais ou contratuais, ajustado ao valor provável de realização, quando este for inferior, no caso das demais aplicações e os direitos e títulos de crédito; (Incluída pela Lei nº 11.638,de 2007) CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DO ATIVO – ESTOQUES II - os direitos que tiverem por objeto mercadorias e produtos do comércio da companhia, assim como matérias-primas, produtos em fabricação e bens em almoxarifado, pelo custo de aquisição ou produção, deduzido de provisão para ajustá-lo ao valor de mercado, quando este for inferior; Produto Valor de custo Valor realizável Valor da provisão A 1.000 950 50 B 800 1.000 - C 1.200 1.100 100 TOTAL 3.000 150 D despesa com provisão para ajuste ao valor de mercado C provisão para ajuste ao valor de mercado 150 ATIVO ESTOQUE 3.000 (-) PROVISÃO PARA AJUSTE AO VALOR DE MERCADO (150) VALOR LÍQUIDO 2.850 1) A legislação das Sociedades Anônimas, com a nova redação dada pela Lei no 11.638/2007, determina que os direitos que tiverem por objeto mercadorias e produtos do comércio da companhia, assim como matérias-primas, produtos em fabricação e bens em almoxarifado, sejam avaliados: (A) ao valor presente líquido dos fluxos de caixafuturos, quando houver a hipótese de valor interno menor que valor externo. (B) pelo valor líquido dos títulos, ajustado pelas variações monetárias que se caracterizem como permanentes na época de apuração do balanço. (C) pelo custo de aquisição menos provisão para reconhecimento de perdas permanentes. (D) pelo custo de fabricação, deduzidos de amortização, quando o valor for pago antecipadamente. (E) pelo custo de aquisição ou produção, deduzido de provisão para ajustá-lo ao valor de mercado, quando este for inferior. Admita que uma Sociedade Anônima fizesse aplicações temporárias em instrumentos financeiros com a intenção de resgate nas respectivas datas de vencimento. Tais aplicações devem ser avaliadas pelo (A) seu valor justo. (B) valor original, atualizado conforme disposições legais ou contratuais, ajustado ao valor provável de realização, quando este for inferior. (C) valor original, atualizado conforme disposições legais ou contratuais, ajustado ao valor provável de realização. (D) custo de aquisição, deduzido de provisão para atender às perdas prováveis na realização do seu valor, ou para redução do custo de aquisição ao valor de mercado, quando este for inferior. (E) custo de aquisição, deduzido de provisão para atender às perdas prováveis na realização do seu valor, ou para ajuste do custo de aquisição ao valor de mercado. A Comercial N S/A apresentou as seguintes informações retiradas do seu razão, antes do levantamento do balanço do exercício social, findo em 31 de dezembro de 2011. Ações em Tesouraria 300,00 Fornecedores 1.100,00 Banco conta Empréstimo 1.000,00 Máquinas de Uso 1.500,00 Capital Realizado 6.000,00 Mercadorias 3.000,00 Capital subscrito 10.000,00 Provisão para Contingência 700,00 Depreciação Acumulada 200,00 Provisão para Perda de Estoque 400,00 Duplicatas a Receber 7.500,00 Reserva Legal 900,00 Duplicatas Descontadas 2.000,00 Considerando única e exclusivamente as informações recebidas e a boa técnica da elaboração do Balanço Patrimonial, de acordo com as normas e a legislação societária vigente, o total do Ativo Circulante apurado, no Balanço levantado em 31 de dezembro de 2011, em reais, é (A) 7.400,00 (B) 8.100,00 (C) 8.500,00 (D) 9.100,00 (E) 10.100,00 II - no ativo realizável a longo prazo: os direitos realizáveis após o término do exercício seguinte, assim como os derivados de vendas, adiantamentos ou empréstimos a sociedades coligadas ou controladas, diretores, acionistas ou participantes no lucro da companhia, que não constituírem negócios usuais na exploração do objeto da companhia; Direitos Realizáveis após o Exercício Seguinte: São direitos cuja realização financeira se dará após o término do exercício subseqüente; •Os direitos derivados de negócios não usuais com sócios, acionistas, diretores, proprietários, coligadas e controladas deverão ser apresentados no balanço patrimonial no ativo não circulante realizável a longo prazo, independente do prazo de realização financeira do mesmo. OPERAÇÕES USUAIS OPERAÇÕES NÃO USUAIS VENDA DO OBJETO PRINCIPAL DE COMERCIALIZAÇÃO: QUANDO NÃO FOR A VENDA DO OBJETO PRINCIPAL DE COMERCIALIZAÇÃO: venda de mercadorias venda de bens do imobilizado venda de produtos acabados venda de bens ou direitos do investimento venda de serviços adiantamentos empréstimos •De acordo com o art. 183, inciso VIII e art. 184, inciso III, os direitos e as obrigações a longo prazo serão ajustados a valor presente, sendo os demais quando houver efeito relevante. •Exemplo: • Duplicatas a receber a longo prazo 100.000, supondo que há 10.000 de juros embutidos no saldo das duplicatas. ATIVO PASSIVO CIRCULANTE CIRCULANTE CAIXA 200.000 NÃO CIRCULANTE DUPLICATAS A RECEBER L/P 100.000 (-) PROVISÃO PARA AJUSTE A VALOR PRESENTE (10.000) PL CAPITAL 200.000 (-) PREJUÍZOS ACUMULADOS (10.000) TOTAL 290.000 TOTAL 290.000 A empresa XAVECO S/A, que atua no ramo de venda de tecidos, realizou no ano de 2004 as seguintes operações, em reais, com vencimento para 2005: Venda de tecidos para uma coligada, NF nº 356, no valor de 34.600,00; Venda de um caminhão no valor de 21.000,00 e de tecidos no valor de 5.400,00 para um diretor; Venda de uma máquina do imobilizado no valor de 2.300,00 para um empregado; Adiantamentos a empregados no valor de 11.000,00 e a diretores no valor de 4.000,00, tudo em 20 de dezembro de 2004; No Balanço de 31/12/2004, a classificação de tais valores, em reais, deve ser feita da seguinte forma: a) 78.300,00 no Ativo Circulante b) 18.700,00 no Ativo Circulante e 59.600,00 no Ativo não circulante Realizável a Longo Prazo; c) 53.300,00 no Ativo Circulante e 25.000 no Ativo não circulante Realizável a Longo Prazo; d) 13.300,00 no Ativo Circulante e 65.000,00 no Ativo não circulante Realizável a Longo Prazo; e) 11.000,00 no Ativo Circulante e 67.300,00 no Ativo não circulante Realizável a Longo Prazo; Assinale a opção que apresenta uma conta contábil que NÃO é classificada no Ativo Circulante da empresa. a) Depósito bancário à vista. b) Aplicações em incentivos fiscais. c) Estoques. d) Derivativos. e) Duplicatas a receber. III - em investimentos: as participações permanentes em outras sociedades e os direitos de qualquer natureza, não classificáveis no ativo circulante, e que não se destinem à manutenção da atividade da companhia ou da empresa; São bens e direitos que não são usados nas atividades da empresa e que não podem ser classificados em outros grupos e subgrupos do ativo, como obras de arte, ações em outras empresas e imóveis de renda (destinados à locação). Para que um investimento seja classificado nesse grupo, é necessário que a Companhia tenha a intenção de mantê-lo em caráter “permanente”. • Exemplos: – Propriedades para Investimento (terrenos e/ou imóveis mantidos para valorização do investimento e/ou aluguel); – Investimentos em outras empresas (participações societárias); – Obras de Arte e outros investimentos. •No subgrupo Investimentos do Ativo Não Circulante devem ser classificadas as participações societárias permanentes, assim entendidas as importâncias aplicadas na aquisição de ações e outros títulos de participação societária, com a intenção de mantê-las em caráter permanente, seja para se obter o controle societário, seja por interesses econômicos, entre eles, como fonte permanente de renda. •Essa intenção será manifestada no momento em que se adquire a participação, mediante sua inclusão no subgrupo de investimentos (caso haja interesse de permanência) ou registro no ativo circulante (não havendo esse interesse). •Será, no entanto, presumida a intenção de permanência sempre que o valor registrado no ativo circulante não for alienado até a data do balanço do período-base seguinte àquele em que tiver sido adquirido o respectivo direito. Propriedades para investimento (CPC 18): – é a propriedade (terreno ou edifício) mantida com objetivo de para auferir aluguel ou para valorização do capital ou para ambas. – Portanto, NÃO é destinado para: (a) uso na produção ou fornecimento de bens ou serviços ou para finalidades administrativas; ou (b) venda no curso ordinário do negócio. Uma entidade apresentou, em 31.12.2010, os seguintes saldos de contas: Contas Saldos Ações de Outras Empresas – para negociação R$2.300,00 Ações em Tesouraria R$500,00 Bancos Conta Movimento R$7.500,00 Caixa R$1.000,00 Capital Social R$26.500,00 Depreciação Acumulada R$11.000,00 Estoque de Mercadoria para Revenda R$6.200,00 Fornecedores – Vencimento em setembro de 2011 R$24.000,00 Imóveis de Uso R$32.500,00 Impostos a Pagar – Vencimento em janeiro de 2011 R$8.000,00 Propriedades para Investimento R$5.000,00 Participação Societária em Empresas Controladas R$17.500,00 Participações Permanentes no Capital de Outras Empresas R$1.500,00 Reserva Legal R$4.500,00 No Balanço Patrimonial, o saldo do grupo Investimentos do Ativo Não Circulante é igual a: a) R$21.300,00.b) R$23.000,00.c) R$24.000,00. d) R$26.300,00. •IV – no ativo imobilizado: os direitos que tenham por objeto bens corpóreos destinados à manutenção das atividades da companhia ou da empresa ou exercidos com essa finalidade, inclusive os decorrentes de operações que transfiram à companhia os benefícios, riscos e controle desses bens; (Redação dada pela Lei nº 11.638,de 2007) • Diferentemente do investimento, são bens materiais duráveis que serão utilizados no desenvolvimento das atividades da entidade em mais de um exercício social. •Exemplo: •máquinas, equipamentos, imóveis de uso, móveis e utensílios, ferramentas, computadores, veículos, terrenos, instalações, equipamentos de computadores (hardwares), obras em andamento etc Os direitos classificados no imobilizado serão avaliados pelo custo de aquisição, deduzidos do saldo da respectiva conta de depreciação. Os itens do ativo são registrados no imobilizado sempre quando for provável que os benefícios econômicos a eles associados sejam auferidos pela entidade, e o seu valor possa ser mensurável com total segurança. O reconhecimento inicial é feito pelo valor histórico, assim como todos os custos necessários para deixar esse ativo em condições de funcionamento, deduzido da depreciação e da perda do valor recuperável (impermant test). O ativo deve ser reconhecido da seguinte forma: Preço de aquisição (+) imposto não recuperável sobre a compra (-) descontos e abatimentos (+) juros sobre empréstimos, incorridos durante o período de construção de um ativo imobilizado. (+) custos diretamente atribuídos ao ativo para coloca-lo em condições de funcionar (instalação do bem) = valor do item reconhecido no ativo Exemplo de custos diretamente atribuíveis: (a) custos de benefícios aos empregados (b) Custos de preparação do local ( c ) custos de fretes e de manuseio (d) Custos de instalação e montagem (e) Custos com testes para verificar se o ativo está funcionando corretamente (f) Honorários profissionais Exemplos que não são custos de um item do ativo imobilizado: (a) Custos de abertura de nova instalação (b) Custos incorridos na introdução de novo produto ou serviço (incluindo propaganda e atividades promocionais) (c) Custos de transferência das atividades para novo local ou para nova categoria de clientes (d) custos administrativos e outros custos indiretos A Copal S.A. comprou a prazo, para seu próprio uso, uma máquina nas seguintes condições: • Valor faturado pelo vendedor, conforme nota fiscal: R$200.000,00; • Frete, pago pelo vendedor: R$20.000,00; • Gastos com instalação: R$80.000,00. Outras informações referentes à mesma máquina: • Vida útil estimada: 10 anos; • Valor residual: R$50.000,00; • Depreciação pelo método das quotas constantes; • Não houve recuperação do ICMS nem utilização de incentivo fiscal. Considerando-se exclusivamente as informações recebidas e a boa técnica contábil, ao final do primeiro ano de vida útil, o saldo contábil da máquina, em reais, é (A) 23.000,00. (B) 25.000,00. (C) 225.000,00. (D) 255.000,00. (E) 257.000,00. Preço de aquisição 200.000 (+) imposto não recuperável sobre a compra (-) descontos e abatimentos (+) juros sobre empréstimos, incorridos durante o período de construção de um ativo imobilizado. (+) custos diretamente atribuídos ao ativo para coloca-lo em condições de funcionar (instalação do bem) 80.000 = valor do item reconhecido no ativo 280.000 Depreciação 280.000 – 50.000 (valor residual que não vai ser depreciado) = 230.000 230.000/10 anos = 23.000, logo Máquinas 280.000 (-) depreciação acumulada (23.000) = valor contábil do ativo 257.000, letra E Obs: o valor residual é o montante líquido a ser obtido pela empresa na venda do ativo no final da sua vida útil. ANÁLISE DE RECUPERABILIDADE O teste de recuperabilidade, também conhecido como impairment test, tem por objetivo apresentar um ativo pelo seu valor líquido de realização, evitar de maneira prudente que esse ativo não seja evidenciado por um valor maior que o valor recuperável, seja por venda ou por uso. A perda de impairment é reconhecida, no resultado do exercício, quando o valor contábil de um ativo excede seu valor recuperável. Valor Recuperável= valor justo – custos destinados à venda Valor de Uso= valor presente do fluxo de caixa futuro estimado que será gerado pelo uso contínuo de um ativo A) Valor contábil da máquina: Máquinas 400.000 (-) depreciação acumulada (80.000) = valor contábil 320.000 Supondo que as despesas e custos destinados à venda do ativo sejam de 20.000 e o valor justo na sua venda seja de 300.000 Pelo valor líquido de venda Valor justo 300.000 (-) despesas (20.000) = valor líquido de venda (valor recuperável) 280.000 Caso a empresa não vendesse o imobilizado e continuasse utilizando-o no processo produtivo, seria capaz de produzir; 1º ano 2.000 unidades 2º ano 2.000 unidades 3º ano 2.000 unidades 4º ano 2.000 unidades 5º ano 2.000 unidades = total 10.000 unidades O preço de venda do produto = R$ 100,00 Custos de produção e despesas destinadas à venda = R$ 70,00 A) Pelo uso: Receita de produção = 10.000 unidades X 100,00 = 1.000.000 (-) custos de produção = 10.000 unidades X 70,00 = (700.000) = fluxo de caixa futuro líquido = 300.000 Valor liquido de realização = 320.000 – 280.000 = 40.000 Valor de uso = 320.000 – 300.000 = 20.000 Logo como o fluxo de caixa futuro é maior que o valor de venda ( 300.000 > 280.000) o valor do impairment será de 20.000 Lançamento: D despesa com perdas com desvalorização de ativo(resultado) 20.000 C provisão para perdas com desvalorização de ativo(retificadora do ativo) 20.000 Dados extraídos do Balancete de Verificação levantado em 31.12.2009 pela Cia. Mamoré S.A., em reais: Contas Caixa 800,00 Reserva legal 12.500,00 Custo das mercadorias vendidas 150.000,00 Estoque de mercadorias 11.000,00 Marcas, direitos e patentes industriais 22.100,00 Bancos 11.300,00 Duplicatas a receber 29.500,00 Veículos 18.000,00 Empréstimos a pagar 35.000,00 Provisão p/créditos de liquidação duvidosa 1.500,00 Capital 100.000,00 Ferramentas 2.700,00 Depreciações acumuladas 61.500,00 Venda de mercadorias218.000,00 Reserva de capital 25.000,00 Contas Móveis e utensílios 6.000,00 Fornecedores 87.500,00 Despesas gerais 4.500,00 Despesa de energia elétrica 2.000,00 Duplicatas a pagar 7.000,00 Máquinas e equipamentos 7.000,00 Salários e encargos a pagar 11.100,00 Impostos a pagar 800,00 Instalações 13.300,00 Benfeitorias em propriedades arrendadas 11.600,00 Equipamentos de processamento de dados 3.100,00 Obras de arte 88.900,00 Terrenos 155.800,00 Despesa de salários e encargos 21.100,00 Despesa de água 1.200,00 Considerando-se exclusivamente as informações acima, o total do Ativo Imobilizado apurado no Balanço Patrimonial levantado com base neste Balancete alcança o valor, em reais, de (A) 144.400,00 (B) 156.000,00 (C) 178.100,00 (D) 241.800,00 (E) 244.900,00 • V – no intangível: os direitos que tenham por objeto bens incorpóreos destinados à manutenção da companhia ou exercidos com essa finalidade, inclusive o fundo de comércio adquirido. (Incluído pela Lei nº 11.638,de 2007) • Resulta de direitos contratuais que tem por objeto bens imateriais, que serão utilizados no desenvolvimento das atividades da entidade em mais de um exercício social, como marcas, patentes, fundo de comércio, concessões obtidas, direitos de exploração de minérios ou florestas, softwares etc. Um ativo intangível deve ser reconhecido se for provável que os benefícios econômicos futuros atribuíveis ao ativo serão recebidos pela entidade e o custo do ativo puder ser mensurado com segurança. Todos os custos de pesquisa são registrados como despesas na demonstração do resultado quando incorridos, já os custos de desenvolvimento são ativados desde que for confirmada a viabilidade técnica e comercial do produto ou serviço. Isso significa que a entidadetem a intenção de completar o ativo intangível para venda ou uso e tem como demonstrar que esse ativo irá gerar benefícios econômicos futuros. intangível identificável Controlável Gerador de benefícios econômicos Resumindo, um item será intangível quando atender esses três requisitos cumulativamente, ser identificável, controlável e gerador de benefícios econômicos futuros. Por exemplo, um cursinho está sendo vendido. Junto dele há uma lista de 1.000 alunos que a entidade considera como clientela fiel. Essa clientela será considerada intangível? Analisemos. É identificável? Sim! São 1.000 alunos. Gera benefícios econômicos futuros? Sim! Gera receitas para a empresa, por meio do pagamento de mensalidades e matrículas. É controlável? Não! Logo não podemos considerar como intangível Resultar de contrato ou lei Ativo identificável separável Em 2009, o Laboratório Drogal S.A. adquiriu por R$ 100.000,00 um projeto de pesquisa e desenvolvimento de um novo medicamento, com a firme expectativa de geração de benefícios futuros para o laboratório. Adquirido o projeto, o laboratório realizou, ainda no exercício de 2009, na fase da pesquisa, os gastos incorridos no período, relativos ao novo medicamento: • Obtenção de novos conhecimentos - R$ 40.000,00 • Busca de alternativas de processamento - R$ 20.000,00 • Avaliação e seleção das alternativas de processamento - R$ 10.000,00 No Balanço Patrimonial, encerrado em dezembro/09, considerando exclusivamente as informações recebidas e as determinações vigentes, o valor deste ativo intangível, em reais, é (A) 100.000,00 (B) 140.000,00 (C) 160.000,00 (D) 170.000,00 Segundo a Lei 6,404/1976, os direitos que tenham por objeto bens incorpóreos destinados à manutenção das atividades da companhia ou da empresa ou exercidos com essa finalidade, inclusive os decorrentes de operações que transfiram à companhia os benefícios, riscos e controle desses bens são classificados como Ativo (A)Circulante. (B) Não Circulante Realizável a Longo Prazo. (C) Não Circulante Investimentos. (D)Não Circulante Imobilizado. (E) Não Circulante Intangível. O auditor da empresa Ava Geral S.A. constatou que a licença para uso de um software, destinado a movimentação de robôs de solda de produtos fabricados pela empresa, usado ou vendido somente com esse equipamento, foi contabilizado no Intangível. O valor do bem e do software foram destacados na nota fiscal. Com relação a esse fato, o auditor deve recomendar: a) Sua ativação no investimento para poder mensurar o seu retorno b) A validação do procedimento em decorrência de poder identificar a parcela do imobilizado e a parte referente ao ativo intangível c) Que o valor seja contabilizado no resultado, visto não trazer benefícios futuros d) A reclassificação para o ativo imobilizado juntamente com o bem e) Que o valor contabilizado como despesa por não ser possível calcular o retorno a ser gerado. . Caso um item abrangido pelo presente Pronunciamento não atenda à definição de ativo intangível, o gasto incorrido na sua aquisição ou geração interna deve ser reconhecido como despesa quando incorrido. No entanto, se o item for adquirido em uma combinação de negócios, passa a fazer parte do ágio derivado da expectativa de rentabilidade futura (goodwill) reconhecido na data da aquisição. O ágio por expectativa de rentabilidade futura é o excesso de preço pago pela compra de um empreendimento ou patrimônio sobre o valor de mercado de seus ativos líquidos. Exemplo: Suponha que uma empresa seja avaliada pelo valor de mercado em R$ 100.000. Todavia, um comprador interessado no negócio, examinando a situação da empresa, resolve pagar R$ 120.000. Nesta circunstância temos um goodwill de R$ 20.000. Não podemos identificar individualmente os itens que compõem este ágio. O ágio, neste caso, pode ser considerado como o somatório de vários itens não identificáveis, por exemplo, capital intelectual, marca, tecnologia, lealdade dos clientes. Um ativo satisfaz o critério de identificação, em termos de definição de um ativo intangível, quando: (a) for separável, ou seja, puder ser separado da entidade e vendido, transferido, licenciado, alugado ou trocado, individualmente ou junto com um contrato, ativo ou passivo relacionado, independente da intenção de uso pela entidade; ou b) resultar de direitos contratuais ou outros direitos legais, independentemente de tais direitos serem transferíveis ou separáveis da entidade ou de outros direitos e obrigações. IMPORTANTE: Um ativo intangível deve ser reconhecido inicialmente ao custo. O custo de ativo intangível adquirido separadamente inclui: (a) seu preço de compra, acrescido de impostos de importação e impostos não recuperáveis sobre a compra, após deduzidos os descontos comerciais e abatimentos; e (b) qualquer custo diretamente atribuível à preparação do ativo para a finalidade . Exemplos de custos diretamente atribuíveis são: (a)Custos de benefícios aos empregados incorridos diretamente para que o ativo fique em condições operacionais (de uso ou funcionamento); (b) honorários profissionais diretamente relacionados para que o ativo fique em condições operacionais; e (c) custos com testes para verificar se o ativo está funcionando adequadamente. Exemplos de gastos que não fazem parte do custo de ativo intangível: a) custos incorridos na introdução de novo produto ou serviço (incluindo propaganda e atividades promocionais); b) custos da transferência das atividades para novo local ou para nova categoria de clientes (incluindo custos de treinamento); e c) custos administrativos e outros custos indiretos. FUNDO DE COMÉRCIO-GOODWILL GERADO INTENAMENTE O ágio derivado da expectativa de rentabilidade futura (goodwill) gerado internamente não deve ser reconhecido como ativo. Em alguns casos incorrem-se em gastos para gerar benefícios econômicos futuros, mas que não resultam na criação de um ativo intangível que se enquadre nos critérios de reconhecimento estabelecidos. Esses gastos costumam ser descritos como contribuições para o ágio gerado internamente, o qual não é reconhecido como ativo porque não é um recurso identificável, ou seja, não é separável nem advém de direitos contratuais ou outros direitos legais controlados pela entidade, que pode ser mensurado com segurança ao custo. O ágio derivado da expectativa de rentabilidade futura (goodwill) gerado internamente, de acordo com a NBCT 19.8: a)Deve ser reconhecido contabilmente como ativo , desse que seja possível quantifica-lo. b)Não deve ser reconhecido como ativo c)Não deve ser reconhecido como ativo, a menos que seja avaliado por peritos e amortizado pelo prazo que vier a ser definido no laudo da avaliação d) Deve ser reconhecido como ativo, porém não deverá ser amortizado, somente submetido ao teste de valor recuperável Existem duas fases para a geração de ativo intangível interno: a) Fase de pesquisa; e b) Fase de desenvolvimento FASE DE PESQUISA Nenhum ativo intangível resultante de pesquisa (ou fase de pesquisa de projeto interno) deve ser reconhecido. Os gastos com pesquisa devem ser reconhecidos como despesa quando incorrido. Gastos com pesquisas Despesas quando incorridos A pesquisa é a investigação original, planejada e realizada com a perspectiva de aquisição de novos conhecimentos e entendimentos científicos ou técnicos. São exemplos de atividades de pesquisa: Atividades destinadas à obtenção de novo conhecimento; Busca de alternativas para materiais, dispositivos, produtos, processos, sistemas ou serviços; e Formulação, projeto, avaliação e seleção final de alternativas possíveis para materiais, dispositivos, produtos, processos, sistemas ou serviços novos ou aperfeiçoados. FASE DE DESENVOLVIMENTO: É a aplicação de resultados de pesquisas ou outro conhecimento a plano ou projetopara produção de materiais, dispositivos, produtos processos, sistemas ou serviços novos ou substancialmente aprimorados antes do início da produção ou uso comercial SÃO EXEMPLOS DE ATIVIDADES DE DESENVOLVIMENTO Projeto, construção e teste de protótipos e modelos pré-produção ou pré- utilização; Projeto de ferramentas, gabaritos, moldes e matrizes que envolvam nova tecnologia; Projeto, construção e operação de fábrica-piloto, desde que já não esteja em escala economicamente viável para produção comercial; Projeto, construção e teste da alternativa escolhida de materiais, dispositivos, produtos, processos, sistemas e serviços novos ou aperfeiçoados. Sobre os ativos intangíveis gerados internamente pode-se afirmar que a) os gastos na fase de desenvolvimento, em qualquer situação, devem ser reconhecidos no resultado. b) a entidade pode, durante a fase de desenvolvimento e em alguns casos, identificar um ativo intangível e demonstrar que o mesmo gerará prováveis benefícios econômicos futuros. c) os gastos da empresa, tanto na fase de pesquisa quanto na fase de desenvolvimento, devem ser reconhecidos no ativo da entidade. d) as atividades destinadas à obtenção de novos conhecimentos devem ser reconhecidas no ativo pelo valor do custo. e) os gastos com o projeto devem ser considerados como incorridos apenas na fase de desenvolvimento, quando a entidade não conseguir diferenciar a fase de pesquisa da fase de desenvolvimento, A diminuição do valor dos elementos dos ativos imobilizado e intangível será registrada periodicamente nas contas de: a) depreciação, quando corresponder à perda do valor dos direitos que têm por objeto bens físicos sujeitos a desgaste ou perda de utilidade por uso, ação da natureza ou obsolescência; b) amortização, quando corresponder à perda do valor do capital aplicado na aquisição de direitos da propriedade industrial ou comercial e quaisquer outros com existência ou exercício de duração limitada, ou cujo objeto sejam bens de utilização por prazo legal ou contratualmente limitado; c) exaustão, quando corresponder à perda do valor, decorrente da sua exploração, de direitos cujo objeto sejam recursos minerais ou florestais, ou bens aplicados nessa exploração. Depreciação, Amortização e Exaustão Depreciação – Consiste em considerar, como despesa ou custo do período, uma parte do valor gasto na compra dos bens de uso da empresa. Os bens materiais, corpóreos ou tangíveis classificados no Ativo Imobilizado são necessários para que a empresa possa desenvolver suas atividades. São considerados bens de consumo durável porque não se desgastam no primeiro uso., Quando a empresa adquire um bem de duração não superior a um ano, o valor gasto na compra desse bem não estará sujeito à depreciação, devendo ser contabilizado diretamente como despesa operacional. Os bens de consumo duráveis que serão utilizados pela empresa para desenvolver suas atividades normais por vários anos serão depreciados ao longo do tempo de vida útil para que o valor gasto na sua aquisição seja distribuído proporcionalmente para compor o custo ou o valor das despesas dos exercícios durante os quais esse bem foi utilizado. Causas: desgaste pelo uso, ação da natureza e obsolescência Existem vários métodos de depreciação como método linear ou em linha reta, método da soma dos dígitos e método do saldo decrescente, Horas de trabalho etc. O mais usado (é o que o utilizaremos) é o método linear ou em linha reta, que consiste em aplicar taxas constantes durante o tempo de vida útil estimado para o bem. EXEMPLO: VEÍCULOS 100.000 VIDA ÚTIL : 5 ANOS TAXA : 20% a.a 100.000 X 20% = 20.000 D depreciação C depreciação acumulada 20.000 Ativo Veículos 100.000 (-) depreciação acumulada (20.000) O bem só poderá ser depreciado a partir da data em que for instalado, posto em serviço ou em condições de produzir. Exemplo: Máquina 120.000 Taxa : 10% a.a 01/07/20X4 120.000 X 10% = 12.000 a.a Porém a depreciação em X4 tem que ser proporcional ao tempo que o bem contribuiu nas operações da empresa, neste caso 6 meses 12.000 X 6meses = 6.000 12 meses D deprciação C depreciação acumulada 6.000 A depreciação pode ainda ser normal ou acelerada, diferenciando-se tão somente em relação a taxa aplicada, que poderá variar conforme o número de turnos de utilização do bem (cada turno corresponde a um período de oito horas). Assim, se o bem for utilizado durante um único turno, a ele será aplicada a taxa normal; se for utilizado durante dois turnos, será aplicada a taxa multiplicada pelo coeficiente 1,5 e ser for utilizado durante três turnos será aplicada a taxa multiplicada pelo coeficiente 2. Exemplo: Máquinas 200.000 Taxa 10% a.a 3 turnos 10% a.a X 2 (três turnos) = 20% a.a 200.000 X 20% = 40.000 D depreciação C depreciação acumulada 40.000 VALOR RESIDUAL; Valor residual do bem que não se deprecia, uma vez que é o valor estimado que a empresa espera alcançar na venda do bem no final de sua vida útil. Exemplo: Máquina 150.000 Valor residual 30.000 Taxa 10% a.a Máquinas 150.000 (-) valor residual (30.000) = base de cálculo 120.000 120.000 X 10% a.a= 12.000 Ativo Máquinas 150.000 (-) depreciação acumulada (12.000) Valor contábil 138.000 A depreciação de uma máquina, pelo método linear, relativa ao ano de 2008, adquirida por R$ 100.000,00, em 01 de julho de 2008, com vida útil estimada de 10 anos, valor residual de 5% do valor histórico, e que trabalha em dois turnos, é: (A) R$ 14.250,00 (B) R$ 10.000,00 (C) R$ 7.125,00 (D) R$ 5.000,00 (E) R$ 4.750,00 Valor do bem = 100.000 (-) valor residual (5.000), valor do bem que não vai ser depreciado = valor a ser depreciado 95.000 Vida útil estimada do bem = 10 anos, portanto a taxa linear da depreciação é 10% Entretanto como do bem é utilizado em 2 turnos estamos diante de uma depreciação acelerada: 10% X 1,5 = 15%, a taxa aumenta em 50% 95.000 X 15% = 14.250 ao ano Como o bem começou a ser utilizado em 01.07.2008 a depreciação é proporcional ao número de meses que contribuiu nas operações da empresa: Julho a dezembro = 6 meses Logo : 14.250 – 12 meses X – 6 meses 7.125, letra C MÉTODO DA SOMA DOS ALGARISMO DO ANO O método da soma dos algarismos do ano consiste em estipular taxas variáveis durante o tempo de vida útil do bem, obtendo- se, assim, o denominador da fração que determinará o valor da depreciação de cada período. Exemplo: Suponhamos que o tempo de vida útil de dum bem tenha sido estimado em 4 anos. Veja como será calculada a depreciação 1+2+3+4= 10 O número 10, encontrado conforme dissemos, será o denominador de fração que determinará a taxa de depreciação de cada ano. Neste caso, poder-se-á utilizar crescentes ou taxas decrescentes. Há bens que nos primeiros anos de sal existência apresentam alta produtividade a qual vai diminuindo com o passar do tempo, Para esse bens, justifica-se a aplicação da taxa decrescente. Taxas crescentes Taxas decrescentes 1° ano = 1/10 = 10% 1° ano = 4/10 = 40% 2° ano = 2/10 = 20% 2° ano = 3/10 = 30% 3° ano = 3/10 = 30% 3° ano = 2/10 = 20% 4° ano = 4/10 = 40% 4° ano = 1/10 = 10% EX. A depreciação consiste no registro contábil relativo ao desgaste sofrido pelos bens produtivos. Dentre os métodos de cálculo, há aqueles denominados acelerados, como o método da soma dos dígitos anuais saldo decrescente. Supondo-se um bem produtivo cuja vida útil seja de 5 anos, o custo de aquisição, de R$ 175.000,00 e o valor residual, de R$ 25.000,00, a depreciação contábil, em reais, pelo método citado acima, será de, aproximadamente, obs: valor residual é o valor que a empresa espera alcançar na venda do bem no final da sua vida útil, portanto esse valor não se deprecia. valor do bem: 175.000 (-) valor residual, que não será depreciado (25.000) = valor a ser depreciado durante a vida útil do bem 150.000 soma dos dígitos: 1+2+3+4+5=15, considerando um saldo decrescente teremos: 1º ano 5/15 X 150.000 = 50.000 2º ano 4/15 X 150.000 = 40.000 3º ano 3/15 X 150.000 = 30.000 4º ano 2/15 X 150.000 = 20.000 5º ano 1/15 X 150.000 = 10.000 MÉTODO DAS HORAS DE TRABALHO O método das horas de trabalho consiste em estipular a taxa de depreciação com base no número de horas trabalhadas em cada período. O cálculo é feito da seguinte maneira: inicialmente estima-se em horas o tempo de vida útil do bem; a taxa de depreciação de cada período será calculada proporcionalmente me decorrência do número de horas trabalhadas no respectivo período. Exemplo: Suponhamos que o tempo de vida útil de uma máquina de produção industrial tenha sido ficado em 1.920 horas. Considerando que no primeiro mês a máquina esteve em uso durante 96 horas, veja como calcularemos a taxa de depreciação do período: 1.920 horas = 100% 96 horas = X 96X100/1920 = 5% MÉTODO DAS UNIDADES PRODUZIDAS O método das unidades produzidas consiste em estipular a taxa de depreciação, com base no número de unidades produzidas pelo bem no período. O cálculo é feito da seguinte maneira: inicialmente estima-se a quantidade de unidades que o bem produzirá durante o tempo de vida útil; em seguida, a taxa de depreciação de cada período é calculada proporcionalmente em função da quantidade de unidades produzidas no respectivo período. Exemplo: Suponhamos que uma determinada máquina de produção tenha sua capacidade máxima de produção estimada em 50.000 unidades. Considerando que o primeiro mês de operação tenha produzido 200 unidades, veja como calcularemos a taxa de depreciação do respectivo período: 50.000 unidades = 100% 200 unidades = X 200X100/50.000 = 0,4% Uma indústria que trabalha apenas em turno único evidenciou, no Ativo Não Circulante de seu Balanço de 31 dez. 2009, uma máquina operatriz, como segue: Imobilizado Máquinas e Equipamentos Máquina operatriz Bill R$ 5.520.000,00 (-) Depreciação Acumulada/ máquina Bill (R$ 1.020.000,00) Especificações técnicas da máquina Bill Prazo da capacidade operativa da máquina Bill 20 anos Capacidade produtiva total no prazo operativo 6.000.000 unidades Outras informações dos técnicos da indústria, referentes à máquina operatriz Bill Departamento de produção . Produção em 2010: 468.000 unidades Departamento financeiro. Valor residual da máquina R$ 420.000,00 Considerando-se que: • não há restrição alguma contra a utilização de qualquer método de depreciação; • nenhum tipo de imposto incide sobre os valores informados; • a indústria adotou o método de Depreciação de Unidades Produzidas. O valor da depreciação da máquina operatriz Bill, apurado em 2010 por essa indústria, em reais, é (A) 318.240,00 (B) 397.800,00 (C) 430.560,00 (D) 510.000,00 (E) 552.000,00 Valor da máquina = 5.520.000 (-) valor residual da máquina (420.000) = valor a ser depreciado = 5.100.000 468.000/6.000.000 X 100 = 7,8% Logo 7,8% X 5.100.000 = 397.800 letra B b) Amortização – Diminuição do valor dos Bens imateriais (marcas e patentes, fundo de comércio, concessões obtidas, software etc)) em razão do tempo. O Cálculo das quotas de amortização é semelhante ao das quotas de depreciação. Para conhecer o valor da quota de Amortização basta aplicar a taxa sobre o valor da conta a ser amortizada. Suponhamos que a Conta marcas e patentes apresente saldo de R$ 40.000, o qual deve ser amortizado a taxa de 10% ao ano. Temos: 40.000 X 10% = 4.000 Neste caso o valor a ser amortizado é de R$ 4.000 e seria contabilizado da seguinte forma: Amortização (Conta de Despesa, vai para o Resultado) a Amortização Acumulada (Conta Patrimonial, redutora de Ativo intangível) Amortização anual sobre marcas e patentes, Pela taxa 10% ao ano...............................................4.000 Exaustão – Diminuição ao longo do tempo, do valor dos Bens e Direitos do Ativo Imobilizado relativos a recursos minerais e florestais. Essa diminuição decorre de sua exploração (extração ou aproveitamento). Os procedimentos para cálculo e contabilização da Exaustão são semelhantes aos da Depreciação e Exaustão. O montante da quota anual de exaustão de recursos minerais, em cada ano, será determinado de acordo com os princípios de depreciação, com base no custo de aquisição ou prosperação, de duas maneiras: I – em função do prazo de concessão A concessão consiste na habilitação obtida pela empresa junto ao governo, a fim de poder explorar o minério desejado; II – relação entre o volume de produção do período e a possança conhecido da mina. Obs: não se aplica a exaustão para a exploração de jazidas minerais inesgotáveis. Ex : água mineral Suponhamos que o prazo de concessão de uma determinada mina de carvão seja de dez anos, e o valor contábil é de 1.000.000. Neste caso, a taxa de exaustão a ser calculada sobre os gastos efetuados pela obtenção do direito de exploração será: 1.000.000 X 10% = 100.000 Exaustão a exaustão acumulada 100.000 Suponhamos que a capacidade estimada da referida mina seja de 1.000 toneladas e que no período ocorreu extração correspondente a 90 toneladas. A taxa de exaustão será obtida pelo seguinte cálculo: 90 X 100 = 9% 1000 O critério a ser utilizado, neste caso, será o tempo de concessão uma vez que se esgotará primeiro, Entretanto de acordo com o art. 330 do RIR/99, o cirtério adotado para a exaustão de recursos florestais não é o mesmo utilizado na exaustão de recursos minerais, pois caso o critério utilizado seja o prazo de contrato, em função do tempo se esgotar primeiro que o esgotamento físico dos recursos, deverá neste caso utilizar a amortização. ATIVO PASSIVO INVESTIMENTO IMOBILIZADO VEÍCULOS 100.000 (- ) DEPRECIAÇÃO ACUMULADA 20.000 INTANGÍVEL CONCESSÕES OBTIDAS 1.000.000 ( - ) AMORTIZAÇÃO ACUMULADA 100.000 DIREITOS DE EXPLORAÇÃO 2.000.000 ( - ) EXAUSTÃO ACUMULADA 200.000 •PASSIVO • Art. 180. As obrigações da companhia, inclusive financiamentos para aquisição de direitos do ativo não circulante, serão classificadas no passivo circulante, quando se vencerem no exercício seguinte, e no passivo não circulante, se tiverem vencimento em prazo maior, observado o disposto no parágrafo único do art. 179 desta Lei. (Redação dada pela Lei nº 11.941, de 2009). • As obrigações cujo o prazo de vencimento ocorra até o término do exercício social seguinte ao do fechamento do balanço patrimonial, deverão ser classificadas no passivo circulante, caso ultrapasse esse prazo serão consideradas obrigações a longo prazo, logo classificadas no balanço como passivo não circulante. •Resultados de Exercícios Futuros • Art. 299-B O saldo existente no resultado de exercícios futuros em 31 de dezembro de 2008 deverá ser classificado para o passivo não circulante em conta representativa de receita diferida. (MP 249/08) • São receitas antecipadas, onde o recebimento ocorre antes da realização do fato gerador da receita. De acordo com o princípio da competência as receitas somente deverão ser levadas ao resultado do exercício caso estejam realizadas dentro do exercício social •Entretanto, cabe ressaltar, que serão consideradas como resultados de exercícios futuros as receitas antecipadas, deduzidas de seus respectivos custos e despesas, mas não sujeitas a devolução de bens ou serviços. ATIVO PASSIVO NÃO CIRCULANTE ALUGUÉIS ATIVOS A VENCER (-) CUSTOS DE EXERCÍCIOS FUTUROS •PATRIMÔNIO LÍQUIDO •O Patrimônio Líquido é formado pelo grupo de contas que registra o valor contábil pertencente aos acionistas ou quotistas. •A partir de 01.01.2008, por força da Lei 11.638/2007, para as sociedades por ações, a divisão do patrimônio líquido será realizada da seguinte maneira: •a) Capital Social •b) Reservas de Capital •c) Ajustes de Avaliação Patrimonial •d) Reservas de Lucros •e) Ações em Tesouraria •f) Prejuízos Acumulados. http://www.normaslegais.com.br/legislacao/lei11638_2007.htm• Art. 182. A conta do capital social discriminará o montante subscrito e, por dedução, a parcela ainda não realizada. • O Capital Social corresponde o montante subscrito no estatuto da empresa, logo é o valor que os sócios se comprometem a investir na empresa. • A parcela não realizada corresponde parte do capital que ainda não está integralizado no ativo, ou seja, os sócios ainda não entregaram à empresa, portanto representado no patrimônio pela conta capital a realizar. •Exemplo: •Cia Botafogo constitui um capital, no valor de 500.000, sendo integralizados no ato, em dinheiro, 250.000, ficando o restante a ser integralizado futuramente. ATIVO PASSIVO CAIXA 250.000 PL CAPITAL SOCIAL 250.000 CAPITAL Subscrito 500.000 (-) CAPITAL A REALIZAR (250.000) TOTAL 250.000 250.000 CAPITAL SUBSCRITO 500.000 (montante subscrito) (-) CAPITAL A REALIZAR (250.000) (parcela não realizada) = CAPITAL SOCIAL 250.000 •§ 1º Serão classificadas como reservas de capital as contas que registrarem: •a contribuição do subscritor de ações que ultrapassar o valor nominal e a parte do preço de emissão das ações sem valor nominal que ultrapassar a importância destinada à formação do capital social, inclusive nos casos de conversão em ações de debêntures ou partes beneficiárias; Corresponde o montante que ultrapassar o capital no momento da integralização. O capital social, no estatuto, é divido em número de ações em virtude desse motivo as mesmas possuem valor nominal, o ágio é exatamente o valor pago pelo subscritor acima do valor nominal das ações. •Exemplo: •Foram emitidos 100.000 ações com os valores nominais de 10,00 cada, adquiridas pelos acionistas por 15,00. ATIVO PASSIVO CAIXA 1.500.000 PL CAPITAL SOCIAL 1.000.000 Ágio na Emissão de Ações 500.000 TOTAL 1.500.000 TOTAL 1.500.000 •o produto da alienação de partes beneficiárias e bônus de subscrição; •São títulos de créditos negociáveis, sem valor nominal, emitidas por companhias fechadas, que dão aos titulares a participarem, no máximo em 10%, no lucro da empresa e por um período máximo de 10 anos, e quando não resgatadas no período máximo da sua emissão, serão convertidas em ações da companhia. •A reserva de capital corresponde o valor da venda destes títulos. •Exemplo: •Alienação de partes beneficiárias no valor de 100.000 ATIVO PASSIVO CAIXA 500.000 PL CAPITAL 500.000 TOTAL 500.000 TOTAL 500.000 ATIVO PASSIVO CAIXA 600.000 PL CAPITAL 500.000 ALIENAÇÃO DE PARTES BENEFICIÁRIAS 100.000 TOTAL 600.000 TOTAL 600.000 •Bônus para subscrição são títulos negociáveis, emitidos por sociedades anônimas, dentro do limite para aumento do capital autorizado previsto no estatuto da empresa, e que dão aos seus titulares o direito de subscreverem novas ações. •A reserva de capital corresponde o valor da venda desses títulos. •Exemplo: •Venda de bônus para subscrição no valor de 100.000 ATIVO PASSIVO CAIXA 500.000 PL CAPITAL 500.000 ATIVO PASSIVO CAIXA 600.000 PL CAPITAL 500.000 BÔNUS PARA SUBSCRIÇÃO 100.000 § 3° Serão classificadas como ajustes de avaliação patrimonial, enquanto não computadas no resultado do exercício em obediência ao regime de competência, as contrapartidas de aumentos ou diminuições de valor atribuídos a elementos do ativo e do passivo, em decorrência da sua avaliação a valor justo, nos casos previstos nesta Lei ou, em normas expedidas pela Comissão de Valores Mobiliários. Supondo que uma Cia avalie um imóvel adquirido por $ 100.000, a valor justo por $ 150.000. • BALANÇO ANTES DA AVALIAÇÃO ATIVO PASSIVO CIRCULANTE CIRCULANTE CAIXA 200.000 NÃO CIRCULANTE IMOBILIZADO IMÓVEL 100.000 PL CAPITAL 300.000 TOTAL 300.000 TOTAL 300.000 BALANÇO APÓS A AVALIAÇÃO ATIVO PASSIVO CIRCULANTE CIRCULANTE CAIXA 200.000 NÃO CIRCULANTE IMOBILIZADO IMÓVEL 150.000 PL CAPITAL 300.000 AJUSTE DE AVALIAÇÃO PATRIMONIAL 50.000 TOTAL 350.000 TOTAL 350.000 § 4º Serão classificados como reservas de lucros as contas constituídas pela apropriação de lucros da companhia. Corresponde parte do lucro que permanecerá no patrimônio líquido. A princípio todo o resultado do exercício deve ser distribuído aos acionistas da empresa, a não ser que existam fortes razões para não fazê-lo, como a constituições de algumas reservas de lucro. Exemplo: Lucro líquido do exercício 100.000 Reserva de lucro 5% 5% X 100.000 = 5000, portanto a empresa constituirá uma reserva de lucro no valor de 5.000 o restante deverá ser distribuído aos acionistas sobre a forma de dividendos. Lucro líquido → Lucros acumulados → Reservas de lucro BALANÇO ANTES DA DISTRIBUIÇÃO DO RESULTADO O EXERCÍCIO ATIVO PASSIVO CIRCULANTE CIRCULANTE CAIXA 30.000 ESTOQUE 100.000 DUPLICATAS A RECEBER 70.000 PL CAPITAL 100.000 LUCROS ACUMULADOS 100.000 TOTAL 200.000 TOTAL 200.000 CONSTITUIÇÃO DA RESERVA DE LUCRO DE 5.000 ATIVO PASSIVO CIRCULANTE CIRCULANTE CAIXA 30.000 ESTOQUE 100.000 PL DUPLICATAS A RECEBER 70.000 CAPITAL 100.000 LUCROS ACUMULADOS 95.000 RESERVA DE LUCRO 5.000 TOTAL 200.000 TOTAL 200.000 PROVISIÃO DOS DIVIDENDOS A SEREM PAGOS ATIVO PASSIVO CIRCULANTE CIRCULANTE CAIXA 30.000 DIVIDENDOS A PAGAR 95.000 ESTOQUE 100.000 PL DUPLICATAS A RECEBER CAPITAL 100.000 RESERVA DE LUCRO 5.000 TOTAL 200.000 TOTAL 200.000 Os lucros ou prejuízos representam resultados acumulados obtidos, que foram retidos sem finalidade específica (quando lucros) ou estão à espera de absorção futura (quando prejuízos). Com o advento da Lei 11.638/2007, para as sociedades por ações, e para os balanços do exercício social terminado a partir de 31 de dezembro de 2008, o saldo final desta conta não poderá mais ser credor. Respectivos saldos de lucros acumulados precisam ser totalmente destinados por proposta da administração da companhia no pressuposto de sua aprovação pela assembleia geral ordinária. Observe- se que a obrigação de essa conta não conter saldo positivo aplica-se unicamente às sociedades por ações. http://www.normaslegais.com.br/legislacao/lei11638_2007.htm Essa conta continuará nos planos de contas, e seu uso continuará a ser feito para receber o resultado do exercício, as reversões de determinadas reservas, os ajustes de exercícios anteriores, para distribuir os resultados nas suas várias formas e destinar valores para reservas de lucros. Desta forma, para as sociedades por ações, o saldo respectivo deverá ser composto apenas pelos eventuais prejuízos acumulados (saldo devedor), não absorvidos pelas demais reservas. Entretanto, para as demais sociedades (como as limitadas, exceto aquelas consideradas de grande porte e sujeitas à Lei 6.404/1976), a conta lucros acumulados poderá continuar apresentando saldo nos balanços encerrados a partir de 31.12.2008, conforme se desprende do item 115 da CT 03 - Esclarecimentos sobre as Demonstrações Contábeis de 2008, aprovado pela Resolução CFC 1.157/2009, adiante reproduzido: "A obrigação de essa conta não conter saldo positivo aplica-se unicamente às sociedades por ações, e não às demais, e para os balanços do exercício social terminado a partir de 31 de dezembro de 2008. Assim, saldos nessa conta precisam ser totalmente destinados por proposta da administração da companhia no pressuposto de sua aprovação pela assembleia geral ordinária." http://www.normaslegais.com.br/legislacao/contabil/lei6404_1976.htm http://www.normaslegais.com.br/legislacao/resolucaocfc1157_2009.htm § 5º As ações em tesouraria deverão ser destacadas no balanço como dedução da conta do patrimônio líquido que registrar a origem dos recursos aplicados na sua aquisição. Portanto as ações em tesouraria deverão ser destacadas no balanço como retificadoras das reservas. São ações representativas do capital de empresa adquiridas pela própria entidade e mantidas em tesouraria, de acordo com a lei das S/A, no limite do saldo das reservas, exceto a reserva legal. Exemplo: A Cia Botafogo adquiriu ações próprias, no valor de 50.000, a serem mantidas em tesouraria. BALANÇOANTES DA AQUISIÇÃO ATIVO PASSIVO CAIXA 300.000 PL CAPITAL SOCIAL 200.000 RESERVA DE LUCRO 100.000 TOTAL 300.000 TOTAL 300.000 BALANÇO APÓS A AQUISIÇÃO ATIVO PASSIVO CAIXA 250.000 PL CAPITAL SOCIAL 200.000 RESERVA DE LUCRO 100.000 (-) AÇÕES EM TESOURARIA 50.000 TOTAL 250.000 TOTAL 250.000 DESTINAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO Reservas de Lucros – São extraídas do Lucro líquido apurado pelas empresas e podem ser: Reserva Legal Art. 193. Do lucro líquido do exercício, 5% (cinco por cento) serão aplicados, antes de qualquer outra destinação, na constituição da reserva legal, que não excederá de 20% (vinte por cento) do capital social. § 1º A companhia poderá deixar de constituir a reserva legal no exercício em que o saldo dessa reserva, acrescido do montante das reservas de capital de que trata o § 1º do artigo 182, exceder de 30% (trinta por cento) do capital social. § 2º A reserva legal tem por fim assegurar a integridade do capital social e somente poderá ser utilizada para compensar prejuízos ou aumentar o capital. CONTAS R$ CAPITAL SOCIAL 2.000.000 RESERVA LEGAL 380.000 RESERVA DE CAPITAL 120.000 LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO 400.000 1° Limite: Art. 193. Do lucro líquido do exercício, 5% (cinco por cento) serão aplicados, antes de qualquer outra destinação, na constituição da reserva legal, que não excederá de 20% (vinte por cento) do capital social. 5% X R$ 400.000 = 20.000 380.000 + 20.000 = 400.000 20% X 2.000.000 = 400.000 2° Limite: § 2º A reserva legal tem por fim assegurar a integridade do capital social e somente poderá ser utilizada para compensar prejuízos ou aumentar o capital. 5% X R$ 400.000 = 20.000 o saldo da reserva legal acrescido da reserva de capital não poderá exceder a 30% do capital social 380.000 + 120.000 = 500.000 30% X 2.000.000 = 600.000 Logo a Cia deverá constituir a reserva legal no valor de 20.000: LPA a Reserva Legal 20.000 Reservas Estatutárias Art. 194. O estatuto poderá criar reservas desde que, para cada uma: I - indique, de modo preciso e completo, a sua finalidade; II - fixe os critérios para determinar a parcela anual dos lucros líquidos que serão destinados à sua constituição; e III - estabeleça o limite máximo da reserva. Tipos de Reserva Estatutária: (Previstas no Estatuto) Reserva para Aumento de Capital Reserva para Resgate de Debêntures Reserva para Resgate de Partes Beneficiárias Reserva para Amortização de Ações LPA a Reserva Estatutária Reservas Livres – Criadas livremente pela Assembleia geral (no caso das SA) por proposta os Órgãos da Administração, com fins específicos como, por exemplo, (Reservas para Contingências, Reservas de Lucros a Realizar, Retenção de Lucro e Incentivos Fiscais). Reservas para Contingências Art. 195. A assembleia-geral poderá, por proposta dos órgãos da administração, destinar parte do lucro líquido à formação de reserva com a finalidade de compensar, em exercício futuro, a diminuição do lucro decorrente de perda julgada provável, cujo valor possa ser estimado. § 1º A proposta dos órgãos da administração deverá indicar a causa da perda prevista e justificar, com as razões de prudência que a recomendem, a constituição da reserva. § 2º A reserva será revertida no exercício em que deixarem de existir as razões que justificaram a sua constituição ou em que ocorrer a perda. Portanto a constituição desta reserva tem como finalidade compensar, em exercício futuro, a diminuição do lucro proveniente de perda provável, cujo o valor possa ser estimado. Situação de Contingência: A) perdas futuras pela expectativa de diminuição nos preços dos produtos da empresa B) pela previsão de lançamentos de produtos concorrentes com preços menores ou qualidade superior C) previsão de perdas em função da ação da natureza como: cheias, enchentes, secas etc. LPA a Reserva para Contingência Retenção de Lucros Art. 196. A assembleia-geral poderá, por proposta dos órgãos da administração, deliberar reter parcela do lucro líquido do exercício prevista em orçamento de capital por ela previamente aprovado. § 1º O orçamento, submetido pelos órgãos da administração com a justificação da retenção de lucros proposta, deverá compreender todas as fontes de recursos e aplicações de capital, fixo ou circulante, e poderá ter a duração de até 5 (cinco) exercícios, salvo no caso de execução, por prazo maior, de projeto de investimento. § 2o O orçamento poderá ser aprovado pela assembleia-geral ordinária que deliberar sobre o balanço do exercício e revisado anualmente, quando tiver duração superior a um exercício social. (Redação dada pela Lei nº 10.303, de 2001) LPA a Reserva para Retenção de Lucro Reserva de Lucros a Realizar Art. 197. No exercício em que o montante do dividendo obrigatório, calculado nos termos do estatuto ou do art. 202, ultrapassar a parcela realizada do lucro líquido do exercício, a assembleia-geral poderá, por proposta dos órgãos de administração, destinar o excesso à constituição de reserva de lucros a realizar. (Redação dada pela Lei nº 10.303, de 2001) § 1o Para os efeitos deste artigo, considera-se realizada a parcela do lucro líquido do exercício que exceder da soma dos seguintes valores: (Redação dada pela Lei nº 10.303, de 2001) I - o resultado líquido positivo da equivalência patrimonial (art. 248); e (Incluído pela Lei nº 10.303, de 2001) II – o lucro, rendimento ou ganho líquidos em operações ou contabilização de ativo e passivo pelo valor de mercado, cujo prazo de realização financeira ocorra após o término do exercício social seguinte. (Redação dada pela Lei nº 11.638,de 2007) Considere as seguintes informações extraídas da contabilidade da Cia. Moinho de Outro, relativas ao exercício findo em 31/12/2007: Lucro Líquido do exercício 340.000,00 Resultado positivo da equivalência patrimonial 169.000,00 Lucro com realização financeira a ocorrer em 2009-13.000,00 Se o dividendo obrigatório da companhia, calculado de acordo com o disposto na Lei das Sociedades por Ações, for de R$ 166.000,00, ela poderá constituir reserva de lucros a realizar no valor de, em R$: a) 1.000,00 b) 4.500,00 c) 8.000,00 d) 16.500,00 e) 21.000,00 Lucro líquido – Lucro a Realizar 340.000 – 182.000 = 158.000 Parcela do lucro realizado: 158.000 Dividendos – lucro realizado 166.000 – 158.000 = 8.000 Contabilização da Reserva de Lucros a Realizar LPA a Reserva de lucros a Realizar 8.000 Reserva de Incentivos Fiscais (Incluído pela Lei nº 11.638,de 2007) Art. 195-A. A assembleia geral poderá, por proposta dos órgãos de administração, destinar para a reserva de incentivos fiscais a parcela do lucro líquido decorrente de doações ou subvenções governamentais para investimentos, que poderá ser excluída da base de cálculo do dividendo obrigatório (inciso I do caput do art. 202 desta Lei). (Incluído pela Lei nº 11.638,de 2007) Caixa a receita de Doações e Subvenções Governamentais para investimentos Após a apuração do resultado e sua transferência para a conta Lucros ou Prejuízos Acumulados, a companhia poderá destinar para a reserva de incentivos fiscais a parcela do lucro líquido decorrente de doações e subvenções governamentais: Lucros ou Prejuízos Acumulados a Reserva de Incentivos Fiscais REVERSÃO No exercício em que não houver mais razões que justifique suas constituições, as Reservas de lucro deverão reverter para a conta Lucro ou Prejuízos Acumulados, voltando a fazer parte de seu respectivo saldo. Reversão das Reservas de Lucro é feita debitando-se a conta da reserva respectiva e creditando-se a conta Lucros ou Prejuízos Acumulados. A Reserva Legal não está sujeita à reversão, pois, conforme, estabelece o § 2º do artigo 193 da Lei nº 6.406/76, ela tem por fim assegurar a integridade do capital social e só pode ser utilizada para compensar prejuízos ou aumentar o capital. LIMITE DO SALDO DAS RESERVASDE LUCROS (Art. 199 da Lei 6.404/76, atualizado pela Lei 11.638/07): O saldo das reservas de lucro, exceto as para contingências, incentivos fiscais e de lucros a realizar, não poderá ultrapassar o capital social; atingindo esse limite, a Assembleia deliberará sobre a aplicação do excesso na integralização, no aumento do capital social ou na distribuição de dividendos. 2.2– Transferências para Dividendos Os dividendos correspondem à remuneração atribuída ao sócio em virtude do capital que é aplicado na sociedade. A taxa será fixada nos Estatutos. Quando não for, a empresa será obrigada a distribuir aos acionistas a metade do lucro líquido ajustado, após a formação de reservas prevista na lei das Sociedades por Ações. Lucro líquido do exercício (-) importância destinada à constituição da reserva legal (-) importância destinada à constituição da reserva para contingência + reversão da reserva para contingências A reserva de incentivos fiscais, que é decorrente de doações ou subvenções governamentais para investimentos poderá ser deduzida do cálculo do dividendo mínimo obrigatório. Entretanto as reservas estatutárias e retenção de lucros, e suas reversões não poderão atrapalhar o cálculo do mínimo obrigatório. Após a constituição das reservas de lucros e do cálculo do dividendo mínimo obrigatório, se houver saldo remanescente, o mesmo deverá ser distribuído como dividendos complementares, já que a Lei 11.638/08 veda manter saldo na conta lucros ou prejuízos acumulados, nas Cia. Abertas, logo esta conta não poderá apresentar saldo credor no balanço patrimonial. Ex: A empresa Agro & Pecuária S/A apurou no exercício um lucro líquido de R$ 140.000,00. Não havendo prejuízos anteriores a amortizar, a Contabilidade providenciou o registro da seguinte destinação: Participações estatutárias R$ 7.000,00 Reservas estatutárias R$ 8.000,00 Reserva legal R$ 9.000,00 Reserva para contingência R$ 10.000,00 Reversão de reserva p/contingências R$ 2.000,00 Reversão de reservas estatutárias R$ 1.000,00 Após a constituição e a reversão das reservas acima, o Contador deve contabilizar o Dividendo Mínimo Obrigatório de 30% sobre o lucro, conforme previsto nos Estatutos. Isso provocará um aumento do passivo no valor de : Lucro Liquido antes das participações 140.000,00 (-) Participações estatutárias (7.000,00) = Lucro liquido do exercício 133.000,00 (-)Reserva legal (9.000,00) (-)Reserva para contingência (10.000,00) + Reversão de reserva p/contingências 2.000,00 = Lucro ajustado 116.000,00 Dividendo Mínimo Obrigatório30% X 116.000 = 34.800,00 Lucros ou Prejuízos Acumulados a Dividendos a pagar 34.800,00 Saldo de Lucros ou Prejuízos Acumulados 133.000,00 (-)Reserva legal (9.000,00) (-)Reserva para contingência (10.000,00) + Reversão de reserva p/contingências 2.000,00 (-)Reservas estatutárias (8.000,00) + Reversão de reservas estatutárias 1.000,00 = Lucro ou Prejuízos Acumulados 109.000,00 (-) Dividendo Mínimo Obrigatório (34.800,00) = saldo Remanescente em LPA 74.200,00 Lucros ou Prejuízos Acumulados a Dividendos complementares 74.200,00, conta lucros ou prejuízos acumulados não poderá apresentar saldo credor no balanço patrimonial. As informações a seguir foram retiradas do livro-razão da companhia antes da elaboração do Balanço Patrimonial. Ações em tesouraria 950,00 Ajustes patrimoniais (saldo credor) 500,00 Capital Social 5.000,00 Provisão para contingências 350,00 Reserva Legal 650,00 Retenção de Lucros 50,00 Considerando exclusivamente as informações acima, após a elaboração do balanço patrimonial, o total do patrimônio líquido, em reais, é (A) 5.200,00 (B) 5.250,00 (C) 5.650,00 (D) 5.700,00 (E) 7.150,00 Analise atentamente os seguintes elementos: I - contribuição do subscritor de ações que ultrapassa o valor nominal; II - prêmio recebido na emissão de debêntures; III - produto da alienação de bônus de subscrição; IV- produto da alienação de partes beneficiárias; V - subvenções para investimentos. Nos termos da Lei no 6.404/76, com a nova redação dada pela Lei no 11.638/07, são reservas de capital APENAS os itens (A) II e III (B) II e IV (C) I, II e V (D) I, III e IV (E) I, III e V Observe os dados abaixo: Bancos - R$20.000,00 Cliente - R$40.000,00 Capital a Realizar - R$100.000,00 Capital - R$200.000,00 Salários a Pagar - R$20.000,00 Caixa - R$30.000,00 Mercadorias – R$80.000,00 Empréstimos Obtidos - R$80.000,00 Prejuízos Acumulados - R$40.000,00 Fornecedores - R$10.000,00 O Balancete de Verificação de uma determinada empresa, em 31/12/2012, apresentou os saldos acima referentes às suas contas. Com base nesses dados, qual foi o valor do Patrimônio Líquido dessa empresa? (A)R$60.000,00 (B) R$80.000,00 (C) R$110.000,00 (D)R$140.000,00 (E) R$170.000,00 A Lei 6.404/1976, artigo 182, parágrafo 3 o , estabelece que: "Serão classificadas, enquanto não computadas no resultado do exercício em obediência ao regime de competência, as contrapartidas de aumentos ou diminuições de valor atribuídos a elementos do ativo e do passivo, em decorrência da sua avaliação a valor justo". Essa classificação refere-se (A)às ações em tesouraria. (B)à reserva de incentivos fiscais. (C)aos investimentos. (D)às reservas de lucros. (E)aos ajustes de avaliação patrimonial. 01. (QT-CONT-2011 – Questão 03) Na Demonstração do Patrimônio Líquido NÃO se discrimina: (A) Os saldos no início do período. (B) A transferência de reservas e lucros. (C) O resultado bruto do período. (D) Os lucros distribuídos. (E) As reduções do capital. 05. (QT-CONT-2011 – Questão 19) Analise as demonstrações contábeis a seguir. CP = Capital Próprio CTe = Capital de Terceiros CN = Capital Nominal CTo = Capital Total à disposição da empresa PL = Patrimônio Líquido SLp = Situação Líquida positiva A = Ativo Com base nas informaçõe acima, é correto afirmar que o CTo é igual a : (A) CP + CTe - SLp (B) A + CTe (C) CP + CTe (D) A (-) SLp (E) CP + CTe + CN 06. (QT-CONT-2011 – Questão 20) Analise a opção que apresenta uma conta contábil que NÃO é classificada no Ativo Circulante da empresa. (A) Depósito bancário à vista. (B) Aplicações em incentivos fiscais. (C) Estoques. (D) Derivativos. (E) Duplicatas a receber. 08. (QT-CONT-2011 – Questão 28) Tendo em vista a nova estrutura do Balanço Patrimonial das Sociedades por Ações introduzida pelas Leis nº 11.638/2007 e n° 11.941/2009, coloque V (verdadeiro) e F (falso) nas afirmativas abaixo, assinalando a seguir, a opção CORRETA. ( ) O Ativo não circulante será composto de quatro (4) subgrupos: Realizável a Longo Prazo; Investimentos; Imobilizado; Intangível. ( ) No Patrimônio Líquido, foi criado um novo grupo denominado Ajuste de Avaliação Patrimonial, que engloba as contrapartidas de aumentos ou diminuições do valor justo atribuído a elementos do ativo e do passivo. ( ) O saldo existente no grupo de Resultados de Exercícios Futuros em 31/12/2008 deverá ser reclassificado para o Passivo Não Circulante em conta representativa de receita diferida, deduzida do respectivo custo. ( ) O saldo existente do Ativo Diferido em 31/12/2008 deverá ser alocado ao Ativo Intangível até sua completa amortização, sujeito à análise sobre a recuperação desse valor. (A) V, V, V, F, V (B) V, V, F, V, V (C) V, F, V, V, V (D) F, V, V, V, V (E) V, V, V, V, F 10. (QT-CONT-2011 – Questão 31) Assinale a opção que apresenta o limite da reserva Legal sobre o capital social. (A) 5% (B) 10% (C) 20% (D) 25% (E) 30% 16. (QT-CONT-2012 – Questão 05) Como se denomina a diferença entre o valor do ativo e do passivo de uma entidade, em determinado momento? (A) Patrimônio líquido. (B) Receita. (C) Ativo circulante. (D) Passivo realizável. (E) Capital de giro.. 21. (QT-CONT-2012 – Questão 21) De acordo com os critérios de avaliação dos elementos do passivo no balanço patrimonial, segundo a Lei n° 6.404/1976,
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