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CONTABILIDADE GERAL_092e15c320b897a8ce841d08bc2ba85c

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Art. 176. Ao fim de cada exercício social, a diretoria fará elaborar, 
com base na escrituração mercantil da companhia, as seguintes 
demonstrações financeiras, que deverão exprimir com clareza a 
situação do patrimônio da companhia e as mutações ocorridas no 
exercício:
I - balanço patrimonial;
II - demonstração dos lucros ou prejuízos acumulados;
III - demonstração do resultado do exercício; e
IV – demonstração dos fluxos de caixa; e (Redação dada 
pela Lei nº 11.638,de 2007)
V – se companhia aberta, demonstração do valor 
adicionado. (Incluído pela Lei nº 11.638,de 2007)
§ 6° A companhia fechada com patrimônio líquido, na data 
do balanço, inferior a R$ 2.000.000,00 (dois milhões de 
reais) não será obrigada à elaboração e publicação da 
demonstração dos fluxos de caixa. (Redação dada pela Lei 
nº 11.638,de 2007).
Art. 186. A demonstração de lucros ou prejuízos 
acumulados discriminará: 
§ 2º A demonstração de lucros ou prejuízos 
acumulados deverá indicar o montante do 
dividendo por ação do capital social e poderá ser 
incluída na demonstração das mutações do 
patrimônio líquido, se elaborada e publicada pela 
companhia. 
Como se denomina a demonstração que encerra a sequência dos
procedimentos contábeis, apresentando de forma ordenada os três
elementos componentes do patrimônio: Ativo, Passivo e Patrimônio
Líquido?
(A)Demonstração do Patrimônio Líquido.
(B)Balanço Patrimonial.
(C)Demonstração dos Fluxos de Caixa.
(D)Balancete de Verificação.
(E)Demonstração do Resultado do Exercício.
Qual o grupo de contas que começa cada período
contábil com saldo nulo, como se a conta ainda não
tivesse sido movimentada?
(A)Do Ativo.
(B)De Resultado.
(C)Do Passivo.
(D)Patrimoniais.
(E)De Investimentos.
Assinale a opção que completa corretamente as lacunas da sentença abaixo.
Considere que uma determinada empresa prestaria um serviço de limpeza no mês de agosto e
recebeu um montante, antecipadamente, de R$6.000,00 em junho, porém, por estarem atri-
bulados de serviços, somente em setembro o serviço contratado foi prestado. De acordo com o
Regime de Competência dos Exercícios, no qual as receitas e as despesas são considera- das
em função do seu fato gerador, é correto afirmar que a __________ compete ao mês de
__________.
(A)receita / junho.
(B) despesa / agosto.
(C) despesa / setembro
(D)receita / setembro
(E) receita / agosto.
Art. 176. Ao fim de cada exercício social, a diretoria fará
elaborar, com base na escrituração mercantil da companhia,
as seguintes demonstrações financeiras, que deverão
exprimir com clareza a situação do patrimônio da companhia
e as mutações ocorridas no exercício:
I - balanço patrimonial;
II - demonstração dos lucros ou prejuízos acumulados;
III - demonstração do resultado do exercício; e
IV – demonstração dos fluxos de caixa; e (Redação dada
pela Lei nº 11.638,de 2007)
V – se companhia aberta, demonstração do valor
adicionado. (Incluído pela Lei nº 11.638,de 2007)
03. (QT-CONT-2011 – Questão 13) As Demonstração das Mutações do 
Patrimônio Líquido
(A) é idêntica à Demonstração de Lucros e Prejuízos Acumulados.
(B) contém a Demonstração de Lucros e prejuízos Acumulados.
(C) é menos abrangente que a receita de Demonstração de Lucros e 
Prejuízos Acumulados.
(D) é menos indicativa que a Demonstração de Lucros e Prejuízos 
Acumulados.
(E) é tão obrigatória quanto a Demonstração de Lucros e Prejuízos 
Acumulados.
02. (QT-CONT-2011 – Questão 11) As Demonstrações 
Financeiras deverão ser publicadas
(A) Somando os dígitos.
(B) Comparando os exercícios sociais.
(C) desprezando os centavos.
(D) Duas vezes ao ano.
(E) obrigatoriamente ao final do ano.
15. (QT-CONT-2012 – Questão 02) Como se denomina 
a demonstração contábil que tem por finalidade 
apresentar a situação patrimonial da empresa em dado 
momento?
(A) Balanço contábil.
(B) Balancete financeiro.
(C) Balanço patrimonial.
(D) Patrimônio contábil.
(E) Demonstração do resultado contábil do exercício.
31. (QT-CONT-2013 – Questão 21) A Demonstração elaborada 
simultaneamente com o Balanço Patrimonial, que constitui um relatório 
sucinto das operações realizadas pela empresa durante determinado 
período de tempo, e em que se destaca um dos valores mais importantes 
para as pessoas nela interessadas – o resultado líquido do período, Lucro 
ou Prejuízo – é a Demonstração
(A) dos lucros ou prejuízos acumulados.
(B) do valor adicionado.
(C) do resultado do exercício.
(D) das mutações do patrimônio líquido.
(E) dos fluxos de caixa.
41. (QT-CONT-2014 – Questão 12) De acordo com Marion (2012), 
como se denomina a conta de resultado que constitui a venda de produtos 
e subprodutos (na indústria), de mercadorias (no comércio) e prestações 
de serviços (empresa prestadora de serviços), incluindo todos os 
impostos cobrados do comprador e não excluindo as devoluções de 
mercadorias (ou produtos) e os abastecimentos concedidos por estas 
mercadorias (ou serviços) em desacordo com o pedido?
(A) Receita Bruta.
(B) Receita Líquida.
(C) Lucro Bruto.
(D) Lucro Líquido.
(E) Lucro Operacional.
03.(FAB-2010 QUESTÃO 33) Relacione o atributo e seu significado.
( A ) Atributo da confiabilidade
( B ) Atributo da tempestividade
( C ) Atributo da compreensibilidade
( D ) Atributo da comparabilidade
( ) atributo que faz com que o usuário aceite a informação contábil e a utilize como base de
decisões,
configurando, pois, elemento essencial na relação entre aquele e a própria informação.
( ) deve possibilitar ao usuário o conhecimento da evolução entre determinada informação ao
longo do tempo, numa mesma Entidade ou em diversas Entidades, ou a situação destas num
momento dado, com vista a possibilitar-se o conhecimento das suas posições relativas.
( ) concerne à clareza e objetividade com que a informação contábil é divulgada, abrangendo
desde elementos de natureza formal, a organização espacial e recursos gráficos empregados, até
a redação e técnica de exposição utilizadas.
( ) refere-se ao fato de a informação contábil dever chegar ao conhecimento do usuário em
tempo hábil, a fim de que este possa utilizá-la para seus fins.
Assinale a alternativa que contém a sequência correta de letras, de cima para baixo.
(A) A – B – C – D
(B) A – D – C – B
(C) D – A – B – C
(D) D – C – A – B
FAB-2011Uma empresa comercial apresentava em 31-12-20x0 os seguintes saldos 
em seu Balancete de Verificação. 
Adiantamentos de Clientes R$ 3.500,00 
Bancos Conta Movimento R$ 5.230,00 
Capital Social R$ 12.000,00 
Depreciação Acumulada R$ 4.000,00 
Duplicatas a Pagar (longo prazo) R$ 2.900,00 
Duplicatas a Receber R$ 8.200,00 
ICMS Recolher R$ 2.100,00 
Investimentos (longo prazo) R$ 1.000,00 
Impostos a Recuperar R$ 4.100,00 
Lucros Acumulados R$ 10.555,00 
Máquinas e Equipamentos R$ 11.700,00 
Mercadorias R$ 4.350,00 
Móveis e Utensílios R$ 12.500,00 
Provisão para Ajuste ao Valor de Mercado R$ 1.600,00 
Provisão para Imposto de Renda R$ 1.125,00 
Salários a Pagar R$ 9.300,00 
33) O valor do Passivo Exigível é de 
a) R$ 16.025,00. 
b) R$ 18.925,00. 
c) R$ 22.555,00. 
d) R$ 41.480,00. 
34) Os valores do capital próprio e de terceiros são, respectivamente 
a) R$ 10.555,00 e R$ 12.000,00. 
b) R$ 12.000,00 e R$ 18.925,00. 
c) R$ 20.280,00 e R$ 16.025,00. 
d) R$ 22.555,00 e R$ 6.400,00. 
35) O valor do Ativo Circulante é de 
a) R$ 20.280,00. 
b) R$ 21.280,00. 
c) R$ 21.880,00. 
d) R$ 23.480,00. 
36) O valor total das Obrigações é de 
a) R$ 18.925,00. 
b) R$ 25.455,00. 
c) R$ 38.580,00. 
d) R$ 41.480,00. 
37) O valor total dos Bens é de 
a) R$ 20.200,00. 
b) R$ 20.280,00. 
c) R$ 21.200,00. 
d) R$ 29.180,00. 
FAB-2011 39) Das Demonstrações Contábeis, de elaboração 
obrigatória ao final do exercício social, de que trata a Lei 
Federal nº. 6.404/76 e suas alterações posteriores, qual de
monstração é dispensável de elaboração pelas companhias de 
capital fechado cujo patrimônio líquidoexceda a R$ 
2.000.000,00? Demonstração do(s) 
a) Fluxos de Caixa. 
b) Valor Adicionado. 
c) Resultado do Exercício. 
d) Lucros ou Prejuízos Acumulados
FAB-2011 A Demonstração Contábil que evidencia a 
movimentação de todas as contas do patrimônio líquido durante 
o exercício social, inclusive a formação e utilização das reservas 
não derivadas do lucro, é definida como Demonstração do(s) 
(as) 
a) Fluxos de Caixa. 
b) Valor Adicionado. 
c) Mutações do Patrimônio Líquido. 
d) Origens e Aplicações dos Recursos. 
07. (ESFCEX CONTABILIDADE 2012 – Questão 32) Para que as 
informações contábeis possam representar adequadamente as transações 
e outros eventos que ela se propõe a representar é necessário que tais 
transações e eventos sejam contabilizados e apresentados de acordo com 
a sua substância e realidade econômica, e não meramente sua forma 
legal. Trata-se, pois, da característica qualitativa das demonstrações 
contábeis de
(A) confiabilidade: primazia da essência sobre a forma.
(B) neutralidade.
(C) confiabilidade: neutralidade.
(D) comparabilidade.
(E) tempestividade.
11. (ESFCEX CONTABILIDADE 2013 – Questão 51) Segundo o
Pronunciamento CPC 00, os elementos patrimoniais podem ser
reconhecidos pelo:
(A) custo histórico, custo de reposição (custo corrente) e pelo valor
realizável ou valor presente dos futuros benefícios econômicos.
(B) custo histórico, custo corrigido e custo diferido.
(C) custo de reposição, custo estocástico e “fair value”.
(D) custo histórico, custo de oportunidade e custos fundados.
(E) custo padrão, custo histórico e custo diferido.
12. (ESFCEX CONTABILIDADE 2013 – Questão 52) A 
informação contábil-financeira para ser útil não tem só que 
representar o fenômeno relevante, mas tem que representá-lo 
com fidedignidade. Para isso, tem que ter os seguintes 
atributos:
(A) ser completa, realista e tolerante a alguns erros.
(B) ser completa, neutra e livre de erros.
(C) ser integrada, completa e relevante.
(D) ser relevante, neutra e algumas vezes ambígua.
(E) ser completa, oportuna e flexível.
13. (ESFCEX CONTABILIDADE 2014 – Questão 43) Segundo o 
Pronunciamento Técnico 00 do CPC, as características qualitativas de 
melhoria das informações contábeis são:
(A) comparabilidade, verificabilidade, tempestividade e 
compreensibilidade.
(B) prudência, comparabilidade, materialidade e relevância.
(C) tempestividade, competência e objetividade.
(D) coerência, conservadorismo e tempestividade.
(E) materialidade, objetividade, sabedoria e prudência.
ATIVO PASSIVO
Ativo Circulante Passivo Circulante
Ativo Não Circulante
- Realizável a Longo Prazo
Passivo Não Circulante
- Intangível
- Investimento Patrimônio Líquido
- Imobilizado + Capital Social
+ Reservas de Capital
+ Reservas de Lucro
( - ) Capital a Realizar
( - ) Ações em Tesouraria
( - ) Prejuízos Acumulados
+ ou – ajuste de avaliação
patrimonial
Art. 179. As contas serão classificadas do seguinte modo:
I - no ativo circulante: as disponibilidades, os direitos realizáveis no
curso do exercício social subsequente e as aplicações de recursos em
despesas do exercício seguinte;
Disponibilidades: representam bens numerários em poder da empresa, logo
podemos entender que são valores utilizáveis como meio de pagamento.
Exemplo:
Caixa, enquanto os bens numerários permanecerem no cofre da empresa;
Banco Conta Movimento, bens numerários depositados em conta corrente;
Aplicações Financeiras de Liquidez Imediata, aplicações financeiras que
podem ser movimentadas livremente sem prazo de resgate;
Numerários em Trânsito, representam remessas de valores entre contas
bancárias, desde que o valor seja conhecido na data do balanço.
Direitos Realizáveis no Curso do Exercício Seguinte: São
direitos a curto prazo, onde a realização financeira se dará até o
término do exercício social seguinte ao do fechamento do
Balanço Patrimonial.
Entretanto é importante ressaltar que os direitos realizáveis, no
sentido jurídico, compreendem os direitos reais e pessoais.
Direitos pessoais são créditos a receber com pessoas física ou
jurídica, como duplicatas a receber de um cliente, já os direitos
reais compreendem o direito sobre a coisa própria, bens que
serão realizados no exercício seguinte, como por exemplo: os
estoques
DIREITOS PESSOAIS DIREITOS REAIS
Duplicatas a receber Estoques de mercadorias
Clientes Estoques de Matérias Primas
Promissórias a receber Estoques de Produtos Acabados
ICMS a recuperar Estoques de Produtos em
Elaboração
Adiantamentos a fornecedores Estoques de Material de
Expediente
01.01.2014 ATUAL 31.12.2014
01.01.2015 SEGUINTE 31.12.2015
01.01.2016 31.12.2016
Data do Balanço Patrimonial: 31.12.X1
Duplicatas a receber 100.000, data da realização financeira: 
30.12.X 2 
Duplicatas a receber 500.000, data da realização financeira: 
5/02/X3
Portanto no Balanço Patrimonial, em 31.12. X1, teremos:
Ativo
Circulante
Duplicatas a receber 100.000, a realização financeira será no
curso do exercício social seguinte
Não circulante
Realizável a longo prazo
Duplicatas a receber 500.000, uma vez que a realização
financeira ultrapassa o término do exercício social seguinte.
Obs: Na companhia em que o ciclo operacional da empresa tiver
duração maior que o exercício social, a classificação no circulante
ou longo prazo terá por base o prazo desse ciclo.
Despesas do Exercício Seguinte: são despesas antecipadas,
cujos os fatos geradores incorrerão até o término do exercício
social subseqüente. De acordo com o princípio da competência,
as despesas pagas dentro do exercício mas que pertençam ao
exercício subseqüente devem ser registradas no ativo circulante,
e apropriação para o resultado do exercício ocorrerá a medida
que o fato gerador desta despesa vai incorrendo.
Exemplo: 
Em 18.12.2009, a Cia Botafogo fez um seguro para suas 
instalações, pagando um valor de $ 24.000 para uma vigência de 
12 meses, tendo início em 01.01.2010.
No exercício de 2009 o fato gerador da despesa de seguros ainda 
não incorreu, portanto o valor de 24.000, deverá ser apresentado 
no ativo circulante como prêmios de seguros a vencer
Critérios de Avaliação do Ativo
Instrumentos Financeiros 
Art. 183. No balanço, os elementos do ativo serão avaliados segundo os 
seguintes critérios:
I - as aplicações em instrumentos financeiros, inclusive derivativos, 
e em direitos e títulos de créditos, classificados no ativo circulante ou no 
realizável a longo prazo: (Redação dada pela Lei nº 11.638,de 2007)
a) pelo seu valor justo, quando se tratar de aplicações destinadas à 
negociação ou disponíveis para venda; e (Redação dada pela Lei nº 
11.941, de 2009)
b) pelo valor de custo de aquisição ou valor de emissão, atualizado 
conforme disposições legais ou contratuais, ajustado ao valor provável 
de realização, quando este for inferior, no caso das demais aplicações e 
os direitos e títulos de crédito; (Incluída pela Lei nº 11.638,de 2007)
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DO ATIVO – ESTOQUES
II - os direitos que tiverem por objeto mercadorias e produtos do 
comércio da companhia, assim como matérias-primas, produtos em 
fabricação e bens em almoxarifado, pelo custo de aquisição ou 
produção, deduzido de provisão para ajustá-lo ao valor de mercado, 
quando este for inferior;
Produto Valor de custo Valor realizável Valor da provisão
A 1.000 950 50
B 800 1.000 -
C 1.200 1.100 100
TOTAL 3.000 150
D despesa com provisão para ajuste ao valor de mercado
C provisão para ajuste ao valor de mercado 150
ATIVO
ESTOQUE 3.000
(-) PROVISÃO PARA AJUSTE AO VALOR DE MERCADO (150)
VALOR LÍQUIDO 2.850
1) A legislação das Sociedades Anônimas, com a nova redação dada pela Lei no
11.638/2007, determina que os direitos que tiverem por objeto mercadorias e
produtos do comércio da companhia, assim como matérias-primas, produtos em
fabricação e bens em almoxarifado, sejam avaliados:
(A) ao valor presente líquido dos fluxos de caixafuturos, quando houver a hipótese de
valor interno menor que valor externo.
(B) pelo valor líquido dos títulos, ajustado pelas variações monetárias que se
caracterizem como permanentes na época de apuração do balanço.
(C) pelo custo de aquisição menos provisão para reconhecimento de perdas
permanentes.
(D) pelo custo de fabricação, deduzidos de amortização, quando o valor for pago
antecipadamente.
(E) pelo custo de aquisição ou produção, deduzido de provisão para ajustá-lo ao valor
de mercado, quando este for inferior.
Admita que uma Sociedade Anônima fizesse aplicações temporárias em instrumentos
financeiros com a intenção de resgate nas respectivas datas de vencimento.
Tais aplicações devem ser avaliadas pelo
(A) seu valor justo.
(B) valor original, atualizado conforme disposições legais ou contratuais, ajustado ao
valor provável de realização, quando este for inferior.
(C) valor original, atualizado conforme disposições legais ou contratuais, ajustado ao
valor provável de realização.
(D) custo de aquisição, deduzido de provisão para atender às perdas prováveis na
realização do seu valor, ou para redução do custo de aquisição ao valor de mercado,
quando este for inferior.
(E) custo de aquisição, deduzido de provisão para atender às perdas prováveis na
realização do seu valor, ou para ajuste do custo de aquisição ao valor de mercado.
A Comercial N S/A apresentou as seguintes informações retiradas do seu razão, antes 
do levantamento do balanço do exercício social, findo em 31 de dezembro de 2011.
Ações em Tesouraria 300,00 Fornecedores 1.100,00
Banco conta Empréstimo 1.000,00 Máquinas de Uso 1.500,00
Capital Realizado 6.000,00 Mercadorias 3.000,00
Capital subscrito 10.000,00 Provisão para Contingência 700,00
Depreciação Acumulada 200,00 Provisão para Perda de Estoque 400,00
Duplicatas a Receber 7.500,00 Reserva Legal 900,00
Duplicatas Descontadas 2.000,00
Considerando única e exclusivamente as informações recebidas e a boa técnica da 
elaboração do Balanço Patrimonial, de acordo com as normas e a legislação societária 
vigente, o total do Ativo Circulante apurado, no Balanço levantado em 31 de dezembro 
de 2011, em reais, é
(A) 7.400,00 (B) 8.100,00 (C) 8.500,00 (D) 9.100,00 (E) 10.100,00
II - no ativo realizável a longo prazo: os direitos realizáveis
após o término do exercício seguinte, assim como os derivados
de vendas, adiantamentos ou empréstimos a sociedades
coligadas ou controladas, diretores, acionistas ou participantes no
lucro da companhia, que não constituírem negócios usuais na
exploração do objeto da companhia;
Direitos Realizáveis após o Exercício Seguinte: São direitos cuja
realização financeira se dará após o término do exercício
subseqüente;
•Os direitos derivados de negócios não usuais com sócios, acionistas, 
diretores, proprietários, coligadas e controladas deverão ser 
apresentados no balanço patrimonial no ativo não circulante realizável a 
longo prazo, independente do prazo de realização financeira do mesmo.
OPERAÇÕES USUAIS OPERAÇÕES NÃO USUAIS
VENDA DO OBJETO PRINCIPAL DE
COMERCIALIZAÇÃO:
QUANDO NÃO FOR A VENDA DO
OBJETO PRINCIPAL DE
COMERCIALIZAÇÃO:
venda de mercadorias venda de bens do imobilizado
venda de produtos acabados venda de bens ou direitos do
investimento
venda de serviços adiantamentos
empréstimos
•De acordo com o art. 183, inciso VIII e art. 184, inciso III, os direitos e as 
obrigações a longo prazo serão ajustados a valor presente, sendo os 
demais quando houver efeito relevante. 
•Exemplo:
• Duplicatas a receber a longo prazo 100.000, supondo que há 
10.000 de juros embutidos no saldo das duplicatas.
ATIVO PASSIVO
CIRCULANTE CIRCULANTE
CAIXA 200.000
NÃO CIRCULANTE
DUPLICATAS A RECEBER L/P 100.000
(-) PROVISÃO PARA AJUSTE A VALOR
PRESENTE (10.000)
PL
CAPITAL 200.000
(-) PREJUÍZOS ACUMULADOS (10.000)
TOTAL 290.000 TOTAL 290.000
A empresa XAVECO S/A, que atua no ramo de venda de tecidos, realizou no ano de 2004 as
seguintes operações, em reais, com vencimento para 2005:
Venda de tecidos para uma coligada, NF nº 356, no valor de 34.600,00;
 Venda de um caminhão no valor de 21.000,00 e de tecidos no valor de 5.400,00 para um
diretor;
 Venda de uma máquina do imobilizado no valor de 2.300,00 para um empregado;
 Adiantamentos a empregados no valor de 11.000,00 e a diretores no valor de 4.000,00, tudo
em 20 de dezembro de 2004;
No Balanço de 31/12/2004, a classificação de tais valores, em reais, deve ser feita da seguinte
forma:
a) 78.300,00 no Ativo Circulante
b) 18.700,00 no Ativo Circulante e 59.600,00 no Ativo não circulante Realizável a Longo Prazo;
c) 53.300,00 no Ativo Circulante e 25.000 no Ativo não circulante Realizável a Longo Prazo;
d) 13.300,00 no Ativo Circulante e 65.000,00 no Ativo não circulante Realizável a Longo Prazo;
e) 11.000,00 no Ativo Circulante e 67.300,00 no Ativo não circulante Realizável a Longo Prazo;
Assinale a opção que apresenta uma conta contábil que NÃO é 
classificada no Ativo Circulante da empresa.
a) Depósito bancário à vista.
b) Aplicações em incentivos fiscais. 
c) Estoques.
d) Derivativos.
e) Duplicatas a receber.
III - em investimentos: as participações permanentes em outras 
sociedades e os direitos de qualquer natureza, não classificáveis no ativo 
circulante, e que não se destinem à manutenção da atividade da 
companhia ou da empresa;
São bens e direitos que não são usados nas atividades da empresa e que 
não podem ser classificados em outros grupos e subgrupos do ativo, 
como obras de arte, ações em outras empresas e imóveis de renda 
(destinados à locação).
Para que um investimento seja 
classificado nesse grupo, é necessário 
que a Companhia tenha a intenção de 
mantê-lo em caráter “permanente”.
• Exemplos: – Propriedades para 
Investimento (terrenos e/ou imóveis 
mantidos para valorização do 
investimento e/ou aluguel); –
Investimentos em outras empresas 
(participações societárias); – Obras de 
Arte e outros investimentos.
•No subgrupo Investimentos do Ativo Não Circulante devem ser 
classificadas as participações societárias permanentes, assim entendidas 
as importâncias aplicadas na aquisição de ações e outros títulos de 
participação societária, com a intenção de mantê-las em caráter 
permanente, seja para se obter o controle societário, seja por interesses 
econômicos, entre eles, como fonte permanente de renda.
•Essa intenção será manifestada no momento em que se adquire a 
participação, mediante sua inclusão no subgrupo de investimentos (caso 
haja interesse de permanência) ou registro no ativo circulante (não 
havendo esse interesse).
•Será, no entanto, presumida a intenção de permanência sempre que o 
valor registrado no ativo circulante não for alienado até a data do 
balanço do período-base seguinte àquele em que tiver sido adquirido o 
respectivo direito.
Propriedades para investimento (CPC 18): – é a 
propriedade (terreno ou edifício) mantida com 
objetivo de para auferir aluguel ou para 
valorização do capital ou para ambas. – Portanto, 
NÃO é destinado para: 
(a) uso na produção ou fornecimento de bens ou 
serviços ou para finalidades administrativas; ou
(b) venda no curso ordinário do negócio. 
Uma entidade apresentou, em 31.12.2010, os seguintes saldos de contas:
Contas Saldos
Ações de Outras Empresas – para negociação R$2.300,00
Ações em Tesouraria R$500,00
Bancos Conta Movimento R$7.500,00
Caixa R$1.000,00
Capital Social R$26.500,00
Depreciação Acumulada R$11.000,00
Estoque de Mercadoria para Revenda R$6.200,00
Fornecedores – Vencimento em setembro de 2011 R$24.000,00
Imóveis de Uso R$32.500,00
Impostos a Pagar – Vencimento em janeiro de 2011 R$8.000,00
Propriedades para Investimento R$5.000,00
Participação Societária em Empresas Controladas R$17.500,00
Participações Permanentes no Capital de Outras Empresas R$1.500,00
Reserva Legal R$4.500,00
No Balanço Patrimonial, o saldo do grupo Investimentos do Ativo Não Circulante é 
igual a:
a) R$21.300,00.b) R$23.000,00.c) R$24.000,00. d) R$26.300,00.
•IV – no ativo imobilizado: os direitos que tenham por objeto bens 
corpóreos destinados à manutenção das atividades da companhia ou da 
empresa ou exercidos com essa finalidade, inclusive os decorrentes de 
operações que transfiram à companhia os benefícios, riscos e controle 
desses bens; (Redação dada pela Lei nº 11.638,de 2007)
• Diferentemente do investimento, são bens materiais duráveis 
que serão utilizados no desenvolvimento das atividades da entidade em 
mais de um exercício social.
•Exemplo:
•máquinas, equipamentos, imóveis de uso, móveis e utensílios, 
ferramentas, computadores, veículos, terrenos, instalações, 
equipamentos de computadores (hardwares), obras em andamento etc
Os direitos classificados no imobilizado serão avaliados pelo custo de aquisição,
deduzidos do saldo da respectiva conta de depreciação.
Os itens do ativo são registrados no imobilizado sempre quando for provável que os
benefícios econômicos a eles associados sejam auferidos pela entidade, e o seu valor
possa ser mensurável com total segurança. O reconhecimento inicial é feito pelo valor
histórico, assim como todos os custos necessários para deixar esse ativo em condições
de funcionamento, deduzido da depreciação e da perda do valor recuperável
(impermant test).
O ativo deve ser reconhecido da seguinte forma:
Preço de aquisição
(+) imposto não recuperável sobre a compra
(-) descontos e abatimentos
(+) juros sobre empréstimos, incorridos durante o período de construção de um 
ativo imobilizado.
(+) custos diretamente atribuídos ao ativo para coloca-lo em condições de 
funcionar (instalação do bem)
= valor do item reconhecido no ativo
Exemplo de custos diretamente atribuíveis:
(a) custos de benefícios aos empregados
(b) Custos de preparação do local
( c ) custos de fretes e de manuseio
(d) Custos de instalação e montagem
(e) Custos com testes para verificar se o ativo está funcionando 
corretamente
(f) Honorários profissionais
Exemplos que não são custos de um item do ativo imobilizado:
(a) Custos de abertura de nova instalação
(b) Custos incorridos na introdução de novo produto ou serviço 
(incluindo propaganda e atividades promocionais)
(c) Custos de transferência das atividades para novo local ou para nova 
categoria de clientes
(d) custos administrativos e outros custos indiretos
A Copal S.A. comprou a prazo, para seu próprio uso, uma
máquina nas seguintes condições:
• Valor faturado pelo vendedor, conforme nota fiscal:
R$200.000,00;
• Frete, pago pelo vendedor: R$20.000,00;
• Gastos com instalação: R$80.000,00.
Outras informações referentes à mesma máquina:
• Vida útil estimada: 10 anos;
• Valor residual: R$50.000,00;
• Depreciação pelo método das quotas constantes;
• Não houve recuperação do ICMS nem utilização de
incentivo fiscal.
Considerando-se exclusivamente as informações recebidas e
a boa técnica contábil, ao final do primeiro ano de vida útil, o
saldo contábil da máquina, em reais, é
(A) 23.000,00.
(B) 25.000,00.
(C) 225.000,00.
(D) 255.000,00.
(E) 257.000,00.
Preço de aquisição 200.000
(+) imposto não recuperável sobre a compra
(-) descontos e abatimentos
(+) juros sobre empréstimos, incorridos
durante o período de construção de um ativo
imobilizado.
(+) custos diretamente atribuídos ao ativo
para coloca-lo em condições de funcionar
(instalação do bem) 80.000
= valor do item reconhecido no ativo 280.000
Depreciação
280.000 – 50.000 (valor residual que não vai
ser depreciado) = 230.000
230.000/10 anos = 23.000, logo
Máquinas 280.000
(-) depreciação acumulada (23.000)
= valor contábil do ativo 257.000, letra E
Obs: o valor residual é o montante líquido a
ser obtido pela empresa na venda do ativo no
final da sua vida útil.
ANÁLISE DE RECUPERABILIDADE
O teste de recuperabilidade, também conhecido como impairment test,
tem por objetivo apresentar um ativo pelo seu valor líquido de realização, evitar
de maneira prudente que esse ativo não seja evidenciado por um valor maior
que o valor recuperável, seja por venda ou por uso.
A perda de impairment é reconhecida, no resultado do exercício, quando o 
valor contábil de um ativo excede seu valor recuperável. 
Valor Recuperável= valor justo – custos destinados à venda
Valor de Uso= valor presente do fluxo de caixa futuro estimado que será 
gerado pelo uso contínuo de um ativo
A) Valor contábil da máquina:
Máquinas 400.000
(-) depreciação acumulada (80.000)
= valor contábil 320.000
Supondo que as despesas e custos destinados à venda do ativo sejam de
20.000 e o valor justo na sua venda seja de 300.000
Pelo valor líquido de venda
Valor justo 300.000
(-) despesas (20.000)
= valor líquido de venda (valor recuperável) 280.000
Caso a empresa não vendesse o imobilizado e continuasse utilizando-o no processo
produtivo, seria capaz de produzir;
1º ano 2.000 unidades
2º ano 2.000 unidades
3º ano 2.000 unidades
4º ano 2.000 unidades
5º ano 2.000 unidades
= total 10.000 unidades
O preço de venda do produto = R$ 100,00
Custos de produção e despesas destinadas à venda = R$ 70,00
A) Pelo uso:
Receita de produção = 10.000 unidades X 100,00 = 1.000.000
(-) custos de produção = 10.000 unidades X 70,00 = (700.000)
= fluxo de caixa futuro líquido = 300.000
Valor liquido de realização = 320.000 – 280.000 = 40.000
Valor de uso = 320.000 – 300.000 = 20.000
Logo como o fluxo de caixa futuro é maior que o valor de venda (
300.000 > 280.000) o valor do impairment será de 20.000
Lançamento:
D despesa com perdas com desvalorização de ativo(resultado)
20.000
C provisão para perdas com desvalorização de ativo(retificadora
do ativo) 20.000
Dados extraídos do Balancete de Verificação levantado em 31.12.2009 pela Cia. Mamoré S.A.,
em reais:
Contas
Caixa 800,00
Reserva legal 12.500,00
Custo das mercadorias vendidas 150.000,00
Estoque de mercadorias 11.000,00
Marcas, direitos e patentes industriais 22.100,00
Bancos 11.300,00
Duplicatas a receber 29.500,00
Veículos 18.000,00
Empréstimos a pagar 35.000,00
Provisão p/créditos de liquidação duvidosa 1.500,00
Capital 100.000,00
Ferramentas 2.700,00
Depreciações acumuladas 61.500,00
Venda de mercadorias218.000,00
Reserva de capital 25.000,00
Contas
Móveis e utensílios 6.000,00
Fornecedores 87.500,00
Despesas gerais 4.500,00
Despesa de energia elétrica 2.000,00
Duplicatas a pagar 7.000,00
Máquinas e equipamentos 7.000,00
Salários e encargos a pagar 11.100,00
Impostos a pagar 800,00
Instalações 13.300,00
Benfeitorias em propriedades arrendadas 11.600,00
Equipamentos de processamento de dados 3.100,00
Obras de arte 88.900,00
Terrenos 155.800,00
Despesa de salários e encargos 21.100,00
Despesa de água 1.200,00
Considerando-se exclusivamente as informações acima, o total do Ativo Imobilizado apurado no
Balanço Patrimonial levantado com base neste Balancete alcança o valor, em reais, de
(A) 144.400,00 (B) 156.000,00 (C) 178.100,00 (D) 241.800,00 (E) 244.900,00
• V – no intangível: os direitos que tenham por objeto bens 
incorpóreos destinados à manutenção da companhia ou exercidos com 
essa finalidade, inclusive o fundo de comércio adquirido. (Incluído pela 
Lei nº 11.638,de 2007)
• Resulta de direitos contratuais que tem por objeto bens 
imateriais, que serão utilizados no desenvolvimento das atividades da 
entidade em mais de um exercício social, como marcas, patentes, fundo 
de comércio, concessões obtidas, direitos de exploração de minérios ou 
florestas, softwares etc.
Um ativo intangível deve ser reconhecido se for provável que os benefícios
econômicos futuros atribuíveis ao ativo serão recebidos pela entidade e o custo
do ativo puder ser mensurado com segurança. Todos os custos de pesquisa
são registrados como despesas na demonstração do resultado quando
incorridos, já os custos de desenvolvimento são ativados desde que for
confirmada a viabilidade técnica e comercial do produto ou serviço. Isso
significa que a entidadetem a intenção de completar o ativo intangível para
venda ou uso e tem como demonstrar que esse ativo irá gerar benefícios
econômicos futuros.
intangível
identificável
Controlável
Gerador de benefícios 
econômicos
Resumindo, um item será intangível quando atender esses 
três requisitos cumulativamente, ser identificável, controlável 
e gerador de benefícios econômicos futuros.
Por exemplo, um cursinho está sendo vendido. Junto dele há 
uma lista de 1.000 alunos que a entidade considera como 
clientela fiel. Essa clientela será considerada intangível? 
Analisemos. É identificável? Sim! São 1.000 alunos. 
Gera benefícios econômicos futuros? Sim! Gera receitas para 
a empresa, por meio do pagamento de mensalidades e 
matrículas.
É controlável? Não! Logo não podemos considerar como 
intangível
Resultar de 
contrato ou lei Ativo identificável
separável
Em 2009, o Laboratório Drogal S.A. adquiriu por R$ 100.000,00 um projeto de pesquisa e 
desenvolvimento de um novo medicamento, com a firme expectativa de geração de benefícios 
futuros para o laboratório.
Adquirido o projeto, o laboratório realizou, ainda no exercício de 2009, na fase da pesquisa, os 
gastos incorridos no período, relativos ao novo medicamento:
• Obtenção de novos conhecimentos - R$ 40.000,00
• Busca de alternativas de processamento - R$ 20.000,00
• Avaliação e seleção das alternativas de processamento
- R$ 10.000,00
No Balanço Patrimonial, encerrado em dezembro/09, considerando exclusivamente as 
informações recebidas e as determinações vigentes, o valor deste ativo intangível,
em reais, é
(A) 100.000,00
(B) 140.000,00
(C) 160.000,00
(D) 170.000,00
Segundo a Lei 6,404/1976, os direitos que tenham por objeto bens incorpóreos destinados
à manutenção das atividades da companhia ou da empresa ou exercidos com essa
finalidade, inclusive os decorrentes de operações que transfiram à companhia os
benefícios, riscos e controle desses bens são classificados como Ativo
(A)Circulante.
(B) Não Circulante Realizável a Longo Prazo.
(C) Não Circulante Investimentos.
(D)Não Circulante Imobilizado.
(E) Não Circulante Intangível.
O auditor da empresa Ava Geral S.A. constatou que a licença para uso de um 
software, destinado a movimentação de robôs de solda de produtos fabricados 
pela empresa, usado ou vendido somente com esse equipamento, foi 
contabilizado no Intangível. O valor do bem e do software foram destacados na 
nota fiscal. Com relação a esse fato, o auditor deve recomendar:
a) Sua ativação no investimento para poder mensurar o seu retorno
b) A validação do procedimento em decorrência de poder identificar a parcela 
do imobilizado e a parte referente ao ativo intangível
c) Que o valor seja contabilizado no resultado, visto não trazer benefícios 
futuros
d) A reclassificação para o ativo imobilizado juntamente com o bem
e) Que o valor contabilizado como despesa por não ser possível calcular o 
retorno a ser gerado.
. Caso um item abrangido pelo presente Pronunciamento 
não atenda à definição de ativo intangível, o gasto 
incorrido na sua aquisição ou geração interna deve ser 
reconhecido como despesa quando incorrido. 
No entanto, se o item for adquirido em uma combinação 
de negócios, passa a fazer parte do ágio derivado da 
expectativa de rentabilidade futura (goodwill) reconhecido 
na data da aquisição.
O ágio por expectativa de rentabilidade futura é o excesso 
de preço pago pela compra de um empreendimento ou 
patrimônio sobre o valor de mercado de seus ativos 
líquidos.
Exemplo:
Suponha que uma empresa seja avaliada pelo valor de mercado em R$ 100.000. 
Todavia, um comprador interessado no negócio, examinando a situação da 
empresa, resolve pagar R$ 120.000. Nesta circunstância temos um goodwill de R$ 
20.000. Não podemos identificar individualmente os itens que compõem este ágio. 
O ágio, neste caso, pode ser considerado como o somatório de vários itens não 
identificáveis, por exemplo, capital intelectual, marca, tecnologia, lealdade dos 
clientes.
Um ativo satisfaz o critério de identificação, em termos de definição de um ativo 
intangível, quando:
(a) for separável, ou seja, puder ser separado da entidade e vendido, transferido, 
licenciado, alugado ou trocado, individualmente ou junto com um contrato, 
ativo ou passivo relacionado, independente da intenção de uso pela entidade; 
ou 
b) resultar de direitos contratuais ou outros direitos legais, independentemente 
de tais direitos serem transferíveis ou separáveis da entidade ou de outros 
direitos e obrigações.
IMPORTANTE:
Um ativo intangível deve ser reconhecido 
inicialmente ao custo.
O custo de ativo intangível adquirido 
separadamente inclui:
(a) seu preço de compra, acrescido de impostos de 
importação e impostos não recuperáveis sobre a 
compra, após deduzidos os descontos comerciais e 
abatimentos; e
(b) qualquer custo diretamente atribuível à 
preparação do ativo para a finalidade .
Exemplos de custos diretamente atribuíveis são:
(a)Custos de benefícios aos empregados 
incorridos diretamente para que o ativo fique em 
condições operacionais (de uso ou 
funcionamento); 
(b) honorários profissionais diretamente 
relacionados para que o ativo fique em condições 
operacionais; e 
(c) custos com testes para verificar se o ativo está 
funcionando adequadamente.
Exemplos de gastos que não fazem parte do 
custo de ativo intangível:
a) custos incorridos na introdução de novo 
produto ou serviço (incluindo propaganda e 
atividades promocionais); 
b) custos da transferência das atividades para 
novo local ou para nova categoria de clientes 
(incluindo custos de treinamento); e 
c) custos administrativos e outros custos 
indiretos.
FUNDO DE COMÉRCIO-GOODWILL GERADO INTENAMENTE
O ágio derivado da expectativa de rentabilidade futura (goodwill) 
gerado internamente não deve ser reconhecido como ativo. Em 
alguns casos incorrem-se em gastos para gerar benefícios 
econômicos futuros, mas que não resultam na criação de um 
ativo intangível que se enquadre nos critérios de reconhecimento 
estabelecidos. Esses gastos costumam ser descritos como 
contribuições para o ágio gerado internamente, o qual não é 
reconhecido como ativo porque não é um recurso identificável, ou 
seja, não é separável nem advém de direitos contratuais ou 
outros direitos legais controlados pela entidade, que pode ser 
mensurado com segurança ao custo.
O ágio derivado da expectativa de rentabilidade futura 
(goodwill) gerado internamente, de acordo com a NBCT 19.8:
a)Deve ser reconhecido contabilmente como ativo , desse 
que seja possível quantifica-lo.
b)Não deve ser reconhecido como ativo
c)Não deve ser reconhecido como ativo, a menos que seja 
avaliado por peritos e amortizado pelo prazo que vier a ser 
definido no laudo da avaliação
d) Deve ser reconhecido como ativo, porém não deverá ser 
amortizado, somente submetido ao teste de valor recuperável
Existem duas fases para a geração de ativo intangível interno:
a) Fase de pesquisa; e
b) Fase de desenvolvimento
FASE DE PESQUISA
Nenhum ativo intangível resultante de pesquisa (ou fase de 
pesquisa de projeto interno) deve ser reconhecido. Os gastos 
com pesquisa devem ser reconhecidos como despesa quando 
incorrido.
Gastos com pesquisas
Despesas quando 
incorridos
A pesquisa é a investigação original, planejada e realizada 
com a perspectiva de aquisição de novos conhecimentos e 
entendimentos científicos ou técnicos.
São exemplos de atividades de pesquisa:
Atividades destinadas à obtenção de novo conhecimento;
Busca de alternativas para materiais, dispositivos, produtos, 
processos, sistemas ou serviços; e
Formulação, projeto, avaliação e seleção final de alternativas 
possíveis para materiais, dispositivos, produtos, processos, 
sistemas ou serviços novos ou aperfeiçoados.
FASE DE DESENVOLVIMENTO:
É a aplicação de resultados de pesquisas ou outro conhecimento a plano ou 
projetopara produção de materiais, dispositivos, produtos processos, sistemas 
ou serviços novos ou substancialmente aprimorados antes do início da 
produção ou uso comercial
SÃO EXEMPLOS DE ATIVIDADES DE DESENVOLVIMENTO
Projeto, construção e teste de protótipos e modelos pré-produção ou pré-
utilização;
Projeto de ferramentas, gabaritos, moldes e matrizes que envolvam nova 
tecnologia;
Projeto, construção e operação de fábrica-piloto, desde que já não esteja 
em escala economicamente viável para produção comercial;
Projeto, construção e teste da alternativa escolhida de materiais, 
dispositivos, produtos, processos, sistemas e serviços novos ou 
aperfeiçoados.
Sobre os ativos intangíveis gerados internamente pode-se 
afirmar que 
a) os gastos na fase de desenvolvimento, em qualquer 
situação, devem ser reconhecidos no resultado. 
b) a entidade pode, durante a fase de desenvolvimento e em 
alguns casos, identificar um ativo intangível e demonstrar que o 
mesmo gerará prováveis benefícios econômicos futuros. 
c) os gastos da empresa, tanto na fase de pesquisa quanto 
na fase de desenvolvimento, devem ser reconhecidos no 
ativo da entidade. 
d) as atividades destinadas à obtenção de novos conhecimentos 
devem ser reconhecidas no ativo pelo valor do custo. 
e) os gastos com o projeto devem ser considerados como 
incorridos apenas na fase de desenvolvimento, quando a 
entidade não conseguir diferenciar a fase de pesquisa da 
fase de desenvolvimento, 
A diminuição do valor dos elementos dos ativos 
imobilizado e intangível será registrada periodicamente nas 
contas de: 
a) depreciação, quando corresponder à perda do valor dos
direitos que têm por objeto bens físicos sujeitos a desgaste ou
perda de utilidade por uso, ação da natureza ou obsolescência;
b) amortização, quando corresponder à perda do valor do
capital aplicado na aquisição de direitos da propriedade industrial
ou comercial e quaisquer outros com existência ou exercício de
duração limitada, ou cujo objeto sejam bens de utilização por
prazo legal ou contratualmente limitado;
c) exaustão, quando corresponder à perda do valor,
decorrente da sua exploração, de direitos cujo objeto sejam
recursos minerais ou florestais, ou bens aplicados nessa
exploração.
Depreciação, Amortização e Exaustão
Depreciação – Consiste em considerar, como despesa ou custo do período, uma parte 
do valor gasto na compra dos bens de uso da empresa. Os bens materiais, corpóreos 
ou tangíveis classificados no Ativo Imobilizado são necessários para que a empresa 
possa desenvolver suas atividades. São considerados bens de consumo durável 
porque não se desgastam no primeiro uso., Quando a empresa adquire um bem de 
duração não superior a um ano, o valor gasto na compra desse bem não estará sujeito 
à depreciação, devendo ser contabilizado diretamente como despesa operacional. Os 
bens de consumo duráveis que serão utilizados pela empresa para desenvolver suas 
atividades normais por vários anos serão depreciados ao longo do tempo 
de vida útil para que o valor gasto na sua aquisição seja distribuído 
proporcionalmente para compor o custo ou o valor das despesas dos 
exercícios durante os quais esse bem foi utilizado. 
Causas: desgaste pelo uso, ação da natureza e obsolescência
Existem vários métodos de depreciação como método linear ou em 
linha reta, método da soma dos dígitos e método do saldo 
decrescente, Horas de trabalho etc. O mais usado (é o que o 
utilizaremos) é o método linear ou em linha reta, que consiste em 
aplicar taxas constantes durante o tempo de vida útil estimado para o 
bem.
EXEMPLO:
VEÍCULOS 100.000
VIDA ÚTIL : 5 ANOS
TAXA : 20% a.a
100.000 X 20% = 20.000
D depreciação
C depreciação acumulada 20.000
Ativo
Veículos 100.000
(-) depreciação acumulada (20.000)
O bem só poderá ser depreciado a partir da data em que for 
instalado, posto em serviço ou em condições de produzir.
Exemplo:
Máquina 120.000
Taxa : 10% a.a
01/07/20X4
120.000 X 10% = 12.000 a.a
Porém a depreciação em X4 tem que ser proporcional ao tempo 
que o bem contribuiu nas operações da empresa, neste caso 6 
meses
12.000 X 6meses = 6.000
12 meses
D deprciação
C depreciação acumulada 6.000
A depreciação pode ainda ser normal ou acelerada, diferenciando-se 
tão somente em relação a taxa aplicada, que poderá variar conforme o 
número de turnos de utilização do bem (cada turno corresponde a um 
período de oito horas). Assim, se o bem for utilizado durante um único 
turno, a ele será aplicada a taxa normal; se for utilizado durante dois 
turnos, será aplicada a taxa multiplicada pelo coeficiente 1,5 e ser 
for utilizado durante três turnos será aplicada a taxa multiplicada 
pelo coeficiente 2.
Exemplo:
Máquinas 200.000
Taxa 10% a.a
3 turnos
10% a.a X 2 (três turnos) = 20% a.a
200.000 X 20% = 40.000
D depreciação
C depreciação acumulada 40.000
VALOR RESIDUAL;
Valor residual do bem que não se deprecia, uma vez que é o valor 
estimado que a empresa espera alcançar na venda do bem no final 
de sua vida útil.
Exemplo:
Máquina 150.000
Valor residual 30.000
Taxa 10% a.a
Máquinas 150.000
(-) valor residual (30.000)
= base de cálculo 120.000
120.000 X 10% a.a= 12.000
Ativo
Máquinas 150.000
(-) depreciação acumulada (12.000)
Valor contábil 138.000
A depreciação de uma máquina, pelo método linear,
relativa ao ano de 2008, adquirida por R$ 100.000,00, em
01 de julho de 2008, com vida útil estimada de 10 anos,
valor residual de 5% do valor histórico, e que trabalha em
dois turnos, é:
(A) R$ 14.250,00
(B) R$ 10.000,00
(C) R$ 7.125,00
(D) R$ 5.000,00
(E) R$ 4.750,00
Valor do bem = 100.000
(-) valor residual (5.000), valor do bem que não vai ser depreciado
= valor a ser depreciado 95.000
Vida útil estimada do bem = 10 anos, portanto a taxa linear da depreciação é
10%
Entretanto como do bem é utilizado em 2 turnos estamos diante de uma
depreciação acelerada:
10% X 1,5 = 15%, a taxa aumenta em 50%
95.000 X 15% = 14.250 ao ano
Como o bem começou a ser utilizado em 01.07.2008 a depreciação é
proporcional ao número de meses que contribuiu nas operações da empresa:
Julho a dezembro = 6 meses
Logo :
14.250 – 12 meses
X – 6 meses
7.125, letra C
MÉTODO DA SOMA DOS ALGARISMO DO ANO
O método da soma dos algarismos do ano consiste em 
estipular taxas variáveis durante o tempo de vida útil do bem, obtendo-
se, assim, o denominador da fração que determinará o valor da 
depreciação de cada período.
Exemplo:
Suponhamos que o tempo de vida útil de dum bem tenha sido 
estimado em 4 anos.
Veja como será calculada a depreciação
1+2+3+4= 10
O número 10, encontrado conforme dissemos, será o denominador de 
fração que determinará a taxa de depreciação de cada ano.
Neste caso, poder-se-á utilizar crescentes ou taxas decrescentes.
Há bens que nos primeiros anos de sal existência apresentam alta 
produtividade a qual vai diminuindo com o passar do tempo, Para esse 
bens, justifica-se a aplicação da taxa decrescente.
Taxas crescentes Taxas decrescentes
1° ano = 1/10 = 10% 1° ano = 4/10 = 40%
2° ano = 2/10 = 20% 2° ano = 3/10 = 30%
3° ano = 3/10 = 30% 3° ano = 2/10 = 20%
4° ano = 4/10 = 40% 4° ano = 1/10 = 10%
EX. A depreciação consiste no registro contábil relativo ao desgaste 
sofrido pelos bens produtivos. Dentre os métodos
de cálculo, há aqueles denominados acelerados, como o método da 
soma dos dígitos anuais saldo decrescente. Supondo-se um bem 
produtivo cuja vida útil seja de 5 anos, o custo de aquisição, de R$ 
175.000,00 e o valor residual, de R$ 25.000,00, a depreciação contábil, 
em reais, pelo método citado acima, será de, aproximadamente,
obs: valor residual é o valor que a empresa espera alcançar na venda 
do bem no final da sua vida útil, portanto esse valor não se deprecia.
valor do bem: 175.000
(-) valor residual, que não será depreciado (25.000)
= valor a ser depreciado durante a vida útil do bem 150.000
soma dos dígitos: 1+2+3+4+5=15, considerando um saldo 
decrescente teremos:
1º ano 5/15 X 150.000 = 50.000
2º ano 4/15 X 150.000 = 40.000
3º ano 3/15 X 150.000 = 30.000
4º ano 2/15 X 150.000 = 20.000
5º ano 1/15 X 150.000 = 10.000
MÉTODO DAS HORAS DE TRABALHO
O método das horas de trabalho consiste em estipular a taxa de 
depreciação com base no número de horas trabalhadas em cada 
período. O cálculo é feito da seguinte maneira: inicialmente estima-se 
em horas o tempo de vida útil do bem; a taxa de depreciação de cada 
período será calculada proporcionalmente me decorrência do número de 
horas trabalhadas no respectivo período.
Exemplo:
Suponhamos que o tempo de vida útil de uma máquina de 
produção industrial tenha sido ficado em 1.920 horas.
Considerando que no primeiro mês a máquina esteve em uso 
durante 96 horas, veja como calcularemos a taxa de depreciação do 
período:
1.920 horas = 100%
96 horas = X
96X100/1920 = 5%
MÉTODO DAS UNIDADES PRODUZIDAS
O método das unidades produzidas consiste em estipular a taxa de 
depreciação, com base no número de unidades produzidas pelo bem no 
período.
O cálculo é feito da seguinte maneira: inicialmente estima-se a 
quantidade de unidades que o bem produzirá durante o tempo de vida útil; 
em seguida, a taxa de depreciação de cada período é calculada 
proporcionalmente em função da quantidade de unidades produzidas no 
respectivo período.
Exemplo:
Suponhamos que uma determinada máquina de produção tenha 
sua capacidade máxima de produção estimada em 50.000 unidades.
Considerando que o primeiro mês de operação tenha produzido 200 
unidades, veja como calcularemos a taxa de depreciação do respectivo 
período:
50.000 unidades = 100%
200 unidades = X
200X100/50.000 = 0,4%
Uma indústria que trabalha apenas em turno único evidenciou, no Ativo Não 
Circulante de seu Balanço de 31 dez. 2009,
uma máquina operatriz, como segue:
Imobilizado
Máquinas e Equipamentos
Máquina operatriz Bill R$ 5.520.000,00
(-) Depreciação Acumulada/ máquina Bill (R$ 1.020.000,00)
Especificações técnicas da máquina Bill
Prazo da capacidade operativa da máquina Bill 20 anos
Capacidade produtiva total no prazo operativo 6.000.000 unidades
Outras informações dos técnicos da indústria, referentes à máquina operatriz 
Bill
Departamento de produção . Produção em 2010: 468.000 unidades
Departamento financeiro. Valor residual da máquina R$ 420.000,00
Considerando-se que:
• não há restrição alguma contra a utilização de qualquer método de 
depreciação;
• nenhum tipo de imposto incide sobre os valores informados;
• a indústria adotou o método de Depreciação de Unidades Produzidas.
O valor da depreciação da máquina operatriz Bill, apurado em 2010 
por essa indústria, em reais, é
(A) 318.240,00
(B) 397.800,00
(C) 430.560,00
(D) 510.000,00
(E) 552.000,00
Valor da máquina = 5.520.000
(-) valor residual da máquina (420.000)
= valor a ser depreciado = 5.100.000
468.000/6.000.000 X 100 = 7,8%
Logo 7,8% X 5.100.000 = 397.800 letra B
b) Amortização – Diminuição do valor dos Bens imateriais (marcas e 
patentes, fundo de comércio, concessões obtidas, software etc)) em 
razão do tempo. O Cálculo das quotas de amortização é semelhante ao 
das quotas de depreciação. Para conhecer o valor da quota de 
Amortização basta aplicar a taxa sobre o valor da conta a ser 
amortizada.
Suponhamos que a Conta marcas e patentes apresente saldo de R$ 
40.000, o qual deve ser amortizado a taxa de 10% ao ano. Temos:
40.000 X 10% = 4.000 Neste caso o valor a ser amortizado é de R$ 
4.000 e seria contabilizado da seguinte forma:
Amortização (Conta de Despesa, vai para o Resultado)
a Amortização Acumulada (Conta Patrimonial, redutora de Ativo 
intangível)
Amortização anual sobre marcas e patentes, Pela taxa 10% ao 
ano...............................................4.000
Exaustão – Diminuição ao longo do tempo, do valor dos Bens e 
Direitos do Ativo Imobilizado relativos a recursos minerais e florestais. 
Essa diminuição decorre de sua exploração (extração ou 
aproveitamento). Os procedimentos para cálculo e contabilização da 
Exaustão são semelhantes aos da Depreciação e Exaustão.
O montante da quota anual de exaustão de recursos minerais, em 
cada ano, será determinado de acordo com os princípios de 
depreciação, com base no custo de aquisição ou prosperação, de 
duas maneiras:
I – em função do prazo de concessão
A concessão consiste na habilitação obtida pela empresa 
junto ao governo, a fim de poder explorar o minério desejado;
II – relação entre o volume de produção do período e a possança 
conhecido da mina.
Obs: não se aplica a exaustão para a exploração de jazidas minerais 
inesgotáveis. Ex : água mineral
Suponhamos que o prazo de concessão de uma determinada mina de 
carvão seja de dez anos, e o valor contábil é de 1.000.000. Neste caso, a 
taxa de exaustão a ser calculada sobre os gastos efetuados pela obtenção 
do direito de exploração será:
1.000.000 X 10% = 100.000
Exaustão
a exaustão acumulada 100.000
Suponhamos que a capacidade estimada da referida mina seja de 1.000 
toneladas e que no período ocorreu extração correspondente a 90 
toneladas. A taxa de exaustão será obtida pelo seguinte cálculo:
90 X 100 = 9%
1000
O critério a ser utilizado, neste caso, será o tempo de concessão uma vez 
que se esgotará primeiro, Entretanto de acordo com o art. 330 do RIR/99, o 
cirtério adotado para a exaustão de recursos florestais não é o mesmo 
utilizado na exaustão de recursos minerais, pois caso o critério utilizado seja 
o prazo de contrato, em função do tempo se esgotar primeiro que o 
esgotamento físico dos recursos, deverá neste caso utilizar a amortização.
ATIVO PASSIVO
INVESTIMENTO
IMOBILIZADO
VEÍCULOS 100.000
(- ) DEPRECIAÇÃO ACUMULADA 
20.000
INTANGÍVEL
CONCESSÕES OBTIDAS 1.000.000
( - ) AMORTIZAÇÃO ACUMULADA 
100.000
DIREITOS DE EXPLORAÇÃO 2.000.000
( - ) EXAUSTÃO ACUMULADA 200.000
•PASSIVO 
• Art. 180. As obrigações da companhia, inclusive financiamentos 
para aquisição de direitos do ativo não circulante, serão classificadas no 
passivo circulante, quando se vencerem no exercício seguinte, e no 
passivo não circulante, se tiverem vencimento em prazo maior, 
observado o disposto no parágrafo único do art. 179 desta Lei. (Redação 
dada pela Lei nº 11.941, de 2009).
• As obrigações cujo o prazo de vencimento ocorra até o término 
do exercício social seguinte ao do fechamento do balanço patrimonial, 
deverão ser classificadas no passivo circulante, caso ultrapasse esse 
prazo serão consideradas obrigações a longo prazo, logo classificadas 
no balanço como passivo não circulante. 
•Resultados de Exercícios Futuros 
• Art. 299-B O saldo existente no resultado de 
exercícios futuros em 31 de dezembro de 2008 deverá ser classificado 
para o passivo não circulante em conta representativa de receita 
diferida. (MP 249/08)
• São receitas antecipadas, onde o recebimento ocorre antes da 
realização do fato gerador da receita. De acordo com o princípio da 
competência as receitas somente deverão ser levadas ao resultado do 
exercício caso estejam realizadas dentro do exercício social
•Entretanto, cabe ressaltar, que serão consideradas como resultados de 
exercícios futuros as receitas antecipadas, deduzidas de seus respectivos 
custos e despesas, mas não sujeitas a devolução de bens ou serviços. 
ATIVO PASSIVO
NÃO CIRCULANTE
ALUGUÉIS ATIVOS A VENCER
(-) CUSTOS DE EXERCÍCIOS
FUTUROS
•PATRIMÔNIO LÍQUIDO
•O Patrimônio Líquido é formado pelo grupo de contas que registra o 
valor contábil pertencente aos acionistas ou quotistas.
•A partir de 01.01.2008, por força da Lei 11.638/2007, para as 
sociedades por ações, a divisão do patrimônio líquido será realizada da 
seguinte maneira:
•a) Capital Social
•b) Reservas de Capital
•c) Ajustes de Avaliação Patrimonial
•d) Reservas de Lucros
•e) Ações em Tesouraria
•f) Prejuízos Acumulados.
http://www.normaslegais.com.br/legislacao/lei11638_2007.htm• Art. 182. A conta do capital social discriminará o montante subscrito e, 
por dedução, a parcela ainda não realizada.
• O Capital Social corresponde o montante subscrito no estatuto 
da empresa, logo é o valor que os sócios se comprometem a investir na 
empresa.
• A parcela não realizada corresponde parte do capital que ainda 
não está integralizado no ativo, ou seja, os sócios ainda não entregaram 
à empresa, portanto representado no patrimônio pela conta capital a 
realizar.
•Exemplo:
•Cia Botafogo constitui um capital, no valor de 500.000, sendo 
integralizados no ato, em dinheiro, 250.000, ficando o restante a ser 
integralizado futuramente.
ATIVO PASSIVO
CAIXA 250.000
PL
CAPITAL SOCIAL 250.000
CAPITAL Subscrito 500.000
(-) CAPITAL A REALIZAR (250.000)
TOTAL 250.000 250.000
CAPITAL SUBSCRITO 500.000 (montante subscrito)
(-) CAPITAL A REALIZAR (250.000) (parcela não realizada)
= CAPITAL SOCIAL 250.000
•§ 1º Serão classificadas como reservas de capital as contas que 
registrarem:
•a contribuição do subscritor de ações que ultrapassar o valor nominal e 
a parte do preço de emissão das ações sem valor nominal que 
ultrapassar a importância destinada à formação do capital social, 
inclusive nos casos de conversão em ações de debêntures ou partes 
beneficiárias;
Corresponde o montante que ultrapassar o capital no momento da 
integralização. O capital social, no estatuto, é divido em número de 
ações em virtude desse motivo as mesmas possuem valor nominal, o 
ágio é exatamente o valor pago pelo subscritor acima do valor nominal 
das ações.
•Exemplo:
•Foram emitidos 100.000 ações com os valores nominais de 10,00 cada, 
adquiridas pelos acionistas por 15,00.
ATIVO PASSIVO
CAIXA 1.500.000
PL
CAPITAL SOCIAL 1.000.000
Ágio na Emissão de Ações
500.000
TOTAL 1.500.000 TOTAL 1.500.000
•o produto da alienação de partes beneficiárias e bônus de subscrição;
•São títulos de créditos negociáveis, sem valor nominal, emitidas por 
companhias fechadas, que dão aos titulares a participarem, no máximo 
em 10%, no lucro da empresa e por um período máximo de 10 anos, e 
quando não resgatadas no período máximo da sua emissão, serão 
convertidas em ações da companhia.
•A reserva de capital corresponde o valor da venda destes títulos.
•Exemplo:
•Alienação de partes beneficiárias no valor de 100.000
ATIVO PASSIVO
CAIXA 500.000
PL
CAPITAL 500.000
TOTAL 500.000 TOTAL 500.000
ATIVO PASSIVO
CAIXA 600.000
PL
CAPITAL 500.000
ALIENAÇÃO DE PARTES
BENEFICIÁRIAS 100.000
TOTAL 600.000 TOTAL 600.000
•Bônus para subscrição são títulos negociáveis, emitidos por sociedades anônimas, 
dentro do limite para aumento do capital autorizado previsto no estatuto da empresa, 
e que dão aos seus titulares o direito de subscreverem novas ações.
•A reserva de capital corresponde o valor da venda desses títulos.
•Exemplo:
•Venda de bônus para subscrição no valor de 100.000
ATIVO PASSIVO
CAIXA 500.000
PL
CAPITAL 500.000
ATIVO PASSIVO
CAIXA 600.000
PL
CAPITAL 500.000
BÔNUS PARA SUBSCRIÇÃO
100.000
§ 3° Serão classificadas como ajustes de avaliação patrimonial, 
enquanto não computadas no resultado do exercício em obediência ao 
regime de competência, as contrapartidas de aumentos ou diminuições 
de valor atribuídos a elementos do ativo e do passivo, em decorrência 
da sua avaliação a valor justo, nos casos previstos nesta Lei ou, em 
normas expedidas pela Comissão de Valores Mobiliários. 
Supondo que uma Cia avalie um imóvel adquirido por $ 
100.000, a valor justo por $ 150.000.
• BALANÇO ANTES DA AVALIAÇÃO
ATIVO PASSIVO
CIRCULANTE CIRCULANTE
CAIXA 200.000
NÃO CIRCULANTE
IMOBILIZADO
IMÓVEL 100.000 PL
CAPITAL 300.000
TOTAL 300.000 TOTAL 300.000
BALANÇO APÓS A AVALIAÇÃO
ATIVO PASSIVO
CIRCULANTE CIRCULANTE
CAIXA 200.000
NÃO CIRCULANTE
IMOBILIZADO
IMÓVEL 150.000 PL
CAPITAL 300.000
AJUSTE DE AVALIAÇÃO
PATRIMONIAL 50.000
TOTAL 350.000 TOTAL 350.000
§ 4º Serão classificados como reservas de lucros as contas
constituídas pela apropriação de lucros da companhia.
Corresponde parte do lucro que permanecerá no
patrimônio líquido. A princípio todo o resultado do exercício deve
ser distribuído aos acionistas da empresa, a não ser que existam
fortes razões para não fazê-lo, como a constituições de algumas
reservas de lucro.
Exemplo:
Lucro líquido do exercício 100.000
Reserva de lucro 5%
5% X 100.000 = 5000, portanto a empresa constituirá uma 
reserva de lucro no valor de 5.000 o restante deverá ser 
distribuído aos acionistas sobre a forma de dividendos.
Lucro líquido → Lucros
acumulados
→ Reservas de lucro
BALANÇO ANTES DA DISTRIBUIÇÃO DO RESULTADO O EXERCÍCIO
ATIVO PASSIVO
CIRCULANTE CIRCULANTE
CAIXA 30.000
ESTOQUE 100.000
DUPLICATAS A RECEBER 70.000 PL
CAPITAL 100.000
LUCROS ACUMULADOS 100.000
TOTAL 200.000 TOTAL 200.000
CONSTITUIÇÃO DA RESERVA DE LUCRO DE 5.000
ATIVO PASSIVO
CIRCULANTE CIRCULANTE
CAIXA 30.000
ESTOQUE 100.000 PL
DUPLICATAS A RECEBER 70.000 CAPITAL 100.000
LUCROS ACUMULADOS 95.000
RESERVA DE LUCRO 5.000
TOTAL 200.000 TOTAL 200.000
PROVISIÃO DOS DIVIDENDOS A SEREM PAGOS
ATIVO PASSIVO
CIRCULANTE CIRCULANTE
CAIXA 30.000 DIVIDENDOS A PAGAR 95.000
ESTOQUE 100.000 PL
DUPLICATAS A RECEBER CAPITAL 100.000
RESERVA DE LUCRO 5.000
TOTAL 200.000 TOTAL 200.000
Os lucros ou prejuízos representam resultados acumulados obtidos, 
que foram retidos sem finalidade específica (quando lucros) ou estão à 
espera de absorção futura (quando prejuízos).
Com o advento da Lei 11.638/2007, para as sociedades por ações, e
para os balanços do exercício social terminado a partir de 31 de
dezembro de 2008, o saldo final desta conta não poderá mais ser credor.
Respectivos saldos de lucros acumulados precisam ser totalmente
destinados por proposta da administração da companhia no
pressuposto de sua aprovação pela assembleia geral ordinária. Observe-
se que a obrigação de essa conta não conter saldo positivo aplica-se
unicamente às sociedades por ações.
http://www.normaslegais.com.br/legislacao/lei11638_2007.htm
Essa conta continuará nos planos de contas, e seu uso continuará a ser
feito para receber o resultado do exercício, as reversões de
determinadas reservas, os ajustes de exercícios anteriores, para
distribuir os resultados nas suas várias formas e destinar valores para
reservas de lucros.
Desta forma, para as sociedades por ações, o saldo respectivo deverá
ser composto apenas pelos eventuais prejuízos acumulados (saldo
devedor), não absorvidos pelas demais reservas.
Entretanto, para as demais sociedades (como as limitadas, exceto aquelas
consideradas de grande porte e sujeitas à Lei 6.404/1976), a conta lucros acumulados
poderá continuar apresentando saldo nos balanços encerrados a partir de 31.12.2008,
conforme se desprende do item 115 da CT 03 - Esclarecimentos sobre as
Demonstrações Contábeis de 2008, aprovado pela Resolução CFC 1.157/2009, adiante
reproduzido:
"A obrigação de essa conta não conter saldo positivo aplica-se unicamente às
sociedades por ações, e não às demais, e para os balanços do exercício social
terminado a partir de 31 de dezembro de 2008. Assim, saldos nessa conta
precisam ser totalmente destinados por proposta da administração da
companhia no pressuposto de sua aprovação pela assembleia geral ordinária."
http://www.normaslegais.com.br/legislacao/contabil/lei6404_1976.htm
http://www.normaslegais.com.br/legislacao/resolucaocfc1157_2009.htm
§ 5º As ações em tesouraria deverão ser destacadas no balanço como
dedução da conta do patrimônio líquido que registrar a origem dos recursos
aplicados na sua aquisição.
Portanto as ações em tesouraria deverão ser destacadas no balanço
como retificadoras das reservas.
São ações representativas do capital de empresa adquiridas pela
própria entidade e mantidas em tesouraria, de acordo com a lei das S/A, no
limite do saldo das reservas, exceto a reserva legal.
Exemplo:
A Cia Botafogo adquiriu ações próprias, no valor de 50.000, a serem 
mantidas em tesouraria.
BALANÇOANTES DA AQUISIÇÃO
ATIVO PASSIVO
CAIXA 300.000
PL
CAPITAL SOCIAL 200.000
RESERVA DE LUCRO 100.000
TOTAL 300.000 TOTAL 300.000
BALANÇO APÓS A AQUISIÇÃO
ATIVO PASSIVO
CAIXA 250.000
PL
CAPITAL SOCIAL 200.000
RESERVA DE LUCRO 100.000
(-) AÇÕES EM TESOURARIA
50.000
TOTAL 250.000 TOTAL 250.000
DESTINAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO
Reservas de Lucros – São extraídas do Lucro líquido 
apurado pelas empresas e podem ser: 
Reserva Legal
Art. 193. Do lucro líquido do exercício, 5% (cinco por 
cento) serão aplicados, antes de qualquer outra destinação, 
na constituição da reserva legal, que não excederá de 20% 
(vinte por cento) do capital social.
§ 1º A companhia poderá deixar de constituir a reserva 
legal no exercício em que o saldo dessa reserva, acrescido 
do montante das reservas de capital de que trata o § 1º do 
artigo 182, exceder de 30% (trinta por cento) do capital 
social.
§ 2º A reserva legal tem por fim assegurar a integridade 
do capital social e somente poderá ser utilizada para 
compensar prejuízos ou aumentar o capital.
CONTAS R$
CAPITAL SOCIAL 2.000.000
RESERVA LEGAL 380.000
RESERVA DE CAPITAL 120.000
LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO 400.000
1° Limite:
Art. 193. Do lucro líquido do exercício, 5% (cinco por cento) serão 
aplicados, antes de qualquer outra destinação, na constituição da reserva legal, 
que não excederá de 20% (vinte por cento) do capital social.
5% X R$ 400.000 = 20.000
380.000 + 20.000 = 400.000
20% X 2.000.000 = 400.000
2° Limite:
§ 2º A reserva legal tem por fim assegurar a integridade do capital social e 
somente poderá ser utilizada para compensar prejuízos ou aumentar o capital.
5% X R$ 400.000 = 20.000
o saldo da reserva legal acrescido da reserva de capital não poderá exceder a 
30% do capital social
380.000 + 120.000 = 500.000
30% X 2.000.000 = 600.000
Logo a Cia deverá constituir a reserva legal no valor de 20.000:
LPA
a Reserva Legal 20.000
Reservas Estatutárias
Art. 194. O estatuto poderá criar reservas desde que, para cada 
uma:
I - indique, de modo preciso e completo, a sua finalidade;
II - fixe os critérios para determinar a parcela anual dos lucros 
líquidos que serão destinados à sua constituição; e
III - estabeleça o limite máximo da reserva.
Tipos de Reserva Estatutária: (Previstas no Estatuto)
Reserva para Aumento de Capital
Reserva para Resgate de Debêntures
Reserva para Resgate de Partes Beneficiárias
Reserva para Amortização de Ações
LPA
a Reserva Estatutária
Reservas Livres – Criadas livremente pela Assembleia geral (no caso 
das SA) por proposta os Órgãos da Administração, com fins específicos 
como, por exemplo, (Reservas para Contingências, Reservas de 
Lucros a Realizar, Retenção de Lucro e Incentivos Fiscais).
Reservas para Contingências
Art. 195. A assembleia-geral poderá, por proposta dos órgãos da 
administração, destinar parte do lucro líquido à formação de reserva 
com a finalidade de compensar, em exercício futuro, a diminuição do 
lucro decorrente de perda julgada provável, cujo valor possa ser 
estimado.
§ 1º A proposta dos órgãos da administração deverá indicar a 
causa da perda prevista e justificar, com as razões de prudência que a 
recomendem, a constituição da reserva.
§ 2º A reserva será revertida no exercício em que deixarem de 
existir as razões que justificaram a sua constituição ou em que ocorrer 
a perda.
Portanto a constituição desta reserva tem como finalidade 
compensar, em exercício futuro, a diminuição do lucro 
proveniente de perda provável, cujo o valor possa ser 
estimado.
Situação de Contingência:
A) perdas futuras pela expectativa de diminuição nos 
preços dos produtos da empresa
B) pela previsão de lançamentos de produtos 
concorrentes com preços menores ou qualidade superior
C) previsão de perdas em função da ação da natureza 
como: cheias, enchentes, secas etc.
LPA
a Reserva para Contingência
Retenção de Lucros
Art. 196. A assembleia-geral poderá, por proposta dos órgãos da 
administração, deliberar reter parcela do lucro líquido do exercício 
prevista em orçamento de capital por ela previamente aprovado.
§ 1º O orçamento, submetido pelos órgãos da administração com a 
justificação da retenção de lucros proposta, deverá compreender todas 
as fontes de recursos e aplicações de capital, fixo ou circulante, e poderá 
ter a duração de até 5 (cinco) exercícios, salvo no caso de execução, por 
prazo maior, de projeto de investimento.
§ 2o O orçamento poderá ser aprovado pela assembleia-geral 
ordinária que deliberar sobre o balanço do exercício e revisado 
anualmente, quando tiver duração superior a um exercício social. 
(Redação dada pela Lei nº 10.303, de 2001)
LPA
a Reserva para Retenção de Lucro
Reserva de Lucros a Realizar
Art. 197. No exercício em que o montante do dividendo obrigatório, 
calculado nos termos do estatuto ou do art. 202, ultrapassar a parcela 
realizada do lucro líquido do exercício, a assembleia-geral poderá, por 
proposta dos órgãos de administração, destinar o excesso à constituição 
de reserva de lucros a realizar. (Redação dada pela Lei nº 10.303, de 
2001)
§ 1o Para os efeitos deste artigo, considera-se realizada a parcela 
do lucro líquido do exercício que exceder da soma dos seguintes 
valores: (Redação dada pela Lei nº 10.303, de 2001)
I - o resultado líquido positivo da equivalência patrimonial (art. 
248); e (Incluído pela Lei nº 10.303, de 2001)
II – o lucro, rendimento ou ganho líquidos em operações ou 
contabilização de ativo e passivo pelo valor de mercado, cujo prazo 
de realização financeira ocorra após o término do exercício social 
seguinte. (Redação dada pela Lei nº 11.638,de 2007)
Considere as seguintes informações extraídas da contabilidade da Cia. 
Moinho de Outro, relativas ao exercício findo em 31/12/2007:
Lucro Líquido do exercício 340.000,00
Resultado positivo da equivalência patrimonial 169.000,00
Lucro com realização financeira a ocorrer em 2009-13.000,00
Se o dividendo obrigatório da companhia, calculado de acordo com o 
disposto na Lei das Sociedades por Ações, for de R$ 166.000,00, ela 
poderá constituir reserva de lucros a realizar no valor de, em R$:
a) 1.000,00
b) 4.500,00
c) 8.000,00
d) 16.500,00
e) 21.000,00
Lucro líquido – Lucro a Realizar
340.000 – 182.000 = 158.000
Parcela do lucro realizado: 158.000
Dividendos – lucro realizado
166.000 – 158.000 = 8.000
Contabilização da Reserva de Lucros a Realizar
LPA
a Reserva de lucros a Realizar 8.000
Reserva de Incentivos Fiscais 
(Incluído pela Lei nº 11.638,de 2007)
Art. 195-A. A assembleia geral poderá, por proposta dos órgãos 
de administração, destinar para a reserva de incentivos fiscais a 
parcela do lucro líquido decorrente de doações ou subvenções 
governamentais para investimentos, que poderá ser excluída da base 
de cálculo do dividendo obrigatório (inciso I do caput do art. 202 desta 
Lei). (Incluído pela Lei nº 11.638,de 2007)
Caixa
a receita de Doações e Subvenções Governamentais para 
investimentos
Após a apuração do resultado e sua transferência para a conta Lucros 
ou Prejuízos Acumulados, a companhia poderá destinar para a reserva 
de incentivos fiscais a parcela do lucro líquido decorrente de doações e 
subvenções governamentais:
Lucros ou Prejuízos Acumulados
a Reserva de Incentivos Fiscais
REVERSÃO
No exercício em que não houver mais razões que justifique suas 
constituições, as Reservas de lucro deverão reverter para a conta Lucro 
ou Prejuízos Acumulados, voltando a fazer parte de seu respectivo saldo.
Reversão das Reservas de Lucro é feita debitando-se a conta da 
reserva respectiva e creditando-se a conta Lucros ou Prejuízos 
Acumulados.
A Reserva Legal não está sujeita à reversão, pois, conforme, 
estabelece o § 2º do artigo 193 da Lei nº 6.406/76, ela tem por fim 
assegurar a integridade do capital social e só pode ser utilizada para 
compensar prejuízos ou aumentar o capital.
LIMITE DO SALDO DAS RESERVASDE LUCROS (Art. 199 da Lei
6.404/76, atualizado pela Lei 11.638/07):
O saldo das reservas de lucro, exceto as para contingências, incentivos 
fiscais e de lucros a realizar, não poderá ultrapassar o capital social; 
atingindo esse limite, a Assembleia deliberará sobre a aplicação do 
excesso na integralização, no aumento do capital social ou na 
distribuição de dividendos.
2.2– Transferências para Dividendos
Os dividendos correspondem à remuneração atribuída ao sócio em 
virtude do capital que é aplicado na sociedade. A taxa será fixada 
nos Estatutos. Quando não for, a empresa será obrigada a distribuir 
aos acionistas a metade do lucro líquido ajustado, após a formação 
de reservas prevista na lei das Sociedades por Ações.
Lucro líquido do exercício
(-) importância destinada à constituição da reserva legal
(-) importância destinada à constituição da reserva para contingência
+ reversão da reserva para contingências
A reserva de incentivos fiscais, que é decorrente de doações ou 
subvenções governamentais para investimentos poderá ser deduzida 
do cálculo do dividendo mínimo obrigatório. Entretanto as reservas 
estatutárias e retenção de lucros, e suas reversões não poderão 
atrapalhar o cálculo do mínimo obrigatório.
Após a constituição das reservas de lucros e do cálculo do dividendo mínimo 
obrigatório, se houver saldo remanescente, o mesmo deverá ser distribuído 
como dividendos complementares, já que a Lei 11.638/08 veda manter saldo 
na conta lucros ou prejuízos acumulados, nas Cia. Abertas, logo esta conta 
não poderá apresentar saldo credor no balanço patrimonial.
Ex: A empresa Agro & Pecuária S/A apurou no exercício um lucro 
líquido de R$ 140.000,00. Não havendo prejuízos anteriores a amortizar, 
a Contabilidade providenciou o registro da seguinte destinação:
Participações estatutárias R$ 7.000,00
Reservas estatutárias R$ 8.000,00
Reserva legal R$ 9.000,00
Reserva para contingência R$ 10.000,00
Reversão de reserva p/contingências R$ 2.000,00
Reversão de reservas estatutárias R$ 1.000,00
Após a constituição e a reversão das reservas
acima, o Contador deve contabilizar o Dividendo
Mínimo Obrigatório de 30% sobre o lucro, conforme
previsto nos Estatutos. Isso provocará um aumento do passivo no valor 
de :
Lucro Liquido antes das participações 140.000,00
(-) Participações estatutárias (7.000,00)
= Lucro liquido do exercício 133.000,00
(-)Reserva legal (9.000,00)
(-)Reserva para contingência (10.000,00)
+ Reversão de reserva p/contingências 2.000,00
= Lucro ajustado 116.000,00
Dividendo Mínimo Obrigatório30% X 116.000 = 34.800,00
Lucros ou Prejuízos Acumulados 
a Dividendos a pagar 34.800,00
Saldo de Lucros ou Prejuízos Acumulados 133.000,00
(-)Reserva legal (9.000,00)
(-)Reserva para contingência (10.000,00)
+ Reversão de reserva p/contingências 2.000,00
(-)Reservas estatutárias (8.000,00)
+ Reversão de reservas estatutárias 1.000,00
= Lucro ou Prejuízos Acumulados 109.000,00
(-) Dividendo Mínimo Obrigatório (34.800,00)
= saldo Remanescente em LPA 74.200,00
Lucros ou Prejuízos Acumulados
a Dividendos complementares 74.200,00, conta lucros ou 
prejuízos acumulados não poderá apresentar saldo credor no balanço 
patrimonial.
As informações a seguir foram retiradas do livro-razão da companhia antes da
elaboração do Balanço Patrimonial.
Ações em tesouraria 950,00
Ajustes patrimoniais (saldo credor) 500,00
Capital Social 5.000,00
Provisão para contingências 350,00
Reserva Legal 650,00
Retenção de Lucros 50,00
Considerando exclusivamente as informações acima, após a elaboração do balanço
patrimonial, o total do patrimônio líquido, em reais, é
(A) 5.200,00
(B) 5.250,00
(C) 5.650,00
(D) 5.700,00
(E) 7.150,00
Analise atentamente os seguintes elementos:
I - contribuição do subscritor de ações que ultrapassa o valor nominal;
II - prêmio recebido na emissão de debêntures;
III - produto da alienação de bônus de subscrição;
IV- produto da alienação de partes beneficiárias;
V - subvenções para investimentos.
Nos termos da Lei no 6.404/76, com a nova redação dada pela Lei no 11.638/07, são
reservas de capital APENAS os itens
(A) II e III
(B) II e IV
(C) I, II e V
(D) I, III e IV
(E) I, III e V
Observe os dados abaixo:
Bancos - R$20.000,00
Cliente - R$40.000,00
Capital a Realizar - R$100.000,00
Capital - R$200.000,00
Salários a Pagar - R$20.000,00
Caixa - R$30.000,00
Mercadorias – R$80.000,00
Empréstimos Obtidos - R$80.000,00
Prejuízos Acumulados - R$40.000,00
Fornecedores - R$10.000,00
O Balancete de Verificação de uma determinada empresa, em 31/12/2012, apresentou os saldos
acima referentes às suas contas. Com base nesses dados, qual foi o valor do Patrimônio Líquido
dessa empresa?
(A)R$60.000,00
(B) R$80.000,00
(C) R$110.000,00
(D)R$140.000,00
(E) R$170.000,00
A Lei 6.404/1976, artigo 182, parágrafo 3 o , estabelece que:
"Serão classificadas, enquanto não computadas no resultado do exercício em
obediência ao regime de competência, as contrapartidas de aumentos ou
diminuições de valor atribuídos a elementos do ativo e do passivo, em decorrência
da sua avaliação a valor justo". Essa classificação refere-se
(A)às ações em tesouraria.
(B)à reserva de incentivos fiscais.
(C)aos investimentos.
(D)às reservas de lucros.
(E)aos ajustes de avaliação patrimonial.
01. (QT-CONT-2011 – Questão 03) Na Demonstração do 
Patrimônio Líquido NÃO se discrimina:
(A) Os saldos no início do período.
(B) A transferência de reservas e lucros.
(C) O resultado bruto do período.
(D) Os lucros distribuídos.
(E) As reduções do capital.
05. (QT-CONT-2011 – Questão 19) Analise as demonstrações contábeis a seguir.
CP = Capital Próprio
CTe = Capital de Terceiros
CN = Capital Nominal
CTo = Capital Total à disposição da empresa
PL = Patrimônio Líquido
SLp = Situação Líquida positiva
A = Ativo
Com base nas informaçõe acima, é correto afirmar que o CTo é igual a :
(A) CP + CTe - SLp
(B) A + CTe
(C) CP + CTe
(D) A (-) SLp
(E) CP + CTe + CN
06. (QT-CONT-2011 – Questão 20) Analise a opção 
que apresenta uma conta contábil que NÃO é
classificada no Ativo Circulante da empresa.
(A) Depósito bancário à vista.
(B) Aplicações em incentivos fiscais.
(C) Estoques.
(D) Derivativos.
(E) Duplicatas a receber.
08. (QT-CONT-2011 – Questão 28) Tendo em vista a nova estrutura do Balanço Patrimonial 
das Sociedades por Ações introduzida pelas Leis nº 11.638/2007 e n° 11.941/2009, coloque V 
(verdadeiro) e F (falso) nas afirmativas abaixo, assinalando a seguir, a opção CORRETA.
( ) O Ativo não circulante será composto de quatro (4) subgrupos: Realizável a Longo Prazo; 
Investimentos; Imobilizado; Intangível.
( ) No Patrimônio Líquido, foi criado um novo grupo denominado Ajuste de Avaliação 
Patrimonial, que engloba as contrapartidas de aumentos ou diminuições do valor justo atribuído a 
elementos do ativo e do passivo.
( ) O saldo existente no grupo de Resultados de Exercícios Futuros em 31/12/2008 deverá ser 
reclassificado para o Passivo Não Circulante em conta representativa de receita diferida, deduzida 
do respectivo custo.
( ) O saldo existente do Ativo Diferido em 31/12/2008 deverá ser alocado ao Ativo Intangível 
até sua completa amortização, sujeito à análise sobre a recuperação desse valor.
(A) V, V, V, F, V 
(B) V, V, F, V, V 
(C) V, F, V, V, V
(D) F, V, V, V, V
(E) V, V, V, V, F
10. (QT-CONT-2011 – Questão 31) Assinale a opção que apresenta o 
limite da reserva Legal sobre o capital social.
(A) 5%
(B) 10%
(C) 20%
(D) 25%
(E) 30%
16. (QT-CONT-2012 – Questão 05) Como se denomina a diferença 
entre o valor do ativo e do passivo de uma entidade, em determinado 
momento?
(A) Patrimônio líquido.
(B) Receita.
(C) Ativo circulante.
(D) Passivo realizável.
(E) Capital de giro..
21. (QT-CONT-2012 – Questão 21) De acordo com os critérios de 
avaliação dos elementos do passivo no balanço patrimonial, segundo a 
Lei n° 6.404/1976,

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