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O que é Fenomenologia: A fenomenologia é um movimento filosófico surgido no século XX. O termo “Fenomenologia” apareceu primeiramente com o filosofo Lambert, significando a teoria de ilusão. Kant usa-se do termo em Crítica da Razão Pura. Hegel escreve a Fenomenologia do Espirito. A psicologia irá se apropriar do significado atribuído por Husserl. Termo Fenomenologia: Grego – “Phenomenon” e “logos = Estudo de um conjunto de fenômenos que se manifestam através do tempo e espaço. Método que estuda a essência das coisas e com o são percebidas no mundo. Husserl criticava as ciências positivistas, do modo que estas apresentam resultados que possibilitam o controle da natureza, colando a verdade como absoluta. Para o filósofo alemão, a instabilidade dos dados da empiria não fornece o rigor necessário concernente à investigação filosófica. Assim, “enquanto a ciência positivista restringe seu campo de análise ao experimental, a fenomenologia abre-se a regiões veladas para esse método, buscando uma análise compreensiva e não explicativa dos fenômenos”. Fenomenologia é o estudo de um conjunto de fenômenos e como se manifestam, seja através do tempo ou do espaço. É uma matéria que consiste em estudar a essência das coisas e como são percebidas no mundo. A palavra fenomenologia surgiu a partir do grego phainesthai, que significa "aquilo que se apresenta ou que se mostra", e logos é um sufixo que quer dizer "explicação" ou "estudo". Na psicologia, a fenomenologia baseia-se em um método que busca entender a vivência dos pacientes no mundo em que vivem, além de compreender como esses pacientes percebem o mundo a sua volta. O conceito da fenomenologia foi criado pelo filósofo Edmund Husserl (1859-1938), que também trabalhava como matemático, cientista, pesquisador e professor das faculdades de Göttingen e Freiburg im Breisgau, na Alemanha. Fenomenologia de Husserl De acordo com a fenomenologia de Husserl, todos os fenômenos do mundo devem ser pensados a partir das percepções mentais de cada ser humano. O filósofo queria que a filosofia pudesse ter as bases e condições de uma ciência rigorosa. No entanto, um método científico é determinado por ser uma "verdade provisória", ou seja, algo que será considerado como verdadeiro até que um fato novo mostre o contrário, criando uma nova realidade. Para que a filosofia não fosse considerada uma "verdade provisória", Husserl sugere que a fenomenologia devia referir-se apenas às coisas como estão na experiência de consciência, e que devem ser estudadas por suas essências, eliminando os pressupostos do mundo real e empírico de um objeto da ciência. Para exemplificar o pensamento da fenomenologia de Husserl, imagina-se um quadrado, como forma geométrica. Esse quadrado, não importa o tamanho que tenha, seja grande ou pequeno, sempre será um quadrado em essência na mente de um indivíduo. Critica a psicanalise - Não determinista - Separação Sujeito – Objeto (Rompe a dicotomia S -O) - Psicólogo não pode realizar hipóteses (trabalho descritivo dos fenômenos e não explicativo) - Não há realidades objetivas, mas realidades percebidas. - Existência com a organizadora do es paço - tratar o outro na sua singularidade - Trabalha o p as s ado, quando o passado está presente na vida da pessoa - Compreensão e não explicação - A fenomenologia de Husserl, tenta restabelecer a ligação entre Ser e Pensamento. Husserl retoma a harmonia entre constituição da realidade e a consciência. Ser é constituído pelo pensamento, rompendo a dicotomia sujeito-objeto Martin Heidegger Critica: Criticava a filosofia clássica que preocupava em analisar o ser de forma ôntica. A pergunta básica da filosofia era: O que é ser Humano? Objetivo: Buscar o sentido do ser, através da fenomenologia O ser no mundo – Ser lançado no mundo - (experiência ) Dasein – “Ser ai ” – nosso próprio modo de poder Ser, de acordo com as possibilidades. *Ser – natureza própria (ontológico), o ser não se explica, porque qualquer tentativa d e explicação, irá reduzir o Ser a um simples EN TE . *Ente – Significa coisa : O que se explica, classifica de forma ôntica. Pergunta de Heidegger: Como é ser Humano? É uma questão que não pode ser reduzi da em uma mera explicação Ontica, pois o ser humano está em constante movimento , fluxo , transformações, ele se expande, apresenta no mundo. Ele não se esgota. - Todo o individuo é um Ente com potencial que comporta o Ser. - Se o individuo não busca o sentido da vida, o sentido do ser, não há uma reflexão, cada vez mais ele se aproxima do Ente, ocultando suas potencialidades para ser no mundo Ser- no - mundo é habitar a inospitalidade que o mundo oferece, é viver a insegurança, o vazio que liberdade proporciona. A busca pelo sentido, é a busca pela segurança, ou seja, a fixidez no mundo, através do trabalho, casamento, ritos, religião, ideologias... Assim alcançamos uma ilusão de fixação segurança. A angustia não é um senti mento, e sim uma experiência. Essa experiência causada pela liberdade. Pensando de forma fenomenologia, a angustia é positiva, pois ela que nos move para a mudança, para o agir, e nos leva a reflexão da vida pois sem reflexão, nos aproximamos dos ENTES. - Facticidade - Algo que não escolhemos - Transcendência – Superação Vida e obras de Martin Heidegger Nascido em 26 de setembro de 1889 na pequena cidade de Messkirch (Sul da Alemanha), Heidegger era o mais velho dos três filhos de Friedrich Heidegger (1851-1924) e Johanna KempfHeidegger (1858 – 1924). Seu pai era um sacristão católico, responsável por alguns serviços no templo onde trabalhava, algumas de suas funções era tocar os sinos, cuidar das vestes e também cavar as sepulturas do templo, Friedrich também trabalhava na construção de barris. Sua mãe, Johanna, era decoradora de uma igreja na cidade. No ano de 1903, Heidegger começa seus estudos na cidade de Constança (Alemanha) onde ficou até 1906, continuando seus estudos posteriormente na cidade de Friburgo até 1909. Considerado um excelente aluno de grego, latim e francês, Heidegger demonstrou um interesse pela leitura de Brentano e dos filósofos gregos. Em 1909 ingressa na Universidade de Friburgo no curso de Teologia, e em paralelo a isso Heidegger começa seus estudos sobre Aristóteles. A entrada na universidade marca o inicio das leituras de Husserl ,sob influencia de Heinrich Rickert (filosofo), Heidegger estuda as obras de Hegel, Schelling, Kierkegaard e Nietzsche, Kant, Dostoievsky, Rilke, Trakl e começa a redigir seus primeiros textos que posteriormente se tornaram suas obras. No ano de 1914, Heidegger conclui seu doutorado e também é o ano de publicação de um pequeno trabalho chamado “A Teoria do Juízo no Psicologismo - Contribuição Crítico-Positiva à Lógica”. Em 1915 com a ida de Husserl para Friburgo, Heidegger torna-se seu assistente. Husserl o influenciou em toda a sua obra sobre o "Ser" e transmitiu a ele toda a doutrina fenomenológica. Dois anos depois Heidegger casou -se com uma aluna chamada Elfriede Petri, com quem teve dois filhos, posteriormente se envolveu com outra aluna, essa chamada Hannah Arend,de ascendência judia e que posteriormente se tornou uma das mais famosas filósofas políticas da época. No período de 1915 a 1923, Heidegger começa a lecionar como professor substituto na Universidade de Friburgo, e em 1923 até o ano de 1928 sucedeu a Husserl na Catedral de Filosofia dando sua aula inaugural sobre “O que é metafísica?”. Em 1927 foi professor na Universidade de Marburgo (Prússia) e publicou sua maior obra “Ser e Tempo”, onde, após sua publicação foi considerado o maior nome da filosofia metafísica. Ainda em Marburgo, Husserl decepcionou-se com “Ser e Tempo” e com o crescimento do nazismo se afastaram, pois, com ascendência judia, Husserl ficou em campus diferente. Em 1933 (ano de chegada de Adolf Hitler ao poder), Heidegger se inscreveu no partido Nazi (o que não trouxenenhuma influência nazista em suas obras), posteriormente torna-se reitor da Universidade de Friburgo onde logo deixa o cargo. Em 1944 para de lecionar, a invasão da Alemanha derrotada pelas potências aliadas tornou difícil a situação dos nazistas mais destacados, e em 1945, é proibido de lecionar se colocando contra a perseguição, de cunho anti-semita, a professores da universidade. Por não ter sido incriminado em nenhum crime praticado não perde sua aposentadoria, dando posteriormente apenas conferências no período de 1951 a 1958 dentro do movimento fenomenológico internacional. E no ano de 1976 Heidegger falece, em Friburgo, aos 86 anos. Obra Entre as principais obras de Heidegger encontram -se: "Novas Indagações sobre Lógica" (1912) "O Problema da Realidade na Filosofia Moderna" (1912) "A Doutrina do Juízo no Psicologismo - Uma Contribuição Crítico-positiva à Lógica" (1914) "A Doutrina das Categorias e da Significação em Duns Scoto" (1916) "O Conceito de Tempo na Ciência da História" (1916) "Ser e Tempo" (1927) "Que é Metafísica?" (1929) "Da Essência do Fundamento" (1929) "Kant e o Problema da Metafísica" (1929) “Hölderlin e a Essência da Poesia" (1936) "Da Essência da Verdade" (1943) "Introdução à Metafísica" (1953) "Da Experiência de Pensar" (1954) "O que é isto, a Filosofia?" (1956) "Da Pergunta sobre o Ser" (1956) "O Princípio da Razão" (1956) "Identidade e Diferença (1957) "A Caminho da Linguagem" (1959) "Língua e Pátria" (1960) "Nietzsche" (1961) "A Pergunta sobre a Coisa" (1962) "Tese de Kant sobre o Ser" (1962) "Marcos do Caminho" (1967) "Sobre o Assunto Pensamento" (1969) "Fenomenologia e Teologia" (1970), "Heráclito" (1970) Bibliografia Biografia de Martin Heidegger. Disponível em:<http://www.psicoloucos.com/Martin-Heidegger/biografia-de -martin- heidegger.html >. Acesso em: 20 set. 2011. Martin Heidegger. Disponível em:< http://educacao.uol.com.br/biografias/martin- heidegger.jhtm>. Acesso em: 20 set. 2011.