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A RUPTURA COM A TRADIÇÃO
1
A FILOSOFIA DE HEIDEGGER
 Martin Heidegger (1889-1976) procurou - a partir de uma crítica radical à tradição filosófica, da metafísica ocidental que se origina em Platão- dar um novo rumo, um novo sentido à filosofia, que fosse também a busca de algo mais originário, mais fundamental: a retomada da ontologia, a superação do “esquecimento do Ser”, que teria se produzido nessa tradição.
Suas principais obras:
 
OBS.: Nessas obras Heidegger desenvolve uma crítica à tradição e formula sua nova perspectiva filosófica, afastando-se da fenomenologia de seu mestre Husserl. 
A FILOSOFIA DE HEIDEGGER
A crítica à tradição filosófica parte de uma caracterização dessa tradição como essencialista, porém confundido ser e ente, o que resulta na divisão do ser em substância e acidente, tal como acontece em Aristóteles, bem como nas tendências a classificar e a categorizar o ser, objetivando-o.
Contra essa tendência que predominou na metafísica ocidental, achou necessário recuperar a ontologia que faz com que o homem passe a se orientar pela verdade ao contrário do que teria acontecido na filosofia moderna, o qual foi responsável pela perspectiva epistemológica e pela filosofia da consciência que fez com que o homem fosse orientado pelo erro, pelo falso, pela ilusão, pela centralidade da preocupação com o conhecimento e a ciência.
Segundo o texto o Ser e Tempo é preciso que seja retomada a questão do sentido do ser.
 A tradição esqueceu o ser dos entes, porém todo ente está presente no ser.
Os entes são bimórficos, caracterizam-se pelo mostrar-se, pelo aparecer, pela manifestação, mas também pelo dissimular, pelo desaparecer, sendo ausentes, errantes.
Os entes estão, portanto, sempre no ser (verdade) e no não-ser (não verdade), a dissimulação, a ausência.
A análise extremamente erudita e original, que Heidegger empreende do texto platônico da Alegoria da caverna é ilustrativa disso.Heidegger localiza nesse texto uma alteração profunda no sentido do conceito grego de verdade (alétheia), o que marcará toda a tradição metafísica ocidental.
A FILOSOFIA DE HEIDEGGER
Platão no texto Alegoria da caverna descreve o processo de libertação do prisioneiro, mostra como este, ao se libertar, sente-se desorientado pela visão direta do fogo e depois da luz no mundo externo que o ofuscam. Platão também acha necessário que o prisioneiro adapte a sua visão a esta nova realidade, para que possa ver corretamente (orthótes). Essa noção de “ visão correta” inaugura, segundo Heidegger, a tradição metafísico- epistemológica.
A verdade passa a ser agora definida como adequação do olhar ao objeto, como correspondência entre o modo de ver e a natureza da coisa, encontrada, por exemplo, na fórmula aristotélico-escolástica, segundo a qual a verdade é a adequação do intelecto com a coisa. Isso levou à perda do sentido originário de manifestação/revelação do ser.
Contra essa tendência dominante Heidegger visa trazer à luz o ser, pesquisar o sentido do ser enquanto desvelamento, manifestação. È necessária uma análise ontológica e hermenêutica (interpretativa, de compreensão de sentido) que revele “o ente que nós somos”, o ser-aí, o Dasein. Para Heidegger, o homem é o único ente em busca o ser. Em sua terminologia, Dasein deve substituir “sujeito” ou “eu”, devido ao sentido que estes termos adquiram na filosofia da consciência e da subjetividade do período moderno. 
A FILOSOFIA DE HEIDEGGER
Segundo Heidegger a questão do tempo tem um lugar na análise; a temporalidade é a estrutura mais fundamental do ser; o ser-aí(Dasein) esta voltado para três tempos: no futuro ele existe como antecipação, como previsão de seus projetos, caracterizando-se portanto como possibilidade, como ser-possível; no passado ele existe como um ser já lançado, já no mundo e depende de sua memória; no presente ele existe como presença, cujo modo de apreensão é a intuição. Estes são os elementos constitutivos de ser-aí enquanto temporalidade. Para Heidegger a “essência (Wesen) do ser-aí reside em sua existência” (Ser e tempo ).
A FILOSOFIA DE HEIDEGGER
Em “ A questão da técnica” (1954) e em textos dos anos 50, Heidegger analisa criticamente a sociedade industrial contemporânea, em que predominam a ciência e a técnica, questionando os valores e pressupostos da modernidade, como o progresso visto em sentido técnico e científico. Segundo tal análise, a ciência e a técnica se limitam a resolver problemas práticos e refletem os interesse determinados da sociedade industrial; daí sua afirmação polêmica: “ A ciência não pensa.” 
A ciência e sua aplicação técnica seriam incapazes de pensar o ser, de pensá-lo fora da problemática do conhecimento e da consideração instrumental e operacional da realidade típicos do mundo técnico. Na verdade, o desenvolvimento de nosso modelo técnico e industrial precisamente do “esquecimento do ser” na trajetória da cultura ocidental.
CRONOLOGIA DE HEIDEGGER
1889: Martin Heidegger nasce no dia 26 de setembro em Messkirch, filho de um sacristão local (região da Floresta Negra na Suábia);
1903: Bolsista no Ginásio em Constança, preparação para a vida sacerdotal, envolvido em atividades intelectuais anti-modernistas;
1915: Tese de livre docência sobre Duns Scotus (1266-1308);
1918-23: Discípulo e assistente de Husserl, rompimento com o catolicismo. Derrota do Reich alemão na Guerra de 1914-18;
1923: Início da celebridade devido suas conferencias sobre a Ontologia, tornando-se "o rei secreto da filosofia alemã” ;
1927: Edição do "Ser e Tempo", obra que o consagrou como grande pensador;
1929: Confronto com E.Cassirer em Davos: existencialismo x neokantismo;
1933: Nazistas no poder: reitor na Universidade de Friburgo, afastando-se dela um ano depois;
1934: Fracassa sua abadia de sábios em Berlim, retira-se de volta para a filosofia;
1936: Conferências sobre Hölderlin e Nietzsche;
1945: Derrota da Alemanha nazista na IIª Guerra Mundial. Heidegger proibido de lecionar;
1953: Reintegrado no clima da Guerra Fria, reinicia sua carreira filosófica;
1976: Morre em 26 de maio, sendo enterrado em Messkirch em exéquias católicas.
A filosofia de Wittgenstein
Ludwig Wittgenstein (1889-1951)
Nasceu em Viena, estudou em Berlim 
e posteriormente em Manchester, na Inglaterra.
Seus estudos de engenharia o levou ao interesse pela matemática e daí ao estudo dos fundamentos da matemática e da lógica.
Durante a primeira guerra mundial, alistou-se no exercito austríaco, experiência que o marcou profundamente.
Prisioneiro ao final da guerra, redigiu o tractatus logico-philosophicus, como resultado das reflexões que vinha desenvolvendo em Cambridge quando la trabalhou com Russel. Esta foi sua única obra publicada em vida(1921) e representa assim chamada “primeira fase” do seu pensamento.
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O “primeiro” Wittgenstein
O Tractatus, como ficou conhecido, foi a primeira obra do pensamento contemporâneo que pretendia fundamentar o conhecimento da realidade, as teorias cientificas, na lógica, e não na epistemologia. Essa foi a primeira etapa do pensamento de Ludwig Wittgencn.
Tratasse de examinar como se da a relação entre um complexo articulado que é a proposição e outro complexo articulado que é o real, através a determinação das categorias mais gerais da linguagem e das categorias mais gerais do real. Em especial, é necessário para isso determinar-se a forma lógica da proposição.
14
Na proposição 4.002 do tractatus, diz Wittgenstein:
“a linguagem disfarça (verkleidet) o pensamento. A tal ponto que da forma exterior da roupagem não é possível inferir a forma do pensamento subjacente, já que a forma exterior da roupagem não foi feita para revelar a forma do corpo, mas com uma finalidade inteiramente diferente.” E, em seguida (4.003):” a maioria das proposições e questões emcontra das em obras filosóficas não são falsas, mas sem sentido. Consequentemente, não podemos dar qualquer resposta a questões desse tipo, mas apenas indicar que são sem sentido.A maioria das proposições e que toes dos filósofos surge de nosso fracasso em compreender a lógica de nossa linguagem.”
“A filosofia tem por objetivo a elucidação lógica dos pensamentos. A filosofia não é um corpo doutrinal, mas uma atividade. Uma obra filosófica consistente essencialmente de elucidações. A filosofia não resulta em ‘proposições filosóficas’, mas sim na elucidações de proposições. Sem a filosofia, os pensamentos são por assim dizer nebulosos e indistintos;sua tarefa é torna-los claros e bem delimitados “ (4.112)
Assim chamada teoria pictórica do significado (2.1-2.225), que de certo modo contem o núcleo do tractatus, explica o significado das proposições que retratam fatos pela existência de um isomorfismo, de uma forma comum, entre as estruturas lógicas da proposição e a estrutura antológica do real. A proposição e um complexo estruturado de uma forma que corresponde a estrutura do fato no real, também um complexo estruturado. 
Temos ai, contudo, um problema, já que, se o que torna as proposições significativas e a sua relação com atos possíveis, bem como sua possibilidade de serem imagens de fatos, não faz sentido na concepção do tractatus nenhum tipo de metalinguagem .
b. O “segundo” wittgenstein
É principalmente quanto a concepção de linguagem eu encontramos a ruptura mais explicita entre as duas fases. Pode-se dizer que mesmo que nas investigações a linguagem, entendida como tendo uma estrutura básica, uma forma lógica, desaparece, dissolve-se, fragmenta-se, dando lugar aos jogos de linguagem, múltiplos, multifacetados.
Se adotamos a noção de jogo de linguagem, o significado não é mais estabelecido pela forma da proposição, nem pelo sentido de seus componentes, nem por sua relação com fatos, mas pelo uso que fazemos das expressões linguísticas nos diferentes contextos ou situações em que as empregamos. O mesmo tipo de expressão linguística poderá ter, portanto, significados diferentes em diferentes contextos; daí a celebre formula “o significado de uma palavra é seu uso na linguagem”(§43). O significado passa a ser assim como indeterminado, só podendo ser compreendido através da consideração do jogo de linguagem, o que envolve mais do que a simples análise da expressão linguística enquanto tal.
Quanto a preposição de filosofia, há uma certa continuidade entre o tractatus e as Investigações. A filosofia não é uma doutrina, mas uma atividade de esclarecimento, de clarificação, realizada da analise da linguagem, só que agora entendida como exame dos jogo de linguagem, das regras de uso. É claro que o conceito de linguagem muda radicalmente, porem continuamos a encontrar a mesma ideia de que os problemas filosóficos se originam em grande parte de uma consideração errônea, equivoca, da linguagem e de seu modo de funcionar. “ a filosofia é uma luta contra o fascínio que certas formas de expressão exercem sobre nos.” (livro azul, p27)
Estruturalismo
1. Teoria linguística que considera a língua como um conjunto estruturado, onde as analogias definem os termos. 2. Tendência comum a várias ciências humanas (psicologia, etnologia, antropologia,etc. ), que visam definir um feito humano em função dum conjunto organizado e dar conta deste último com o auxílio de fórmulas matemáticas. 
	No entanto, o estruturalismo que iremos tratar, é o formulado pelo linguista suíço Ferdinand de Suassure (1857-1913),onde teve sua principais origens do pensamento francês contemporâneo do inicio do séc. XX, retomado e desenvolvido posteriormente pelo antropólogo Claude Lèvi-Strauss (1908- 2009). 
Essa teoria se define por tomar a noção de estrutura é um sistema, um conjunto de relações definidas por regras, um todo organizado segundo princípios básicos, de tal forma que os elementos que constituem este todo só podem ser entendidos como parte de um todo, a partir das relações em que se encontram com os outros elementos que compõem o todo. Nesse sentido, o todo é sempre mais do que lhe dá unidade. Para Suassure, por exemplo, a língua é um sistema de diferenças, em que um som, um fonema, se caracteriza por sua oposição aos demais fonemas dessa língua. O estruturalismo considera que toda estrutura é de certo modo linguística (porém, não necessariamente verbal), já que estabelece relações de significação.
Ferdinand Suassure(1857-1913)
Foi um linguista e filósofo suíço, cujas elaborações teóricas propiciaram o desenvolvimento da linguística enquanto ciência autônoma. Graças aos seus estudos a linguística adquiriu autonomia,objetivos e métodos próprios. Seus conceitos serviram de base para o desenvolvimento do estruturalismo.
Claude Lévi-Strauss(1908-2009)
Intelectual francês, advogado e filósofo. A partir dos conceitos fundadores do estruturalismo, tal como utilizado na acepção corrente da linguística saussuriana, de sua formação inicial eminentemente filosófica, esse autor migrará, posteriormente, para o campo da Antropologia, ou como ele se refere, para a Etnologia.
O objetivo de Lévi-Strauss com sua “marcha inversa” é:
	Em sua obra Antropologia Estrutural (1958), Lévi-Strauss comenta, em relação a Suassure, que “em uma outra ordem de realidade os fenômenos de parentesco são do mesmo tipo dos fenômenos linguísticos”. Portanto, esse pensamento se caracteriza em grande parte como um método de análise de relações de significação através da investigação das regras e princípios que constituem uma estrutura ou um sistema. Desse ponto de vista, o estruturalismo rompe com o subjetivismo e a filosofia da consciência do início da modernidade,e a epistemologia voltada para a fundamentação da possibilidade do conhecimento científico. As estruturas que analisa são autônomas, objetivas, independentes do pensamento ou da mente dos indivíduos, sendo constitutivas da realidade em seus diferentes domínios, biológico, físico, cultural, linguístico. O papel da ciência para o estruturalismo passa a ser então identificar, explicitar e descrever essas estruturas e suas regras e princípios constitutivos.
		(...) atingir, além da imagem consciente e sempre diferente que os homens formam de seu devir, um inventário de possibilidades inconscientes que existem em número ilimitado; e cujo repertório e relações de compatibilidade ou de incompatibilidade que cada uma mantém com todas as outras que fornecem uma arquitetura lógica e desenvolvimentos históricos que podem ser imprevisíveis, sem nunca serem arbitrários. (Lévi-Strauss, 1976; 39)
Pensadores que foram influenciados pelo
 estruturalismo
Jacques Lacan (1901-81) psicanalista.
Louis Althusser (1918-90) teórico marxista.
Roland Barthes (1915-80) semiólogo e teórico da literatura.
Michel Foucault (1926-84) filósofo.
Embora todos tivessem rejeitado o rótulo de “estruturalistas” e, de fato tenham dado desenvolvimentos próprios às sua teorias, sem dúvida o estruturalismo influenciou-os fortemente, o que fez com que sejam, por vezes, denominados “pós-estruturalistas”.
Michael Foucault (1926-1984)
Michel Foucault nasceu em Poitiers (França), estudou filosofia e psicologia na École Normale Supérieure de Paris. Na década de 60  fica à frente do Departamento de filosofia das Universidades de Clermont-Ferrand e Vincennes. Em 1970 foi eleito para o Collège de France, com o título de professor de História dos Sistemas de Pensamento, desfrutando um enorme prestígio internacional. Ele se dedicou a estudar como foi o desenvolvendo os mecanismos de controle social ao longo do tempo. 
Por sua originalidade, suas hipóteses ousadas, seu caráter contestador de valores e práticas estabelecidas e sua análise inovadora- teve grande importância nos anos 70 e 80, influenciando muitas vertentes. Conforme ele próprio afirma, as influências que marcaram inicialmente foram Freud, Marx e Nietzsche, sobretudo a leitura feita por Heidegger de Nietzsche. 
Umas das principais obras de Foucault, que se baseia na leitura do Serviço Social e Marx, é o Livro Vigiar e Punir (1976)
Nessa obra Foucaulttrata com muita propriedade do tema da “Sociedade Disciplinar”, implantada a partir dos séculos XVII e XVIII, consistindo basicamente num sistema de controle social, através de técnicas de classificação, de seleção, de vigilância, de controle, que se ramificam pelas sociedades a partir de uma cadeia hierárquica vindo do poder central e se multiplicando numa rede de poderes interligados. O filósofo aponta que a motivação de toda essa rede de controle se justifica pela necessidade que a burguesia de efetivar um controle mais determinado sobre as massas, que poderiam representar um perigo explosivo se fossem levados a sério os ideais da Revolução Francesa e do Iluminismo. 
Outra visão é a sociedade disciplinar, onde coube as sociedades disciplinares organizar os grandes meios de confinamento, os quais tinham como objetivo concentrar e compor,no tempo e no espaço, uma forma de produção cujo efeito deveria ser superior à soma das partes, ou seja, a soma do que cada um poderia fazer individualmente. De acordo com Foucault, um indivíduo não cessava de passar de um espaço fechado ao o outro: família, escola, fábrica, universidade e eventualmente prisão. 
Outras obras de Foucault
Alunas: 
Bruna Celis 
Lidiane Targino
Williany Souza 
OBRIGADO A TODOS