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01_Elaboracao_Apostila_Unidades_I_II

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Associação Carioca de Ensino Superior 
Centro Universitário Carioca 
Ciências Contábeis 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ELABORAÇÃO 
DAS 
DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS 
(UNIDADES I e II) 
 
 (Prof. Me Carlos E. P. Faria) 2 
PLANO DE ENSINO 
 
DISCIPLINA ELABORAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS 
CARGA HORÁRIA: 60 HORAS 
 
Objetivo(s): 
 
Proporcionar a compreensão do conteúdo e da Estrutura das Demonstrações Contábeis, bem como das principais notas 
explicativas que complementam tais demonstrações, levando em consideração os Princípios Fundamentais de 
Contabilidade, a legislação societária e fiscal, os pronunciamentos e as necessidades dos diversos usuários da 
informação contábil. 
 
Ementa: 
 
Balanço Patrimonial, Demonstração do Resultado do Exercício, Demonstração dos Lucros ou Prejuízos Acumulados e 
Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido. 
 
Pré-requisito(s): 
 
FUNDAMENTOS DA CONTABILIDADE E CONTABILIDADE GERAL 
 
Conteúdo Programático: 
 
Unidade 1: Balanço Patrimonial (BP): 
 Prazos na Estrutura Patrimonial: Curto ou Longo. 
 Classificação de Contas Patrimoniais. 
 Diferença entre Ações e Ações em Tesouraria. 
 
Unidade 2: Demonstração do Resultado do Exercício (DRE): 
 Classificação das Receitas. 
 Classificação das Despesas e Custos. 
 Cálculo de Participações sobre Lucro. 
 
Unidade 3: Demonstração dos Lucros ou Prejuízos Acumulados (DLPA): 
 Tratamento para os Ajustes de Exercícios Anteriores 
 Cálculo da Reserva Legal de acordo com a Lei 6.404/76. 
 Finalidade e Cálculos das Reservas de Lucro. 
 
Unidade 4: Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido (DMPL): 
 Mutações do Patrimônio Líquido: Permutativas, Aumentativas e Diminutivas. 
 Contabilização do Capital Social a Integralizar e sua realização. 
 Ajustes de Avaliação Patrimonial. 
 
Professor: Carlos Eduardo Pires Faria 
Contato: cefaria@unicarioca.edu.br 
Currículo: 
 Graduado em Ciências Contábeis pela UFRJ. 
 Especializações em: 
 Contabilidade Financeira, Controladoria e Auditoria pela FGV; e 
 Finanças Públicas pela UCAM. 
 Mestrado em Ciências Contábeis pela UERJ. 
 Autor do Livro: “Dicionário de Termos de Contabilidade Pública”. 
Ótima leitura! 
 
 
mailto:cefaria@unicarioca.edu.br
 (Prof. Me Carlos E. P. Faria) 3 
DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS 
(Demonstrações Contábeis de Propósito Geral) 
1. FINALIDADE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS 
As demonstrações contábeis são uma representação estruturada da posição patrimonial e 
financeira e do desempenho da entidade. 
O objetivo das demonstrações contábeis é o de proporcionar informação acerca da posição 
patrimonial e financeira, do desempenho e dos fluxos de caixa da entidade que seja útil a um grande 
número de usuários em suas avaliações e tomada de decisões econômicas. 
As demonstrações contábeis também objetivam apresentar os resultados da atuação da 
administração na gestão da entidade e sua capacitação na prestação de contas quanto aos recursos 
que lhe foram confiados. 
 
2. DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS OBRIGATÓRIAS 
A obrigatoriedade de elaborações divulgação das Demonstrações Financeiras varia 
conforme o tipo e o porte da entidade: (a) Micro Empresa – ME e Empresa de Pequeno Porte – 
EPP; (b) Pequena e Média Empresa – PE e (c) Sociedade Anônima – S.A. 
 
Quadro 1 – Demonstrações Contábeis 
DC´s Lei nº 6.404/1976 - S.A. CPC 26 - S.A. 
ME E EPP 
(ITG 1000) 
BP Obrigatório Obrigatório Obrigatório 
DRE Obrigatório Obrigatório Obrigatório 
DRA Não Prevista Obrigatório - 
DLPA Pode estar na DMPL Não Prevista - 
DMPL Não Prevista Obrigatório - 
DFC 
Obrigatório 
(Abertas e Fechadas com PL > 2 mi) 
Obrigatório - 
DVA Obrigatório (Somente Abertas) Obrigatório - 
NE Obrigatório Obrigatório Obrigatório 
 
OBSERVAÇÕES 
1) O termo demonstrações contábeis é utilizado pelo Conselho Federal de Contabilidade. A Lei das 
S.A. utiliza o termo Demonstrações Financeiras. 
2) A DOAR deixou de ser obrigatória e O Balanço Social é facultativo. 
 
3. CPC - 26 - APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS 
O objetivo das demonstrações contábeis é o de proporcionar informação acerca da posição 
patrimonial e financeira, do desempenho e dos fluxos de caixa da entidade que seja útil a um grande 
número de usuários em suas avaliações e tomada de decisões econômicas. 
O propósito do CPC 26 reside no atendimento das necessidades informacionais de usuários 
externos, são os chamados Usuários Primários (Investidores e Credores). Contudo, não tem por 
objetivo atender às suas necessidades peculiares. . 
As demonstrações contábeis devem ser elaboradas no pressuposto da continuidade. 
A entidade deve elaborar as suas demonstrações contábeis, exceto para a demonstração dos 
fluxos de caixa, utilizando-se do regime de competência. 
 (Prof. Me Carlos E. P. Faria) 4 
 
4. MICROEMPRESA E A EMPRESA DE PEQUENO PORTE 
A Microempresa e a Empresa de Pequeno Porte que, opcionalmente, adotarem Escrituração 
Contábil Simplificada estão obrigadas à elaboração do Balanço Patrimonial, da Demonstração do 
Resultado e das Notas Explicativas, sendo lhes facultada a confecção das demais demonstrações 
previstas na legislação societária. 
 
5. RESPONSABILIDADE PELAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS 
As demonstrações contábeis obrigatórias devem ser assinadas por contabilista habilitado 
conjuntamente com o empresário e transcritas no livro “diário”, que deve ser registrado no registro 
público competente, de acordo com a legislação vigente. 
 
6. RESPONSABILIDADE DO CONTABILISTA PELO CÓDIGO CIVIL 
Conforme disposto no art. 1.177 do Código Civil Brasileiro, Lei nº 10.406/02, o contabilista 
assumiu por força daquele regramento responsabilidade pessoal e solidária perante terceiros, 
relativamente aos serviços prestados. 
Significa dizer, que, enquanto responsável pela escrituração mercantil, o contabilista 
responde pessoalmente perante o seu cliente, quando praticar com culpa; e, solidariamente com o 
cliente, perante terceiros, se comprovado que praticou com dolo, podendo, inclusive, responder com 
seus bens patrimoniais. 
 
7. NATUREZA DA CONTA CONTÁBIL 
Conta: é nome técnico que identifica um componente patrimonial (bem, direito, obrigação 
ou patrimônio líquido) ou um componente de resultado (despesa ou receita). 
Podem ser Patrimoniais (ativo, passivo e PL) e de Resultados (despesas e receitas). 
 
 
 
Quadro 2 - Resumo do Funcionamento das Contas 
Conta O que são Aumenta Diminui 
Ativo Bens e Direitos Débito Crédito 
Passivo Obrigações Crédito Débito 
PL Capital Próprio Crédito Débito 
Receita Ganho Crédito - 
Despesa Perda Débito - 
 
 
 (Prof. Me Carlos E. P. Faria) 5 
DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO - DRE 
 
1. CONCEITO 
A demonstração do resultado do exercício é a demonstração contábil apresentada na forma 
vertical e destinada a evidenciar a composição do lucro/prejuízo líquido do exercício formado num 
determinado período de operações da entidade. A demonstração do resultado do exercício, 
observado o princípio da competência, evidenciará a formação dos vários níveis de resultados, 
mediante confronto entre as receitas e os correspondentes custos e despesas. 
 
2. BASE LEGAL 
Atualmente existem duas normas básicas que estabelecem a estrutura da DRE. 
 CPC 26 (R1) – Apresentação das Demonstrações Contábeis 
 Lei nº 6.404/76 – Lei das Sociedades Anônimas 
 
Quadro 2 – Evidenciação da DRE 
LEI nº 6.404-76 CPC 26 
Receita Bruta de Vendas e/ou Serviços 
(-) Descontos Concedidos; 
(-) Devoluções; Abatimentos 
(-) Impostos sobre as Vendas= Receita Líquida de Vendas 
(-) Custo das Mercadorias Vendidas 
= Resultado Bruto 
(-) Despesas Operacionais 
(-) Despesas Com vendas 
(-) Despesas Administrativas 
(-/+) Outras Receitas e Despesas Operacionais 
= Lucro operacional líquido 
(+) Receitas Financeiras 
(-) Despesas Financeiras 
= Resultado antes do IR e Contribuição Social 
(-) Provisão para IR e Contribuição Social 
= Resultado Líquido antes das participações 
(-) Participações 
(-) Contribuições 
= Lucro ou Prejuízo Líquido do Exercício 
 
Receita Bruta de Vendas e/ou Serviços 
(-) Descontos Concedidos; 
(-) Devoluções; Abatimentos 
(-) Impostos sobre as Vendas 
Receita Líquida de Vendas 
(-) Custo das Mercadorias Vendidas 
= Lucro ou Prejuízo Bruto 
(-) Despesas com vendas 
(-) Despesas Administrativas 
(-/+) Outras Receitas e Despesas 
(-/+) Prejuízo ou Receita de Equivalência Patrimonial 
= Resultado antes da Receitas e Despesas Financeiras 
(-) Despesas Financeiras 
+ Receitas Financeiras 
(=) Lucro Ou Prejuízo Operacional 
(=) Resultado Antes dos Tributos 
(-) imposto de renda e contribuição social 
= Resultado Líquido das Operações Continuadas 
(-/+) Resultado de Operações Descontinuadas 
(=) Lucro ou Prejuízo Líquido do Exercício 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 (Prof. Me Carlos E. P. Faria) 6 
3. ESTRUTURA SIMPLIFICADA DA DRE - Em 31-12-X0 (Em R$) 
 
1. RECEITA BRUTA DE VENDAS E SERVIÇOS 
Receitas de Comercialização 
Receitas de Venda de Serviços 
 
2. ( - ) DEDUÇÕES DA RECEITA BRUTA 
- Vendas Canceladas 
- Abatimentos e Descontos 
- Impostos sobre Vendas 
- Descontos Incondicionais 
 
3. ( = ) RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA 
 
4. ( - ) CUSTOS DAS VENDAS 
- Custo dos Produtos Vendidos (CPV) 
- Custo dos Serviços Prestados (CSP) 
- Custo das Mercadorias Vendidas (CMV) 
 
5. ( = ) RESULTADO OPERACIONAL BRUTO (LUCRO BRUTO) 
 
6. ( - ) DESPESAS OPERACIONAIS 
- Despesas com Vendas 
- Despesas Administrativas e Despesas Gerais 
(+/-) Outras Receitas ou Despesas 
+ Ganho com venda de bens permanente + Resultado Positivo de Equivalência Patrimonial 
(-) Perda com venda de bens permanente (-) Resultado Negativo de Equivalência Patrimonial 
 
7. ( = ) RESULTADO OPERACIONAL LÍQUIDO 
 
8 . ( +/- ) RESULTADO FINANCEIRO 
- Despesas Financeiras 
+ Receitas Financeiras 
 
9. ( = ) RESULTADO ANTES DO IMPOSTO DE RENDA (LAIR) 
(-) Provisão para Contribuição Social 
(-) Provisão para Imposto de Renda 
 
10. ( = ) RESULTADO DO EXERCÍCIO APÓS IMPOSTO DE RENDA (LAPIR) 
 
11. ( - ) PARTICIPAÇÕES 
- Debêntures 
- Empregados 
- Administradores 
- Partes Beneficiárias 
 
12. LUCRO/PREJUÍZO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO 
Lucro Líq. do Exerc. por ação do Cap. Social 
 
(Fonte: Lei nº 6.404/76) 
 (Prof. Me Carlos E. P. Faria) 7 
4. DISCRIMINAÇÃO DAS CONTAS 
Com a aprovação do CPC 26, aprovado pela NBC T 19.27 – Apresentação das 
Demonstrações Contábeis (Resolução CFC 1185/09), a DRE não mais será segregada entre 
Resultado operacional e resultado não operacional. Será segmentada em atividades continuadas e 
atividades descontinuadas. 
 
NOTAS: 
 
1) A DRE retrata as principais operações realizadas por uma empresa em determinado período 
(exercício social), destacando as CONTAS DE RESULTADO, receitas e despesas realizadas e o 
resultado líquido. 
 
2) As Receitas e Despesas realizadas no período são consideradas na DRE de forma independente 
de sua realização financeira. Assim, as receitas de vendas são registradas quando de suas 
realizações (recebidas ou não); a despesa é considerada no próprio mês de prestação dos serviços ou 
do consumo (pagas ou não pagas). 
 
3) Pressuposto da Continuidade 
 
 Conforme a NBC T 19.27, quando da elaboração de demonstrações contábeis, a 
administração deve fazer a avaliação da capacidade da entidade continuar em operação no futuro 
previsível. 
 As demonstrações contábeis devem ser elaboradas no pressuposto da continuidade, a menos 
que a administração tenha intenção de liquidar a entidade ou cessar seus negócios, ou ainda não 
possua uma alternativa realista senão a descontinuação de suas atividades. 
 Ao avaliar se o pressuposto de continuidade é apropriado, a administração deve levar em 
consideração toda a informação disponível sobre o futuro, que é o período mínimo (mas não 
limitado a esse período) de doze meses a partir da data do balanço. 
 
4.1 RECEITA BRUTA DE VENDAS E SERVIÇOS 
A Lei nº 6.404-76, em seu art. 187, determina que a demonstração do resultado do exercício 
deverá discriminar a receita bruta de vendas e serviços, as deduções das vendas, os abatimentos e os 
impostos, bem como a receita líquida das vendas e serviços. 
As vendas deverão ser contabilizadas pelo valor bruto, incluindo o valor dos impostos. Estes 
impostos, bem como as devoluções e os abatimentos, deverão ser contabilizados em contas 
individualizadas, que serão tratadas como contas redutoras das vendas. 
No Regulamento do Imposto de Renda – Decreto nº 3.000-99, art. 280 –, consta que a 
receita líquida é a receita bruta diminuída das vendas canceladas, dos descontos concedidos 
incondicionalmente e dos impostos incidentes sobre as vendas, excluindo-se os impostos não-
cumulativos, pois, conforme orientação contida na Instrução Normativa da SRF nº 051-78, os 
impostos não-cumulativos não são incluídos na receita bruta. 
Portanto, considerando o disposto no Regulamento do Imposto de Renda, os impostos não-
cumulativos não integram a receita bruta de vendas e serviços. Todavia, de acordo com as 
especificações dispostas na Lei nº 6.404-76, eles são parte integrante dela. 
Para conciliar as posições e atender às legislações acima mencionadas, poder-se-ia adotar a 
seguinte estrutura: 
 (Prof. Me Carlos E. P. Faria) 8 
 
FATURAMENTO BRUTO 
(-) IPI s/faturamento 
RECEITA BRUTA 
 
4.2 DEDUÇÕES DA RECEITA BRUTA 
São representadas pelas contas de vendas canceladas, abatimentos e impostos incidentes 
sobre vendas, como segue: 
 
a. Vendas Canceladas é conta devedora que deve incluir todas as devoluções de vendas. 
Correspondem à anulação de valores registrados como receitas brutas de vendas e serviços. 
 
b. Abatimentos e descontos sobre vendas e serviços são aqueles concedidos incondicionalmente. 
 
c. Impostos incidentes sobre vendas devem ser deduzidos da receita bruta de vendas. A receita 
bruta deve ser registrada pelos valores totais, incluindo os impostos sobre ela incidentes, com 
exceção do IPI. 
 
NOTAS: 
 
1) Descontos ou Abatimentos Incondicionais 
 
 São parcelas redutoras do preço de venda, quando constarem da Nota Fiscal de Venda, que 
não dependam, para sua concessão, de evento posterior à emissão desses documentos. 
 
2) Impostos Incidentes sobre Vendas 
 
 São os tributos que guardam proporcionalidade com o preço da venda efetuada ou dos 
serviços prestados, tais como o IPI, ICMS, ISS, IE, PIS E COFINS. 
 
4.3 RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA 
É o resultado da receita bruta após todas as deduções dos impostos sobre as vendas (vendas 
canceladas), e abatimentos (descontos), ocorridas no período que o fisco permite. 
 
4.4 CUSTO DOS PRODUTOS VENDIDOS, DOS SERVIÇOS PRESTADOS OU DAS 
MERCADORIAS VENDIDAS 
Conforme Iudícibus et al., “a apuração do custo dos produtos vendidos está diretamente 
relacionada aos estoques da empresa, pois representa a baixa efetuada nas contas dos estoques por 
vendas realizadas no período”. Tipos de custos: 
a) Empresas Comerciais: Custo das Mercadorias Vendidas (CMV) 
b) Empresas Industriais: Custos dos Produtos Vendidos (CPV) 
c) Empresa de Serviços: Custos dos Serviços Prestados (CSP) 
Para as empresas comerciais, explicam que “a fórmula é simples,pois as entradas são 
representadas somente pelas compras de mercadorias destinadas à revenda”. Já para as empresas 
industriais, “as entradas representam toda produção completada no período e para tais empresas é 
 (Prof. Me Carlos E. P. Faria) 9 
necessário um sistema de contabilidade de custos cuja complexidade vai depender da estrutura do 
sistema de produção, das necessidades internas para fins gerenciais, etc.”. 
 
 
CMV = EI + C – EF 
 
 EI = Estoque Inicial 
 C = Compras de Mercadorias 
 EF = Estoque Final 
 
Compras Líquidas = C + FC – ICMS – CA - DIO 
 
 FC = Fretes e Seguros sobre Compras 
 ICMS = Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços sobre as Compras 
 CA = Compras Anuladas 
 DIO = Descontos Incondicionais Obtidos 
 
 
CMV = EI + (C + FC – ICMS – CA - DIO) – EF 
 
NATUREZA DEVEDORA NATUREZA CREDORA 
Estoque Inicial 
Compras 
Fretes s/ Compras 
Vendas Anuladas 
Descontos Incondicionais Concedidos 
ICMS s/ Vendas 
ISS s/ Vendas 
PIS s/ Faturamento 
Cofins 
CMV 
Prejuízo sobre Vendas 
Vendas 
Compras Anuladas 
Descontos Incondicionais Obtidos 
Estoque Final 
Lucro Bruto 
ICMS s/ Compras 
 
4.5 RESULTADO OPERACIONAL BRUTO (LUCRO BRUTO) 
É a diferença entre a receita de vendas e o custo da mercadoria vendida é denominada de 
lucro bruto. Essa diferença é importante, pois demonstra se a entidade está conseguindo vender seus 
produtos por um preço superior ao preço pelo qual foram adquiridos. 
O Lucro Bruto, após cobrir o custo da fabricação do produto (ou o custo da mercadoria 
adquirida para revenda, ou o custo do serviço prestado), é destinado a remuneração das despesas de 
vendas, administrativas e financeiras, bem como à remuneração do governo (Imposto de renda) e 
dos proprietários da empresa (Lucro Líquido). 
 
4.6 DESPESAS OPERACIONAIS 
Iudícibus et al. consignam que “as Despesas Operacionais constituem-se das despesas pagas 
ou incorridas para vender produtos e administrar a empresa; e dentro do conceito da Lei nº 6.404-
76, abrangem também as despesas líquidas para financiar suas operações; os resultados líquidos das 
atividades acessórias da empresa são também considerados operacionais”. 
 (Prof. Me Carlos E. P. Faria) 10 
A NBC T 19-27 estabelece que, para se chegar ao lucro operacional, serão deduzidas as 
“despesas com vendas, gerais, administrativas e outras despesas e receitas operacionais”. 
 
a) Despesas com Vendas 
Abrangem desde a promoção do produto até sua colocação junto ao consumidor 
(comercialização e distribuição). São exemplos de despesas com vendas: 
 Salários dos vendedores, 
 Encargos sociais dos vendedores 
 Comissões sobre vendas, 
 Propaganda e publicidade, 
 Marketing, 
 Perdas Estimadas com devedores duvidosos etc. 
 
b) Despesas Gerais e Administrativas 
São aquelas necessárias para administrar (dirigir) a empresas. De maneira geral, são gastos 
nos escritórios que visam à direção ou à gestão da empresa. 
Pode-se citar como exemplos: 
 Salários do pessoal administrativo, 
 Encargos sociais do pessoal administrativo, 
 Honorários administrativos e diretoria, 
 Aluguéis de escritórios, 
 Materiais de escritório, 
 Seguro de escritório, 
 Depreciação de móveis e utensílios, 
 Assinaturas de jornais etc. 
 
c) Outras Receitas e Despesas 
Conforme ressalta o Prof Armando Boreli, os “ex” resultados não operacionais serão 
classificados como “Outras receitas e despesas operacionais”, e não após a linha de resultado 
operacional. 
Na prática registra-se neste subgrupo as despesas e receitas não-operacionais decorrentes 
de transações não-incluídas nas atividades principais ou acessórias da empresa, como, por exemplo, 
o custo (valor contábil) de bem do Ativo Permanente que deve ser apurado quando este for 
alienado, baixado ou liquidado. 
 Lucros na venda de sucatas, 
 Lucros de participação em outras sociedades; 
 Perdas nas participações em outras sociedades. 
 Ganho com venda de bens permanente. 
 (Prof. Me Carlos E. P. Faria) 11 
 Resultado Positivo de Equivalência Patrimonial 
 Perda com venda de bens permanente 
 Resultado Negativo de Equivalência Patrimonial, etc. 
 
NOTA: 
 
 A Lei nº 11.941, de 2009 introduziu alterações em dois incisos do art. 187 da Lei nº 
6.404/76, que trata da estrutura da demonstração do resultado do exercício: 
 
“Art. 187. .................... 
IV - o lucro ou prejuízo operacional, as outras receitas e as outras despesas; 
.................... 
VI - as participações de debêntures, empregados, administradores e partes 
beneficiárias, mesmo na forma de instrumentos financeiros, e de instituições ou 
fundos de assistência ou previdência de empregados, que não se caracterizem 
como despesa;” 
 
 Com a modificação no inciso IV do art. 187, o legislador parece ter a intenção de acabar 
com a denominação “resultados não-operacionais” na DRE, que será substituída por “outras receitas 
e outras despesas”. Como a Lei das S.A. não definia “receitas e despesas não-operacionais”, o 
conceito delas era tomado emprestado da legislação do Imposto de Renda, segundo a qual os 
resultados não operacionais são, basicamente, os lucros e perdas de capital, vale dizer, resultados 
positivos e negativos apurados na alienação ou baixa de investimentos não-circulantes, 
imobilizado e intangível (antigo ativo permanente). 
 É interessante observar que a Lei nº 11.941, de 2009 determina que a mudança na redação 
do inciso IV do art. 187 não altera o tratamento dos resultados operacionais e não-operacionais para 
fins de apuração e compensação de prejuízos fiscais. Portanto, essa modificação na Lei nº 6.404/76 
tem apenas reflexos contábeis, sem alterar o direito à compensação admitido na legislação do IR. 
 Quanto à nova redação do inciso VI do art. 187, tem apenas a finalidade de incluir as 
participações de titulares de partes beneficiárias, que haviam sido equivocadamente excluídas do 
texto desse inciso pela Lei nº 11.638/07. 
 
4.7 RESULTADO OPERACIONAL LÍQUIDO 
É obtido através da diferença entre o Lucro Bruto e as despesas operacionais. 
 
4.8 RECEITAS E DESPESAS FINANCEIRAS 
São as remunerações aos capitais de terceiros, tais como: 
 juros passivos (pagos ou incorridos), 
 juros ativos (recebidos ou realizados), 
 comissões bancárias, 
 correção monetária prefixada sobre empréstimos, 
 descontos concedidos, 
 juros de mora, etc. 
 (Prof. Me Carlos E. P. Faria) 12 
 
4.9 RESULTADO ANTES DO IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL 
Embora apropriada como Despesas Operacionais, a Contribuição Social tem como 
característica o fato de depender da apuração de resultado positivo, ou seja, lucro, não sendo devida 
quando empresa incorrer em prejuízo. 
Sobre o Lucro Líquido das pessoas jurídicas, incide o Imposto de Renda, cuja base de 
cálculo é o Lucro Real, assim compreendendo o resultado do exercício ajustado pelas adições, 
exclusões e compensações prescritas ou autorizadas pela legislação do imposto de renda. Aplica-se 
a alíquota determinada na legislação para se determinar o valor da provisão para o Imposto de 
Renda. 
As bases de calculo dessa provisão, bem como as alíquotas, desde a sua criação através da 
constituição de 1988, tem sofrido constantes alterações através da legislação tributaria. Desta forma 
é conveniente consultar o RIR para aplicar os critérios em vigor em cada ano. 
 
4.10 RESULTADO APÓS O IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL 
Corresponde ao resultado do exercício deduzido da provisão para contribuição sociale da 
provisão para o imposto de renda. 
 
4.11 PARTICIPAÇÕES NO RESULTADO DO EXERCÍCIO 
O artigo 189 da Lei nº 6.404-76 estabelece que do resultado do exercício serão deduzidos, 
antes de qualquer participação, os prejuízos acumulados e a provisão para o Imposto de Renda. 
O Art 190 estabelece as seguintes participações de Debêntures, Empregados, 
Administradores e Partes Beneficiárias (DEAPb), mesmo na forma de instrumentos financeiros, e 
de instituições ou fundos de assistência ou previdência de empregados, que não se caracterizem 
como despesa. 
4.12 LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO 
O art. 191 da Lei nº 6.404-76 menciona que o lucro líquido do exercício é o resultado do 
exercício que remanescer depois de deduzidas as participações (DEAPb) de que trata o art. 190. 
 
4.13 LUCRO POR AÇÃO DO CAPITAL SOCIAL 
O artigo 187 da Lei nº 6.404-76, inciso VII, determina a indicação do lucro ou prejuízo 
líquido do exercício e o seu montante por ação do capital social. 
O lucro por ação do capital social é determinado mediante a divisão do lucro líquido do 
exercício pelo número de ações em circulação do capital social. 
 
5. A IMPORTÂNCIA DA DRE 
A Demonstração do Resultado do Exercício (DRE) é uma demonstração contábil dinâmica 
que se destina a evidenciar a formação do resultado líquido em um exercício, através do confronto 
das receitas, custos e despesas, apuradas segundo o princípio contábil do regime de competência. 
A DRE oferece uma síntese financeira dos resultados operacionais e não operacionais de 
uma empresa em certo período. Embora sejam elaboradas anualmente para fins de legais de 
divulgação, em geral são feitas mensalmente para fins administrativos e trimestralmente para fins 
fiscais. Sua finalidade básica, portanto, é descrever a formação do resultado gerado no exercício, 
mediante especificação das receitas, custos e despesas por natureza dos elementos componentes, até 
 (Prof. Me Carlos E. P. Faria) 13 
o resultado líquido final – lucro ou prejuízo. Esse resultado líquido final, se lucro, representa o 
ganho efetivo obtido pela empresa, que tem por finalidade remunerar os sócios ou acionistas e 
manter e/ou desenvolver o patrimônio da empresa. Se prejuízo líquido do exercício, representa a 
parcela de desgaste sofrido pelo patrimônio no período. 
A DRE, como uma demonstração contábil obrigatória a todos os tipos societários, apresenta-
se como de extrema utilidade aos acionistas, aos quotistas, aos bancos financiadores, aos 
investidores de ações e debêntures, aos trabalhadores, ao governo, à justiça, aos analistas contábeis 
e, também, aos administradores das empresas, que podem medir, através dela, sua eficiência e, 
quando necessário, alterarem a política dos negócios da empresa. 
Com uma DRE bem elaborada, voltada aos usuários segundo seus interesses e que retrate a 
real situação da empresa será possível uma administração totalmente voltada para a eficiência e a 
competência e, por outro lado, maleável aos interesses dos usuários de maneira geral e isenta das 
interferências legais. 
As demonstrações contábeis são utilizadas pelos administradores para prestar contas sobre 
os aspectos públicos de responsabilidade da empresa, perante acionistas, credores, governo e a 
comunidade em geral. Têm, portanto, por objetivo revelar, a todas as pessoas interessadas, as 
informações sobre o patrimônio e os resultados da empresa. 
 
 
 
 (Prof. Me Carlos E. P. Faria) 14 
2 BALANÇO PATRIMONIAL 
 
ESTRUTURA SIMPLIFICADA DO BP - Em 31-12-X0 (Em R$) 
 
ATIVO PASSIVO 
1.1 ATIVO CIRCULANTE 
1.1.1 DISPONÍVEL 
Caixa 
Bancos Conta Movimento 
Bancos Conta Aplicações de Liquidez Imediata 
1.1.2 CRÉDITOS 
Clientes 
Duplicatas a Receber 
(-) Perdas Estimadas para Crédito Liquidação Duvidosa 
Títulos a Receber 
Adiantamentos a Terceiros 
Adiantamentos a Empregados 
Tributos a Recuperar 
1.1.3 ESTOQUES 
 Mercadorias 
1.1.4 DESPESAS ANTECIPADAS 
Prêmios de Seguros a Vencer 
Encargos Financeiros a Vencer 
 
 1.2. ATIVO NÃO CIRCULANTE 
1.2.1 REALIZÁVEL A LONGO PRAZO 
Clientes 
Duplicatas a Receber 
(-) Perdas Estimadas para Crédito Liquidação Duvidosa 
Títulos a Receber 
Adiantamentos a Terceiros 
Tributos a Recuperar 
Créditos de Sócios e Diretores 
Empréstimos à Coligadas e Controladas 
Adiantamento a Sócios e Diretores 
Depósitos para Investimentos 
Participações Societárias Não-Permanentes 
1.2.2 INVESTIMENTOS 
Participações Societárias Permanentes (Coligadas e Controladas) 
(-) Provisões para Perdas 
Obras de Arte 
Imóvel Não de Uso 
(-) Depreciações Acumuladas 
1.2.3 IMOBILIZADO 
Terrenos 
Construções – Instalações - Veículos 
Máquinas e Equipamentos - Móveis e Utensílios 
(-) Depreciações Acumuladas 
Benfeitorias em Imóveis de Terceiros 
(-) Amortizações Acumuladas 
Reservas Minerais 
(-) Exaustões Acumuladas 
Construções em Andamento 
1.2.4 INTANGÍVEL 
Marcas e Patentes 
(-) Amortizações Acumuladas 
 
TOTAL DO ATIVO 
2.1. PASSIVO CIRCULANTE 
Fornecedores 
Obrigações Trabalhistas 
Obrigações Fiscais e Sociais a Recolher 
Adiantamento de Clientes 
Empréstimos e Financiamentos a pagar 
Arrendamento Mercantil a Pagar 
Aluguéis a Pagar 
Lucros e Dividendos a Pagar 
Debêntures a pagar 
Provisões Trabalhistas 
 
2.2. PASSIVO NÃO CIRCULANTE 
 2.2.1 EXIGÍVEL A LONGO PRAZO 
Empréstimos e Financiamentos 
Títulos a Pagar 
Debêntures a pagar 
Provisões para Riscos Fiscais 
 2.2.2 RECEITAS DE EXERCÍCIOS FUTUROS 
Receitas De Exercícios Futuros 
(-) Custos e Despesas de Exercícios Futuros 
 
2.3. PATRIMÔNIO LÍQUIDO 
2.3.1 Capital Social 
Capital Social 
(-) Capital a Integralizar 
 
2.3.2 Reservas de Capital 
Reserva de Ágio na Emissão de Ações 
Reserva de Alienação de Partes Beneficiárias 
Reserva de Alienação de Bônus de Subscrição 
 
2.3.3 Ajustes de Avaliação Patrimonial 
 
2.3.4 Reservas de Lucros 
Reserva Legal 
Reserva Estatutária 
Reservas de Contingência 
Reserva de lucros a realizar 
Reserva de Retenção de Lucros 
Reserva de Incentivos Fiscais 
 
2.3.5 (-) Prejuízos Acumulados 
 
2.3.6 (-) Ações em Tesouraria 
 
 
 
 
 
 
 
TOTAL DO PASSIVO E PATR. LÍQUIDO 
Fonte: Lei nº 6.404/93 e alterações 
 
 
 
 
 
 
 (Prof. Me Carlos E. P. Faria) 15 
1. CONSIDERAÇÕES INICIAIS 
 Balanço Patrimonial é a demonstração contábil destinada a evidenciar, qualitativa e 
quantitativamente, numa determinada data, a posição patrimonial e financeira da Entidade. 
 No balanço patrimonial, as contas deverão ser classificadas segundo os elementos do 
patrimônio que registrem e agrupadas de modo a facilitar o conhecimento e a análise da situação 
financeira da empresa. 
 De acordo com o § 1º do artigo 176 da Lei 6.404/76, as demonstrações de cada exercício 
serão publicadas com a indicação dos valores correspondentes das demonstrações do exercício 
anterior. 
 Para possuir validade, deve ser elaborado e subscrito por profissional devidamente 
qualificado e registrado no CRC de jurisdição da empresa. 
 
2. COMPOSIÇÃO 
 Conforme Lei 6.404/76 o Balanço Patrimonial é constituído pelo Ativo, pelo Passivo e pelo 
Patrimônio Líquido. 
 O Ativo compreende os bens, os direitos e as demais aplicações de recursos controlados pela 
entidade, capazes de gerar benefícios econômicos futuros, originados de eventos ocorridos. 
 O Passivo compreende as origens de recursos representados pelas obrigações para com 
terceiros, resultantes de eventos ocorridos que exigirão ativos para a sua liquidação. 
 O Patrimônio Líquido compreende os recursos próprios da Entidade, e seu valor é a 
diferença positiva entre o valor do Ativo e o valor do Passivo. Quando o valor do Passivo for maior 
que o valor do Ativo, o resultado é denominadoPassivo a Descoberto. 
 
3. AGRUPAMENTO 
 Os elementos da mesma natureza e os saldos de reduzido valor quando agrupados, e desde 
que seja indicada a sua natureza e nunca devem ultrapassar, no total, um décimo do valor do 
respectivo grupo de contas, sendo vedada a utilização de títulos genéricos como "diversas contas" 
ou "contas correntes". 
 
4. PROCEDIMENTOS PARA ELABORAÇÃO DO BALANÇO 
 Ao término do exercício, como se faz em todos os meses, procede-se ao levantamento do 
balancete de verificação, com o objetivo de conhecer os saldos das contas do razão e conferir sua 
exatidão. 
 No balancete são relacionadas todas as contas utilizadas pela empresa, quer patrimoniais 
quer de resultado, demonstrando seus débitos, créditos e saldos. 
 As contas do balancete, no fim do exercício, sejam patrimoniais ou de resultado, nem 
sempre representam, entretanto, os valores reais do patrimônio, naquela data, nem as variações 
patrimoniais do exercício, porque os registros contábeis não acompanham a dinâmica patrimonial 
no mesmo ritmo em que ela se desenvolve. 
 Desta forma, muitos dos componentes patrimoniais aumentam ou diminuem de valor, sem 
que a contabilidade registre tais variações, bem como muitas das receitas e despesas, recebidas ou 
pagas durante o exercício, não correspondem realmente aos ingressos e ao custo do período. 
http://www.normaslegais.com.br/legislacao/contabil/lei6404_1976.htm
http://www.normaslegais.com.br/legislacao/contabil/lei6404_1976.htm
 (Prof. Me Carlos E. P. Faria) 16 
 Daí a necessidade de se proceder ao ajuste das contas patrimoniais e de resultado, na data do 
levantamento do balanço, para que elas representem, em realidade, os componentes do patrimônio 
nessa data, bem como suas variações no exercício. 
 
5. CONCILIAÇÕES DOS SALDOS CONTÁBEIS 
 A conciliação consiste, basicamente, na comparação do saldo de uma conta com uma 
informação externa à contabilidade, de maneira que se possa ter certeza quanto à exatidão do saldo 
em análise. 
 As fontes de informações mais usuais para verificação dos registros contábeis são os livros 
fiscais, os extratos bancários, as posições de financiamentos e carteiras de cobranças, as folhas de 
pagamento, os controles de caixa, etc. 
 
6. AJUSTES E RECLASSIFICAÇÕES PATRIMONIAIS 
 Para elaboração do balanço devem ser efetuados vários ajustes e reclassificações nas contas 
patrimoniais, entre os mais comuns são: 
1 – na data da elaboração do balanço (geralmente 31 de dezembro), prepara-se o balancete de 
verificação, da mesma forma ao que se faz mensalmente; 
2 – confronta-se o saldo de cada conta do razão com os livros auxiliares tais como: livro caixa, 
contas correntes, registro de duplicatas, fichas de estoques de mercadorias, fichas de controle do 
ativo imobilizado; 
3 – elabora-se o inventário dos materiais, de mercadorias, dos produtos manufaturados, dos 
produtos em elaboração, dos móveis e utensílios, das máquinas e equipamentos, das duplicatas a 
receber e a pagar, dos devedores e credores em contas correntes, e de outros componentes 
patrimoniais suscetíveis de serem inventariados; 
4 – após elaborar o inventário, confrontam-se seus totais com os saldos das respectivas contas e dos 
registros específicos de cada bem. Caso sejam constatadas divergências, e apuradas suas causas, 
deve-se proceder aos ajustes; 
5 – efetua-se os cálculos de depreciação dos bens, procedendo-se aos respectivos lançamentos. Nas 
empresas que apuram custos mensais, as depreciações são apropriadas mensalmente; 
6 – procede-se à regularização das contas de despesas dos exercícios seguintes (seguros a apropriar, 
assinaturas de periódicos, etc.) 
7 – apura-se o resultado da conta de mercadorias, transferindo-o para a conta de resultados; 
8 – ajusta-se outras contas patrimoniais, como os investimentos (cálculo da Equivalência 
Patrimonial), transferência das parcelas a vencer no exercício seguinte do exigível a longo prazo 
para o circulante, variações cambiais e monetárias sobre os valores a receber e pagar (do tipo 
empréstimos bancários), apropriação dos juros sobre aplicações financeiras, etc. 
 
 
 
 (Prof. Me Carlos E. P. Faria) 17 
7. CLASSIFICAÇÃO DAS CONTAS PATRIMONIAIS 
 Após os ajustes mencionados anteriormente, as contas remanescentes são apenas as contas 
patrimoniais, que devem ser separadas e classificadas em grupos para elaboração do balanço 
patrimonial, sendo que o saldo do ativo deve ser igual ao do passivo, da seguinte forma: 
 
7.1 NO ATIVO 
 As contas do ativo serão dispostas em ordem decrescente de grau de liquidez
1
 dos elementos 
nelas registrados, nos seguintes grupos: 
- Ativo Circulante; 
- Ativo Não-Circulante, este composto por ativo realizável a longo prazo, investimentos, 
imobilizado e intangível. 
 
BASE: LEI Nº 6404/76 - ART. 178, § 1º, alterada pela LEI Nº 11.941, DE 2009. 
 
OBSERVAÇÕES 
 
I - ATIVO DIFERIDO 
 A partir de 01/2008 até 12/2008, classificar-se-iam no ativo diferido as despesas pré-
operacionais e os gastos de reestruturação que contribuirão, efetivamente, para o aumento do 
resultado de mais de um exercício social e que não configurem tão-somente uma redução de custos 
ou acréscimo na eficiência operacional. 
BASE: LEI 11.638/2007. 
 
 
II - EXTINÇÃO DO ATIVO DIFERIDO 
 A Lei nº 11.941, de 2009 modificou a composição dos grupos patrimoniais, e estabeleceu 
que o ativo não-circulante será composto por ativo realizável a longo prazo, investimentos, 
imobilizado e intangível, não citando o diferido. Portanto, este subgrupo deixa de existir. 
 O saldo existente em 31 de dezembro de 2008 no ativo diferido que, pela sua natureza, não 
puder ser alocado a outro grupo de contas, poderá permanecer no ativo sob essa classificação até 
sua completa amortização. (art. 299-A da Lei 6.404/1976 , incluído pela Lei nº 11.941, de 2009). 
FONTE: PORTAL DA CONTABILIDADE 
 
 
III - ATIVO INTANGÍVEL 
 Ativo intangível é um ativo não monetário identificável sem substância física. Um ativo 
satisfaz o critério de identificação, em termos de definição de um ativo intangível, quando: 
 
1. for separável, ou seja, puder ser separado da entidade e vendido, transferido, licenciado, 
alugado ou trocado, individualmente ou junto com um contrato, ativo ou passivo 
 
1
 Capacidade do ativo ser transformado em dinheiro (bens numerários). Um bem ou direito, 
quanto mais próximo estiver de se transformar em dinheiro, mais liquidez ele possuirá. 
http://www.normaslegais.com.br/legislacao/lei11638_2007.htm
http://www.normaslegais.com.br/legislacao/mp449_2008.htm
http://www.normaslegais.com.br/legislacao/contabil/lei6404_1976.htm
http://www.normaslegais.com.br/legislacao/mp449_2008.htm
 (Prof. Me Carlos E. P. Faria) 18 
relacionado, independente da intenção de uso pela entidade; ou 
2. resultar de direitos contratuais ou outros direitos legais, independentemente de tais 
direitos serem transferíveis ou separáveis da entidade ou de outros direitos e obrigações. 
 
 Exemplos de itens que se enquadram nessas categorias amplas são: softwares, patentes, 
direitos autorais, direitos sobre filmes cinematográficos, listas de clientes, direitos sobre hipotecas, 
licenças de pesca, quotas de importação, franquias, relacionamentos com clientes ou fornecedores, 
fidelidade de clientes, participação no mercado e direitos de comercialização. 
FONTE: NBC T 19.8 – Ativo Intangível 
 
b) NO PASSIVO 
 As contas do passivo serão dispostas e serão classificadas nos seguintes grupos: 
- Passivo Circulante; 
- Passivo Não-Circulante e 
- Patrimônio Líquido, este dividido em capital social,reservas de capital, ajustes de avaliação 
patrimonial, reservas de lucros, ações em tesouraria e prejuízos acumulados. 
BASE: LEI Nº 6404/76 - ART. 178, § 2º, alterada pela LEI Nº 11.941, DE 2009. 
 
OBSERVAÇÕES 
 
I - RESULTADOS DE EXERCÍCIOS FUTUROS 
 Esse grupo desapareceu como grupamento de contas do balanço patrimonial por força da 
Lei nº 11.941, de 2009, sendo que seus saldos, se efetivamente classificáveis de forma correta 
conforme legislação contábil anterior, vão para o passivo não-circulante, devidamente destacadas as 
receitas e despesas. 
FONTE: COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS (CPC) - Esclarecimentos sobre as 
Demonstrações Contábeis de 2008 
 
II - LUCROS ACUMULADOS 
 A obrigação de essa conta não conter saldo positivo aplica-se unicamente às sociedades por 
ações, e não às demais, e para os balanços do exercício social terminado a partir de 31 de dezembro 
de 2008. Assim, saldos nessa conta precisam ser totalmente destinados por proposta da 
administração da companhia no pressuposto de sua aprovação pela assembleia geral ordinária. 
FONTE: COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS (CPC) - Esclarecimentos sobre as 
Demonstrações Contábeis de 2008 
 
 
http://www.normaslegais.com.br/legislacao/mp449_2008.htm
 (Prof. Me Carlos E. P. Faria) 19 
8. CRITÉRIOS PARA CLASSIFICAÇÃO 
 
Lei 6404/76 Art. 179 (Ativos) 
 
 As contas serão classificadas do seguinte modo: 
 
I - no ativo circulante: as disponibilidades, os direitos realizáveis no curso do exercício social 
subseqüente e as aplicações de recursos em despesas do exercício seguinte; 
 
II - no ativo realizável a longo prazo: os direitos realizáveis após o término do exercício seguinte, 
assim como os derivados de vendas, adiantamentos ou empréstimos a sociedades coligadas ou 
controladas (artigo 243), diretores, acionistas ou participantes no lucro da companhia, que não 
constituírem negócios usuais na exploração do objeto da companhia; 
 
III - em investimentos: as participações permanentes em outras sociedades e os direitos de qualquer 
natureza, não classificáveis no ativo circulante, e que não se destinem à manutenção da atividade da 
companhia ou da empresa; 
 
IV – no ativo imobilizado: os direitos que tenham por objeto bens corpóreos destinados à 
manutenção das atividades da companhia ou da empresa ou exercidos com essa finalidade, inclusive 
os decorrentes de operações que transfiram à companhia os benefícios, riscos e controle desses 
bens; 
 
VI – no intangível: os direitos que tenham por objeto bens incorpóreos destinados à manutenção da 
companhia ou exercidos com essa finalidade, inclusive o fundo de comércio adquirido. 
 
Parágrafo único. Na companhia em que o ciclo operacional da empresa tiver duração maior que o 
exercício social, a classificação no circulante ou longo prazo terá por base o prazo desse ciclo. 
 
OBSERVAÇÃO 
 
I - CICLO OPERACIONAL 
 
 Representa a aplicação de recursos na atividade da entidade até a formação dos estoques 
que, mediante venda, voltarão a ser valores disponíveis. Pode ser de curto ou de longo prazo. 
 
 Ciclo Operacional de Curto Prazo: quando as atividades de compra/produção, venda 
e transformação em dinheiro ocorre em prazo menor que um ano. Exemplo: empresas 
varejistas. 
 
 Ciclo Operacional de Longo Prazo: somente ocorrerá nas entidades onde o processo 
produtivo é demorado, acima de 1 ano, como por exemplo as construções civis, aeronáuticas 
e navais. 
 
Lei 6404/76 – Art. 180 (Passivo Exigível) 
 
 As obrigações da companhia, inclusive financiamentos para aquisição de direitos do ativo 
não-circulante, serão classificadas no passivo circulante, quando se vencerem no exercício seguinte, 
 (Prof. Me Carlos E. P. Faria) 20 
e no passivo não-circulante, se tiverem vencimento em prazo maior, observado o disposto no 
parágrafo único do artigo 179. 
 
Lei 6404/76 – Art. 182 - Patrimônio Líquido 
 
 A conta do capital social discriminará o montante subscrito e, por dedução, a parcela ainda 
não realizada. 
§ 1º Serão classificadas como reservas de capital as contas que registrarem: 
 
a) a contribuição do subscritor de ações que ultrapassar o valor nominal e a parte do preço de 
emissão das ações sem valor nominal que ultrapassar a importância destinada à formação do capital 
social, inclusive nos casos de conversão em ações de debêntures ou partes beneficiárias; 
 
b) o produto da alienação de partes beneficiárias e bônus de subscrição. 
 
§ 2° Será ainda registrado como reserva de capital o resultado da correção monetária do capital 
realizado, enquanto não-capitalizado. 
 
§ 3o Serão classificadas como ajustes de avaliação patrimonial, enquanto não computadas no 
resultado do exercício em obediência ao regime de competência, as contrapartidas de aumentos ou 
diminuições de valor atribuído a elementos do ativo e do passivo, em decorrência da sua avaliação a 
valor justo, nos casos previstos nesta Lei, ou em normas expedidas pela Comissão de Valores 
Mobiliários, com base na competência conferida no § 3º do art. 177. (Lei n° 11.941/09). 
 
§ 4º Serão classificados como reservas de lucros as contas constituídas pela apropriação de lucros 
da companhia. 
 
§ 5º As ações em tesouraria deverão ser destacadas no balanço como dedução da conta do 
patrimônio líquido que registrar a origem dos recursos aplicados na sua aquisição. 
 
9. CRITÉRIOS PARA AVALIAÇÃO 
 
Lei 6404/76 – Art. 183 
 
 No balanço, os elementos do ativo serão avaliados segundo os seguintes critérios: 
 
I - as aplicações em instrumentos financeiros, inclusive derivativos, e em direitos e títulos de 
créditos, classificados no ativo circulante ou no realizável a longo prazo: 
 
a) pelo seu valor justo, quando se tratar de aplicações destinadas à negociação ou disponíveis para 
venda; e (Lei nº 11.941/09) 
b) pelo valor de custo de aquisição ou valor de emissão, atualizado conforme disposições legais ou 
contratuais, ajustado ao valor provável de realização, quando este for inferior, no caso das demais 
aplicações e os direitos e títulos de crédito; 
 
II - os direitos que tiverem por objeto mercadorias e produtos do comércio da companhia, assim 
como matérias-primas, produtos em fabricação e bens em almoxarifado, pelo custo de aquisição ou 
produção, deduzido de provisão para ajustá-lo ao valor de mercado, quando este for inferior; 
 
 (Prof. Me Carlos E. P. Faria) 21 
III - os investimentos em participação no capital social de outras sociedades, ressalvado o disposto 
nos artigos 248 a 250, pelo custo de aquisição, deduzido de provisão para perdas prováveis na 
realização do seu valor, quando essa perda estiver comprovada como permanente, e que não será 
modificado em razão do recebimento, sem custo para a companhia, de ações ou quotas bonificadas; 
 
IV - os demais investimentos, pelo custo de aquisição, deduzido de provisão para atender às perdas 
prováveis na realização do seu valor, ou para redução do custo de aquisição ao valor de mercado, 
quando este for inferior; 
 
V - os direitos classificados no imobilizado, pelo custo de aquisição, deduzido do saldo da 
respectiva conta de depreciação, amortização ou exaustão; 
 
VII – os direitos classificados no intangível, pelo custo incorrido na aquisição deduzido do saldo da 
respectiva conta de amortização; 
 
VIII – os elementos do ativo decorrentes de operações de longo prazo serão ajustados a valor 
presente, sendo os demais ajustados quando houver efeito relevante. 
 
OBSERVAÇÃO: 
 
Recomenda-se a leitura do CPC 12 (Deliberação CVM 564/08) Ajuste a Valor Presente. 
 
 
VALOR JUSTO 
 
1º Para efeitos do disposto nesteartigo, considera-se VALOR JUSTO: 
a) das matérias-primas e dos bens em almoxarifado, o preço pelo qual possam ser repostos, 
mediante compra no mercado; 
b) dos bens ou direitos destinados à venda, o preço líquido de realização mediante venda no 
mercado, deduzidos os impostos e demais despesas necessárias para a venda, e a margem de lucro; 
c) dos investimentos, o valor líquido pelo qual possam ser alienados a terceiros; 
d) dos instrumentos financeiros, o valor que pode se obter em um mercado ativo, decorrente de 
transação não compulsória realizada entre partes independentes; e, na ausência de um mercado ativo 
para um determinado instrumento financeiro: 
1) o valor que se pode obter em um mercado ativo com a negociação de outro instrumento 
financeiro de natureza, prazo e risco similares; 
2) o valor presente líquido dos fluxos de caixa futuros para instrumentos financeiros de natureza, 
prazo e risco similares; ou 
3) o valor obtido por meio de modelos matemático-estatísticos de precificação de instrumentos 
financeiros. 
 
 
DIMINUIÇÃO DO VALOR DOS ELEMENTOS DOS ATIVOS IMOBILIZADO E INTANGÍVEL 
 
§ 2o A diminuição do valor dos elementos dos ativos imobilizado e intangível será registrada 
periodicamente nas contas de: 
 
 (Prof. Me Carlos E. P. Faria) 22 
a) depreciação, quando corresponder à perda do valor dos direitos que têm por objeto bens físicos 
sujeitos a desgaste ou perda de utilidade por uso, ação da natureza ou obsolescência; 
b) amortização, quando corresponder à perda do valor do capital aplicado na aquisição de direitos 
da propriedade industrial ou comercial e quaisquer outros com existência ou exercício de duração 
limitada, ou cujo objeto sejam bens de utilização por prazo legal ou contratualmente limitado; 
c) exaustão, quando corresponder à perda do valor, decorrente da sua exploração, de direitos cujo 
objeto sejam recursos minerais ou florestais, ou bens aplicados nessa exploração. 
 
§ 3o A companhia deverá efetuar, periodicamente, análise sobre a recuperação dos valores 
registrados no imobilizado e no intangível, a fim de que sejam (Lei n° 11.941/09): 
 
I – registradas as perdas de valor do capital aplicado quando houver decisão de interromper os 
empreendimentos ou atividades a que se destinavam ou quando comprovado que não poderão 
produzir resultados suficientes para recuperação desse valor; ou 
 
II – revisados e ajustados os critérios utilizados para determinação da vida útil econômica estimada 
e para cálculo da depreciação, exaustão e amortização. 
 
§ 4° Os estoques de mercadorias fungíveis destinadas à venda poderão ser avaliados pelo valor de 
mercado, quando esse for o costume mercantil aceito pela técnica contábil. 
 
Lei 6404/76 – Art. 184 - Critérios de Avaliação do Passivo 
 
 No balanço, os elementos do passivo serão avaliados de acordo com os seguintes critérios: 
 
I - as obrigações, encargos e riscos, conhecidos ou calculáveis, inclusive Imposto sobre a Renda a 
pagar com base no resultado do exercício, serão computados pelo valor atualizado até a data do 
balanço; 
 
II - as obrigações em moeda estrangeira, com cláusula de paridade cambial, serão convertidas em 
moeda nacional à taxa de câmbio em vigor na data do balanço; 
 
III – as obrigações, encargos e riscos classificados no passivo não-circulante serão ajustados ao seu 
valor presente, sendo os demais ajustados quando houver efeito relevante. 
 
OBSERVAÇÃO: 
 Recomenda-se a leitura do CPC 12 (Deliberação CVM 564/08) Ajuste a Valor Presente. 
 
10. TRANSCRIÇÃO DO BALANÇO PATRIMONIAL E DA DEMONSTRAÇÃO DE 
RESULTADOS 
 Após ter efetuado todos os lançamentos de encerramento do exercício, no livro diário, 
devem ser transcritos também o balanço patrimonial e a demonstração do resultado do exercício, 
além da demonstração dos lucros ou prejuízos acumulados, com a data e assinatura dos 
administradores e do responsável pela contabilidade, com respectivo CRC. 
 Observar que, no caso de S/A, há necessidade de publicação das respectivas demonstrações, 
conforme Lei 6.404/76, além das demonstrações de lucros ou prejuízos acumulados, do fluxo de 
http://www.portaldecontabilidade.com.br/guia/clientes/comercial/demonstracaolucrosprejacum.html
http://www.portaldecontabilidade.com.br/guia/clientes/comercial/demonstracaofluxocaixa.html
 (Prof. Me Carlos E. P. Faria) 23 
caixa e do valor adicionado. Consulte o tópico respectivo ao demonstrativo citado para obter 
maiores detalhamentos. 
 
http://www.portaldecontabilidade.com.br/guia/clientes/comercial/demonstracaofluxocaixa.html
http://www.portaldecontabilidade.com.br/guia/clientes/comercial/demonstracaovaloradic.html
 (Prof. Me Carlos E. P. Faria) 24 
 
BIBLIOGRAFIA 
 Demonstrações Contábeis Aspectos Práticos e Conceitos Técnicos; Editor: Conselho 
Regional de Contabilidade do Rio Grande do Sul – CRCRS. Coordenação: Contador 
ENORY LUIZ SPINELLI – Presidente do CRCRS. 
 CONTABILIDADE BÁSICA - Neves, Silvério das / Silvério das Neves, Paulo Eduardo V. 
Viceconti. - 10. ed. rev. - São Paulo: Frase Editora. 
 CONTABILIDADE BÁSICA, de acordo com a Lei 6.404 – Ferreira, Ricardo J. – 3° Ed. – 
Rio de Janeiro: Editora Ferreira 
 Comitê de Pronunciamentos Contábeis. 
 SANTOS, José Luiz dos e SCHMIDT, Paulo. Contabilidade Societária. 4º ed. São Paulo: 
Atlas, 2011 
 RIBEIRO, Osni Moura. Contabilidade Geral. 7ª e.d Saraiva. 2010. 
 MORAES JR, José Jayme. Contabilidade Geral. e.d Atlas. 2010. 
 IUDÍCIBUS, Sérgio et al. Manual de Contabilidade Societária. Ed. Atlas., São Paulo, 2010, 
 
CURRICULUM 
 
CARLOS EDUARDO PIRES FARIA, Mestre em Ciências Contábeis pela UERJ, 
Bacharel em Ciências Contábeis pela UFRJ, Especialista em Finanças Públicas pela UCAM e em 
Auditoria e Contabilidade Financeira pela FGV. 
Cursou, no ano de 2002, a Escola de Administração do Exército (EsAEx ) e, atualmente, 
exerce a atividade profissional de Auditor de Contas, na 1ª Inspetoria de Contabilidade e Finanças 
do Exército, atuando diretamente na fiscalização de várias Unidades Gestoras, por intermédio do 
Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal – SIAFI. 
Autor do livro “DICIONÁRIO DE TERMOS DE CONTABILIDADE PÚBLICA”, 
publicado pela Editora Ferreira. 
 
 
 (Prof. Me Carlos E. P. Faria) 25 
EXERCÍCIO DE FIXAÇÃO 
 
Questão 1 Distinga as contas de resultado conforme sua natureza Receita (credora) ou Despesa 
(Devedora) 
 
( ) Aluguéis Ativos ( ) Aluguéis Passivos ( ) Receitas de Serviços 
 
( ) Fretes e Carretos ( ) Descontos Obtidos ( ) Descontos Concedidos 
 
( ) Vendas de Mercadorias ( ) Material de Expediente ( ) Juros Ativos 
( ) Juros Passivos ( ) Água e Esgoto ( ) Impostos 
Questão 2 Venda de mercadorias, ganho com venda de móveis de uso e juros por atraso de 
pagamento por parte do cliente são classificados respectivamente como 
a) Receita Financeira Receita Operacional Bruta Outras Receitas 
b) Receita Operacional Bruta Receita Financeira Outras Receitas 
c) Outras Receitas Operacionais Receita Operacional Bruta Receita Financeira 
d) Receita Operacional Bruta Outras Receitas Receita Financeira 
e) Outras Receitas Outras Receitas Receita Operacional Bruta 
 
Questão 3 O quadro abaixo apresenta as contas com os respectivos saldos destacados na 
contabilidade da empresa Alfa, no final do exercício de X3. 
Descrição Valor em R$ 
Vendas de Mercadorias 400.000,00 
Custo de Mercadorais Vendidas 135.000,00 
Devolução de vendas 5.000,00 
ICMS sobre vendas32.000,00 
Mercadorias 90.000,00 
Depreciação 15.000,00 
Depreciação acumulada 100.0000 
Desconto Concedido 5.000,00 
Desconto Obtido 4.000,00 
Prejuízos acumulados 10.000,00 
Duplicatas a vencer (vencimento em X4) 70.000,00 
Salários dos vendedores 16.000,00 
ISS a pagar 700,00 
Propaganda 300,00 
Banco Conta Movimento 4.300,00 
Capital 160.000,00 
Ganho com venda de Ativo Permanente 30.000,00 
IR e CSLL 5.000,00 
 
Com base nos dados, Elabore a DRE, considerando a distribuição de 5% a título de Participações. 
 
 
 (Prof. Me Carlos E. P. Faria) 26 
DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO (Em R$ ) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Questão 4 Relacione a coluna da direita com a da esquerda, com referência aos grupamentos de contas do 
balanço patrimonial levantado em 31 dez. 
1. Ativo circulante ( ) Impostos a recolher. 
2. Ativo realizável a longo prazo ( ) Capital social. 
3. Investimentos ( ) Softwares customizados. 
4. Ativo imobilizado ( ) Reserva de Lucros. 
5. Ativo intangível ( ) Máquinas e equipamentos da fábrica. 
6. Patrimônio liquido ( ) Participações no capital social de outras companhias. 
7. Passivo circulante ( ) Empréstimo concedido a sócios. 
8. Passivo Não Circulante ( ) Empréstimos bancários (1,5 ano) 
( ) Empréstimos bancários (2,5 ano) 
( ) Prejuízo acumulado 
( ) Ações em tesouraria 
( ) Estoques de mercadorias destinadas a venda 
( ) Despesas Antecipadas 
( ) Marcas e patentes e direitos autorais. 
( ) Reserva Legal 
 
 
 (Prof. Me Carlos E. P. Faria) 27 
Questão 5 Elabore o Balanço Patrimonial 
Adiantamento a Fornecedor 3.600,00 Banco 10.000,00 
Contas a Pagar 1.400,00 Depreciação Acumulada 4.000,00 
Duplicatas a Receber em 12 meses 3.000,00 Duplicatas a Receber em 15 meses 5.500,00 
Duplicatas Descontadas 2.500,00 Empréstimos a Pagar em 12 meses 2.000,00 
Estoque 7.000,00 Férias a Pagar 3.000,00 
Financiamentos a Pagar em 11 meses 3.500,00 Financiamentos a Pagar em 13 meses 1.500,00 
Fornecedores 1.500,00 Salários a Pagar 3.000,00 
Obras de Arte 15.000,00 Empréstimos a funcionários em 10 meses 3.500,00 
Clientes 5.000,00 Empréstimos a diretores em 10 meses 9.000,00 
Seguros Pagos Antecipadamente 2.800,00 Adiantamentos de Fornecedores 1.000,00 
Perdas estimadas para devedores duvidosos 1.000,00 Edifício 40.000,00 
Capital Social 40.000,00 Reserva de Capital 10.000,00 
Ações em Tesouraria 5.000,00 Reserva de Lucros ??????? 
 
Balanço Patrimonial (em R$) 
ATIVO PASSIVO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 (Prof. Me Carlos E. P. Faria) 28 
Questão 6 O bens utilizados na produção como: máquinas, equipamentos, ferramentas e veículos são 
classificados no Balanço Patrimonial como: 
a) Ativo Circulante 
b) Ativo Não Circulante 
c) Passivo Circulante 
d) Passivo Não Circulante 
e) Custos Fabris 
 
Questão 7 Uma venda ocorrida a prazo (24 parcelas) em Junho/X1 para recebimento mensal e iniciando em 
Julho/X1, devem ser classificadas no Ativo Circulante e Ativo Não Circulante respectivamente: 
a) 18 parcelas e 6 parcelas 
b) 12 parcelas e 12 parcelas 
c) 6 parcelas e 18 parcelas 
d) Todas em curto prazo 
e) Todas em longo prazo 
 
Questão 8 Ações em tesouraria são títulos patrimoniais de emissão da companhia que ela própria adquiriu. 
São classificadas como retificadora de: 
a) Ativo Circulante 
b) Ativo Não Circulante 
c) Passivo de Curto Prazo 
d) Passivo de Longo Prazo 
e) Patrimônio Líquido 
 
Questão 9 Ativos mantidos para uso na produção ou fornecimento de mercadorias ou serviços, para 
aluguel a outros ou para fins administrativos, e que se espera utilizar por mais de um período. 
a) Ativo Circulante 
b) Ativo Investimento 
c) Ativo Imobilizado 
d) Ativo Intangível 
e) Patrimônio Líquido 
 
Questão 10 Ativos que serão realizados, vendidos ou consumidos no decurso normal do ciclo 
operacional da entidade, mantidos essencialmente com o propósito de ser negociado. 
a) Ativo Circulante 
b) Ativo Investimento 
c) Ativo Imobilizado 
d) Ativo Intangível 
e) Patrimônio Líquido 
 
Questão 11 Ativos não monetários, sem substância física, identificáveis, controlados e geradores de 
benefícios econômicos futuros, tais como: projeto e implantação de novos processos ou sistemas. 
a) Ativo Circulante 
b) Ativo Investimento 
c) Ativo Imobilizado 
d) Ativo Intangível 
e) Patrimônio Líquido 
 
Questão 12 Ativos mantidos para obtenção de rendas ou para valorização do capital ou para ambas, tais 
como: terrenos mantidos para valorização de capital a longo prazo e não para venda a curto prazo no curso 
ordinário dos negócios. 
a) Ativo Circulante 
b) Ativo Investimento 
c) Ativo Imobilizado 
d) Ativo Intangível 
e) Patrimônio Líquido 
 (Prof. Me Carlos E. P. Faria) 29 
Questão 13 Com base nas contas e nos saldos elabore o Balanço Patrimonial completo e a Demonstração do 
Resultado do Exercício da empresa Trem Bala da Colina Ltda Ltda em 2016. 
 
Contas R$ 
Caixa 84.200,00 
Banco do Brasil movimento 23.000,00 
Receita de Vendas 100.000,00 
Descontos Obtidos 5.200,00 
Descontos Concedidos 4.300,00 
Duplicatas Descontadas 13.000,00 
Despesas com propaganda 5.800,00 
Despesas de Pessoal da administração 15.000,00 
ICMS sobre vendas 17.000,00 
Devolução de Vendas 3.000,00 
Custo das Mercadorias Vendidas 30.000,00 
Duplicatas a receber 75.000,00 
Rendimentos de Aplicação Financeira 14.000,00 
Veículos 18.000,00 
Depreciação Acumulada de Veículos 1.800,00 
Capital Social 120.000,00 
Reserva de Lucros 5.000,00 
Capital a Integralizar 7.000,00 
Duplicatas a Pagar 8.300,00 
Ganho na Venda de Bens do Ativo Permanente 30.000,00 
Perda na Venda de Bens do Ativo Permanente 15.000,00 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 (Prof. Me Carlos E. P. Faria) 30 
DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO (Em R$ ) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 (Prof. Me Carlos E. P. Faria) 31 
BALANÇO PATRIMONIAL (em R$) 
ATIVO PASSIVO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 (Prof. Me Carlos E. P. Faria) 32 
Questão 14 Elabore o Demonstrativo do Resultado do Exercício da empresa Carioca da Gama 
Ltda, de acordo com os valores estabelecidos, a seguir: 
CMV 20.000,00 Alugueis 5.000,00 
Salários dos Vendedores 6.500,00 Empréstimos a sócios 1.000,00 
Marcas e patentes 80.000,00 Participação em coligadas 20.000,00 
Edificações 100.000,00 Caixa 2.000,00 
Depreciação acumulada 1.000,00 Ganho na venda de ativo imobilizado 1.000,00 
Despesa de depreciação 500,00 Devoluções de Vendas 2.000,00 
Vendasde mercadorias 50.000,00 Impostos sobre vendas 8.000,00 
Clientes 20.000,00 Mercadorias 5.000,00 
Perdas Estimadas com clientes 2.000,00 Despesas com Marketing 1.000,00 
Descontos concedidos 1.500,00 Juros Ativos 3.500,00 
Assinaturas a apropriar 5.000,00 Impostos a recolher 10.000,00 
Fornecedores 50.000,00 Duplicatas descontadas 10.000,00 
Empréstimos a pagar em 1,8 meses 20.000,00 Capital Social 190.000,00 
Capital a realizar 90.000,00 Reserva de lucros 30.000,00 
 
DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO (Em R$ ) 
VENDAS BRUTAS 50.000,00 
(-) Deduções (10.000,00) 
- Devoluções de Vendas 2.000,00 
- Impostos sobre vendas 8.000,00 
VENDAS LÍQUIDAS 40.000,00 
(-) CMV (20.000,00) 
= LUCRO BRUTO 20.000,00 
(-) DESPESAS OPERACIONAIS (11.000,00) 
Despesa com vendas (7.500,00) 
- Salários dos Vendedores (6.500,00) 
- Despesas com Marketing (1.000,00) 
Despesas com administração (5.500,00) 
- Despesa de depreciação (500,00) 
- Aluguéis (5.000,00) 
Despesas financeiras Líquidas 2.000,00 
- Descontos Concedidos (1.500,00) 
- Juros Ativos 3.5000,00 
= LUCRO OPERACIONAL 9.000,00 
(+/-) Receitas/Despesas Não operacionais 
Ganho na Venda de Bens do Ativo Permanente 1.000,00 
= LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO 10.000,00 
 
 
 
 (Prof. Me Carlos E. P. Faria) 33 
BALANÇO PATRIMONIAL (EM R$) 
1. ATIVO R$ 2. PASSIVO R$ 
1.1 Ativo Circulante 30.000,00 2.1 Passivo Circulante 70.000,00 
1.1 Disponível Fornecedores 50.000,00 
Caixa 2.000,00 Impostos a recolher 10.000,00 
1.2 Créditos Duplicatas descontadas 10.000,00 
Clientes 20.000,00 
(-) Perdas Estimadas com clientes (2.000,00) 
1.3 Estoques 
Mercadorias 5.000,00 
1.4 Despesas Antecipadas 
Assinaturas a apropriar 5.000,00 
1.2 Ativo Não Circulante 00.000,00 2 Passivo Não Circulante 20.000,00 
1.2.1 Realizável a longo Prazo 2.2.1 Exigível a longo prazo 
Empréstimos a sócios 1.000,00 Empréstimos a pagar 20.000,00 
1.2.2 Investimento 2.3 Patrimônio Líquido 
 
1.2.3 Imobilizado (-) Capital a realizar (90.000,0 
 
(-) Depreciação Acumulada (1.000,00) 
1.2.4 Intangível 
Marcas e patentes 80.000,00 
Total do Ativo 230.000,0 Total do Passivo 230.000,0 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Questão 15 Observe os elementos patrimoniais listados a seguir: 
1. Assinaturas de revistas pagas antecipadamente por um período de 18 meses. 
2. Prédio utilizado pela educação superior. 
3. Participações permanentes em empresas controladas pelo governo federal. 
4. Computadores a serem distribuídos para famílias de baixa renda. 
5. Softwares utilizados para acompanhamento do atendimento aos usuários do Sistema Único 
de Saúde. 
São classificados, respectivamente, como ativo imobilizado e ativo intangível os itens: 
a) 1 e 4. 
b) 2 e 3. 
c) 2 e 5. 
d) 3 e 1. 
e) 4 e 5. 
Boa sorte!!

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