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CAMPUS VALENÇA COHETUR – COORDENAÇÃO DE TURISMO E HOSPITALIDADE CURSO TÉCNICO INTEGRADO EM GUIA DE TURISMO EMELY RIBEIRO DA SILVA MARIANA MARTINS PASCOAL MÉRCIA GOMES DOS SANTOS NAISA SILVA DE SOUZA RAFAELA APARECIDA PAIXÃO DA SILVA TURISMO DE BASE COMUNITÁRIA EM GARAPUÁ-BA VALENÇA-BA 2017 EMELY RIBEIRO DA SILVA MARIANA MARTINS PASCOAL MÉRCIA GOMES DOS SANTOS NAISA SILVA DE SOUZA RAFAELA APARECIDA PAIXÃO DA SILVA TURISMO DE BASE COMUNITÁRIA EM GARAPUÁ-BA Projeto desenvolvido como critério de avaliação parcial da disciplina de Projeto de Capacitação Profissional, ministrada pela Professora Adriana Melo, elaborado pelos alunos da Turma de Turismo 83443, do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia – IFBA. VALENÇA-BA 2017 RESUMO O presente projeto visa a idealização de implementação de um curso de capacitação para a comunidade de Garapuá. Ainda que haja o desconhecimento dos moradores sobre a possibilidade da realização dessa atividade, será um grande desafio, pois este projeto trará grandes benefícios para os mesmos. Por ser um local de paz, não se sabe ao certo se há infraestrutura o suficiente e se os moradores estariam aptos a receber um número maior de turistas do que o de costume. Tentar inserir uma nova fonte de rentabilidade na vida dessas pessoas e poder capacitá-las é o principal objetivo. Com aulas expositivas, palestras, profissionais capacitados e os demais matérias necessários para realizar esse curso, é esperado que no fim da trajetória, a comunidade já esteja preparada para assumir tal responsabilidade, manter e monitorar algo que eles mesmo ajudaram a construir. Palavras-chave: Garapuá; Turismo de base comunitária; Infraestrutura; Hospitalidade; INTRODUÇÃO A proposta dessa produção é contribuir diretamente para a realização dos cursos para capacitar a comunidade de Garapuá, através da disciplina de Projeto de Capacitação Profissional I, a qual servirá de apoio com o embasamento teórico em relação a como implementar o Turismo de Base Comunitária, o qual trará benefícios para toda a comunidade que estiver engajada a realizar esse feito. Mas primeiro fazendo diagnósticos, coordenando e por fim, capacitando. Assim, será relatado e conceituado os significados e a importância do Turismo de Base Comunitária. Portanto, contribuiremos para a criação, inovação e futuras melhorias desse projeto de intervenção. PROBLEMA A relação entre o turista e o morador, interfere diretamente na experiência vivida pelos indivíduos ali naquele âmbito. O que leva a tentar exercitar as habilidades hospitaleiras das pessoas que recebem esses turistas, ou seja, a cordialidade. Então surge diversos questionamentos quanto às relações entre moradores e turistas: Como uma comunidade pode se unir para tentar passar as melhores informações e experiências para o turista? Baseado nisso, é notório observar que não há uma visão crítica sobre o assunto, de como os moradores tratam os turistas e o que as entidades responsáveis poderiam fazer para poder melhorar essa relação interpessoal. Para qualquer melhoria ou mudança é necessário refletir, observar-se para mudar determinadas ações e posturas e buscar ajuda profissional. JUSTIFICATIVA Este projeto aborda a necessidade de expandir as possibilidades de negócio para os moradores, pois como estão em contato a maior parte do tempo com os turistas é importante que tenham certo domínio sobre qual o papel exercem nas atividades turísticas. Assim, contribuiremos para que eles possam estar aptos para dar um atendimento eficaz em prol da comunidade. Visando capacitar as pessoas e ir em busca de infraestrutura para desenvolver o turismo da região, resgatar a cultura da localidade e servir de renda extra para que a pesca seja menos exploratória. O objetivo desse projeto é mostrar que é possível, com planejamento e organização, instruir os moradores a fazer algo novo e que é totalmente rentável se for feito da maneira certa. O nosso papel é orientar e acompanhar todo o processo, pois no fim o resultado o trabalho em conjunto só tratá vantagens. A comunidade de Garapuá é conhecida como uma ilha paradisíaca e receptiva, porém, não há visibilidade para um local que oferece um produto turístico de tanto potencial. Diante desta realidade o Turismo de base comunitária adequa-se a necessidade deste local, porque aumenta o fluxo de turista sem perder a identidade local, visto que o turismo de base comunitária é caracterizado pela participação dos moradores da comunidade na economia local, passando a articular atividades, operações e empreendimentos em uma comunidade que recebe visitantes de vários níveis como Garapuá. Nele, o viajante acompanhará de perto o dia a dia dos moradores, conhecendo profundamente suas atrações e patrimônios, oferecendo ainda um leque de mercadorias – artesanatos ou produtos agrícolas – para que os interessados possam conhecer de perto como funciona a rotina de vida dos moradores. OBJETIVOS OBJETIVO GERAL • Capacitar a comunidade receptora para que no futuro possa implementar este segmento do turismo na região definitivamente; • Divulgar os objetivos alcançados com o projeto. OBJETIVOS ESPECÍFICOS • Coletar informações sobre as características gerais da comunidade para distribuir em folhetos; • Promover a reflexão sobre as relações interpessoais; • Discutir a respeito sobre o papel social de cada um na atividade turística; • Contribuir para a preservação da biodiversidade; REVISÃO DE LEITURA De acordo com alguns estudiosos, o Turismo de Base Comunitária é um salto na economia. Algumas regiões do Brasil recebem um grande número de interessadose interessados neste segmento do turismo, como, por exemplo, a região litoral da Bahia, que atrai diversas pessoas de todo o mundo inteiro que adoram ter esse contato com a natureza. “No contexto de pós-modernidade a globalização das economias se estende às culturas com investidas de homogeneização das sociedades. O turismo é agente ativo da globalização e é impactado diretamente por ela, beneficiando-se das novas tecnologias, telecomunicações, finanças, transportes, rede hoteleira e entretenimento (PANOSSO; TRIGO, 2009, p. 43).” “Para a melhor compreensão do seu conceito, abrangem-se ainda os seguintes aspectos que compõe o turismo cultural: atividades turísticas, vivência, patrimônio histórico e cultural e eventos culturais, valorização e promoção dos bens materiais e imateriais da cultura. Por demandar diferentes motivações de viagens, o turismo cultural pode ainda se subsegmentar em: Religioso, misticismo e esoterismo, grupos étnicos, gastronomia, arqueologia, paisagens cinematográficas, atividades rurais, entre outros (MINISTÉRIO DO TURISMO, 2010).” “O turista busca, neste caso, estabelecer um contato próximo com a comunidade anfitriã, participar de suas atividades tradicionais, observar e aprender sobre suas expressões culturais, estilos de vida e costumes singulares. Muitas vezes, tais atividades podem articular- se como uma busca pelas próprias origens do visitante, em um retorno às tradições de seus antepassados.” (Ministério do Turismo, 2010) “O turismo massificado reproduz em diversos destinos o estresse de que os turistas buscam escapar durante as férias: viagens para lugares cada vez mais superlotados onde todos cumprem cronogramas pré-fixados para consumir os mesmos eventos indicados nos folhetos publicitários.” - Coriolano (2009, p.282) “As comunidades são as protagonistas dos produtos neste tipo de turismo, mas nem sempre elas estão preparadas para a atividade turística, o que exige um exercício de envolvimento e sensibilização. Em muitos casos, é necessário o trabalho de identificação e resgatede sua identidade, de suas tradições e formas de expressão; e coletivamente é construído o produto turístico, o que e como mostrar. (MTUR, 2010)” METODOLOGIA O projeto será executado em forma de reuniões, palestras, debates, consultorias e posteriormente, cadastro de pessoas físicas ou jurídicas que serão formadas para junto, conosco, implantar o Turismo de Base Comunitária em Garapuá. CRONOGRAMA DATA ATIVIDADE 11.2017 REUNIÃO – com a comunidade. Apresentar o projeto de base comunitária na comunidade de Garapuá. Os autores do projeto irão apresentá-lo. 12.2017 RODA DE CONVERSA – a comunidade junto a equipe discutirão os dilemas vivenciados na região através do turismo e o turismo de base comunitária como solução. 01.2018 DEBATE – com a comunidade e futuros empreendedores interessados no projeto. Levantamento e cadastro dos interessados. Convidados: Prof. Ivo Cardoso 02.2018 PALESTRA – momento de reflexão para a importância do patrimônio histórico e cultural. Convidados: Prof. Erahsto Felício e Rebeca Vivas. 03.2018 REUNIÃO – com a comunidade para fazer um levantamento de possíveis empreendimentos de base comunitária na região. CONSULTORIA – com a participação de um consultor do SEBRAE para explicar 04.2018 os primeiros passos para abrir um negócio. Ex: como tornar-se uma pessoa jurídica, como abrir uma micro ou pequena empresa. 05.2018 CONCLUSÃO E PRÁTICA DO PROJETO. RECURSOS NECESSÁRIOS Os recursos necessário para serem realizadas tais atividades são divididas em: recursos materiais e humanos. Recursos materiais: – Recursos audiovisuais (apresentação de slides através do Data Show) – Vídeo: Turismo de Base Comunitária – Palestras de profissionais da área – Atividades em grupo (geralmente a partir de discussões com textos solicitados) Recursos humanos: – Refere-se do auxílio de profissionais aptos para juntamente conosco poder executar esse projeto. RESULTADOS ESPERADOS O presente projeto busca inovar, não somente como conhecimento para a comunidade local mas também como futuro sucesso econômico na região sendo fruto de um processo realizado pela própria comunidade. Referências bibliográficas MINISTÉRIO do Turismo. Dinâmica e diversidade do turismo de base comunitária: desafio para a formulação de política pública. Brasília: Ministério do Turismo, 2010. http://www.conpehtbrasil.com/dmdocuments/artigo_1.pdf http://www.conpehtbrasil.com/dmdocuments/artigo_1.pdf http://www.turismo.gov.br/sites/default/turismo/o_ministerio/publicacoes/downloads_p ublicacoes/TURISMO_DE_BASE_COMUNITxRIA.pdf https://docente.ifrn.edu.br/marcosaraujo/disciplinas/geografia-aplicada-ao- turismo/turismo-de-base-comunitaria http://www.ivt-rj.net/ivt/bibli/Marco%20referencial%20-%20TBC.pdf http://www.turismo.gov.br/publicacoes/item/45-dinamica-e-diversidade- do-turismo-de-base-comunitaria.html http://www.turismo.gov.br/publicacoes/item/45-dinamica-e-diversidade-do-turismo-de-base-comunitaria.html http://www.turismo.gov.br/publicacoes/item/45-dinamica-e-diversidade-do-turismo-de-base-comunitaria.html http://www.ivt-rj.net/ivt/bibli/Marco%20referencial%20-%20TBC.pdf https://docente.ifrn.edu.br/marcosaraujo/disciplinas/geografia-aplicada-ao-turismo/turismo-de-base-comunitaria https://docente.ifrn.edu.br/marcosaraujo/disciplinas/geografia-aplicada-ao-turismo/turismo-de-base-comunitaria http://www.turismo.gov.br/sites/default/turismo/o_ministerio/publicacoes/downloads_publicacoes/TURISMO_DE_BASE_COMUNITxRIA.pdf http://www.turismo.gov.br/sites/default/turismo/o_ministerio/publicacoes/downloads_publicacoes/TURISMO_DE_BASE_COMUNITxRIA.pdf
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