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Aula de eletricidade industrial2020

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30/01/2020
1
CAMPO MAGNÉTICO
CAMPO MAGNÉTICO
Desde tempos remotos tem-se observado na natureza a existência de
certos corpos que espontaneamente atraem pedaços de ferro. Esses corpos
foram denominados de ímãs naturais.
Atualmente, são mais utilizados os ímãs artificiais, obtidos a partir de
certos processos denominados imantação.
CAMPO MAGNÉTICO
As linhas de indução sarem do pólo norte e chegam ao pólo sul,
externamente ao ímã.
Vetor B, denominado vetor de indução magnética, ou vetor de campo
magnético.
CAMPO MAGNÉTICO
• Pólos de mesmo nome repelem-se e de nomes contrários atraem-se;
• A inseparabilidade dos pólos de um ímã.
CAMPO MAGNÉTICO CAMPO MAGNÉTICO
Genericamente, define-se como campo magnético toda região do
espaço em torno de um condutor percorrido por corrente ou em torno de um
ímã, nesse caso devido a particulares movimentos que os elétrons executam
no interior de seus átomos.
30/01/2020
2
CAMPO MAGNÉTICO
REGRA DA MÃO DIRETA
O polegar está indicando o sentido da corrente elétrica que está
atravessando o fio, enquanto os demais dedos indicará o sentido do vetor de
indução magnética, gerado pela corrente elétrica.
i
CAMPO MAGNÉTICO
REGRA DA MÃO DIRETA
Quando o vetor de indução no ponto P está
entrando no plano da tela. A representação do vetor
é:
Quando o vetor de indução no ponto P está
saindo do plano da tela. A representação do vetor é:
CAMPO MAGNÉTICO EM UM CONDUTOR RETILÍNEO
O campo magnético produzido pela corrente elétrica em um Fio
retilíneo depende basicamente de dois fatores.
•Da intensidade da corrente;
•Distância do condutor.
B: intensidade do campo magnético (T, tesla)
μ: permeabilidade magnética do meio (T * m/A, tesla-metro por ampère)
I: intensidade da corrente elétrica (A, ampère)
d: distância do condutor até o ponto onde se quer o campo magnético (m, 
metro)
Logo temos: B = μ0 . i
2π . d
CAMPO MAGNÉTICO
μ0 = 4π . 10-7 T . m/A 
CAMPO MAGNÉTICO NO CENTRO DE UMA ESPIRA CIRCULAR
Se um condutor tiver forma circular, e se denomina, uma espira o
campo magnético no centro da espira depende do raio da espira e da
intensidade da corrente elétrica.
•Quanto maior for o raio maior o campo no centro da espira;
•Quanto maior a corrente maior o campo na espira.
Logo temos: B = μ0 . i
2r
CAMPO MAGNÉTICO
CAMPO MAGNÉTICO NO INTERIOR DE UMA SOLENÓIDE
Uma bobina ou solenóide é constituída por um fio enrolado várias
vezes, tomando uma forma cilíndrica. Cada uma das voltas do fio da bobina é
uma espira.
Ligando-se as extremidades da bobina a uma bateria, isto estabelece
uma corrente nas espiras essa corrente cria um campo magnético no interior
do solenóide.
Logo temos: B = μ0 . n . i 
l
l: Distância do condutor até o ponto onde se quer o campo
magnético (m, metro)
n: Numero de expiras do solenóide
CAMPO MAGNÉTICO
CAMPO MAGNÉTICO NO INTERIOR DE UMA SOLENÓIDE
Uma bobina ou solenóide é constituída por um fio enrolado várias
vezes, tomando uma forma cilíndrica. Cada uma das voltas do fio da bobina é
uma espira.
Ligando-se as extremidades da bobina a uma bateria, isto estabelece
uma corrente nas espiras essa corrente cria um campo magnético no interior
do solenóide.
Logo temos: B = μ0 . n . i 
l
l: Distância do condutor até o ponto onde se quer o campo
magnético (m, metro)
n: Numero de expiras do solenóide
CAMPO MAGNÉTICO
30/01/2020
3
1-Um condutor reto e extenso é percorrido por uma corrente constante 
I=2A. Calcule a intensidade do vetor indução magnética originado num 
ponto, à distância d= 1 m do condutor. (µ0=4π 10
-7Tm/A).
2- Uma Espira tem raio 0,2 m e é percorrida por uma corrente de 5A no 
sentido horário. Determine a intensidade e a orientação do vetor campo 
magnético no centro da espira. Adote (µ0 = 4π.10
-7Tm/A)
3-Um solenoide de 1 metro de comprimento contém 1000 espiras e é 
percorrido por uma corrente de I. Sabendo que o vetor campo magnético 
no seu interior vale 8π .10-4 T, determine I. O solenoide está no vácuo.
Exercício:
A energia elétrica produzida nas usinas geradoras é transportada até
os consumidores por linhas de transmissão de alta tensão, desde 69 kV até 70
kV. Alguns consumidores de grande porte, como siderúrgicas e petroquímicas,
recebem energia em tensão de transmissão, isto é, em 69 kV, 88 kV e mesmo
em 230 kV. Próximos aos centros consumidores, a tensão é rebaixada em sub-
estações transformadoras para que a energia possa ser distribuída aos
consumidores finais.
CARACTERÍSTICAS DE ALIMENTAÇÃO
As tensões de distribuição primária típicas no Brasil são: 3,8 kV, 6,6 kV,
13,8 kV, 23 kV e 34,5 kV. Um grande número de consumidores industriais e
comerciais é alimentado nesses níveis de tensão, sendo que a tensão 13,8 kV
é a mais comum.
Embora recebendo a energia elétrica em tensão de distribuição
primária, esses consumidores são classificados como consumidores de alta
tensão. Eles possuem unidades próprias de transformação para a obtenção da
baixa tensão para alimentação dos seus circuitos.
CARACTERÍSTICAS DE ALIMENTAÇÃO
A absoluta maioria dos consumidores residenciais, rurais, comerciais,
além de pequenas industrias e prestadores de serviços, recebem a energia
elétrica em tensão de distribuição secundária, isto é, em baixa tensão. A
própria rede pública responsabiliza-se pela transformação.
CARACTERÍSTICAS DE ALIMENTAÇÃO
CARACTERÍSTICAS DE ALIMENTAÇÃO
TIPOS DE SISTEMAS DE ALIMENTAÇÃO ALTERNADA
Monofásico - Utilizado em sistemas residenciais (domésticos), comerciais e rurais com
tensões padronizadas no Brasil de 115V, 127V e 220V, freqüência de 60 Hz.
No sistema monofásico uma tensão alternada V (volt) é gerada e aplicada entre dois
fios aos quais se liga a carga, que absorve uma corrente.
Trifásico - Utilizado em sistemas industriais, também com freqüência de 60 Hz.
O sistema trifásico é formado pela associação de três sistemas monofásicos, os quais
são interligados entre si de forma a eliminarmos três fios, os três neutros.
POTÊNCIA EM CA
30/01/2020
4
POTÊNCIA EM CA
Potência Aparente (S), medida em volt ampére (VA):
O nome aparente deve-se ao fato de que esta não é a
potência realmente transformada em trabalho na máquina, mas
apenas aparentemente.
Esta potência é o somatório geométrico das duas anteriores.
Sendo as potências ativa e reativa os catetos de um triângulo
retângulo, e a potência aparente a hipotenusa, usando o teorema
de pitágoras teremos:
POTÊNCIA EM CA
22
.
QPS
IUS


Fator de Potência: É a relação entre a potência ativa e a
potência aparente. Indica a eficiência com a qual a potência está
sendo usada.
É definido pelo cosseno do ângulo formado entre os vetores que
representam as potências aparente e ativa respectivamente.
Onde: P é a potência ativa em watts (W)
S é a potência aparente em volt ampére (VA)
POTÊNCIA EM CA
S
P
cos 
POTÊNCIA EM CA
EXERCÍCIOS
1) Um motor monofásico com a potência ativa de 35 kW tem um fator de
potência (FP) de 0,85. Encontre a potência aparente e a potência reativa.
2) Um dispositivo monofásico possui uma potência aparente de 100 kVA e a
potência ativa de 79 kW. Calcule seu fator de potência e sua potência reativa.
3) Um motor com tensão trifásica de 380VAC, trabalha com uma corrente
elétrica de 1,75 A e tem o fator de potência de 0,85. Calcule a potência ativa,
reativa e aparente.
MOTORES ELÉTRICOS
O motor elétrico é uma máquina destinada a transformar
energia elétrica em energia mecânica. É o mais utilizado de todos
os tipos de motores, pois combina as vantagens de utilização de
energia elétrica (baixo custo, facilidade de transporte, limpeza e
facilidade de comando) com sua construção simples e grande
versatilidade de adaptação as cargas dos mais diversos tipos.
MOTORES ELÉTRICOS
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5
MOTORES ELÉTRICO
Motores de corrente contínua
São motores de custo mais elevado e, além disso,
precisam de uma fonte de corrente contínua, ou de um dispositivo
que converta a corrente alternada comum em contínua. Podem
funcionar com velocidade ajustávelentre amplos limites e se
prestam a controles de flexibilidade e precisão.
CLASSIFICAÇÃO DOS MOTORES ELÉTRICOS
Motores de corrente contínua
O motor de corrente contínua é composto de duas estruturas
magnéticas:
• Estator (enrolamento de campo ou ímã permanente);
• Rotor (enrolamento de armadura).
O estator é composto de uma estrutura ferromagnética com pólos salientes aos
quais são enroladas as bobinas que formam o campo, ou de um ímã
permanente.
Motores de corrente contínua
Motores de corrente contínua
CLASSIFICAÇÃO DOS MOTORES ELÉTRICOS
Motores de corrente alternada
São os mais utilizados, por que toda a distribuição de
energia elétrica é feita em corrente alternada. Trabalham sob o
princípio da indução eletromagnética, campos girantes. Podem
ser monofásicos ou trifásicos.
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6
Motores Monofásicos:
Alimentado através de uma fonte de CA monofásica.
Motor Síncrono: funciona com velocidade fixa; utilizado somente
para grandes potências (devido a seu alto custo em tamanhos
menores), ou quando se necessita de velocidade invariável.
Motores Monofásicos:
Motor de Indução ou Assíncrono: É utilizado na grande maioria
das máquinas e equipamentos encontrados na prática. É, sem
dúvida, o mais utilizado devido à sua simplicidade, robustez e
baixo custo. Sua velocidade sofre ligeiras variações em função da
variação da carga mecânica aplicada ao eixo.
MOTORES ELÉTRICO
Divide-se em duas partes principais:
Estator: “pacote” de chapas de ferro por onde circula o campo
magnético gerado pela rede de alimentação. É a parte estática
(parada) do motor.
Rotor: Está acoplado ao eixo, podendo ser bobinado ou “gaiola
de esquilo”, sendo este último o mais empregado. É a parte
girante do motor, por onde circula o campo magnético induzido.
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7
Motores Monofásicos:
Os motores monofásicos dividem a única fase de
alimentação, para produzir uma segunda fase virtual de forma a
gerar torque de partida. Isto usualmente é feito através de um
capacitor de partida, comandado por um conjunto de platinado e
interruptor centrífugo.
Platinado Interruptor centrífugo 
Motores Monofásicos:
Para efetuar a correta ligação elétrica dos motores
devemos coincidir a tensão nominal de alimentação do motor, que
se encontra na placa de identificação, com a tensão monofásica
da rede de alimentação.
Motores Monofásicos:
Para executar a ligação do motor monofásico para uma
ligação 220VAC basta unir os terminais 1 com 5 e ligando-os ao
condutor L1, unir os terminais 2, 3 e 6 isolando-os e por fim ligar o
terminal 4 ao condutor L2.
PRINCIPIO DE FUNCIONAMENTO
É sabido que “quando uma bobina é percorrida por uma corrente
elétrica, é criado um campo magnético dirigido conforme o eixo da bobina e de
valor proporcional à corrente”.
No motor trifásico, os 3 enrolamentos distribuídos no estator, quando
alimentados por um sistema trifásico com defasagem de 120o elétricos, criam
um campo magnético resultante que gira no interior do estator.
PRINCIPIO DE FUNCIONAMENTO
Este campo girante, criado pelo enrolamento trifásico do
estator, induz nas barras do rotor uma tensão induzida (linhas de
fluxo cortam as barras do rotor) as quais geram correntes
induzidas e, conseqüentemente, um campo magnético no rotor,
de polaridade oposta à do campo girante. Como campos opostos
se atraem e como o campo magnético do estator (campo girante)
é rotativo, o rotor tende a acompanhar a rotação deste campo.
Desenvolve-se então no rotor, um conjugado motor (torque,
momento ou binário) fazendo com que ele gire, acionando a
carga.
PRINCIPIO DE FUNCIONAMENTO
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Motores Trifásico
Para ligar um motor trifásico a uma rede de alimentação
faz-se necessário a observação de alguns aspectos importantes.
Motores de 3 terminais – São fabricados para funcionar em
apenas uma tensão, apresentam em sua caixa de ligação apenas
3 condutores (U, V, W) que são ligados diretamente a rede
Motores Trifásico
Motores de 6 terminais – Estes motores permitem ligações
em duas tensões diferentes, 110V/220V, 220V/380V, 380V/660V
entre outras combinações. Estas ligações podem ser do tipo
estrela (Y), para maior tensão ou triângulo ( ) para menor
tensão.
 
Os terminais também
podem ser identificados com
as letras: U, V, W, X, Y, Z.
Relacionadas respectivamente
aos números.
Motores Trifásico
Ligação Triângulo
Motores Trifásico
Ligação Triângulo
Motores Trifásico
Ligação Triângulo
Para ligação triângulo basta unir os terminais 1 e 6 e
alimentar com R, os terminais 2 e 4 e alimentar com S, os
terminais 3 e 5 e alimentar com T.
Motores Trifásico
Ligação estrela
Para ligação estrela basta unir os terminais 4, 5 e 6
isolando-os e alimentar os terminais 1, 2 e 3 com as fases R, S e
T.
 
1
6 4
2
5
3
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Motores Trifásico
• CV: Potência mecânica do motor em cv
• Ip/In: Relação entre as correntes de partida e nominal;
• Hz: Freqüência da tensão de operação do motor;
• RPM: Velocidade do motor na freqüência nominal de operação
• V: Tensão de alimentação
• A: Corrente requerida pelo motor em condições nominais de
operação
• F.S.: Fator de serviço, quando o fator de serviço é igual a 1,0,
isto implica que o motor pode disponibilizar 100% de sua potência
mecânica.
Ip/In
Fator multiplicador da corrente nominal que indica a
corrente na partida. Para vencer a inércia e iniciar o movimento
acelerando até a velocidade nominal, o motor de indução solicita
à rede de alimentação uma corrente superior a corrente nominal.
Para se conhecer o valor da corrente de partida, basta multiplicar
a corrente nominal pelo Ip/In.
Ex.: Ip/In = 7
In = 15A Ip = 15 x 7 = 105 A
( Rede trifásica)
( Rede monofásica)
Pmec = potência do motor em Watts
= rendimento do motor
V = tensão da rede
cosφ = fator de potência do motor
Fórmula de cálculo da corrente
 cos. . I . VP
)(cos . . I . V .3 WP 

MOTORES ELÉTRICOS
CONJUGADO
O conjugado (também chamado torque, momento ou binário) é a
medida do esforço necessário para girar um eixo.
As categorias que define os limites de conjugado máximo e de partida e de
corrente de partida estipulada conforme a norma NBR – 7094, são:
Categoria N: Motor com conjugado de partida normal, corrente de partida 
normal e baixo escorregamento.
Categoria H: Motor com conjugado de partida alta, corrente de partida normal 
e baixo escorregamento.
Categoria D: Motor com conjugado de partida alta, corrente de partida normal 
e alto escorregamento ( mais de 5%)
MOTORES ELÉTRICOS
POTÊNCIA MECÂNICA
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MOTORES ELÉTRICOS
RENDIMENTO
O motor elétrico absorve energia elétrica da linha e a transforma em
energia mecânica disponível no eixo. O rendimento define a eficiência com que
é feita esta transformação.
É importante que o motor tenha um rendimento alto, por dois motivos.
Primeiro, porque um rendimento alto significa perdas baixas e, portanto, um
menor aquecimento do motor. Segundo, porque, quando maior o rendimento,
menor a potência absorvida da rede, e portanto, menor o custo da energia
elétrica paga.
MOTORES ELÉTRICOS
FATOR DE SERVIÇO
MOTORES ELÉTRICOS
CLASSES DE ISOLAMENTO
Para fins de normalização, os materiais isolantes e os sistemas de
isolamento (cada um formado pela combinação de vários materiais) são
agrupados em CLASSES DE ISOLAMENTO, cada qual definida pelo
respectivo limite de temperatura, ou seja, pela maior temperatura que o
material pode suportar continuamente sem que seja afetada sua vida útil.
As classes de isolamento utilizadas em máquinas elétricas e os respectivos
limites de temperatura conforme NBR-7094, são as seguintes:
Classe A (105 ºC)
Classe E (120 ºC)
Classe B (130 ºC)
Classe F (155 ºC)
Classe H (180 ºC)
As classes B e F são as comumente utilizadas em motores normais.
MOTORES ELÉTRICOS
Regime de serviço (REG.S.)
Também chamado de regime de funcionamento, indica a forma de
utilização do motor no acionamento da carga. É o grau de regularidade da
carga a que o motor é submetido.Os motores normais são projetados para
regime contínuo, isto é, funcionamento com carga constante, igual à potência
do motor.
S1 Regime Contínuo
Funcionamento com carga constante atingindo seu equilíbrio 
térmico
S2 Regime de Tempo Limitado
Funcionamento com carga constante não atingindo seu 
equilíbrio térmico
S3 Regime Intermitente Periódico Seqüência de ciclos idênticos a carga constante-repouso
S4 Regime Intermitente Periódico com partidas Seqüência de ciclos idênticos, partida-carga constante-repouso
S5 Regime Intermitente Periódico com Frenagens Elétricas
Seqüência de ciclos e regimes idênticos com partida e carga 
constante 
S6
Regime de Funcionamento Contínuo com Carga 
Intermitente
Seqüência de ciclos e regimes idênticos com carga constante , 
funcionamento a vazio, não existindo período de repouso
S7
Regime de Funcionamento Contínuo com Frenagens 
Elétricas
Seqüência de ciclos e regimes idênticos com partida e carga 
constante 
S8
Regime de Funcionamento Contínuo com Mudança 
Periódica na Relação Carga/Velocidade de Rotação
xxxx
MOTORES ELÉTRICOS
Grau de proteção (IP) 
É um código padronizado pelas letras IP (índice de proteção) que
definem, segundo a norma IEC 34-5 e ABNT NBR-6146, os graus de proteção
dos equipamentos elétricos contra penetração de corpos sólidos estranhos e
contato acidental, além de, penetração de líquidos. Ex.: IP 54 – equipamento
com proteção completa contra toque, acúmulo de poeira nociva e respingos de
água em todas as direções. (a tabela completa já foi apresentada).
MOTORES ELÉTRICOS
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11
MOTORES ELÉTRICOS MOTORES ELÉTRICOS
MOTORES ELÉTRICOS MOTORES ELÉTRICOS
MOTORES ELÉTRICOS
CURTO-CIRCUITO
O curto-circuito pode ser definido como uma ligação acidental de
condutores sob tensão. A impedância dessa ligação é praticamente
desprezível, com a corrente atingindo um valor muito maior que a corrente de
operação. Tanto o equipamento como a instalação elétrica poderão sofrer
esforços térmicos e eletrodinâmicos excessivos. Existem três tipos de curto-
circuito:
•Trifásico entre os três condutores de fase;
•Monofásico entre dois condutores de fase;
•Curto-circuito para terra, entre um condutor de fase e um condutor neutro.
DISPOSITIVOS DE COMANDO 
E PROTEÇÃO INDUSTRIAL
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12
Grande parte das máquinas aplicadas em campo, tanto na
área de refrigeração como em outras diversas áreas, utilizam
motores elétricos para realizar funções vitais em seu
funcionamento. Para manejar essas máquinas são necessários
dispositivos que permitem o controle e a proteção, são dotados
de interruptores associados de maneira lógica afim de garantir um
correto funcionamento do processo empregado nestas máquinas.
DISPOSITIVOS ELÉTRICOS DE CONTROLE E PROTEÇÃO DISPOSITIVOS ELÉTRICOS DE CONTROLE E PROTEÇÃO
DISPOSITIVOS ELÉTRICOS DE CONTROLE
BOTOEIRAS
Segundo a IEC 73 e VDE 0199, os botões de uso industrial possuem
cores específicas para utilização, como segue na tabela seguinte:
DISPOSITIVOS ELÉTRICOS DE CONTROLE
BLOCO DE CONTATOS
Contato Normalmente Aberto (NA)/(NO):
não há passagem de corrente elétrica na
posição de repouso. Desta forma a carga não
estará acionada.
Contato Normalmente Fechado (NF)/ (NC):
há passagem de corrente elétrica na posição
de repouso. Desta forma a carga estará
acionada.
DISPOSITIVOS ELÉTRICOS DE CONTROLE
O Contato Normalmente Aberto (NA): não existe passagem de corrente elétrica
na posição de repouso. Com isso a carga não está acionada.
O Contato Normalmente Fechado (NF): existe a passagem de corrente elétrica
na posição de repouso. Com isso a carga estará acionada.
DISPOSITIVOS ELÉTRICOS DE CONTROLE
Chave de impulso (ou sem retenção): só permanece
acionada mediante a aplicação de força externa. Cessada a
força, o dispositivo volta a posição inicial.
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Chave com retenção (ou trava): uma vez acionada, seu retorno
à situação anterior somente acontece com um novo acionamento,
como ilustrado abaixo:
DISPOSITIVOS ELÉTRICOS DE CONTROLE
NUMERAÇÃO DOS CONTATOS
Para definir a classificação dos contatos de um botão
utilizamos uma codificação numérica que é indicada nos
componentes.
Sempre que tivermos um botão ou chave simples cujo
estado de seus contatos é normalmente fechado os últimos
algarismos desta codificação serão 1 (C) 2 (NF), sempre que
utilizarmos um botão ou chave normalmente aberta, estes
algarismos serão 3 (C) e 4 (NA).
DISPOSITIVOS ELÉTRICOS DE CONTROLE
NUMERAÇÃO DOS CONTATOS
Devemos ainda especificar a ordem do contato do bloco,
esta ordem também expressa em valores numéricos, deverá ser
representada pelo primeiro algarismo da numeração, sendo
omitida se o bloco for constituído de apenas um contato.
DISPOSITIVOS ELÉTRICOS DE CONTROLE
ASSOCIAÇÃO DE CONTATOS ABERTO
Funções “E” (and) e função “OU” (or)
DISPOSITIVOS ELÉTRICOS DE CONTROLE
ASSOCIAÇÃO DE CONTATOS FECHADO
Funções “não E” (nand) e função “ não OU” (nor)
DISPOSITIVOS ELÉTRICOS DE CONTROLE
BLOCO DE CONTATOS
Contatos Comutadores: Este tipo de interruptor apresenta em
sua constituição os contatos normalmente aberto e fechado. Um
borne de ligação é comum aos dois contatos e quando o
interruptor é acionado ocorre a inversão de sua posição.
DISPOSITIVOS ELÉTRICOS DE CONTROLE
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FUSÍVEIS
São componentes para proteção de condutores e
equipamentos elétricos contra curto-circuito. Constituído de um
material condutor de baixo ponto de fusão, chamado de elo
fusível, envolto por um material isolante, e ligado a dois contatos
que facilitam sua conexão aos componentes da instalação
elétrica. Com o acréscimo da corrente no momento do curto-
circuito, há um aumento de temperatura, com isto o elo fusível se
funde (rompe).
elemento fusível.
corpo
terminais.
DISPOSITIVOS ELÉTRICOS DE CONTROLE
FUSÍVEIS
O elemento do fusível é basicamente um fio ou uma
lâmina, geralmente de cobre, prata estanho, chumbo ou liga,
alocado no interior do corpo do fusível, em geral, de porcelana e
hermeticamente fechado.
DISPOSITIVOS ELÉTRICOS DE CONTROLE
FUSÍVEIS
Para especificar um fusível devemos levar em consideração a
corrente nominal, tensão nominal, capacidade de ruptura e o tempo de
atuação para abertura do circuito.
Corrente Nominal (In): é uma característica referente ao elemento do
fusível e, especifica o valor máximo de corrente que o fusível suporta
sem que ocorra aquecimento e excesso e sem se queimar (fundir-se);
Tensão Nominal (Un): a característica esta relacionada com o corpo
isolante do fusível e especifica o valor máximo de tensão de isolamento
do mesmo;
Capacidade de Ruptura: é a capacidade de abertura de um circuito
pela queima apenas do elemento fusível não permitindo a circulação de
corrente por formação de arco elétrico.
DISPOSITIVOS ELÉTRICOS DE CONTROLE
CARACTERISTICAS QUANTO A AÇÃO DOS FUSÍVEIS 
Atuação rápida ou normal
Destina-se a circuitos onde entre a corrente de partida e a corrente de regime
normal não existe variação considerável. Ex.: lâmpadas incandescentes e
resistores em geral.
Atuação ultra-rápida
Destina-se a proteger circuitos com cargas eletrônicas, quando os dispositivos são
semi-condutores (tiristores, diodos...). A fusão do elo fusível é imediata.
Atuação retardada
Onde a corrente de partida é várias vezes superior a corrente de regime. Seu uso
ocorre em circuitos indutivos ou capacitivos, como transformadores, motores e
capacitores. O retardo é conseguido por meio do acréscimo da massa na parte
central do elo, onde este apresenta menor seção condutora, e onde
consequentemente se dará a fusão. Este acréscimo de massa absorve por certo
tempo parte do calor que se desenvolve na seção reduzida do elo, retardando a
elevação da temperatura e com isto o rompimento do elo.
DISPOSITIVOS ELÉTRICOS DE CONTROLE
TIPOS DE FUSÍVEIS 
•Tipo Cartucho
Pode ter contato tipo faca. O corpo pode ser de papelão, 
fibra, cerâmica ou vidro, neste último caso sendo conhecidos 
como fusíveis de vidro. São sempre cilíndricoslembrando um 
cartucho.
DISPOSITIVOS ELÉTRICOS DE CONTROLE
TIPOS DE FUSÍVEIS 
•Cartucho corpo de vidro
Corrente nominal entre 0,2 A até 10 A para fusíveis com
elemento de fio de cobre e 15 A a 30 A quando o elemento for
uma lâmina de chumbo. Baixa capacidade de ruptura, tensão
nominal 250V, fusão rápida para o elemento em forma de lâmina
e fusão ultra-rápida para o elo em forma de fio.
DISPOSITIVOS ELÉTRICOS DE CONTROLE
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TIPOS DE FUSÍVEIS 
• Cartucho com corpo de papelão
Elemento em forma de fio ou lâmina de chumbo, com
seção reduzida (podendo ser substituído após a queima), ação
rápida, baixa capacidade de ruptura, tensão nominal de 250V,
corrente nominal entre 15 A a 60 A.
DISPOSITIVOS ELÉTRICOS DE CONTROLE
TIPOS DE FUSÍVEIS 
Cartucho com corpo de fibra
Contatos em forma de faca de latão estanhado, elo fusível
de lâmina de chumbo com seção reduzida (podendo ser
substituído após a queima), ação rápida, baixa capacidade de
ruptura, tensão nominal de 500V, corrente nominal entre 60 A e
200 A.
DISPOSITIVOS ELÉTRICOS DE CONTROLE
TIPOS DE FUSÍVEIS 
• Cartucho com corpo de cerâmica
Contatos de cobre prateado, elo fusível de lâmina de
cobre, com seção reduzida por janelas. Neste tipo o corpo é
preenchido por areia de fina granulação para atuar na extinção do
arco elétrico no momento da fusão do elo. Pode ter ou não
indicador da queima do elo fusível, e ter ou não percutor que é
um pino preso por um fio muito fino, ligado em paralelo com o elo
fusível por uma mola, que empurra o pino para fora do fusível
quando há a sua queima.
DISPOSITIVOS ELÉTRICOS DE CONTROLE
TIPOS DE FUSÍVEIS 
Fusível tipo D - Diazed
A norma NBR 11844 se refere a estes fusíveis como tipo
“D “, o nome diazed é específico do fabricante Siemens.
Constituído de um corpo cerâmico cilíndrico e cônico, dentro do
qual está montado o elemento fusível, preenchido com areia
especial de quartzo de fina granulação, que tem a função de
extinguir o arco elétrico no momento que o elo se rompe por
fusão.
DISPOSITIVOS ELÉTRICOS DE CONTROLE
A citada espoleta é presa por um elo indicador de queima,
que é ligado em paralelo com o elo fusível, quando ocorre a fusão
do elo fusível, este outro também se funde liberando a espoleta
do seu compartimento, indicando que o fusível está queimado
devendo ser substituído.
DISPOSITIVOS ELÉTRICOS DE CONTROLE
Cor da Espoleta In Base
Rosa 2 A E 27
Marrom 4 A E 27
Verde 6 A E 27
Vermelho 10 A E 27
Cinza 16 A E 27
Azul 20 A E 27
Amarelo 25 A E 27
Preto 35 A E 27
Branco 50 A E 33
Laranja 63 A E 33
Prata 80 A R 1 / 4
Vermelho 100 A R 1 / 4
DISPOSITIVOS ELÉTRICOS DE CONTROLE
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TIPOS DE FUSÍVEIS 
Fusível NH
NH são as iniciais de duas palavras alemães,
Niederspannung = Baixa Tensão e Hochleistung = Alta
capacidade. Apresentam um elo envolto em um corpo isolante
cerâmico quadrado ou retangular, preenchido por areia isolante, e
com contatos feitos de cobre com banho de prata tem forma de
faca e possui indicador de queima, espoleta, que segue o padrão
de cores nominal e funcionamento igual ao do tipo “D”.
 
DISPOSITIVOS ELÉTRICOS DE CONTROLE
 
 
Base
 
Punho
Placa divisória
DISPOSITIVOS ELÉTRICOS DE CONTROLE
DISPOSITIVOS ELÉTRICOS DE CONTROLE DISPOSITIVOS ELÉTRICOS DE CONTROLE
Simbologia
Para representar graficamente os fusíveis em diagramas
ou esquemas de comandos elétricos utiliza-se a seguinte
simbologia:
DISPOSITIVOS ELÉTRICOS DE CONTROLE
DISJUNTORES
O disjuntor é um dispositivo de proteção, com capacidade
de interrupção de circuitos em condições normais e anormais de
funcionamento como curtos-circuitos, sobrecargas de curta ou
longa duração.
 
DISPOSITIVOS ELÉTRICOS DE CONTROLE
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DISJUNTORES
O disjuntor é especificado em função da corrente nominal
ou faixa de corrente do circuito que pretende-se proteger, além de
classes de atuação representadas por letras (B, C e D).
DISPOSITIVOS ELÉTRICOS DE CONTROLE
DISJUNTORES
Disjuntor Térmico
Seu principio de atuação consiste na
dilatação de um elemento bimetálico sensível ao
efeito térmico da corrente elétrica, para proteção
de sobrecargas em componentes, preso a
engrenagens mecânicas de abertura deste contato
elétrico. Quando ocorre um aumento da corrente
por um período (tempo) extenso ocorre o
aquecimento do bimetal que se dilatará em curva
atuando mecanicamente o dispositivo de disparo.
DISPOSITIVOS ELÉTRICOS DE CONTROLE
DISJUNTORES
Disjuntor Magnético
A abertura do circuito dá-se através de uma bobina, que é
disposta também em série com os contatos do disjuntor. A
corrente que percorre pela bobina cria um campo magnético e
este irá atrair um núcleo móvel preso ao dispositivo de disparo
que mecanicamente abrirá o circuito.
DISPOSITIVOS ELÉTRICOS DE CONTROLE DISPOSITIVOS ELÉTRICOS DE PROTEÇÃO
DISJUNTORES
Se dividem em três tipos de curvas de
disparo ou desarme: B, C e D.
A norma de proteção NBR 5410 e NBR
5459-ABNT estabelecem que os disjuntores
de curva B devem atuar para correntes de
curto-circuito entre três e cinco vezes a
corrente nominal, já os de curva C atuam
entre cinco e dez vezes a corrente nominal e,
por fim, os disjuntores de curva D devem
responder para correntes entre dez e vinte
vezes a corrente nominal.
Simbologia
DISPOSITIVOS ELÉTRICOS DE CONTROLE
Simbologia
DISPOSITIVOS ELÉTRICOS DE CONTROLE
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RELÉ DE SOBRECARGA
Dispositivo de proteção e, eventualmente, de comando à
distância, cuja operação é produzida pelo movimento relativo de
elementos mecânicos, sob a ação de determinados valores de
corrente nos circuitos de entrada.
 
DISPOSITIVOS ELÉTRICOS DE CONTROLE
RELÉ DE SOBRECARGA
O relé térmico não protege a linha em caso de curto-
circuito e deve ser associado a fusíveis de proteção para prover a
proteção completa da partida do motor.
O relé disparado uma vez não volta à sua posição de
repouso automaticamente, devendo ser rearmado manualmente.
DISPOSITIVOS ELÉTRICOS DE CONTROLE
RELÉ DE SOBRECARGA
 1. Botão de rearme;
 2. Contatos auxiliares;
 3. Botão de teste;
 4. Lâmina bimetálica auxiliar 
(compensação de temperatura);
 5. Cursor de arraste;
 6. Lâmina bimetálica principal;
 7. Ajuste de corrente.
DISPOSITIVOS ELÉTRICOS DE CONTROLE
RELÉ DE SOBRECARGA
O princípio de funcionamento do relé de sobrecarga
fundamenta-se na ação conjunta de 3 elementos bimetálicos,
cada um corresponde a uma fase de alimentação do motor, e
de 2 interruptores, responsáveis pelo desligamento do motor e
pela sinalização do problema.
Lâmina 
bimetálica
Deflexão da lâmina 
quando aquecida
DISPOSITIVOS ELÉTRICOS DE CONTROLE
RELÉ DE SOBRECARGA
Quando o relé atua abrem-se seus contatos normalmente
fechados (95 – 96), inseridos em série com o contator principal de
acionamento da carga comandada e fecham-se os contatos NA
(97 – 98).
98
96
95
Duplo contato
(1NA+1NF)
97
DISPOSITIVOS ELÉTRICOS DE CONTROLE
RELÉ DE SOBRECARGA
A
AUTO
HAND
H
A
AUTO
HAND
H
Somente rearme automático;
Rearme automático e possibilidade de teste;
Rearme manual e possibilidade de teste;
Somente rearme manual.
Simbologia
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RELÉ DE SOBRECARGA
Fator de serviço (FS)
É o valor que, aplicado à potência nominal, indica a
sobrecarga permissível que pode ser aplicada continuamente ao
motor, sob condições especificadas de tensão e freqüências
nominais.
EX.: um motor com FS = 1,15 - suporta continuamente 15%
acima de sua potência.
DISPOSITIVOS ELÉTRICOS DE CONTROLE
RELÉ DE SOBRECARGA
Cálculo de Dimensionamento
IAJUSTE = FS x In
Iajuste = Corrente de ajuste do relé térmico
FS – Fator de serviço
In – Corrente nominal
DISPOSITIVOS ELÉTRICOS DE CONTROLE
RELÉ FALTA DE FASE
Atuam nos sistemas de comando na proteção de motores
contra os efeitos nocivos da falta de fase e/ou neutro. Quando o
sistema é energizado sob todas as condições normais ele fecha
os contatos NA (11 – 14) e abre os contatos NF (11 – 12)DISPOSITIVOS ELÉTRICOS DE CONTROLE
RELÉ DE SEQUÊNCIA DE FASE
Utilizado em controle de sequência de fase em sistemas
trifásicos para detecção da inversão na sequência de fase R, S, T.
O relé atua no caso de inversão de fases, e seu contato de saída
não comuta, bloqueando o comando do sistema.
DISPOSITIVOS ELÉTRICOS DE CONTROLE
CONTATORES (CHAVES MAGNÉTICAS)
Chave de operação eletromagnética, que tem uma única
posição de repouso e é capaz de estabelecer, conduzir e
interromper correntes em condições normais do circuito, inclusive
sobrecargas no funcionamento.
DISPOSITIVOS ELÉTRICOS DE CONTROLE
CONTATORES (CHAVES MAGNÉTICAS)
DISPOSITIVOS ELÉTRICOS DE CONTROLE
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CONTATORES (CHAVES MAGNÉTICAS)
Princípio De Funcionamento Básico dos Contatores
Quando a bobina não está energizada (estado de repouso)
as molas de curso mantêm o núcleo móvel afastado do núcleo
fixo e o contator permanece na posição “ABERTO”, com os
contatos de força abertos.
DISPOSITIVOS ELÉTRICOS DE CONTROLE
CONTATORES (CHAVES MAGNÉTICAS)
Princípio De Funcionamento Básico dos Contatores
Ao circular corrente na bobina sob tensão nominal, há
formação de um campo magnético que atrai o núcleo móvel
juntamente com o cabeçote que suporta os contatos móveis,
“FECHANDO” o contator e permitindo a passagem de corrente.
DISPOSITIVOS ELÉTRICOS DE CONTROLE
CONTATORES (CHAVES MAGNÉTICAS)
1
A1
A2
DISPOSITIVOS ELÉTRICOS DE CONTROLE
 
CONTATORES (CHAVES MAGNÉTICAS)
Bobina
Componente responsável pela formação do campo
eletromagnético que atrai o núcleo móvel. Seus terminais de
alimentação são identificados por A1 e A2.
Contatos de Força também podem ser L1, L2, L3 (Linha) e T1,
T2, T3 (Terminal do motor).
DISPOSITIVOS ELÉTRICOS DE CONTROLE
CONTATORES (CHAVES MAGNÉTICAS)
Os contatos são divididos em principal (força) e auxiliar 
(comando).
Contatos de principal (força)
É aquele componente de ligação que, em estado fechado,
conduz a corrente do circuito principal, ou seja , a corrente de
operação.
DISPOSITIVOS ELÉTRICOS DE CONTROLE
CONTATORES (CHAVES MAGNÉTICAS)
Identificação
São numerados de acordo com a norma DIN EN 50011.Os
terminais de entrada 1, 3 e 5 voltam-se para a rede (fonte)
enquanto os terminais de saída 2, 4 e 6 voltam-se para o motor
(carga).
1L1 2T1
3L2 4T2
5L3 6T3
REDE CARGA
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CONTATORES (CHAVES MAGNÉTICAS)
Contato Auxiliar (comando)
É o componente de ligação que pode ser aberto (NA ou
NO) ou fechado (NF ou NC). Por estes contatos circula a corrente
do circuito de comando do motor.
DISPOSITIVOS ELÉTRICOS DE CONTROLE
CONTATORES (CHAVES MAGNÉTICAS)
Categoria de emprego:
Determinam as condições de ligação e interrupção da
corrente nominal de serviço e da tensão nominal de serviço
correspondente parra a utilização normal do contator, nos mais
diversos tipos de aplicação, para CA ou CC.
DISPOSITIVOS ELÉTRICOS DE CONTROLE
DISPOSITIVOS ELÉTRICOS DE CONTROLE
CONTATORES (CHAVES MAGNÉTICAS)
ACESSÓRIOS
Bloco Aditivo de Contatos Auxiliares
Bloco acoplável ao contator com contatos auxiliares que
podem ser encaixados frontal ou lateralmente no contator. Estes
blocos podem ser encontrados com 1, 2 ou 4 contatos auxiliares,
de vários tipos (1NA + 1NF, 2NA + 1NF, 4NA, etc.).
_ 1
_ 2
_ 3
_ 4
 
DISPOSITIVOS ELÉTRICOS DE CONTROLE
CONTATORES (CHAVES MAGNÉTICAS)
ACESSÓRIOS
Bloco Aditivo Temporizado
Bloco acoplável aos contatores com temporizador
pneumático ou eletrônico, ao repouso (retardo no desligamento)
ou ao trabalho (retardo na ligação).
DISPOSITIVOS ELÉTRICOS DE CONTROLE
RELÉ DE TEMPO
Com retardo na energização ou “ao trabalho”, ou ainda
“on delay”.
A temporização tem início no momento da energização dos
terminais de alimentação, normalmente A1 e A2. O relé só
comutará seus contatos de saída, após transcorrido o tempo
programado (NA fecha e NF abre), se a tensão for retirada dos
terminais de alimentação antes da temporização ter sido
concluída, os contatos não irão comutar.
Comum
NF NA
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RELÉ DE TEMPO
Após a comutação os contatos só retornarão a sua
posição de repouso após a retirada da alimentação dos terminais
de alimentação.
DISPOSITIVOS ELÉTRICOS DE CONTROLE
RELÉ DE TEMPO
Com retardo na desenergização ou “ao repouso”, ou
ainda “off delay”.
A temporização só tem início no momento da desenergização
dos terminais de alimentação, normalmente A1 e A2. O relé
comutará os seus contatos de saída, no momento da
desenergização e os manterá assim pelo tempo programado,
assim que o tempo se esgotar os contatos voltarão ao seu estado
de repouso.
DISPOSITIVOS ELÉTRICOS DE CONTROLE
RELÉ DE TEMPO
Se os terminais de alimentação do relé forem novamente
energizados antes da contagem do tempo programado ter se
encerrado, o relé resetará a contagem e seus contatos voltarão
ao seu estado de repouso.
DISPOSITIVOS ELÉTRICOS DE CONTROLE
SINALIZAÇÃO
As sinaleiras são componentes importantes porém simples
de serem instaladas. Sua principal função é indicar, através de
um sinal luminoso, alguma condição específica dentro do circuito
como, por exemplo, se o mesmo está energizado, um estado de
emergência, atenção, dentre outras.
DISPOSITIVOS ELÉTRICOS DE CONTROLE
SINALIZAÇÃO
DISPOSITIVOS ELÉTRICOS DE CONTROLE
ACESSÓRIOS PARA MONTAGEM
Chassi
DISPOSITIVOS ELÉTRICOS
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ACESSÓRIOS PARA MONTAGEM
DISPOSITIVOS ELÉTRICOS
ACESSÓRIOS PARA MONTAGEM
Canaletas de PVC
São dutos de formato quadrado ou retangular, com rasgos
laterais e tampa removível, para alojar e proteger os condutores.
DISPOSITIVOS ELÉTRICOS
ACESSÓRIOS PARA MONTAGEM
Lisa
Com recorte Aberto
Com recorte Fechado
Semi-recortada
DISPOSITIVOS ELÉTRICOS
ACESSÓRIOS PARA MONTAGEM
DISPOSITIVOS ELÉTRICOS
ACESSÓRIOS PARA MONTAGEM
Trilho DIN – TS 32
DISPOSITIVOS ELÉTRICOS
ACESSÓRIOS PARA MONTAGEM
Trilho DIN – TS 35
DISPOSITIVOS ELÉTRICOS
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ACESSÓRIOS PARA MONTAGEM
Abraçadeiras de nylon
DISPOSITIVOS ELÉTRICOS
ACESSÓRIOS PARA MONTAGEM
Identificadores para cabos (anilha)
DISPOSITIVOS ELÉTRICOS
ACESSÓRIOS PARA MONTAGEM
Bornes para conexão
DISPOSITIVOS ELÉTRICOS
ACESSÓRIOS PARA MONTAGEM
Bornes para conexão
DISPOSITIVOS ELÉTRICOS
ACESSÓRIOS PARA MONTAGEM
Terminais
DISPOSITIVOS ELÉTRICOS
Partida Direta
A partida direta é aquela que põe o motor elétrico em
funcionamento de imediato ou no menor tempo possível. É o tipo
de partida por meio da qual energizamos um motor elétrico
trifásico diretamente pela tensão nominal da rede elétrica.
De acordo com a norma NBR 5410 recomenda que para partida
de motores alimentados pela rede pública de baixa tensão com
potência acima de 5 CV, devemos consultar a concessionária
local de fornecimento de energia.
TIPOS DE CHAVE DE PARTIDA
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Dimensionamento da Chave de Partida Direta
Os equipamentos são dimensionados pela corrente do motor, em
função da tensão de operação e número de pólos.
Contator C1 = I nominal do motor.
Relé de Sobrecarga FT1 = I nominal do motor (especificar o equipamento de
forma que este valor (In), fique aproximadamente no meio da escala de
regulagem do relé).
Fusíveis F1, F2, F3 = Ip
Ip é a corrente de partida, conseguida multiplicando-se a constante Ip / In pela
corrente nominal. Este valor dura cerca de 5 segundos.
Estes valores (Ip e o tempo 5 segundos), são colocados em uma curva, no
cruzamento destes valores conseguimos o valor dos fusíveis.
TIPOS DE CHAVE DE PARTIDA
Dimensionamento da Chave de Partida Direta
Ex.: Motor trifásico, 380V / 60Hz – 3CV, 5 A, Ip / In = 7,5 – 5 segundos para
partir. Dimensionar a chave de partida direta. Categoria de funcionamento AC3
Contator C1: Corrente de linha 5 A
Tensão de bobina 220 V
2 NA + 2 NF
regime de trabalho AC3.
Relé de Sobrecarga FT1
In = 5 A, sendo assim a faixa de ajuste será de 3 A a 7 A (de acordo com o
catálogo do fabricante).
TIPOS DE CHAVE DE PARTIDA
Dimensionamento da Chave de PartidaDireta
Ex.: Motor trifásico, 380V / 60Hz – 3CV, 5 A, Ip / In = 7,5 – 5 segundos para
partir. Dimensionar a chave de partida direta. Categoria de funcionamento AC3
Fusíveis de Força F1, F2, F3
Ip = (Ip / In) . In durante 5 segundos. Estes valores serão cruzados na curva de
fusíveis, podendo ser NH ou Diazed. No ponto de cruzamento temos o fusível
apropriado.
Ip = 7,5 . 5 A = 37,5 A em 5 segundos.
(Vide anexo – curva de especificação de fusíveis).
TIPOS DE CHAVE DE PARTIDA TIPOS DE CHAVE DE PARTIDA
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Partida Direta com Reversão
Este tipo de partida é uma partida direta com o incremento da reversão do
motor, que pode ser feita de duas maneiras:
Reversão normal: Deve-se desligar primeiro o motor para depois reverter a
sua rotação.
Reversão instantânea: Pode ser feita instantaneamente, sem a parada do
motor. Neste caso o motor terá novamente um pico de corrente elevado no
momento da reversão. (Esta modalidade deve ser evitada sempre que possível
sob pena de danificar o motor. Em caso de necessidade de trabalhar deste
modo o motor deve ser especificado adequadamente).
TIPOS DE CHAVE DE PARTIDA
Reversão instantânea:
A corrente elevada na partida do motor, quer seja com ou sem reversão,
ocasiona as seguintes conseqüências:
•Acentuada queda de tensão na rede de alimentação;
•Sistema (contatores, relés, cabos) deve ser superdimensionado, elevando os
custos;
•Existe uma limitação imposta pela concessionária de energia elétrica a este
tipo de partida, já mencionada anteriormente;
Para se evitar estes problemas, pode-se utilizar um sistema de partida com
redução de tensão e consequentemente redução de corrente e de conjugado.
TIPOS DE CHAVE DE PARTIDA
TIPOS DE CHAVE DE PARTIDA TIPOS DE CHAVE DE PARTIDA
TIPOS DE CHAVE DE PARTIDA
Partida Estrela-Triângulo (Y)
Consiste em reduzir a tensão nas bobinas durante a partida, através
de mudança no fechamento do motor, conseguindo redução na corrente de
partida.
Para que seja utilizada adequadamente algumas condições devem ser
consideradas:
1-O motor deve ter no mínimo 6 terminais.
2-A menor tensão de placa do motor deve ser a tensão trifásica da
concessionária local.
3-O motor deve partir com carga leve, se possível a vazio.
TIPOS DE CHAVE DE PARTIDA
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Partida Estrela-Triângulo (Y)
Na partida executa-se ligação estrela no motor, normalmente para maior
tensão de placa, porém alimenta-se com a menor tensão de placa, ou seja, a
tensão da rede. Assim, as bobinas do motor, durante o período de partida,
recebem 58% da menor tensão enquanto deveriam receber 58% da maior
tensão. Após a partida o motor será ligado em triângulo recebendo 100% da
menor tensão de placa, ou seja, tensão nominal.
Este tipo de chave proporciona a redução da corrente de partida e do
conjugado do motor para aproximadamente 33% de seu valor se ligado em
partida direta.
TIPOS DE CHAVE DE PARTIDA
Partida Estrela-Triângulo (Y)
Apropriado para máquinas com conjugado resistente de partida até 1/3
do conjugado nominal de partida do motor, isto é, a carga que deve ser
acionada pelo motor deve ter, no máximo, um “peso” na ponta do eixo até 1/3
do conjugado do motor. Na prática este tipo de chave deve ser aplicado em
máquinas que partem em vazio ou com carga muito pequena na ponta do
eixo.
Além do que foi dito antes a chave estrela triângulo só pode ser
aplicada a motores com no mínimo seis terminais e com a menor tensão de
placa igual a tensão trifásica da concessionária local.
Deve-se ter muito cuidado na passagem de estrela para triângulo, pois
uma comutação em velocidade abaixo de 80% da nominal irá acarretar uma
corrente muito alto, podendo atingir um valor próximo da corrente em partida
direta, eliminando o objetivo da chave que é reduzir o pico de corrente na
partida.
TIPOS DE CHAVE DE PARTIDA
TIPOS DE CHAVE DE PARTIDA TIPOS DE CHAVE DE PARTIDA
TIPOS DE CHAVE DE PARTIDA
PARTIDA ESTÁTICA (SOFT-START)
Funciona através de comando microprocessado, que controla o
disparo de tiristores (componentes eletrônicos), ajustando assim, a tensão de
saída para o motor. Comanda a partida e a parada de motores assíncronos
trifásicos, proporcionando suavização de seu movimento, limitando a corrente
de partida e, consequentemente, aumentando a vida útil do motor.
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TIPOS DE CHAVE DE PARTIDA
PARTIDA ESTÁTICA (SOFT-START)
Funções Principais
TIPOS DE CHAVE DE PARTIDA
PARTIDA ESTÁTICA (SOFT-STARTER)
Proteções:
Estas têm o objetivo de proteger tanto o motor quanto a soft-starter de 
qualquer eventual distúrbio ou falha.
• Curto-Circuito;
• Sobre-Corrente e Sub-Corrente;
• Sobre e Subtensão;
• Sobre-Temperatura;
• Falta de Fase;
• Sensibilidade à Seqüência de Fase;
INVERSOR DE FREQUÊNCIA
INVERSOR DE FREQUÊNCIA
É um aparelho eletroeletrônico microprocessado que se destina ao
controle da velocidade dos motores de indução, possuem circuito intermediário
de tensão constante, obtido através de retificação de uma rede monofásica ou
trifásica com tensão e freqüências fixas para fornecer na saída do aparelho
sistema trifásico com tensão e freqüências variáveis. A freqüência de saída no
inversor é comandada e regulada mediante relação característica entre tensão
e freqüência em função da carga acionada, podendo acionar vários motores
agrupados.
INVERSOR DE FREQUÊNCIA
Os inversores de freqüência são equipamentos eletrônicos destinados
a controlar a velocidade de motores de indução trifásicos, através da variação
da freqüência fornecida ao motor tendo em vista que a velocidade de um motor
de indução é definida da seguinte forma:
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INVERSOR DE FREQUÊNCIA
Através da equação podemos concluir que, a nível de usuário, só é
possível variar a velocidade de um determinado motor de indução caso ocorra
uma variação no valor da freqüência, pois o número de pólos é uma
característica construtiva do motor escolhido. Assim a utilização de inversores
de freqüência atualmente corresponde ao método mais eficiente para controlar
a velocidade dos MIT’s. Os inversores transformam a tensão da rede, de
amplitude e freqüência constantes, em uma tensão de amplitude e freqüência
variáveis assim consegue-se variar a velocidade do campo girante e
conseqüentemente a velocidade mecânica de rotação da máquina.
INVERSOR DE FREQUÊNCIA
O circuito de controle pode ser dividido em quatro partes: 
• Entradas e saídas digitais e analógicas, que fazem a interface com outros 
equipamentos do processo, enviando ou recebendo sinais.
INVERSOR DE FREQUÊNCIA
• A CPU (unidade central de processamento) de um inversor de freqüência 
pode ser formada por um micro processador e é onde todas as informações 
(parâmetros e dados do sistema) estão armazenadas.
INVERSOR DE FREQUÊNCIA
• A Interface Homem-Máquina (IHM) possui um display e um teclado e é 
através dela é possível fazer:
- Visualização dos valores dos parâmetros configuráveis do inversor
- Inserção dos critérios de funcionamento do inversor
- Configurar a função das entradas e saídas
- Visualizar as falhas ocorridas 
INVERSOR DE FREQUÊNCIA
• Porta de comunicação, é através desta porta que o inversor se comunica com 
o PLC, computador e sistemas supervisórios. 
INVERSOR DE FREQUÊNCIA
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INVERSOR DE FREQUÊNCIA
– Boa eficiência
– Dispositivo de partida e parada suave do
motor
– Substituição de variadores mecânicos e eletro-
magnéticos
– Automatização e flexibilização dos processos
fabris
– Comunicação avançada e aquisição de dados
– Eliminação de elementos de partida pesada e
complicada
– Instalação mais simples.
– Excelente para regulação de pressão e vazão
– Economia de energia (demanda e consumo).
– Manutenção: O inversor pode ser testado e
operado sem estar conectado ao motor.
VANTANGENS
INVERSOR DE FREQUÊNCIA
DESVANTAGENS
Afetando a qualidade de energia, perda de rendimento dos conjuntos
elétricos e provocando interferências eletromagnéticas indesejáveis em outros
equipamentos. O custo inicial dosistema do inversor é relativamente alto, mas
de acordo com a aplicação pode ser pago em curto ou médio prazo.

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