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Máquinas Elétricas

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Máquinas Elétricas 
• Instrutor: Junio Henrique da Silva 
MÁQUINAS ELÉTRICAS 
• As máquinas elétricas estacionárias ou em repouso são os 
transformadores pois não possuem partes móveis. 
• As máquinas elétricas rotativas são os motores e os geradores, são 
denominadas rotativas por possuírem uma parte girante em relação a 
uma parte em repouso. 
MÁQUINAS ELÉTRICAS 
Máquinas 
Elétricas 
Rotativas 
Motores Geradores 
Estacionárias 
Transformadores 
MÁQUINAS ELÉTRICAS 
• Definição 
 
Os transformadores são equipamentos elétricos que modificam níveis 
de tensão, fornecendo-a de acordo com as necessidades dos circuitos 
elétricos ou eletrônicos. 
TRANSFORMADORES 
• Definição 
 
Os transformadores são classificados como: 
Transformador redutor ou abaixador: fornece na saída uma tensão 
menor que a da entrada; 
Transformador elevador: fornece na saída uma tensão maior que a da 
entrada; 
Transformador isolador: não altera o valor da tensão, são utilizados em 
caso específicos. 
TRANSFORMADORES 
• Características 
 
Os transformadores podem ser refrigerados a óleo isolante ou à seco. Os 
refrigerados a óleo são muito utilizados em transmissão e distribuição 
elétrica. Já os a seco são refrigerados pelo próprio ar e são muito 
utilizados em equipamentos eletrônicos. 
TRANSFORMADORES 
• Características 
 
Os transformadores são compostos essencialmente de núcleo e bobina. 
TRANSFORMADORES 
• Núcleo 
 
O núcleo é de aço e tem a finalidade de conduzir as linhas magnéticas 
geradas pelo transformador, formando um circuito magnético. 
TRANSFORMADORES 
• Núcleo 
 
O núcleo é de aço e tem a finalidade de conduzir as linhas magnéticas 
geradas pelo transformador, formando um circuito magnético. 
São fabricados com chapas laminadas de aço silício, montadas aos pares 
até completar sua largura total. 
TRANSFORMADORES 
• Núcleo 
 
TRANSFORMADORES 
• Bobinas 
 
As bobinas, também denominadas indutor, geram o campo 
eletromagnético dos transformadores. São feitas a partir de fios com 
isolação a verniz. 
Uma bobina é formada por diversas espiras, ou seja, várias voltas de fio 
enrolados em um carretel. 
TRANSFORMADORES 
• Bobinas 
 
Nos transformadores, tem dois tipos de bobinas: 
Bobina primária: alimentada pela tensão da rede; 
Bobina secundária: na qual retiramos a tensão para alimentar um 
equipamento ou carga elétrica. 
TRANSFORMADORES 
• Bobinas 
 
TRANSFORMADORES 
• Princípio de funcionamento 
 
Quando se tem uma corrente elétrica circulando em uma bobina, um 
campo magnético é gerado. Se a corrente elétrica for variável o campo 
magnético também será variável. Sendo assim, existe um movimento do 
campo magnético em relação ao condutor. 
 
 
 
TRANSFORMADORES 
• Princípio de funcionamento 
 
Se próximo a esta bobina (bobina primária ou bobina indutora) houver 
uma segunda bobina, esta também será cortada pelas linhas de força. 
Em consequência surgirá nesta segunda bobina uma tensão. Esta tensão 
é conhecida por tensão induzida, e seu valor depende de: 
 
 
 
TRANSFORMADORES 
• Princípio de funcionamento 
 
- Intensidade da tensão aplicada na bobina indutora; 
- Número de espiras da bobina indutora (primeira bobina); 
- Número de espiras da segunda bobina. 
 
 
 
TRANSFORMADORES 
• Transformador monofásico 
 
São alimentados por uma ou duas fases, muito utilizados em circuitos de 
potência, no comando de máquinas e nos equipamentos eletrônicos. 
Há transformadores monofásicos com mais de uma bobina no primário 
e/ou secundário, são denominados de transformadores de entrada e/ou 
saída múltiplas. 
 
 
 
TRANSFORMADORES 
• Transformador monofásico 
 
Simbologia: 
 
 
 
NBR 5444 
NBR IEC 60617-6 
TRANSFORMADORES 
• Instalação do transformador monofásico 
 
Antes de instalar um transformador é importante saber qual 
enrolamento é o de maior tensão e qual o de menor tensão. Isso pode 
ser feito testando a resistência ôhmica. A bobina que apresentar maior 
resistência será aquela que trabalha com maior tensão e a de menor 
resistência será a que trabalha com menor tensão. 
 
 
 
TRANSFORMADORES 
• Instalação do transformador monofásico 
 
Os transformadores monofásicos mais comuns possuem no primário 
três fios ou quatro fios. 
 
 
 
TRANSFORMADORES 
• Instalação do transformador monofásico 
 
Um transformador que possui o primário com três fios é denominado 
transformador com derivação central (Center Tap). É constituído por 
uma bobina para 220 V com uma derivação central que permite dividir o 
primário em duas partes, de modo que temos a opção de alimentá-lo 
com a metade da tensão, 110 V. 
 
 
TRANSFORMADORES 
TRANSFORMADORES 
• Instalação do transformador monofásico 
 
Um transformador que possui o primário com quatro fios é constituído 
por dois enrolamentos de 110 V isolados entre si. A ordem de início e 
fim de cada um desses enrolamentos deve ser respeitada para evitar 
danos ao energizar o equipamento. 
 
 
TRANSFORMADORES 
TRANSFORMADORES 
• Transformador trifásico 
 
Os transformadores trifásicos também são formados por um núcleo de 
chapas de aço silício, enrolamentos e terminais. Sua principal diferença 
está no núcleo, que possui três colunas nas quais são instaladas as 
bobinas primária e secundárias. São utilizados em redes de transmissão 
e distribuição de energia, industrias, hospitais, etc. 
 
 
TRANSFORMADORES 
• Transformador trifásico 
 
Simbologia: 
 
 
 
NBR 5444 NBR IEC 60617-6 
TRANSFORMADORES 
 
 
TRANSFORMADORES 
Os transformadores trifásicos podem ser construídos de duas maneiras: 
 
• banco trifásico (composto por 3 transformadores monofásicos). 
• núcleo trifásico (composto por um único núcleo – mononuclear). 
TRANSFORMADORES 
 
 
TRANSFORMADORES 
Banco trifásico - A conexão em banco trifásico facilita a manutenção e 
substituição dos transformadores, porém com maior custo de 
investimento. 
Núcleo trifásico - Esta forma de ligação resulta em transformadores 
menores e mais baratos devido a necessidade de menos material 
ferromagnético, porém com menor flexibilidade de manutenção. 
TRANSFORMADORES 
Um transformador trifásico é constituído de pelo menos três 
enrolamentos no primário e três enrolamentos no secundário, os quais 
(como qualquer componente trifásico) podem 
ser conectados em Estrela (Y) ou Delta (∆). Por conseguinte, temos 
quatro possibilidades de ligação (conexão): 
TRANSFORMADORES 
TRANSFORMADORES 
Relação de transformação 
 
A relação de transformação é dada pela razão entre a tensão do 
secundário e a tensão do primário. 
 
𝑉𝑠
𝑉𝑝
 
TRANSFORMADORES 
Relação de potência 
 
A potência do primário (Pp) depende do valor de tensão e de corrente 
aplicada pela rede elétrica. A potência no secundário (Ps) é o produto da 
tensão no secundário e a corrente no secundário. 
 
Pp = Vp x Ip Ps = Vs x Is 
TRANSFORMADORES 
Número de espiras dos enrolamentos 
 
O número de espiras dos enrolamentos dos transformadores tem 
relação diretamente proporcional com a tensão em cada enrolamento. 
 
𝑉𝑠
𝑉𝑝
=
𝑁𝑠
𝑁𝑝
 
TRANSFORMADORES 
Existe ainda a fórmula que relaciona a corrente elétrica em cada 
enrolamento com a tensão e o número de espiras de cada enrolamento. 
Nela podemos verificar que a corrente elétrica é inversamente 
proporcional ao número de espiras e a tensão nos enrolamentos. 
 
𝑉𝑠
𝑉𝑝
=
𝑁𝑠
𝑉𝑠
=
𝐼𝑝
𝐼𝑠
 
TRANSFORMADORES 
Transformadores de corrente 
 
O transformador de corrente é um equipamento que auxilia os 
instrumentos de medição e proteção, para que possam funcionar de 
forma adequada e segura, sem que seja necessária que a corrente 
nominal venha ser a mesma necessária para funcionamento da carga. 
 
TRANSFORMADORES 
TRANSFORMADORES 
No sistema trifásico, a rede elétrica dispõe de quatro condutores, três 
condutores de fase (R, S, T) e um condutor neutro. Assim como no 
sistema bifásico, as tensões tensões de fase e linha podem variar entre 
127/220V ou 220/380Ve em algumas situações os sistemas trifásicos 
fornecerem em média potências de até 75KW (75000W), muito usado 
em indústria e comércios. 
CIRCUITOS TRIFÁSICOS 
O sistema elétrico é caracterizada por três ondas monofásicas que 
trabalham juntas, sendo que as fases estão defasadas no tempo de 120 
graus. Assim a tensão é sempre muito próxima da tensão máxima 
disponível, devido a este deslocamento de 120 graus. 
CIRCUITOS TRIFÁSICOS 
A distribuição de energia elétrica na maior parte do mundo é feita por 
sistemas trifásicos, isso ocorre porque o sistema trifásico de fato oferece 
diversas vantagens quando comparado ao sistema monofásico, como 
podemos ver a seguir: 
CIRCUITOS TRIFÁSICOS 
• O sistema trifásico necessita de uma quantidade menor de cobre ou 
alumínio para entregar a mesma potência que um sistema 
monofásico entregaria, ou seja, condutores de menor secção. 
• Os geradores trifásicos são menores e mais leves que seus 
equivalentes monofásicos por usarem com maior eficiência seus 
enrolamentos. 
• Os motores trifásicos são menores que os motores monofásico 
equivalentes, ou seja, de mesma potência elétrica. 
CIRCUITOS TRIFÁSICOS 
• Devido ao campo girante produzido pelas três fases, os motores 
elétricos trifásicos partem sem a necessidade de dispositivos 
especiais, enquanto os motores monofásicos exigem um enrolamento 
extra de partida. 
• Motores trifásicos produzem um torque constante e por isso são 
menos sujeitos à vibrações, o que não é possível nos motores 
monofásicos; 
• Em comparação aos retificadores monofásicos, os retificadores 
trifásicos apresentam menores ondulações na tensão retificada, ou 
seja, a tensão de ripple é menos (ripple). 
CIRCUITOS TRIFÁSICOS 
• A potência total em um sistema trifásico nunca é nula, porque no 
sistema monofásico a potência elétrica sempre é anulada quando a 
tensão elétrica ou a corrente elétrica passam pelo zero. 
• Com o sistema trifásico é a forma mais eficiente de distribuir energia 
elétrica a longas distâncias e permite que grandes equipamentos 
industriais operem com mais eficiência. 
CIRCUITOS TRIFÁSICOS 
As grandezas elétricas tensão e corrente (V e I, respetivamente) 
alternadas trifásicas, são geradas nos alternadores, havendo um 
desfasamento entre si de 120° entre os polos de cada uma das fases. 
 
Estas grandezas podem ser representadas por senoides, em função do 
tempo (t) ou por vetores. 
CIRCUITOS TRIFÁSICOS 
CIRCUITOS TRIFÁSICOS 
A designação das fases em baixa tensão (BT) é definida de acordo com 
as Normas IEC (L1; L2; L3), em média tensão (MT) tanto podem ser 
designadas de formal igual à BT, como por índice horário (0; 4; 8), de 
acordo com a representação vetorial e, em extra alta e alta tensão (EAT e 
AT) pelo índice horário. 
CIRCUITOS TRIFÁSICOS 
A tensão entre uma fase e o neutro designa-se por tensão simples (Us), 
e a tensão entre fases por tensão composta (Uc); a relação entre estas 
tensões é a seguinte: 
 
Uc = √3 x Us 
CIRCUITOS TRIFÁSICOS 
A classificação dos níveis de tensão difere de país para país, razão pela 
qual devem ser referidos os valores das tensões normalizadas, de acordo 
com a Norma IEC 60038, que correspondem aos valores máximos de 
tensão suportados pelos equipamentos . 
CIRCUITOS TRIFÁSICOS 
Características das grandezas senoidais 
As grandezas senoidais, como a tensão e a corrente caracterizam-se 
pelos seguintes parâmetros que estão representados na figura referida, 
onde igualmente se indica a respetiva definição e relação entre eles: 
 
Valor de crista (Vmax; Imax – unidade: V e A, respetivamente) 
Valor eficaz (Vef; Ief – unidade: V e A, respetivamente) 
Amplitude de onda (VSS; ISS) 
Período (T – unidade: s) 
Frequência (f – unidade: Hz) 
CIRCUITOS TRIFÁSICOS 
CIRCUITOS TRIFÁSICOS 
Os sistemas trifásicos podem ser ligados em estrela (Y), ou em triângulo 
(Δ). 
 
CIRCUITOS TRIFÁSICOS 
Na ligação em estrela a tensão na linha é igual à tensão simples, 
enquanto na ligação em triângulo a tensão na linha é igual à tensão 
composta. 
A relação entre as tensões na linha (VL) e na fase (VF) e as correntes na 
linha (IL) e na fase (IF) são expressas pelas equações: 
 
CIRCUITOS TRIFÁSICOS 
Ligação Tensão Corrente 
Estrela VL = √3 x VF IL = IF 
Triângulo VL = VF IL = √3 x IF 
Desfasagem entre correntes e tensões, potências elétricas e fator de 
potência. 
 
A existência de componentes indutivos e capacitivos nas redes e 
equipamentos, causa uma desfasagem entre a corrente e a tensão, 
podendo aquela estar em atraso (quando predomina o componente 
indutivo) ou em avanço (quando predomina o componente capacitivo). 
CIRCUITOS TRIFÁSICOS 
CIRCUITOS TRIFÁSICOS 
A desfasagem, que é representada por um ângulo (φ), que causa que a 
potência ativa (notação P) seja inferior à potência fornecida, a potência 
aparente (notação S), sendo a diferença entre aquelas potências a 
potência reativa (notação Q). 
CIRCUITOS TRIFÁSICOS 
O cos φ designa-se por fator de potência, variando entre “0” e “1”. 
As equações que exprimem as potências aparente, ativa e reativa, nos 
sistemas trifásicos são: 
 
Potência aparente: 
S = √3 x Uc x I = 3 x Us x I 
Potência ativa: 
P = S x cos φ= √3 x Uc x I x cos φ = 3 x Us x I x cos φ 
Potência reativa: 
Q = S x sin φ = √3 x Uc x I x sin φ = 3 x Us x I x sin φ 
CIRCUITOS TRIFÁSICOS 
Um fator de potência baixo, de que os motores elétricos são um dos 
principais responsáveis, para além de ser penalizado pelas 
concessionárias das redes de distribuição de energia elétrica, tem 
consequências na exploração das redes, públicas e privadas, das quais se 
destacam: 
• Sobredimensionamento dos transformadores. 
• Correntes mais elevadas nos cabos, causando maiores perdas por 
efeito de Joule e maiores quedas de tensão. 
• Menor potência disponível. 
• Redução da qualidade de serviço e do rendimento das instalações. 
CIRCUITOS TRIFÁSICOS 
Compensação do fator de potência 
Em vários países a energia reativa é faturada pela concessionária da rede 
de distribuição de energia com base em três escalões, com 
contabilização diária de energia reativa consumida. Valores habituais 
desses escalões são os correspondentes a: 
 
1º Escalão: 0,3 ≤ tg φ ˂ 0,4 (0,93 ˂ cos φ ≤ 0,95). 
2º Escalão: 0,4 ≤ tg φ ˂ 0,5 (0,89 ˂ cos φ ≤ 0,93). 
3º Escalão: tg φ ≥ 0,5 (cos φ ≤ 0,89). 
CIRCUITOS TRIFÁSICOS 
Para evitar as penalizações e otimizar a instalação é necessário proceder 
à compensação do fator de potência, instalando bancos de capacitores, 
para o que é necessário: 
 
• Dimensionar o banco de capacitores, isto é, calcular a sua potência 
reativa (Q). 
• Definir o tipo de compensação e a localização do(s) banco(s). 
• Definir o método de comando e controle. 
CIRCUITOS TRIFÁSICOS 
O dimensionamento do banco é feito através da seguinte equação: 
 
Q (kVAr) = P (kW) x (tg φ1 – tg φ2) 
 
Onde: 
 
P é a potência ativa da instalação. 
φ1 é a desfasagem da instalação. 
φ2 é a desfasagem pretendida. 
CIRCUITOS TRIFÁSICOS 
Cada fase dos bancos de capacitores é constituída por conjuntos de 
capacitores, sendo cada conjunto ligado em série. As três fases são 
depois ligadas em estrela com o ponto de neutro ligado à terra. 
CIRCUITOS TRIFÁSICOS 
A correção do fator de potência em instalações BT pode ser feita das 
seguintes formas: 
• Centralizada: apenas um banco de capacitores é instalado, junto do 
QE (quadro de entrada) da instalação. 
• Descentralizada: são instalados bancos de capacitores junto aos 
quadros parciais (QP) da instalação que alimentam os equipamentos 
responsáveis pelo valor baixo do fator de potência. 
• Localizada: os bancos de capacitores são instaladas junto dos 
equipamentos responsáveis pelo valor baixo do fator de potência. 
CIRCUITOS TRIFÁSICOS 
Os bancos de capacitores, para evitar a injeção de energia reativa na 
rede, o que também é penalizado pelas concessionárias, são 
normalmente divididos em escalões, para ajustar o valor da energia 
reativa de compensação às cargas. A entradae saída dos escalões é feita 
através de um relé varimétrico. 
CIRCUITOS TRIFÁSICOS 
CIRCUITOS TRIFÁSICOS 
No caso de instalações MT os bancos de capacitores são habitualmente 
ligadas no Quadro de Média Tensão (QMT) de entrada da instalação e 
não têm escalões, utilizando-se o número de bancos, cujas potências são 
determinadas pelo cálculo, de acordo com a evolução do consumo diário 
de energia reativa, fazendo-se o comando de entrada e saída das 
diversas bancos de capacitores através de um IED, que desempenha 
também a função de proteção dos bancos. 
CIRCUITOS TRIFÁSICOS 
IED (Intelligent Eletronic Device): unidade eletrônica microprocessada, 
atendendo à Norma IEC 61850, que tem cerca de 5 a 12 funções de 
proteção, 5 a 8 funções de comando e controle, medidas de grandezas 
elétricas e portas de comunicação. 
CIRCUITOS TRIFÁSICOS 
Queda de tensão 
Os componentes resistivas e indutivas dos cabos e linha aéreas 
provocam nos circuitos quedas de tensão (notação: ΔU) que podem 
causar mau funcionamento dos equipamentos. 
 
Os valores máximos das quedas de tensão admissíveis nas redes de 
distribuição e nas instalações de utilização são definidos nas normas e 
regulamentos aplicáveis, que no Brasil é a Norma NBR 5410 (Capítulo 
6.2.7). 
CIRCUITOS TRIFÁSICOS 
Deve referir-se ainda que no caso dos motores elétricos a queda de 
tensão não pode ultrapassar 5% em funcionamento normal e 10% no 
arranque. 
As expressões que permitem calcular a queda de tensão são: 
 
Circuitos monofásicos 
ΔU = 2 x (R.cos φ + X.sen φ) x I [V] 
 
Circuitos trifásicos 
ΔU = √3 x (R.cos φ + X.sen φ) x I [V] 
CIRCUITOS TRIFÁSICOS 
Onde: 
 
I é a corrente. 
R é a resistência do cabo de alimentação. 
X é a reatância indutiva do cabo de alimentação. 
φ é a desfasagem. 
 
A queda de tensão exprime-se habitualmente em [%], sendo calculada 
pela expressão: 
ΔU [%] = ΔU [V] x 100 / U [V] 
CIRCUITOS TRIFÁSICOS 
Componentes simétricos 
As redes e equipamentos têm uma impedância interna que pode ser 
dividida em três componentes simétricas, associadas à rotação do 
campo eletromagnético, que no caso de um sistema não equilibrado são 
as seguintes: 
CIRCUITOS TRIFÁSICOS 
• Componente direta ou síncrona (Xd/ Zd) – o campo eletromagnético 
gira no sentido dos ponteiros do relógio (sentido direto), com uma 
desfasagem entre fases de 120°. 
• Componente inversa (Xi / Zi) – o campo eletromagnético gira no 
sentido contrário ao dos ponteiros do relógio (sentido retrógrado), 
sendo a desfasagem igualmente 120°. 
• Componente homopolar (X0 / Z0) – o campo eletromagnético é 
estático e não há desfasagem entre fases. 
CIRCUITOS TRIFÁSICOS 
CIRCUITOS TRIFÁSICOS 
O sistema desequilibrado é dividido nas suas componentes simétricas, 
resolvendo-se individualmente cada sistema, sobrepondo-se os 
resultados para se obter a solução final. 
Os valores de cada uma das componentes são habitualmente fornecidos 
pelos fabricantes dos equipamentos das redes, sendo prática comum, 
para equipamento estático, não rotativo, considerar a componente 
inversa igual à componente direta: 
 
Xd = Xi ———- Zd = Zi. 
 
CIRCUITOS TRIFÁSICOS 
A componente homopolar varia com o método de aterramento do 
neutro da instalação e com o tipo de equipamento. 
CIRCUITOS TRIFÁSICOS 
Harmônicas 
A existência de cargas não lineares, designadamente os fornos a arco, 
utilizados na indústria de fundição de metais, máquinas de soldar a arco 
e os equipamentos eletrônicos de potência, tais como os retificadores 
(designadamente os utilizados em tração elétrica) e os conversores 
estáticos, podem induzir outras tensões (ou correntes) com frequências 
múltiplas da frequência fundamental (habitualmente múltiplos de 
ordem ímpar) que são as harmônicas, isto é: 3ª harmônica – 150 Hz ou 
180 Hz; 5ª harmônica – 250 Hz ou 300 Hz; 7ª harmônica – 350 Hz ou 420 
Hz; etc. 
CIRCUITOS TRIFÁSICOS 
CIRCUITOS TRIFÁSICOS 
Harmônicas 
A existência de cargas não lineares, designadamente os fornos a arco, 
utilizados na indústria de fundição de metais, máquinas de soldar a arco 
e os equipamentos eletrônicos de potência, tais como os retificadores 
(designadamente os utilizados em tração elétrica) e os conversores 
estáticos, podem induzir outras tensões (ou correntes) com frequências 
múltiplas da frequência fundamental (habitualmente múltiplos de 
ordem ímpar) que são as harmônicas, isto é: 3ª harmônica – 150 Hz ou 
180 Hz; 5ª harmônica – 250 Hz ou 300 Hz; 7ª harmônica – 350 Hz ou 420 
Hz; etc. 
CIRCUITOS TRIFÁSICOS 
• Definição: É uma máquina destinada a transformar energia elétrica em 
mecânica. 
 
Os motores elétricos em geral são divididos em dois grupos: 
– Motores de Corrente contínua 
– Motores de corrente alternada 
MOTORES ELÉTRICOS 
• Motores CC 
 
São motores de custo elevado e, além disso, precisam de uma fonte de 
corrente contínua, ou de um dispositivo que converta corrente alternada 
em contínua. 
MOTORES ELÉTRICOS 
• Motores CA 
 
São os mais utilizados, porque a distribuição de energia elétrica é feita 
normalmente em corrente alternada. 
MOTORES ELÉTRICOS 
• Motor Síncrono x Motor Assíncrono 
 
Motor Síncrono: É o motor elétrico cuja velocidade de rotação é 
sincronizada com a frequência da sua alimentação. 
Motor Assíncrono: É o motor que gira a uma velocidade muito próxima 
à velocidade síncrona, ou seja, muito próximo ao sincronismo com a 
frequência da rede de alimentação. 
MOTORES ELÉTRICOS 
• Motor Síncrono 
 
Vantagens: 
Mais econômico em elevadas potências; 
Bom rendimento, mesmo trabalhando com carga parcial; 
Rotação rigorosamente constante com a frequência de alimentação. 
MOTORES ELÉTRICOS 
• Motor Síncrono 
 
Desvantagens: 
Alto custo de aquisição; 
Fabricação somente por encomenda; 
Enrolamento de campo no rotor necessita de corrente contínua; 
Exige mais manutenção do que os motores de indução; 
Utilizado somente para grandes potências. 
MOTORES ELÉTRICOS 
• Motor Assíncrono 
 
Vantagens 
Baixo custo de aquisição; 
Baixo custo de manutenção; 
Longa vida útil. 
MOTORES ELÉTRICOS 
• Motor Assíncrono 
 
Desvantagens 
Alta corrente de partida; 
Necessita de inversor de frequência para controle da velocidade; 
Baixo fator de potência. 
MOTORES ELÉTRICOS 
Como, muitas vezes, não há disponibilidade de fornecimento de tensão 
trifásica, como, por exemplo, no meio rural, pode-se aplicar motores 
monofásicos que são alimentados com tensão monofásica (Fase + 
Neutro ou Fase + Fase) 
MOTORES MONOFÁSICO ASSÍNCRONO 
O motor monofásico assíncrono é constituído de: 
- Estator - parte fixa, onde se localizam as bobinas. 
- Rotor gaiola de esquilo - parte móvel. 
MOTORES MONOFÁSICO ASSÍNCRONO 
Estator 
MOTORES MONOFÁSICO ASSÍNCRONO 
Rotor gaiola de esquilo 
MOTORES MONOFÁSICO ASSÍNCRONO 
• Princípio de funcionamento 
 
Os motores monofásicos possuem apenas uma bobina de trabalho no 
estator. Essa bobina gera um campo magnético não girante. O campo 
magnético do estator gera uma corrente induzida no rotor. O campo 
gerado no rotor é de polaridade oposta à do estator. 
MOTORES MONOFÁSICO ASSÍNCRONO 
MOTORES MONOFÁSICO ASSÍNCRONO 
Para dar o giro inicial do rotor, são usados dois tipos de partida: 
 
1- De campo distorcido 
2- De fase auxiliar ou fase dividida 
MOTORES MONOFÁSICO ASSÍNCRONO 
• Motor de Campo Distorcido 
 
Constituição: 
– Rotor tipo gaiola de esquilo 
– Estator (parte fixa) 
– Anel de cobre ou espira em curto circuito 
 
MOTORES MONOFÁSICO ASSÍNCRONO 
MOTORES MONOFÁSICO ASSÍNCRONO 
• Motor de Campo Distorcido 
 
Principais características: 
– Processo de partida simples, confiável e econômico, sem capacitor ou 
chave de partida; 
– Baixo torque de partida; 
– Baixo rendimento; 
– Baixo fator de potência; 
– Fabricados apenas em pequenas potências (máximo até ¼ de CV). 
 
MOTORES MONOFÁSICO ASSÍNCRONO 
• Motor de Campo Distorcido 
 
Funcionamento: 
Uma parte de cada pólo é abraçada por uma espira de cobre em curto-
circuito. Acorrente induzida nesta espira faz com que o fluxo que a 
atravessa sofra um atraso em relação ao fluxo da parte não abraçada. 
Resultando em um campo magnético girante que se move da parte não 
abraçada para a parte abraçada do pólo. Este tipo de motor possui 
apena um sentido de rotação. 
 
MOTORES MONOFÁSICO ASSÍNCRONO 
• Motor de Fase Auxiliar 
 
É o motor monofásico de mais larga aplicação. No estator há dois 
enrolamentos: 
◦Bobina de Trabalho: fica ligada durante todo funcionamento do motor 
◦Bobina de Partida ou auxiliar: só atua durante a partida. Esse 
enrolamento é desligado por um dispositivo automático depois que o 
motor atinge uma certa velocidade. 
MOTORES MONOFÁSICO ASSÍNCRONO 
• Motor de Fase Auxiliar 
 
 Motor de fase dividida; 
 Motor monofásico com capacitor de partida; 
 Motor monofásico com capacitor permanente; 
 Motor monofásico com dois capacitores. 
MOTORES MONOFÁSICO ASSÍNCRONO 
• Motor de Fase Auxiliar 
 
Princípio de funcionamento: 
Possui um enrolamento principal e um auxiliar (para partida). Ambos 
defasados 90º no espaço. O enrolamento auxiliar cria um deslocamento 
de fase que produz um conjugado necessário para a rotação inicial e a 
aceleração. 
MOTORES MONOFÁSICO ASSÍNCRONO 
• Motor de Fase Auxiliar 
 
Quando atinge uma velocidade predeterminada o enrolamento auxiliar 
é desconectado da rede por uma chave centrífuga. 
Limitado à potências de até 1/3 CV, possui baixo torque de partida 
devido ao pequeno ângulo de defasagem entre correntes do 
enrolamento principal e auxiliar. 
MOTORES MONOFÁSICO ASSÍNCRONO 
MOTORES MONOFÁSICO ASSÍNCRONO 
• Motor com Capacitor de Partida 
 
Semelhante ao fase dividida. A principal diferença é a inclusão de um 
capacitor em série com o enrolamento auxiliar de partida. O capacitor 
permite uma maior defasagem entre as corrente do enrolamento 
principal e do de partida, com isso, eleva o conjugado(torque) de 
partida. O circuito é desconectado quando o motor atinge 
aproximadamente 80% de sua velocidade nominal. 
Fabricado em potências de ¼ cv até 15 cv. 
MOTORES MONOFÁSICO ASSÍNCRONO 
MOTORES MONOFÁSICO ASSÍNCRONO 
Os motores trifásicos não necessitam de circuito auxiliar de partida e 
normalmente possuem um enrolamento por fase. 
MOTORES TRIFÁSICOS 
O motor de indução trifásico de rotor gaiola de esquilo é composto 
basicamente por: 
 
–Estator: que compreende a carcaça e o núcleo. 
–Rotor ou induzido: parte móvel do motor. 
 
Montagem do motor trifásico 
MOTORES TRIFÁSICOS 
https://www.youtube.com/watch?v=xGW3RHVGBmA
https://www.youtube.com/watch?v=xGW3RHVGBmA
https://www.youtube.com/watch?v=xGW3RHVGBmA
https://www.youtube.com/watch?v=xGW3RHVGBmA
https://www.youtube.com/watch?v=xGW3RHVGBmA
https://www.youtube.com/watch?v=xGW3RHVGBmA
https://www.youtube.com/watch?v=xGW3RHVGBmA
Quando a corrente alternada trifásica é aplicada aos enrolamentos do 
estator do motor assíncrono de CA, produz-se um campo magnético 
rotativo (campo girante). 
As bobinas estão defasadas em 120º. 
MOTORES TRIFÁSICOS 
As corrente nos três enrolamentos estão defasados em 120º, e os três 
campos magnéticos apresentam a mesma defasagem. 
Os três campos magnéticos combinam-se e resulta em um campo único 
cuja posição varia com o tempo. 
O esquema a seguir mostra como agem as três correntes para produzir o 
campo magnético rotativo num motor trifásico. 
MOTORES TRIFÁSICOS 
MOTORES TRIFÁSICOS 
Campo magnético resultante: 
MOTORES TRIFÁSICOS 
 
 
 
 
Princípio de funcionamento do MIT 
MOTORES TRIFÁSICOS 
https://www.youtube.com/watch?v=2mMx1AsNyJo
https://www.youtube.com/watch?v=2mMx1AsNyJo
https://www.youtube.com/watch?v=2mMx1AsNyJo
https://www.youtube.com/watch?v=2mMx1AsNyJo
https://www.youtube.com/watch?v=2mMx1AsNyJo
https://www.youtube.com/watch?v=2mMx1AsNyJo
https://www.youtube.com/watch?v=2mMx1AsNyJo
https://www.youtube.com/watch?v=2mMx1AsNyJo
https://www.youtube.com/watch?v=2mMx1AsNyJo
Vantagens: 
 
Baixo custo de aquisição; 
Bom torque de partida; 
Baixo custo de manutenção; 
Velocidade próxima ao sincronismo da frequência da rede. 
MOTORES TRIFÁSICOS 
Desvantagens: 
 
Necessidade de inversor de frequência para controle de velocidade; 
Alta corrente de partida; 
Baixo fator de potência. 
MOTORES TRIFÁSICOS 
• Tipos de ligação 
 
No estator do motor assíncrono de CA, estão alojados três enrolamentos 
referentes às três fases. Estes três enrolamentos estão montados com 
uma defasagem de 120º. 
Estes enrolamentos podem apresentar 3, 6, 9 ou 12 terminais, que 
permite vários tipos de ligação em estrela ou em triângulo, série ou 
paralelo. 
MOTORES TRIFÁSICOS 
• Tipos de ligação 
 
Na a ligação triângulo, a tensão sobre os enrolamentos é a mesma da 
tensão de rede, enquanto que a corrente se divide. Para a ligação 
estrela, a tensão de rede é dividida entre os enrolamentos enquanto que 
a corrente é a mesma. 
MOTORES TRIFÁSICOS 
• Tipos de ligação 
 
Para a ligação triângulo: 
 
 
 
Para a ligação estrela: 
MOTORES TRIFÁSICOS 
• Tipos de ligação 
 
Para o motor, o que é inalterável é a tensão sobre os enrolamentos, que 
é a mesma para ambas ligações. Então, para um motor ligado em 
triângulo com uma tensão de 220 V (que é a tensão sobre o 
enrolamento), para ser ligado em estrela deverá ser ligado numa rede de 
380 V, a fim de que se tenha os mesmos 220 V sobre os enrolamentos. 
MOTORES TRIFÁSICOS 
Três Terminais: 
 
Este tipo de ligação serve para um único valor de tensão nominal, o seu 
fechamento é feito internamente pelo fabricante. 
MOTORES TRIFÁSICOS 
Seis Terminais: 
 
Este tipo de ligação exige seis terminais do motor, e serve para 
quaisquer tensões nominais duplas, desde que a segunda seja igual à 
primeira multiplicada por √3 . 
MOTORES TRIFÁSICOS 
Seis Terminais: 
 
380V ou 760V (Y) 220V ou 440V (Δ) 
MOTORES TRIFÁSICOS 
Nove Terminais: 
 
Este tipo de motor de nove terminais, permite aplicar dois níveis de 
tensão, sendo a segunda o dobro da primeira. 
Existem basicamente dois tipos de religações para estes motores: 
estrela/duplo-estrela e triângulo/duplo-triângulo. 
 
MOTORES TRIFÁSICOS 
Nove Terminais: 
 
 
MOTORES TRIFÁSICOS 
Doze Terminais: 
 
Os motores de doze terminais não possuem ligações internas entre 
bobinas, o que possibilita os quatro tipos de religação externamente no 
motor. As possíveis são 220, 380, 440 e 760*V (*somente para partida). 
 
MOTORES TRIFÁSICOS 
Doze Terminais: 
MOTORES TRIFÁSICOS 
• Velocidade síncrona 
 
O Motor de indução funciona normalmente com velocidade constante 
proporcionada pelo campo magnético girante, logo a velocidade do 
campo é chamada de velocidade síncrona, e é em função de, 
basicamente, dois fatores, são eles: 
MOTORES TRIFÁSICOS 
• Velocidade síncrona 
 
- Polos Magnéticos gerados em função de sua construção física; 
- Frequência da rede elétrica a qual está instalado. 
MOTORES TRIFÁSICOS 
• Escorregamento 
 
Alguns fatores faz com que a velocidade real no eixo do motor deixe de 
ser exatamente a velocidade do campo magnético girante. 
MOTORES TRIFÁSICOS 
• Escorregamento 
 
Por natureza, o motor elétrico trifásico possui uma diferença entre a 
velocidade do campo magnético girante (Ns) e a velocidade real em seu 
rotor (N) este fato se dá em função de um fenômeno chamado 
escorregamento e é fornecido pelo fabricante do motor podendo variar 
de motor para motor. 
MOTORES TRIFÁSICOS 
• Escorregamento 
 
 
MOTORES TRIFÁSICOS 
• Fator de potência 
 
É indicado usualmente pela expressão e representa o ângulo de 
defasagem da tensão em relação à corrente, além de representar a 
relação entre a potência real P (ativa, efetivamente transformada em 
trabalho) e a potência aparente S. 
 
 
 
MOTORES TRIFÁSICOS 
• Fator de potência 
 
A potência aparente é a soma vetorial da potência ativa e da potência 
reativa Q, potência esta que não realiza trabalho e é transferida e 
armazenada nos elementos passivos (capacitorese indutores) do 
circuito. 
 
 
MOTORES TRIFÁSICOS 
• Fator de potência 
 
 
MOTORES TRIFÁSICOS 
EXERCÍCIOS 
Uma medição realizada em um motor de indução trifásico, de 
440 V, mostrou os seguintes valores: 
• Potência ativa: 65 kW 
• Corrente: 106,6 A 
• Tensão: 440 V 
Verifique se o fator de potência desse motor está dentro dos 
valores permitidos por norma (> 0,92) 
 
EXERCÍCIOS 
Dado um motor com as seguintes características: P=15 cv / Vn 
= 380V / FP=0,88 / rendimento= 0,93 / 1800 rpm / trifásico, 
corrigir o seu fator de potência para 0,95. 
EXERCÍCIOS 
Qual o rendimento de um motor que fornece 75kW no eixo e 
retira 90kW da rede? 
EXERCÍCIOS 
Quando operando em regime permanente, um motor de indução monofásico 
desenvolve um torque de 12,1878 N.m a 1730 rpm. Sabendo-se que este motor 
possui alimentação em 150 V, fator de potência 0,85 e rendimento de 88 % 
calcule: 
a) a corrente nominal da máquina; 
b) a potência da máquina em cv; 
c) o escorregamento sabendo-se que a máquina possui 4 polos. 
EXERCÍCIOS 
Determine a corrente nominal para um motor de 15 HP, trifásico, 220 V entre 
fases, fator de potência 0,9 indutivo e rendimento de 82 %. 
• Rendimento 
 
Também conhecido pelo símbolo η, representa a relação entre a 
potência real ou útil Pu (efetivamente transferida para a ponta do eixo) e 
a potência total absorvida da rede Pa, ambas são potências ativas. 
MOTORES TRIFÁSICOS 
• Rendimento 
MOTORES TRIFÁSICOS 
• Placa de identificação 
 
Todo motor elétrico possui uma placa identificadora colocada pelo 
fabricante de acordo com a norma NBR 7094, ela contém informações 
que determinam as características nominais e de desempenho dos 
motores. 
 
MOTORES TRIFÁSICOS 
• Placa de identificação 
 
 
 
MOTORES TRIFÁSICOS 
 Weg significa a marca do fabricante do motor, NBR 7094 é a norma 
que fixa os requisitos básicos a serem atendidos pelos motores de 
indução. 
 
MOTORES TRIFÁSICOS 
 ~3 - Indica um motor trifásico de corrente alternada; 
 250 S/M - Essa é a identificação da carcaça do motor elétrico; 
 11/01 - Data de fabricação do motor; 
 AY53872 - Codificação e número de série da fabricação do motor. 
MOTORES TRIFÁSICOS 
 Motor de indução-gaiola - indica a descrição do motor; 
 60HZ - Frequência da rede elétrica que se aplica a este motor. 
MOTORES TRIFÁSICOS 
 Conjugado - A medida que o motor vai acelerando, o valor do 
conjugado altera, adquirindo valores que vão depender das 
características de construção do motor (normalmente do formato do 
rotor) 
MOTORES TRIFÁSICOS 
Existem três categorias de conjugados definidos por norma que 
determinam a relação do conjugado com a velocidade e a corrente de 
partida dos motores trifásicos, sendo cada uma adequada a um tipo de 
carga. 
MOTORES TRIFÁSICOS 
Categoria N – conjugado de partida normal, corrente de partida normal, 
baixo escorregamento. A maior parte dos motores encontrados no 
mercado pertencem a esta categoria, e são indicados para o 
acionamento de cargas normais como bombas e máquinas operatrizes. 
MOTORES TRIFÁSICOS 
Categoria H – conjugado de partida alto, corrente de partida normal, 
baixo escorregamento. 
Empregado em máquinas que exigem maior conjugado na partida como 
peneiras, transportadores carregadores, cargas de alta inércia e outros. 
MOTORES TRIFÁSICOS 
Categoria D – conjugado de partida alto, corrente de partida normal, 
alto escorregamento (superior a 5%). Usado em prensas concêntricas e 
máquinas semelhantes, onde a carga apresenta picos periódicos, em 
elevadores e cargas que necessitem de conjugados de partida muito 
altos e corrente de partida limitada. 
MOTORES TRIFÁSICOS 
MOTORES TRIFÁSICOS 
 FS 1.00 - Significa o fator de serviço em que o motor poderá exceder 
sua carga nominal, este não tem, só tem os que possuem fator de 
serviço de 1.15; é só multiplicar a corrente nominal pelo Fs: Fator de 
serviço. 
MOTORES TRIFÁSICOS 
 KW(HP-CV)75(100) - Indica a potência do motor elétrico em KW e CV. 
 
 
 
 
 
 RPM - Indica a rotação nominal do motor elétrico. 
MOTORES TRIFÁSICOS 
 ISOL - Indica a classe de isolamento da bobina do motor, exemplo: 
Classe = ISOL F significa que a bobina deste motor suporta uma 
temperatura de até 155 °C. Existem outras classes, são elas: CLASSE 
A - 105°C; CLASSE E - 120°C; CLASSE B - 130°C; CLASSE F - 155°C; 
CLASSE H - 180°C. 
 
 
MOTORES TRIFÁSICOS 
 Os motores elétricos solicitam da rede de alimentação, durante a 
partida, uma corrente de valor elevado, da ordem de 6 a 10 vezes a 
corrente nominal. A corrente é representada na placa de 
identificação pela sigla Ip/In (corrente de partida / corrente 
nominal). 
 
MOTORES TRIFÁSICOS 
 220/380/440V - Tensões nominais em que o motor poderá ser 
ligado. 
 
 
 
 Correntes nominais - 245 - corrente nominal em 220V; 142 - corrente 
nominal em 380V; 123 - corrente nominal em 440V. 
MOTORES TRIFÁSICOS 
 Regime de serviço - Define a regularidade da carga a que o motor é 
submetido. A escolha do tipo do motor deve ser feita pelo fabricante 
da máquina a ser acionada, comprando o motor mais adequado a 
seu caso. Quando os regimes padrões não se enquadram exatamente 
com o perfil da máquina, deve escolher um motor para condições no 
mínimo mais exigentes que a necessária. 
MOTORES TRIFÁSICOS 
Os regimes padronizados estão definidos a seguir: 
- reg. contínuo (S1) 
- reg. de tempo limitado (S2) 
- reg. intermitente periódico (S3) 
- reg. intermitente periódico com partidas (S4) 
- reg. intermitente periódico com frenagem elétrica (S5) 
- reg. contínuo com carga intermitente (S6) 
 
MOTORES TRIFÁSICOS 
- reg. contínuo com frenagem elétrica (S7) 
- reg. contínuo com mudança periódica na relação carga/velocidade de 
rotação (S8) 
- reg. especiais. 
Nas placas dos motores consta seu tipo de regime (Sx). Alguns regimes 
são acompanhados de dados suplementares (Exemplo: S2 60 minutos). 
MOTORES TRIFÁSICOS 
 Grau de proteção - É a indicação das características física dos 
equipamentos elétricos, referenciando-se a permissão da entrada de 
corpos estranhos para seu interior. É definido pelas letras IP seguidas 
por dois algarismos que representam: 
MOTORES TRIFÁSICOS 
1º algarismo: indica o grau de proteção contra a penetração de corpos 
sólidos estranhos e contato acidental 
0 - sem proteção 
1 - corpos estranhos de dimensões acima de 50 mm 
2 - corpos estranhos de dimensões acima de 12 mm 
4 - corpos estranhos de dimensões acima de 1 mm 
5 - proteção contra acúmulo de poeiras prejudicial ao equipamento 
6 - proteção total contra a poeira 
MOTORES TRIFÁSICOS 
2º algarismo: indica o grau de proteção contra a penetração de água no 
interior do equipamento: 
0 - sem proteção 
1 - pingos de água na vertical 
2 - pingos de água até a inclinação de 15º com a vertical 
3 - água de chuva até a inclinação de 60º com a vertical 
4 - respingos de todas as direções 
5 - jatos de água de todas as direções 
6 - água de vagalhões 
7 - imersão temporária 
8 - imersão permanente 
MOTORES TRIFÁSICOS 
Fechamento dos terminais – Apresenta o diagrama para ligação dos 
terminais do motor de acordo com o nível de tensão que mesmo irá 
trabalhar. 
MOTORES TRIFÁSICOS 
A energia elétrica absorvida da rede por um motor elétrico é 
transformada em energia mecânica disponível no eixo. A potência 
ativa fornecida pela rede não será cedida na totalidade como sendo 
potência mecânica no eixo do motor. A potência cedida sofre uma 
diminuição relativa as perdas que ocorrem no motor. O rendimento 
define a eficiência desta transformação sendo expresso por um 
número (<1) ou em percentagem. 
MOTORES TRIFÁSICOS 
• Motor Dahlander 
 
É um motor elétrico trifásico que permite seu acionamento em duas 
velocidades distintas. As velocidades, que estão relacionadas ao número 
de rotações no motor, são conseguidas com a estruturação dos 
enrolamentos do estator deste motor em dois conjuntos promovendo 
uma relação de 1:2. Ou seja, em umaforma de ligação o número de 
pólos é duas vezes maior que a outra. 
MOTORES DE DUAS VELOCIDADES 
• Motor Dahlander 
 
A ligação Dahlander permite uma relação de pólos de 1:2 o que 
corresponde a mesma relação de velocidade. Quando a quantidade de 
pólos é maior a velocidade é mais baixa, quando é menor a velocidade é 
mais alta. 
MOTORES DE DUAS VELOCIDADES 
• Motor Dahlander 
 
As velocidades mais utilizadas em 60Hz na conexão Dahlander são : 
Velocidades 450 / 900; 900 / 1800; 1800 / 3600 (RPM), XVI e VIII pólos; 
VIII e IV pólos; IV e II pólos respectivamente. 
MOTORES DE DUAS VELOCIDADES 
• Motor Dahlander 
 
Existem três tipos de arranjos de ligação, que fornecem três situações: 
Conjugado constante, Potência constante e Conjugado variável. A 
escolha depende do tipo de carga que será acionada. Por exemplo: nas 
bombas centrífugas e ventiladores, o conjugado aumenta 
quadraticamente com a velocidade, portanto é variável. 
MOTORES DE DUAS VELOCIDADES 
MOTORES DE DUAS VELOCIDADES 
• Motor com enrolamentos separados 
 
Este tipo de motor possui na mesma carcaça dois enrolamentos 
independentes e bobinados com números de pólos diferentes. Ao 
alimentar um ou outro, se terá duas rotações, uma chamada baixa e 
outra, alta. 
MOTORES DE DUAS VELOCIDADES 
MOTORES DE DUAS VELOCIDADES 
• Motor com enrolamentos separados 
 
Este tipo de motor possui na mesma carcaça dois enrolamentos 
independentes e bobinados com números de pólos diferentes. Ao 
alimentar um ou outro, se terá duas rotações, uma chamada baixa e 
outra, alta. 
MOTORES DE DUAS VELOCIDADES 
• Motor com enrolamentos separados 
 
As rotações dependerão dos dados construtivos do motor, não 
havendo relação obrigatória entre baixa e alta velocidade. Exemplos: 
6/4 pólos (1200 /1800 rpm); 12/4 pólos (600/1800 rpm), etc. 
• Motor com enrolamentos separados 
 
MOTORES DE DUAS VELOCIDADES 
ACIONAMENTO CONVENCIONAL – Conhecido como partidas 
convencionais de motores, utilizam – se de dispositivos eletromecânicos 
para o acionamento (partida) do motor (ex. contatores eletromecânico, 
interruptores mecânicos, etc.). 
 
ACIONAMENTO ELETRÔNICO – conhecidos como partidas eletrônicas de 
motores, utilizam – se de dispositivos eletrônicos que realizam o 
acionamento do motor (ex. softstarters , inversores de frequência, etc.). 
COMANDOS ELÉTRICOS 
1. DISPOSITIVOS DE PROTEÇÃO PARA MOTORES: 
1.1 – Fusíveis; 
1.2 - Relé Térmico; 
1.3 – Disjuntores Motores. 
 
2. DISPOSITIVOS DE COMANDO, SINALIZAÇÃO E AUXILIARES: 
2.1 – Botoeiras e Chaves Manuais; 
2.2 – Contatores; 
2.3 – Relés Temporizadores; 
2.4 – Relés Protetores; 
2.5 – Sinalizadores Visuais e Sonoros . 
COMANDOS ELÉTRICOS 
3. MOTORES DE INDUÇÃO: 
3.1 – Motores Monofásicos; 
3.2 – Motores Trifásicos. 
 
4. SOFT-STARTER 
 
5. INVERSOR DE FREQUÊNCIA 
COMANDOS ELÉTRICOS 
Os dispositivos de proteção tem como finalidade a proteção de 
equipamentos, circuitos eletroeletrônicos , máquinas e instalações 
elétricas, contra alterações da tensão de alimentação e intensidade da 
corrente elétrica. 
 
Fusíveis – São dispositivos cuja principal característica é a proteção 
contra curto-circuito (aumento brusco da intensidade da corrente 
elétricas ocasionada por falha no sistema de energia ou operação 
máquina/operador). 
DISPOSITIVOS DE PROTEÇÃO 
Relé – são dispositivos projetado com a característica de proteger os 
equipamentos contra a sobrecarga (aumento da intensidade da corrente 
elétrica de forma gradual). 
 
Disjuntores Motores – São dispositivos que realizam a proteção contra 
curto-circuito e sobrecarga (proteção térmica e magnética). Possuem 
knob para o ajuste da proteção da intensidade de corrente (ajuste da 
proteção térmica). 
 
 
COMANDOS ELÉTRICOS 
Conforme as Normas DIN 57636 E VDE 0636 são componentes cuja a 
função principal é a proteção dos equipamentos e fiação (barramentos) 
contra curto-circuito, atuando também como limitadores das correntes 
de curto-circuito. 
 
FUSÍVEIS 
Classe Funcional dos Fusíveis 
 
A IEC utiliza a montagem com 2 letras, sendo que a primeira letra, 
denomina a "Faixa de Interrupção" , ou seja, que tipo de sobrecorrente 
o fusível irá atuar, que são elas: 
g - Atuação para sobrecarga e curto, fusíveis de capacidade de 
interrupção em toda faixa; 
a - Atuação apenas para curto-circuito, fusíveis de capacidade de 
interrupção em faixa parcial. 
 
FUSÍVEIS 
A segunda letra, denomina a "Categoria de Utilização", ou seja, que tipo 
de equipamento o fusível irá proteger, que são elas: 
 
L/G - Cabos e Linhas/Proteção de uso geral; 
M - Equipamentos de manobra; 
R – Semicondutores; 
B - Instalações de minas; 
Tr – Transformadores. 
FUSÍVEIS 
Principais fusíveis utilizados no mercado: 
 
gL/gg - Fusível para proteção de cabos e uso geral (Atuação para 
sobrecarga e curto); 
aM - Fusível para proteção de motores; 
aR - Fusível para proteção de semicondutores. 
FUSÍVEIS 
Classificação dos Fusíveis quanto a velocidade de atuação: 
 
Ultra – Rápidos - Utilizados para a proteção de circuitos 
eletroeletrônicos, principalmente para a proteção de componentes 
semicondutores onde pequenas variações de corrente em curtíssimo 
espaço de tempo fazem o fusível atuar. 
 
Rápidos - Também utilizados para a proteção de circuitos com 
semicondutores e sua atuação é rápida suficiente para limitar o 
aumento da corrente num curto intervalo de tempo. 
FUSÍVEIS 
Normal - A atuação do fusível é mediana, tem como objetivo de 
proteção de circuito eletroeletrônico e circuito elétrico, utilizado de 
forma mais geral onde a proteção do circuito não necessite um tempo 
muito curto de atuação. Utilizado normalmente em circuitos com baixa 
indutância. 
 
Retardado - São fusíveis de atuação lenta. Utilizados para a proteção de 
circuitos elétricos, e tem como principal objetivo a proteção de circuitos 
com cargas indutivas (ex. motor) . Esta característica permite que o 
fusível não atue no pico de corrente provocado pela partida do motor. 
FUSÍVEIS 
FUSÍVEIS 
Para os acionamentos de motores principalmente utilizamos os Fusíveis 
tipos D e NH. É recomendável utilizar fusíveis do tipo D para até 63A e 
acima deste valor, fusíveis NH por questões econômicas. 
 
Fusível Tipo D – Os fusíveis tipo D (Diazed) podem ser de ação rápida ou 
retardada, são construídos para valores de no máximo 200 A. A 
capacidade de ruptura é de 70kA com uma tensão de 500V. 
FUSÍVEIS 
FUSÍVEIS 
Fusível Tipo NH - Podem ser de ação rápida ou retarda, suaconstrução 
permite valores padronizados de corrente que variam de 6 a 1000 e sua 
capacidade de ruptura é sempre superior a 70kA com uma tensão 
máxima de 500V 
FUSÍVEIS 
Valores padrões de corrente nominais dos fusíveis: 
 
Tipo D – 2, 4, 6, 10, 16, 20, 25, 35, 50 e 63. 
 
Tipo NH – 6, 10, 16, 20, 25, 35, 50, 63, 80, 100, 125, 160, 200, 224, 250, 
315, 355, 400, 500, 630, 800, 1000 e 1250. 
FUSÍVEIS 
No dimensionamento de fusíveis, recomenda-se que sejam observados, 
no mínimo, os seguintes pontos: 
 
1º Critério de escolha do Fusível - Devem suportar o pico de corrente 
(Ip) dos motores durante o tempo de partida (TP) sem se fundir. Com o 
valor de Ip e TP determina-se pelas curvas características dos fusíveis 
fornecidas pelos fabricantes o valor necessário do fusível, 1o critério. 
DIMENSIONAMENTO DOS FUSÍVEIS 
2º Critério de escolha do Fusível – devem ser especificados com uma 
corrente superior a 20% acima do valor nominal da corrente (In) do 
circuito que irá proteger. Este procedimento preserva o fusível do 
envelhecimento prematuro, mantendo a vida útil do fusível. 
 
IF = 1,2 x In 
DIMENSIONAMENTO DOS FUSÍVEIS 
3º Critério de escolha do Fusível– devem proteger também os 
dispositivos de acionamento (contatores e relés térmicos) evitando 
assim a queima destes. Para isso verifica-se o valor máximo do fusível 
admissível na tabela dos contatores e relés. 
 
IFmax é lido nas tabelas fornecidas pelos fabricantes. 
DIMENSIONAMENTO DOS FUSÍVEISO relé é um dispositivo utilizado para a proteção de circuitos em relação 
a sobrecarga, e diferentemente em relação aos fusíveis, que atuam uma 
única vez (queima do filamento), os relés atuam diversas vezes durante a 
sua vida útil, ou seja, eles atuam e não tem a necessidade de serem 
substituídos. 
Os relés utilizados comumente como dispositivos de segurança podem 
ser do tipo eletromagnéticos e Térmico. 
RELÉ TÉRMICO 
Relés Eletromagnéticos 
A atuação do dispositivo baseia-se na ação eletromagnética provocada 
pela circulação da corrente elétrica numa bobina. Os tipos de relés mais 
comuns são: 
Relé de mínima tensão; 
Relé de máxima corrente. 
DIMENSIONAMENTO DOS FUSÍVEIS 
Os relés de mínima tensão monitoram a tensão mínima admissível 
(limitar mínimo de tensão), são regulados aproximadamente em 80% do 
valor nominal da tensão. Quando a tensão for inferior a este, o relé atua 
e interrompe o circuito de alimentação. 
O relé de máxima corrente é utilizado para monitorar a circulação de 
corrente e quando ocorre o aumento de corrente acima do valor 
determinado o relé atua e interrompe o circuito de alimentação. 
DIMENSIONAMENTO DOS FUSÍVEIS 
Os relés térmicos tem como princípio de atuação a deformação de um 
bimetal. O bimetal é formado por duas lâminas de metais diferentes 
(normalmente ferro e níquel) cujo coeficiente de dilação é diferentes, e 
com o aumento da temperatura provocado pelo aumento da circulação 
de corrente pelo bimetal este se deforma. 
DIMENSIONAMENTO DOS FUSÍVEIS 
O disjuntor motor é um dispositivo desenvolvido para a proteção de 
motores, podem ser construídos apenas para a proteção de curto-
circuito (magnéticos) ou termomagnético (curto-circuito e sobrecarga) . 
Possui ajuste na proteção de sobrecarga (térmico), este ajuste do 
térmico possibilita uma melhor atuação no caso de sobrecarga em 
relação a disjuntores com o térmico fixos. 
DISJUNTOR MOTOR 
DISJUNTOR MOTOR 
Exemplo: Motor trifásico de 3CV IV pólos 220V, carcaça 90L. Corrente 
nominal (In) de 8,18A (catálogo WEG). 
 
Disjuntor de 10A classe C (faixa de atuação de corrente de curto de 5 a 
10 vezes a corrente nominal) ou classe D (faixa de atuação de corrente 
de curto acima de 10 vezes a corrente nominal); 
 
Disjuntor Motor WEG (MPW16-3-U010) ajustando o térmico em 8,5A; 
 
DISJUNTOR MOTOR 
Disjuntor Motor Siemens (3RV10 11-1JA10) ajustando o térmico em 
8,5A. 
 
Para ambos os disjuntores motores a atuação da sobrecarga ocorrerá a 
partir de 8,5A, enquanto que para o disjuntor convencional a partir de 
10A, ou seja, o ajuste do térmico dos disjuntores motores permite a 
atuação da proteção para valores próximos da nominal do motor. 
DISJUNTOR MOTOR 
DIMENCIONAMENTO DE FUSÍVEL 
 
DIMENCIONAMENTO DE FUSÍVEL 
 
DIMENSIONAMENTO DE FUSÍVEL 
 
Do gráfico acima, com o valor de 113,16A e tempo de partida de 
5 segundos, observa-se que o fusível de 35A serve para a 
aplicação, pelo 1º critério de escolha do fusível. 
 
DIMENSIONAMENTO DE FUSÍVEL 
 
Levando em consideração o 2º critério de escolha tem-se: 
 
 
 
 
 
O fusível de 35A também satisfaz o 2º critério. 
DIMENSIONAMENTO DE FUSÍVEL 
 
Considerando o 3º critério, deve-se verificar se o relé e o contator 
para esta aplicação são compatíveis com este fusível, ou seja, se 
 
 
 
No caso da WEG, seriam o contator CWM18 e o relé RW27D 
(11....17A). 
DIMENCIONAMENTO DE FUSÍVEL 
 
DIMENSIONAMENTO DO RELÉ 
 
O relé térmico deve ser dimensionado pela corrente nominal do 
motor que está protegendo. 
 
Para o exercício anterior temos: 
 
In= 13,8A Corrente Nominal do Motor de 5CV 
 
Utilizando a Tabela de relés térmicos WEG temos: 
RW17-2D3U015 ou RW17-2D3U017 
RW27-2D3U015 ou RW27-2D3U017 
DIMENSIONAMENTO DO RELÉ 
 
DIMENSIONAMENTO DO DISJUNTOR MOTOR 
 
O Disjuntor motor também deve ser dimensionado pela corrente 
nominal do motor que está protegendo. 
 
Utilizando a Tabela de disjuntor Motor WEG temos: 
MPW16-3-U016 
DIMENSIONAMENTO DO DISJUNTOR MOTOR 
 
Para o acionamento de um motor, necessita-se de um dispositivo que 
realize a operação de ligar e desligar o motor elétrico, como por exemplo 
as chaves manuais ou os botões manuais (botoeiras). 
 
As chaves manuais são os dispositivos de manobra mais simples e de 
baixo custo para realizar o acionamento do motor elétrico, podem 
acionar diretamente um motor ou acionar a bobina de um contator . 
 
BOTOERIAS E CHAVES MANUAIS 
Sua operação é bastante simples e funcionam como um interruptor que 
liga ou desliga o motor, normalmente utilizam- se de alavancas para 
realizar esta operação de liga/desliga. 
BOTOERIAS E CHAVES MANUAIS 
As botoeiras, como são conhecidas, são outra forma de acionamento de 
motores por meio manual e servem para energizar ou desenergizar 
contatores, a partir da comutação de seus contatos NA ou NF. Existem 
diversos modelos e podem variar quanto ao formato, cor, tipo de 
proteção do acionador, quantidade e tipos de contatos. 
BOTOERIAS E CHAVES MANUAIS 
BOTOERIAS E CHAVES MANUAIS 
 
BOTOERIAS E CHAVES MANUAIS 
 
Os contatores são chaves de operação não manual, sendo que seu 
acionamento é proveniente da ação eletromagnética. Os contatos NA ou 
NF do contator são acionados quando a bobina (eletromagnética) é 
energizada, assim o contato permanecem na nova posição apenas 
durante o tempo em que a bobina está energizada, quando a bobina é 
desernergizada os contatos retornam em seu estado normal. Os 
contatores são chaves que possibilitam o acionamento de motores á 
distância, aumentando a segurança durante o processo do acionamento 
do motor. 
CONTATORES 
CONTATORES 
CONTATORES 
 
CONTATORES 
 
CONTATORES 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
* A categoria AC – 3 pode ser usada para regimes intermitentes ocasionais por um 
período de tempo limitado como em set-up de máquinas; durante tal período de 
tempo limitado o número de operações não pode exceder 5 por minuto ou mais que 
10 em um período de 10 minutos. 
Para realizar o dimensionamento de contatores devem ser observadas a 
categoria de emprego (regime de emprego) e a corrente nominal de 
operação da carga a ser acionada. Exemplo: WEG 
DIMENSIONAMENTO DE CONTATORES 
DIMENSIONAMENTO DE CONTATORES 
 
Exemplo: WEG 
DIMENSIONAMENTO DE CONTATORES 
 
Exemplo: 
SIEMENS 
Exemplo: Determine o contator necessário para acionar o motor WEG de 
5 CV, alimentação trifásica 220V/60Hz, IV pólos em condições de partida 
direta e regime AC-3: In = 13,8A 
DIMENSIONAMENTO DE CONTATORES 
DIMENSIONAMENTO DE CONTATORES 
 
DIMENSIONAMENTO DE CONTATORES 
 
PARTIDA DIRETA 
 
PARTIDA ESTRELA - TRIÂNGULO 
 
PARTIDA ESTRELA - TRIÂNGULO 
 
PARTIDA COMPENSADORA 
 
PARTIDA COMPENSADORA 
 
DIMENSIONAMENTO DE FUSÍVEIS, RELÉS TÉRMICOS, 
DISJUNTORES MOTORES E CONTATORES 
 
 
 
1 - Dimensionar os dispositivos de proteção e comando (fusível, 
relé térmico, disjuntor motor e contator) para um motor de 75CV 
IV pólos 380V – 60Hz (Tabela WEG)com tempo de partida em 10s 
em regime AC3. 
 
 
DIMENSIONAMENTO DE FUSÍVEIS, RELÉS TÉRMICOS, 
DISJUNTORES MOTORES E CONTATORES 
 
 
 
 
 
DIMENSIONAMENTO DE FUSÍVEIS, RELÉS TÉRMICOS, 
DISJUNTORES MOTORES E CONTATORES 
 
 
 
 
 
DIMENSIONAMENTO DE FUSÍVEIS, RELÉS TÉRMICOS, 
DISJUNTORES MOTORES E CONTATORES 
 
 
 
 
 
DIMENSIONAMENTO DE FUSÍVEIS, RELÉS TÉRMICOS, 
DISJUNTORES MOTORES E CONTATORES 
 
 
 
 
 
DIMENSIONAMENTO DE FUSÍVEIS, RELÉS TÉRMICOS, 
DISJUNTORES MOTORES E CONTATORES 
 
 
 
 
 
DIMENSIONAMENTO DE FUSÍVEIS, RELÉS TÉRMICOS, 
DISJUNTORES MOTORES E CONTATORES 
 
 
 
2 - Dimensionar os dispositivos de proteção e comando (fusível, 
relé térmico, disjuntor motor e contator) do exercício anterior 
considerando o regime AC4 e tempo de partida de 10s . 
 
 
DIMENSIONAMENTO DE FUSÍVEIS, RELÉS TÉRMICOS, 
DISJUNTORES MOTORES E CONTATORES 
 
 
 
DIMENSIONAMENTO DE FUSÍVEIS, RELÉS TÉRMICOS, 
DISJUNTORES MOTORES E CONTATORESDIMENSIONAMENTO DE FUSÍVEIS, RELÉS TÉRMICOS, 
DISJUNTORES MOTORES E CONTATORES 
 
 
 
EXERCÍCIOS 
 
1 - Dimensionar o fusível, o relé térmico e o(s) contator(es) para 
os seguintes dados de motores de IV pólos utilizando os 
componentes da WEG : 
 
A - Motor de 3CV, alimentação trifásica 220V e partida direta e 
regime AC -4, tempo de partida 5s. 
 
B - Motor de 5 CV, alimentação trifásica 220V e partida estrela-
triângulo e regime AC -3, tempo de partida 6s. 
 
 
EXERCÍCIOS 
 
C - Motor de 10CV, alimentação trifásica 220V e partida com 
compensadora 65% e regime AC -3, tempo de partida 4s. 
 
D - Motor de 1,5CV alimentação trifásica 380V e partida direta e 
regime AC -3, tempo de partida 8s. 
 
E - Motor de 7,5CV alimentação trifásica 380V e partida estrela-
triângulo e regime AC -4, tempo de partida 5s. 
 
 
EXERCÍCIOS 
 
F - Motor de 15CV, alimentação trifásica 380V e partida 
compensadora 85% e regime AC -4, tempo de partida 6s. 
 
G - Motor de 50CV, alimentação trifásica 220V e partida 
compensadora 80% e regime AC -3, tempo de partida 7s. 
 
H - Motor de 75CV, alimentação trifásica 380V partida 
compensadora 65% e regime AC -4, tempo de partida 8s, Ip/In. 
 
RELÉS TEMPORIZADORES 
 
Os Relés Temporizadores são dispositivos utilizados durante o 
processo do acionamento das partidas de motores. Sua utilização 
é bastante diversa e depende da aplicação desejada. Os relés 
temporizadores mais utilizados são o de retardo na energização 
(RE), o retardo de desenergização (RD), estrela-triângulo (Ү→Δ) e 
os relés cíclicos. 
RELÉS TEMPORIZADORES 
 
RELÉS TEMPORIZADORES 
 
RELÉS DE PROTEÇÃO 
 
São reles projetados para a verificação e monitoramento da 
tensão, são muito importantes em instalações por diversos 
motivos, como por exemplo a falta de fase, inversão de fase e 
subtensões que podem danificar um equipamento ocasionando 
graves prejuízos á empresa. 
RELÉS DE PROTEÇÃO 
 
SINALIZADORES VISUAIS E SONOROS 
 
São componentes utilizados para indicar o estado em que se 
encontra um painel de comando ou processo automatizado. As 
informações mais comuns fornecidas através destes dispositivos 
são : ligado, desligado, falha e emergência. Podem ser do Tipo 
Sonoro e/ou Visual. 
SINALIZADORES VISUAIS E SONOROS 
 
SIMBOLOGIAS DE COMANDO 
 
ACIONAMENTOS ELÉTRICOS 
 
Funções principais do controle 
 
As funções principais do controle de um motor são: partida, 
parada, direção de rotação, regulação da velocidade, limitação da 
corrente de partida, proteção mecânica, proteção Elétrica, etc. 
ACIONAMENTOS ELÉTRICOS 
 
Partida 
 
Um motor só começa a girar quando o momento de carga a ser 
vencido, quando parado, for menor do que seu conjugado de 
partida. 
ACIONAMENTOS ELÉTRICOS 
 
Parada 
 
Em determinadas aplicações há necessidade de uma rápida 
desaceleração do motor e da carga. Ao ser desligado o motor da 
linha de alimentação utiliza-se um dispositivo de inversão de 
rotação com o motor ainda rodando. A parada ou desligamento 
do motor da rede efetua-se através de um relé impedindo-o de 
partir na direção contrária. No caso de motores síncronos 
emprega-se frenagem dinâmica. 
ACIONAMENTOS ELÉTRICOS 
 
Sentido de rotação 
 
A maior parte dos motores (exceto alguns, por exemplo: motores 
monofásicos, como o de pólo sombreado e o de repulsão) podem 
ser empregados nos dois sentidos de rotação dependendo 
apenas de um controle adequado. 
ACIONAMENTOS ELÉTRICOS 
 
Regulação da velocidade 
 
Os motores de C.A., exceto os universais, são máquinas de 
velocidade constante. Há, entretanto, possibilidade de serem 
religadas as bobinas do estator de um motor de indução, de tal 
maneira a duplicar o número de pólos e, desta forma, reduzir a 
velocidade à metade, onde os estatores podem ser construídos 
com dois enrolamentos independentes, calculados para o 
número de pólos que se deseja, conseguindo-se por meio de 
pólos reversíveis (variação de pólos) e com reduzido número de 
conexões variar a velocidade síncrona do motor. 
ACIONAMENTOS ELÉTRICOS 
 
Com motores de indução de rotor bobinado é possível obter-se 
qualquer velocidade desde zero até aproximadamente a 
velocidade de sincronismo, mediante a variação de uma simples 
resistência ligada ao bobinado do rotor, e que não implica em 
aquecimento do mesmo, pois, as perdas na resistência são 
externas ao motor. 
ACIONAMENTOS ELÉTRICOS 
 
Um outro método de regulação da velocidade dos motores de 
C.A., que permite obter no eixo uma velocidade que pode ir 
desde zero até o dobro da velocidade síncrona, é pelo conhecido 
sistema do rotor com comutador, através de decalagem das 
escovas. 
ACIONAMENTOS ELÉTRICOS 
 
Outra possibilidade de alteração de velocidade nos motores de 
indução é através do inversor de frequência, o qual possibilita o 
controle do motor CA variando a frequência, mas também realiza 
a variação da tensão de saída para que seja respeitada a 
característica V/F ( Tensão / Frequência) do motor. 
ACIONAMENTOS ELÉTRICOS 
 
Nos motores de corrente contínua, a velocidade pode ser 
regulada pela inserção de um reostato no circuito de campo, para 
proporcionar ajustes no fluxo. 
ACIONAMENTOS ELÉTRICOS 
 
Limitação da corrente de partida 
 
A ligação dos motores a uma rede elétrica pública deve observar 
as prescrições para este fim, estabelecido por norma. 
Normalmente, procura-se arrancar um motor a plena tensão a 
fim de se aproveitar ao máximo o binário de partida. Quando o 
arranque a plena tensão de um motor elétrico provoca uma 
queda de tensão superior à máxima admissível, deve-se recorrer 
a um artifício de partida com tensão reduzida, tendo porém o 
cuidado de verificar se o torque é suficiente para acionar a carga. 
ACIONAMENTOS ELÉTRICOS 
 
Há dois métodos para reduzir a tensão na partida: 
 
• Fornecer corrente à tensão normal, fazendo-se com que o 
motor, temporariamente, seja conectado à rede, com o 
enrolamento para uma tensão superior, empregando-se o 
sistema de partida em estrela-triângulo; 
 
• Fornecer corrente em tensão abaixo da normal por meio de 
resistências, indutâncias ou autotransformador. 
ACIONAMENTOS ELÉTRICOS 
 
Todos os sistemas de partida com tensão reduzida apresentam 
(em oposição à vantagem da redução da corrente) a desvantagem 
de que o momento ou conjugado de arranque reduz-se na 
proporção do quadrado da redução da tensão fornecida ao 
motor. 
ACIONAMENTOS ELÉTRICOS 
 
Proteção Mecânica 
Os motores devem ser protegidos tanto para a proteção do 
pessoal de serviço como contra influências prejudiciais externas 
para o próprio motor, devendo satisfazer aos requisitos de 
segurança, prevenção de acidentes e incêndios. A carcaça do 
motor serve para fixá-lo no local de trabalho e protegê-lo 
conforme o ambiente onde será instalado. É construída de 
maneira a englobar as diversas modalidades de proteção 
mecânica para satisfazer às exigências das normas, referentes às 
instalações e máquinas para as quais serão destinados os 
motores. 
ACIONAMENTOS ELÉTRICOS 
 
Basicamente, entretanto, as proteções mecânicas classificam-se 
em três categorias: à prova de pingos e respingos, totalmente 
fechados e à prova de explosão. 
ACIONAMENTOS ELÉTRICOS 
 
Proteção elétrica 
 
Como todo motor está sujeito a sofrer variações do ponto de 
vista elétrico, há, portanto, conveniência em protegê-lo. Em geral, 
as proteções principais necessárias são contra: curto-circuito, 
sobrecargas, baixa tensão, fase aberta, reversão de fase, defeitos 
internos etc. 
Os dispositivos de proteção fazem operar os mecanismos de 
desligamento no caso de existir uma predeterminada condição. 
ACIONAMENTOS ELÉTRICOS 
 
Diagramas Elétricos 
 
Os diagramas elétricos são desenhados, basicamente, 
desenergizados e mecanicamente não acionados. Quando um 
diagrama não for representado dentro desse princípio, nele 
devem ser indicadas as alterações. Os diagramas dividem-se em 
três grandes grupos para fins didáticos. 
ACIONAMENTOS ELÉTRICOS 
 
DiagramaUnifilar 
Representação simplificada, geralmente unipolar das ligações, 
sem o circuito de comando, onde só os componentes principais 
são considerados. Em princípio todo projeto para uma instalação 
elétrica deveria começar por um diagrama unifilar. 
ACIONAMENTOS ELÉTRICOS 
 
Diagrama Multifilar 
É a representação da ligação de todos os seus componentes e 
condutores. Em contraposição ao unifilar, todos os componentes 
são representados, sendo que a posição ocupada não precisa 
obedecer a posição física real em que se encontram. Como 
ambos os circuitos, principal e auxiliar são representados 
simultaneamente no diagrama, não se tem uma visão exata da 
“função” da instalação, dificultando, acima de tudo a localização 
de uma eventual falha, numa instalação de grande porte. 
ACIONAMENTOS ELÉTRICOS 
ACIONAMENTOS ELÉTRICOS 
 
Diagrama Funcional (Elementar) 
A medida que os diagramas multifilares foram perdendo a 
utilidade, foram sendo substituídos pelos funcionais. Este tipo de 
diagrama representa com clareza o processo e o modo de 
atuação dos contatos, facilitando a compreensão da instalação e 
o acompanhamento dos diversos circuitos na localização de 
eventuais defeitos. 
ACIONAMENTOS ELÉTRICOS 
 
ACIONAMENTOS ELÉTRICOS 
 
Em comandos elétricos trabalhar-se-á bastante com um 
elemento simples que é o contato. A partir do mesmo é que se 
forma toda lógica de um circuito e também é ele quem dá ou não 
a condução de corrente. Basicamente existem dois tipos de 
contatos, listados a seguir: 
ACIONAMENTOS ELÉTRICOS 
 
Contato Normalmente Aberto (NA): não há passagem de corrente 
elétrica na posição de repouso. Desta forma, a carga não estará 
acionada. 
ACIONAMENTOS ELÉTRICOS 
 
Contato Normalmente Fechado (NF): há passagem de corrente 
elétrica na posição de repouso. Desta forma, a carga estará 
acionada. 
ACIONAMENTOS ELÉTRICOS 
 
Os citados contatos podem ser associados para atingir uma 
determinada finalidade, como por exemplo, fazer com que uma 
carga seja acionada somente quando dois deles estiverem 
ligados. As principais associações entre contatos são descritas a 
seguir. 
ACIONAMENTOS ELÉTRICOS 
 
Associação de contatos normalmente abertos: 
 
Basicamente existem dois tipos, a associação em série e a 
associação em paralelo. 
Nota-se que na combinação em série a carga estará acionada 
somente quando os dois contatos estiverem acionados. Já na 
combinação em paralelo qualquer um dos contatos ligados 
aciona a carga. 
ACIONAMENTOS ELÉTRICOS 
 
ACIONAMENTOS ELÉTRICOS 
 
Associação de contatos normalmente fechados: 
 
Os contatos NF da mesma forma podem ser associados em série 
e paralelo. 
Nota-se que na associação de contatos NF uma é exatamente 
inversa a outra e, portanto, a associação em série de contatos NF 
permite que a carga seja acionada se ambos os contatos não 
forem pressionados. Da mesma forma na associação em paralelo 
a carga será desligada se ambos os contatos forem pressionados. 
ACIONAMENTOS ELÉTRICOS 
 
ACIONAMENTOS ELÉTRICOS 
 
Conceitos básicos em circuitos de comandos elétricos: 
 
Para ler e compreender a representação gráfica de um circuito 
elétrico, é imprescindível conhecer os componentes básicos dos 
comandos elétricos e também suas finalidades. Alguns destes 
elementos são descritos a seguir. 
ACIONAMENTOS ELÉTRICOS 
 
Selo: O contato de selo é sempre ligado em paralelo com o 
contato de fechamento da botoeira. Sua finalidade é de manter a 
corrente circulando pelo contator, mesmo após o operador ter 
retirado o dedo da botoeira. 
ACIONAMENTOS ELÉTRICOS 
 
Intertravamento: Processo de ligação entre os contatos auxiliares 
de vários dispositivos, pelo qual as posições de operação desses 
dispositivos são dependentes umas das outras. Através do 
intertravamento, evita-se a ligação de certos dispositivos antes 
que os outros permitam essa ligação. 
ACIONAMENTOS ELÉTRICOS 
 
Circuito paralelo ao intertravamento: No caso de um 
intertravamento entre contatos, o contato auxiliar de selo, não 
deve criar um circuito paralelo ao intertravamento, caso este 
onde o efeito de segurança seria perdido. 
ACIONAMENTOS ELÉTRICOS 
 
Ligação condicionada: Um contato NA do contator K2, antes do 
contator K1, significa que K1 pode ser operado apenas quando K2 
estiver fechado. Assim condiciona-se o funcionamento do 
contator K1 ao contator K2. 
ACIONAMENTOS ELÉTRICOS 
 
Proteção do sistema: Os contatos auxiliares dos relés de proteção 
contra sobrecarga, por exemplo, e as botoeiras de desligamento 
devem estar sempre em série. 
ACIONAMENTOS ELÉTRICOS 
 
Intertravamento com botoeiras: O intertravamento, também 
pode ser feito através de botoeiras. Neste caso, para facilitar a 
representação, recomenda-se que uma das botoeiras venha 
indicada com seus contatos invertidos. 
ACIONAMENTOS ELÉTRICOS 
 
LAYOUT DE MONTAGEM: 
 
O Layout de montagem constituem um documento importante 
para orientar a montagem, localização e reparação de falhas em 
todos os equipamentos que constituem uma instalação elétrica. 
ACIONAMENTOS ELÉTRICOS 
 
ACIONAMENTOS ELÉTRICOS

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