Buscar

AULA 3 PUBLICA

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 5 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

1 
 
CONTABILIDADE PÚBLICA – AULA 3 - Receita pública 
As receitas públicas são variações ativas, resultantes dos aumentos dos ativos de uma estrutura 
pública ou da redução dos passivos. De qualquer forma, essas alterações devem gerar acréscimo na 
situação patrimonial. No caso da contabilidade pública, é um ingresso ligado às entradas de recursos 
financeiros nos cofres públicos. 
Mas nem todos os ingressos de recursos podem ser conceituados como receitas públicas, pois há 
alguns valores que não aumentam em nada o patrimônio do órgão público. Normalmente, esses 
valores estão relacionados a devoluções posteriores por parte do próprio organismo público, como é 
o caso dos depósitos judiciais. 
A receita orçamentária vai gerar aumento patrimonial, constituindo um novo elemento para o 
patrimônio público. São fontes de recursos a serem posteriormente utilizados pelos Estados para, por 
meio de ações e programas governamentais, atender às demandas da sociedade em geral. Para isso, 
cada membro do governo deve instituir o devido artifício legal que permita a cobrança tributária de 
acordo com a competência delegada pela Constituição Federal para cada um. 
 
CONCEITO 
As receitas são caracterizadas por ingressos de caráter não devolutivo auferidos pelo Poder Público 
em qualquer esfera governamental para que possa ser feita a cobertura das despesas públicas. Este 
é o fim maior: garantir a prestação dos serviços para a sociedade; serviços e direitos, alguns deles 
presentes de maneira muito clara na Constituição Federal em seus diversos artigos. 
 
Receita orçamentária 
São aquelas que entram de forma definitiva no patrimônio, são recursos próprios que poderão financiar 
políticas públicas e os programas de governo. 
 
Receita extraorçamentária 
Já as receitas extraorçamentárias são o resultado de qualquer ingresso que ocorra para o caixa do 
tesouro, mas não são renda do Estado, estando formalmente fora do orçamento público devidamente 
constituído. Por terem caráter transitório, o Estado apenas faz a intermediação desses valores, sendo 
a devolução independente de qualquer autorização orçamentária, que é, na prática, a autorização 
legislativa necessária para tal. 
Valores retidos na fonte, tais como o próprio imposto de renda que sai no contracheque dos 
trabalhadores, são um exemplo bem cotidiano de uma receita extraorçamentária. Como exemplos 
temos as cauções, fianças, depósitos para garantia, consignações em folha de pagamento, retenções 
na fonte, salários não reclamados, operações de crédito por antecipação de receita (ARO) e outras 
operações assemelhadas. 
As receitas extraorçamentárias são adquiridas para que uma despesa extraorçamentária possa ser 
coberta. Na contabilidade, isso seria caracterizado como um futuro passivo exigível não esperado 
pelas operações normais. Essas entradas de recursos já possuem o destino certo, sendo inviável o 
seu aproveitamento para a realização do custeio de outras despesas, até mesmo aquelas previamente 
estabelecidas na peça orçamentária formal. Essas receitas são caracterizadas como meros 
movimentos de caixa. 
 
Classificação da receita 
De acordo com o art. 11 da Lei 4.320/64, a receita pode ser classificada em duas categorias 
econômicas distintas: receitas correntes e receitas de capital. Essa classificação é necessária para 
que se possa identificar a origem de cada recurso público de acordo com o fato gerador 
correspondente. Dessa maneira, pode ser mais facilmente identificado que recursos serão utilizados 
para cobrir despesas correntes e quais tenderão a fazer a cobertura de despesas de capital. 
Ainda de acordo com esse dispositivo legal, as receitas correntes podem ser classificadas em receitas 
tributárias, patrimoniais e industriais, sendo que as tributárias são divididas em impostos, taxas e 
contribuições de melhoria. Já as receitas patrimoniais são divididas em imobiliárias, de valores 
mobiliários, participações e dividendos e outras receitas patrimoniais. 
No caso das receitas correntes, há ainda uma última divisão, chamada de transferências correntes, 
caracterizada por receitas diversas, como multas, cobrança de dívida ativa, além de outras receitas 
diversas. 
2 
 
 Receita tributária — é a proveniente de impostos, taxas e contribuições de melhorias; 
 receita de Contribuições — é a proveniente das seguintes contribuições sociais (previdência social, 
saúde e assistência social), de intervenção domínio econômico (tarifas de telecomunicações) e de 
interesse das categorias profissionais ou econômicas (órgãos representativos de categorias de 
profissionais), como instrumentos de intervenção nas respectivas áreas; 
 receita patrimonial — rendas obtidas pelo Estado quando este aplica recursos em inversões 
financeiras, ou as rendas provenientes de bens de propriedade do Estado, tais como aluguéis; 
 receita agropecuária — é a proveniente da exploração de atividades agropecuárias de origem 
vegetal ou animal; 
 receita de serviços — é a proveniente de atividades caracterizadas pelas prestações de serviços 
financeiros, transporte, saúde, comunicação, portuário, armazenagem, de inspeção e fiscalização, 
judiciário, processamento de dados, vendas de mercadorias e produtos inerentes a atividades da 
entidade entre outros; 
 receita industrial — resultante da ação direta do Estado em atividades comerciais, industriais ou 
agropecuárias; 
 transferências correntes — recursos financeiros recebidos de outras entidades públicas ou 
privadas e que se destinam a cobrir despesas correntes; 
 outras receitas correntes — provenientes de multas, cobrança da dívida ativa, indenizações e 
outra receitas de classificação específica; 
 
As receitas de capital são classificadas em operações de crédito, alienação de bens móveis e imóveis, 
amortização de empréstimos concedidos, transferências de capital e outras receitas de capital. 
 operações de crédito — oriundas da constituição de dívidas (empréstimos e financiamentos); 
 alienação de bens — provenientes da venda de bens móveis e imóveis e de alienação de direitos; 
 amortização de empréstimos concedidos — retorno de valores anteriormente emprestados a 
outras entidades de direito público; 
 transferência de capital — recursos recebidos de outras pessoas de direito público ou privado, 
destinados à aquisição de bens; 
 outras receitas de capital — classificação genérica para receitas não especificadas na lei; também 
classifica-se aqui o superávit do orçamento corrente (diferença entre receitas e despesas correntes), 
embora este não constitua item orçamentário. 
 
Etapas e estágios da receita 
Quando se pensa em receita, a sua primeira etapa é conhecida como previsão, ocorrendo de duas maneiras 
distintas. A primeira é chamada de metodologia, que é a fase da organização e do estabelecimento da 
metodologia de elaboração da estimativa da receita. Na sequência, existe o lançamento, considerado a 
primeira etapa da Receita, que pode ser definido como a etapa da legalização da receita propriamente dita 
e, consequentemente, da inclusão definitiva no orçamento público como verba prevista. A seguir, uma figura 
para se compreender melhor os estágios da receita: 
 
A segunda etapa é conhecida como arrecadação, que nada mais é do que a entrega dos valores pelos 
contribuintes diretamente aos bancos autorizados, os quais fazem o encaminhamento dos montantes 
3 
 
diretamente ao tesouro. O procedimento chamado de arrecadação ocorre uma única vez, enquanto, 
na sequência, ocorre outro procedimento, denominado de recolhimento. 
O recolhimento é a transferência dos valores arrecadados à conta específica indicada pelo órgão 
público, o qual administra e controla a arrecadação e a programação financeira, tudo de acordo com o 
que está estabelecido pelo Princípio da Unidade. 
 
Dívida ativa 
Se formos partir do conceito de Dívida Ativa, vamos ter de falar sobre os créditos pertencentes à 
Fazenda Pública e de natureza tributária, formados pelos valores originais dos tributos acrescidosde 
juros e multas, embora também possam ser créditos de natureza não tributária, como alugueis, entre 
outros valores. Esses valores devem ser inscritos como Dívida Ativa apenas depois de ser esgotado o 
período acordado inicialmente para o devido recolhimento por parte da parte passiva. 
O ato de inscrever um débito na Dívida Ativa está ligado a um direito do órgão público já vencido, mas 
não pago, e que possua todas as informações necessárias para que seja buscado o devedor dos 
valores. Normalmente, o setor de Dívida Ativa providencia a inscrição do devedor, e nada impede que 
esses créditos sejam negociados administrativamente com a unidade administrativa pública antes de 
serem enviados para a execução fiscal. 
 
CONCEITO 
A certidão de Dívida Ativa é um documento comprobatório da dívida inscrita por um órgão 
governamental, que pode ser federal, estadual ou municipal, promovendo uma ação formal para 
receber em juízo os valores que deveriam ter sido pagos em tempo passado pelos contribuintes. 
Os valores da Dívida Ativa não precisam ser necessariamente pagos à vista, podendo ser parcelados. 
Para tal, o contribuinte deve procurar a repartição pública com a qual ele possui os débitos, podendo, 
no caso de impedimento, ser representado por procuração específica. Nesse momento, é emitido um 
termo de confissão de dívida, e o parcelamento pode ser realizado em até 60 meses de acordo com 
as regras estabelecidas por cada unidade da Administração Pública. 
Não somente os valores que estão na Dívida Ativa, mas todos os tributos e recebimentos previstos de 
ingressarem nos cofres públicos podem sofrer algum tipo de imprevisto e não serem recolhidos 
devidamente. Nesse caso, a Administração Pública deve fazer a avaliação correta dos valores a serem 
recebidos no futuro, separando uma parcela para liquidação duvidosa, assim como é feito na 
contabilidade financeira. Essa conta é denominada, dentro da Administração Pública, como Provisão 
para Perdas de Dívida Ativa e serve para corrigir os valores registrados 
como Dívida Ativa. 
Esse cálculo deve ser realizado com base no histórico de pagamentos realizados fora do prazo ou não 
realizados, preferencialmente de maneira percentual, fazendo com que a Administração Pública não 
conte com recursos que não ingressarão nos cofres públicos, comprometendo a confecção e a 
execução orçamentária e, consequentemente, a prestação de serviços públicos para a população em 
geral. 
Mesmo sem ter a certeza do recebimento, a Administração Pública tem a presunção da certeza de 
liquidez dos valores inscritos em Dívida Ativa, pois possui prova pré-constituída contra a figura do 
devedor. Quando inscrito em Dívida Ativa, um crédito passa a ser passível de cobrança pelo ente 
público com ou sem o devido processo judicial para execução dos valores. 
 
Exercícios 
 
1) A lei n° 4.320/64 e alterações posteriores que estatui normas gerais do direito financeiro para elaboração e 
controle dos orçamentos e balanços da união, dos estados, dos municípios e do distrito federal, classifica a 
receita de acordo com a categoria econômica em: BQ 
a) Receitas correntes e Receitas de capital; b) Receitas patrimoniais e receitas de serviços 
c) Receitas tributárias e Receita de contribuição; c) Receitas de contribuições e Receita de serviços 
e) transferências correntes e Transferências de capital 
 
2) As receitas de IPTU e de Venda de Bens Móveis são classificadas, respectivamente, como natureza de: BQ 
a) Tributária e de Alienação de Bens; b) Capital e Tributária; c) Patrimonial e Serviços. 
d) Despesa com Pessoal e Encargos Sociais e de Amortização de Empréstimo e) Agropecuária e Tributária 
 
4 
 
3) A receita pública caracteriza-se como um ingresso de recursos ao patrimônio público. Assinale a opção que 
não é considerada como receita corrente: 
a) receita de contribuições; b) recebimento, em espécie, de bens e direitos; c) receita patrimonial; 
 d) receita agropecuária; e) receita industrial. 
 
4) A previsão da Receita corresponde aos valores que a lei do orçamento consignar, pois são estimativas que 
se originam de estudos efetuados, antes de comporem o Projeto de Lei ou Lei Orçamentária, constituindo-se, 
assim, na primeira etapa da Receita. Já as Despesas têm sua primeira etapa na sua fixação na Lei Orçamentária. 
Identifique e assinale qual das alternativas corresponde à última etapa da Receita e da Despesa, 
respectivamente: 
a) Lançamento e Empenho; b) Lançamento e Pagamento; c) Empenho e Liquidação; 
d) Recolhimento e Pagamento; e) Recolhimento e Liquidação. 
 
5) A previsão da Receita corresponde aos valores que a lei do orçamento consignar, pois são estimativas que 
se originam de estudos efetuados, antes de comporem o Projeto de Lei ou Lei Orçamentária, constituindo-se, 
assim, na primeira etapa da Receita. Identifique e assinale qual das alternativas corresponde à primeira e 
segunda etapa da Receita, respectivamente: 
a) Lançamento e Empenho; b) Lançamento e Pagamento; c) Empenho e Liquidação. 
d) Lançamento (Previsão) e Arrecadação; e) Recolhimento e Liquidação. 
 
6) Com base na classificação da receita pública por fonte, indique a única opção que não é incluída nas receitas 
correntes. 
a) Operações de Crédito; b) Receita de Contribuições; c) Receita Tributária. 
d) Receita Agropecuária; e) Receita Patrimonial. 
 
7) De acordo com a Lei 4320/64 quais os estágios a serem observados quanto as Receitas, respectivamente (BQ) 
a) Lançamento, Arrecadação e Recolhimento; b) Arrecadação, Lançamento e Recolhimento, 
c) Recolhimento, Arrecadação e Lançamento; d) Lançamento, Recolhimento e Arrecadação. 
e) Arrecadação, Recolhimento e Lançamento. 
 
8) Em um governo municipal e conforme o regime orçamentário, a receita oriunda dos Impostos sobre Serviços 
deve ser reconhecida quando de: 
a) sua previsão; b) sua atualização da previsão. c) seu lançamento. d) sua arrecadação. e) seu recolhimento 
 
9) Por que, quando se paga um imposto como o IPTU, por exemplo, os recursos arrecadados pelo governo com 
tal tributo não podem ser investidos apenas para a causa da habitação, já que ele se refere à propriedade de um 
bem imóvel urbano? 
 
10) A Dívida Ativa é o procedimento em que o Estado reconhece um direito líquido perante um sujeito passivo, 
que é o contribuinte. Considerando as possibilidades de não recebimento por parte do órgão da Administração 
Pública, o que deve ser feito para que os efeitos prejudiciais da inadimplência possam ser diminuídos? 
11) Questão 33 do Exame de Suficiência de 2018.1. Branca. As espécies tributárias são definidas pelo Código 
Tributário Nacional (Lei nº 5.172/1966). Na hipótese em que a Secretaria de Obras do Município pavimente uma 
determinada rua e desse fato seja gerada valorização imobiliária aos moradores daquela rua, a cobrança de qual 
dos tributos a seguir poderia ser ensejada pelo Município? 
A) Taxa. B) Imposto. C) Empréstimo compulsório. D) Contribuição de melhoria. 
 
12) Questão 31 do Exame de Suficiência de 2018.1. branca. De acordo com o a Lei nº 5.172/1.966 (Código 
Tributário Nacional), um dos elementos da obrigação tributária é a sujeição ativa. De acordo com a definição 
prevista pelo Código Tributário Nacional podem ser sujeitos ativos da obrigação tributária os entes denominados 
a seguir, EXCETO: 
A) União. B) Estados. C) Municípios. D) Contribuintes. 
 
13) Questão 27 do Exame de Suficiência de 2018.1. Branca. As despesas do setor público podem ser 
classificadas como despesas de capital e despesas correntes. De acordo com a Lei nº 4.320/1964, as dotações 
destinadas à aquisição de imóveis ou de bens de capital que estão em utilização devem ser classificadas como: 
A) Despesas de capital – investimentos. B) Despesas correntes – despesas de custeio. 
C) Despesas de capital – inversões financeiras. D) Despesas correntes – transferências correntes. 
 
5 
 
14) Questão 28 do Exame de Suficiência de 2018.2. Branca.De acordo com a Lei nº 5172/1966 (Código 
Tributário Nacional), em seu art. 113, as obrigações tributárias se dividem entre principais e acessórias. Dentre 
as listadas a seguir, todas são obrigações acessórias, EXCETO: 
A) Pagamento do tributo devido. B) Preparação e envio das declarações exigidas pelo Fisco. C) 
Escrituração das operações de circulação de mercadoria. 
D) Emissão da nota fiscal de venda de mercadoria ou serviço. 
 
15) Questão 29 do Exame de Suficiência de 2018.2. Branca. O crédito tributário representa o direito de crédito 
da Fazenda Pública perante o contribuinte ou o responsável a pagar o tributo. O Código Tributário Nacional 
define as hipóteses de extinção, suspensão e exclusão do crédito tributário. Qual dos meios a seguir NÃO 
acarreta em extinção da exigibilidade do crédito tributário? 
A) Pagamento. B) Parcelamento. C) Compensação. D) Decisão judicial passada em julgado. 
 
16) Que subsistema é responsável por apresentar a previsão da receita bem como a fixação da despesa e 
alterações decorrentes da abertura de créditos adicionais? 
 a) Financeiro b) Patrimonial c) Orçamentário d) De Compensação e) De custos 
 
17) Questão 25 – EXAME DE SUFICIÊNCIA CFC 2016/1. As Receitas do setor público são classificadas em 
duas categorias econômicas: as Receitas Correntes e as Receitas de Capital. As Receitas Correntes 
correspondem a: 
a) receitas de contribuições, patrimonial, agropecuária, industrial, de serviços, tributária e outras e, ainda, as 
provenientes de recursos financeiros recebidos de outras pessoas de direito público ou privado, quando 
destinadas a atender despesas classificáveis em Despesas Correntes. 
b) receitas provenientes da realização de recursos financeiros oriundos de constituição de dívidas; da conversão, 
em espécie, de bens e direitos. 
c) recursos financeiros recebidos de outras pessoas de direito público ou privado, quando destinadas a atender 
despesas classificáveis em Despesas de Capital. 
d) recursos financeiros recebidos de outras pessoas de direito público ou privado, quando destinadas a atender 
despesas classificáveis em Despesas de Capital, e ainda o superávit do Orçamento Corrente. 
 
18) Assinale a alternativa que apresenta as etapas da receita orçamentária na ordem correta de ocorrência. bq 
a) previsão, lançamento, arrecadação e recolhimento. b) arrecadação, lançamento, previsão e recolhimento. 
c) previsão, arrecadação, lançamento e recolhimento. d) lançamento, recolhimento, previsão e arrecadação. 
e) previsão, recolhimento, lançamento e arrecadação. 
 
19) É um ingresso de recursos classificado como receita extra-orçamentária o recebimento de: 
a) arrecadação de foros e laudêmios. b) Juros sobre a dívida ativa do ente público. 
c) empréstimos obtidos por antecipação de receitas. 
d) valores relativos à alienação de bens do ativo permanente do ente público. e) cauções e depósitos. 
 
20) Dentre as receitas abaixo, qual não se refere à classificação de Receitas Correntes: 
a) Receita Tributária. b) Receita de Contribuição. c) Receita Industrial. 
 d) Receita de Serviços. e) Amortização de Empréstimos. 
 
ANTONOVZ, Tatiane. Contabilidade Pública. São Paulo: Estácio, Fábrica de Conhecimento, 2017. 
BRASIL. Lei N 4.320, De 17 De Março De 1964. Disponível em: http://www.planalto.gov. 
br/ccivil_03/leis/L4320.htm. Acesso em 14/08/2018. 
CASTRO, D. P. de. Auditoria, contabilidade interna no setor público: integração das áreas do ciclo de gestão: 
contabilidade, orçamento e auditoria e organização dos controles internos, como suporte à governança corporativa. 
São Paulo: Atlas, 2011. 
CRUVINEL, D. P., LIMA, D. V. de. Adoção do Regime de Competência no Setor Público Brasileiro 
sob a Perspectiva das Normas Brasileiras e Internacionais de Contabilidade. Revista de Educação e Pesquisa em 
Contabilidade. v. 5, n. 3, art. 4, p. 69-85, ISSN 1981-8610, set/ dez. 2011. Disponível em: 
https://goo.gl/ZiqjjE.129422649,d.Y2I. Acesso em 14/08/2016. 
KOHAMA, H. Contabilidade pública: teoria e prática. São Paulo: Atlas, 2013.ROSA, M. B.. Contabilidade do setor 
público. São Paulo: Atlas, 2013. 
 
De acordo com o Princípio da não afetação das receitas, nenhum valor arrecadado com qualquer tributo poderá ser 
comprometido para a realização de gastos específicos. Os valores arrecadados com o IPTU, por exemplo, podem ser 
legalmente aplicados em saúde, educação ou segurança. 
 
O órgão responsável pela arrecadação deve realizar uma previsão contábil de não recebimento, denominada Provisão para 
Créditos de Dívida Ativa de Liquidação Duvidosa, e, baseado em históricos percentuais de não recebimento, prever qual o 
montante de recursos que estão inscritos na Dívida Ativa que já se espera que não sejam recebidos.

Continue navegando