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Licao12-Jesus-o-Homem-Perfeito-220320-Professor-Alberto

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LIÇÃO 12 
JESUS, O HOMEM PERFEITO 
 
22 de março de 2020 
Professor Alberto 
 
TEXTO ÁUREO 
 
 "E crescia Jesus em sabedoria, e em estatura, e em graça para com Deus e 
os homens" (Lc 2.52). 
 
 
 
VERDADE PRÁTICA 
 
Verdadeiro Homem e Verdadeiro Deus, o Senhor Jesus Cristo é igual ao 
Pai e semelhante a nós: sua divindade e humanidade não são aparentes; 
são reais, perfeitas e plenas. 
 
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COMENTÁRIO DO TEXTO ÁUREO 
 
"E crescia Jesus em sabedoria, e em estatura, e em graça para com Deus e 
os homens" (Lc 2.52). 
 
Nosso texto áureo está inserido no capítulo 2 do Evangelho Segundo Lucas, versículos 
39 a 52, lembrando que o versículo 40: “E o menino crescia e se fortalecia em espírito, 
cheio de sabedoria; e a graça de Deus estava sobre ele” é equivalente ao nosso texto áureo: 
“E crescia Jesus em sabedoria, e em estatura, e em graça para com Deus e os homens” (Lc 
2.52). 
Esses catorze versículos descrevem brevemente a infância do Senhor Jesus. Não existe 
nenhuma narrativa extensa sobre a infância de Jesus nos evangelhos e não há outra fonte 
digna de confiança e merecedora de crédito quanto à narrativa da infância de Jesus. “Os 
primeiros anos de vida de Jesus foram tão normais que as pessoas que o viram crescer 
ficaram surpresas com o fato de que Ele pudesse ensinar com autoridade sobre Deus (Lc 
2.46,47) e fazer grandes milagres — achavam que era apenas um carpinteiro como José o 
fora antes dEle. 
Em meados do século II d.C., histórias imaginativas começaram a ser escritas sobre o 
início da vida de Jesus, afirmando que tinha poderes sobre-humanos. Por exemplo, na 
Infância de Cristo segundo Tomé, Ele forma passarinhos de barro e os traz à vida!” (Guia 
Cristão de Leitura da Bíblia. 1ª Edição. RJ: CPAD, 2013, p.28). 
“Não sabemos muito sobre a família de Jesus; entretanto, fica claro, conforme o relato 
dos Evangelhos, que os pais, irmãos e irmãs de Jesus eram muito conhecidos na cidade de 
Nazaré (Mt 13.54-56). 
Os primeiros anos da vida de Jesus foram tão normais que as pessoas que o viram 
crescer ficaram surpresas com o fato de que Ele pudesse ensinar com autoridade sobre 
Deus e fazer grandes milagres — achavam que era apenas um carpinteiro como José” (Guia 
Cristão de Leitura da Bíblia, CPAD, p.28). 
Sem dúvida esses versículos condenam o docetismo, a heresia que fazia da humanidade 
de Jesus o ato de um mero fantasma, e não a de um homem autêntico, que precisasse 
crescer, aprender, amadurecer, como todos os homens devem. “Teólogos têm se mostrado 
confusos quanto à precisão do relacionamento entre a humanidade de Jesus e sua 
divindade. Tudo o que podemos dizer, com certeza, é que Jesus é tanto Deus quanto 
homem. Como ser humano, descendente de Adão, nasceu e viveu uma vida humana 
normal. Teve fome e exaustão física. Conheceu a rejeição e o sofrimento. Gostava das 
celebrações nupciais e das festas. Sentiu pena do desamparado, frustração da apatia de 
seus seguidores e ira pela indiferença dos líderes religiosos diante do sofrimento humano. 
Era um ser verdadeiramente humano no melhor e ideal sentido da palavra. Por tudo isso, 
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é um exemplo para nós” (RICHARDS, Lawrence O. Guia do Leitor da Bíblia. 1ª Edição. RJ: 
CPAD, 2005, p.653). 
Os documentos extras bíblicos que tentam descrever esse lapso de tempo da infância de 
Jesus são bem posteriores aos Evangelhos, e foram influenciados pelo gnosticismo, uma 
heresia combatida pela Igreja do primeiro século, fundamentalmente por intermédio das 
cartas apostólicas. 
Por falta de material sobre a infância de Jesus, muitas são as especulações sobre ela, não 
contribuindo em nada para o nosso conhecimento sobre o Senhor e a sua história como 
menino. 
É importante ressaltar a intenção do evangelista em destacar a infância de Jesus. Ao 
analisarmos o contexto das passagens que envolvem a infância e a adolescência do nosso 
Senhor, vemos que Lucas não tem o objetivo de descrever a infância de Jesus numa 
perspectiva biográfica. Embora haja dados biográficos no conteúdo, os Evangelhos não são 
relatos preponderantemente biográficos. E não apresenta uma preocupação cronológica 
com a estruturação das narrativas, embora o escrito lucano seja considerado, entre os 
Evangelhos, o mais cronológico. 
O Evangelho de Lucas narra tudo o que sabemos sobre a infância e a adolescência de 
Jesus. O objetivo de o evangelista narrá-lo é o de apresentar a paternidade divina de nosso 
Senhor, pois Ele foi concebido no ventre de Maria pelo Espírito Santo. 
Na narrativa de Lucas está presente “o anúncio do anjo Gabriel a Maria sobre o 
nascimento de Jesus” (Lc 1.26-38); “a história do nascimento de Jesus e a presença de anjos 
juntamente com os pastores de Belém” (Lc 2.1-20). Nosso Senhor foi uma criança comum, 
crescendo e desenvolvendo-se como qualquer criança da Antiga Palestina. 
O Evangelho de Lucas destaca a humanidade do nosso Senhor desde a tenra infância: 
“a apresentação do menino ao Senhor no Templo” (Lc 2.21-40); “e a única história do texto 
bíblico sobre Jesus na adolescência” (Lc 2.41-52). Portanto, a narrativa do nascimento de 
Jesus Cristo está alocada no Evangelho de Lucas como uma introdução de quem é a pessoa 
do meigo nazareno, destacando sua paternidade divina e a sua característica humana. 
 
 
 
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE 
Lucas 2.40-52 
 
OBJETIVOS ESPECÍFICOS 
Abaixo, os objetivos específicos referem-se ao que o professor deve atingir em cada tópico. 
Por exemplo, o objetivo I refere-se ao tópico I com os seus respectivos subtópicos. 
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 I - Expor a divindade de Jesus; 
II - Explicar a humanidade de Jesus; 
III - Assinalar a perfeição de Jesus. 
 
 
PONTO CENTRAL 
O Senhor Jesus Cristo é Verdadeiro Homem e Verdadeiro Deus. 
 
COMENTÁRIO 
INTRODUÇÃO 
Se na lição passada, estudamos sobre o homem do pecado, enfocaremos hoje a encarnação 
do Filho de Deus como o Filho do Homem. 
Apresentaremos o Senhor Jesus Cristo como o ser humano perfeito. Nele, que devemos 
pensar, falar e agir. 
Já de início, deixamos bem claro que a humanidade de Jesus não era aparente, mas real. 
Em tudo era semelhante a nós, exceto quanto ao pecado. 
Frisamos, outrossim, que as duas naturezas de Cristo- a divina e a humana - não são 
conflitantes, mas perfeitíssimas e harmônicas; uma jamais eliminou a outra. 
É por esse motivo, que somente Ele pode salvar o pobre e miserável pecador. 
Que o Espírito Santo nos ajude a compreender esta maravilhosa e imprescindível doutrina 
da Bíblia Sagrada. 
 
I - JESUS, VERDADEIRO DEUS 
Professamos que o Senhor Jesus era e é perfeitamente humano e perfeitamente divino. 
Ele não era meio homem nem meio deus; mas totalmente Homem e totalmente Deus. 
Neste tópico, enfocaremos a sua divindade. 
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1. Sua eternidade com o Pai. 
O Senhor Jesus, como o Unigênito de Deus, não somente é eterno como também é o Pai da 
própria eternidade (Is 9.6). 
Antes de sua encarnação, Ele estava no Pai e, no Pai, criou todas as coisas (Jo 1.3). 
Suas atividades eternas são lindamente descritas no capítulo oito de Provérbios. 
 
2. Seus atributos, grandezas e perfeições. 
Jesus Cristo é a fonte da vida (Jo 1.4). Logo, Ele tem vida em si mesmo (Jo 5.16; Hb 7.16). 
Sendo Deus de Deus, é imutável (Hb 13.8). 
Ele é onipresente (Mt 28.20; Ef 1.22,23). 
Onisciente, sabe todas as coisas (Mt 9.4,5; Jo 2.24,25; At 1.24,25; Cl 2.3). 
Sua onipotência não pode ser ignorada, porque todo o poder, nos Céus e na Terra, acha-se 
em suas mãos (Mt 28.18; Ap 1.8). 
 
3. Esvaziou-se de sua glória, mas não de sua divindade. 
Quando de sua encarnação, no ventre puro e virginal de Maria, o Filho de Deus não se 
esvaziou de sua divindade, mas sim de sua glória (Fp 2.5-11). 
Conforme podemos atestar pelos versículos já mencionados, o Senhor Jesus, em seu 
ministério terreno, fazia uso de seus atributos divinos sempre que necessário. 
Em sua oração sacerdotal, Ele reivindica,junto ao Pai, não a sua divindade, mas a glória 
que, desde a mais remota eternidade, desfrutara no perfeitíssimo e infinito círculo da 
Santíssima Trindade. 
Seus discípulos sabiam que Ele era e é Deus (Mt 14.33; Jo 1.49; 20.28). 
 
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SÍNTESE DO TÓPICO (I) 
As Escrituras revelam que o Senhor Jesus era e é perfeitamente 
humano e perfeitamente divino. 
 
II. JESUS, VERDADEIRO HOMEM 
A concepção, a encarnação e o nascimento do Filho de Deus não pegaram Israel de 
surpresa, pois os judeus sabiam, pelas Escrituras do Antigo Testamento, que o Messias em 
breve chegaria. 
Aliás, o mundo gentílico foi preparado por Deus para recebê-lo. Infelizmente, os judeus, 
apesar de todas as evidências bíblicas, vieram a rejeitá-lo. 
 
1. Jesus estava no seio do Pai. 
Antes de sua encarnação, o Senhor Jesus achava-se no seio do Pai (Jo 1.18). 
Mas não devemos supor que Ele estivesse inativo; pelo contrário. 
Sendo Ele eterno e o Pai da Eternidade, participou ativamente da criação do mundo (Jo 
1.3). 
Ele é o Verbo de Deus; todas as coisas vieram a existir por intermédio dEle (Jo 1.1-3). 
Sem Jesus Cristo, nada do que existe, existiria. 
 
2. Profetizado no Antigo Testamento. 
A vinda do Senhor Jesus é profetizada em todo o Antigo Testamento. 
No Gênesis, Ele é a Semente da mulher; e, em Malaquias, o Sol da Justiça (Gn 3.15; Ml 4.2). 
Entre ambos os livros há outras profecias carregadas de significados tanto para Israel como 
para os gentios. 
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Jesus é o tema das duas principais alianças da História Sagrada - a de Abraão e a de Davi 
(Gn 12.1-3; 2 Sm 7.16; Mt 1.1). 
 
3. Encarnado no Novo Testamento. 
O Filho de Deus tornou-se, de fato, carne (Jo 1.14). Sua humanidade, volto a repetir, não 
era ilusória; é real. 
Embora concebido sobrenaturalmente, o seu nascimento foi tão natural quanto o nosso (Lc 
2.1-7). 
Sentiu nossas dores e incômodos; teve fome e sede (Mt 4.2; Jo 19.28). 
No jardim da agonia, experimentou profunda tristeza (Mt 26.38). 
À nossa semelhança, a humanidade de Jesus era completa; ele tinha corpo, alma e espírito 
(Mt 27.58; Mc 1434; Mt 27.50). 
Concluindo, afirmamos que a humanidade de Jesus era perfeita; em nada diferia da nossa, 
exceto quanto ao pecado; Ele não estava sujeito quer ao pecado original quer ao 
experimental. 
 
4. Jesus nasceu na plenitude dos tempos. 
Ao escrever aos gálatas, afirmou Paulo que "vindo a plenitude dos tempos, Deus enviou 
seu Filho, nascido de mulher, nascido sob a lei, para remir os que estavam debaixo da lei, 
a fim de recebermos a adoção de filhos" (Gl 4.4,5). 
Em sua presciência, Deus levantou três significativos povos e culturas, a fim de preparar o 
mundo para recepcionar o seu Filho, e para cooperar na divulgação universal do 
Evangelho: Israel, através das sinagogas espalhadas por todas as nações (At 13.5; 18.4; 
19.8); Grécia, por intermédio de seu idioma e filosofia - o exame natural das coisas pela luz 
natural da razão (At 11.20; At 21.37: Rm 2.14-16); e, finalmente, Roma, por meio de suas 
leis, governo e estradas de excelente qualidade (At 25.10-12; 16.1-10). 
 
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5. Em Israel, Jesus é apresentado ao mundo. 
O Filho de Deus que, segundo a carne, é também filho de Davi e de Abraão, nasceu em 
Israel sob a Lei de Moisés e a de Roma (Mt 1.1; 2.1; Gl 4.4; Lc 2.1-5). 
Tendo Ele uma educação harmônica e perfeita, tanto diante de Deus quanto dos homens, 
iniciou o seu ministério aos 30 anos de idade (Lc 3.23). 
E, conforme veremos no próximo tópico, o Senhor Jesus foi, em todas as coisas, o mais 
perfeito dos homens. 
 
SÍNTESE DO TÓPICO (II) 
Jesus estava no seio do Pai, sua vinda ao mundo foi profetizada 
no Antigo Testamento e cumprida no Novo. 
 
 
 
III. JESUS, O HOMEM PERFEITO 
Afinal, o Senhor Jesus era, ou não, um ser humano semelhante a nós? 
Sim, era semelhante a nós e melhor do que nós, pois não estava sujeito quer ao pecado 
original, quer ao experimental. 
 
1. A humanidade de Jesus. 
A humanidade de Jesus Cristo não era aparente; era tão real quanto a nossa. 
Em momento algum Ele usou a sua divindade para suprir suas carências humanas. 
Não transformou pedras em pães nem fez brotar água da rocha, para aliviar a sua fome e 
sede (Mt 4.4; Jo 4.7-10). 
Todo milagre que Ele realizou foi em favor dos que o procuravam (Mc 1.34; Lc 7.21). 
O Senhor Jesus era um homem de dores e experimentado nos sofrimentos humanos; nosso 
perfeito sumo sacerdote (Is 53.3; Hb 7.26). 
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2. Jesus, o Último Adão. 
O primeiro Adão fracassou no Éden; o Último Adão triunfou no deserto e no Calvário (Gn 
3.6,23,24; Mt 4.1-11; 28.6,7). 
Embora divino, Jesus não era menos humano que Adão; na plenitude de sua humanidade, 
venceu todas as tentações por nós, para que, nEle, fôssemos vivificados (1 Co 15.45). 
Quando olhamos para o Senhor Jesus Cristo, concluímos que a humanidade não foi um 
fracasso, porque apenas nEle somos plenamente redimidos (Hb 12.2). 
 
3. A perfeição espiritual e moral de Jesus. 
Como já frisamos, o Senhor Jesus, embora dotado de uma natureza humana igual à nossa, 
jamais esteve sujeito ao pecado original nem ao pecado experimental. 
Eis o que escreveu o autor da Epístola aos Hebreus: "Porque nos convinha tal sumo 
sacerdote, santo, inocente, imaculado, separado dos pecadores e feito mais sublime do 
que os céus" (Hb 7.26). 
Tanto no falar quanto no agir, Jesus era perfeito. 
Nenhum dolo ou engano achava-se em seus lábios (1 Pe 2.21-24). 
Ele era perfeitíssimo em todas as coisas. 
Ele é o nosso excelso modelo (Ef 4.13). 
 
SÍNTESE DO TÓPICO (III) 
Jesus é semelhante a nós e melhor do que nós, pois não estava 
sujeito quer ao pecado original quer ao experimental. 
 
 
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CONSIDERAÇÕES FINAIS 
Olhando firmemente para Jesus, o autor e consumador de nossa fé, chegaremos à estatura 
de varão perfeito - homens e mulheres moldados pelo Espírito de Cristo. 
Ele é o nosso consumado exemplo em todas as coisas. E, por Ele, ansiamos. 
Quando do arrebatamento da Igreja, estaremos para sempre com o nosso Amado Salvador 
- Jesus Cristo, Verdadeiro Homem e Verdadeiro Deus. Amém. 
Louvado Seja o Cordeiro. 
 
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