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Módulo 4 – Fixação Biológica 89 Módulo 4: Fixação Biológica Bem-vindo ao Módulo 4 – Fixação Biológica. É importante que você preste atenção ao conteúdo que preparamos, pois ele lhe ajudará na realização de suas atividades. Neste quarto módulo do curso, falaremos sobre as mudanças climáticas, interação e o processo que envolve a fixação biológica de nitrogênio. Veja o que preparamos para cada uma das aulas do módulo: Módulo 4 – Fixação Biológica 90 Aula 1 - Mudanças climáticas • As mudanças climáticas e a interação com a FBN • O processo de desnitrificação do solo e suas consequências para o meio ambiente Aula 2 - Fixação biológica do nitrogênio • A fixação biológica do nitrogênio e sua contribuição para o sequestro de carbono • Considerações finais Pronto(a) para começar? Módulo 4 – Fixação Biológica 91 Aula 1: Mudanças climáticas As mudanças climáticas e a interação com a Fixação Biológica de Nitrogênio (FBN) As atividades antropogênicas contribuem para o desequilíbrio do nitrogênio no sistema terrestre e vêm causando sérias consequências ambientais, em particular relacionadas com as mudanças climáticas, por meio da liberação de óxido nitroso (N2O) para atmosfera que é considerado um dos gases que contribuem com aumento do efeito estufa (GEE) no planeta até mais eficiente que o dióxido de carbono (CO2). O óxido nitroso pode ser emitido para a atmosfera por meio de processos naturais do solo e dos oceanos, ou ainda por fontes antrópicas, como aplicação de fertilizantes e queima de biomassa (RODRIGUES et al., 2017). Módulo 4 – Fixação Biológica 92 O setor de mudança e o uso da terra e de florestas respondem pelas emissões de carbono equivalentes, sendo que deste volume emitido grande parte é proveniente do desmatamento. Como a matéria orgânica do solo é a principal fonte de nitrogênio, neste sentido, com a alteração e a remoção da superfície do solo, aumentam-se os processos de erosões e, consequentemente, acabam contribuindo com uma maior perda do nitrogênio do solo (RODRIGUES et al., 2017). A agricultura tem sua contribuição para o efeito estufa por meio da emissão de gases de efeito estufa (GEE), como o metano (CH4), o dióxido de carbono (CO2), o monóxido de carbono (CO), o óxido nitroso (N2O) e os óxidos de nitrogênio (NOx). Embora o setor agropecuário tenha contribuído consideravelmente para a mitigação nas emissões dos gases do efeito estufa de 2010 até 2018, principalmente pelo uso de tecnologias sustentáveis de produção (Plano ABC do MAPA), estima-se que o setor ainda seja responsável por aproximadamente 30% das emissões no Brasil. Convém lembrar que o óxido nitroso (N2O), mesmo emitido em concentrações menores que o dióxido de carbono (CO2), é um gás que apresenta maior poder de aquecimento atmosférico e uma alternativa para reduzir essas emissões é aplicar menos fertilizante nitrogenado nas lavouras e, para isso, é importante aumentar a eficiência com que a planta utiliza o fertilizante (ALVES, 2015). Analise o infográfico a seguir e veja a composição dos gases de efeito estufa (GEE). Módulo 4 – Fixação Biológica 93 Fonte: https://educacao.uol.com.br/disciplinas/ciencias/efeito-estufa-emissao-excessiva-de-gases-aumenta-tem- peratura-da-terra.htm Você sabia que as emissões de GEE das lavouras estão diretamente associadas à adubação nitrogenada? Veja como ocorrem as emissões de GEE das lavouras à adubação nitrogenada. https://educacao.uol.com.br/disciplinas/ciencias/efeito-estufa-emissao-excessiva-de-gases-aumenta-temperatura-da-terra.htm https://educacao.uol.com.br/disciplinas/ciencias/efeito-estufa-emissao-excessiva-de-gases-aumenta-temperatura-da-terra.htm Módulo 4 – Fixação Biológica 94 1 – As plantas utilizam menos de 50% do fertilizante aplicado, ou seja, na maioria das vezes, aplica-se pelo menos o dobro de nitrogênio necessário para o crescimento e a produção da planta. 2 – O que não é absorvido se perde para a atmosfera e as perdas gasosas de nitrogênio mais preocupantes são o metano (CH4) e o óxido nitroso (N2O). 3 – A outra parte do excesso de nitrogênio aplicado que não foi assimilado pelas plantas fica no solo e é perdido por processos como lixiviação, que é a lavagem do perfil do solo por percolação ou escorrimento superficial da água de chuva ou irrigação, o que contribui para a contaminação de águas de rios, lagos e aquíferos subterrâneos, atingindo peixes, o ser humano e, consequentemente, o meio ambiente. Estudos da Embrapa Agrobiologia revelam que a forma mais direta e mais barata para a redução das emissões de N2O nas lavouras pode ser conseguida com a maior participação da fixação biológica de nitrogênio na nutrição da planta. O estudo reforça ainda que existe uma demanda maior Módulo 4 – Fixação Biológica 95 Uso agrícola dos solos por meio dos fertilizantes nitrogenados, adição de dejetos animais, incorporação de resíduos culturais, entre outros fatores, são responsáveis por significantes emissões de óxido nitroso (N2O) (EMBRAPA MEIO AMBIENTE, 2019). para produção de alimentos e que vai aumentar com o crescimento da população. Neste sentido, será importante ter incrementos de produtividade sem aumentar as emissões dos GEE (BODDEY, 2005). Entre as diversas fontes agrícolas de emissão dos gases de efeito estufa, há algumas que se destacam. Confira os itens a seguir e descubra quais são. O cultivo de arroz irrigado por inundação promove a liberação de metano (CH4) na atmosfera. Cerca de 55% das emissões antrópicas de metano provêm da agricultura e da pecuária juntas (IPCC, 1996). A queima do solo e dos resíduos agrícolas libera, além do metano (CH4), óxido nitroso (N2O), óxidos de nitrogênio (NOx) e monóxido de carbono (CO) (EMBRAPA MEIO AMBIENTE, 2019). A pecuária e os dejetos animais também liberam metano (CH4) (IPCC, 1996). Módulo 4 – Fixação Biológica 96 Essas fontes de emissão de GEE também podem ser observadas nos gráficos a seguir. Módulo 4 – Fixação Biológica 97 SEEG (2017) enfatiza que a agricultura é responsável por grande parte das emissões brasileiras e que se forem somadas as emissões por desmatamento dos ecossistemas naturais para expansão agrícola as emissões provenientes do uso de combustíveis fósseis na agricultura (energia) e emissões resultantes do tratamento de efluentes industriais (resíduos), o Brasil estaria entre os dez países mais emissores de GEE. Existe uma relação entre a fixação biológica do nitrogênio e o potencial de mitigação das emissões de GEE? Como já descrito antes, nas leguminosas, a fixação biológica do nitrogênio ocorre por meio da formação de nódulos em suas raízes que fornecem todo o nitrogênio necessário ao seu desenvolvimento. Nas gramíneas, esse processo se dá por bactérias que vivem próximas às suas raízes ou no interior dos tecidos do vegetal, e fornece apenas parte do nitrogênio que a planta precisa (CORDEIRO et al., 2011). Cuidado ambiental Neste sentido, estudos visando a melhoria da fixação biológica em gramíneas principalmente das culturas mais cultivadas, como o caso do milho e da cana-de-açúcar, resultarão na diminuição do uso de fertilizantes sintéticos, que é o maior responsável pela emissão de GEE das lavouras. Consequentemente, haverá o aumento das produtividades sem o aumento do uso deste insumo, contribuindo significativamente com a redução das mudanças climáticas (SEEG, 2017). Módulo 4 – Fixação Biológica 98 O processo de desnitrificação do solo e suas consequências para o meio ambiente Como visto em aulas anteriores, o nitrogênio existe em grande quantidade na atmosfera e poucos organismos conseguem captar esse elemento no estado gasoso. Sendo assim, a participação de micro-organismos é fundamental para que o ciclo do nitrogênio ocorra e esse elemento possa ser disponibilizado e utilizado. Relembrando as etapas do ciclo do nitrogênio: Fixação Assimilação Amonização Nitrificação Desnitrificação A desnitrificaçãoconsiste na transformação dos nitratos e outras substâncias presentes no solo em gás nitrogênio (N2) pela ação de bactérias desnitrificantes. Na ausência de oxigênio atmosférico, essas bactérias usam o nitrato para oxidar compostos orgânicos sendo que uma parte dos nitratos do solo é remetida novamente à atmosfera na forma de gás nitrogênio, fechando assim o ciclo do nitrogênio (RIBEIRO, 2019), conforme ilustrado na imagem a seguir. Módulo 4 – Fixação Biológica 99 Mas então o que é a desnitrificação do solo? Módulo 4 – Fixação Biológica 100 A desnitrificação é o processo de redução biológica do nitrogênio mineral (N) até nitrogênio atmosférico (N2). Ocorre tanto em solos com baixo suprimento de oxigênio (O2) como em solos bem drenados. É o final do ciclo do nitrogênio. O N2 fixado do ar, por via industrial ou biológica, é devolvido à atmosfera sob condições aeróbias, sendo o óxido nitroso (N2O) o intermediário nesse processo. Quando ocorre a redução do nitrato, a matéria orgânica é oxidada para a obtenção de energia pelos micro-organismos. O processo da desnitrificação pode ser observado no esquema apresentado a seguir. A produção biológica de óxido nitroso (N2O) por nitrificação e desnitrificação é regulada por fatores ambientais, tais como disponibilidade de O2, temperatura, umidade, pH e textura do solo, disponibilidade e qualidade da matéria orgânica (EMBRAPA, 1999). Segundo Rodrigues et al. (2017), outros fatores também influenciam na produção de óxido nitroso (N2O) para a atmosfera, como o uso de fertilizantes e certas práticas agrícolas. Vejamos como as práticas agrícolas podem influenciar: a) O manejo agrícola pode causar alterações nas propriedades físico- químicas do solo e consequente impacto nas emissões de N2O do solo. Módulo 4 – Fixação Biológica 101 b) Com o manejo agrícola, a textura do solo acaba sofrendo alterações e este influencia na maior ou menor capacidade de retenção de água no solo. c) A umidade associada à temperatura é um importante fator que influencia na velocidade dos processos de nitrificação e desnitrificação. d) A ocorrência da nitrificação ou da desnitrificação é resultado do nível de oxigênio do solo. Logo, com um manejo inadequado, a textura do solo acaba sofrendo alterações e pode influenciar no teor de umidade e oxigênio do solo, e consequente aumento da produção de N2O. Conforme constatado pelo IPCC (1996), a nível mundial, o setor da agricultura e da pecuária é responsável pela emissão da maior parte do óxido nitroso (N2O) para atmosfera e que as emissões de GEE via fertilizantes sintéticos se tornarão a maior fonte de emissões em relação às dos dejetos depositados em pastagens. Enfatiza ainda que os resíduos da criação de animais, a fixação biológica de nitrogênio aumentada, o cultivo incorreto dos solos por meio da mineralização da matéria orgânica adicionada, são consideradas outras fontes antrópicas desse gás. CO2 N2O CH4 Módulo 4 – Fixação Biológica 102 Siqueira Neto et al. (2011) relatam que a conversão de áreas nativas com o corte e a queima de vegetação seguida do cultivo do solo resultam em mudanças na dinâmica da matéria orgânica do solo, com aumento nas emissões dos gases causadores de efeito estufa, como o dióxido de carbono (CO2), metano (CH4) e óxido nitroso (N2O) para a atmosfera, proporcionando o aumento da temperatura média e, consequentemente, contribuindo para as mudanças climáticas globais. Podemos analisar os impactos do excesso de óxido nitroso (N2O) enviados para a atmosfera por meio dos seguintes itens: • É considerado potencialmente causador do efeito estufa, além de um exemplo de impacto de proporções mundiais. • Emitido em quantidades significativas pelas atividades econômicas mundiais, destrói a camada de ozônio. • Está presente em proporções muito menores do que o gás carbônico (CO2), porém seu efeito é muito maior. • É o gás com maior efeito na degradação da camada de ozônio e permanece mais de 100 anos na atmosfera até ser degradado naturalmente. • É o terceiro gás emitido por atividades humanas, que mais contribui para o aquecimento global (ECYCLE, 2019). Por fim, em se tratando de áreas florestais, podem se destacar dois cenários relacionados à emissão de GEE provenientes do solo: Módulo 4 – Fixação Biológica 103 No primeiro cenário, observa-se que em áreas florestais nativas ou plantadas os processos de nitrificação e desnitrificação no solo e consequentemente a produção de N2O ocorrem de forma natural. Estudos relatam uma maior emissão de N2O em solos de floresta nativa em relação à floresta plantada No segundo cenário, observa-se que a floresta presta um serviço ambiental ao meio ambiente, uma vez que as florestas são consideradas importantes sumidouros de carbono por meio da fotossíntese, absorvendo o CO2 da atmosfera e o armazena na forma de carbono, reduzindo as emissões de CO2 para atmosfera (RODRIGUES et al., 2017). Módulo 4 – Fixação Biológica 104 Aula 2: Fixação Biológica do Nitrogênio A Fixação Biológica do Nitrogênio e sua contribuição para o sequestro de carbono As práticas de uso da terra, como agricultura e reflorestamento, possuem grande impacto no fluxo de gases de efeito estufa (GEE) da superfície e no incremento de carbono no solo. As mudanças do uso do solo podem alterar substancialmente a dinâmica do carbono do solo e afetar as trocas de gases de efeito estufa entre o solo e a atmosfera (RODRIGUES et al., 2017). Neste sentido, é extremamente necessária a implementação de boas práticas agrícolas, que visem à redução da emissão de GEE, ao aumento da incorporação de carbono no solo e à diminuição da pressão sobre as florestas nativas. Com a finalidade de reduzir emissões de GEE do setor agrícola, disseminar e financiar boas práticas agrícolas, o Governo Federal lançou em 2010 o Plano ABC composto de sete programas. Confira os itens a seguir e veja quais são esses programas. Módulo 4 – Fixação Biológica 105 2 – Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF) e Sistemas Agroflorestais (SAF) 3 – Sistema Plantio Direto (SPD) 4 – Fixação Biológica de Nitrogênio (FBN) 1 – Recuperação de Pastagens Degradadas 5 – Florestas Plantadas 6 – Tratamento de Dejetos Animais Módulo 4 – Fixação Biológica 106 7 – Mudanças Climáticas e Agricultura Quanto à FBN, o uso desta tecnologia pode trazer importantes benefícios ambientais para o processo de recuperação de áreas degradadas, especialmente onde o uso pouco sustentável do solo resultou na perda de matéria orgânica do solo e na perda de produtividade. De olho nos valores Nesses casos, a introdução de leguminosas, como adubos verdes em rotações, sucessões ou consórcios de culturas, além de proporcionar aumento na produtividade das culturas, resulta em maiores quantidades de resíduos que retornam ao solo, permitindo que haja maior sequestro de carbono, principalmente em sistemas conservacionistas, como plantio direto (SPD) e integração lavoura- pecuária-floresta (iLPF), em que a diminuição do revolvimento do solo contribui para o incremento da matéria orgânica (EMBRAPA, 2019). Módulo 4 – Fixação Biológica 107 As espécies arbóreas nativas com potencial para a fixação biológica de nitrogênio têm papel fundamental nos plantios de recuperação de áreas degradadas mesmo as de preservação permanente ou reserva legal. A Lei n. 12.651/2012, disponível em http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ Ato2011-2014/2012/Lei/L12651.htm, do novo Marco Legal Ambiental brasileiro, prevê a recuperação de uma significativa extensão de áreas usando essas espécies por serem consideradas espécies estruturantes (EMBRAPA, 2019). Cuidado ambiental Ainda segundo a Embrapa (2019), outro benefício da fixação biológica de nitrogênio é facilitar o sequestro de carbono, pois em situações em que o balanço de nitrogênio é positivo, a formação e a manutenção da matéria orgânica são estimuladas, levando à incorporação de carbono ao soloe diminuindo seu retorno para a atmosfera. Nesse sentido, a utilização de espécies vegetais para o sequestro de carbono que sejam capazes de receber parte ou todo o nitrogênio necessário ao seu desenvolvimento via fixação biológica de carbono é de fundamental importância, não somente do ponto de vista ambiental como do ponto de vista econômico, uma vez que o nitrogênio é, para a maioria das espécies, o nutriente mais demandado. Podemos admitir então que a fixação biológica de nitrogênio ocupa papel de grande destaque na redução nas emissões de CO2 via sequestro de carbono pelos vegetais ou pelo carbono retido na matéria orgânica do solo, (RESENDE et al., 2001). Importantes estratégias devem ser consideradas para a redução da emissão dos GEE, sendo elas: • redução da queima de combustíveis fósseis (petróleo, gasolina, diesel, carvão mineral); • diminuição considerável dos desmatamentos e queimadas; • manejo adequado do solo; • maximização das remoções do dióxido de carbono (CO2), popularmente chamadas de “sequestro de carbono”. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12651.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12651.htm Módulo 4 – Fixação Biológica 108 No sequestro de carbono, o dióxido de carbono (CO2) da atmosfera é capturado pelas plantas e transformado em compostos orgânicos por meio da fotossíntese. Porém, para que as taxas de sequestro do CO2 sejam elevadas, faz-se necessário associar práticas conservacionistas no processo, como o sistema de plantio direto (SPD), a rotação de culturas e as culturas de cobertura com leguminosas. A utilização de leguminosas é importante para melhorar o balanço de nitrogênio no agroecossistema e incrementar o sequestro de CO2 no solo, pois as dinâmicas do carbono e do nitrogênio estão intimamente associadas. Portanto, incrementar a fixação biológica de nitrogênio por meio do uso de leguminosas é uma importante estratégia de manejo sustentável (CORDEIRO et al., 2011). Analise o infográfico a seguir e entenda melhor como funciona o sequestro de carbono. Sequestro de carbono Fonte: adaptação do site http://www.aquariodesaopaulo.com.br/blog/index.php/5-de-junho-dia-mundial-do- -meio-ambiente/ http://www.aquariodesaopaulo.com.br/blog/index.php/5-de-junho-dia-mundial-do-meio-ambiente/ http://www.aquariodesaopaulo.com.br/blog/index.php/5-de-junho-dia-mundial-do-meio-ambiente/ Módulo 4 – Fixação Biológica 109 Considerações finais Para que as mudanças do clima não afetem severamente os meios de vida, os países precisam conjuntamente reduzir suas emissões de gases de efeito estufa (GEE) pela metade a cada dez anos. Isso requer uma rápida e eficiente transição para uma economia de baixo carbono. Em meio ao movimento global de pensar estratégias de produção para evitar que as mudanças climáticas afetem nossa sobrevivência, o Brasil tem potencial de sequestrar carbono no solo e de ser protagonista em reduzir as emissões de GEE e aumentar sua produção agropecuária com qualidade e diferenciação (COSTA JUNIOR et al., 2017). Módulo 4 – Fixação Biológica 110 A Embrapa (2019) destaca as seguintes estratégias relevantes que devem ser adotadas pelo Brasil para evitar as mudanças climáticas: • Disponibilidade de novas cultivares/variedades (cana-de-açúcar, milho, feijão comum, soja, trigo, arroz e gramíneas forrageiras) que respondam bem a fixação biológica do nitrogênio. • Disponibilidade de novas estirpes, inoculantes e métodos de inoculação para aumentar a eficiência da FBN nas culturas de interesse agrícola. • Desenvolvimento de maquinários para a inoculação de bactérias em sementes, no sulco e foliar. • Desenvolvimento de protocolos para o uso conjunto de inoculantes e defensivos. • Avanço nos estudos de genômica funcional e estrutural associados à bioprospecção de genes que contribuam para o aumento da eficiência da interação planta-bactéria na agricultura. • Aplicação prática da fixação biológica do nitrogênio nos diferentes manejos, especialmente no sistema de plantio direto, integração lavoura-pecuária e integração pecuária-floresta. • Adoção de práticas que envolvem leguminosas arbóreas associadas à inoculação com bactérias diazotróficas e fungos micorrízicos nos programas de recuperação de áreas degradadas e atendimento ao Código Florestal. • Seleção de estirpes de bactérias associadas a genótipos altamente eficientes em fixar nitrogênio em condições adversas de solo e clima. • Tecnologias para a inoculação de micro-organismos multifuncionais em plantas leguminosas e gramíneas visando à obtenção de alimentos biofortificados (enriquecidos em proteínas, P, Zn, Fe etc.). • Estabelecimento de balanço energético para culturas visando reduzir os passivos ambientais. • Ampliação da adoção da FBN no Brasil, com ações em parcerias público- privadas, promovendo benefícios socioeconômicos e ambientais, melhorando o acesso dos agricultores familiares a essa tecnologia. • Desenvolver processos simplificados de produção de inoculantes para áreas agrícolas de limitado acesso, especialmente para a agricultura familiar. Módulo 4 – Fixação Biológica 111 Chegamos ao final do Módulo 4. Lembre-se de acessar o AVA e realizar a atividade de aprendizagem obrigatória para concluir o curso. Boa sorte! Módulo 4 – Fixação Biológica 112 Atividade de aprendizagem As atividades aqui na apostila servem apenas para você ler e respondê-las com mais tranquilidade. Entretanto, você deverá acessar o AVA e resolver lá as questões. Você terá duas tentativas para realizar cada questão e só desbloqueará o próximo módulo depois que: 1. acertar as questões; ou 2. usar todas as suas tentativas. Questão 1 A agricultura tem sua contribuição para o efeito estufa por meio da emissão de gases como o metano (CH4), dióxido de carbono (CO2), monóxido de carbono (CO), óxido nitroso (N2O) e óxidos de nitrogênio (NOX ) e está diretamente associada à adubação nitrogenada. Sobre esse texto a seguinte afirmativa é correta: a) O oxido nitroso (N2O) mesmo emitido em concentrações menores que o dióxido de carbono (CO2), é um gás que apresenta maior poder de aquecimento atmosférico e seu principal fator de emissão são os fertilizantes nitrogenado. b) As plantas utilizam até 100% do fertilizante aplicado, porém sempre é usado o dobro do fertilizante, ou seja, as perdas na agricultura são Módulo 4 – Fixação Biológica 113 significativas. c) O manejo inadequado, a queima do solo e dos resíduos agrícolas, são atividades agrícolas responsáveis apenas pela liberação do gás metano (CH4), considerado o mais poluente dos GEE. d) Pelas pesquisas, o uso da fixação biológica de nitrogênio para a nutrição da planta não pode ser considerada a forma mais direta e mais barata para a redução das emissões de N2O pelas lavouras. Questão 2 A desnitrificação é o processo de redução biológica do nitrogênio mineral (N) até nitrogênio atmosférico (N2). Ocorre tanto em solos com baixo suprimento de oxigênio (O2) como em solos bem drenados. É o final do ciclo do nitrogênio. O N2 fixado do ar é devolvido à atmosfera sob condições aeróbias, como oxido nitroso (N2O), um potente gás de efeito estufa GEE. Sobre esse assunto podemos afirmar que: a) Em áreas florestais nativas os processos de nitrificação e desnitrificação no solo e consequentemente a produção de N2O não ocorre pois não há uso de fertilizantes nitrogenados, por isso não afeta o meio ambiente. b) A conversão de áreas nativas com o corte e queima de vegetação seguida do cultivo do solo resultam em mudanças na dinâmica da matéria orgânica do solo, no entanto essas atividades não contribuem diretamente para as mudanças climáticas globais. c) A utilização de leguminosas fixadoras de nitrogênio é importante para melhorar o balanço de nitrogênio no agroecossistema no entanto não contribui com o sequestro de CO2 no solo, pois as dinâmicas do carbono e do nitrogênio não estão intimamente associadas. d) O excessodo oxido nitroso (N2O), é considerado potencialmente causador do efeito estufa, é um exemplo de impacto de proporções mundiais, é o terceiro gás emitido por atividades humanas, que mais contribui para o aquecimento global. Módulo 4 – Fixação Biológica 114 Encerramento Parabéns! Você concluiu o curso de Fixação Biológica do Nitrogênio. Para terminar, que tal relembrar alguns pontos importantes que vimos ao longo dessa jornada? Então acesse o AVA e assista ao vídeo de encerramento. Vale a pena conferir! Módulo 4 – Fixação Biológica 115 Referências AGROLINK, Pesquisa comprova a eficiência do uso de inoculantes no cultivo de soja. 2014. Disponível em: https://www.agrolink.com.br/ noticias/pesquisa-comprova-a-eficiencia-do-uso-de-inoculantes-no- cultivo-de-soja_191783.html. Acesso em: 22 maio 2019. ALVES, B. Fixação biológica de nitrogênio pode reduzir as emissões de GEE na agricultura. 2015. Disponível em: https://www.embrapa.br/ busca-de-noticias/-/noticia/8313328/fixacao-biologica-de-nitrogenio- pode-reduzir-as-emissoes-de-gee-na-agricultura. Acesso em: 14 maio 2019. AMABIS, J. M.; MARTHO, G. R. Fundamentos da biologia moderna: Volume único. 4. ed. São Paulo: Moderna, 2006, 839 p. ARAUJO, S. 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Acesso em: 27 jun. 2019. ttps://www.agrolink.com.br/noticias/pesquisa-comprova-a-eficiencia-do-uso-de-inoculantes-no-cultivo- ttps://www.agrolink.com.br/noticias/pesquisa-comprova-a-eficiencia-do-uso-de-inoculantes-no-cultivo- ttps://www.agrolink.com.br/noticias/pesquisa-comprova-a-eficiencia-do-uso-de-inoculantes-no-cultivo- https://www.embrapa.br/busca-de-noticias/-/noticia/8313328/fixacao-biologica-de-nitrogenio-pode-redu https://www.embrapa.br/busca-de-noticias/-/noticia/8313328/fixacao-biologica-de-nitrogenio-pode-redu https://www.embrapa.br/busca-de-noticias/-/noticia/8313328/fixacao-biologica-de-nitrogenio-pode-redu https://anpii.eadplataforma.com/curso/iniciacao-fixacao-biologica-do-nitrogenio-fbn/ https://anpii.eadplataforma.com/curso/iniciacao-fixacao-biologica-do-nitrogenio-fbn/ http://biosoja.com.br/media/catalogo_soja.pdf http://biosoja.com.br/media/catalogo_soja.pdf https://www.embrapa.br/busca-de-noticias/-/noticia/8313328/fixacao-biologica-de-nitrogenio-pode-redu https://www.embrapa.br/busca-de-noticias/-/noticia/8313328/fixacao-biologica-de-nitrogenio-pode-redu https://www.embrapa.br/busca-de-noticias/-/noticia/8313328/fixacao-biologica-de-nitrogenio-pode-redu http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/1980-1988/L6894.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/1980-1988/L6894.htm Módulo 4 – Fixação Biológica 116 BUCHER, C. 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