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FIXAÇÃO BIOLÓGICA DE NITROGÊNIO MOD.4 SENAR

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Módulo 4 – Fixação Biológica
89
Módulo 4: 
Fixação Biológica 
Bem-vindo ao Módulo 4 – Fixação Biológica. É importante que você preste 
atenção ao conteúdo que preparamos, pois ele lhe ajudará na realização 
de suas atividades.
Neste quarto módulo do curso, falaremos sobre as mudanças climáticas, 
interação e o processo que envolve a fixação biológica de nitrogênio.
Veja o que preparamos para cada uma das aulas do módulo:
Módulo 4 – Fixação Biológica
90
Aula 1 - Mudanças climáticas
• As mudanças climáticas e 
a interação com a FBN
• O processo de 
desnitrificação do solo e 
suas consequências para o 
meio ambiente
Aula 2 - Fixação biológica do 
nitrogênio
• A fixação biológica do 
nitrogênio e sua contribuição 
para o sequestro de carbono
• Considerações finais
Pronto(a) para começar? 
Módulo 4 – Fixação Biológica
91
Aula 1: 
Mudanças 
climáticas
As mudanças climáticas e a interação 
com a Fixação Biológica de 
Nitrogênio (FBN)
As atividades antropogênicas contribuem para o desequilíbrio do nitrogênio 
no sistema terrestre e vêm causando sérias consequências ambientais, em 
particular relacionadas com as mudanças climáticas, por meio da liberação 
de óxido nitroso (N2O) para atmosfera que é considerado um dos gases 
que contribuem com aumento do efeito estufa (GEE) no planeta até mais 
eficiente que o dióxido de carbono (CO2). O óxido nitroso pode ser emitido 
para a atmosfera por meio de processos naturais do solo e dos oceanos, 
ou ainda por fontes antrópicas, como aplicação de fertilizantes e queima 
de biomassa (RODRIGUES et al., 2017).
Módulo 4 – Fixação Biológica
92
O setor de mudança e o uso da terra e de florestas respondem pelas 
emissões de carbono equivalentes, sendo que deste volume emitido 
grande parte é proveniente do desmatamento. Como a matéria orgânica 
do solo é a principal fonte de nitrogênio, neste sentido, com a alteração e 
a remoção da superfície do solo, aumentam-se os processos de erosões 
e, consequentemente, acabam contribuindo com uma maior perda do 
nitrogênio do solo (RODRIGUES et al., 2017).
A agricultura tem sua contribuição para o efeito estufa por meio 
da emissão de gases de efeito estufa (GEE), como o metano 
(CH4), o dióxido de carbono (CO2), o monóxido de carbono (CO), 
o óxido nitroso (N2O) e os óxidos de nitrogênio (NOx). Embora o 
setor agropecuário tenha contribuído consideravelmente para a 
mitigação nas emissões dos gases do efeito estufa de 2010 até 
2018, principalmente pelo uso de tecnologias sustentáveis de 
produção (Plano ABC do MAPA), estima-se que o setor ainda seja 
responsável por aproximadamente 30% das emissões no Brasil.
Convém lembrar que o óxido nitroso (N2O), mesmo emitido em 
concentrações menores que o dióxido de carbono (CO2), é um gás que 
apresenta maior poder de aquecimento atmosférico e uma alternativa 
para reduzir essas emissões é aplicar menos fertilizante nitrogenado nas 
lavouras e, para isso, é importante aumentar a eficiência com que a planta 
utiliza o fertilizante (ALVES, 2015).
Analise o infográfico a seguir e veja a composição dos gases de efeito 
estufa (GEE).
Módulo 4 – Fixação Biológica
93
Fonte: https://educacao.uol.com.br/disciplinas/ciencias/efeito-estufa-emissao-excessiva-de-gases-aumenta-tem-
peratura-da-terra.htm
Você sabia que as emissões de GEE das lavouras estão 
diretamente associadas à adubação nitrogenada?
Veja como ocorrem as emissões de GEE das lavouras à adubação 
nitrogenada.
https://educacao.uol.com.br/disciplinas/ciencias/efeito-estufa-emissao-excessiva-de-gases-aumenta-temperatura-da-terra.htm
https://educacao.uol.com.br/disciplinas/ciencias/efeito-estufa-emissao-excessiva-de-gases-aumenta-temperatura-da-terra.htm
Módulo 4 – Fixação Biológica
94
1 – As plantas utilizam menos de 50% 
do fertilizante aplicado, ou seja, na 
maioria das vezes, aplica-se pelo menos 
o dobro de nitrogênio necessário para o 
crescimento e a produção da planta.
2 – O que não é absorvido se perde 
para a atmosfera e as perdas gasosas 
de nitrogênio mais preocupantes são o 
metano (CH4) e o óxido nitroso (N2O).
3 – A outra parte do excesso de 
nitrogênio aplicado que não foi assimilado 
pelas plantas fica no solo e é perdido 
por processos como lixiviação, que é a 
lavagem do perfil do solo por percolação 
ou escorrimento superficial da água de 
chuva ou irrigação, o que contribui para 
a contaminação de águas de rios, lagos e 
aquíferos subterrâneos, atingindo peixes, 
o ser humano e, consequentemente, o 
meio ambiente.
Estudos da Embrapa Agrobiologia revelam que a forma mais direta e 
mais barata para a redução das emissões de N2O nas lavouras pode ser 
conseguida com a maior participação da fixação biológica de nitrogênio na 
nutrição da planta. O estudo reforça ainda que existe uma demanda maior 
Módulo 4 – Fixação Biológica
95
Uso agrícola dos solos por meio 
dos fertilizantes nitrogenados, 
adição de dejetos animais, 
incorporação de resíduos 
culturais, entre outros fatores, são 
responsáveis por significantes 
emissões de óxido nitroso (N2O) 
(EMBRAPA MEIO AMBIENTE, 
2019).
para produção de alimentos e que vai aumentar com o crescimento da 
população. Neste sentido, será importante ter incrementos de produtividade 
sem aumentar as emissões dos GEE (BODDEY, 2005).
Entre as diversas fontes agrícolas de emissão dos gases de efeito estufa, há 
algumas que se destacam. Confira os itens a seguir e descubra quais são.
O cultivo de arroz irrigado por 
inundação promove a liberação 
de metano (CH4) na atmosfera. 
Cerca de 55% das emissões 
antrópicas de metano provêm da 
agricultura e da pecuária juntas 
(IPCC, 1996).
A queima do solo e dos resíduos 
agrícolas libera, além do metano 
(CH4), óxido nitroso (N2O), óxidos 
de nitrogênio (NOx) e monóxido 
de carbono (CO) (EMBRAPA 
MEIO AMBIENTE, 2019).
A pecuária e os dejetos animais 
também liberam metano (CH4) 
(IPCC, 1996).
Módulo 4 – Fixação Biológica
96
Essas fontes de emissão de GEE também podem ser observadas nos 
gráficos a seguir. 
Módulo 4 – Fixação Biológica
97
SEEG (2017) enfatiza que a agricultura é responsável por grande parte 
das emissões brasileiras e que se forem somadas as emissões por 
desmatamento dos ecossistemas naturais para expansão agrícola as 
emissões provenientes do uso de combustíveis fósseis na agricultura 
(energia) e emissões resultantes do tratamento de efluentes industriais 
(resíduos), o Brasil estaria entre os dez países mais emissores de GEE.
Existe uma relação entre a fixação biológica do nitrogênio 
e o potencial de mitigação das emissões de GEE?
Como já descrito antes, nas leguminosas, a fixação biológica do nitrogênio 
ocorre por meio da formação de nódulos em suas raízes que fornecem 
todo o nitrogênio necessário ao seu desenvolvimento. Nas gramíneas, 
esse processo se dá por bactérias que vivem próximas às suas raízes ou 
no interior dos tecidos do vegetal, e fornece apenas parte do nitrogênio 
que a planta precisa (CORDEIRO et al., 2011).
Cuidado ambiental
Neste sentido, estudos visando a melhoria da fixação biológica 
em gramíneas principalmente das culturas mais cultivadas, como 
o caso do milho e da cana-de-açúcar, resultarão na diminuição 
do uso de fertilizantes sintéticos, que é o maior responsável 
pela emissão de GEE das lavouras. Consequentemente, haverá 
o aumento das produtividades sem o aumento do uso deste 
insumo, contribuindo significativamente com a redução das 
mudanças climáticas (SEEG, 2017).
Módulo 4 – Fixação Biológica
98
O processo de desnitrificação do solo 
e suas consequências para o meio 
ambiente
Como visto em aulas anteriores, o nitrogênio existe 
em grande quantidade na atmosfera e poucos 
organismos conseguem captar esse elemento no 
estado gasoso. 
Sendo assim, a participação de micro-organismos é fundamental para 
que o ciclo do nitrogênio ocorra e esse elemento possa ser disponibilizado 
e utilizado. Relembrando as etapas do ciclo do nitrogênio:
Fixação Assimilação Amonização Nitrificação Desnitrificação
A desnitrificaçãoconsiste na transformação dos nitratos e outras 
substâncias presentes no solo em gás nitrogênio (N2) pela ação de 
bactérias desnitrificantes. Na ausência de oxigênio atmosférico, essas 
bactérias usam o nitrato para oxidar compostos orgânicos sendo que uma 
parte dos nitratos do solo é remetida novamente à atmosfera na forma 
de gás nitrogênio, fechando assim o ciclo do nitrogênio (RIBEIRO, 2019), 
conforme ilustrado na imagem a seguir.
Módulo 4 – Fixação Biológica
99
Mas então o que é a desnitrificação do solo?
Módulo 4 – Fixação Biológica
100
A desnitrificação é o processo de redução biológica do nitrogênio mineral 
(N) até nitrogênio atmosférico (N2). Ocorre tanto em solos com baixo 
suprimento de oxigênio (O2) como em solos bem drenados. É o final do 
ciclo do nitrogênio. O N2 fixado do ar, por via industrial ou biológica, é 
devolvido à atmosfera sob condições aeróbias, sendo o óxido nitroso 
(N2O) o intermediário nesse processo. Quando ocorre a redução do 
nitrato, a matéria orgânica é oxidada para a obtenção de energia pelos 
micro-organismos. O processo da desnitrificação pode ser observado no 
esquema apresentado a seguir.
A produção biológica de óxido nitroso (N2O) por nitrificação e desnitrificação 
é regulada por fatores ambientais, tais como disponibilidade de O2, 
temperatura, umidade, pH e textura do solo, disponibilidade e qualidade 
da matéria orgânica (EMBRAPA, 1999).
Segundo Rodrigues et al. (2017), outros fatores também influenciam 
na produção de óxido nitroso (N2O) para a atmosfera, como o uso de 
fertilizantes e certas práticas agrícolas. Vejamos como as práticas agrícolas 
podem influenciar:
a) O manejo agrícola pode causar alterações nas propriedades físico-
químicas do solo e consequente impacto nas emissões de N2O do 
solo.
Módulo 4 – Fixação Biológica
101
b) Com o manejo agrícola, a textura do solo acaba sofrendo alterações 
e este influencia na maior ou menor capacidade de retenção de 
água no solo. 
c) A umidade associada à temperatura é um importante fator 
que influencia na velocidade dos processos de nitrificação e 
desnitrificação.
d) A ocorrência da nitrificação ou da desnitrificação é resultado do nível 
de oxigênio do solo. Logo, com um manejo inadequado, a textura 
do solo acaba sofrendo alterações e pode influenciar no teor de 
umidade e oxigênio do solo, e consequente aumento da produção 
de N2O. 
Conforme constatado pelo IPCC (1996), a nível mundial, o setor da 
agricultura e da pecuária é responsável pela emissão da maior parte 
do óxido nitroso (N2O) para atmosfera e que as emissões de GEE via 
fertilizantes sintéticos se tornarão a maior fonte de emissões em relação 
às dos dejetos depositados em pastagens. Enfatiza ainda que os resíduos 
da criação de animais, a fixação biológica de nitrogênio aumentada, o 
cultivo incorreto dos solos por meio da mineralização da matéria orgânica 
adicionada, são consideradas outras fontes antrópicas desse gás.
CO2 N2O CH4
Módulo 4 – Fixação Biológica
102
Siqueira Neto et al. (2011) relatam que a conversão de áreas nativas com 
o corte e a queima de vegetação seguida do cultivo do solo resultam em 
mudanças na dinâmica da matéria orgânica do solo, com aumento nas 
emissões dos gases causadores de efeito estufa, como o dióxido de 
carbono (CO2), metano (CH4) e óxido nitroso (N2O) para a atmosfera, 
proporcionando o aumento da temperatura média e, consequentemente, 
contribuindo para as mudanças climáticas globais.
Podemos analisar os impactos do excesso de óxido nitroso (N2O) enviados 
para a atmosfera por meio dos seguintes itens:
• É considerado potencialmente 
causador do efeito estufa, além 
de um exemplo de impacto de 
proporções mundiais.
• Emitido em quantidades 
significativas pelas atividades 
econômicas mundiais, destrói 
a camada de ozônio.
• Está presente em proporções 
muito menores do que o gás 
carbônico (CO2), porém seu 
efeito é muito maior.
• É o gás com maior efeito na 
degradação da camada de 
ozônio e permanece mais de 
100 anos na atmosfera até ser 
degradado naturalmente.
• É o terceiro gás emitido por 
atividades humanas, que mais 
contribui para o aquecimento 
global (ECYCLE, 2019).
Por fim, em se tratando de áreas florestais, podem se destacar dois cenários 
relacionados à emissão de GEE provenientes do solo:
Módulo 4 – Fixação Biológica
103
No primeiro cenário, observa-se que em 
áreas florestais nativas ou plantadas os 
processos de nitrificação e desnitrificação 
no solo e consequentemente a produção 
de N2O ocorrem de forma natural. 
Estudos relatam uma maior emissão 
de N2O em solos de floresta nativa em 
relação à floresta plantada
No segundo cenário, observa-se que a 
floresta presta um serviço ambiental ao 
meio ambiente, uma vez que as florestas 
são consideradas importantes sumidouros 
de carbono por meio da fotossíntese, 
absorvendo o CO2 da atmosfera e o 
armazena na forma de carbono, reduzindo 
as emissões de CO2 para atmosfera 
(RODRIGUES et al., 2017).
Módulo 4 – Fixação Biológica
104
Aula 2: 
Fixação Biológica do 
Nitrogênio
A Fixação Biológica do Nitrogênio e 
sua contribuição para o sequestro de 
carbono
As práticas de uso da terra, como agricultura e reflorestamento, possuem 
grande impacto no fluxo de gases de efeito estufa (GEE) da superfície e 
no incremento de carbono no solo. As mudanças do uso do solo podem 
alterar substancialmente a dinâmica do carbono do solo e afetar as trocas 
de gases de efeito estufa entre o solo e a atmosfera (RODRIGUES et al., 
2017).
Neste sentido, é extremamente necessária a implementação de boas 
práticas agrícolas, que visem à redução da emissão de GEE, ao aumento 
da incorporação de carbono no solo e à diminuição da pressão sobre as 
florestas nativas.
Com a finalidade de reduzir emissões de GEE do setor agrícola, disseminar 
e financiar boas práticas agrícolas, o Governo Federal lançou em 2010 o 
Plano ABC composto de sete programas. Confira os itens a seguir e veja 
quais são esses programas.
Módulo 4 – Fixação Biológica
105
2 – Integração Lavoura-Pecuária-Floresta 
(ILPF) e Sistemas Agroflorestais (SAF)
3 – Sistema Plantio Direto (SPD)
4 – Fixação Biológica de Nitrogênio (FBN)
1 – Recuperação de Pastagens Degradadas
5 – Florestas Plantadas
6 – Tratamento de Dejetos Animais
Módulo 4 – Fixação Biológica
106
7 – Mudanças Climáticas e Agricultura
Quanto à FBN, o uso desta tecnologia pode trazer importantes benefícios 
ambientais para o processo de recuperação de áreas degradadas, 
especialmente onde o uso pouco sustentável do solo resultou na perda de 
matéria orgânica do solo e na perda de produtividade.
De olho nos valores
Nesses casos, a introdução de leguminosas, como 
adubos verdes em rotações, sucessões ou consórcios 
de culturas, além de proporcionar aumento na 
produtividade das culturas, resulta em maiores 
quantidades de resíduos que retornam ao solo, 
permitindo que haja maior sequestro de carbono, 
principalmente em sistemas conservacionistas, 
como plantio direto (SPD) e integração lavoura-
pecuária-floresta (iLPF), em que a diminuição do 
revolvimento do solo contribui para o incremento da 
matéria orgânica (EMBRAPA, 2019).
Módulo 4 – Fixação Biológica
107
As espécies arbóreas nativas com potencial para a fixação biológica de 
nitrogênio têm papel fundamental nos plantios de recuperação de áreas 
degradadas mesmo as de preservação permanente ou reserva legal. A 
Lei n. 12.651/2012, disponível em http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_
Ato2011-2014/2012/Lei/L12651.htm, do novo Marco Legal Ambiental 
brasileiro, prevê a recuperação de uma significativa extensão de áreas 
usando essas espécies por serem consideradas espécies estruturantes 
(EMBRAPA, 2019).
Cuidado ambiental
Ainda segundo a Embrapa (2019), outro benefício da fixação 
biológica de nitrogênio é facilitar o sequestro de carbono, pois em 
situações em que o balanço de nitrogênio é positivo, a formação 
e a manutenção da matéria orgânica são estimuladas, levando à 
incorporação de carbono ao soloe diminuindo seu retorno para a 
atmosfera.
Nesse sentido, a utilização de espécies vegetais para o sequestro de carbono 
que sejam capazes de receber parte ou todo o nitrogênio necessário ao 
seu desenvolvimento via fixação biológica de carbono é de fundamental 
importância, não somente do ponto de vista ambiental como do ponto de 
vista econômico, uma vez que o nitrogênio é, para a maioria das espécies, o 
nutriente mais demandado. Podemos admitir então que a fixação biológica 
de nitrogênio ocupa papel de grande destaque na redução nas emissões 
de CO2 via sequestro de carbono pelos vegetais ou pelo carbono retido na 
matéria orgânica do solo, (RESENDE et al., 2001).
Importantes estratégias devem ser consideradas para a redução da 
emissão dos GEE, sendo elas:
• redução da queima de combustíveis fósseis (petróleo, gasolina, diesel, 
carvão mineral);
• diminuição considerável dos desmatamentos e queimadas; 
• manejo adequado do solo;
• maximização das remoções do dióxido de carbono (CO2), popularmente 
chamadas de “sequestro de carbono”. 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12651.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12651.htm
Módulo 4 – Fixação Biológica
108
No sequestro de carbono, o dióxido de carbono (CO2) da atmosfera é 
capturado pelas plantas e transformado em compostos orgânicos por 
meio da fotossíntese. Porém, para que as taxas de sequestro do CO2 
sejam elevadas, faz-se necessário associar práticas conservacionistas no 
processo, como o sistema de plantio direto (SPD), a rotação de culturas e 
as culturas de cobertura com leguminosas. A utilização de leguminosas 
é importante para melhorar o balanço de nitrogênio no agroecossistema 
e incrementar o sequestro de CO2 no solo, pois as dinâmicas do carbono 
e do nitrogênio estão intimamente associadas. Portanto, incrementar a 
fixação biológica de nitrogênio por meio do uso de leguminosas é uma 
importante estratégia de manejo sustentável (CORDEIRO et al., 2011). 
Analise o infográfico a seguir e entenda melhor como funciona o sequestro 
de carbono.
Sequestro de carbono
Fonte: adaptação do site http://www.aquariodesaopaulo.com.br/blog/index.php/5-de-junho-dia-mundial-do-
-meio-ambiente/
http://www.aquariodesaopaulo.com.br/blog/index.php/5-de-junho-dia-mundial-do-meio-ambiente/
http://www.aquariodesaopaulo.com.br/blog/index.php/5-de-junho-dia-mundial-do-meio-ambiente/
Módulo 4 – Fixação Biológica
109
Considerações 
finais
Para que as mudanças do clima não afetem severamente os meios de 
vida, os países precisam conjuntamente reduzir suas emissões de gases 
de efeito estufa (GEE) pela metade a cada dez anos. Isso requer uma 
rápida e eficiente transição para uma economia de baixo carbono.
Em meio ao movimento global de pensar estratégias de produção para 
evitar que as mudanças climáticas afetem nossa sobrevivência, o Brasil 
tem potencial de sequestrar carbono no solo e de ser protagonista em 
reduzir as emissões de GEE e aumentar sua produção agropecuária com 
qualidade e diferenciação (COSTA JUNIOR et al., 2017).
Módulo 4 – Fixação Biológica
110
A Embrapa (2019) destaca as seguintes estratégias relevantes que devem 
ser adotadas pelo Brasil para evitar as mudanças climáticas:
• Disponibilidade de novas cultivares/variedades (cana-de-açúcar, 
milho, feijão comum, soja, trigo, arroz e gramíneas forrageiras) que 
respondam bem a fixação biológica do nitrogênio.
• Disponibilidade de novas estirpes, inoculantes e métodos de inoculação 
para aumentar a eficiência da FBN nas culturas de interesse agrícola.
• Desenvolvimento de maquinários para a inoculação de bactérias em 
sementes, no sulco e foliar.
• Desenvolvimento de protocolos para o uso conjunto de inoculantes e 
defensivos.
• Avanço nos estudos de genômica funcional e estrutural associados à 
bioprospecção de genes que contribuam para o aumento da eficiência 
da interação planta-bactéria na agricultura.
• Aplicação prática da fixação biológica do nitrogênio nos diferentes 
manejos, especialmente no sistema de plantio direto, integração 
lavoura-pecuária e integração pecuária-floresta.
• Adoção de práticas que envolvem leguminosas arbóreas associadas 
à inoculação com bactérias diazotróficas e fungos micorrízicos nos 
programas de recuperação de áreas degradadas e atendimento ao 
Código Florestal.
• Seleção de estirpes de bactérias associadas a genótipos altamente 
eficientes em fixar nitrogênio em condições adversas de solo e clima.
• Tecnologias para a inoculação de micro-organismos multifuncionais 
em plantas leguminosas e gramíneas visando à obtenção de alimentos 
biofortificados (enriquecidos em proteínas, P, Zn, Fe etc.).
• Estabelecimento de balanço energético para culturas visando reduzir 
os passivos ambientais.
• Ampliação da adoção da FBN no Brasil, com ações em parcerias público-
privadas, promovendo benefícios socioeconômicos e ambientais, 
melhorando o acesso dos agricultores familiares a essa tecnologia.
• Desenvolver processos simplificados de produção de inoculantes para 
áreas agrícolas de limitado acesso, especialmente para a agricultura 
familiar.
Módulo 4 – Fixação Biológica
111
Chegamos ao final do Módulo 4. 
Lembre-se de acessar o AVA e realizar a atividade de aprendizagem 
obrigatória para concluir o curso.
Boa sorte!
Módulo 4 – Fixação Biológica
112
Atividade de 
aprendizagem
As atividades aqui na apostila servem apenas para você ler 
e respondê-las com mais tranquilidade. 
Entretanto, você deverá acessar o AVA e resolver lá as 
questões. Você terá duas tentativas para realizar cada 
questão e só desbloqueará o próximo módulo depois que:
1. acertar as questões; ou
2. usar todas as suas tentativas.
Questão 1
A agricultura tem sua contribuição para o efeito estufa por meio da emissão 
de gases como o metano (CH4), dióxido de carbono (CO2), monóxido de 
carbono (CO), óxido nitroso (N2O) e óxidos de nitrogênio (NOX ) e está 
diretamente associada à adubação nitrogenada. Sobre esse texto a 
seguinte afirmativa é correta:
a) O oxido nitroso (N2O) mesmo emitido em concentrações menores 
que o dióxido de carbono (CO2), é um gás que apresenta maior 
poder de aquecimento atmosférico e seu principal fator de emissão 
são os fertilizantes nitrogenado.
b) As plantas utilizam até 100% do fertilizante aplicado, porém sempre 
é usado o dobro do fertilizante, ou seja, as perdas na agricultura são 
Módulo 4 – Fixação Biológica
113
significativas.
c) O manejo inadequado, a queima do solo e dos resíduos agrícolas, 
são atividades agrícolas responsáveis apenas pela liberação do gás 
metano (CH4), considerado o mais poluente dos GEE.
d) Pelas pesquisas, o uso da fixação biológica de nitrogênio para a 
nutrição da planta não pode ser considerada a forma mais direta e 
mais barata para a redução das emissões de N2O pelas lavouras.
Questão 2
A desnitrificação é o processo de redução biológica do nitrogênio mineral 
(N) até nitrogênio atmosférico (N2). Ocorre tanto em solos com baixo 
suprimento de oxigênio (O2) como em solos bem drenados. É o final do 
ciclo do nitrogênio. O N2 fixado do ar é devolvido à atmosfera sob condições 
aeróbias, como oxido nitroso (N2O), um potente gás de efeito estufa GEE. 
Sobre esse assunto podemos afirmar que:
a) Em áreas florestais nativas os processos de nitrificação e 
desnitrificação no solo e consequentemente a produção de N2O 
não ocorre pois não há uso de fertilizantes nitrogenados, por isso 
não afeta o meio ambiente.
b) A conversão de áreas nativas com o corte e queima de vegetação 
seguida do cultivo do solo resultam em mudanças na dinâmica 
da matéria orgânica do solo, no entanto essas atividades não 
contribuem diretamente para as mudanças climáticas globais.
c) A utilização de leguminosas fixadoras de nitrogênio é importante 
para melhorar o balanço de nitrogênio no agroecossistema no 
entanto não contribui com o sequestro de CO2 no solo, pois as 
dinâmicas do carbono e do nitrogênio não estão intimamente 
associadas.
d) O excessodo oxido nitroso (N2O), é considerado potencialmente 
causador do efeito estufa, é um exemplo de impacto de proporções 
mundiais, é o terceiro gás emitido por atividades humanas, que mais 
contribui para o aquecimento global.
Módulo 4 – Fixação Biológica
114
Encerramento
Parabéns! Você concluiu o curso de Fixação Biológica do Nitrogênio.
Para terminar, que tal relembrar alguns pontos importantes que 
vimos ao longo dessa jornada? 
Então acesse o AVA e assista ao vídeo de encerramento.
Vale a pena conferir!
Módulo 4 – Fixação Biológica
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