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N-1579 JUL / 78 PROPRIEDADE DA PETROBRAS DETERMINAÇÃO DA SULFATAÇÃO TOTAL NA ATMOSFERA Método da Vela de Peróxido de Chumbo Cabe à CONTEC - Subcomissão Autora, a orientação quanto à interpretação do texto desta Norma. O Órgão da PETROBRAS usuário desta Norma é o responsável pela adoção e aplicação dos itens da mesma. CONTEC Comissão de Normas Técnicas Requisito Mandatório: Prescrição estabelecida como a mais adequada e que deve ser utilizada estritamente em conformidade com esta Norma. Uma eventual resolução de não seguí-la ("não-conformidade" com esta Norma) deve ter fundamentos técnico- gerenciais e deve ser aprovada e registrada pelo Órgão da PETROBRAS usuário desta Norma. É caracterizada pelos verbos: “dever”, “ser”, “exigir”, “determinar” e outros verbos de caráter impositivo. SC - 20 Prática Recomendada (não-mandatória): Prescrição que pode ser utilizada nas condições previstas por esta Norma, mas que admite (e adverte sobre) a possibilidade de alternativa (não escrita nesta Norma) mais adequada à aplicação específica. A alternativa adotada deve ser aprovada e registrada pelo Órgão da PETROBRAS usuário desta Norma. É caracterizada pelos verbos: “recomendar”, “poder”, “sugerir” e “aconselhar” (verbos de caráter não-impositivo). É indicada pela expressão: [Prática Recomendada]. Técnicas Analíticas de Laboratório Cópias dos registros das "não-conformidades" com esta Norma, que possam contribuir para o aprimoramento da mesma, devem ser enviadas para a CONTEC - Subcomissão Autora. As propostas para revisão desta Norma devem ser enviadas à CONTEC - Subcomissão Autora, indicando a sua identificação alfanumérica e revisão, o item a ser revisado, a proposta de redação e a justificativa técnico-econômica. As propostas são apreciadas durante os trabalhos para alteração desta Norma. “A presente Norma é titularidade exclusiva da PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. - PETROBRAS, de uso interno na Companhia, e qualquer reprodução para utilização ou divulgação externa, sem a prévia e expressa autorização da titular, importa em ato ilícito nos termos da legislação pertinente, através da qual serão imputadas as responsabilidades cabíveis. A circulação externa será regulada mediante cláusula própria de Sigilo e Confidencialidade, nos termos do direito intelectual e propriedade industrial.” Apresentação As normas técnicas PETROBRAS são elaboradas por Grupos de Trabalho – GTs (formados por especialistas da Companhia e das suas Subsidiárias), são comentadas pelos Representantes Locais (representantes das Unidades Industriais, Empreendimentos de Engenharia, Divisões Técnicas e Subsidiárias), são aprovadas pelas Subcomissões Autoras – SCs (formadas por técnicos de uma mesma especialidade, representando os Órgãos da Companhia e as Subsidiárias) e aprovadas pelo Plenário da CONTEC (formado pelos representantes das Superintendências dos Órgãos da Companhia e das suas Subsidiárias, usuários das normas). Uma norma técnica PETROBRAS está sujeita a revisão em qualquer tempo pela sua Subcomissão Autora e deve ser reanalisada a cada 5 (cinco) anos para ser revalidada, revisada ou cancelada. As normas técnicas PETROBRAS são elaboradas em conformidade com a norma PETROBRAS N -1. Para informações completas sobre as normas técnicas PETROBRAS, ver Catálogo de Normas Técnicas PETROBRAS. ../link.asp?cod=N-0001 N- 1579 jul. 78 DETERMINAÇÃO DA SULFATAÇÃO TOTAL NA ATMOSFERA (Método da Vela de Peróxido de Chumbo) 1 OBJETIVO Esta Norma fixa o modo de se proceder à determinação da sulfatação total na atmosfera. 2 CAMPO DE APLICAÇÃO Este Método permite determinar a quantidade de dióxido de enxofre presente em uma área durante um período de tempo no qual é ele o único gás a conter enxofre. Devido ao seu poder oxidante, o peróxido de chumbo converte outros compostos tais como mercaptans e gás sulfídrico em sulfato. Ele fixa também o trióxido de enxofre e o ácido sulfúrico presentes na atmosfera. 3 RESUMO Uma gaze de algodão é enrolada num cilindro de cerca de 10 cm de comprimento, produzindo uma superfície de exposição em torno de 100 cm2, a qual é recoberta com uma pasta de peróxido de chumbo. Esse cilindro é exposto dentro de um abrigo de paredes laterais tipo veneziana, que permite certa ventilação e evita contaminação. Após um período de amostragem geralmente de 30 dias, o material do cilindro é analisado quanto a quantidade de sulfato de chumbo produzido. 4 APARELHAGEM 4.1 Vela Constitui-se basicamente de 3 partes: (a) tubo de vidro ou plástico; (b) suporte de superfície reativa; (c) superfície reativa. 4.2 Estação de amostragem Abrigo de paredes laterais, tipo veneziana, permitindo ventilação da vela (Nota). 2 N-1579 O abrigo deverá ser localizado de maneira a estar protegido contra quedas e material estranho. É necessário que a altura da caixa ao nível do solo seja igual para todas as estações. A caixa poderá ser de metal ou madeira. Se for de metal, este deverá ser resistente aos ataques de H2SO4 e SO2; se for de madeira, deverá ser pintada com tinta também resistente a esses mesmos agentes. Não se recomenda o uso de tintas à base de chumbo. É preciso que o centro da caixa seja provido de um suporte adequado para agüentar a vela. Nota - A parede com veneziana deve ter de cada lado uma dimensão mínima de 203 mm, e que essa veneziana esteja inclinada de 45°, para prover máxima proteção contra a chuva. 5 REAGENTES Todos os reagentes aqui mencionados serão de grau p.a., e qualquer referência a água se entenderá como água reagente dos tipos I a III (norma PETROBRAS N-1351). 5.1 Solução de cloreto de bário (100 g/l) Dissolver 100 g de cloreto de bário (BaCl2.2H2O) em água e diluir a 1 litro. 5.2 Peróxido de chumbo Peróxido de chumbo (PbO2) em pó. 5.3 Solução de carbonato de sódio (50 g/l) Dissolver 50 g de carbonato de sódio anidro (Na2CO3) em água e diluir a 1 litro. 5.4 Ácido clorídrico concentrado (HCl d= 1,19) 5.5 Goma adragante em pó 5.6 Álcool etílico (95%) 6 PREPARAÇÃO DA VELA 6.1 O suporte da superfície reativa pode ser de vidro ou plástico, ou qualquer substância inerte. Deve ter um mínimo de 100 cm2 de superfície reativa e conter não menos que 8 g de PbO2. A variação do peso do peróxido de chumbo não deverá ultrapassar os 10%. 6.2 Para preparação da pasta de goma adragante, dispersar 2 g de goma adragante em 10 ml de álcool etílico (95%) e adicionar com agitação 190 ml de água quente. Aquecer a mistura levemente (Nota) numa placa elétrica até que um gel claro e uniforme seja obtido. ../link.asp?cod=N-1351 N-1579 3 Nota - Evitar superaquecimento da pasta. 6.3 Cortar 19 cm de gaze e prender uma de suas extremidades no tubo de vidro (3 cm de diâmetro e 11,3 cm de altura), usando pasta de goma adragante. Enrolar completamente a gaze no tubo, e, também com goma adragante, prender a outra extremidade. 6.4 Preparar uma pasta adicionando 8 g de peróxido de chumbo, em pequenas porções e com agitação contínua, em cerca de 6 ml de pasta de goma adragante (suficiente para uma vela). 6.5 Com o auxílio de um pincel, espalhar esta pasta sobre a gaze, cobrindo todos os seus poros. 6.6 Colocar a vela num dessecador, para secar, e depois num cilindro de plástico hermeticamente fechado, utilizado para fazer o transporte da vela. 6.7 Marcar os cilindros de acordo com o local e o período de amostragem. 6.8 Preparar uma vela seguinte, a qual servirá como branco. 7 AMOSTRAGEM Expor a vela por 30 dias, aproximadamente, fixando-a no centro do abrigo. 8 EXECUÇÃO 8.1 Retirar a vela do abrigo e umedecer a superfície da gaze, para evitar perdas. 8.2 Com auxílio de uma lâmina, abrir cuidadosamente a gaze, e removê-la para um béquer de 400 ml contendo 100 ml de solução de carbonato de sódio. Remover para o béquer toda a pasta de peróxido de chumbo que tenha aderido ao tubo. 8.3 Deixar em repouso no mínimo por 3 horas, agitando ocasionalmente. 8.4 Ferver, suavemente, em chapa elétrica, durante 30 minutos, adicionando água para manter o volume constante. 8.5 Filtrara mistura através de papel de filtro rápido, e, com água, lavar o béquer e o material retido no papel de filtro, até que a solução colhida na extremidade do funil não dê reação alcalina no papel indicador de Tornassol. O filtrado total geralmente apresentará um volume superior a 500 ml, que deverá ser reduzido para 200 ml. 8.6 Adicionar gotas de metilorange ao filtrado a acidificar cuidadosamente com ácido clorídrico, até que a solução se torne rosa. Adicionar mais 10 ml de HCl (1:3). 8.7 Aquecer a solução até fervura, e, agitando lentamente, adicionar com rapidez 5 ml de solução de cloreto de bário 10%, quente. 4 N-1579 8.8 Ferver por 30 minutos. Manter a temperatura abaixo do ponto de ebulição, até que o líquido se torne claro e o precipitado tenha sedimentado completamente. Esse período de sedimentação deverá ser maior que 2 horas. 8.9 Filtrar o precipitado através de papel de filtro Whatman no 42 ou similar. Usar um bastão com ponta de borracha, para remover qualquer precipitado da parede do béquer. Lavar o precipitado com água morna, até que pequena porção do filtrado, colhido na ponta do funil, não dê reação de cloretos com solução de nitrato de prata- ácido nítrico. 8.10 Com precaução, o filtrado deverá ser tratado com 5 ml de cloreto de bário 10%, como antes, e se algum precipitado de sulfato de formar, repetir os itens 8.9 e 8.10. 8.11 Se por acaso passar precipitado de sulfato de bário na filtração, filtrar novamente através do mesmo papel de filtro. 8.12 Dobrar o papel de filtro contendo o precipitado e colocar no cadinho já pesado. 8.13 Secar o papel a 105°C e calcinar a 800°C, durante uma hora. Resfriar em dessecador, também por uma hora, e pesar. Repetir a operação até o peso de tornar constante. 8.14 O branco é analisado da mesma maneira. 9 CÁLCULOS mg SO3/100 cm 2/dia = ( ) osiçãodediasdencmárea médiobrancomgBaSOmg exp)( 100343,0 2 4 × ××− área - área da superfície do tubo recoberto com a pasta de peróxido de chumbo. 10 PRECISÃO O desvio padrão obtido através deste método numa série de análises foi de 7%. BIBLIOGRAFIA ASTM - Standard Method for Evaluation of Total Sulfation in Atmosphere by the Lead Peroxide Candle. (D 2010-65) In:____ - Annual Book of ASTM Standards. Philadelphia, Pa, 1975, v. 26, p.544-47. ____________________________ CENPES O
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