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RESENHA DE PROCESSO PENAL

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1 
 
FACULDADE DE EDUCAÇÃO SANTA TEREZINHA/FEST 
CURSO DE DIREITO 
DISCIPLINA: DIREITO PROCESSUAL PENAL 
PROFESSOR: MSC ABEL GABRIEL GONÇALVES JÚNIOR 
 
 
 
DIEGO ALCINDO PEREIRA BEZERRA 
SANDY MENDES SILVA 
 
 
 
 
 
RESENHA SOBRE O ARTIGO: “O SISTEMA PROCESSUAL PENAL 
BRASILEIRO ACUSATÓRIO, MISTO OU INQUISITÓRIO?”. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Imperatriz-MA 
2019 
2 
 
Primeiramente, para definir o sistema processual penal brasileiro sem 
antes conceituá-lo. Um sistema em si tem várias definições, podendo ser 
estabelecido como um grupo de elementos no qual enquadra conjuntos de 
princípios em que se estabelecem as diretrizes que deverão ser aplicadas a 
cada caso em uma ação penal. Os sistemas geralmente formam um 
agrupamento de características em que necessariamente tenha presente todos 
os seus elementos fundamentais. 
De acordo com estudos realizados, notam-se pontos de vista díspar de 
doutrinadores que defendem vigorosamente sua opinião. Tendo em vista 
estudos baseados em princípios, denotamos que o tema sobre o sistema 
processual brasileiro ainda é bem discorrido atualmente, em que se faz 
necessário o aprofundamento entre suas características e diferenças. 
A doutrina majoritária categoriza o nosso sistema processual penal como 
misto. Afirmando que: na fase pré-processual brasileira é inquisitorial, e a fase 
processual acusatória, já que é marcada pelo contraditório e ampla publicidade 
dos atos processuais. Por outro lado há discordâncias dessa classificação, pois 
entendem que pelo “simples” fato de haver duas fases, não é critério suficiente 
para classificar o sistema processual brasileiro como misto. 
Segundo LOPES JÚNIOR (2016), 
Pensamos que o processo penal brasileiro é essencialmente 
inquisitório, ou neoinquisitório se preferirem, para descolar do modelo 
medieval. Ainda que se diga que o sistema brasileiro é misto, a fase 
processual não é acusatória, mas inquisitória ou neoinquisitória, na 
medida em que o princípio informador é o inquisitivo, pois a gestão da 
prova está nas mãos do juiz. (LOPES JÚNIOR, p. 29, 2016). 
 
Portanto, concluímos e nos baseamos na visão de Aury Lopes Júnior, 
em que o mesmo referencia o sistema processual brasileiro como inquisitório, 
baseando-se em virtudes dos traços inquisitórios que insistem em permanecer 
no nosso processo penal. 
De acordo com Salah Hassan Khaled Jr, que tem o seu posicionamento 
claramente defendido em que o sistema é preso às amarras do 
inquisitorialismo, alegando que um Estado Democrático deve ser um sistema 
3 
 
de garantias, um paradigma que venha excluir a arbitrariedade tanto no 
momento da elaboração da norma quanto de sua aplicação. 
 
 
4 
 
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA 
KHALED JR., Salah H. O Sistema Processual Penal brasileiro Acusatório, 
misto ou inquisitório?. Civitas – Revista de Ciências Sociais. v. 10, n. 2 
(2010). p.293-308. 
 
LIMA, Daniel. O sistema processual brasileiro é misto?. Disponível em: 
canalcienciascriminais.com.br. Acessado em: 20 de agosto de 2019. 
 
LOPES JR, Aury. Direito Processual Penal. 13 ed. São Paulo. Saraiva. 2016

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