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TEORIA E ESTÉTICA DO PROJETO UNIVERSIDADE REGIONAL DE BLUMENAU | ARQUITETURA & URBANISMO G A S T ON B A C H ELA R D BI BLI OG RA FI A Nasceu em 27/06/1884, Bar-sur-Aube Iniciou o curso de engenharia Em 1919 inicia seus estudos de filosofia Em 1928 publica suas primeiras teses Em 1961 é laureado com Grande Prêmio Nacional de Letras Faleceu em 16/10/1962, Paris. TEORIA E ESTÉTICA DO PROJETO TEORIA E ESTÉTICA DO PROJETO ES PA Ç O A P OÉ TICA D O "Logicamente, é graças à casa que um grande número de nossas lembranças estão guardadas, e quando a casa se complica um pouco, quando tem um porão e um sótão, cantos e corredores, nossas lembranças têm refúgios cada vez mais bem caracterizados. A eles regressamos durante toda a vida, em nossos devaneios. Neste teatro do passado que é a memória, o cenário mantém os personagens em seu papel dominante. Em seus mil alvéolos, o espaço retém o tempo comprimido. É essa a função do espaço." (Gaston Bachelard) TEORIA E ESTÉTICA DO PROJETO FELIZ E SP AÇO Determinar o valor humano dos espaços de posse, dos espaços defendidos contra forças adversas, dos espaços amados. Trata-se de uma reflexão poética sobre a percepção do espaço vivido em todas as parcialidades da imaginação. Construída diariamente nos devaneios do nosso coração. CASA D O P ARAÍSO P OÉ TICA D A CASA Instrumento de proteção para a alma humana TEORIA E ESTÉTICA DO PROJETO A LMA HUMA NA ” TOMAR O ESPAÇO “COMO UM INSTRUMENTO DE ANÁLISE PARA A TEORIA E ESTÉTICA DO PROJETO A CASA. DO PORÃO AO SÓTÃO O SENTIDO DA CABANA CAP ÍTULO 1 “[...] a casa é uma das maiores forças de integração para os pensamentos, as lembranças e os sonhos do homem” - Bachelard TEORIA E ESTÉTICA DO PROJETO PR IME IR O UNIV E R SO - ACOLHE E FAZ SONHAR - A casa é uma metáfora da família; a primeira casa é a que está mais fortemente ligada ao inconsciente, pelo congelamento das lembranças da infância - que tornam-se contínuas. "A função do habitar é conhecida na casa natal." "A casa protege os sonhos do morador" TEORIA E ESTÉTICA DO PROJETO HÁ DUAS FORMAS DE IMAGINAR A CASA VE RTICALME NTE - DO SÓTÃO AO PORÃO - Sótão.: Próximo das nuvens. Ideias claras. Boas lembranças; Porão.: Parte obscura, medo; é noite o tempo inteiro; más lembranças. - CABANA - Simples, primitiva e aconchegante; Refúgio; onde as lembranças viram lenda. CE NTRALIZAD AME NTE TEORIA E ESTÉTICA DO PROJETO CA SA E UNIV E R SO CAPÍTULO 2 Casa - Centro de Proteção Inverno é o reforço da felicidade de habitar Tempestade para manter-se viva Heroísmo da casa passa a habitar o homem Oposição a casa natal, a casa sonhada Ritmanálise da função de habitar O homem deve mais preocupar-se em Ser e menos em Ter TEORIA E ESTÉTICA DO PROJETO A GAVETA, OS COFRES E OS ARMÁRIOS CAP ÍTULO 3 METÁFORA = impressão difícil de exprimir; relativa a um ser psíquico diferente; é uma transposição; "IMAGEM FABRICADA" IMAGEM = imaginação absoluta; extrai todo o seu ser da imaginação; é pura; é um fenômeno em si mesma. TEORIA E ESTÉTICA DO PROJETO OS OBJETOS QUE INTEGRAM A CASA SÃO ESPAÇOS DE MAIOR INTIMIDADE QUE A PRÓPRIA CASA E POR ISSO RETÊM TRAÇOS PSICOLÓGICOS - ARMÁRIO- espaços profundos, que registram a vida de quem os possui - COFRE ; FE CHAD URA- envoltos pela neblina do esconderijo, guardam irreveláveis segredos “QUEM ENTERRA UM TESOURO ENTERRA-SE COM ELE” BACHELARD, GASTON TEORIA E ESTÉTICA DO PROJETO O NINHO CAPÍTULO 4 IMAGEM DO NINHO = pueril, devolve a infância, o encantamento, o gosto pela simplicidade; ainda que imaginado precário em sua estrutura o ninho traz sempre um devaneio de segurança. A CASA HUMANA IDEAL É AQUELA TÃO ACONCHEGANTE QUANTO O REDUTO DOS ANIMAIS O HABITANTE DE UMA CASA- NINHO SONHA VOLTAR PARA ELA COMO O PÁSSARO SONHA VOLTAR PARA O NINHO TEORIA E ESTÉTICA DO PROJETO A CONCHA CAP ÍTULO 5 Traz esperança ao ser humano, pois se o ser mais mole pode produzir a concha mais dura, por que não podemos fazer o mesmo? O ser humano quando sozinho aceita ser envolto por sua própria concha, “a casa que cresce na medida exata de seu hóspede”. TEORIA E ESTÉTICA DO PROJETO OS CA NT OS CAPÍTULO 6 É o silêncio, a imobilidade, a segurança, o abraço na solidão. TEORIA E ESTÉTICA DO PROJETO A MINIATURA CAP ÍTULO 7 OS MICROESPAÇOS ABRIGAM OS MACROESPAÇOS ressalta o quanto é comum na literatura a narração de espaços pequenos para, a partir deles, intuir os grandes; “o grande [...] está contido no pequeno” OS ESPAÇOS MINIATURIZADOS NÃO PODEM SER VIVIDOS, ELES SÃO SOMENTE IMAGINADOS. TEORIA E ESTÉTICA DO PROJETO A IME NSIDÃ O ÍNT IMA CAPÍTULO 8 o homem, ao deparar-se com a imensidão transforma- a em intimidade, pois o devaneio é sempre particular. “a imensidão está em nós” . TEORIA E ESTÉTICA DO PROJETO A DIALÉTICA DO EXTERIOR E DO INTERIOR CAP ÍTULO 9 -INTERIOR [DENTRO] Concreto, conhecido; -EXTERIOR [FORA] O outro, distante; vasto, estranho; "Se você está na cidade e olha para o céu, você diz que está dentro – da cidade. Se vc está no exterior, diz que está fora – fora de casa." TEORIA E ESTÉTICA DO PROJETO O E XT E R IOR INCLUI O INT E R IOR SE M INCLUÍ - LO. TEORIA E ESTÉTICA DO PROJETO Palácio Tiradentes - Minas Gerais "Quanto mais monumentosas as construções, mais privatizadas se tornam e mais privativo fica o interior. Quanto mais cercas e elementos hostis, mais se afirma o interior x exterior." TEORIA E ESTÉTICA DO PROJETO A F E NOME NOLOGIA DO R E DONDO CAPÍTULO 10 Redondo x Pontiagudo Joë Bousquet escreveu: “Disseram-lhe que a vida era bela. Não! A vida é redonda.” TEORIA E ESTÉTICA DO PROJETO A CASA É O PARAÍSO MATERIAL, MAS É , TAMBÉM, O PARAÍSO ESPIRITUAL BACHELARD, GASTON. TEORIA E ESTÉTICA DO PROJETO BACHELARD, GASTON. A POÉTICA DO ESPAÇO. SÃO PAULO: MARTINS FONTES, 1993 . BREGATTO, PAULO RICARDO. A POÉTICA DO ESPAÇO. DISPONÍVEL EM: <HTTP://BREGATTO.BLOGSPOT.COM.BR/2015/01/A- POETICA- DO- ESPACO.HTML>. ACESSO EM: 29 MAR. 2018 . LUCENA, KARINA DE CASTILHOS. UMA FENOMENOLOGIA DA IMAGINAÇÃO ATRAVÉS DO ESPAÇO. PORTO ALEGRE: PPG- LET- UFRGS, 2007 . DISPONÍVEL EM: <HTTP://WWW.SEER.UFRGS.BR/NAULITERARIA/ARTICLE/V IEWFILE/4896/2819> . ACESSO EM: 29 MAR. 2018 . RE FE RÊ NCIAS BIBLIOGRÁFICAS TEORIA E ESTÉTICA DO PROJETO JUL IA DUEMES L UIZA SEIBT NATHAL IE BERARDI P IETRA P . BONATTI SUYANE BECHTOLD
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