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Resumo Glândula Endócrina Pâncreas

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Resumo: Glândula endócrina pâncreas
• Pâncreas: Glândula responsável pela produção do suco pancreático, que age no processo digestivo, e pela produção de alguns hormônios: insulina, glucagon e somatostatina. 
• Pâncreas exócrino e Pâncreas endócrino
Pâncreas exócrino → Responsável pela produção das enzimas digestivas, em sua forma inativa, que posteriormente serão secretadas nos ductos pancreáticos e transportadas até o duodeno, onde irão ser ativadas.
Pâncreas endócrino → Onde são produzidos os hormônios secretados pelo pâncreas. 
 A função endócrina do pâncreas é desempenhada por aglomerados de células, dispersas no tecido acinar pancreático, denominados Ilhotas de Langerhans.
• Tipos de células pancreáticas
Células α: Sintetizam e secretam glucagon, glicerina, GRPP (peptídeo pancreático relacionado com glicentina), GLP 1 e GLP 2 (peptídeo tipo glucagon 1 e 2)
Células β: Responsáveis pela síntese e pela secreção, principalmente, da insulina e peptídeo C
Células δ: Produzem somatostatina, supressor da secreção de insulina, glucagon e hormônio de crescimento
Células PP: Sintetizam polipeptídeo pancreático, liberado durante a alimentação
Células G: Produzem Gastrina
Células ε: Produção de Grelina
• Hormônios Pancreáticos:
Insulina, Glucagon e Somatostatina
Insulina → A insulina é um hormônio anabólico produzida pelas células β , sendo o principal regulador do metabolismo da glicose e sua síntese, e é estimulada por nutrientes como glicose, aminoácidos e lipídeos. Também é conhecida como hormônio da abundância ou fartura.
Ação no organismo: excesso de nutrientes→entrada de glicose nas células→armazenamento no fígado → glicogênio→gordura→tecido adiposo→disponibilidade em jejum → retirada de excesso de glicose do sangue→reduz a glicemia→reduz os aminoácidos sanguíneos→reduz ácidos graxos sanguíneos→reduz cetoácidos sanguíneos;
Excesso no Organismo: Hiperinsulinemia→ mais insulina que o normal→não significa diabetes mas é constantemente associada ao diabetes tipo 2→deficiência no controle do açúcar ou resistência a insulina→grandes quantidades de insulina→resistência insulínica;
Falta no Organismo→Hipoglicemia→secreção insuficiente de insulina→aumento de concentração de glicose no sangue→ diminuição da absorção de glicose nas células→ Queda na taxa de açúcar no sangue→ tontura, palidez e confusão mental→ Diabetes mellitus tipo 1;
Glucagon→ Hormônio polipeptídico, composto por 29 aminoácidos, dispostos em uma cadeia única, com peso aproximado de 3500 daltons. É produzido pelas células α das ilhotas de Langerhans. Conhecido como hormônio fome.
Ação no organismo:ligação ao receptor membrana celular→ utilização de nutrientes armazenados→ manutenção da glicemia em jejum→principalmente no fígado→ inibe a insulina→ somatostatina→ aumento da concentração de ácidos graxos e cetoácidos;
Excesso no Organismo: casos de hiperglicemia→ aumento do nível da glicose→ afeta a síntese de glicogênio→ desidratação→ choque circulatório;
Falta no Organismo: hipoglicemia→ diminuição do nível de glicose→ afeta a liberação de glicogênio→ tremores, tonturas, sudorese. 
Somatostatina→ Hormônio sintetizado pelas células δ das ilhotas pancreáticas, formado por uma sequência de 14 aminoácidos, em cadeia única. 
Ação no organismo: estimulada pela ingestão de todas as formas de nutrientes→ hormônios gastrointestinais→ glucagon→ inibida pela insulina;
Excesso e Falta no Organismo: Esse hormônio possui uma aplicação muito grande no organismo, mas, em relação à glicose e ao glucagon, irá agir de acordo com as diferentes concentrações desses outros dois hormônios.
• Alimentação:
As principais fontes de energia são os carboidratos (glicose), lipídios e proteínas. 
Ingestão rica em carboidratos→ glicose→ secreção de insulina→ diminui níveis de glucagon→ estado anabólico→ glicose→síntese de glicogênio e lipídeos;
Glicose: é a principal fonte de energia na maioria dos tecidos. 
Lipídios: são estocados no tecido adiposo, fígado e lipoproteínas circulantes. 
Insulina: desempenha um papel chave na manutenção da homeostase energética, regulando o fornecimento de substratos energéticos, auxiliada pela ação do glucagon.
Gliconeogênese: ("formação de novo açúcar") é a rota pela qual é produzida glicose a partir de compostos aglicanos (não-açúcares ou não-carboidratos), sendo a maior parte deste processo realizado no fígado (principalmente sob condições de jejum) e uma menor parte no córtex dos rins. 
Glicogenólise: é a quebra do glicogênio, pelo fígado ou tecido muscular, para a liberação de glicose e sua utilização como fonte de energia pelos tecidos (fígado) ou para consumo próprio (músculo).
Glicólise: corresponde ao metabolismo de glicose para a obtenção de energia. 
Glicogênese: é a produção de glicogênio a partir da glicose.

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