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GESTÃO DE PROJETOS E CANTEIRO DE OBRAS - MÓDULO II

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Prévia do material em texto

AN02FREV001/REV 4.0 
 40 
PROGRAMA DE EDUCAÇÃO CONTINUADA A DISTÂNCIA 
Portal Educação 
 
 
 
 
 
 
CURSO DE 
GESTÃO DE PROJETOS E CANTEIRO 
DE OBRAS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Aluno: 
EaD - Educação a Distância Portal Educação 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 41 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CURSO DE 
GESTÃO DE PROJETOS E CANTEIRO 
DE OBRAS 
 
 
 
 
 
 
MÓDULO II 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Atenção: O material deste módulo está disponível apenas como parâmetro de estudos para este 
Programa de Educação Continuada. É proibida qualquer forma de comercialização ou distribuição 
do mesmo sem a autorização expressa do Portal Educação. Os créditos do conteúdo aqui contido 
são dados aos seus respectivos autores descritos nas Referências Bibliográficas. 
 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 42 
 
 
MÓDULO II 
 
 
11 CONSTRUÇÃO CIVIL 
 
 
No módulo anterior estudamos que o gerente de projetos precisa ter 
conhecimento sobre o tema do produto que vai desenvolver, assim como o processo 
de criação. Vamos conceituar os principais títulos e sistemas existentes na 
construção civil. 
 
FIGURA 8 – CANTEIRO DE OBRAS 
 
FONTE: Disponível em: <http://www.planetamodulos.com.br/portfolio/canteiro.php>. 
Acesso em: 08 maio 2013. 
 
 
 
 
 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 43 
 
11.1 CONCEITUAÇÃO 
 
 
A construção civil é um setor da cadeia produtiva onde ainda predomina a 
base manufatureira, sendo um tanto quanto ainda artesanal na maioria das 
atividades. Esse atraso em relação ao setor da indústria tem como fatores principais: 
 
 Condições de trabalho severas e nas mais diversas situações adversas; 
 Mão de obra sem especialização; 
 Baixa produtividade da mão de obra; 
 Ausência de tecnologias adequada aos processos construtivos; 
 Variedade de insumos e recursos que dificultam uma integração na execução 
das tarefas; 
 Tecnologias retrógradas e ultrapassadas; 
 Falta de comprometimento para evitar o desperdício que atinge patamares 
muito altos. 
 
 
11.2 SISTEMAS CONSTRUTIVOS 
 
 
O sistema construtivo nada mais é que a execução das atividades com 
envolvimento dos recursos materiais, ferramentas, máquinas e pessoas para o 
desempenho das mesmas. 
Podemos classificar os sistemas construtivos em: convencional, tradicional e 
industrial. 
 
 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 44 
 
11.2.1 Tradicional 
 
 
Suas características principais são o emprego de materiais não 
industrializados, trabalho manual artesanal e materiais obtidos no próprio canteiro ou 
arredores. 
A produção é dividida em ciclos dentro do próprio canteiro, canteiro esse que 
é um conjunto de instalações provisórias. 
Exemplo: uma construção de taipa – sistema construtivo primitivo de 
paredes de terra socados dentro de formas de madeira. 
 
FIGURA 9 – CONSTRUÇÃO E TAIPA 
 
FONTE: Disponível em: <http://mulher-e-cia.blogspot.com.br>. Acesso em: 08 maio 2013. 
 
 
11.2.2 Convencional 
 
 
Nesse sistema vamos encontrar materiais industrializados e utilização de 
maquinário para auxiliar a mão de obra, que ainda é artesanal. Os elementos são 
obtidos no próprio canteiro. 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 45 
Podemos citar como exemplo uma estrutura de concreto armado moldada 
na obra, onde são feitas as formas de madeira, a ferragem é cortada e amarrada, e 
o concreto é confeccionado no próprio canteiro. 
 
FIGURA 10 – PREPARAÇÃO DE MASSA DE CONCRETO 
 
FONTE: Disponível em: <http://blogdopetcivil.com/2012/06/12/concreto-virado-em-obra/>. 
Acesso em: 08 maio 2013. 
 
 
11.2.3 Industrial 
 
 
No sistema industrializado temos uma intensa utilização de máquinas, a mão 
de obra é especializada e os elementos são montados na obra, sendo obtidos fora 
dela. Podemos citar como exemplo uma construção com estrutura pré-moldada. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 46 
 
FIGURA 11 – SISTEMA CONSTRUTIVO DE PEÇAS PRÉ-MOLDADAS 
 
FONTE: Disponível em: <http://www.brasmoldpremoldados.com.br>. 
Acesso em: 08 maio 2013. 
 
 
12 SETORIZANDO E ENTENDENDO A OBRA 
 
 
Vamos aprofundar o conhecimento sobre as principais etapas e processos 
envolvidos na consecução de um empreendimento na construção civil. É preciso que 
nos familiarizemos com terminologias e os sistemas e processos que são 
empregados, para que possamos entender na sequência como é que gerimos e 
controlamos um canteiro de obras. 
 
 
12.1 FASE INICIAL 
 
 
Antes da etapa de execução, passa-se por um ensaio inicial, que 
compreende a análise dos projetos que compõem a obra. A leitura das informações 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 47 
contidas no projeto arquitetônico nos dá subsídios para entender onde será 
implantada a edificação no terreno, suas dimensões, especificações e formatos. 
Quando locamos a obra no terreno fazemos uso do projeto estrutural, o qual contém 
a exata locação dos elementos estruturais que vão dar suporte ao desenvolvimento 
do projeto arquitetônico. Igualmente e em paralelo, busca-se nos projetos elétricos, 
hidrossanitários e demais, o complemento de informações acerca dos elementos e 
suas especificações, para o correto funcionamento da edificação. 
Busca-se com esse estudo o entendimento dos processos envolvidos e um 
planejamento de como vamos montar e colocar em prática o cronograma físico e 
financeiro para desenvolvimento das diversas atividades envolvidas. 
 
 
12.2 O TERRENO 
 
 
Na análise de um terreno deve-se levar em conta sua adaptabilidade com o 
projeto a que está destinado, seu potencial construtivo e suas características 
favoráveis à execução do projeto (BORGES, 1996). 
Alguns pontos que são relevantes na escolha do terreno: 
 
 Sua localização da cidade; 
 Sua topografia; 
 A infraestrutura presente, tal como: rede de água, esgoto, energia, telefone, 
internet, abastecimento em geral, transporte urbano, sistema viário, etc.; 
 Características do entorno quanto a ruídos, odores, poeira, etc.; 
 Condições de insolação, ventilação, permeabilidade do solo, flora e fauna. 
 
Após análise qualitativa e formal do terreno, aprovação e adaptabilidade do 
projeto, passamos pelo estudo da constituição física da área de implantação. São 
necessários estudos acerca da composição do solo do terreno, para que se tenha 
uma definição de qual sistema estrutural mais adequado para desenvolvimento do 
empreendimento, bem como dos elementos a serem distribuídos ao longo da obra. 
Esse estudo é conhecido como sondagem do solo. 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 48 
 
 
12.3 LOCAÇÃO DA OBRA 
 
 
Quando instalamos o canteiro de obras em um terreno, damos início aos 
movimentos de alocação dos principais componentes e fluxos operacionais. 
 Ganham forma as instalações provisórias que são necessárias para o 
andamento das atividades, e dentre elas cabe destacar: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Alocados os itens listados, passamos para o outro foco de aplicação que é a 
locação da obra, ou seja, demarcar onde será erigida a edificação. 
Com as definições de projeto executa-se o gabarito do contorno da 
edificação com guias de madeira. Dessas guias partem linhas que estabelecem um 
conjunto de eixos que delimitam a posição da estrutura e das paredes. 
Esse primeiro passo é muito importante para o decorrer da construção. 
Qualquer medida equivocada pode refletir mais adiante em problemas de dimensões 
e áreas dos ambientes. Outro cuidado que se deve ter é a execução do gabarito 
com respeito aos ângulos de saída, conhecido como o esquadro da obra. A partir 
disso há um perfeito alinhamento das guias com a utilização de níveis e prumos. 
 
 
 
 
 
 Tapumes de fechamento do terreno; 
 Barracões com vestiários, banheiros e áreas de convivência dos 
trabalhadores; 
 Escritórios administrativos; 
 Almoxarifados e depósitos de materiais; 
 Instalações de luz, água e força. 
 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 49 
 
FIGURA 12 – GABARITO DE OBRA 
 
FONTE:Disponível em: <http://www.sub100.com.br/construcao-civil/acompanhe-sua-
obra/356/sobrado-sr.-marcio-perez/818/locacao-da-obra/engepla-projeto-e-execucao>. Acesso em: 
08 maio 2013. 
 
 
FIGURA 13 - ESQUADRO 
 
FONTE: Disponível em: <http://www.fazfacil.com.br>. Acesso em: 08 maio 2013. 
 
 
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 50 
 
12.4 FUNDAÇÕES 
 
 
É a parte da estrutura que transfere ao solo a carga da edificação. A partir 
da sondagem feita no solo se tem as premissas que determinam qual a melhor 
fundação para atender às necessidades da edificação. 
 
 
12.4.1 Fundações superficiais 
 
 
Fundação Superficial é aquela em que a carga é transmitida ao terreno, 
predominantemente, pelas pressões distribuídas sob a base da fundação e em que 
a profundidade de assentamento em relação ao terreno adjacente é inferior a duas 
vezes a menor dimensão da base da fundação. 
 
 
12.4.1.1 Pedra 
 
 
Trate-se de uma sapata contínua ou setorizada executada em pedra, dentro 
de uma vala aberta no terreno. Usa-se um agregado para unir as peças que podem 
ser uniformes ou em variados tamanhos e formas. 
 
 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 51 
 
FIGURA 14 – ALICERCE DE PEDRA 
 
FONTE: Disponível em: <http://bernardospector.blogspot.com.br>. Acesso em: 08 maio 2013. 
 
 
12.4.1.2 Sapata isolada 
 
 
Fundação superficial isolada, executada em pontos predeterminados para 
recebimento das cargas. Executada em concreto armado. 
 
 
 
 
 
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 52 
 
FIGURA 15 – SAPATA ISOLADA 
 
FONTE: Disponível em: <http://gustavogm.blogspot.com.br>. Acesso em: 08 maio2013. 
 
 
12.4.1.3 Sapata corrida 
 
 
Diferencia-se da sapata isolada por ser ininterrupta, seguindo toda a 
extensão do perímetro da parede. Executada em concreto armado. 
 
 
 
 
 
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 53 
 
FIGURA 16 – SAPATA CORRIDA 
 
FONTE: Disponível em: <http://www.flickr.com/photos/32788750@N03/3062196508/>. 
Acesso em: 08 maio 2013. 
 
 
FIGURA 17 – SAPATA CORRIDA 
 
FONTE: Disponível em: <http://lojadorevestimento.wordpress.com/2011/04/27/as-principais-
fundacoes-para-steel-frame/>. Acesso em: 08 maio 2013. 
 
 
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 54 
 
12.4.1.4 Radier 
 
 
Fundação contínua e flexível, constituída por uma única placa para 
transmissão de carga ao solo. Executada em concreto armado. 
 
FIGURA 18 – RADIER 
 
FONTE: Disponível em: <http://fotos.habitissimo.com.br>. Acesso em: 08 maio 2013. 
 
 
12.4.2 Fundações profundas 
 
 
Além da transmissão pontual existe também a transferência de carga por 
atrito e adesão lateral. De uma forma sintética temos as estacas e os tubulões. 
As estacas podem ser feitas no local ou pré-moldadas. A execução é variada 
e por métodos distintos conforme a natureza do solo ou a necessidade da obra. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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 55 
 
FIGURA 19 – ESTACAS 
 
FONTE: Disponível em: <http://www.arq.ufsc.br/arq5661/Fundacoes3/estacaset.htm>. 
Acesso em: 08 maio 2013. 
 
 
Os tubulões são abertos a céu aberto na obra, com diâmetros superiores a 
70 cm e podem ser feitos manuais ou por processos mecanizados. 
 
FIGURA 20 – TUBULÕES 
 
FONTE: Disponível em: <http://www.arq.ufsc.br/arq5661/Fundacoes3/tubulao(frame).htm>. 
Acesso em: 08 maio 2013. 
 
 
 
 
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 56 
 
12.5 TÉCNICAS CONSTRUTIVAS 
 
 
Elencamos os principais elementos e técnicas de construção empregadas na 
constituição de edificações. 
 
 
12.5.1 Paredes 
 
 
As paredes são obras em alvenaria executadas no perímetro da edificação e 
internamente para delimitar os espaços. Elas podem ser somente de vedação e 
delimitação de espaços ou também para suportar cargas, tendo assim função 
estrutural. 
A execução é feita com diversos materiais. Podemos ter paredes de pedra 
natural, blocos cerâmicos ou blocos de concreto, assentados com argamassa de 
ligação. 
Temos ainda sistemas alternativos como o Dry Wall, que são paredes 
compostas por placas de gesso acartonado fixadas em estruturas metálicas. A 
escolha de uma ou de outra se dará a partir da necessidade que o empreendimento 
requeira, e também, o prazo que temos para execução. 
 
FIGURA 21 – BLOCOS DE CONCRETO 
 
FONTE: Disponível em: <http://www.reformolar.com.br/procedimentos-e-cuidados-na-execucao-de-
alvenaria/>. Acesso em: 08 maio 2013. 
 
 
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 57 
 
FIGURA 22 – BLOCO CERÂMICO 
 
FONTE: Disponível em: <http://portugues.torange.biz/Architecture/building/Pedreiro-edif%C3%ADcio-
tijolo-parede-2920.html>. Acesso em: 08 maio 2013. 
 
 
FIGURA 23 – PAREDE DTY WALL 
 
FONTE: Disponível em: <http://brunowildberger.blogspot.com.br/2011/06/drywall-o-que-e-pra-que-
serve.html>. Acesso em: 08 maio 2013. 
 
 
12.5.2 Concreto armado 
 
 
O concreto é um material de construção resultante da mistura dosada de 
cimento, água, areia e brita que, ainda em estado plástico, é lançado em formas. 
Após um período de secagem ele adquire a resistência que lhe é peculiar. 
Quando falamos em concreto armado estamos tratando da união do aço 
com o concreto. Dessa união resulta uma perfeita fusão de características próprias 
que se complementam para formar uma estrutura sólida e resistente. O concreto 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 58 
oferece grande resistência à compressão, porém apresenta um déficit ao esforço de 
distensão. Já o ferro oferece resistência aos dois esforços. 
A utilização desses dois elementos é obtida através de um processo de 
montagem da estrutura, quando feita no canteiro de obras, ou em peças prontas, 
quando executadas pré-moldadas. No canteiro de obras são executadas formas de 
madeira que receberão a armadura de aço e posterior enchimento de concreto. 
 
 
FIGURA 24 – FORMAS 
 
FONTE: Disponível em: <http://www.empreiteirajbf.com.br/products/residencial-aura-marina/>. 
Acesso em: 08 maio 2013. 
 
 
FIGURA 25 – CONCRETAGEM 
 
FONTE: Disponível em: <http://olapisverde.blogspot.com.br/2012/05/estruturas-de-concreto-
armado.html>. Acesso em: 08 maio 2013. 
 
 
 
 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 59 
 
12.5.3 Alvenaria estrutural 
 
 
É um sistema construtivo racionalizado que dispensa a estrutura 
convencional, simplificando operações construtivas, reduzindo etapas e minimizando 
os custos. Trata-se de uma metodologia em que os elementos são dispostos por 
meio de modulações e medidas matemáticas seguindo uma norma reguladora – 
NBR 10837. Tais elementos já desempenham a função estrutural e de vedação. É 
um sistema seguro e econômico, pois minimiza o desperdício de material com 
quebras e adequações. 
Os blocos são dispostos de uma forma já estabelecida em projeto próprio e 
as canalizações são estrategicamente dispostas em seu interior. A estrutura pode 
possuir ou não a presença de armaduras internas, sendo a definição feita por meio 
de cálculo estrutural da edificação. 
Um dado peculiar dessa metodologia é que vamos ter um projeto específico 
com a disposição de todas as fiadas de blocos, ou seja, para cada fiada teremos a 
quantidade e tipologia de bloco especificada para o assentamento. 
 
FIGURA 26 – PAGINAÇÃO DE BLOCOS 
 
FONTE: Disponível em: <http://www.fkcomercio.com.br/bloco_ceramico.html>. 
Acesso em: 08 maio 2013. 
 
 
 
 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 60 
 
FIGURA 27 – ASSENTAMENTO DE BLOCOS
 
FONTE: Disponível em: <http://www.arq.ufsc.br/arq5661/trabalhos_2012-1/materiais/Topico2.htm>. 
Acesso em: 08 maio 2013. 
 
 
12.5.4 Pré-moldado 
 
 
São peças executadas em concreto e aço com medidas estabelecidas para 
um empreendimento. Tais peças são confeccionadas previamente fora do canteiro 
de obras e movimentadas para montagem no local de destino. Atualmente o 
mercado disponibiliza fundações, pilares, vigas, lajes e coberturas em pré-moldados. 
Esse sistema incorpora características de mecanização e racionalização na 
construção civil. Uma das grandes vantagens ao adotar esse sistema é a rapidezpara execução da estrutura da edificação, além da limpeza e organização no 
canteiro de obras por não necessitar de materiais e manufatura da estrutura in loco. 
Outro ponto positivo desse sistema é a possibilidade de prever a 
desmontagem e nova utilização dos elementos, diferente do sistema tradicional que 
inviabiliza tal situação. 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 61 
As desvantagens são justamente a limitação de medidas e formologias 
arquitetônicas, bem como em alguns casos, o transporte dos elementos. 
 
FIGURA 28 – PEÇAS PRÉ-FABRICADAS 
 
FONTE: Disponível em: <http://www.edifique.arq.br/images/pre-fabricados_de_concreto.gif>. 
Acesso em: 08 maio 2013. 
 
 
FIGURA 29 - SISTEMA PRÉ-MOLDADO 
 
FONTE: Disponível em: <http://www.br.all.biz/estruturas-pr-fabricadas-de-cimento-g57105>. 
Acesso em: 08 maio 2013. 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 62 
 
FIGURA 30 – SISTEMA PRÉ-MOLDADO 
 
FONTE: Disponível em: <http://portoalegre.olx.com.br/pavilhoes-pre-moldados-estruturas-pre-
moldadas-para-pavilhoes-ginasios-industrias-iid-475748798>. 
Acesso em: 08 maio 2013. 
 
 
12.5.5 Cobertura 
 
 
A cobertura serve para dar o acabamento final à edificação e proteger o 
interior da ação das intempéries, ação de ventos e proteção em geral. Os tipos de 
telhados variam conforme a tipologia arquitetônica escolhida. Podemos ter uma 
cobertura sem telhado, sendo somente uma laje, ou ainda o telhado propriamente 
dito, saliente ou embutido. 
No caso dos telhados temos além das telhas que são visíveis, uma série de 
malhas que servem para montagem e suporte do telhado. 
Quanto às telhas, podemos encontrar: telhas cerâmicas, de concreto, 
asfálticas, metálicas, etc. 
 
 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 63 
 
FIGURA 31 - ESTRUTURA DE TELHADO 
 
FONTE: Disponível em: <http://mantasubtelha.webs.com/>. Acesso em: 08 maio 2013. 
 
 
FIGURA 32 – ESTRUTURA DE TELHADO 
 
FONTE: Disponível em: <http://mantasubtelha.webs.com/>. Acesso em: 08 maio 2013. 
 
 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 64 
 
FIGURA 33 – TIPOS DE TELHAS 
 
 
FONTE: Disponível em: <http://www.globaltelhados.com.br/produtos.html>. 
Acesso em: 08 maio 2013. 
 
 
12.5.6 Estrutura de madeira 
 
 
Sem dúvida esse é um dos mais antigos materiais empregados pelo ser 
humano na construção de suas edificações. Por estar presente na natureza e ser 
uma fonte renovável sua utilização foi e é amplamente viável. 
Em questões estruturais a madeira se equipara ao concreto armado ainda 
que sofra algumas restrições, muitas das vezes por ignorância ou preconceito. Se 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 65 
tivermos o cuidado de utilizar a espécie certa com dimensionamento adequado, os 
elementos de madeira podem se equiparar ou até superar os seus concorrentes de 
concreto armado. 
Quanto à outra preocupação com esse material que é a sua durabilidade, 
basta utilizar processos de secagem adequados, manutenção e técnicas de 
aplicação para que se tenha um ciclo de vida de 50 a 100 anos. 
A madeira ainda é largamente utilizada como material para vedações, 
assoalhos, elementos construtivos, estruturas de telhado, etc. 
Cabe salientar que o aconchego, acondicionamento térmico e acústico 
proporcionados por esse material são pontos positivos amplamente favoráveis a sua 
utilização. 
 
FIGURA 34 - ESTRUTURA DE MADEIRA 
 
FONTE: Disponível em: <http://revirandoateoria.blogspot.com.br/2008/03/estruturas-de-
madeira.html>. Acesso em: 08 maio 2013. 
 
 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 66 
 
FIGURA 35 – ESTRUTURA DE MADEIRA 
 
FONTE: Disponível em: <http://revirandoateoria.blogspot.com.br/2008/03/estruturas-de-
madeira.html>. Acesso em: 08 maio 2013. 
 
 
FIGURA 36 – ESTRUTURA DE MADEIRA 
 
FONTE: Disponível em: <http://ruixcp.blogspot.com.br/2011/04/metropol-parasol-uma-das-
maiores.html>. Acesso em: 08 maio 2013. 
 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 67 
 
FIGURA 37 – ESTRUTURA DE MADEIRA 
 
FONTE: Disponível em: <http://ruixcp.blogspot.com.br/2011/04/metropol-parasol-uma-das-
maiores.html>. Acesso em: 08 maio 2013. 
 
 
FIGURA 38 – ESTRUTURA DE MADEIRA
 
FONTE: Disponível em: <http://ruixcp.blogspot.com.br/2011/04/metropol-parasol-uma-das-
maiores.html>. Acesso em: 08 maio 2013. 
 
 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 68 
 
12.5.7 Estrutura metálica 
 
 
As estruturas metálicas possibilitam reunir dois quesitos básicos: a função 
estrutural com a plasticidade de formas arquitetônicas. É possível vencer grandes 
vãos e suportar grandes esforços pelas características intrínsecas do material. Além 
disso, é possível abusar da criatividade e criar composições plásticas belíssimas em 
virtude da leveza das formas que o material possibilita. 
Outro fator positivo e bastante alentador é a rapidez de montagem que em 
alguns casos se faz necessário, porém, o custo é maior em relação às estruturas de 
concreto armado, por exemplo. O fato é que sempre temos que analisar o custo e 
benefício, a necessidade e possibilidade de cada opção por material ou técnica 
construtiva. 
Em termos gerenciais e práticos, a estrutura metálica possibilita: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Ganho de área interna, já que as seções dos elementos são 
menores em relação ao concreto armado; 
 Maior resistência; 
 Agilidade de montagem; 
 Tecnologia limpa, canteiro de obras organizado; 
 Diminuição de desperdício; 
 Material industrializado; 
 Menor peso e volume da estrutura com consequente 
barateamento das fundações; 
 Possibilidade de desmontagem e reciclagem do material; 
 Padronização de peças. 
 
 
 
 
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Podemos usar o material para confecção de pilares, vigas, treliças, 
estruturas variadas e elementos de ornamentação. Infelizmente, não temos 
fabricantes nacionais para panos, lajes, painéis de vedação, juntas e paredes 
internas. 
 
 
FIGURA 39 – ESTRUTURA METÁLICA
 
FONTE: Disponível em: <http://www.arcoweb.com.br/tecnologia/estruturas-metalicas-protecao-em-22-
04-2009.html>. Acesso em: 08 maio 2013. 
As desvantagens residem em: 
 Agressão química; 
 Elevado valor por se tratar de compra única; 
 Falta de normas específicas no Brasil; 
 Conforto térmico e acústico prejudicado pelas características do 
material; 
 Exige cuidados especiais de manutenção. 
 
 
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FIGURA 40 – ESTRUTURA METÁLICA
 
FONTE: Disponível em: <http://www.arcoweb.com.br/arquitetura/luiz-esteves-arquitetura-estacao-vila-
prudente16-09-2011.html>. Acesso em: 08 maio 2013. 
 
 
FIGURA 41 – ESTRUTURA METÁLICA 
 
FONTE: Disponível em: <http://www.kriegerweb.com.br/produtos/detalhes/Estruturas-Metalicas-
Especiais/25>. Acesso em: 08 maio 2013. 
 
 
 
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FIM DO MÓDULO II

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