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AN02FREV001/REV 4.0 40 PROGRAMA DE EDUCAÇÃO CONTINUADA A DISTÂNCIA Portal Educação CURSO DE GESTÃO DE PROJETOS E CANTEIRO DE OBRAS Aluno: EaD - Educação a Distância Portal Educação AN02FREV001/REV 4.0 41 CURSO DE GESTÃO DE PROJETOS E CANTEIRO DE OBRAS MÓDULO II Atenção: O material deste módulo está disponível apenas como parâmetro de estudos para este Programa de Educação Continuada. É proibida qualquer forma de comercialização ou distribuição do mesmo sem a autorização expressa do Portal Educação. Os créditos do conteúdo aqui contido são dados aos seus respectivos autores descritos nas Referências Bibliográficas. AN02FREV001/REV 4.0 42 MÓDULO II 11 CONSTRUÇÃO CIVIL No módulo anterior estudamos que o gerente de projetos precisa ter conhecimento sobre o tema do produto que vai desenvolver, assim como o processo de criação. Vamos conceituar os principais títulos e sistemas existentes na construção civil. FIGURA 8 – CANTEIRO DE OBRAS FONTE: Disponível em: <http://www.planetamodulos.com.br/portfolio/canteiro.php>. Acesso em: 08 maio 2013. AN02FREV001/REV 4.0 43 11.1 CONCEITUAÇÃO A construção civil é um setor da cadeia produtiva onde ainda predomina a base manufatureira, sendo um tanto quanto ainda artesanal na maioria das atividades. Esse atraso em relação ao setor da indústria tem como fatores principais: Condições de trabalho severas e nas mais diversas situações adversas; Mão de obra sem especialização; Baixa produtividade da mão de obra; Ausência de tecnologias adequada aos processos construtivos; Variedade de insumos e recursos que dificultam uma integração na execução das tarefas; Tecnologias retrógradas e ultrapassadas; Falta de comprometimento para evitar o desperdício que atinge patamares muito altos. 11.2 SISTEMAS CONSTRUTIVOS O sistema construtivo nada mais é que a execução das atividades com envolvimento dos recursos materiais, ferramentas, máquinas e pessoas para o desempenho das mesmas. Podemos classificar os sistemas construtivos em: convencional, tradicional e industrial. AN02FREV001/REV 4.0 44 11.2.1 Tradicional Suas características principais são o emprego de materiais não industrializados, trabalho manual artesanal e materiais obtidos no próprio canteiro ou arredores. A produção é dividida em ciclos dentro do próprio canteiro, canteiro esse que é um conjunto de instalações provisórias. Exemplo: uma construção de taipa – sistema construtivo primitivo de paredes de terra socados dentro de formas de madeira. FIGURA 9 – CONSTRUÇÃO E TAIPA FONTE: Disponível em: <http://mulher-e-cia.blogspot.com.br>. Acesso em: 08 maio 2013. 11.2.2 Convencional Nesse sistema vamos encontrar materiais industrializados e utilização de maquinário para auxiliar a mão de obra, que ainda é artesanal. Os elementos são obtidos no próprio canteiro. AN02FREV001/REV 4.0 45 Podemos citar como exemplo uma estrutura de concreto armado moldada na obra, onde são feitas as formas de madeira, a ferragem é cortada e amarrada, e o concreto é confeccionado no próprio canteiro. FIGURA 10 – PREPARAÇÃO DE MASSA DE CONCRETO FONTE: Disponível em: <http://blogdopetcivil.com/2012/06/12/concreto-virado-em-obra/>. Acesso em: 08 maio 2013. 11.2.3 Industrial No sistema industrializado temos uma intensa utilização de máquinas, a mão de obra é especializada e os elementos são montados na obra, sendo obtidos fora dela. Podemos citar como exemplo uma construção com estrutura pré-moldada. AN02FREV001/REV 4.0 46 FIGURA 11 – SISTEMA CONSTRUTIVO DE PEÇAS PRÉ-MOLDADAS FONTE: Disponível em: <http://www.brasmoldpremoldados.com.br>. Acesso em: 08 maio 2013. 12 SETORIZANDO E ENTENDENDO A OBRA Vamos aprofundar o conhecimento sobre as principais etapas e processos envolvidos na consecução de um empreendimento na construção civil. É preciso que nos familiarizemos com terminologias e os sistemas e processos que são empregados, para que possamos entender na sequência como é que gerimos e controlamos um canteiro de obras. 12.1 FASE INICIAL Antes da etapa de execução, passa-se por um ensaio inicial, que compreende a análise dos projetos que compõem a obra. A leitura das informações AN02FREV001/REV 4.0 47 contidas no projeto arquitetônico nos dá subsídios para entender onde será implantada a edificação no terreno, suas dimensões, especificações e formatos. Quando locamos a obra no terreno fazemos uso do projeto estrutural, o qual contém a exata locação dos elementos estruturais que vão dar suporte ao desenvolvimento do projeto arquitetônico. Igualmente e em paralelo, busca-se nos projetos elétricos, hidrossanitários e demais, o complemento de informações acerca dos elementos e suas especificações, para o correto funcionamento da edificação. Busca-se com esse estudo o entendimento dos processos envolvidos e um planejamento de como vamos montar e colocar em prática o cronograma físico e financeiro para desenvolvimento das diversas atividades envolvidas. 12.2 O TERRENO Na análise de um terreno deve-se levar em conta sua adaptabilidade com o projeto a que está destinado, seu potencial construtivo e suas características favoráveis à execução do projeto (BORGES, 1996). Alguns pontos que são relevantes na escolha do terreno: Sua localização da cidade; Sua topografia; A infraestrutura presente, tal como: rede de água, esgoto, energia, telefone, internet, abastecimento em geral, transporte urbano, sistema viário, etc.; Características do entorno quanto a ruídos, odores, poeira, etc.; Condições de insolação, ventilação, permeabilidade do solo, flora e fauna. Após análise qualitativa e formal do terreno, aprovação e adaptabilidade do projeto, passamos pelo estudo da constituição física da área de implantação. São necessários estudos acerca da composição do solo do terreno, para que se tenha uma definição de qual sistema estrutural mais adequado para desenvolvimento do empreendimento, bem como dos elementos a serem distribuídos ao longo da obra. Esse estudo é conhecido como sondagem do solo. AN02FREV001/REV 4.0 48 12.3 LOCAÇÃO DA OBRA Quando instalamos o canteiro de obras em um terreno, damos início aos movimentos de alocação dos principais componentes e fluxos operacionais. Ganham forma as instalações provisórias que são necessárias para o andamento das atividades, e dentre elas cabe destacar: Alocados os itens listados, passamos para o outro foco de aplicação que é a locação da obra, ou seja, demarcar onde será erigida a edificação. Com as definições de projeto executa-se o gabarito do contorno da edificação com guias de madeira. Dessas guias partem linhas que estabelecem um conjunto de eixos que delimitam a posição da estrutura e das paredes. Esse primeiro passo é muito importante para o decorrer da construção. Qualquer medida equivocada pode refletir mais adiante em problemas de dimensões e áreas dos ambientes. Outro cuidado que se deve ter é a execução do gabarito com respeito aos ângulos de saída, conhecido como o esquadro da obra. A partir disso há um perfeito alinhamento das guias com a utilização de níveis e prumos. Tapumes de fechamento do terreno; Barracões com vestiários, banheiros e áreas de convivência dos trabalhadores; Escritórios administrativos; Almoxarifados e depósitos de materiais; Instalações de luz, água e força. AN02FREV001/REV 4.0 49 FIGURA 12 – GABARITO DE OBRA FONTE:Disponível em: <http://www.sub100.com.br/construcao-civil/acompanhe-sua- obra/356/sobrado-sr.-marcio-perez/818/locacao-da-obra/engepla-projeto-e-execucao>. Acesso em: 08 maio 2013. FIGURA 13 - ESQUADRO FONTE: Disponível em: <http://www.fazfacil.com.br>. Acesso em: 08 maio 2013. AN02FREV001/REV 4.0 50 12.4 FUNDAÇÕES É a parte da estrutura que transfere ao solo a carga da edificação. A partir da sondagem feita no solo se tem as premissas que determinam qual a melhor fundação para atender às necessidades da edificação. 12.4.1 Fundações superficiais Fundação Superficial é aquela em que a carga é transmitida ao terreno, predominantemente, pelas pressões distribuídas sob a base da fundação e em que a profundidade de assentamento em relação ao terreno adjacente é inferior a duas vezes a menor dimensão da base da fundação. 12.4.1.1 Pedra Trate-se de uma sapata contínua ou setorizada executada em pedra, dentro de uma vala aberta no terreno. Usa-se um agregado para unir as peças que podem ser uniformes ou em variados tamanhos e formas. AN02FREV001/REV 4.0 51 FIGURA 14 – ALICERCE DE PEDRA FONTE: Disponível em: <http://bernardospector.blogspot.com.br>. Acesso em: 08 maio 2013. 12.4.1.2 Sapata isolada Fundação superficial isolada, executada em pontos predeterminados para recebimento das cargas. Executada em concreto armado. AN02FREV001/REV 4.0 52 FIGURA 15 – SAPATA ISOLADA FONTE: Disponível em: <http://gustavogm.blogspot.com.br>. Acesso em: 08 maio2013. 12.4.1.3 Sapata corrida Diferencia-se da sapata isolada por ser ininterrupta, seguindo toda a extensão do perímetro da parede. Executada em concreto armado. AN02FREV001/REV 4.0 53 FIGURA 16 – SAPATA CORRIDA FONTE: Disponível em: <http://www.flickr.com/photos/32788750@N03/3062196508/>. Acesso em: 08 maio 2013. FIGURA 17 – SAPATA CORRIDA FONTE: Disponível em: <http://lojadorevestimento.wordpress.com/2011/04/27/as-principais- fundacoes-para-steel-frame/>. Acesso em: 08 maio 2013. AN02FREV001/REV 4.0 54 12.4.1.4 Radier Fundação contínua e flexível, constituída por uma única placa para transmissão de carga ao solo. Executada em concreto armado. FIGURA 18 – RADIER FONTE: Disponível em: <http://fotos.habitissimo.com.br>. Acesso em: 08 maio 2013. 12.4.2 Fundações profundas Além da transmissão pontual existe também a transferência de carga por atrito e adesão lateral. De uma forma sintética temos as estacas e os tubulões. As estacas podem ser feitas no local ou pré-moldadas. A execução é variada e por métodos distintos conforme a natureza do solo ou a necessidade da obra. AN02FREV001/REV 4.0 55 FIGURA 19 – ESTACAS FONTE: Disponível em: <http://www.arq.ufsc.br/arq5661/Fundacoes3/estacaset.htm>. Acesso em: 08 maio 2013. Os tubulões são abertos a céu aberto na obra, com diâmetros superiores a 70 cm e podem ser feitos manuais ou por processos mecanizados. FIGURA 20 – TUBULÕES FONTE: Disponível em: <http://www.arq.ufsc.br/arq5661/Fundacoes3/tubulao(frame).htm>. Acesso em: 08 maio 2013. AN02FREV001/REV 4.0 56 12.5 TÉCNICAS CONSTRUTIVAS Elencamos os principais elementos e técnicas de construção empregadas na constituição de edificações. 12.5.1 Paredes As paredes são obras em alvenaria executadas no perímetro da edificação e internamente para delimitar os espaços. Elas podem ser somente de vedação e delimitação de espaços ou também para suportar cargas, tendo assim função estrutural. A execução é feita com diversos materiais. Podemos ter paredes de pedra natural, blocos cerâmicos ou blocos de concreto, assentados com argamassa de ligação. Temos ainda sistemas alternativos como o Dry Wall, que são paredes compostas por placas de gesso acartonado fixadas em estruturas metálicas. A escolha de uma ou de outra se dará a partir da necessidade que o empreendimento requeira, e também, o prazo que temos para execução. FIGURA 21 – BLOCOS DE CONCRETO FONTE: Disponível em: <http://www.reformolar.com.br/procedimentos-e-cuidados-na-execucao-de- alvenaria/>. Acesso em: 08 maio 2013. AN02FREV001/REV 4.0 57 FIGURA 22 – BLOCO CERÂMICO FONTE: Disponível em: <http://portugues.torange.biz/Architecture/building/Pedreiro-edif%C3%ADcio- tijolo-parede-2920.html>. Acesso em: 08 maio 2013. FIGURA 23 – PAREDE DTY WALL FONTE: Disponível em: <http://brunowildberger.blogspot.com.br/2011/06/drywall-o-que-e-pra-que- serve.html>. Acesso em: 08 maio 2013. 12.5.2 Concreto armado O concreto é um material de construção resultante da mistura dosada de cimento, água, areia e brita que, ainda em estado plástico, é lançado em formas. Após um período de secagem ele adquire a resistência que lhe é peculiar. Quando falamos em concreto armado estamos tratando da união do aço com o concreto. Dessa união resulta uma perfeita fusão de características próprias que se complementam para formar uma estrutura sólida e resistente. O concreto AN02FREV001/REV 4.0 58 oferece grande resistência à compressão, porém apresenta um déficit ao esforço de distensão. Já o ferro oferece resistência aos dois esforços. A utilização desses dois elementos é obtida através de um processo de montagem da estrutura, quando feita no canteiro de obras, ou em peças prontas, quando executadas pré-moldadas. No canteiro de obras são executadas formas de madeira que receberão a armadura de aço e posterior enchimento de concreto. FIGURA 24 – FORMAS FONTE: Disponível em: <http://www.empreiteirajbf.com.br/products/residencial-aura-marina/>. Acesso em: 08 maio 2013. FIGURA 25 – CONCRETAGEM FONTE: Disponível em: <http://olapisverde.blogspot.com.br/2012/05/estruturas-de-concreto- armado.html>. Acesso em: 08 maio 2013. AN02FREV001/REV 4.0 59 12.5.3 Alvenaria estrutural É um sistema construtivo racionalizado que dispensa a estrutura convencional, simplificando operações construtivas, reduzindo etapas e minimizando os custos. Trata-se de uma metodologia em que os elementos são dispostos por meio de modulações e medidas matemáticas seguindo uma norma reguladora – NBR 10837. Tais elementos já desempenham a função estrutural e de vedação. É um sistema seguro e econômico, pois minimiza o desperdício de material com quebras e adequações. Os blocos são dispostos de uma forma já estabelecida em projeto próprio e as canalizações são estrategicamente dispostas em seu interior. A estrutura pode possuir ou não a presença de armaduras internas, sendo a definição feita por meio de cálculo estrutural da edificação. Um dado peculiar dessa metodologia é que vamos ter um projeto específico com a disposição de todas as fiadas de blocos, ou seja, para cada fiada teremos a quantidade e tipologia de bloco especificada para o assentamento. FIGURA 26 – PAGINAÇÃO DE BLOCOS FONTE: Disponível em: <http://www.fkcomercio.com.br/bloco_ceramico.html>. Acesso em: 08 maio 2013. AN02FREV001/REV 4.0 60 FIGURA 27 – ASSENTAMENTO DE BLOCOS FONTE: Disponível em: <http://www.arq.ufsc.br/arq5661/trabalhos_2012-1/materiais/Topico2.htm>. Acesso em: 08 maio 2013. 12.5.4 Pré-moldado São peças executadas em concreto e aço com medidas estabelecidas para um empreendimento. Tais peças são confeccionadas previamente fora do canteiro de obras e movimentadas para montagem no local de destino. Atualmente o mercado disponibiliza fundações, pilares, vigas, lajes e coberturas em pré-moldados. Esse sistema incorpora características de mecanização e racionalização na construção civil. Uma das grandes vantagens ao adotar esse sistema é a rapidezpara execução da estrutura da edificação, além da limpeza e organização no canteiro de obras por não necessitar de materiais e manufatura da estrutura in loco. Outro ponto positivo desse sistema é a possibilidade de prever a desmontagem e nova utilização dos elementos, diferente do sistema tradicional que inviabiliza tal situação. AN02FREV001/REV 4.0 61 As desvantagens são justamente a limitação de medidas e formologias arquitetônicas, bem como em alguns casos, o transporte dos elementos. FIGURA 28 – PEÇAS PRÉ-FABRICADAS FONTE: Disponível em: <http://www.edifique.arq.br/images/pre-fabricados_de_concreto.gif>. Acesso em: 08 maio 2013. FIGURA 29 - SISTEMA PRÉ-MOLDADO FONTE: Disponível em: <http://www.br.all.biz/estruturas-pr-fabricadas-de-cimento-g57105>. Acesso em: 08 maio 2013. AN02FREV001/REV 4.0 62 FIGURA 30 – SISTEMA PRÉ-MOLDADO FONTE: Disponível em: <http://portoalegre.olx.com.br/pavilhoes-pre-moldados-estruturas-pre- moldadas-para-pavilhoes-ginasios-industrias-iid-475748798>. Acesso em: 08 maio 2013. 12.5.5 Cobertura A cobertura serve para dar o acabamento final à edificação e proteger o interior da ação das intempéries, ação de ventos e proteção em geral. Os tipos de telhados variam conforme a tipologia arquitetônica escolhida. Podemos ter uma cobertura sem telhado, sendo somente uma laje, ou ainda o telhado propriamente dito, saliente ou embutido. No caso dos telhados temos além das telhas que são visíveis, uma série de malhas que servem para montagem e suporte do telhado. Quanto às telhas, podemos encontrar: telhas cerâmicas, de concreto, asfálticas, metálicas, etc. AN02FREV001/REV 4.0 63 FIGURA 31 - ESTRUTURA DE TELHADO FONTE: Disponível em: <http://mantasubtelha.webs.com/>. Acesso em: 08 maio 2013. FIGURA 32 – ESTRUTURA DE TELHADO FONTE: Disponível em: <http://mantasubtelha.webs.com/>. Acesso em: 08 maio 2013. AN02FREV001/REV 4.0 64 FIGURA 33 – TIPOS DE TELHAS FONTE: Disponível em: <http://www.globaltelhados.com.br/produtos.html>. Acesso em: 08 maio 2013. 12.5.6 Estrutura de madeira Sem dúvida esse é um dos mais antigos materiais empregados pelo ser humano na construção de suas edificações. Por estar presente na natureza e ser uma fonte renovável sua utilização foi e é amplamente viável. Em questões estruturais a madeira se equipara ao concreto armado ainda que sofra algumas restrições, muitas das vezes por ignorância ou preconceito. Se AN02FREV001/REV 4.0 65 tivermos o cuidado de utilizar a espécie certa com dimensionamento adequado, os elementos de madeira podem se equiparar ou até superar os seus concorrentes de concreto armado. Quanto à outra preocupação com esse material que é a sua durabilidade, basta utilizar processos de secagem adequados, manutenção e técnicas de aplicação para que se tenha um ciclo de vida de 50 a 100 anos. A madeira ainda é largamente utilizada como material para vedações, assoalhos, elementos construtivos, estruturas de telhado, etc. Cabe salientar que o aconchego, acondicionamento térmico e acústico proporcionados por esse material são pontos positivos amplamente favoráveis a sua utilização. FIGURA 34 - ESTRUTURA DE MADEIRA FONTE: Disponível em: <http://revirandoateoria.blogspot.com.br/2008/03/estruturas-de- madeira.html>. Acesso em: 08 maio 2013. AN02FREV001/REV 4.0 66 FIGURA 35 – ESTRUTURA DE MADEIRA FONTE: Disponível em: <http://revirandoateoria.blogspot.com.br/2008/03/estruturas-de- madeira.html>. Acesso em: 08 maio 2013. FIGURA 36 – ESTRUTURA DE MADEIRA FONTE: Disponível em: <http://ruixcp.blogspot.com.br/2011/04/metropol-parasol-uma-das- maiores.html>. Acesso em: 08 maio 2013. AN02FREV001/REV 4.0 67 FIGURA 37 – ESTRUTURA DE MADEIRA FONTE: Disponível em: <http://ruixcp.blogspot.com.br/2011/04/metropol-parasol-uma-das- maiores.html>. Acesso em: 08 maio 2013. FIGURA 38 – ESTRUTURA DE MADEIRA FONTE: Disponível em: <http://ruixcp.blogspot.com.br/2011/04/metropol-parasol-uma-das- maiores.html>. Acesso em: 08 maio 2013. AN02FREV001/REV 4.0 68 12.5.7 Estrutura metálica As estruturas metálicas possibilitam reunir dois quesitos básicos: a função estrutural com a plasticidade de formas arquitetônicas. É possível vencer grandes vãos e suportar grandes esforços pelas características intrínsecas do material. Além disso, é possível abusar da criatividade e criar composições plásticas belíssimas em virtude da leveza das formas que o material possibilita. Outro fator positivo e bastante alentador é a rapidez de montagem que em alguns casos se faz necessário, porém, o custo é maior em relação às estruturas de concreto armado, por exemplo. O fato é que sempre temos que analisar o custo e benefício, a necessidade e possibilidade de cada opção por material ou técnica construtiva. Em termos gerenciais e práticos, a estrutura metálica possibilita: Ganho de área interna, já que as seções dos elementos são menores em relação ao concreto armado; Maior resistência; Agilidade de montagem; Tecnologia limpa, canteiro de obras organizado; Diminuição de desperdício; Material industrializado; Menor peso e volume da estrutura com consequente barateamento das fundações; Possibilidade de desmontagem e reciclagem do material; Padronização de peças. AN02FREV001/REV 4.0 69 Podemos usar o material para confecção de pilares, vigas, treliças, estruturas variadas e elementos de ornamentação. Infelizmente, não temos fabricantes nacionais para panos, lajes, painéis de vedação, juntas e paredes internas. FIGURA 39 – ESTRUTURA METÁLICA FONTE: Disponível em: <http://www.arcoweb.com.br/tecnologia/estruturas-metalicas-protecao-em-22- 04-2009.html>. Acesso em: 08 maio 2013. As desvantagens residem em: Agressão química; Elevado valor por se tratar de compra única; Falta de normas específicas no Brasil; Conforto térmico e acústico prejudicado pelas características do material; Exige cuidados especiais de manutenção. AN02FREV001/REV 4.0 70 FIGURA 40 – ESTRUTURA METÁLICA FONTE: Disponível em: <http://www.arcoweb.com.br/arquitetura/luiz-esteves-arquitetura-estacao-vila- prudente16-09-2011.html>. Acesso em: 08 maio 2013. FIGURA 41 – ESTRUTURA METÁLICA FONTE: Disponível em: <http://www.kriegerweb.com.br/produtos/detalhes/Estruturas-Metalicas- Especiais/25>. Acesso em: 08 maio 2013. AN02FREV001/REV 4.0 71 FIM DO MÓDULO II
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