Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Patologia sistema digestivo Aline Piffer ! Patologia esofágica – afeta o esôfago ! Patologia digestiva – afeta o estômago e duodeno ! Patologia intestinal – afeta o intestino delgado e grosso ! Patologia colorretal – afeta a porção inferior do intestino grosso: cólon sigmóide e reto ! Patologia dos órgãos anexos – afeta os órgãos anexos, por exemplo, fígado, pâncreas, vesícula 2 Hérnia de Hiato ! Protuberância de uma porção do estômago através do diafragma para dentro da cavidade torácica. ! Hérnia por deslizamento: o estômago e a junção gastroesofagiana deslizam para dentro do tórax. ! Hérnia paraesofagiana (hérnia por rolamento), parte da grande curvatura do estômago gira pelo defeito diafragmático. ! Relacionados com o enfraquecimento muscular devido ao envelhecimento, afecções, carcinomas, traumatismo do esôfago… 3 ! Pode ser assintamática. ! Azia ! Refluxo gastroesofágico. ! Disfagia ! Odinofagia. ! Dor torácica. Tratamento: ! Cabeceira elevada ! Terapêutica antiácida ! Correção cirúrgica da hérnia quando os sintomas são intensos. Complicações: ! Encarceramento da porção do estômago no tórax que leva à constricção do suprimento sangüíneo. 4 Hérnias Abdominais ! Protrusão de um órgão, tecido ou estrutura através da parede da cavidade na qual é normalmente contida. Também chamada de rotura. ! Fraqueza congênita ou adquirida ( lesão traumática, envelhecimento) da parede abdominal. ! Pressão intra-abdominal aumentada devido a levantamento de peso, obesidade, gravidez, esforços, tosse ou proximidade de tumor. ! Inguinal ! Femoral ! Umbilical ! Incisional ! Paraestomal ! Pode ser redutível e irredutível. 5 Acalásia esofágica 6➢Excessivo tônus de repouso do esfíncter esofagiano. ➢Relaxamento incompleto do esfíncter esofagiano inferior na deglutição. ➢ Insuficiência do peristaltismo normal nos dois terços inferiores do esôfago. ➢Relacionado à inervação defeituosa do plexo mioentérico, que inerva os músculos involuntários do esôfago. Sintomas: ➢Disfagia à sólidos e líquidos de início gradativo. ➢Sensação de plenitude. ➢Desconforto subesternal. ➢Regurgitação de alimentos não digeridos durante as refeições, ou dentro de algumas horas depois. ! Avaliação: ➢ Radiografia de tórax (esôfago alargado, cheio de líquido). ➢ Esofagografia baritada mostrando dilatação, peristaltismo diminuído ou ausênte, esvaziamento dimunído e um estreitamento em bico de ave do esôfago distal. ➢ Manômetria esofagiana. ! Tratamento ➢ Hábitos alimentares, medicamentos, cirurgico, 7 Refluxo Esofágico 8 Conceito É um conjunto de queixas que acompanha alterações no esôfago resultantes do refluxo (retorno) anormal do conteúdo estomacal, naturalmente ácido, para o esôfago. Sintomas Disfagia, regurgitação, dor torácica, pirose, emagrecimento. Diagnóstico RX contraste, Endoscopia, Esofagomanometria e PHmetria de 24 horas. Tratamento Hábitos alimentares, medicamentos, cirúrgico Patologia digestiva !Gastrite !Úlcera péptica !Gastroenterite 9 Gastrite 10 A gastrite é a inflamação do revestimento mucoso do estômago Gastrite 11 Gastrite por AINE Gastrite hemorrágica Tipos de gastrite !Bacteriana: Helicobacter pylori !Stress !Erosiva crônica !Viral ou por fungos 12 Sintomas ! Dispepsia ! Queixas ligeiras na parte alta do abdôme ! Lesões hemorrágicas que podem converter-se em úlceras ! A hemorragia pode fazer com que as fezes sejam de cor negro- alcatrão, tingir de vermelho o líquido do estômago ! A hemorragia pode ser maciça e mortal ! Os sintomas da gastrite erosiva crónica incluem: Náuseas ligeiras, dor na parte alta do abdôme. Muitas pessoas (como os consumidores crónicos de aspirinas) não sentem dor. 13 Sintomas ! Se a gastrite se complicar com úlceras sangrantes, as fezes podem adaptar uma cor negro-alcatrão (melenas). ! Verificar-se vômitos de sangue vermelho (hematemese) ! Sangue parcialmente digerido (como borra de café). 14 Diagnóstico ! História clínica ! Análises sangue ! Endoscopia digestiva ! Biopsia digestiva 15 16 Tratamento ! Eliminar o Helicobacter pylori. ! Antibióticos, como a amoxicilina e o metronidazol ! A maioria das pessoas com gastrite aguda por stress cura-se por completo quando se consegue controlar a doença subjacente, a lesão ou a hemorragia ! Antiácidos (que neutralizam a acidez do estômago) ! Antiulcerosos (que reduzem ou anulam a produção de ácido do estômago). ! Dieta gástrica 17 Úlcera Péptica 18 Úlcera péptica ! Lesão na mucosa do esôfago inferior, estômago, piloro ou duodeno. lesão simples erosiva causada pelos ácidos gástricos ou pelos sucos duodenais. ! Infecção por Helicobacter Pylori. ! Antiinflamatórios não esteróides. (Aspirina é o mais ulcerogênico). ! Hipersecreção de ácidos. ! Predisposição genética. ! Estresse. 19 Tipos ! A úlcera duodenal, o tipo mais comum de úlcera péptica, surge no duodeno (os primeiros centímetros de intestino delgado imediatamente a seguir ao estômago). ! As úlceras gástricas, que são as menos frequentes, normalmente situam-se na parte alta da curvatura do estômago. 20 Úlcera péptica 21 Sintomas ! A úlcera típica tende a curar-se e a recidivar ! Dor ! Azia ! Corrosão, queimação ! Sensação de vazio e fome. ! A dor tende a aparecer quando o estômago se encontra vazio. ! A dor é constante, de intensidade ligeira ou moderada e localiza-se numa área definida. ! A úlcera normalmente não dói ao acordar, mas a dor normalmente começa pelo meio da manhã. ! A ingestão de leite, de alimentos ou de antiácidos normalmente alivia-a, mas costuma voltar duas ou três horas depois. 22 Diagnóstico ! Endoscopia ! Radiografia com papa de bário ! Análise do ph gástrico. ! Análise do sangue 23 Tratamento ! Antiácidos ! Os antiácidos aliviam os sintomas, facilitam a cura e diminuem o número de recidivas das úlceras. ! Bicarbonato de sódio e o carbonato de cálcio (absorvíveis) ! Antiácidos não absorvíveis - menos efeitos secundários (não produzem alcalose, mas podem interferir com a absorção doutros medicamentos (como as tetraciclinas, a digoxina e o ferro). ! O hidróxido de alumínio ! O hidróxido de magnésio 24 Tratamento ! Medicamentos antiulcerosos ! As úlceras são normalmente tratadas durante 6 semanas, no mínimo, com fármacos que reduzam o meio ácido do estômago e do duodeno ! O sucralfato pode atuar formando uma camada protetora na base da úlcera ! Os antagonistas H2 (cimetidina, ranitidina, famotidina e nizatidina) favorecem a cura das úlceras reduzindo o ácido e os enzimas digestivos no estômago e no duodeno ! O omeprazol e o lansoprazol ! Subsalicilato de bismuto (um fármaco semelhante ao sucralfato), tetraciclinas e metronidazol. 25 Tratamento ! Cirurgia: em situações de urgência para sangramento sem controle, ou para o sangramento que aparece apesar da terapêutica de manutenção medicamentosas crônica. 26 Câncer Gástrico ! Tumor maligno do estômago. ! Gastrite atrófica crônica. ! Mais comuns em homens ! Incomum em pessoas com menos de 40 anos. ! Anemia perniciosa. Manifestações: ! Sintomas parecidos com os da úlcera gástrica. ! Perda progressiva do apetite ! Plenitude gástrica ! Dispepsia durando mais do que 4 semanas ! Sangue oculto nas fezes. ! Vômitos 27 Gastroenterite 28 Gastroenterite Gastroenterite é o termo que se aplica, em geral, a um grupo de perturbações cuja causa são as infecções. 29 Causas ! As epidemias de diarreia em lactentes, crianças e adultos são geralmente provocadas por microrganismos presentes na água ou em alimentos habitualmente contaminados por fezes infectadas. ! As Salmonella podem-se contrada, por exemplo, ao tocar em répteis, como tartarugas ou iguanas, e depois levar os dedos à boca. ! Escherichia coli (E. coli), pode provocar a diarreia do viajante e algunssurtos de diarreia nos serviços hospitalares de pediatria. ! Campylobacter, Shigella, Giardia lamblia, Cryptosporidium ! Toxinas químicas presentes nos mariscos, em cogumelos e as batatas ou em alimentos contaminados. 30 Sinais e sintomas ! Perda de apetite, náuseas ou vómitos. ! Podem ocorrer ruídos intestinais audíveis, cólicas e Diarreia, com ou sem presença de sangue e muco. ! As alças intestinais pode distender-se com o gás e provocar dor. ! A pessoa pode ter febre, sentir-se fraca, sofrer dores musculares e revelar um cansaço extremo. ! Os vômitos intensos e a diarreia podem conduzir a uma desidratação acentuada e a uma hipotensão intensa (diminuição da tensão arterial). ! Tanto os vômitos excessivos como a diarreia podem provocar uma grave perda de potássio, que se traduz em baixos valores sanguíneos deste eletrólito (hipopotassemia). Também baixam os valores de sódio (hiponatremia). 31 Diagnóstico ! É normalmente óbvio a partir da sintomatologia, mas a sua causa não: ! Análises ao sangue ! Análise às fezes ! Colonoscopia ! Endoscopia ! Ecografia 32 Tratamento ! É a ingestão adequada de líquidos. ! Corrigir a desidratação. ! Os líquidos que normalmente são administrados, como as bebidas carbonatadas, o chá, as bebidas consumidas por desportistas e os sumos de frutas. ! Dieta antidiarreica - como cereais coziidos, bananas, arroz, compota de maçã e pão torrado, água de arroz. ! Medicamentos: difenoxilato, loperamida ou subsalicilato de bismuto. 33 Doenças inflamatórias do intestino 34 Conceito As doenças inflamatórias do intestino são perturbações crônicas em que o intestino se inflama, provocando muitas vezes cólicas abdominais recorrentes e diarreia. Etiologia ! Fatores genéticos: a) incidência familiar; b) provável base poligênica ! Fatores étnicos: > incidência nos judeus ! Fatores ambientais: Dieta, Stress, Tabaco ! Fatores infecciosos: Mycobacterium, Listeria monocitogenes, Paramixovirus ! Fatores imunológicos ! Fatores Tóxicos: AINE, Toxinas bacterianas 35 Patologias inflamatórias Colite Ulcerosa ! Doença crônica caracterizada por inflamação difusa da mucosa do cólon. ! Atinge o reto em 95% dos casos ! Proctosigmoidite 36 Doença de Crohn (enterite regional, colite granulomatosa, colite transmural, ileíte, ileocolite). ! Doença inflamatória crônicas idiopática que pode afetar qualquer parte do canal alimentar, em geral o intestino delgado e grosso. ! É uma doença transmural da parede intestinal. ! segmentar, pode envolver qualquer segmento do aparelho GI( boca ao ânus) ! Atinge mais frequentemente o Íleo terminal e cólon. ! Vírus e bactérias ! Disturbios imunológicos. 37 ! Doenças psicossomática, ! Acomete mais judeus ! Tedência familiar. ! Ocorre em qualquer idade. ! Produz dor e cólicas após as refeições. ! O tecido intestinal se pespessa por edema e depois por formação de tecido cicatricial e granulomas. ! Inflamações e úlceras formam-se na membrana de revestimento, produzindo uma constante descarga irritativa. 38 Sintomatologia ! Súbito ou insidioso, ! Diarreia crônica, (sanguinolentas ou esteatorréia) ! Dor abdominal do tipo cólicas, ! Febre, ! Perda do apetite ! Perda de peso. 39 ! Produtos lácteos e alimentos químicos podem agravar o problema. ! Má absorção proteica. ! Linfadenites nos nódulos mesentéricos. ! Hipersensibilidade abdominal, especialmente no quadrante inferior direito , o que pode simular uma apendicite aguda. ! Inflamações articulares, oculares e cutâneas 40 Patologias inflamatórias Colite Ulcerosa 41 Doença de Crohn Doença de Crohn 42 Complicações ➢Obstrução intestinal, fístulas e abcessos, cancro do cólon Diagnóstico 43 ➢ História clínica e familiar ➢ Análises ao sangue ➢ Anemia + leucocitose + PCR elevada. Sem marcadores específicos ➢ Radiografias com clisteres de bário ➢ Colonoscopia ➢ Tomografia axial computadorizada (TAC) Tratamento 44 ➢ Anti-diarreicos: difenoxilato, loperamida, tintura de ópio alcanforada ou codeína ➢Antibióticos: metronidazol, sulfasalazina ➢Anti-inflamatórios: Corticosteróides (prednisolona) ➢Cirurgia ablativa ➢Estilo de vida: dieta, exercício físico, gestão do stress, etc … Colite ulcerosa ! A colite ulcerosa é uma doença crônica em que o intestino grosso se inflama e ulcera, provocando diarreia com sangue, cólicas e febre. ! Não se conhece a causa exata. ! Vírus e bactérias ! Distúrbios imunológicos. ! Doenças psicossomática, ! Alergias à substâncias que liberam histamina. ! Antecedentes familiares. ! Acometem adultos jovens : 20 à 40 anos. 45 Sintomatologia 46 ➢ Crise - diarreia violenta, ➢ Febre alta, ➢ Dor abdominal e peritonite (inflamação do revestimento abdominal), ➢ Necessidade urgente de evacuar, espasmos retais angustiantes e dolorosos, ➢ Cólicas ligeiras na região inferior do abdôme ➢ Sangue e muco visíveis nas fezes. ➢ Sons abdominais aumentados. ➢ Abome achatado ou distendido. ➢ Perda de peso e apetite. ➢ A região anal pode estar escoriada e avermelhada. Diagnóstico 47 ➢ História clínica e familiar ➢ Análises ao sangue ➢ Radiografias com clisteres de bário ➢ Tomografia axial computadorizada (TAC) ➢ Exame de fezes para excluir disenteria bacilar ou amebiana. ➢ Hemograma completo ( hmb e htc podem estar baixo devido à sangramento). Anemia + leucocitose + PCR elevada. Sem marcadores específicos. ➢ Colonoscopia e retossigmoidoscopia. ➢ Analise de eletrólitos. Tratamento 48 ➢ Anti-diarreicos ➢ Difenoxilato, loperamida, tintura de ópio alcanforada ou codeína ➢ Antibióticos ➢ Sulfasalazina, olsalazina e mesalazina ➢ Anti-inflamatórios ➢ Corticosteróides (prednisolona) ➢ Cirurgia ablativa ➢ Estilo de vida ➢ Dieta, exercício físico, gestão do stress, etc … Doença diverticular ! Se divide em pré diverticular, diverticulose e diverticulite. ! Divertículo é uma bolsa ou dilatação sacular da parede do cólon. ! A diverticulose é uma afecção que apresenta múltiplos divertículos. ! A diverticulite é a inflamação de um ou mais divertículo. 49 Doença Pré diverticular ! Caracterizada pelo enfraquecimento e degeneração da musculatura colônica. ! O espessamento muscular estreita a luz intestinal, aumentando desse modo a pressão intraluminal. ! Dor abdominal intermitente ou crônica, com agravamento após a alimentação, ou antes da evacuação. ! Constipação e diarreia. 50 Diverticulose ! São herniações das camadas mucosa e submucosa do cólon, desenvolvendo-se em pontos fracos onde os vasos sanguíneos e nutrientes penetram na parede do cólon ! As causas não estão esclarecidas; porém pressão intraluminal excessiva representa um dado importante. ! Maior frequência em pessoas com mais de 60 anos. ! Pode ser assintomática, ! Dor abdominal em cólicas, irregularidade intestinal(constipação e diarreia) ! Distensão abdominal ! O primeiro sintoma pode ser hemorragia maciça súbita. 51 Diverticulite ! Um ou mais divertículo se torna inflamado, e geralmente perfura a fina parede diverticular, que consiste em camadas mucosas e serosa. ! A inflamação pode ser associadas à tampões de fecalitos e acúmulo bacteriano. ! Quando o divertículo se perfura pode ocorrer abscesso local ou peritonite. ! Os divertículos não inflamados ou pouco inflamados podem erosar os ramos arteriais adjacentes produzindo um sangramento retal maciço agudo. 52 ! Leves cólicas abdominais inferiores ! Irregularidade intestinais ! Nauseas leves ! Gases ! Febre em grau baixo ! Leucocitose ! Na grave: dores em quadrante inferior esquerdo ! Rigidez abdominal devido à abscesso ou peritonite ! Sépsis ! A diverticulite crônica pode produzir obstrução intestinal parcial devido ao estreitamento da luz intestinal. 53 Diagnóstico ! Análise do sangue: leucocitose, hemoglobina e hematócrito, ! Radiografia simples do abdome,! USG e TC ! Sigmoidoscopia ! Colonoscopia ! Clister opaco. 54 Tratamento ! Dieta rica em fibras ! Antibióticoterapia ! Analgésicos ! Pode ser necessária transfusão sanguínea ! Dieta zero, acesso venoso, CNG quando há peritonite ou sangramento maciço. ! Tratamento cirúrgico 55 Patologia do Pâncreas 56 Pancreatite aguda ! A pancreatite aguda é uma inflamação do pâncreas, de aparecimento súbito, que pode ser ligeira ou mortal 57 Os cálculos biliares e o alcoolismo são responsáveis por quase 80 % dos internamentos hospitalares por pancreatite aguda Pancreatite aguda ! Sintomas 58 ➢Intensa dor abdominal na zona superior do abdome médio, abaixo do esterno ➢Náuseas e vômitos ➢Mal estar geral, pele suada e pulso rápido ➢Febre ➢Perturbações gastrointestinais, ascite, icterícia Pancreatite aguda ! Diagnóstico e tratamento 59 ➢História clínica ➢Ecografia abdominal ➢Restrição absoluta de ingestão oral ➢Internamento em unidade de cuidados intensivos (UCI) Adenocarcinoma do pâncreas ! O adenocarcinoma do pâncreas é um tumor canceroso que é originado nas células que revestem o canal pancreático. 60 Adenocarcinoma do pâncreas ! Intensa dor abdominal na zona superior do abdome médio, abaixo do esterno. ! Náuseas e vômitos ! Mal estar geral, com perda de peso muito rápida ! Febre ! Perturbações gastrointestinais, ascite, icterícia 61 Cancro colo-retal ! O cancro colo-retal é um dos tipos de cancro mais comum nos homens (tal como o cancro da pele, próstata e pulmão) e nas mulheres (tal como o cancro da pele, pulmão e mama). 62 Sinais e sintomas ! Os sintomas mais comuns do cancro colo-retal, são: ! Alteração dos hábitos intestinais. ! Diarreia, obstipação ou sensação de que o intestino não esvazia completamente. ! Sangue (vermelho vivo ou muito escuro) nas fezes. ! Fezes menores do que o habitual. ! Desconforto abdominal generalizado (dores de gases, inchaço, cãibras). ! Perda de peso inexplicada. ! Cansaço constante. ! Náuseas e vómitos. 63 Diagnóstico ! Pesquisa de sangue oculto nas fezes (PSQF) ! Sigmoidoscopia ! Colonoscopia ! Clister opaco com duplo-contraste ! Toque retal > 50 ANOS DE IDADE 64 Fatores de risco ! Idade ! Pólipos colo-retais ! História familiar de cancro colo-retal ! Alterações genéticas ! Doença de Crohn ou colite ulcerosa ! Tabagismo 65 Prevenção ! Estilo de vida saudável ! Detecção precoce 66 Diagnóstico de Enfermagem 67 ! Dor devido a desconforto intestinal, diarréia, constipação. ! Nutrição alterada, inferior às exigencias corporais, devido a diarreia, perda hidroeletrolítica, náuseas e vômitos, ! Constipação ou diarréia, devido ao processo patológico. ! Deficiência de conhecimento das relações entre a dieta e a doença. ! Deficiência do volume hídrico, devido à diarréia, ! Risco de infecção devido às intervenções cirúrgicas. Intervenções de Enfermagem ! Alcançar o alívio da dor ! Manter o volume líquido/ eletrólitos adequados. ! Balanço Hídrico. ! Controle das eliminações intestinais. ! Minimizar náuseas, vômitos e distensão ! Monitorar quanto à sinais de hipovolemia ! Alcançar uma nutrição adequada. ! Orientar o paciente e familiar quanto ao tipo de dieta para consumo. ! Aumentar o conhecimento da doença. 68 Coma Hepático ou Encéfalopatia Hepática ! É uma perturbação pela qual a função cerebral se deteriora devido a altas quantidades de substâncias tóxicas presentes no sangue – substâncias estas que deveriam ter sido eliminadas pelo fígado. Causa ! As causas exatas da encefalopatia hepática ainda são desconhecidas. Sabe-se, no entanto, que a encefalopatia hepática é causada por distúrbios que afetam o fígado, entre eles estão os que reduzem a função hepática (como cirrose ou hepatite) e doenças nas quais a circulação sanguínea não penetra no fígado. ! Uma importante função do fígado é transformar substâncias tóxicas produzidas pelo corpo ou ingeridas (como remédios) em substâncias inofensivas. No entanto, quando o fígado está prejudicado, essas substâncias podem se acumular na corrente sanguínea. A amônia, por exemplo, que é produzida pelo corpo quando as proteínas são digeridas, é uma das substâncias tóxicas neutralizadas pelo fígado. ! Várias outras substâncias podem se acumular no corpo se o fígado não funcionar bem. A presença dessas substâncias no sangue pode causar sérios danos ao sistema nervoso. ! A encefalopatia hepática é muito comum em pessoas diagnosticadas com doença hepática crônica, mas também pode ocorrer repentinamente em pessoas que nunca apresentaram problemas no fígado antes. A encefalopatia hepática pode ser desencadeada por: ! Desidratação ! Ingestão de proteínas em excesso ! Anormalidades dos eletrólitos (principalmente redução do nível de potássio) resultantes de vômitos ou por causa de alguns tipos de tratamentos e medicamentos, como diuréticos ! Sangramentos do intestino, estômago ou esôfago ! Infecções ! Problemas renais ! Baixos níveis de oxigênio no corpo ! Complicações na colocação do desvio ! Cirurgia ! Uso de medicamentos que inibem o sistema nervoso central. ! A encefalopatia hepática pode ocorrer como um distúrbio agudo e reversível ou como um distúrbio crônico e progressivo associado à doença hepática crônica. Fatores de Risco ! Cirrose ! Algumas condições que afetam os níveis de fluidos e eletrólitos, como hiponatremia e hipercalemia ! Insuficiência renal aguda ! Insuficiência renal crônica ! Infecções ! Sangramento gastrointestinal ! Certos medicamentos, como sedativos e antiepilépticos ! Prisão de ventre ! Hepatite infecciosa ou autoimune. Sintomas ! Os sintomas podem aparecer aos poucos e se agravar gradualmente, como também podem aparecer de repente e serem graves desde o início. Alguns sinais moderados podem ser notados quando a doença ainda está no início, como: ! Hálito bolorento ou doce ! Alterações no sono ! Mudanças no raciocínio ! Leve confusão ! Esquecimento ! Confusão mental ! Mudanças de humor e de personalidade ! Falta de concentração 75 ! Baixa capacidade de discernimento ! Piora na escrita ou perda de outros movimentos manuais. ! Já os sintomas mais graves incluem: ! Movimentos anormais ou tremores nas mãos ou braços ! Agitação, excitação ou convulsões (estes ocorrem raramente) ! Desorientação ! Sonolência ou confusão ! Comportamento inadequado ou alterações graves de personalidade ! Fala arrastada ! Movimento lento ou arrastado. O paciente com encefalopatia hepática pode tornar- se ! inconsciente e indiferente, com grande possibilidade de entrar em coma. ! Pacientes com encefalopatia hepática muitas vezes não são capazes de cuidar de si mesmos por causa desses sintomas e precisam de acompanhamento médico e ajuda familiar. Diagnóstico ! Falta de coordenação e tremores nas mãos ao tentar estender os braços à frente do corpo e levantá-los ! Estado mental anormal, principalmente as funções cognitivas (raciocínio), como traçar linhas para conectar números ! Sinais de doença hepática, como pele e olhos amarelados (icterícia) e retenção de líquido no abdome (ascite), e, ocasionalmente, um odor bolorento no hálito e na urina. ! Hemograma completo ou hematócrito para verificar se há anemia ! Tomografia computadorizada da cabeça ou ressonância ! magnética ! Eletroencefalograma ! Exames de função hepática ! Tempo de protrombina ! Níveis séricos de amônia ! Níveis de sódio no sangue ! Níveis de potássio no sangue ! Nitrogênio úrico no sangue (BUN) e creatinina para verificar o funcionamento renal. Tratamento ! Encefalopatia hepática pode se tornar uma emergência médica e, nestes casos, a internação pode ser necessária. ! O primeiro passo do tratamento, no geral, é identificar e tratar qualquer fator que possa ter causado a encefalopatia hepática. ! Dependendo do caso, é preciso parar o sangramento gastrointestinale dar a devida atenção a infecções, insuficiência renal e anormalidades dos eletrólitos (principalmente potássio) ! Poderá ser necessária a ajuda de aparelhos para respiração e circulação sanguínea, principalmente se o paciente estiver em coma. ! Pacientes com casos graves e repetidos de encefalopatia podem ter que reduzir a ingestão de proteínas para baixar a produção de amônia. No entanto, é importante consultar um nutricionista, pois quantidades muito baixas de proteína na dieta podem causar desnutrição. Pacientes em estado crítico podem precisar de alimentação por via intravenosa ou por sondas. ! Antibióticos podem ser prescritos para evitar que as bactérias intestinais produzam amônia. Sedativos, tranquilizantes e outros medicamentos que são processados pelo fígado devem ser evitados ao máximo. Medicamentos que contenham amônia (inclusive alguns antiácidos) também devem ser evitados. ! Hérnia cerebral ! Edema cerebral ! Colapso cardiovascular ! Insuficiência renal crônica ! Insuficiência respiratória ! Sepse ! Danos permanentes ao sistema nervoso central (no que diz respeito à movimentação, sensação ou estado mental) ! Coma progressivo e irreversível ! Efeitos colaterais dos medicamentos. Complicações Fim
Compartilhar