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5 2-Aula 5 2 - Patologias do Sistema Digestivo

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Patologia sistema digestivo 
Aline Piffer
! Patologia esofágica – afeta o esôfago 
! Patologia digestiva – afeta o estômago e duodeno 
! Patologia intestinal – afeta o intestino delgado e 
grosso 
! Patologia colorretal – afeta a porção inferior do 
intestino grosso: cólon sigmóide e reto 
! Patologia dos órgãos anexos – afeta os órgãos 
anexos, por exemplo, fígado, pâncreas, vesícula
2
Hérnia de Hiato
! Protuberância de uma porção do estômago 
através do diafragma para dentro da cavidade 
torácica. 
! Hérnia por deslizamento: o estômago e a junção 
gastroesofagiana deslizam para dentro do tórax. 
! Hérnia paraesofagiana (hérnia por rolamento), 
parte da grande curvatura do estômago gira pelo 
defeito diafragmático. 
! Relacionados com o enfraquecimento muscular 
devido ao envelhecimento, afecções, 
carcinomas, traumatismo do esôfago…
3
! Pode ser assintamática. 
! Azia 
! Refluxo gastroesofágico. 
! Disfagia 
! Odinofagia. 
! Dor torácica. 
Tratamento: 
! Cabeceira elevada 
! Terapêutica antiácida 
! Correção cirúrgica da hérnia quando os sintomas são intensos. 
Complicações: 
! Encarceramento da porção do estômago no tórax que leva à 
constricção do suprimento sangüíneo.
4
Hérnias Abdominais 
! Protrusão de um órgão, tecido ou estrutura através da parede 
da cavidade na qual é normalmente contida. Também 
chamada de rotura. 
! Fraqueza congênita ou adquirida ( lesão traumática, 
envelhecimento) da parede abdominal. 
! Pressão intra-abdominal aumentada devido a levantamento de peso, 
obesidade, gravidez, esforços, tosse ou proximidade de tumor. 
! Inguinal 
! Femoral 
! Umbilical 
! Incisional 
! Paraestomal 
! Pode ser redutível e irredutível.
5
Acalásia esofágica
6➢Excessivo tônus de repouso do esfíncter 
esofagiano. 
➢Relaxamento incompleto do esfíncter 
esofagiano inferior na deglutição. 
➢ Insuficiência do peristaltismo normal nos 
dois terços inferiores do esôfago. 
➢Relacionado à inervação defeituosa do 
plexo mioentérico, que inerva os músculos 
involuntários do esôfago. 
Sintomas: 
➢Disfagia à sólidos e líquidos de início 
gradativo. 
➢Sensação de plenitude. 
➢Desconforto subesternal. 
➢Regurgitação de alimentos não digeridos 
durante as refeições, ou dentro de algumas 
horas depois.
! Avaliação: 
➢ Radiografia de tórax (esôfago alargado, 
cheio de líquido). 
➢ Esofagografia baritada mostrando 
dilatação, peristaltismo diminuído ou 
ausênte, esvaziamento dimunído e um 
estreitamento em bico de ave do 
esôfago distal. 
➢ Manômetria esofagiana. 
! Tratamento 
➢ Hábitos alimentares, medicamentos, 
cirurgico, 
7
Refluxo Esofágico 8
Conceito 
É um conjunto de queixas que acompanha 
alterações no esôfago resultantes do refluxo 
(retorno) anormal do conteúdo estomacal, 
naturalmente ácido, para o esôfago. 
Sintomas 
Disfagia, regurgitação, dor torácica, pirose, 
emagrecimento. 
Diagnóstico 
RX contraste, Endoscopia, Esofagomanometria  
e PHmetria de 24 horas. 
Tratamento 
Hábitos alimentares, medicamentos, cirúrgico
Patologia digestiva
!Gastrite 
!Úlcera péptica 
!Gastroenterite
9
Gastrite 10
A gastrite é a inflamação do revestimento 
mucoso do estômago
Gastrite 11
Gastrite por AINE Gastrite hemorrágica
Tipos de gastrite
!Bacteriana: Helicobacter pylori  
!Stress 
!Erosiva crônica  
!Viral ou por fungos 
12
Sintomas
! Dispepsia 
! Queixas ligeiras na parte alta do abdôme 
! Lesões hemorrágicas que podem converter-se em úlceras 
! A hemorragia pode fazer com que as fezes sejam de cor negro-
alcatrão, tingir de vermelho o líquido do estômago 
! A hemorragia pode ser maciça e mortal 
! Os sintomas da gastrite erosiva crónica incluem: 
Náuseas ligeiras, dor na parte alta do abdôme. 
Muitas pessoas (como os consumidores crónicos de aspirinas) não 
sentem dor.
13
Sintomas
! Se a gastrite se complicar com úlceras sangrantes, 
as fezes podem adaptar uma cor negro-alcatrão 
(melenas). 
! Verificar-se vômitos de sangue vermelho 
(hematemese) 
! Sangue parcialmente digerido (como borra de 
café).
14
Diagnóstico

! História clínica 
! Análises sangue 
! Endoscopia 
digestiva 
! Biopsia digestiva
15
16
Tratamento
! Eliminar o Helicobacter pylori. 
! Antibióticos, como a amoxicilina e o metronidazol 
! A maioria das pessoas com gastrite aguda 
por stress cura-se por completo quando se 
consegue controlar a doença subjacente, a lesão 
ou a hemorragia 
! Antiácidos (que neutralizam a acidez do estômago) 
! Antiulcerosos (que reduzem ou anulam a produção 
de ácido do estômago). 
! Dieta gástrica
17
Úlcera Péptica
18
Úlcera péptica
! Lesão na mucosa do esôfago 
inferior, estômago, piloro ou 
duodeno. lesão simples erosiva 
causada pelos ácidos gástricos 
ou pelos sucos duodenais. 
! Infecção por Helicobacter Pylori. 
! Antiinflamatórios não esteróides.
(Aspirina é o mais ulcerogênico). 
! Hipersecreção de ácidos. 
! Predisposição genética. 
! Estresse.
19
Tipos
! A úlcera duodenal, o tipo mais comum de úlcera 
péptica, surge no duodeno (os primeiros centímetros 
de intestino delgado imediatamente a seguir ao 
estômago). 
! As úlceras gástricas, que são as menos frequentes, 
normalmente situam-se na parte alta da curvatura do 
estômago. 
20
Úlcera péptica 21
Sintomas
! A úlcera típica tende a curar-se e a recidivar 
! Dor 
! Azia 
! Corrosão, queimação 
! Sensação de vazio e fome. 
! A dor tende a aparecer quando o estômago se encontra 
vazio. 
! A dor é constante, de intensidade ligeira ou moderada e 
localiza-se numa área definida. 
! A úlcera normalmente não dói ao acordar, mas a dor 
normalmente começa pelo meio da manhã. 
! A ingestão de leite, de alimentos ou de antiácidos 
normalmente alivia-a, mas costuma voltar duas ou três horas 
depois.
22
Diagnóstico
! Endoscopia 
  
! Radiografia com 
papa de bário  
! Análise do ph 
gástrico. 
! Análise do sangue 
23
Tratamento
! Antiácidos 
! Os antiácidos aliviam os sintomas, facilitam a cura e 
diminuem o número de recidivas das úlceras. 
! Bicarbonato de sódio e o carbonato de cálcio 
(absorvíveis) 
! Antiácidos não absorvíveis - menos efeitos secundários 
(não produzem alcalose, mas podem interferir com a 
absorção doutros medicamentos (como as 
tetraciclinas, a digoxina e o ferro). 
! O hidróxido de alumínio  
! O hidróxido de magnésio 
24
Tratamento
! Medicamentos antiulcerosos 
! As úlceras são normalmente tratadas durante 6 semanas, no 
mínimo, com fármacos que reduzam o meio ácido do estômago 
e do duodeno 
! O sucralfato pode atuar formando uma camada protetora na 
base da úlcera 
! Os antagonistas H2 (cimetidina, ranitidina, famotidina e nizatidina) 
favorecem a cura das úlceras reduzindo o ácido e os enzimas 
digestivos no estômago e no duodeno 
! O omeprazol e o lansoprazol 
! Subsalicilato de bismuto (um fármaco semelhante ao sucralfato), 
tetraciclinas e metronidazol.
25
Tratamento
! Cirurgia: em situações de 
urgência para 
sangramento sem 
controle, ou para o 
sangramento que 
aparece apesar da 
terapêutica de 
manutenção 
medicamentosas crônica.
26
Câncer Gástrico
! Tumor maligno do estômago. 
! Gastrite atrófica crônica. 
! Mais comuns em homens 
! Incomum em pessoas com menos de 40 anos. 
! Anemia perniciosa. 
Manifestações: 
! Sintomas parecidos com os da úlcera gástrica. 
! Perda progressiva do apetite 
! Plenitude gástrica 
! Dispepsia durando mais do que 4 semanas 
! Sangue oculto nas fezes. 
! Vômitos
27
Gastroenterite
28
Gastroenterite
Gastroenterite é o termo que se aplica, em geral, a 
um grupo de perturbações cuja causa são as 
infecções.
29
Causas
! As epidemias de diarreia em lactentes, crianças e adultos são 
geralmente provocadas por microrganismos presentes na água 
ou em alimentos habitualmente contaminados por fezes 
infectadas. 
! As Salmonella podem-se contrada, por exemplo, ao tocar em 
répteis, como tartarugas ou iguanas, e depois levar os dedos à 
boca. 
! Escherichia coli (E. coli), pode provocar a diarreia do viajante e 
algunssurtos de diarreia nos serviços hospitalares de pediatria. 
! Campylobacter, Shigella, Giardia lamblia, Cryptosporidium 
! Toxinas químicas presentes nos mariscos, em cogumelos e as 
batatas ou em alimentos contaminados.
30
Sinais e sintomas
! Perda de apetite, náuseas ou vómitos. 
! Podem ocorrer ruídos intestinais audíveis, cólicas e Diarreia, com 
ou sem presença de sangue e muco. 
! As alças intestinais pode distender-se com o gás e provocar dor. 
! A pessoa pode ter febre, sentir-se fraca, sofrer dores musculares 
e revelar um cansaço extremo. 
! Os vômitos intensos e a diarreia podem conduzir a uma 
desidratação acentuada e a uma hipotensão intensa 
(diminuição da tensão arterial). 
! Tanto os vômitos excessivos como a diarreia podem provocar 
uma grave perda de potássio, que se traduz em baixos valores 
sanguíneos deste eletrólito (hipopotassemia). Também baixam os 
valores de sódio (hiponatremia). 
31
Diagnóstico
! É normalmente óbvio a partir da sintomatologia, 
mas a sua causa não: 
! Análises ao sangue 
! Análise às fezes 
! Colonoscopia 
! Endoscopia 
! Ecografia
32
Tratamento
! É a ingestão adequada de líquidos. 
! Corrigir a desidratação. 
! Os líquidos que normalmente são administrados, 
como as bebidas carbonatadas, o chá, as bebidas 
consumidas por desportistas e os sumos de frutas. 
! Dieta antidiarreica - como cereais coziidos, 
bananas, arroz, compota de maçã e pão torrado, 
água de arroz. 
! Medicamentos: difenoxilato, loperamida ou 
subsalicilato de bismuto.
33
Doenças inflamatórias do 
intestino
34
Conceito
As doenças inflamatórias do intestino são perturbações 
crônicas em que o intestino se inflama, provocando 
muitas vezes cólicas abdominais recorrentes e 
diarreia. 
Etiologia 
! Fatores genéticos: a) incidência familiar; b) provável base poligênica 
! Fatores étnicos: > incidência nos judeus 
! Fatores ambientais: Dieta, Stress, Tabaco 
! Fatores infecciosos: Mycobacterium, Listeria monocitogenes, 
Paramixovirus 
! Fatores imunológicos 
! Fatores Tóxicos: AINE, Toxinas bacterianas 
35
Patologias inflamatórias
Colite Ulcerosa 
! Doença crônica caracterizada por 
inflamação difusa da mucosa do cólon. 
! Atinge o reto em 95% dos casos 
! Proctosigmoidite 
36
Doença de Crohn (enterite regional, 
colite granulomatosa, colite transmural, ileíte, ileocolite).

! Doença inflamatória crônicas idiopática que pode afetar 
qualquer parte do canal alimentar, em geral o intestino 
delgado e grosso. 
! É uma doença transmural da parede intestinal. 
! segmentar, pode envolver qualquer segmento do aparelho 
GI( boca ao ânus) 
! Atinge mais frequentemente o Íleo terminal e cólon. 
! Vírus e bactérias 
! Disturbios imunológicos.
37
! Doenças psicossomática, 
! Acomete mais judeus 
! Tedência familiar. 
! Ocorre em qualquer idade. 
! Produz dor e cólicas após as refeições. 
! O tecido intestinal se pespessa por edema e depois 
por formação de tecido cicatricial e granulomas. 
! Inflamações e úlceras formam-se na membrana de 
revestimento, produzindo uma constante descarga 
irritativa.
38
Sintomatologia

! Súbito ou insidioso, 
! Diarreia crônica, (sanguinolentas ou 
esteatorréia) 
! Dor abdominal do tipo cólicas, 
! Febre, 
! Perda do apetite 
! Perda de peso.
39
! Produtos lácteos e alimentos químicos 
podem agravar o problema. 
! Má absorção proteica. 
! Linfadenites nos nódulos mesentéricos. 
! Hipersensibilidade abdominal, 
especialmente no quadrante inferior 
direito , o que pode simular uma 
apendicite aguda. 
! Inflamações articulares, oculares e 
cutâneas
40
Patologias inflamatórias
Colite Ulcerosa 
41
Doença de Crohn 
Doença de Crohn 42
Complicações 
➢Obstrução intestinal, fístulas e abcessos, cancro do cólon  
Diagnóstico 43
➢ História clínica e familiar 
➢ Análises ao sangue 
 
➢ Anemia + leucocitose + PCR elevada. Sem marcadores 
específicos 
➢ Radiografias com clisteres de bário  
➢ Colonoscopia 
➢ Tomografia axial computadorizada (TAC) 
Tratamento
 44
➢ Anti-diarreicos: difenoxilato, loperamida, tintura de ópio 
alcanforada ou codeína 
➢Antibióticos: metronidazol, sulfasalazina 
➢Anti-inflamatórios: Corticosteróides (prednisolona) 
➢Cirurgia ablativa 
➢Estilo de vida: dieta, exercício físico, gestão do stress, etc … 
Colite ulcerosa
! A colite ulcerosa é uma doença crônica 
em que o intestino grosso se inflama e 
ulcera, provocando diarreia com 
sangue, cólicas e febre. 
! Não se conhece a causa exata. 
! Vírus e bactérias 
! Distúrbios imunológicos. 
! Doenças psicossomática, 
! Alergias à substâncias que liberam 
histamina. 
! Antecedentes familiares. 
! Acometem adultos jovens : 20 à 40 anos.
45
Sintomatologia
 46
➢ Crise - diarreia violenta, 
➢ Febre alta, 
➢ Dor abdominal e peritonite (inflamação do 
revestimento abdominal), 
➢ Necessidade urgente de evacuar, espasmos retais 
angustiantes e dolorosos, 
➢ Cólicas ligeiras na região inferior do abdôme 
➢ Sangue e muco visíveis nas fezes. 
➢ Sons abdominais aumentados. 
➢ Abome achatado ou distendido. 
➢ Perda de peso e apetite. 
➢ A região anal pode estar escoriada e 
avermelhada.
Diagnóstico
 47
➢ História clínica e familiar 
➢ Análises ao sangue 
➢ Radiografias com clisteres de bário  
➢ Tomografia axial computadorizada (TAC) 
➢ Exame de fezes para excluir disenteria bacilar ou 
amebiana. 
➢ Hemograma completo ( hmb e htc podem estar baixo 
devido à sangramento). Anemia + leucocitose + PCR 
elevada. Sem marcadores específicos. 
➢ Colonoscopia e retossigmoidoscopia. 
➢ Analise de eletrólitos. 
Tratamento

48
➢ Anti-diarreicos 
➢ Difenoxilato, loperamida, tintura de ópio alcanforada 
ou codeína 
➢ Antibióticos 
➢ Sulfasalazina, olsalazina e mesalazina 
➢ Anti-inflamatórios 
➢ Corticosteróides (prednisolona) 
➢ Cirurgia ablativa 
➢ Estilo de vida 
➢ Dieta, exercício físico, gestão do stress, etc … 
Doença diverticular
! Se divide em pré diverticular, diverticulose e 
diverticulite. 
! Divertículo é uma bolsa ou dilatação sacular da 
parede do cólon. 
! A diverticulose é uma afecção que apresenta 
múltiplos divertículos. 
! A diverticulite é a inflamação de um ou mais 
divertículo.
49
Doença Pré diverticular
! Caracterizada pelo enfraquecimento e 
degeneração da musculatura colônica. 
! O espessamento muscular estreita a luz 
intestinal, aumentando desse modo a 
pressão intraluminal. 
! Dor abdominal intermitente ou crônica, 
com agravamento após a alimentação, 
ou antes da evacuação. 
! Constipação e diarreia.
50
Diverticulose
! São herniações das camadas mucosa e submucosa do cólon, 
desenvolvendo-se em pontos fracos onde os vasos sanguíneos e 
nutrientes penetram na parede do cólon 
! As causas não estão esclarecidas; porém pressão intraluminal 
excessiva representa um dado importante. 
! Maior frequência em pessoas com mais de 60 anos. 
! Pode ser assintomática, 
! Dor abdominal em cólicas, irregularidade intestinal(constipação e 
diarreia) 
! Distensão abdominal 
! O primeiro sintoma pode ser hemorragia maciça súbita.
51
Diverticulite
! Um ou mais divertículo se torna inflamado, e 
geralmente perfura a fina parede diverticular, 
que consiste em camadas mucosas e serosa. 
! A inflamação pode ser associadas à tampões 
de fecalitos e acúmulo bacteriano. 
! Quando o divertículo se perfura pode ocorrer 
abscesso local ou peritonite. 
! Os divertículos não inflamados ou pouco 
inflamados podem erosar os ramos arteriais 
adjacentes produzindo um sangramento retal 
maciço agudo.
52
! Leves cólicas abdominais inferiores 
! Irregularidade intestinais 
! Nauseas leves 
! Gases 
! Febre em grau baixo 
! Leucocitose 
! Na grave: dores em quadrante inferior esquerdo 
! Rigidez abdominal devido à abscesso ou peritonite 
! Sépsis 
! A diverticulite crônica pode produzir obstrução intestinal 
parcial devido ao estreitamento da luz intestinal.
53
Diagnóstico
! Análise do sangue: leucocitose, hemoglobina e 
hematócrito, 
! Radiografia simples do abdome,! USG e TC 
! Sigmoidoscopia 
! Colonoscopia 
! Clister opaco.
54
Tratamento
! Dieta rica em fibras 
! Antibióticoterapia 
! Analgésicos 
! Pode ser necessária transfusão sanguínea 
! Dieta zero, acesso venoso, CNG quando há 
peritonite ou sangramento maciço. 
! Tratamento cirúrgico
55
Patologia do Pâncreas
56
Pancreatite aguda
! A pancreatite aguda é uma inflamação do 
pâncreas, de aparecimento súbito, que pode ser 
ligeira ou mortal
57
Os cálculos biliares e o 
alcoolismo são responsáveis 
por quase 80 % dos 
internamentos hospitalares 
por pancreatite aguda
Pancreatite aguda
! Sintomas
58
➢Intensa dor abdominal na zona superior do 
abdome médio, abaixo do esterno 
➢Náuseas e vômitos 
➢Mal estar geral, pele suada e pulso rápido 
➢Febre 
➢Perturbações gastrointestinais, ascite, icterícia 
Pancreatite aguda
! Diagnóstico e tratamento
59
➢História clínica 
➢Ecografia abdominal 
➢Restrição absoluta de ingestão oral 
➢Internamento em unidade de cuidados intensivos 
(UCI) 
Adenocarcinoma do pâncreas

! O adenocarcinoma do pâncreas é um tumor 
canceroso que é originado nas células que 
revestem o canal pancreático.
60
Adenocarcinoma do 
pâncreas
! Intensa dor abdominal na zona superior do 
abdome médio, abaixo do esterno. 
! Náuseas e vômitos 
! Mal estar geral, com perda de peso muito rápida 
! Febre 
! Perturbações gastrointestinais, ascite, icterícia 
61
Cancro colo-retal
!  O cancro colo-retal é um dos tipos de cancro mais comum 
nos homens (tal como o cancro da pele, próstata e pulmão) e 
nas mulheres (tal como o cancro da pele, pulmão e mama).
62
Sinais e sintomas
! Os sintomas mais comuns do cancro colo-retal, são: 
! Alteração dos hábitos intestinais. 
! Diarreia, obstipação ou sensação de que o 
intestino não esvazia completamente. 
! Sangue (vermelho vivo ou muito escuro) nas fezes. 
! Fezes menores do que o habitual. 
! Desconforto abdominal generalizado (dores de 
gases, inchaço, cãibras). 
! Perda de peso inexplicada. 
! Cansaço constante. 
! Náuseas e vómitos.
63
Diagnóstico
! Pesquisa de sangue oculto nas fezes (PSQF)  
! Sigmoidoscopia  
! Colonoscopia 
! Clister opaco com duplo-contraste 
! Toque retal 
> 50 ANOS DE IDADE
64
Fatores de risco 
! Idade 
! Pólipos colo-retais 
! História familiar de cancro colo-retal 
! Alterações genéticas 
! Doença de Crohn ou colite ulcerosa 
! Tabagismo
65
Prevenção
! Estilo de vida saudável 
! Detecção precoce
66
Diagnóstico de Enfermagem 67
! Dor devido a desconforto intestinal, diarréia, 
constipação. 
! Nutrição alterada, inferior às exigencias 
corporais, devido a diarreia, perda 
hidroeletrolítica, náuseas e vômitos, 
! Constipação ou diarréia, devido ao processo 
patológico. 
! Deficiência de conhecimento das relações 
entre a dieta e a doença. 
! Deficiência do volume hídrico, devido à 
diarréia, 
! Risco de infecção devido às intervenções 
cirúrgicas.
Intervenções de Enfermagem
! Alcançar o alívio da dor 
! Manter o volume líquido/ eletrólitos adequados. 
! Balanço Hídrico. 
! Controle das eliminações intestinais. 
! Minimizar náuseas, vômitos e distensão 
! Monitorar quanto à sinais de hipovolemia 
! Alcançar uma nutrição adequada. 
! Orientar o paciente e familiar quanto ao tipo de dieta 
para consumo. 
! Aumentar o conhecimento da doença.
68
Coma Hepático ou 
Encéfalopatia Hepática
! É uma perturbação pela qual a função cerebral se 
deteriora devido a altas quantidades de substâncias 
tóxicas presentes no sangue – substâncias estas que 
deveriam ter sido eliminadas pelo fígado.
Causa
! As causas exatas da encefalopatia hepática ainda são 
desconhecidas. Sabe-se, no entanto, que a encefalopatia 
hepática é causada por distúrbios que afetam o fígado, entre 
eles estão os que reduzem a função hepática (como cirrose ou 
hepatite) e doenças nas quais a circulação sanguínea não 
penetra no fígado. 
! Uma importante função do fígado é transformar substâncias 
tóxicas produzidas pelo corpo ou ingeridas (como remédios) em 
substâncias inofensivas. No entanto, quando o fígado está 
prejudicado, essas substâncias podem se acumular na corrente 
sanguínea. A amônia, por exemplo, que é produzida pelo corpo 
quando as proteínas são digeridas, é uma das substâncias tóxicas 
neutralizadas pelo fígado. 
! Várias outras substâncias podem se acumular no corpo se o 
fígado não funcionar bem. A presença dessas substâncias no 
sangue pode causar sérios danos ao sistema nervoso.
! A encefalopatia hepática é muito comum em pessoas 
diagnosticadas com doença hepática crônica, mas 
também pode ocorrer repentinamente em pessoas que 
nunca apresentaram problemas no fígado antes. 
A encefalopatia hepática pode ser desencadeada por: 
! Desidratação 
! Ingestão de proteínas em excesso 
! Anormalidades dos eletrólitos (principalmente redução do 
nível de potássio) resultantes de vômitos ou por causa de 
alguns tipos de tratamentos e medicamentos, como diuréticos 
! Sangramentos do intestino, estômago ou esôfago 
! Infecções 
! Problemas renais 
! Baixos níveis de oxigênio no corpo 
! Complicações na colocação do desvio 
! Cirurgia 
! Uso de medicamentos que inibem o sistema nervoso 
central. 
! A encefalopatia hepática pode ocorrer como um 
distúrbio agudo e reversível ou como um distúrbio 
crônico e progressivo associado à doença hepática 
crônica.
Fatores de Risco
! Cirrose 
! Algumas condições que afetam os níveis de fluidos e 
eletrólitos, como hiponatremia e hipercalemia 
! Insuficiência renal aguda 
! Insuficiência renal crônica 
! Infecções 
! Sangramento gastrointestinal 
! Certos medicamentos, como sedativos e antiepilépticos 
! Prisão de ventre 
! Hepatite infecciosa ou autoimune.
Sintomas
! Os sintomas podem aparecer aos poucos e se agravar 
gradualmente, como também podem aparecer de repente e 
serem graves desde o início. Alguns sinais moderados podem 
ser notados quando a doença ainda está no início, como: 
! Hálito bolorento ou doce 
! Alterações no sono 
! Mudanças no raciocínio 
! Leve confusão 
! Esquecimento 
! Confusão mental 
! Mudanças de humor e de personalidade 
! Falta de concentração 
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! Baixa capacidade de discernimento 
! Piora na escrita ou perda de outros movimentos 
manuais. 
! Já os sintomas mais graves incluem: 
! Movimentos anormais ou tremores nas mãos ou 
braços 
! Agitação, excitação ou convulsões (estes ocorrem 
raramente) 
! Desorientação 
! Sonolência ou confusão 
! Comportamento inadequado ou alterações graves 
de personalidade
! Fala arrastada 
! Movimento lento ou arrastado. 
O paciente com encefalopatia hepática pode tornar-
se 
! inconsciente e indiferente, com grande 
possibilidade de entrar em coma. 
! Pacientes com encefalopatia hepática muitas 
vezes não são capazes de cuidar de si mesmos por 
causa desses sintomas e precisam de 
acompanhamento médico e ajuda familiar.
Diagnóstico
! Falta de coordenação e tremores nas mãos ao 
tentar estender os braços à frente do corpo e 
levantá-los 
! Estado mental anormal, principalmente as funções 
cognitivas (raciocínio), como traçar linhas para 
conectar números 
! Sinais de doença hepática, como pele e olhos 
amarelados (icterícia) e retenção de líquido no 
abdome (ascite), e, ocasionalmente, um odor 
bolorento no hálito e na urina. 
! Hemograma completo ou hematócrito para verificar se há 
anemia 
! Tomografia computadorizada da cabeça ou ressonância 
! magnética 
! Eletroencefalograma 
! Exames de função hepática 
! Tempo de protrombina 
! Níveis séricos de amônia 
! Níveis de sódio no sangue 
! Níveis de potássio no sangue 
! Nitrogênio úrico no sangue (BUN) e creatinina para verificar o 
funcionamento renal.
Tratamento
! Encefalopatia hepática pode se tornar uma 
emergência médica e, nestes casos, a internação 
pode ser necessária. 
! O primeiro passo do tratamento, no geral, é 
identificar e tratar qualquer fator que possa ter 
causado a encefalopatia hepática. 
! Dependendo do caso, é preciso parar o 
sangramento gastrointestinale dar a devida 
atenção a infecções, insuficiência renal e 
anormalidades dos eletrólitos (principalmente 
potássio)
! Poderá ser necessária a ajuda de aparelhos para respiração e 
circulação sanguínea, principalmente se o paciente estiver 
em coma. 
! Pacientes com casos graves e repetidos de encefalopatia 
podem ter que reduzir a ingestão de proteínas para baixar a 
produção de amônia. No entanto, é importante consultar um 
nutricionista, pois quantidades muito baixas de proteína na 
dieta podem causar desnutrição. Pacientes em estado crítico 
podem precisar de alimentação por via intravenosa ou por 
sondas. 
! Antibióticos podem ser prescritos para evitar que as bactérias 
intestinais produzam amônia. Sedativos, tranquilizantes e 
outros medicamentos que são processados pelo fígado 
devem ser evitados ao máximo. Medicamentos que 
contenham amônia (inclusive alguns antiácidos) também 
devem ser evitados.
! Hérnia cerebral 
! Edema cerebral 
! Colapso cardiovascular 
! Insuficiência renal crônica 
! Insuficiência respiratória 
! Sepse 
! Danos permanentes ao sistema nervoso central (no 
que diz respeito à movimentação, sensação ou 
estado mental) 
! Coma progressivo e irreversível 
! Efeitos colaterais dos medicamentos.
Complicações
Fim

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