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CONTRAÇÃO MUSCULAR (CDP ABERTURA)

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Nome: Leide Laura Sousa da Silva - Turma 33 - S003 Sistema Reguladores. 
CONTRAÇÃO MUSCULAR 
Músculo Estriado Esquelético 
A contração muscular é um mecanismo importantíssimo em nosso organismo, essencial para nos locomovermos, 
realizarmos nossas atividades diárias, comer, escrever, digitar, tudo aquilo que empregamos um movimento, uma força, 
passa pela contração dos músculos. Além disso, é essencial para o crescimento. 
Para que ocorra a contração muscular são necessários três elementos: 
• Estímulo do sistema nervoso; 
• As proteínas contráteis, actina e miosina; 
• Energia para contração, fornecida pelo ATP. 
Estrutura celular da contração do músculo estriado esquelético 
Um músculo esquelético é um pacote de longas fibras. Cada uma delas é uma célula dotada de muitos núcleos, chamado 
miócitos multinucleados. Um fibra muscular pode medir vários centímetros de comprimento, por 50 mm de espessura. 
A célula muscular estriada apresenta, no seu citoplasma, pacotes de finíssimas fibras contráteis, as miofibrilas, dispostas 
longitudinalmente. Cada miofibrila corresponde a um conjunto de dois tipos principais de proteínas: as miosina, espessas, 
e as actinas, finas. Esses proteínas estão organizados de tal modo que originam bandas transversais, claras e escuras, 
características das células musculares estriadas, tanto as esqueléticas como as cardíacas. 
músculo estriado esquelético: células cilíndricas multinucleadas; diâmetro = 10 a 200um; comprimento = 1 mm a 12 cm; 
mecanismo de controle = neural; modulação = ativação de unidades motoras. 
 
Mecanismo de excitação - contração do músculo estriado esquelético. 
Quanto ao neurotransmissor, receptor e enzimas de placa motora. 
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O processo de contração do músculo esquelético, que ocorre em resposta a transmissão neuromuscular, realizada pelo 
sistema nervoso somático. Sendo musculatura estriada, as ações são voluntárias, você pensa e depois executa o 
movimento, é sob comando. Para que o músculo se movimente ele precisa ser inervado. Essa inervação é realizada por um 
neurônio motor somático. Há um neurônio que chega ao músculo esquelético, e esse complexo neurônio + músculo 
esquelético formam a unidade motora, que são um conjunto de fibras inervadas por um único neurônio. Quando há um 
movimento, inúmeras unidades motoras são somadas, e essa somação espacial é que garante um movimento efetivo. Uma 
peculiaridade do sistema nervoso somático é que a atividade sempre é excitatória, que é a contração muscular. As sinapses 
que são formadas são sinapses químicas, ou seja, a transmissão nervosa é realizada por neurotransmissores. Na contração 
muscular, temos sinapses colinérgicas, que possuem como neurotransmissor a acetilcolina atuando em receptores 
nicotínicos do tipo 2 (N2). O músculo esquelético possui uma região quimioexcitável, na qual a acetilcolina atua, e uma 
região eletroexcitável. É na região quimioexcitável que se inicia o processo, na junção neuromuscular. 
O neurônio motor sofre despolarização de sua membrana, o que abre canais de cálcio voltagem dependentes. Com isso, há 
influxo (entrada) de cálcio na célula, que se liga a uma proteína, a calmodulina, e esse complexo cálcio + calmodulina ativa 
a tubulino quinase, que, por sua vez, fosforila os microtúbulos, e, então, libera as vesículas contendo a acetilcolina. Essas 
vesículas são atraídas em direção a membrana para serem liberadas, pois possuem proteínas de atração. Na vesícula, há a 
V-snare e na membrana do terminal a T-snare. Com isso, as vesículas se direcionam à membrana, e as membranas da 
vesícula e do terminal se fundem, ativando a ATPase e fosfolipase, e, assim, cria-se uma passagem para a liberação da 
acetilcolina na fenda sináptica. 
Quanto à proteínas contráteis: 
A contração dos músculos esqueléticos é um processo que resulta no encurtamento das fibras musculares, estruturas 
alongadas que apresentam duas proteínas contráteis: a miosina e a actina. A miosina é responsável por formar os 
filamentos grossos, enquanto a actina forma os filamentos finos. Esses dois filamento juntos são chamados de miofibrila. 
Disfagia e Miastenia Gravis 
A Disfagia pode ser um sintoma da Miastenia Gravis 
A disfasia neurogênica definida como dificuldade de deglutição causada por uma instalação súbita do quadro neurológico 
pode ser encontrada em portadores da doença de miastenia gravis. Estima-se que 15% dos portadores apresentam disfagia 
no decorrer da doença. A deglutição, como é chamado o ato de engolir alimentos e líquidos, é uma ação automática. 
Comandada pelo cérebro, a ação tem a função de levar o que colocamos na boca, mastigado ou não, até o estômago. 
Também serve para “limpar” as vias respiratórias. 
Entretanto, não é simples o processo de engolir. Envolve diversos músculos pequenos na região, que funcionam de forma 
coordenada pelo cérebro. É como uma orquestra: o cérebro é o maestro e os músculos são os músicos, que tocam seus 
respectivos instrumentos (realizam seu trabalho no processo). 
Alguns desses músculos precisam se contrair, e não de forma aleatória: cada um precisa de uma força diferente e entra em 
cena em uma ordem sequencial. Assim, o alimento (ou líquido) segue um curso da boca para a garganta, que tem que 
descer para o esôfago; e a parte inferior deste último tem então que relaxar, permitindo a passagem do alimento para o 
estômago. 
Qual a relação com a Miastenia? 
Como a Miastenia Gravis impede o pleno funcionamento do comando do cérebro para os nervos e os músculos realizarem 
uma determinada ação, se ela se manifestar na região da orofaringe – que vai da base da língua até o final da garganta, 
passando pelo palato mole, amígdalas e toda a lateral da garganta –, a pessoa não consegue ou tem dificuldades para 
engolir. Isso porque os músculos envolvidos ou perdem a força subitamente, ou não atuam como deveriam. 
A fraqueza que dificulta o ato de engolir costuma também ser vinculada à disfunção bulbar, que reúnem os músculos da 
deglutição, da fala, do movimento da mandíbula, língua e lábios. 
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Na Miastenia Gravis, alguns pacientes podem sentir somente um desconforto ao engolir, enquanto outros sentem como se 
a garganta estivesse totalmente bloqueada, inclusive podendo causar dores na região. Outros ainda podem ter a sensação 
de que o que foi ingerido fica preso no meio do caminho, sem conseguir chegar ao estômago. 
A fraqueza dos músculos, na MG, pode ser súbita, ocorrendo aparentemente sem uma explicação, ou intermitente, com 
episódios de durações variáveis, de minutos a semanas. 
 
 
 
 
 
	Nome: Leide Laura Sousa da Silva - Turma 33 - S003 Sistema Reguladores.
	CONTRAÇÃO MUSCULAR
	Músculo Estriado Esquelético

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