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Introdução a Imuno, Imunidades Inata e Adaptativa e Características da Resposta Imune

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IMUNOLOGIA 
É o sistema responsável pelo reconhecimento e pela resposta contra antígenos potencialmente patogênicos. Mantem a homeostasia (equilíbrio), juntamente com os sistemas Nervoso e Endócrino. Ele atua reagindo a partículas por meio das reações imunes, as quais seriam, portanto, definidas como reações a substâncias estranhas e a pequenas substâncias químicas. É essa resposta imune que determina a aquisição ou não de uma determinada doença, e a duração da mesma. 
O sistema imunológico pode ser dividido basicamente em três linhas de defesa que se complementam, com o intuito de conferir proteção ao nosso organismo. 
Características da Resposta Imune
Especificidade elevada: Os linfócitos expressam receptores que são apropriados para detectar diferenças discretas entre antígenos distintos.
Diversidade muito grande. 
Tempo de resposta: dias 
Presença de memória
Tolerância a si próprio
Características de Semelhança – pertence tanto a imunidade inata quando a imunidade adaptativa.
Características de Diferenciação – presente apenas na imunidade adaptativa. 
· Percepção através da circulação
Através da circulação o sistema é capaz de reconhecer a porta de entrada do antígeno no organismo.
· Diversidade 
É a capacidade que o sistema tem de produzir várias respostas imunológicas a vários antígenos ao mesmo tempo ou uma de cada vez. Vai estar presente tanto na imunidade inata quanto na adaptativa. 
Está relacionada a diferenciação de resposta imune. É necessário ter em mente que quando uma resposta imune é desenvolvida não se sabe que dia e hora se adoecera. Por isso é necessário haver diversos caminhos para combater o mesmo antígeno ou diferentes. O corpo responde a diversos estímulos sendo que cada estimulo é um antígeno diferente e ser ou não ao mesmo tempo. 
· Auto-regulação 
Todo o corpo humano é controlado pelo SNC exceto o sistema imunológico que é influenciado de maneira indireta. O indivíduo com morte cerebral tem comprometimento do sistema imune não porque o sistema nervoso parou de funcionar e sim pelo fato de que a circulação fica comprometida, se o sangue não circula da mesma forma, as células não circulam com eficiência.
OBS: cicatrização (depende diretamente do sistema imunológico) – regeneração do tecido, para que ocorra é necessário montar uma barreira protetora de células imunológicas no local lesionado, o conjunto dessas células forma um granuloma, por tanto pode-se dizer que a 1ª etapa da cicatrização é a granulação. Se o indivíduo não possui um bom sistema imunológico ele não possui uma boa cicatrização. 
FASES DA RESPOSTA IMUNE (GRAFICO) 
Capacidade que o sistema imunológico tem de regular sua própria ação início (fase de ativação do sistema imunológico – fase cognitiva, reconhecimento do antígeno onde as imunidades inata e adaptativa atuam), meio (boom de potenciação – fase de ativação, potencialização da resposta imunológica, onde acontece a proliferação e a diferenciação celular) e fim (redução da resposta – fase efetora, onde há a redução da resposta imunológica com redução da carga microbiana e com melhora do quadro clínico com formação de memória imunológica). Se o gráfico voltar para o estágio zero é porque o tempo não foi suficiente para fazer memória. 
OBS! Meio e fim presença apenas da imunidade adaptativa.
Fatores importantes – tempo de exposição a doença (mínimo de 15 dias) e o antígeno (tempo de duração).
Se entrar um antígeno na célula e ela consegue reproduzir uma resposta, sairá do zero, sendo que durante as primeiras 12h a imunidade inata tenta resolver o problema (a destruição do antígeno) durante o período mínimo, se durante esse período ela percebeu que não conseguir solucionar o problema ela vai migrar para um gânglio linfático para ativar a imunidade adaptativa. Quando ela migrar e achar o gânglio haverá um “boom” de resposta. Após a migração para o gânglio linfático, ele vai atrás da célula especifica para o antígeno e a célula vai se proliferar e se diferencia, tornando-se especifica para o antígeno, em um tempo curto ela tem que fazer o pico máximo de imunidade, quando atingir esse pico ela vai se estabilizar (cresce até ultrapassar o antígeno, caso não consiga o indivíduo morre), essa estabilização máxima vai destruir o máximo de antígenos possíveis, quando a carga antigênica começar a reduzir, o corpo humano começa a reduzir a respostas imune, e essa fase coincide com a melhora clínica do indivíduo, dependendo do tempo de duração (o antígeno que vai decidir), a imunidade é mantida superior ao que começou, isso se chama memória, para que ocorra, é necessário um mínimo de 15 dias de exposição ao antígeno (doença), com 20 dias vai ocorrer a melhora clinica com a redução da resposta imune e com 30 dias vai acontecer a caracterização da memória. Se a doença não ultrapassar 15 dias ela não será memorizada. A MEMÓRIA, PARA A DENGUE, NÃO É ETERNA.
OBS! Há 10bi de linfócitos no corpo humano para combater 10bi de antígenos. Se eu produzo uma resposta imune, ativando a imunidade adaptativa, é porque foi herdado geneticamente informação genética para tentar combater o antígeno. 
Teoria Instrucional – para o sistema imunológico produzir uma resposta ele tem que está em contato com o antígeno. Ele é preparado para identificar e funcionar, mas não necessariamente pois durante o processo pode haver o reconhecimento e não funcionar. 
Pode acontecer de reconhecer o antígeno e não fazer a doença? Sim, para fazer a doença tem que apresentar sintomas e sinais clínicos.
Sintomas x Sinal
Sinal – manifestações clinicas que podem ser vistas ou observadas pelo profissional, através do sentidos naturais, e é objetivo. 
Sintoma – manifestações percebidas pelo paciente e relatadas ao profissional, e é subjetivo.
· Diferenciação entre o próprio e o não próprio (tolerância imunológica)
O sistema imunológico foi preparado para reconhecer todos os seus componentes e o que não lhe pertencer será reconhecido como corpo estranho. Por tanto, é comum haver rejeição na de transplante, o que a ciência faz é retardar esse processo. 
Capacidade do sistema imunológico de reconhecer um antígeno. Caso falhe, poderá causar um distúrbio que é a tolerância imunológica (doença autoimune) – uma falha no sistema imunológico levou o reconhecimento de alguma coisa sua como um corpo estranho e vai produzir uma auto destruição. 
· Especificidade
É a capacidade que o sistema imunológico tem de reproduzir uma resposta especifica, e quando se faz isso há a oportunidade de armazenar essa resposta especifica. Atua junto com a memória imunológica, só se faz memória de uma resposta especifica, mas nem toda resposta especifica será memorizada.
· Memoria imunológica
Capacidade de memorizar uma resposta especifica 
Terceira Linha de Defesa 
Sistema Imune Adaptativo (ou Adquirido) – é decorrente do contato com uma substância estranha. Ela é estimulada e desenvolvida somente após a exposição a patógenos. O primeiro contato com uma substância estranha ocasiona uma série de eventos que induzem uma resposta específica para aquela determinada substância. É uma imunidade mais especializada.
Componentes Celulares: Linfócitos B e T 
Componentes Solúveis: Anticorpos
Características resumidas: 
· Especificidade elevada: Os linfócitos expressam receptores que são apropriados para detectar diferenças discretas entre antígenos distintos.
· Diversidade muito grande. 
· Tempo de resposta: dias 
· Presença de memória
· Tolerância a si próprio
Imunidade Inata (natural ou inespecífica)
 Significa que o indivíduo já nasce com ela; esse tipo de defesa está sempre presente nos indivíduos saudáveis, estando preparado para bloquear a entrada de microorganismos e para eliminar rapidamente aqueles que conseguem entrar nos tecidos do hospedeiro. Os elementos que conferem essa proteção estão sempre presentes e disponíveis com o intuito de proteger o organismo de invasores externos. Os elementos podem ser externos (a peles, membranas mucosas, reflexos da tosse, o pH, etc.) ou podem ser internos (febre, interferons, substancias secretadas pelosleucócitos, células fagocíticas, etc.). 
Imunidade Adquirida, Adaptativa ou Específica
 É mais especializada que a imunidade inata, e complementa a proteção proporcionada por essa última. A imunidade é adquirida por contato com o invasor e é específica somente àquele invasor. O contato inicial com determinado agente externo (imunização) desencadeia uma série de eventos que leva a ativação de determinadas células e à síntese de proteínas. Existem dois tipos de imunidade adquirida que pode ser dividida em dois grupos que interagem entre si, com o intuito de eliminar o antígeno a imunidade humoral (anticorpos) e a imunidade celular. 
Imunidade Humoral – é mediada por anticorpos circulantes, produzidos por Linfócitos B, e é o principal mecanismo de defesa contra microorganismos extracelulares e suas toxinas. 
Imunidade Celular – é mediada por Linfócitos T, que promovem a destruição dos microorganismos presentes em fagócitos ou a destruição de células afetadas para eliminar os reservatórios da infecção – (atacam o antígeno através da liberação de citocinas). 
Imunidade Ativa – o próprio organismo, após exposição a determinado microorganismos, encontra meios de eliminá-lo. A ativa apresenta memória quando ocorre o contato direto com o antígeno através da doença ou vacinação. 
1. Imunização ativa: Refere-se a imunização de um indivíduo por meio da administração de um antígeno. 
a. Ativa natural: adquirida através de doença clínica ou subclínica; 
b. Ativa artificial: adquirida por meio de vacinas. 
Imunidade Passiva – o organismo infectado recebe anticorpos ou linfócitos específicos para realizar o combate a infecção. A passiva é mais rápida. Ocorre quando os Anticorpos são adquiridos (sem exposição direta), ex: leite materno, via transplacentária, soroterapia – tratamento, diferentemente da vacina, não há resposta imunológica formada). 
2. Imunização passiva: Refere-se a imunização por meio da transferência de anticorpos específicos de um indivíduo imunizado para um não imunizado. 
a. Passiva natural: passagem de IgG por meio da placenta (congênita); 
b. Passiva artificial: passagem de anticorpos prontos (Ex. soro antitetânico). 
3. Transferência adotiva: Refere-se a transferência de imunidade por meio da transferência de células do sistema imune (transfusão sanguínea).
OBS: VACINA – composta por antígenos vivos, atenuados, inativados, etc.
SOROTERAPIA – anticorpos são injetados no indivíduo.

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